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Cargos REAA

O documento descreve a estrutura e os cargos da loja maçônica A∴R∴L∴S∴ Fraternidade Acadêmica Justiça e Lealdade nº. 3302, detalhando as funções e símbolos de cada cargo, incluindo o Venerável-Mestre, Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, entre outros. Cada cargo possui responsabilidades específicas e simbolismos que refletem os valores maçônicos. O objetivo é esclarecer o papel de cada um dos 22 cargos na administração da loja.

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Márcio Vinicius
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O documento descreve a estrutura e os cargos da loja maçônica A∴R∴L∴S∴ Fraternidade Acadêmica Justiça e Lealdade nº. 3302, detalhando as funções e símbolos de cada cargo, incluindo o Venerável-Mestre, Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, entre outros. Cada cargo possui responsabilidades específicas e simbolismos que refletem os valores maçônicos. O objetivo é esclarecer o papel de cada um dos 22 cargos na administração da loja.

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A∴R∴L∴S∴ Fraternidade Acadêmica

Justiça e Lealdade nº. 3302

Cargos em loja, R∴ E∴ A∴ A∴
À ∴ G∴ A∴ D∴ U∴

PREÂMBULO

Ao Presidente da Loja Maçônica é conferido o único: o de Venerável-Mestre. Este,


juntamente com o 1o. e 2o. Vigilantes, respectivamente o 1º. e 2º. Vice-Presidentes, constituem as
Luzes da Loja que, ao lado do Orador, do Secretário e do Chanceler, compõem as Dignidades
da Loja, representativas de cargos eletivos, conforme o artigo 88, parágrafo 2o., do Regulamento
Geral da Federação – RGF.

Além das Dignidades, compõem o corpo administrativo das Lojas os assim


titulados, OFICIAIS, nomeados pelo Venerável-Mestre, aos quais é reservada a missão, ou o
ofício (daí o nome de Oficial), de auxiliar nos trabalhos de qualquer Sessão. Em seu artigo 101, o
Regulamento Geral da Federação discrimina os Oficiais que poderão ser indicados. O Rito
Escocês Antigo e Aceito estabelece 22 cargos na Administração, sendo possível a indicação de
Adjuntos para cada um deles, exceto para as Luzes da Loja, sendo que alguns desses Oficiais
trabalham somente em Sessões especiais.

Esperamos mostrar de forma objetiva qual papel de cada um dos 22 cargos em loja.

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VENERÁVEL MESTRE

Tem como joia o esquadro, símbolo da sabedoria e retidão nas decisões, já que o
venerável mestre tem que ser o maçom mais correto e justo da loja que preside. Por isso ocupa o
cargo mais alto da oficina. Aquele que exerce a administração geral da Loja fica assentado no
trono de Salomão, sendo o portador do primeiro malhete.

Ainda tratando do esquadro, citamos o posicionamento de Rosemat Abiff: “O Esquadro é


formado pela junção da Horizontal com a Vertical formando um ângulo de 90 graus. Esse ângulo
representa a Quarta parte do círculo. O centro do Círculo é o lugar do maçom; a circunferência
marca e delimita o campo onde impera a Lei e a Virtude. ”
Para ser empossado neste cargo, o maçom deve passar por uma sessão Magna de
instalação e Posse.

BIBLIOTECÁRIO
Tem como joia uma pena sobre um livro aberto.
Quanto aos seus afazeres, o bibliotecário é responsável pelos livros e documentos, organizados,
ordenados e guardados em estantes para estudo, leitura e fontes de consulta para trabalhos dos
Obreiros da Loja, responsável pela parte cultural da Loja e, pelos livros de registros. Simboliza a
luz interior.
É um serviço de auxílio ao desenvolvimento intelectual dos Irmãos, cooperando para com
esses na procura do progresso cultural e moral dos Maçons.

