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Estatuto Geral Das Guardas

O documento é um resumo elaborado por Breno Fraga, Policial Penal e Professor, sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, que regulamenta a atuação dessas instituições no Brasil. Ele destaca as características, competências, princípios de atuação e exigências para investidura dos guardas, enfatizando a natureza civil das guardas e a proibição de qualquer resquício militar. O autor também menciona a importância de um estudo objetivo para concursos na área de segurança pública.

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carla gois
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Estatuto Geral Das Guardas

O documento é um resumo elaborado por Breno Fraga, Policial Penal e Professor, sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, que regulamenta a atuação dessas instituições no Brasil. Ele destaca as características, competências, princípios de atuação e exigências para investidura dos guardas, enfatizando a natureza civil das guardas e a proibição de qualquer resquício militar. O autor também menciona a importância de um estudo objetivo para concursos na área de segurança pública.

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Fala guerreiro (a), tudo bem?


Aqui é o Breno Fraga, Policial Penal de Minas Gerais e Professor no VALE CONCURSOS.
No intuito de trazer MAIS OBJETIVIDADE, para seus estudos, elaborei esse RESUMO, com muita
DEDICAÇÃO, buscando acertar cada vez mais o ALVO DA BANCA.

Este RESUMO, é para VOCÊ que já vem estudando a algum tempo, e agora quer “MIRAR”, nas
coisas mais determinantes, ou VOCÊ que não estudou tanto, e precisa de algo mais OBJETIVO E
CURTO, porém com riqueza de conteúdo.

Bons estudos, e grande abraço do professor Breno Fraga.

INSTAGRAM DO PROFESSOR: @fragabfc

LEI Nº 13.022, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.


ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS.
O Estatuto Geral das Guardas, é a lei principal dessa carreira. Antes dela, as Guardas Municipais
não tinham uma regulamentação a nível Federal. É uma lei pequena e bem tranquila.

Muita gente vê o Guarda Municipal na rua, e acha que ela é como se fosse uma Polícia Militar,
por conta do uniforme, viatura e outras características de funcionamento. Na prática de fato,
algumas guardas, até tem um jeito de trabalhar, bem próximo das instituições militares, inclusive
com grupamentos ostensivos (como a ROMU), canil, meio ambiente dentre outros, porém de
acordo com a lei, ela não pode ter nenhum resquício militar, e esse assunto é comumente cobrado
em prova.

CARACTERÍSTICAS DAS GUARDAS:


 Instituições de caráter civil;
 Uniformizadas (e não FARDADAS) e armadas;
 Proteção municipal preventiva (nada na GCM poderá ser OSTENSIVA);
 É criada por LEI;
 Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os
serviços da guarda municipal de maneira compartilhada;
 Matriz curricular para formação, elaborada pela Secretaria Nacional de Seg. Pública (SENASP);

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 A formação não pode ser a mesmo destinado a formação, treinamento ou aperfeiçoamento de


forças militares, nem podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.
 A estrutura hierárquica não pode utilizar denominação idêntica à das forças militares,
quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e condecorações.
 Tem porte de arma de fogo, sendo suspenso em caso de restrição médica, decisão judicial ou
justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.
 Linha telefônica destinada pela Anatel com o número 153.
 Recolhimento em cela, isoladamente dos demais presos, antes de condenação definitiva.
 Utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor azul-marinho.

PRINCÍPIOS MÍNIMOS DE ATUAÇÃO:


 Proteção dos direitos humanos fundamentais, exercício da cidadania e das liberdades públicas;
 Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;
 Patrulhamento preventivo;
 Compromisso com a evolução social da comunidade; e
 Uso progressivo da força.
Os dois itens destacados de vermelho e sublinhados, aparecem com mais frequência, e a banca
pode trocar as palavras PREVENTIVO, por OSTENSIVO ou PROGRESSIVO por
REGRESSIVO/MODERADO.

COMPETÊNCIAS: A lei trata de 2 tipos, as GERAIS e as ESPECÍFICAS.


