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Introdução À Estática

O documento aborda os fundamentos da mecânica técnica, incluindo estática, resistência dos materiais e cálculo de forças em estruturas. Discute a verificação e o dimensionamento de componentes, além de apresentar conceitos como forças, vetores e sistemas de unidades. O curso também introduz as leis de Newton e métodos para composição de forças, preparando os alunos para o cálculo de forças atuantes em estruturas e máquinas.
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Introdução À Estática

O documento aborda os fundamentos da mecânica técnica, incluindo estática, resistência dos materiais e cálculo de forças em estruturas. Discute a verificação e o dimensionamento de componentes, além de apresentar conceitos como forças, vetores e sistemas de unidades. O curso também introduz as leis de Newton e métodos para composição de forças, preparando os alunos para o cálculo de forças atuantes em estruturas e máquinas.
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Mecânica Técnica

No decorrer desta disciplina iniciaremos os estudos de estática calculando outras


forças atuantes sobre corpos, as reações de apoios. Completaremos o estudo de
forças externas agindo sobre um componente em equilíbrio e passaremos a focar
os esforços internos, desenvolvidos pela estrutura em resposta ao carregamento
externo. Entraremos no mundo da Resistência dos Materiais. Os problemas de
resistência dos materiais constituem a verificação e o projeto de estruturas.
No problema de verificação, conhece-se a estrutura, suas dimensões,
carregamento e material utilizado. A resolução do problema consiste em calcular o
menor coeficiente de segurança para a estrutura, ou seja, calcular o coeficiente de
segurança no ponto mais solicitado de toda a estrutura, verificando se a mesma
está dentro das condições de projeto.
No problema de projeto ou dimensionamento, conhece-se a estrutura, o
carregamento e o coeficiente de segurança mínimo, prescrito por norma conforme o
material ou especificado para aquele componente por considerações sobre carga e
tipo de uso. A resolução do problema consiste em escolher o material, a forma e as
dimensões da seção transversal da peça de modo que ela não venha a falhar
devido ao carregamento esperado.
Qualquer um dos problemas é resolvido por condições matemáticas que comparam
as maiores tensões que ocorrem na estrutura com as tensões limites que
caracterizam a capacidade resistente do material utilizado na estrutura.
O QUE SERÁ ABORDADO
• Cálculo de Reações de Apoio
• Cálculo de esforços em Treliças
• Tipos de Esforços Simples e as tensões por eles
causadas, bem como uma noção de verificação e
dimensionamento de componentes submetidos a esses
esforços é o objeto deste curso:
– Tração e Compressão
– Cisalhamento Simples
– Flexão Pura
– Torção Pura
• Composição de esforços e outros efeitos devido a
carregamentos especiais não serão abordados aqui.
O QUE SERÁ ABORDADO
Detalhamento
• Cálculo de Reações de Apoio
– Barras em condição isostática
• Curva Tensão x Deformação e Propriedades Mecânicas
relacionadas
– Tensão, deformação, limite de proporcionalidade, limite de
escoamento, lei de Hooke, limite de ruptura, coeficiente de Poisson
– Material Frágil e Material Dúctil
– Tensão admissível
• Cisalhamento Simples
– Noção de dimensionamento de rebites, solda, etc
• Tração e Compressão
– Componentes sob esforços normais simples
• Flexão
– Diagrama de Esforços Cortantes, Diagrama de Momentos Fletores
– Tensões na Flexão
• Torção
– Tensões na Torção Pura
– Transmissão de Potência em Eixos
Estática- trata de corpos em repouso.

Dinâmica - estuda o movimento em função das


forças que o causam.

Cinemática - estuda o movimento


independentemente das forças que o
causam.

Mecanismo - conjunto de corpos rígidos,


constituído de forma a
produzirem um movimento específico.
AS LEIS DE NEWTON
• 1) A menos que atue uma força externa, qualquer corpo
tende a manter-se indefinidamente em repouso ou em
movimento retilíneo uniforme (Princípio da Inércia); SE A
RESULTANTE DAS FORÇAS QUE AGE SOBRE UM
CORPO É ZERO, ELE ESTARÁ EM REPOUSO OU EM
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME
• 2) Caso uma força externa atue, a aceleração que o
corpo recebe é proporcional a intensidade da força
(Princípio Fundamental da Dinâmica); F = ma
• 3) Toda vez que um corpo recebe de outro uma força,
ele também exerce sobre este uma força de mesma
intensidade e direção, mas de sentido contrário
(Princípio da Ação e Reação). SE A CAIXA EMPURRA
A MESA PARA BAIXO, A MESA EMPURRA A CAIXA
PARA CIMA.
As grandezas massa, comprimento, tempo ficam completamente definidas
pelo seu valor numérico e por uma unidade: 22 kg, por exemplo. São
grandezas escalares.

