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Endodontia I - Caderno Rascunho

O documento aborda a anatomia e topografia das cavidades pulpares, detalhando a estrutura dos canais radiculares e a importância do acesso e preparo da câmara pulpar. Também discute técnicas de limpeza e formatação do sistema de canais radiculares, enfatizando a remoção de bactérias e a manutenção da integridade das estruturas radiculares. Além disso, descreve os instrumentos e métodos utilizados na instrumentação endodôntica, incluindo a classificação dos canais radiculares e as medidas necessárias durante o preparo químico-mecânico.
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Endodontia I - Caderno Rascunho

O documento aborda a anatomia e topografia das cavidades pulpares, detalhando a estrutura dos canais radiculares e a importância do acesso e preparo da câmara pulpar. Também discute técnicas de limpeza e formatação do sistema de canais radiculares, enfatizando a remoção de bactérias e a manutenção da integridade das estruturas radiculares. Além disso, descreve os instrumentos e métodos utilizados na instrumentação endodôntica, incluindo a classificação dos canais radiculares e as medidas necessárias durante o preparo químico-mecânico.
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Entrolo da anatomia e

topografia dan cavidades pulpar es

·
O formato da cavidade pulpar é um reflexo do
contorno superficial da serva e da resiz
.

·
O cal principal percorre extensão da raiz. a

·
O canal acorrente so pouco do principal retorna
um e .

. O canal colateral começa um


pouco para dentro
do principal,

soi pela lateral e vai ati o apice.


· O canal interconduto fica entre colateral principal. o e

·
O canal lateral/adventicio sai do principal até superficie a

externa, no terça médio .

·
O comal secendário é igual lateral,
o mas
fica no terça apical
·
O canal acessório sai de uma ramificação e vai para o meio externo.

:
U canal caro interradicular no da camara pulpar ,
entre as
raizes
·
Delta apical é prolongamento do
o canal principal.

Região apical :

Possui menor diametro. Região de encontro cemento, dentina e canal

Zona critica apical :


região ande tende a acontecer nos problemas. É uma
região mais delicada e
precisa de .
cuidado

-
Possui esse nome
por ser ana região con maior
perença de ranificações
.
mantém intima relação com os tecidos periapicas
lig periodontal abrar)
8
Icemento, e as .

região com maior


presença de ranificações
.

·
·

éa região de encontro cemento, dentina e canal .


Acesso a câmara pulpar e preparo intracoronário. (Aula 17/02)
● Ter conhecimento da anatomia das cavidades pulpares.
— Saber a posição do canal, em qual sentido é mais achatado.
— Inicialmente : radiogra a - sempre uma nova, recente. Antes de fazer procedimento.

● Preparo intracoronário: acesso livre e direto ao orifício de entrada do canal, com o


objetivo de alcançar o forame apical. (Precisa preparar o canal e limpar o canal em
toda sua extensão até o forame apical para depois irrigar bastante e ter o
preenchimento de todo o espaço do SCR- sistema de canais radiculares).
— O preparo precisa permitir bom acesso ao canal, ter uma dimensão que permite uso de
uma instrumentação correta, bom uxo de solução irrigadora e permitir executar a
obturação hermética do SCR.

● Instrumental necessário:
A) broca n 1557
B) broca esféricas n 4, 6 e 8 (hastes curtas de longas) - remoção do tecido cariado.
C) broca endo Z .
D) sonda endodôntica - para identi car onde esta o canal radicular.

