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Mainha - Filosofia

O documento aborda o pensamento político de Charles de Montesquieu, destacando sua teoria da separação dos poderes como um mecanismo para garantir a liberdade política e evitar abusos de poder. Montesquieu argumenta que a divisão dos poderes Legislativo, Executivo e Judicial é essencial para a estabilidade dos regimes políticos e a proteção dos direitos dos cidadãos. A obra de Montesquieu influenciou significativamente as revoluções americana e francesa, propondo um modelo de governo moderado que respeita a liberdade individual.

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O documento aborda o pensamento político de Charles de Montesquieu, destacando sua teoria da separação dos poderes como um mecanismo para garantir a liberdade política e evitar abusos de poder. Montesquieu argumenta que a divisão dos poderes Legislativo, Executivo e Judicial é essencial para a estabilidade dos regimes políticos e a proteção dos direitos dos cidadãos. A obra de Montesquieu influenciou significativamente as revoluções americana e francesa, propondo um modelo de governo moderado que respeita a liberdade individual.

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ESCOLA SECUNDÁRIA NOROESTE 1

12ª Classe

Turma: B11

Disciplina: Filosofia

Tema: Charles de Montesquieu – A Separação dos Poderes

Nome do Professor:

Francisco Pedro Mapai

Nome dos Alunos:

Chelzia Crencio Pelembe – nº 3

Fernanda Silvino Mondlane – nº 15

Jenny Benedito Tovela – nº 19


Rosa António Siconela Teteneia – nº 43

Rosa Sérgio Muba – nº 44

Maputo, Junho de 2025


Índice
1 Introdução ............................................................................................................................... 2

2 Charles de Montesquieu .......................................................................................................... 3

2.1 Vida e Obra ..................................................................................................................... 3

2.2 O Pensamento Político de Montesquieu ......................................................................... 3

2.3 Classe Social .................................................................................................................. 3

2.4 Forma De Governo ................................................................................................... 4

2.5 Estado.............................................................................................................................. 4

2.6 Poder ............................................................................................................................... 4

3 Conclusão................................................................................................................................ 5

4 Referência Bibliográfica ......................................................................................................... 6

1
1 Introdução

O tema norteia no pensamento Político de Charles de Montesquieu, na sua obra trata da questão
do funcionamento dos regimes políticos, questão que ele encara dentro da óptica liberal.
Montesquieu é um membro da nobreza, não tem como obejecto da reflexão a política a restauração
do poder da sua classe, mas sim como tirar partido de características do poder nos regimes
monárquicos para adoptar de maior estabiliadade os regimes que viriam a resultar das revoluções
democráticas. A concepção da história concebe como natural a sua função na organização da
sociedade e o seu papel na estrutura do poder. Sua preocupação central foi compreender em
primeiro lugar as razões da decadência das monárquicas, os conflitos intensos que minaram a sua
estabilidade, mas também os mecanismos que garantiram por tantos séculos sua estabilidade, e
que ele identifica na noção de moderação. A moderação é a pedra de toque de funcionamento
estável dos governos, para tal é preciso encontrar os mecanismos que a produziram nos regimes
do passado e do presente para propor um regime ideal para o futuro. Na sua obra Montesquieu a
busca das condições de possibilidade de um regime estável aponta para os mecanismos de
moderação em dois aspectos: a tipologia dos governos, ou teorias dos princípios e da natureza dos
regimes, e a teoria dos três poderes, ou a teoria da separacao dos poderes. Nesse âmbito vamos
examinar cada uma dessas contribuições, apresentando primeiro a concepção da Lei em
Montesquieu.

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2 Charles de Montesquieu

2.1 Vida e Obra

Charles de secondat Monstesquieu nasceu em 1689 em La Bordeus (França) e morreu em 1755


em Paris, duma familia da mais antiga nobreza da França, foi jurista, magistrado e Presindente do
Tribunal de Bordeus, foi o tubarão de Montesquieu e viveu num momento mais alto do ilimunismo
(que via a razão como guia e luz que ilumina), contra a idade média (com a teoria geocêntrica),
culturalmentte vigorava o Renascimento, movido pelo Deismo (crenças segundo a qual Deus
alcançável pela razão), politicamente vigorava a monarquia absoluta.

Obras: Em 1721 escreveu as cartas persas, onde faz crítica a sociedade francesa do seu tempo
em 1748, escreveu as considerações sobre as causas da grande decadência dos romanos, mas foi
em 1748 que publicou em genebra-Suíça, a sua celebre obra O Espírito Das Leis, onde formula a
sua famosa separação de poderes, facto que contribuiu decisivamente para as Revoluções
Americana 1787 e Francesa 1789.