Pelo contrário, a ação de um corpo sobre outro (uma força) só fica caracterizada
pelas suas intensidade, direção e pelo seu sentido. Trata-se de uma
grandeza vetorial.

Os vetores são representados


graficamente por segmentos
orientados.

escolhida uma escala, o comprimento de um


vetor é proporcional ao seu módulo

A direção e o sentido do vetor representam a


direção e o sentido da grandeza em relação a
um referencial
Um vetor utilizado para representar uma força que atua num determinado
ponto material tem bem definido o seu ponto de aplicação

Outras grandezas físicas, por exemplo os momentos, são representadas por


vetores que podem ser deslocados paralelamente a si mesmos, livremente no
espaço
há ainda outras grandezas físicas, por exemplo as forças atuantes em
corpos rígidos, que são representadas por vetores que podem ser
deslocados ao longo da sua linha de ação. São vetores deslizantes.
Dois vetores P e P’ de mesma intensidade, direção e sentido são
ditos iguais quer tenham ou não o mesmo ponto de aplicação

O vetor oposto ou simétrico de um determinado vetor P é definido


como sendo um vetor com a mesma intensidade e direção de P e
sentido oposto ao de P. Representa-se por – P
FOCO DO CURSO
NESTA PARTE INICIAL DO CURSO, TRATAREMOS DE
DUAS GRANDEZAS VETORIAIS: FORÇA E MOMENTO

COMENTAREMOS DIVERSAS MANEIRAS DE OPERAR


(COMPOR E DECOMPOR) VETORES, MAS DAREMOS MAIS
ATENÇÃO AO MÉTODO QUE USA EIXOS CARTESIANOS
SISTEMAS DE UNIDADE
Um Sistema de Unidades é um conjunto que possui uma base, normalmente
formada por unidades de três grandezas físicas, e unidades derivadas da base
O sistema indicado para ser adotado é o chamado Sistema Internacional, SI,
mas outros sistemas ainda são usados dependendo da área de atuação (ar
comprimido, mecânica automotiva, etc) e da origem da empresa (alemã,
inglesa, americana, etc)

No Sistema Internacional a base é formada por:


unidade de comprimento: metro (m)
unidade de tempo: segundo (s)
unidade de massa: quilograma (Kg)
Uma das unidades derivadas é a de força. Pode-se derivá-la com base na 2ª Lei
de Newton F = ma, onde a = comprimento/tempo ao quadrado. Assim:
Força = massa x comprimento / tempo ao quadrado. Expressando em termos
das unidades da base do SI:
[Força] = Kg x m / s2

- Esta unidade recebeu um nome particular – Newton – sendo geralmente


notada pela letra N
SISTEMAS DE UNIDADE
As Tabelas seguintes apresentam outras Unidades e os fatores para convertê-las para o SI

COMPRIMENTO MASSA
SI Multiplicar por Unidade SI Multiplicar por
Unidade

n(nano) .m 10-9 .g kg 0,001

(micro) .m 10-6 Ton kg 1000

Dm .m 0,1 lbm kg 0,45359237

Cm .m 0,01 Slug kg 14,594

.mm .m 0,001 oz (onça)avoirdupois kg 28,35.10-3

Km .m 1000 Grão kg 6,48.10-6

Ft .m 0,3048 Tonelada (inglesa) kg 1016

In .m 0,0254 Utm kg 9,80665

yd (jarda) .m 0,9144 Arroba kg 14,688


SISTEMAS DE UNIDADE
As Tabelas seguintes apresentam outras Unidades e os fatores para convertê-las para o SI

ÁREA VOLUME
SI Multiplicar por Unidade SI Multiplicar por
Unidade

Are .m2 4,047.103 barril (petróleo) m3 0,159

Acre .m2 100 cm3 m3 10-6

Hectare .m2 10000 gal (galão americano) m3 3,785.10-3

km2 .m2 106 gal (galão imperial) m3 4,545963.10-3

Pé2 (ft2) .m2 0,06451 litro (L) m3 10-3

Polegada quadrada (in2) .m2 9,290304 Pé cúbico (ft3) m3 0,028317

Polegada cúbica (in3) m3 0,00001639


SISTEMAS DE UNIDADE
As Tabelas seguintes apresentam outras Unidades e os fatores para convertê-las para o SI