● Técnica do preparo intracoronário (princípios gerais):


— Acesso à câmara pulpar (planejamento e execução):
1) área de eleição - local onde vai fazer ser realizado o acesso direto.
2)forma de conforto inicial - a cavidade re ete o formato.
3) direção da trepanação..
— Remoção do tecido cariado e restaurações insatisfatórias.
— Preparo da câmara pulpar
—Con guração nal da cavidade intracoronária. / forma de conveniência (é a forma que
convém o procedimento endodôntico).
—Limpeza e antissepsia da cavidade.
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fi
fl
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● Área de eleição dos dentes:
1) Dentes anteriores superiores - o acesso se da pela parte mais central da superfície
lingual, (Cíngulo serve como limite cervical para acesso a esses dentes, manter o mais
íntegro possível).
— A forma de contorno inicial deve acompanhar o formato externo . EX: Incisivos -
área central na superfície lingual em formato de triângulo. Base voltada para incisão -
acompanhar formato externo da coroa.
— Direção de trepanação: Uso da broca 1557 - Deve ser perpendicular á superfície
lingual e paralela ao longo eixo do dente (SENSAÇÃO DE “CAIR NO VAZIO ” PARA).
OBS: Quando o teto da câmara pulpar for rompido usar movimentos de lateralidade ou de
dentro para fora. - uso da broca endo Z (Objetivo de eliminar todas as partes do teto).
A) Preparo da câmara pulpar.
B) Con guração nal da cavidade.
C) Limpeza e antissepsia.

2) Pré molares superiores - o acesso de da pela parte central da superfície oclusal.


(Considerar uma linha imaginária unindo as pontas das cúspides vestibular e lingual).
Forma de contorno ovóide, com maior dimensão no sentido V-L (acompanhando o
achatamento M-D do dente).
— Direção de trepanação: vertical, paralela ao longo eixo do dente (até ter a sensação de
“cair no vazio”). Nesse momento trocar as brocas trabalhar com Endo Z em movimentos
de lateralidade e de dentro para fora.
OBS: Não se deite pressionar a broca contra o soalho da câmara.
A) Preparo da câmara pulpar.
B) Con guração nal da cavidade. (Forma de conveniência).
C) Limpeza e antissepsia.

3) Anteriores inferiores: área de eleição é a parte mais central da superfície lingual.


— forma de contorno inicial acompanhando o formato externo da coroa dental.
fi
fi
fi
fi
— Direção de trepanação: perpendicular a superfície lingual e paralela ao longo do eixo
do dente (sensação de "cair no vazio" ) / depois mesmo procedimento, troca broca para
endo Z para fazer mov. de lateralidade.
A) Preparo da câmara pulpar.
B) Con guração nal da cavidade (forma de conveniência).
C) Limpeza e anti-sepsia.

4) Pré-molares inferiores: acesso de da pela parte central da superfície oclusal. .


— Forma de contorno ovóide, com maior dimensão no sentido V-L (acompanhando o
achatamento M-D do dente).
— Direção de trepanação: vertical, paralela ao longo eixo do dente (até ter a sensação de
“cair no vazio”). Nesse momento trocar as brocas trabalhar com Endo Z em movimentos
de lateralidade e de dentro para fora.
A) Con guração nal da cavidade. (Forma de conveniência).
B) Limpeza e antissepsia.
fi
fi
fi
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Limpeza e formatação do Sistema de Canais Radiculares-24/02
— A cárie pode atacar a coroa, ao avançar penetra no esmalte e túbulos dentinarios,
gerando infeção endodôntica. (Ocupa os canais radiculares podendo virar lesão
periapical). As Bactérias se nutrem de proteínas provenientes do tecido pulpar.

● Limpeza e formatação do sistema de canais radiculares (SCR).


— O canal faz parte de um sistema cheio de rami cações e variações.
— As bactérias se aderem nos túbulos dentinários tornando a remoção difícil.
— Regiões de difícil acesso para a eliminação de bactérias: região de istmos (entre um
canal e outro em casos de 2 raizes), rami cações e túbulos dentinários.
— O Objetivo inicial da limpeza e formatação é eliminar as bactérias.
# Faz a limpeza dos remanescentes orgânicos (polpa, bactérias)
# Fazer um formato adequado para garantir que depois seja feito uma obturação
tridimensional e hermética de todos os espaços do canal radicular .

