1
Os Testes Físicos desenvolvidos para predizer o desempenho operacional: a
exploração das Normas e publicações científicas
Alexander Barreiros Cardoso Bomfim (UNIFA-FAB)
Marcos Antônio de Souza Filho (3ºBtlInfFuzNav-MB)
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi de mapear os métodos de desenvolvimento de testes físicos
que possam predizer o desempenho operacional de militares, comparando-os com o estabelecido
pelo Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.
Palavras-chave: Desempenho Humano Operacional, Militares; Teste de Esforço; Desempenho
Profissional.
INTRODUÇÃO
A avaliação dos aspectos físicos e de saúde é crucial para assegurar que os militares
desempenhem suas funções com segurança e eficácia, além de identificar riscos à saúde e lesões
potenciais, permitindo tratamento precoce antes que esses problemas se tornem crônicos (Wise;
Trigg, 2020). Essa avaliação pode ser realizada por meio de testes físicos, que se dividem em três
categorias: Genéricos, que avaliam capacidades físicas gerais sem se relacionarem diretamente
com funções específicas do trabalho; Específicos, que se referem a tarefas militares, mas não
necessariamente a uma tarefa específica, podendo envolver variações menos exigentes ou com
alguma semelhança com o trabalho; e Tarefas Simuladas (TS), que recriam situações reais de
combate, baseando-se em tarefas específicas (Payne; Harvey, 2010).
Forças Armadas e Auxiliares exigem a realização regular de testes de aptidão física para
seus militares (Panichkul et al., 2007) Esses testes fornecem aos comandantes informações
cruciais sobre os níveis de aptidão física e a eficácia dos regimes de treinamento, incentivando a
manutenção da prontidão física e da preparação individual. No entanto, frequentemente, esses
testes se limitam apenas a avaliações genéricas (Knapik; Sharp, 1998; Kraemer et al., 2001).
Embora existam evidências de que diferentes variáveis de aptidão possam estar
associadas ao desempenho em tarefas ocupacionais, ainda não há consenso sobre a adequação
dos testes utilizados para medir esses atributos e se há uma conexão entre essas medidas e tarefas
específicas do desempenho militar (Orr et al., 2021; Silva et al., 2020). Além disso, os testes
genéricos têm sido criticados por suas limitações na avaliação da aptidão para combate, pois
podem não refletir com precisão ou ter baixa correlação com habilidades físicas cruciais
relacionadas as Tarefas de Combate Fisicamente Exigentes (TCFE), que são definidas como um
conjunto de técnicas, habilidades e desempenho críticos para o desempeno de uma função
operacional e prontidão de uma tropa (Soeiro, 2020; Vaara et al., 2022).
Considerando a variedade de testes físicos e seus diferentes propósitos definidos por
cada Força Armada ou Auxiliar ao utilizá-los para avaliar seus combatentes, o presente estudo
teve como objetivo mapear os métodos de desenvolvimento de testes físicos que possam predizer
o desempenho operacional de militares, comparando-os com o estabelecido pelo Corpo de
Fuzileiros Navais do Brasil.
2
DESENVOLVIMENTO
Fontes de informação e Estratégia de Busca
Foi realizada uma busca nas bases de dados Web of Science, Medline (PubMed),
LILACS e Cochrane, utilizando os bancos de dados através da internet, além de consultadas as
páginas oficiais de outras forças. E para as TCFE de militares Fuzileiros Navais de Infantaria foi
utilizado o repositório de publicações normativas do CFN. Os descritores para busca nas
plataformas foram elencados através das bases Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e
Medical Subject Headings (MeSH), sendo: “Physical Fitness Test”, “military personnel” e “Task
Performance” e as equações de busca foram elaboradas com os operadores de lógica booleana
AND (entre os descritores) e OR (entre os sinônimos “Exercise Test*”, “Fitness Test*” e
“Physical Fitness”; “Military”, “Soldier*” e “Tactical athlete”; e “Military tasks”
respectivamente). 59 estudos foram incluídos na revisão, conforme o fluxograma da Figura 1. E
para as TCFE do CFN foi realizada uma busca por trechos indicativos de tarefas ou capacidades
essenciais, por exemplo: “o combatente deverá” e “estar familiarizado”, nos principais manuais
que versam sobre o militar Fuzileiro Naval de infantaria e suas atribuições.
