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Roma Antiga 2017

O documento aborda a história da Roma Antiga, desde a República até a crise do Império, destacando a complexa estrutura política da República, as lutas sociais entre patrícios e plebeus, e a importância das Guerras Púnicas. Também menciona a escravidão, a política do 'pão e circo' e as reformas de Otávio Augusto para estabilizar o governo. A análise inclui a evolução das instituições e as transformações sociais e econômicas durante esse período.

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O documento aborda a história da Roma Antiga, desde a República até a crise do Império, destacando a complexa estrutura política da República, as lutas sociais entre patrícios e plebeus, e a importância das Guerras Púnicas. Também menciona a escravidão, a política do 'pão e circo' e as reformas de Otávio Augusto para estabilizar o governo. A análise inclui a evolução das instituições e as transformações sociais e econômicas durante esse período.

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HISTÓRIA: ROMA ANTIGA, da República a crise do império

PROF. JOSINEIDE SANTOS 3ª UNIDADE

1. O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de
direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático,
democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição
romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar
no poder do povo ela parecerá claramente democrática.

(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p.


333.)
Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre
os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela

a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os
rendimentos.
b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na
administração e no exército.
c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das
províncias conquistadas.
d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e
da plebe.
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata
e as magistraturas.
2. Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das
Doze tábuas foram decorrentes:

a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe


romana.
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente
declínio da agricultura.
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas
político-administrativas.
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre.
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.
3. Leia o texto:

"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para
sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um
único torrão de terra que seja seu."

(Tibério Graco - Perry Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60)


Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam:
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos
cidadãos pobres.
b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.
c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.
d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação
de terras.
e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.

4. A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas,


econômicas e sociais.

Dentre elas temos:


a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas,
provenientes das conquistas.
b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite
patrícia.
c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos
costumes.
d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da
plebe.

5. Durante muitos séculos, os antigos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos
chamados espetáculos públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas autoridades
de Roma, como as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recrutados,
principalmente, entre

a) homens poderosos da plebe.

b) cidadãos da nobreza romana.

c) servos dos latifúndios estatais.

d) escravos das áreas dominadas.

e) heróis das conquistas romanas.

6. Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:


a) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
b) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se numa oligarquia;
c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras do Estado
(ager publicus) entre todos os cidadãos romanos;
d) no Império Romano, todos os homens livres – os cidadãos – eram proprietários de terras;
e) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.

7. Assinale a alternativa CORRETA. As lutas que envolveram patrícios e plebeus na Roma antiga foram motivadas
principalmente:
a) pela exclusividade de participação política dos plebeus no Senado Romano;
b) pelo interesse dos patrícios em implantar na cidade o voto livre e universal;
c) pela incapacidade dos plebeus em realizar uma boa administração pública;
d) pela insistência dos patrícios em promover a paz nas fronteiras do Império;
e) pelo desejo dos plebeus em assegurar maior igualdade de direitos com os patrícios.

8. Os combates de gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio século III a.C. e foram
oficializados pelo Senado, em 105 a.C. Inicialmente realizados durante as cerimônias fúnebres, pouco a pouco eles
foram perdendo seu caráter sagrado e se transformaram em manifestações laicas, no início da era cristã. Apesar de
escravos, os gladiadores eram esportistas de alto nível, pois cabia aos promotores das lutas oferecerem um espetáculo
de qualidade. Esses combates representavam, para os gladiadores, cair nas graças da multidão, fato que os levava à
fama.
Para conquistar o reconhecimento do povo, cidadãos importantes, desde líderes locais até o próprio imperador,
ofereciam esses espetáculos ao público.

O governo de Otávio Augusto (30 a.C.- 14 d.C.), visando aumentar a popularidade e diminuir as revoltas dos pobres da
cidade de Roma, ampliou a “política do pão e circo”.
(Revista História Viva, ano V, nº 56. Adaptado)

Sobre esse momento da história romana, é válido afirmar que

a) esses espetáculos públicos tinham um caráter puramente religioso e evitavam as revoltas sociais, pois os romanos
temiam a ira de seus deuses.
b) a “política do pão e circo”, no fim da era cristã, manteve o caráter sagrado dos combates de gladiadores, pois muitos
desses participantes ofereciam sua vida ao deus cristão.
c) a política do “pão e circo”, ampliada por Otávio Augusto, pôs fim às desigualdades sociais entre patrícios e plebeus.
d) os combates entre gladiadores, promovidos nos estádios, serviam para diminuir a insatisfação popular contra os
governantes.
e) as lutas de gladiadores surgiram no sul da Itália para pôr fim a revoltas sociais ocorridas no governo de Otávio
Augusto, no século III a.C.

9. A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu desenvolvimento em grande
escala foi consequência das guerras de conquista […]. (Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.) Sobre a escravidão na Roma
antiga, é correto afirmar que:
a) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela procedência e pela raça.
b) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo.
c) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central.
d) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos.
e) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca podiam se tornar livres.

10. As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. Entre seus resultados finais, podemos considerar
que elas
a) contiveram a expansão romana em direção ao mar Mediterrâneo, pois as ilhas ao sul da península itálica passaram ao controle
cartaginês.
b) fortaleceram a presença romana na região do mar Mediterrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras
conquistadas.
c) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediram o surgimento de revoltas e tensões sociais.
d) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a península itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista
da Gália.
e) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tropas e morreu
em combate.

11.O que foram as Guerras Púnicas e quais as suas consequências?

12. O que foi a Pax Romana?

13. Quais os fatores que levaram à crise das instituições republicanas e, consequentemente, à formação da Roma
Imperial?

14. Aponte quais os meios utilizados por Otávio Augusto para estabilizar a vida política em Roma e torna-la
governável.

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