● Limpeza: remoção de todo o conteúdo do SCR (micro-organismos e seus


subprodutos, tecido pulpar vivo ou necrosado, debris dentinários presentes antes/
durante a formatação)
— Requer:
A) Uso de instrumentos endodônticos para remover sicamente os materiais (limas).
B) Um sistema de irrigação/aspiração para remover os resíduos do canal.
C) Substâncias químicas para dissolver o conteúdo das regiões inacessíveis(uso de
soluções irrigadoras como hipoclorito de sódio) .

● Formatação: visa estabelecer uma forma especi ca da cavidade pulpar que atenda
aos objetivos mecânicos e que permita livre acesso aos matérias obturadores no
interior do SCR.
● Objetivos mecânicos (Schilder):
1) preparar o canal com forrmato cônico em multiplos planos. (Terço apical, terço medio e
terço cervical )
fi
fi
fi
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2) formato cônico progressiva: menor na região apical e maior na região cervical.
3) tornar o canal mais estreito apicalmente, com diâmetro transversal mais estreito no seu
termino.
4) manter o forame em sua forma original, sem nunca transportá-lo.
— através dessa formatação é feito uma irrigacao de melhor qualidade, além disso com o
espaço que é obtido se coloca a medicação intracanal /obturação, sempre mantendo a
integridade do forame original.
— entra com limas endodônticos mais nais e depois vai substituindo por limas mais
grossas para gerar o formato.
— Uso de solução irrigadora para ir limpando e vai sugando.
— Também chamado de preparo intramecânico (limpeza do canal com limas e aspiração
associada). Preparo químico mecânico - PQM.

● Finalidades básicas da limpeza e formatação:


1) remover tecidos moles e duros, infectados.
2) permitir aos irrigantes desinfetantes, acesso ao espaço do canal, na porção apical.
3) criar espaço para a colocação de medicação e posterior obturação.
4) manter a integridade das estruturas radiculares.

● Instrumentos endodônticos manuais. (Uso das limas manuais).

OBS: Lima H - raspando as paredes verticalmente (a lima é cortante).


— O comprimento das limas é medido da ponta até o cabo. A lima é usada conforme o
comprimento de cada dente. (lima de 31mm usado para canino, 21 mm para molares
e 25mm para a maioria dos dentes).
fi
— Uso da régua de endo para medir a parte ativa ( Ex: dente na radiogra a mede 20mm,
coloca o cursor em 20mm conforme a régua)
— Cursor de borracha: já vem na lima.
— Espaçador digital: usado no momento da obturação do canal.
— Brocas lentullo: usada em baixa rotação (contra angulo) - para colocar medicação
curativa no interior do canal.
— Brocas gattes(GG): usado na caneta de baixa rotação. Identi cada pelo número de
riscos - serve para entrar junto com as limas para instrumentar/dilatar o canal.

● Classi cação dos canais radiculares:


— São classi cados pelos parâmetros de identi cação das classes do canal radicular:
A) Calibre: amplo, mediano ou constrito.
B) Direção: reto, curvo e angulado.
C) Acesso ao forame apical.

— Classi cação dos canais:


1º) Classe I: possui calibre amplo ou ligeiramente constrito.
— pode ser reto ou com curvatura discreta de 25º.
— acessíveis á região apical com lima #15.
2º) Classe II: mais estreito. / Possui calibre constrito.
— possui curvatura radicular maior, mais acentuada e gradual com angulação 26º a 40.
— chega na região apical se tiver iniciado processo com uso de lima 8.
OBS: o mesmo dente pode ter classe de canais diferentes quando tem mais de uma raiz.
3º) Classe III: canal mais constrito.
— curvatura maior, de 41º, 90.
—pode ter dupla curvatura.
— essa classe é para especialistas.
— uso de lima 6. **** veri car se é serie especial****
— as vezes esse canal apresenta raiz portadora de dilaceração.
fi
fi
fi
fi
fi
● Limite apical do canal radicular:
— O canal principal tem as paredes compostas de dentina e o forame apical tem paredes
compostas de cemento
Na região apical presença de varias rami cações . (Se estreita ate o limite de Cemento,
Dentina, Canal -chamado de junção CDC.)