Figura 1 – Fluxograma de busca
3
Dados extraídos da literatura científica
Um dos primeiros registros encontrados de um teste físico de combate foi realizado pela
Guarda de Defesa do Aeródromo da Austrália em colaboração com a Universidade de Ballarat. O
estudo visava identificar testes que melhor previssem as demandas físicas enfrentadas pelos
soldados, seguindo um processo semelhante ao que seria descrito mais tarde por Reilly e
colaboradores (2015). Esse processo incluiu a revisão de pesquisas existentes sobre tarefas
militares, análises de declarações de competência e manuais, além de questionários com
especialistas e visitas técnicas. Durante o estudo, foram identificadas e analisadas as tarefas,
demandas físicas e efeitos cognitivos, além dos riscos de lesão e critérios para os testes de
desempenho físico (Harvey, 2006).
Para aprimorar a previsão das capacidades funcionais militares e incluir aspectos
anteriormente não avaliados, o Combat Fitness Test (CFT) foi introduzido em 2008 como um
complemento ao Physical Fitness Test (PFT) no US Marine Corps (USMC). Enquanto o PFT
permaneceu com a avaliação da aptidão física geral, o CFT passou a avaliar a capacidade
funcional (Keefer; Debeliso, 2020). O Exército Alemão, seguiu uma abordagem semelhante ao
implementar seu teste físico voltado para a saúde em 2010, e mais tarde desenvolvendo um teste
de combate para avaliar a aptidão para atividades operacionais. Os estudos começaram em 2015 e
o teste foi implementado em 2019 (Rohde; Rüther; Leyk, 2017; Streitkräftebasis, 2019).
Paralelamente, o Exército dos EUA iniciou o desenvolvimento de um novo teste em
2012, que culminou na implementação do Army Combat Fitness Test (ACFT) em 2022. Com
estudos importantes, como o de Redmond e colaboradores (2015) que mapeou as TCFE do
exército americano, encontrou 32 tarefas e forneceu conceitos importantes de tais tarefas, como
definição e demandas físicas mais exigidas em cada uma, e outros estudos que mostraram que o
Army Physical Fitness Test (APFT) tinha uma correlação de 30% a 40% com as exigências de
combate, enquanto o ACFT alcançou mais de 80%. Por fim, uma revisão sistemática e as
recomendações do Conselho de Supervisão de Segurança da Defesa dos EUA ajudaram a
identificar as características físicas associadas às tarefas críticas e os treinamentos necessários,
resultando na seleção dos testes mais eficazes para prever o desempenho nas atividades militares
(Freitas, 2019).
O Exército Britânico também adotou uma abordagem semelhante em 2014, entretanto,
com isenção de gênero para fornecer padrões comuns para todos os militares, diferentemente do
ACFT. Dentre as TS, foram utilizadas tarefas de elevação, uma tarefa de transporte, tarefas
repetitivas de elevação e transporte e tarefas de marcha carregada. E para predizer tais TS, foram
avaliados antropometria, composição corporal, força estática, força dinâmica, resistência
muscular e potência aeróbica (Rayson; Holliman; Belyavin, 2000).
Já no Canadá, o FORCE Program foi implementado em 2013 para avaliar anualmente as
capacidades físicas dos militares. O teste FORCE, que inclui medidas de circunferência
abdominal e estimativa do VO2 máx, visa fornecer um perfil fitness completo, levando em
consideração subtestes específicos relacionados às TS (Botta; Campos, 2020; Gagnon et al.,
2015).
De um total de 52 instituições encontradas na busca nas bases de dados e páginas
oficiais das Forças, 30 realizam testes físicos voltados para a Capacidade Funcional, a saber: US
ARMY Ranger, Forças Armadas da Austrália, Noruega, República Tcheca, Filipinas, Holanda,
Finlândia, Nova Zelândia, Áustria, Academia da força Aérea da Coreia, Philippine Army Officer
Candidate School, Polícia da Nova Zelândia, Royal Canadian Mounted Police (Canadá),
Government Nova Scotia (Canadá) Dutch Police, Polícia dos EUA, SWAT, Bombeiros dos EUA,
Bombeiros do Canadá, Bombeiro de São Paulo, FBI, Corpo de Bombeiros Militar de Santa
4
Catarina, além das instituições citadas nos parágrafos anteriores, juntamente a sua história de
desenvolvimento do teste. Esses testes, por vezes realizados com o uniforme de combate ou
uniforme utilizado para as tarefas específicas foram implementados a partir do ano 2000 e
refletem uma tendência recente de criar critérios funcionais específicos para a avaliação de
desempenho (Angeltveit et al., 2016; Barringer et al., 2019; Santa Catarina, [s.d.]; Dawes et al.,
2022; Finlândia Executiva, [s.d.] official page; FBI, [s.d.] Official page; “Firefighter Physical
Fitness Maintenance Program (FF PFMP)”, 2015; New Zealand Force, [s.d.] Official page;
Austrian Forces, [s.d.] official page; Australian Forces (Navy), [s.d.] Official page; Highsmith et
al., 2016; Koedijk et al., 2020; Lockie et al., 2018; NATO, 2009; São Paulo, 2006; Philippine
SCHOOL, [s.d.] Official page; Nova Scotia, [s.d.] Official page; Shin; Jee, 2019; Siddall et al.,
2018; Stanish; Wood; Campagna, 1999; Winkelmann et al., 2019).