FORÇA PRESSÃO
SI Multiplicar por Unidade SI Multiplicar por
Unidade

Dina N 10-5 atmosfera (atm) Pa 1,01325.105

Kgf N 9,8 Bar Pa 105

libra força (lbf) N 4,45 Barie Pa 0,1

Poundals N 0,13825 mm Hg Pa 133,322

mca (metro de coluna de áua) Pa 9,80665

Milibar Pa 102

lbf/ft2 Pa

lbf/in2 Pa
COMPOSIÇÃO DE FORÇAS
Assim como há operações de escalares, pode-se operar também com
vetores. Há métodos gráficos e métodos analíticos para isso. Por
exemplo:
REGRA DO PARALELOGRAMO: Duas forças atuando numa partícula
podem ser substituídas por uma única força, chamada Resultante, obtida
pela diagonal do paralelogramo que tem por lados as forças dadas.

CLIQUE AQUI PARA VER EXEMPLO

F1 F1 R

F2
F2
O EFEITO DA RESULTANTE
SOBRE A PARTÍCULA É O
MESMO QUE DO CONJUNTO DE
FORÇAS QUE ELA PODE
SUBSTITUIR
REGRA DO TRIÂNGULO
Pode-se encontrar graficamente a resultante de duas forças se
desenharmos uma delas a partir da extremidade final da outra e
fecharmos a figura unindo o ponto inicial do primeiro vetor ao ponto final
do segundo. O vetor que fecha a figura, formando o triângulo, é a
resultante.

F1
R
F1

F2 F2
REGRA DO POLÍGONO
É uma generalização da Regra do Triângulo, permitindo adição de mais de dois
vetores.
Na extremidade de cada vetor, desenha-se o seguinte. Repete-se esta operação
até ter desenhado todos os vetores. Ao unir o ponto inicial do primeiro vetor a ser
desenhado com o ponto final do último, fecha-se o polígono, obtendo a
resultante.

F4
F4 F3
F1 R

F3 F1

F2 F2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Com o uso de métodos gráficos, encontre as resultantes. Use a seguinte


escala: 1 cm = 10 Newtons, ou seja, um vetor representado por um segmento
de 3 cm terá um módulo de 30 N

1)
F1 O módulo de R = F1 + F2 é de _____ N
F2

2) F3
F1

F2 F4

O módulo de R = F1 + F2 + F3 + F4 é de _____ N
As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas
Aplicação:

Este conhecimento é fundamental para


cálculo de forças atuantes nos
equipamentos projetados e projeto de
processos de fabricação

Disciplina Introdução à Engenharia Mecânica


As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas
-Utilização de Programas específicos

Disciplina Introdução à Engenharia Mecânica


As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas
-Utilização de Programas específicos

Disciplina Introdução à Engenharia Mecânica


As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas

Força é uma grandeza física.

-Magnitude - (intensidade)
-Direção - (horizontal, vertical, inclinada 2D e 3D)
-Sentido- (direita para esquerda e/ou de baixo para cima)
As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas
Revisão de Trigonometria
As Forças Aplicadas às Estruturas e
Máquinas
Revisão de Trigonometria
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Disciplina Introdução à Engenharia Mecânica


As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

F = F x i + Fy j
Fx = F cos Ɵ
Fy = F sen Ɵ
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos


As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos

Solução:
Fx1: (800 N) x cos 45 º = 565,7 N
Fy1: (800 N) x sen 45 º = 565,7 N
F1: 565,7 i + 565,7 j
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos

Solução:

F2: -350 x sen 20 º i + 350 cos 20 º j


F2 : - 119 i + 328, 9 j

F3: - 150 i
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos

Resultante: (x,y)
Rx: 565,7 – 119,7 – 150 = 296,0 N
Ry: 565,7 + 328,8 = 894,6 N
A magnitude da força resultante

R = 942,3 N
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos

Ɵ=71,69 º
As Forças Aplicadas às Estruturas e Máquinas

Ex 1.: Parafuso de Olhal para Suporte de Cabos

R = 942, 3 N
Ɵ = 71,69 º
Exercícios

Calcule a força resultante


Exercícios

Calcule a força resultante:


Informações: F2 = 500 N, F1 = 300 N, tetha = 30 º
Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:


Exercícios

Calcule a força resultante:

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