● Medidas usadas durante a PQM:


(Livro caminhos da polpa)
— Comprimento de trabalho (CT): região de menor diâmetro apical. É o CPC - 0,5mm
— Comprimento de patência do canal (CPC) : região de maior diâmetro apical - é feito
com o instrumento dentro do canal; faz a radiogra a e mede o comprimento que vai
desde um ponto de referencia mais externo da coroa ate o limite máximo apical.
— Comprimento do dente na radiogra a (CDR): medida do ápice radiográ co ate o ponto
mais externo da coroa. - feito na primeira radiogra a.

● Lima de patência (memória 1 = M1): é feito com a lima K#10.


— é levada durante todo o processo de instrumentação através do forame apical para
garantir que o forame esteja sempre limpo.
— remove os debris acumulados.
— ajuda a manter o comprimento do canal patente.

● Técnica de movimentos oscilatórios especial de Deus (versão PUC minas):


— pode ser usado em qualquer classe de canal.
fi
fi
fi
fi
— Uso de limas do tipo K e H, sempre em ordem crescente de numeração (6/8/10/15-40).
— Sentido de instrumentação: do ápice-coroa. (Inicia na região apical e vai alargando
sentido coroa do dente)
— Movimentos das limas são oscilatório e limagem.
— Irrigação: hipoclorito de Na a 2,5%.

1) Movimentos oscilatórios (de Deus): gira a lima em torno do seu próprio eixo, nunca
amplitude de 1/4 até 1/2 volta.
— Alternar nos sentidos horário e anti-horário (10 a 15 oscilações).
— Na medida que faz esse movimento avança no canal.
— Intercalar movimentos de stoke(deslocamento vertical controlado) com curta amplitude.

● A técnica começa com o acesso coronário, depois localiza a entrada do canal


(instrumento endodôntico) e inicia as etapas: pré alargamento; exploração do canal
radicular; preparo apical ; preparo do corpo do canal; re namento.

— Pré alargamento: a manobra é destinada a remover tecido pulpar, material séptico e


detritos da entrada da porção cervical do canal radicular - feito no máximo de 2/3 do CDR.
1) inicia com as limas K 15,20, 24 fazendo Mov oscilatórios - sem stoke e sempre
irrigando a cada troca de instrumentos e fazendo recapitulação usando a lima K#10.
2) uso das limas H 15,20 em movimentos de limagem.
Após usa da limagem iniciar uso das gattes: ir entrando com o micromotor já acionado ;
fazer movimentos verticais, pincelando as paredes do canal, exceta na região de força.;
Irrigação com NaOCl a 2,5% a cada troca de instrumentos.
1) começar com a G2 (sem pressão aplical e fazer recapitulação lima K#10).
2) uso da G3 com diminuição de 2mm comparada a G2.
3) uso da G4 com diminuição de 4mm comparada a G2.

— Exploração do canal radicular:


1) Visa a obtenção do CPC e CT.
fi
2) Deve medir as limas com o CDR e pré curvá-las.
3) lima K (#06) , #08 #10 #15 ) - sempre irrigando e recapitulando lima K#10.
— feito com movimentos curtos de vaivém e penetração em direção apical. A 2mm do
CDR usar movimentos oscilatórios ate atingir o CDR.
— 10 a 15 oscilações no sentido horário e anti horário ate liberar a lima. Intercalar
movimentos de Stoke.
OBS: Quando a lima 15 chega no CDR faz uma nova radiogra a.

Radiogra a de odontometria.

— Preparo apical:
1)Uso das limas K 15,20 e 25. Sempre recapitulando com a lima 10.
2) Feito movimentos oscilatórios com stoke, até liberar a lima no interior do canal.
(Sempre que ca mais folgada muda de lima)
3)Irrigar a cada troca de instrumento.

— Preparo do corpo do canal: Objetivo: preparação cônica progressiva do corpo do canal


através do escalonamento para facilitar a irrigação e a obturação.

Depos foz usa das gateso co


no Su , es be
somando 2 da Gu
, depoi rea a Gr somando 4 mm .