Em meio ao desenvolvimento dos testes supracitados, uma reunião, com 20 especialistas
da Força Aérea, Exército, USMC, Marinha e acadêmicos dos EUA, foi realizada para discutir o
estado dos testes de desempenho físico em todo o mundo. Os especialistas classificaram 9 tarefas
militares comuns (saltar obstáculos, mover-se com agilidade, transportar cargas pesadas, arrastar
cargas pesadas, correr longas distâncias, mover-se rapidamente em distâncias curtas, escalar
obstáculos, levantar objetos pesados, carregar) e avaliaram quais componentes da aptidão física
(aptidão aeróbica , força muscular, resistência muscular, flexibilidade, composição corporal,
velocidade, agilidade, potência, coordenação, equilíbrio e tempo de reação) eram mais
determinantes em cada uma dessas tarefas. Além disso, o estudo sugere testes genéricos para
avaliar cada um dos componentes da aptidão física (Nindl et al., 2015).
Achados importantes foram fornecidos por uma revisão sistemática com meta-análise, a
partir de 27 estudos selecionados, foram geradas mais de 500 correlações entre testes de
condicionamento físico e 12 categorias comuns de TS. Os testes de condicionamento físico foram
agrupados em componentes predominantes de condicionamento físico relacionados à saúde e
regiões do corpo: resistência cardiorrespiratória; resistência muscular da parte superior do corpo,
tronco e parte inferior; força muscular da parte superior do corpo, tronco e parte inferior; e
flexibilidade (Hauschild et al., 2014).
Além dos estudos citados anteriormente, há 2 revisões sobre o assunto, com o objetivo
de compreender como as TS têm sido utilizadas entre militares em todo o mundo e identificar os
métodos de treinamento físico que melhoraram a prontidão física dos militares por meio da
avaliação de tarefas de combate. Na primeira revisão, a partir de 17 estudos encontrados,
concluiu-se que TS envolvendo carregamento de peso, corridas curtas, deslocamentos em pistas
de obstáculos, descarga de peso em trechos curtos e tarefas relacionadas ao resgate e transporte
de vítimas foram mais frequentes. Outros achados importantes foram que circuitos compostos por
diversas terefas pode ser a forma mais eficaz de avaliar os profissionais, e que testes também
devem ser pensados utilizando roupas e cargas usados nas missões reais (Botta; Santos; Borin,
2022). Na segunda revisão, a partir de 8 estudos selecionados, foram identificadas outras formas
de avaliar o desempenho em combate, por exemplo: teste de uma repetição máxima (1RM) de
elevação de caixa, corrida com carga, marcha com carga, fogo e movimento Simulados, resgate
de vítimas, corridas curtas, sprints, arrastar, carregar, circuito operacional (Magraner; Botta;
Borin, 2024).
Dados extraídos dos documentos normativos
Para encontrar as TCFE do CFN, foram analisados os principais manuais sobre
Infantaria do CFN, a saber: série CGCFN-31, CGCFN-1003 - MANUAL BÁSICO DO
FUZILEIRO NAVAL; CGCFN-1004 - MANUAL DO COMBATENTE ANFÍBIO; e
5
NORFORESQ Nº 30-05F - Apêndice I ao anexo A - REQUISITOS MÍNIMOS INDIVIDUAIS
DE ADESTRAMENTO COMUNS A TODOS OS FN DA FFE.