PRIMEIRO VIGILANTE

Tem como joia o Nível Maçônico, instrumento menos completo que o esquadro, mas que
permite verificar se um plano é horizontal e traçar retas paralelas na horizontal. O Nível simboliza
a igualdade dos Irmãos nos trabalhos em Loja e que todos são merecedores de igual respeito e
atenção, independentemente de cargos que ocupam ou a experiência na vida maçônica que têm.

Posicionado no Ocidente ao Norte, é responsável pela coluna da Força, onde se


encontram os aprendizes.
Sua mesa se eleva a dois degraus e aos seus pés encontra-se a pedra bruta, trata-se do
primeiro cargo abaixo do Venerável-Mestre, substituindo-o em Loja em casos de necessidade,
além de diretamente solicitar e receber a palavra. É ainda responsável por anunciar e executar
diretamente as ordens do Venerável-Mestre, manter a ordem e disciplina em sua coluna durante
os trabalhos, autorizar que os Irmãos de sua coluna falem nos momentos adequados, comunicar
ao Venerável-Mestre que reina silêncio em ambas as colunas.

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Na abertura dos trabalhos, de verificar junto ao Irmão Cobridor se o Templo está coberto e
se todos os presentes são maçons. Segundo o Irmão Valdemar Sansão, ao se certificar se todos
os presentes são maçons o Primeiro Vigilante deve ter a sensibilidade de notar a real presença e
participação dos Irmãos naquela sessão que se inicia, em especial, se estão livres de sentimentos
ruins ou mágoas, dispostos a dividir o amor fraternal que os une.

SEGUNDO VIGILANTE

A joia do Segundo Vigilante é o Prumo, símbolo da verdade e da imparcialidade, da justiça.


Trata-se de um peso suspenso por um barbante junto à posição do Segundo Vigilante, verificando
assim a perpendicular, a verticalidade. Tal instrumento não se inclina, não pende, de forma que
simboliza a retidão da conduta humana, com a busca da virtude e da verdade.

O Irmão Segundo Vigilante encontra-se posicionado no Ocidente ao Sul, em localização


central de sua coluna, a coluna da Beleza, com sua mesa elevada sobre um degrau. Ele é o
responsável por ser o guia e principal orientador dos Companheiros durante as sessões. Além
disso transmite as ordens do Venerável-Mestre para sua coluna, recebendo-as do Irmão Primeiro
Vigilante.
São ainda sua responsabilidade a substituição do Primeiro Vigilante, em caso de
necessidade, autorizar a fala dos Irmãos de sua coluna nos momentos adequados, comunicar que
reina silêncio em sua coluna e garantir a disciplina da mesma, pedir o retorno da palavra ao
Primeiro Vigilante quando esta for solicitada por Irmãos de sua coluna, além de propor o aumento
de salário dos Aprendizes, em situações de condições para tanto.

ORADOR
Sua Joia é um livro aberto, que nos faz lembrar de que nada estará escondido ou em
dúvida. Simboliza o conhecedor da tradição do espírito maçônico, o guardião da Lei Magna
Maçônica, dos Regulamentos e dos Ritos.

As dignidades da Loja constituem seu Poder Executivo, com exceção do Orador, que é
membro do Ministério Público. É o guardião da lei e, ainda, responsável pela expressão da
Verdade, pois é orientado pelo G∴A∴D∴U∴ para ser o porta-voz das boas-vindas e o dominador
das escritas, com escopo de fiscalizar a Justa e Perfeita aplicabilidade das Normas Maçônicas.
O Orador ou Guarda da Lei é investido no dever de zelar e fiscalizar o cumprimento
rigoroso das Leis Maçônicas e dos Rituais. Daí ser a única Dignidade que, na ordem
administrativa da Loja Maçônica, não compõe o Poder Executivo, sendo, um Membro do Ministério
Público da Potência.
A atribuição desse Título implica no conhecimento profundo das leis, regulamentos e dos

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particulares do ofício, e, como assessor do Venerável-Mestre, pode a este solicitar diretamente a
palavra.

SECRETARIO

Sua Joia simbólica é Duas Penas Cruzadas, pois é o escrivão da Loja, sabendo todos da
utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas cruzadas, asseguram
que haja a ligação do passado com o presente, a tradição que registrará toda “ memória ” da loja
para a posteridade, o secretário registra a história da maçonaria.