Sempre vigando recapitulado
e com Uma 10.
fi
Soluções irrigadoras
• Preparo químico mecânico (PQM): inclui ação das limas e da solução irrigadora.
-As soluções têm um importante papel na preparação.

● Pricipais soluções irrigadoras de canais: Hipoclorito de sódio ; Clorexidina ;


EDTA ; Água oxigenada; Ácido cítrico ; Lubri cantes ; Água de cal.

● Características de uma solução ideal:


1- ser solvente para tecidos orgânicos.
2- remover detritos do interior do sistema de canais radiculares.
3- possuir baixa toxicidade
4- ter baixa tensão super cial ( que é a capacidade do liquido de entrar em áreas
próximas).
5- ser bom desinfetante.
6- ser lubri cante de baixo custo.
7- fácil de ser adquirido e conversado,
8- ser fácil de utilização, de forma segura.
9- remover a lama semi-aderida (smear-layer - que é a mistura do bio lme bacteriano com
restos de dentina) ou favorecer sua remoção.

● Smear layer- é um resíduo formado por onde o instrumento endodontico passa na


parede do canal .
-Consiste de restos de tecido pulpar, bactérias (matéria orgânica) e raspas de
dentina(matéria inorgânica).
-Obstrui a entrada dos túbulos dentinarios e as rami cações do SCR.
*******Indicação de livro: Endodontia do Lopes e siqueira *******
● Hipoclorito de sódio (NaOCl): é a solução irrigadora mais usada mundialmente.
-As concentrações são baseadas na quantidade de cloro:
1)Solução de Dakin: 0.5%
2)Solução de Milton: 1.0%
22
fi
fi
fi
fi
3)Solucao de Labarraque: 2.5% (maioria das águas sanitárias do comercio)
4)Soda clorada: 5,25% - é uma concentração muito alta, ao ponto de ser um solvente de
tecido, caso caia na papila tem o risco dela aparecer necrosada).

— O NaOCl pode ser usado em diferentes concentrações, isoladamente ou alternado com


outras substancias.
— A solução a 2,5% é a mais usada.
— As concentrações interferem nas qualidades da solução irrigadora: quanto maior a
concentração, maior a atividade antibacteriana e maior é a ação solvente tecidual,
também sendo maior a toxicidade. ( ter cuidado para não passar para os tecidos
periapicais, caso vaze alem do forame causa danos ).

— Propriedades do hipoclorito:
1) Desinfetante com pH alcalino (bactericida e esporicida) - bactérias gostam de meio
ácido, o uso do produto alcalino altera o meio ácido e as bactérias morrem.
2) Oxidante. - elimina mais bactérias, mas também o fato de ser oxidante torna mais
corrosivo.
3) Dissolução de matéria orgânica - poder de atuar como solvente, principalmente em
tecidos necrosados.
4) Lubri cante.
5) Baixa tensão super cial (>penetração).
6) Desodorizante.
7) Ação clareadora.

● Atuação do hipoclorito: atua devido liberação do cloro.


— O cloro quando entra no canal tem efeito antimicrobiano na parede celular de bactérias.
—Inibição das reações enzimáticas dentro da celular.
—Destanuração de proteínas.
— Inativação do ácido nucleico (evita replicação das bactérias).
fi
fi
● Efeitos indesejáveis: ataque aos tecidos se extravasar (passar do forame).
A) solução instável:
-quando exposta á luz, ar e calor.
-quando armazenado por longos períodos de tempo.

B) efeito citotóxico:
-possui esse efeito se injetado dentro dos tecidos periapicais.
-pode produzir reação alérgica.

C) cheiro e gosto ruins.


D) descolore roupas.
E) causa corrosões.

● Importância da remoção da Smear layer:


— Desinfecção ca mais e ciente devido abertura dos túbulos.
—Melhora o selamento da obturação, possibilitando a penetração do cimento para dentro
dos túbulos dentinários.
— Diminui a microin ltracao de bactérias.
— Libera a entrada das rami cações do SCR.