Não foi localizada nenhuma seção específica sobre as TCFE exigidas dos Fuzileiros
Navais, dessa forma, foi realizada uma busca por trechos indicativos de tarefas ou capacidades
essenciais, obtendo os seguintes resultados: “utiliza-se a marcha normal”, “recordar os
procedimentos para o transbordo”, “aproveitando cobertas e abrigos”, “usando fogo e
movimento”, avançar tão rapidamente quanto possível para as novas posições de tiro “,
“arrastando-se ou rastejando”, “correrá em zigue-zague”, "jogar-se-á ao solo e rolará para um dos
lados", “(realizar) limpeza de campos de tiro”, “cavar posições defensivas”, “praticar os
procedimentos de abandono (de embarcações)”, “esteja familiarizada com o procedimento a ser
utilizado por ocasião do transbordo”, “(realize) transposição de obstáculos, particularmente de
cursos d'agua”, “(ser capaz de) natação utilitária”, “(ser capaz de) remover as baixas”, “(realizar)
transporte (carregar e movimentar o) de feridos”, “realização de trabalhos de organização do
terreno ([...]colocação de sacos de areia)”, “deitar-se para observar”, “deverá aferrar”, “deslocar-
se por lanços curtos”, “correndo ou rastejando”, “progredir com a maior rapidez possível”,
“(deverá) caminhar agachado”, “(deverá) buscar seus suprimentos” e “lançar granadas”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parece haver uma tendência de atualização de testes físicos a fim de prever a capacidade
funcional com base nas TCFE de cada instituição. Os trechos referentes às TCFE do CFN
descritos nos manuais aproximam-se das tarefas militares comuns descritas na literatura, o que
pode facilitar a escolha e definição de possíveis TS e testes físicos capazes de predizer tais TCFE
em estudos futuros. Não obstante, algumas TCFE não foram encontradas na literatura, como as
tarefas aquáticas e de transbordo, e não existe uma seção específica sobre as TCFE nos manuais,
dessa forma, sugere-se uma confirmação por especialistas a fim de gerar validade de conteúdo às
TCFE do CFN, uma vez que sua estrita definição caracteriza uma das fases iniciais da atualização
de um teste existente ou desenvolvimento de um complemento.
REFERÊNCIAS
ANGELTVEIT, A.; PAULSEN, G.; SOLBERG, P.A.; RAASTAD, T.. Validity, Reliability, and
Performance Determinants of a New Job-Specific Anaerobic Work Capacity Test for the
Norwegian Navy Special Operations Command. Journal of Strength and Conditioning
Research, v. 30, n. 2, p. 487–496, fev. 2016.
BARRINGER, N. D.; MCKINNON, C. J.; O'BRIEN, N. C; KARDOUNI, J. R. Relationship of
Strength and Conditioning Metrics to Success on the Army Ranger Physical Assessment Test.
Journal of Strength and Conditioning Research, v. 33, n. 4, p. 958–964, abr. 2019.
BOTTA, W.; CAMPOS, F. Validation of physical tests to predict combat tasks performed by
Brazilian Air Force Infantry cadets. jul. 2020.
BOTTA, W.; SANTOS, J.; BORIN, J. Physical tests based on combat tasks: a systematic review.
Motriz: Revista de Educação Física, v. 28, p. e10220012622, 2022.
BRASIL. NORMAS SOBRE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR E TESTES DE
6
AVALIAÇÃO FÍSICA NA MARINHA DO BRASIL. COMANDO GERAL DO CORPO
DE FUZILEIROS NAVAIS. , 2021.
CATARINA, C. D. B. M. D. S. PORTARIA No 640/CBMSC, de 02/12/2021. , [s.d.].
DAWES, J. J. SCOTT, J.; CANETTI, E. F. D; LOCKIE, R. G; SCHRAM, B; ORR, R. M..
Profiling the New Zealand Police Trainee Physical Competency Test. Frontiers in Public
Health, v. 10, fev. 2022.
EXECUTIVA, D. DE T.-E. E. Sotilaanfyysinentoimintakyky(Desempenho físico militar).
HP560, [s.d.].
FBI. Official page. https://fbijobs.gov/special-agents/physical-requirements, [s.d.].
Disponível em: <https://fbijobs.gov/special-agents/physical-requirements>
Firefighter Physical Fitness Maintenance Program (FF PFMP). , fev. 2015.
