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Proje To Lider An Ça Problem As Socia Is

O projeto 'Ritmo e Rima: Criando Nossas Batidas' visa capacitar crianças e adolescentes da Escola Marista Social Esperança em Curitiba, utilizando a música como ferramenta de expressão e desenvolvimento pessoal. A oficina busca promover autoestima, criatividade e um senso de pertencimento através da criação colaborativa de letras e batidas de rap, trap e funk. O projeto é estruturado em quatro fases, com atividades práticas que incentivam a autoconfiança e a comunicação assertiva em um ambiente seguro.

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Eduarda Oliveira
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Proje To Lider An Ça Problem As Socia Is

O projeto 'Ritmo e Rima: Criando Nossas Batidas' visa capacitar crianças e adolescentes da Escola Marista Social Esperança em Curitiba, utilizando a música como ferramenta de expressão e desenvolvimento pessoal. A oficina busca promover autoestima, criatividade e um senso de pertencimento através da criação colaborativa de letras e batidas de rap, trap e funk. O projeto é estruturado em quatro fases, com atividades práticas que incentivam a autoconfiança e a comunicação assertiva em um ambiente seguro.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

LIDERANÇA E GESTÃO DE PROBLEMAS


SOCIAIS – FASE 1
Oficina; Ritmo e Rima: Criando nossas batidas

Curitiba
2025
Ana Julia da Silva
Ana Maria Stedile Menusso
Eduarda de Oliveira Martinowski
Gabriely de Souza Couto
Pedagogia
Pontifícia Universidade Católica do Paraná

PROJETO LIDERANÇA E GESTÃO DE


PROBLEMAS SOCIAIS
Oficina; Ritmo e Rima: Criando nossas batidas

Atividade avaliativa apresentada na


disciplina Liderança e Gestão de
Problemas Sociais da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, sob
orientação do Prof. Dr. Cauê Krüger
Curitiba
2025
PROJETO / IDENTIFICAÇÃO DE INSTITUIÇÃO/ ANÁLISE DE CONJUNTURA
(ETAPA 1)

Orientações gerais - Projeto Liderança e enfrentamento a problemas


sociais

Esta é a fase inicial de desenvolvimento do Projeto que contará com 4 fases: 1)


Elaboração de proposta inicial de intervenção; 2) Análise da instituição (Análise
de Conjuntura) e ajuste do projeto; 3) Previsão detalhada de intervenção e
contato com liderança da instituição em que irão atuar; 4) Plano de execução da
atividade e de avaliação.
O projeto de intervenção da disciplina terá o indicativo de uma tecnologia social,
que é um processo de ação coletiva, de iniciativa da sociedade civil, estado,
coletivos, grupos que tem como objetivo modificar uma realidade social
instituída, por meio de intervenções e do provimento de ações de impacto no
contexto que será aplicado (SANTOS, 2001; BAPTISTA, 2003).

1.​ IDENTIFICAÇÃO
• Oficina; Ritmo e Rima: Criando Nossas Batidas
• R. Aquelino Orestes Baglioli, 155 - Prado Velho, Curitiba - PR, 80215. A
Escola Marista Social Esperança está localizada na região conhecida como
Vila Torres, um complexo territorial que abrange partes de diversos
bairros, incluindo o Prado Velho e o Jardim Botânico.
• Ana Julia da Silva, Ana Maria Stedile Menusso, Eduarda de Oliveira
Martinowski e Gabriely de Souza Couto.

2.​ INTRODUÇÃO

●​ Apresentação do projeto:
Este projeto propõe a implementação de uma Oficina de Criação de Letras e
Batidas. A iniciativa visa engajar crianças e adolescentes através da linguagem
musical do rap, trap e funk, gêneros que ressoam fortemente com a cultura e o
cotidiano da comunidade local. Através de atividades práticas e colaborativas, os
participantes serão incentivados a explorar sua criatividade, expressar suas
realidades e aspirações, e fortalecer seu senso de pertencimento e identidade.
Acreditamos no potencial transformador da música como ferramenta para o
desenvolvimento pessoal e social, promovendo a autoestima, o pensamento
crítico e a comunicação assertiva em um ambiente seguro e inspirador.

A finalidade deste projeto é capacitar crianças e adolescentes a utilizarem a


música como um canal expressivo e construtivo, transformando suas
experiências e percepções em manifestações artísticas que valorizem suas
histórias e a comunidade. Buscamos promover o desenvolvimento integral dos
participantes, fomentando a autoconfiança, a capacidade de comunicação e a
consciência social por meio de uma linguagem artística que lhes é familiar e
significativa.

3.​ ANÁLISE SITUACIONAL

A Escola Marista Social Esperança está situada na R. Aquelino Orestes Baglioli,


155, no bairro Prado Velho, em Curitiba, Paraná. No entanto, a vivência do
território é mais complexa e se insere em uma região conhecida como

Vila Torres. A Vila Torres é um complexo territorial que abrange partes de


diversos bairros da capital paranaense, incluindo o próprio Prado Velho, e se
estendendo a áreas adjacentes como o Jardim Botânico. Esta característica
confere à região uma dinâmica social multifacetada e complexa, com áreas de
vulnerabilidade social coexistindo com outras mais desenvolvidas, e uma intensa
circulação de pessoas e culturas.