● “Importância” da não remoção da Smear layer.


— a Smear layer sobre a abertura dos túbulos dentinários aprisiona as bactérias,
mantendo isolada de possíveis fontes de nutrientes, evitando a reinfecção do SCR.

— para remover Smear layer: irrigação com 3-5ml de EDTA seguindo de 5 mL de


solução de hipoclorito de sódio a 2.5%.

● Solução aquosa de EDTA (Etileno Diamino Tetracético Ácido) a 17% - capaz de


remover a porção inorgânica da Smear layer.
—Indicações de uso:
fi
fi
fi
fi
1) ação quelante: remocao de íons Ca da dentina.
2) auxiliar da instrumentação de canais atrésicos.
3) irrigação após PQM completo e antes da obturação.

● Água de cal: é uma solução ou suspensão de hidróxido de cálcio PA e soro.


— Substância de ação hemostática.
— Usada em casos de hemorragia pulpar (após pulpectomia).

● Clorexidina: solução aquosa de 0,2 a 2% ou em gel a 0.12%


— PH de 5 a 8.
— Menos tóxico que o NaOCl e sem cheiro.
— Usado nos casos de alergia e em dentes com ápice incompletamente formado.
— É pouco solvente na matéria orgânica e não tem efeito clareador.
— Apresente substantividade(se liga na dentina e mantem uma concentração mínima
durante longo tempo - tem a capacidade de adsorve-se aos tecidos dentais e mucosas
com liberação gradual prolongada em níveis terapêuticos)

**ATENÇÃO:** não pode ser usado clorexidina e hipoclorito de sódio juntos. ; nem
hipoclorito primeiro e depois clorexidina pois a reação forma um precipitado marrom
escuro que adere as paredes do canal e mancha a dentina.
-Pode usar o hipoclorito primeiro (para dissolver matéria orgânica), depois fazer uma
irrigacao com soro para tirar um pouco do resíduo e em seguida fazer uso da clorexidina.

● Considerações clinicas a respeito da irrigação na


clínica endodontia:
—Introducao da agulha que leva a solução irrigadora e
ao mesmo tempo faz uso do sugador para inspiração.
(Uso de seringas de 5 mL)
A) Preparo da agulha: curvado aproximad. , em 45º. Essa
curvatura favorece o posicionamento e limita a inserção.
B) Quando fazer a irrigação e aspiração:
— Após o acesso intracoronário.
— A cada troca de instrumentos.
— A câmara pulpar devera estar sempre cheia de liquido.

C) Fatores que in uenciam na irrigação:


— Pré alargamento da porção cervical do canal: feita com uso das brocas gates. O pré
alargamento facilita a penetração da agulha e melhora a irrigação.
— Uso das limas K #06, #08 e #10 durante a exploração do canal radicular. (Permite a
renovação da solução irrigadora)
— Recapitulação: uso da lima K10 : a lima de patência M1 promove a agitação do liquido
de irrigação e remove os débeis apicais.

**ATENÇÃ0** introduzir a agulha no canal frouxamente. (Usar a seringa com movimentos


de vai e vem, evitar que a agulha se prenda nas paredes do canal).

● Extrusão acidental: quando o liquido da irrigação passa alem do forame apical.


— Comum em pré molares superiores, pois a tábua óssea é muito na então qualquer
pressão faz com que o liquido avance (ápice vestibular ca logo abaixo do periósteo).
— Em dentes com ápice incompletamente formado - dentes com forame aberto (usar
obrigatoriamente clorexidina como solução irrigadora).
— Sintomas em caso de vazamento do hipoclorito: dor e queimação (interromper
imediatamente o tratamento) ; tumefação / hematoma.

● Um isolamento absoluto mal conduzido pode gerar: vazamento de hipoclorito na boca;


o paciente sente gosto forte de cloro. Nesse caso fazer o enxágue da boca com água
e sucção.
— Se ingerido o hipoclorito provoca náuseas: beber água ou leite.

● Sempre proteger os olhos e a roupa do paciente.


fl
fi

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