O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável pelos registros dos


trabalhos em loja, para assegurar que serão passadas à posteridade todas as ocorrências; por
essa razão lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das sessões da Loja nos respectivos livros,
manter atualizados os arquivos, além de outras atribuições próprias do cargo, que são em grande
número.
Assim como a lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que ocorre em loja.
Acontecimentos e decisões que ocorrem em Loja ficam consignados com objetividade e
clareza em seus balaústres, todas as ocorrências dos trabalhos de sua Loja, para a sua Memória
e da Maçonaria. Ele é o espelho de uma Loja; reflete o passado e o presente. E o futuro. É um
cargo de confiança do Venerável Mestre, de sua livre escolha, eminentemente administrativa e
com ele deve manter estrita sintonia.
O Secretário pede a palavra ao Venerável do seu próprio local. É o irmão autorizado a
receber, abrir e responder toda a correspondência da Oficina. Toda vez que não possa
comparecer aos Trabalhos, deverá enviar o Livro das Atas e Expediente a fim de que, sejam
evitados os atrasos.

TESOUREIRO

A sua Joia é representada por duas Chaves Cruzadas, símbolo maior da sua atribuição de
zelar pelo numerário da Loja, obedecendo o que lhe disse seu Instalador quando de sua posse:
“Essa Joia deve lembrar-vos que vosso dever é zelar pela perfeita arrecadação das contribuições
dos Obreiros e de outras receitas, bem como zelar pela exata execução das despesas da Loja. ”
Cabe ao Tesoureiro praticar todos os atos inerentes à vida financeira e contábil da Loja,
tais como: arrecadar toda a receita da Loja e pagar todas as despesas; cobrar contribuição em
atraso, zelar pelo numerário pertencente à Loja, apresentar orçamento, balancetes e balanço geral
da Loja, e organizar a escrituração contábil.

CHANCELER
A Joia fixada em sua fita é o Timbre da Loja ou Chancela, a representar seu papel de Guarda-
selos da Loja. Este artefato não possui nenhum significado esotérico, representando apenas o
símbolo alusivo ao título.
Ao Chanceler é confiada a condição de depositário do Timbre e do Selo da Loja, motivo pelo qual
assume a obrigação principal de timbrar e selar os papéis e documentos expedidos pela Loja,
dentre outras atribuições, tais como: zelar pelo livro de presença da Loja, emitir certificados de
presença a irmãos visitantes, manter em dia o controle de presenças da Loja, para fins de
votações, guardar o Livro Negro e o Livro Amarelo e manter manutenção dos arquivos com os
dados necessários à perfeita qualificação dos Membros e seus cônjuges e dependentes.

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PRIMEIRO EXPERTO E SEGUNDO EXPERTO

A Joia correspondente ao Ir. Primeiro e/ou Segundo Experto é o punhal, simboliza o


castigo e o arrependimento reservado aos perjuros. E representa também uma arma usada na
defesa da liberdade de expressão.

O 1º Experto na classificação hierárquica, é o sexto oficial e o primeiro depois das “Cinco


Dignidades”, sendo também conhecido como “Irmão Terrível”. É o substituto do 1º e 2º Vigilante,
nos eventuais impedimentos ou ausências. Seu lugar em Loja é na Coluna do Norte, próximo do
1º Vigilante.
O 2º Experto auxilia o irmão 1º Experto nas tarefas inerentes à o cargo.
Os irmãos 1º e 2º expertos tem múltiplas funções em uma Loja. Este cargo, por tradição, é
confiado a um Maçom experimentado que conhece a fundo os Rituais e a dinâmica do trabalho
ritualístico em uma sessão, principalmente a Magna de Iniciação, pois o seu papel é acompanhar
os candidatos às provas que são submetidos, daí surgiu o “apelido” Ir. Terrível. Cabe aos Expertos
ainda, a entrega de intimações e comunicações externas de uma loja, são considerados como
“Oficiais de Justiça Maçônica”.
Por definição Experto (latim “expertus”), especialista ou perito: é alguém amplamente
reconhecido como uma fonte confiável de técnica ou habilidade, cuja capacidade de julgar ou
decidir corretamente, justamente ou sabiamente, é concedida autoridade por seus pares ou pelo
público. Ou seja, alguém com experiência, habilidade e sabedoria, que a todo momento está apto
em auxiliar na tomada de decisões e execução de tarefas.