FORCE, N. Z. D. Official page. , [s.d.]. Disponível em: <https://www.health.nzdf.mil.nz/your-
health/body/nzdf-testing-and-sports/army-service-testing/>
FORCES, A. A. Official page. https://www.instagram.com/reel/Cqpc_YFgBur/?
utm_source=ig_xweb_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==, [s.d.]. Disponível em:
<https://www.instagram.com/reel/Cqpc_YFgBur/?
utm_source=ig_xweb_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==>
FORCES (NAVY), A. A. Official page.
https://www.adfcareers.gov.au/joining/can-i-join/health-and-fitness/, [s.d.]. Disponível em:
<https://www.adfcareers.gov.au/joining/can-i-join/health-and-fitness/>
FREITAS, A. C. DE. O novo teste de aptidão de combate do Exército dos EUA. DOUTRINA
MILITAR TERRESTRE EM REVISTA, Publicação do Exército Brasileiro, v. 7 n. 17, p.
62–69, 2019.
GAGNON, P.; SPIVOCK, M.; REILLY, T.; MATTIE, P.; STOCKBRUGGER, B.. The FORCE
Fitness Profile—Adding a Measure of Health-Related Fitness to the Canadian Armed Forces
Operational Fitness Evaluation. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 29, n.
Supplement 11, p. S192–S198, nov. 2015.
HARVEY, W. P. & J. NORMAS DE EMPREGO FÍSICO DE DEFESA PROJETO -
Infantaria e Guardas de Defesa do Aeródromo. RELATÓRIO 9: ANÁLISE DE TAREFA
DE COMÉRCIO: INFANTARIA E ADG. RELATÓRIO DPESPUniversidade de Ballarat, ,
set. 2006.
HAUSCHILD, V.; DEGROOT, D.; HALL, S.; DEAVER, K.; HAURET, K.; GRIER, T.;
JONES, B.. Correlations between Physical Fitness Tests and Performance of Military Tasks : A
Systematic Review and Meta-Analyses. PHR No. 12-02-0614, jun. 2014.
HIGHSMITH, M. J.; KAHLE, J. T.; MIRO, R. M.; LURA, D. J.; CAREY, S. L.; WERNKE, M.
7
M.; KIM, S. H.; QUILLEN, W. S.. Differences in Military Obstacle Course Performance
Between Three Energy-Storing and Shock-Adapting Prosthetic Feet in High-Functioning
Transtibial Amputees: A Double-Blind, Randomized Control Trial. MILITARY MEDICINE, v.
181, p. 45–54, 2016.
KEEFER, M.; DEBELISO, M. A Comparison of United States Marine Corps Physical Fitness
Test and Combat Fitness Test Results. International journal of exercise science, v. 13, n. 4, p.
1741–1755, 2020.
KNAPIK, J. J.; SHARP, M. A. Task-specific and generalized physical training for improving
manual-material handling capability. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 22, n.
3, p. 149–160, 1998.
KOEDIJK, M.; STUURMAN, H. F.; RENDEN, P. G.; HUTTER, R. I.; STRATING, M.;
OUDEJANS, R. R. D.. The physical competence test of the Dutch National Police: The effects of
wearing a police uniform on test performance. Police Practice and Research, v. 21, n. 3, p. 264–
278, maio 2020.
KRAEMER, W. J.; MAZZETTI, S. A.; NINDL, B. C.; GOTSHALK, L. A.; VOLEK, J. S.;
BUSH, J. A.; MARX, J. O.; DOHI, K.; GÓMEZ, A. L.; MILES, M.; FLECK, S. J.; NEWTON,
R. U.; HÄKKINEN, K.. Effect of resistance training on women???s strength/power and
occupational performances. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 33, n. 6, p. 1011–
1025, jun. 2001.
LOCKIE, R.; DAWES, J.; BALFANY, K.; GONZALES, C.; BEITZEL, M.; DULLA, J.; ORR,
R..Physical Fitness Characteristics That Relate to Work Sample Test Battery Performance in Law
Enforcement Recruits. International Journal of Environmental Research and Public Health,
v. 15, n. 11, p. 2477, nov. 2018.
MAGRANER, J. M.; BOTTA, W.; BORIN, J. P. Combat tasks and physical readiness of military
personnel: a systematic review. Motriz Revista de Educação Física, v. 30, n. 1, p. e10240157, 1
abr. 2024.
NATO. Optimising operational physical fitness. Final Report of Task Group 019. RTO
Technical report. TR-HFM-080. 2009. RTO/NATO., 2009.