2.2 O Pensamento Político de Montesquieu

Montesquieu desenvolveu aquilo que é considerado a Teoria de Separação de Poderes, na qual


advoga a separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judicial.
Esta separação tem como fim “O estabelecimento de condições institucionais da liberdade política
através de uma equilibrada divisão de funções entre órgãos do Estado” (Governo, Parlamento,
Tribunais, aos quais competem respectivamente os poderes executivos, legislativo e judicial).
Esta divisão impede segundo Montesquieu que algum deles actue despoticamente. Nas relações
entre a Igreja e o Estado, Montesquieu sublinha a necessidade de tolerância, ele aceita Deus como
princípio supremo, fonte das leis do mundo humano e natural e em relação ao Cristianismo,
reconhece a sua força civilizadora e o seu carácter sobrenatural.

2.3 Classe Social

Montesquieu não era um revolucionário, sua opção social ainda era por sua classe de origem a
nobreza. Ele sonhava apenas com a limitação do poder absoluto dos reis, pois era um conservador
que queria a restauração das monarquias medievais e o poder do Estado nas mãos da nobreza.

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2.4 Forma De Governo

Na obra de 1748, Montesquieu propõe a reformulação das instituições politicas através da divisão
tripartite dos poderes. A divisão em poder legislativo, executivo e judiciário de acordo com o
pensador, seria a solução para conter as ações politicas, econômicas e sociais das Monarquias
Absolutistas.

No espirito das leis, Montesquieu classsificou os governos em três tipos: República (quando o
poder é exercido pelo povo); Monarquia (quando o poder é exercido por um rei que se submete
às leis e às tradições) e Despotismo (quando o poder é exercido por um indivíduo que obedece
apenas à sua vontade). Mas Montesquieu preferia a Monarquia Parlamentar.

2.5 Estado

Montesquieu afirma: “Quando os poderes legislativo e executivo ficam reunidos numa mesma
pessoa ou instituição do Estado ,a liberdade desaparece” [...] Não haveria também liberdade se
o poder judiciário se unisse ao executivo ,o juis poderia ter a força de um opressor.

O seu modelo defendia o respeito à liberdade e a vida,além dos direitos politicos dos cidadãos.
Havia,para Montesquieu ,tres formas de governo centrais ,sendo duas legítimas e uma ilegítima.
República:as republicas poderiam variar de acordo com a amplitude da participação cidadã.

2.6 Poder

O Poder é o conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados.

Montesquieu determinou que o poder deveria ser dividido em Legislativo, Executivo e Judiciário
como forma de promover uma descentralização da soberania do Estado.

Para Montesquieu, um governo legítimo e bem estruturado deveria ter um corpo de leis, e o poder
estatal deveria ser separado em três esferas . A defesa da separação dos poderes estava assentada
na necessidade de um poder vigiar o outro (verificar se a Constituição é cumprida) e garantir
que não haja abuso de poder.

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3 Conclusão

Para Montesquieu liberdade é direito de fazer o que as leis permitem e não fazer o que as leis não
permitem, caso contrário o cidadão não é livre, pois os outros teriam também o mesmo poder
(Estado de Natureza), para Montesquieu a liberdade só se encontra nos governos moderados
quando não se abusa o poder, daí que é preciso que o poder limite o poder-princípio da separação
de poderes.

Ainda que todos estados possuam o mesmo objecto, conservar-se, não obstante as particularidades
de cada um deles e a nação inglesa tem como objecto: a Liberdade Política, efectividade pela
separação de poderes em três poderes: Legislativo – com qual o príncipe cria as leis; Executivo –
com o qual o príncipe faz paz ou guerra, instaurando segurança; e Judicial – com o qual o
magistrado castiga os crimes. Diz ainda que o poder legislativo nunca pode estar junto do
executivo, pois não haverá liberdade.

O Estado para Montesquieu, diferentemente de Hobbes não absolutiza o Estado, facto que se deve
a separação de poderes, sendo que o poder Legislativo – que é de fazer leis e que deve ser entregue
ao parlamento, Executivo – o de executar as resoluções públicas e que deve ser entregue ao rei e
ao seu governo, Judicial – o de julgar os crimes ou os diferentes particulares que deve ser entregue
ao tribunal. Não obstante cada poder do Estado deve ter responsabilidade de tomar decisões a sua
esfera de competência própria e a possibilidade de travar certas decisões dos outros poderes de
Estado, de modo a existir um sistema de controle recíproco que impeça qualquer dos poderes a
assumir a totalidade do poder e abusar dele.

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4 Referência Bibliográfica

Apoio, F. d. (2025). A Convivência Política Entre Os Homens - A Filosofia Política .

Chambisse, E. D., & Nhumaio, A. M. (2008). Fil12. Filosofia 12. Classe. Maputo: Texto Editores.

Internet. (2025).

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