COBRIDOR EXTERNO
A Joia do cobridor externo, é um alfanje, que consiste em um sabre de folha curta e larga.

O Cobridor Externo é considerado o sétimo oficial e deve receber os visitantes e verificar


por toque, sinais de palavras se eles são Maçons e se podem participar dos trabalhos, não
permitindo a entrada de Profanos e Maçons irregulares, deve também zelar para que o Templo
esteja coberto, que não saia nenhum som do Templo. E que ninguém de fora do Templo não tente
escutar nem entrar após o início dos trabalhos sem a devida autorização.
O Cobridor Externo é o responsável por ser o contado entre o interior da Loja e o mundo
externo. Apenas ele deve sair e fazer as verificações necessárias fora do Templo.

COBRIDOR INTERNO

A Joia do Cobridor Interno é Duas Espadas Cruzadas, demonstrando que ele está sempre
pronto para o combate, proteção e da vigilância.

O Cobridor Interno deve zelar pela segurança dos trabalhos, por isso ficar sempre em
guarda na entrada do Templo, e por ele que os Obreiros passarão e ele deve verificar se todos
estão devidamente paramentados e entrando de forma ritualística e correta. Não permitir entrada
nem a saída dos Obreiros sem a devida autorização e verificar se os Obreiros que desejam entrar
no Templo após o início dos trabalhos se estão trajados regularmente e fazer a entrada dele ao
Templo.
Quando não tiver Cobridor Externo, o Cobridor Interno deverá fazer sua função. Um
exemplo é a verificação se o Templo está coberto, deveria ser feito pelo Cobridor Externo, onde
na verificação o Cobridor Interno iria bater na porta pelo lado de dentro ai o Cobridor Externo iria
fazer a verificação e dar as pancadas na porta pelo lado de fora em resposta de que o Templo
está coberto. Quando não tem Cobridor Externo e Interno sai faz a verificação e da as pancadas
na porta do Templo e confirma que o Templo está coberto.
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PORTA ESPADAS

A espada, maçonicamente, é o símbolo da força, sendo esta a Joia do Porta Espadas.

Na maçonaria, essa é a arma da vigilância com a qual o Maçom defende a Ordem.


Empunhada com a mão direita, a espada representa a proteção dos Segredos e dos Princípios da
Tradição Maçônica, o poder e a autoridade dirigidos com justiça e equilíbrio.
Porta Espadas, é o responsável pela guarda e manutenção das espadas da Loja e tem
Assento a direita do Irmão secretário. Nas Sessões Magnas, por exemplo, que é uma ocasião
especial, o mesmo tem seus trabalhos acentuados. Nestas o Porta Espadas é o auxiliar do
Venerável Mestre, seu papel é apenas carregar a Espada Flamejante sobre uma almofada sem,
contudo, poder ou ter o direito de toca-la, pois ela somente pode ser manuseada pelo
Venerável Mestre ou pelos Mestres Instalados. É permitido ao Porta Espadas tocar na Espada
Flamejante quando este estiver calçado de luvas brancas. Entretanto, o mesmo deve carrega-la
até o Venerável Mestre como se estivesse levando-a sobre uma almofada.

PORTA ESTANDARTE

A sua Joia simbólica é um Colar com um “Estandarte”.