A Escola Marista Social Esperança é mais do que uma instituição de ensino; é


um centro de apoio e desenvolvimento para a comunidade. Sua missão é
oferecer educação de qualidade, promover valores humanos e preparar os
jovens para serem cidadãos ativos e transformadores. A escola atua como um
espaço seguro e acolhedor, onde os alunos podem se expressar, aprender e
crescer.
O rap, o trap e o funk são gêneros musicais que ressoam fortemente com a
juventude, refletindo suas experiências, seus desafios e suas aspirações. A
proximidade com o centro da cidade pode expor os jovens a uma variedade
maior de influências culturais e estilos de vida, o que pode tanto enriquecer
suas perspectivas quanto gerar tensões e comparações.

Nesse contexto, o projeto "Ritmo e Rima: Criando Nossas Batidas" se torna uma
ferramenta poderosa para:

●​ Empoderar os jovens: Ao dar-lhes voz e ferramentas para se expressarem


através da música.
●​ Promover a autoestima: Ao valorizar sua cultura e suas experiências.
●​ Incentivar a criatividade: Ao explorar seu potencial artístico.
●​ Fortalecer o senso de comunidade: Ao criar um espaço de colaboração e
aprendizado mútuo.

4.​ OBJETIVOS
- Objetivos gerais - Estimular o desenvolvimento integral de crianças do 1º e 2º
ano do Ensino Fundamental, utilizando a musicalidade, a rima e elementos da
cultura urbana (rap, trap, funk) como ferramentas lúdicas para a expressão, a
criatividade e a construção de um senso de pertencimento positivo.
- Objetivos específicos -
●​ Capacitar os participantes na criação de letras de música, explorando
temas relevantes ao seu cotidiano e à sua comunidade.
●​ Introduzir conceitos básicos de ritmo, melodia e estrutura musical (refrão,
verso) relacionados aos gêneros rap, trap e funk.
●​ Estimular o trabalho em equipe e a colaboração através da composição
coletiva de músicas.
●​ Promover o autoconhecimento e a autoestima dos alunos por meio da
valorização de suas vozes e perspectivas.
●​ Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de comunicação,
pensamento crítico e expressão verbal.

5.​ METODOLOGIA

1. Preparação e Planejamento

1.1. Seleção e Formação da Turma:

Procedimento: Apresentar o projeto aos alunos do 1º e 2º ano. Selecionar os


participantes (preferencialmente entre 15 e 20 alunos por turma). Assegura a
formação de um grupo com interesse e potencial para o desenvolvimento das
atividades, respeitando a vontade das crianças.

1.2. Adaptação do Espaço e Aquisição de Materiais:

Procedimento: Preparar um espaço seguro e convidativo na escola (sala de aula


ampla, pátio coberto ou área multiuso) com boa acústica. Adquirir ou providenciar
acesso a uma caixa de som simples e materiais de desenho e colorir (papéis
grandes, giz de cera, canetinhas).

2. Desenvolvimento da Oficina: Explorando Ritmos e Rimas

2.1. Brincando com Sons e Ritmos Corporais:

Procedimento: Iniciar cada encontro com brincadeiras de "aquecimento" que


exploram sons corporais (palmas, estalos, batidas nos pés e pernas), imitação de
sons de animais e objetos, e movimentos que acompanhem ritmos simples.
Utilizar músicas de rap, trap e funk com batidas marcantes e letras limpas para a
dança livre e a percepção do pulso.

2.2. A Magia das Rimas:

Procedimento: Apresentar a ideia de rima de forma divertida, usando jogos de


palavras, livros com rimas e canções infantis. Propor desafios simples como "diga
uma palavra que rime com pão", "o que rima com carinho?". Criar "listas de
rimas" para auxiliar.

2.3. Nossas Histórias em Rima e Canção:


Procedimento: Convidar as crianças a "contar" pequenas histórias sobre seu dia,
seus amigos, a escola ou a comunidade, transformando-as em frases rimadas. O
facilitador atua como escrita e guia, ajudando a estruturar as ideias. Criar
pequenas canções coletivas com 2-3 versos e um refrão simples.

3. Finalização e Celebração

3.1. Preparando Nosso "Show de Rimas":

Procedimento: Realizar ensaios lúdicos das canções e rimas coletivas criadas.


Incentivar a cada criança a participar de alguma forma na apresentação, seja
cantando um trecho ou fazendo um som corporal.

3.2. Roda de "O que Aprendemos?":

Procedimento: Realizar uma roda de conversa simples com as crianças,


perguntando o que mais gostaram de fazer, quais sons descobriram e como se
sentiram ao criar.

6.​ RECURSOS HUMANOS


-​ Estudantes de Pedagogia: Ana Julia, Ana Maria, Eduarda e Gabriely.
-​ Apoio Pedagógico da Escola Marista Social Esperança: Coordenação
pedagógica e professores do 1º e 2º ano.
-​
RECURSOS MATERIAIS:
-​ 1 caixa de som simples
-​ 1 smartphone/tablet/notebook para reprodução de batidas instrumentais
e músicas limpas de rap/trap/funk
-​ Folhas de papel sulfite A4 (coloridas e brancas)
-​ Lápis de cor, giz de cera, canetinhas coloridas grossas
-​ Cadernos/Blocos de Rascunho: 1 por aluno, para suas anotações e
primeiras tentativas de rimas.

7.​ CRONOGRAMA
Dia 1: Apresentação lúdica do projeto, brincadeiras com sons corporais e
exploração de rimas simples. Criação de pequenas histórias rimadas em grupo.
Dia 2: Combinação de rimas e ritmos para criar canções simples.
Dia 3: Ensaio geral e apresentação das criações para a turma.

8.​REFERÊNCIAS
EMICIDA. Amoras. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2018.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; FUSARI, Maria Felisminda de
Rezende e. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra

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