 GERAL: proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município
(LEMBRE-SE sempre do MUNICÍPIO).
Esses bens incluem os de uso comum, os de uso especial e os dominiais.
Não é obrigação sua ter que saber o significado de cada um desses bens, porém vou deixar aqui
abaixo o conceito, apenas para uma melhor compreensão.
 BENS DE USO COMUM: são aqueles que podem ser utilizados livremente pela população, por
exemplo: praças, rios, praias, ruas etc.
 BENS DE USO ESPECIAL: são aqueles que visam à prestação de serviços públicos. Como
exemplos, podemos citar: escolas públicas, postos de saúde, agências dos correios, do INSS etc.
 BENS DOMINICAIS: são aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito
público, mas que a eles não foi dada nenhuma destinação pública específica. Em outras palavras
os bens dominicais são bens desafetados. Exemplos de bens dominicais: prédios públicos
desativados, terras devolutas,

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 ESPECÍFICAS: são bem mais detalhadas e precisam de sua especial atenção.


1. Zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
2. Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas
e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais;
3. Atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da
população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais;
4. Colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que
contribuam com a paz social;
5. Colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o
respeito aos direitos fundamentais das pessoas;
6. Exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros
municipais, nos termos da Lei nº 9.503 (CTB) ou de forma concorrente, mediante convênio
celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;
7. Proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,
inclusive adotando medidas educativas e preventivas;
8. Cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;
9. Interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais
voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades;
10. Estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio
da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas
integradas;
11. Articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações
interdisciplinares de segurança no Município;
12. Integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para
a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;
13. Garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente
quando deparar-se com elas;
14. Encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando
o local do crime, quando possível e sempre que necessário;
15. Contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por
ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;
16. Desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os
demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;
17. Auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e
18. Atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando
de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma
a colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.

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A criar uma Guarda para definir o quantitativo de seu efetivo, o município deve observar o seguinte:

Se houver redução da população, é garantida a preservação do efetivo existente, devendo ser


ajustado à variação populacional.

Essa é aquela parte que deve ser memorizada, para facilitar tire uma foto com o seu telefone
ou um print, e salva na proteção de tela, deixa uns dias, aposto que vai decorar bem rápido.

EXIGÊNCIAS PARA INVESTIDURA: São exigências gerais, podendo a lei municipal, que cria
a carreira, trazer requisitos específicos.
 Nacionalidade brasileira (não fala do estrangeiro)
 Gozo dos direitos políticos;
 Quitação com as obrigações militares e eleitorais;
 Nível médio completo de escolaridade;
 Idade mínima de 18 (dezoito) anos (não fala sobre idade máxima e nem altura);
 Aptidão física, mental e psicológica; e
 Idoneidade moral.

CONTROLE: O funcionamento será acompanhado por órgãos que controlarão o funcionamento,


apurando denúncias, processando servidores em desvio de conduta dentre outros:
 CONTROLE INTERNO: exercido por CORREGEDORIA, naquelas com efetivo superior a 50
servidores e as que utilizam arma de fogo.
 CONTROLE EXTERNO: exercido por OUVIDORIA, qualquer que seja o número de servidores.

INTERNO  CORREGEDORIA
EXTERNO  OUVIDORIA

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CARGOS EM COMISSÃO: deverão ser providos por membros efetivos.


MAIS E QUANDO A GUARDA MUNICIPAL ACABOU DE SER CRIADA, COMO É QUE EU
COLOCO ALGUÉM PARA DIRIGIR UMA INSTITUIÇÃO, SENDO ELE UM NOVATO?
Nos primeiros 4 ANOS poderá ser dirigida por profissional estranho, PREFERENCIALMENTE
com experiência ou formação na área de SEGURANÇA OU DEFESA SOCIAL.

É assegurada a utilização de outras denominações, como:


 GUARDA CIVIL;
 GUARDA CIVIL MUNICIPAL;
 GUARDA METROPOLITANA; E
 GUARDA CIVIL METROPOLITANA.

Agora é hora de resolver questões, deixei 100 questões lá na plataforma, bom estudo!

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