Ao Porta Estandandarte compete o alto encargo de Guardar e Transportar o Estandarte da


Loja e as condecorações que lhe forem atribuídas, conservando-os em lugar apropriado.
O Porta Estandarte é responsável pela condução do estandarte da Loja em todas as
cerimônias e tem acento a frente do Irmão secretário e a esquerda do Porta Espadas, de frente
para o Porta Bandeira.
Estandarte é a insígnia de uma corporação, seja militar, religiosa, esportiva ou filosófica,
sendo no caso da maçonaria, conhecida e utilizada como uma continuação da tradição das antigas
confrarias e corporações profissionais medievais, que tinham de pôr seu Estandarte a maior
veneração e respeito.

PORTA BANDEIRA

A sua Joia simbólica é uma bandeira em metal, que reproduz em forma diminuta o Pavilhão
Nacional.
Na maçonaria brasileira, o cargo de Porta Bandeira foi oficializado somente a partir de 02
de abril de 1959. A Joia do cargo é o Pavilhão Nacional e não possui nenhum simbolismo
maçônico. É uma prática profana introduzida nos Templos, para ativar o sentimento de cada Irmão
[1-6]. Essa joia é a representação da Pátria, o mais elevado símbolo de uma Nação.
A vibração da alma de um povo, tanto na Paz como na guerra. É uma joia simples,
destituída de qualquer interpretação que não seja de patriotismo, isto é, o sentimento de amor e
devoção à pátria.

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PRIMEIRO E SEGUNDO DIÁCONOS

A Joia confiada aos Diáconos é a Pomba, uma alusão à simbologia de mensageira inerente
a essa ave.

A palavra Diácono deriva do grego e significa servidor. Os Diáconos, em número de dois no


Rito Escocês Antigo e Aceito, exercem a função de verdadeiros mensageiros.
O 1o. Diácono é encarregado de transmitir as ordens do Venerável-Mestre ao 1o. Vigilante e
a todas as Dignidades e Oficiais, de sorte que os trabalhos se executem com ordem e perfeição.
O 2o. Diácono deve executar a mesma tarefa, sendo que as ordens partirão do 1o. Vigilante
e serão transmitidas ao 2o. Vigilante, zelando para que os Irmãos se conservem nas Colunas com
respeito, disciplina e ordem.

ARQUITETO

A joia confiada ao Arquiteto é a Trolha (popularmente conhecida como colher de pedreiro).


A Trolha serve para mexer a massa destinada a cimentar as pedras do Edifício realizando
assim, a Unidade, reúne, mistura, unifica. É, portanto, o símbolo da Benevolência esclarecida,
Fraternidade Universal e profunda tolerância que distinguem o verdadeiro maçom.

A palavra arquiteto, tem sua origem, no Grego, arkhitekton e pode ser traduzido do grego
clássico para o português como mestre de obras ou construtor chefe. A palavra é composta por
arkhin (comandar) e tekton (artesão/construtor). A palavra passou do grego para o latim como
architectus antes de se transformar na que conhecemos em nosso idioma.
Dentro da maçonaria o oficial que carrega o cargo de Arquiteto e o encarregado
a tudo que refere-se a decoração, ornamentação e conservação dos utensílios da Loja.
Ele deverá sempre conservar o Templo Ornado e Preparado, de acordo com as Sessões
celebradas, ou seja, sua função é zelar pela guarda e manutenção dos bens da Loja, como
também, providenciar todo material para a realização de cada Sessão. O cargo de Arquiteto e um
cargo que muitas vezes passa-se desapercebido durante as reuniões, mas que na realidade tal
ofício tão ou mais importante que muitos outros tidos como tal.

MESTRE DE BANQUETE

Sua joia é simbolizada por uma taça ou cornucópia, e seu lugar em loja é na coluna do Sul,
ao lado do irmão Arquiteto e perto do irmão Mestre de Cerimônia.
É considerado o oitavo oficial, e sua função em loja é cuidar, providenciar e coordenar,
todas as festividades, e é de sua responsabilidade organizá-las e que se torne de agrado geral.

MESTRE DE HARMONIA

É o responsável por selecionar, com a qualidade devida, os temas musicais adequados


para cada instante da ritualística. O Mestre de Harmonia é de suma importância em loja, é ele que
vai dar o andamento musical, de forma harmônica e agradável para o transcorrer da sessão, e
também, caso não tenha a sensibilidade devida, pode ser desagradável e causar incômodo aos
irmãos presentes e até prejudicar uma sessão.
Por isso, esse cargo deve ser rigorosamente escolhido por maçom com um mínimo de
sensibilidade necessária para exercer o mesmo, tanto para escolher as melodias corretas, quanto
para se organizar na discoteca, com os temas corretos e no tempo certo, estando atento para
iniciar uma melodia, e atento a sessão para poder encerrá-la, sem interromper o raciocínio, e os
dizeres dos irmãos presentes na ritualística, tornando assim, o ambiente agradável, solene e
inspirador.
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Sua joia é a LIRA, e seu lugar em loja é na coluna do Sul, em sua mesa de sons e melodia.

MESTRE DE CERIMÔNIAS

A Jóia do Mestre de Cerimônias é a Régua Graduada. A Régua é considerada como


símbolo do método, da retidão, da Lei. Também pode ser considerada símbolo do Infinito, pois
uma linha reta não tem começo, nem fim. Representa ainda o “aperfeiçoamento moral”.

Deve o Mestre de Cerimônias ter pleno conhecimento dos Sinais, Toques e Palavras de
todos os Graus. Deve também ter o mais completo domínio do cerimonial Maçônico, nas sessões
Ordinárias e principalmente, nas sessões Magnas. O Mestre de Cerimônias, embora não seja uma
das Dignidades da Loja, tem grande responsabilidade no andamento dos trabalhos, e por isto, para
exercer este cargo, deve-se escolher criteriosamente um Irmão experiente.
Seu lugar em Loja é no Ocidente, junto à balaustrada que separa o Ocidente do Oriente, no
pé da escada de acesso a este, à frente do Ir Tesoureiro.
Distribuir com antecedência as insígnias e aventais aos Oficiais da Loja é uma de suas
infinitas atribuições
Para que não se entre no Templo com a mente ocupada com pensamentos profanos, é
comum que o Mestre de Cerimônia exorte os Irmãos a deixarem seus problemas mundanos lá
fora, concentrando-se para a Sessão que iremos realizar. Na maioria das Lojas o Mestre de
Cerimônias faz uma breve alocução que finaliza com o desejo sincero de ver, ao final dos
trabalhos, o Ir Orador consagrá-los Justos e Perfeitos.

HOSPITALEIRO

A Jóia do hospitaleiro é uma pequena sacola que, simbolicamente, representa o Farnel do


Peregrino, do Viajante, do Pedinte e que, maçonicamente, leva o nome de Bolsa Para o Tronco de
Solidariedade.

É o Ir Hospitaleiro que, em nome da Fraternidade coleta as simbólicas pequenas doações


da Beneficência, da Solidariedade Maçônica, destinados a atender os mais necessitados.
É um cargo de alta importância, embora muitos que ocupam este lugar não estejam
conscientes disto. É comum que se escolha um Ir experiente, ou que de alguma forma tenha
afinidade com a Assistência Social, mas esta não é a forma mais adequada de seleção.
Entre os qualificativos que este Ir deve ter, podemos enumerar: deve ter situação
financeira estável, e poder dispor com liberdade do seu tempo. Deve ser ativo, vigilante, bom
observador e que, pela firmeza de seu caráter, não seja alvo fácil da piedade cega, ou seja, visto
como um coitado sempre. Não deve, entretanto, ser duro ou inacessível, nem deixar de ser
humilde.
A escolha deste Ir deve considerar sua moral pura, que conheça todos os IIr do Quadro,
e se possível, seus familiares. Deve ainda gozar da simpatia de todos para que lhe seja possível
abordar um Ir e participar de seus problemas como se fosse seu parente.
O trabalho do Ir Hospitaleiro no Templo é irrelevante, mas, fora dele, este Oficial deve ter
o maior carinho com os demais Irmãos, muita dedicação, muito desprendimento.

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