NINDL, B. C.; ALVAR, B.A.; DUDLEY, J. R.; FAVRE, M.W.; MARTIN, G.J.; SHARP, M.A.;
WARR, B.J.; STEPHENSON, M. D.; KRAEMER, W. J..Executive Summary From the National
Strength and Conditioning Association’s Second Blue Ribbon Panel on Military Physical
Readiness. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 29, n. Supplement 11, p. S216–
S220, nov. 2015.
ORR, R.; SAKURAI, T.; SCOTT, J.; MOVSHOVICH, J.; DAWES, J.J.; LOCKIE, R.;
SCHRAM, B. The Use of Fitness Testing to Predict Occupational Performance in Tactical
Personnel: A Critical Review. INTERNATIONAL JOURNAL OF ENVIRONMENTAL
RESEARCH AND PUBLIC HEALTH, v. 18, n. 14, 2021.
8
PANICHKUL, S.; HATTHACHOTE, P.; NAPRADIT, P.; KHUNPHASEE, A.; NATHALANG,
O.. Systematic Review of Physical Fitness Testing to Evaluate the Physical Combat Readiness of
Royal Thai Armed Forces. Military Medicine, v. 172, n. 12, p. 1234–1238, dez. 2007.
PAULO, G.. COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS - MANUAL DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO. , 2006.
PAYNE, W.; HARVEY, J. A framework for the design and development of physical
employment tests and standards. Ergonomics, v. 53, n. 7, p. 858–871, jul. 2010.
RAYSON, M.; HOLLIMAN, D.; BELYAVIN, A. Development of physical selection procedures
for the British Army. Phase 2: Relationship between physical performance tests and criterion
tasks. Ergonomics, v. 43, n. 1, p. 73–105, jan. 2000.
REDMOND, J. E.; FOULIS, S.; WARR, B.; SAUERS, S.; WALKER, L.; CANINO, M.;
HYDREN, J.; ZAMBRASKI, E.; FRYKMAN, P.; SHARP, M.. Development of a Physical
Employment Testing Battery for Infantry Soldiers: 11B Infantryman and 11C Infantryman
- Indirect Fire. US Army Research Institute of Environmental Medicine Natick United
States Technical Report, , dez. 2015.
REILLY, T.J.; GEBHARDT, D.L.; BILLING, D.C.; GREEVES, J.P.; SHARP, M.A..
Development and Implementation of Evidence-Based Physical Employment Standards. Journal
of Strength and Conditioning Research, v. 29, n. Supplement 11, p. S28–S33, nov. 2015.
ROHDE, U.; RÜTHER, T.; LEYK, D. Basic Military Fitness Tool (BMFT): A reliable field
uniform-test for performance prediction of strength-related common military tasks. Journal of
Science and Medicine in Sport, v. 20, p. S170, nov. 2017.
SCHOOL, P. A. O. C. Official page. , [s.d.]. Disponível em:
<https://web.facebook.com/PhilippineArmyOfficerCandidateSchool?_rdc=1&_rdr>
SCOTIA, G. N. Official page.
https://novascotia.ca/just/court_services/recruitment/copat.asp, [s.d.]. Disponível em:
<https://novascotia.ca/just/court_services/recruitment/copat.asp>
SHIN, S.; JEE, H. ACTN-3 Genotype, Body Composition, Fitness, and +G(z) Tolerance in
Senior Cadets. Aerospace medicine and human performance, v. 90, n. 12, p. 1055–1060,
2019.
SIDDALL, A. G.; STEVENSON, R.; TURNER, P.; BILZON, J..Physical and Physiological
Performance Determinants of a Firefighting Simulation Test. Journal of Occupational &
Environmental Medicine, v. 60, n. 7, p. 637–643, jul. 2018.
Silva R.T.; Campos F.A.D.; Campos L.C.B.; Takito M.Y.; Miron E.M.; Pellegrinotti Í.L.;
Franchini E.. Anthropometrical and Physical Fitness Predictors of Operational Military Test
Performance in Air Force Personnel. International journal of exercise science, v. 13, n. 4, p.
1028–1040, 2020.
9
SOEIRO, F. A. F. Relação entre o desempenho em testes físicos genéricos e testes específicos
ou tarefas de combate: uma revisão narrativa aplicada ao Corpo de Fuzileiros Navais. ,
2020.
STANISH, H. I.; WOOD, T. M.; CAMPAGNA, P. Prediction of Performance on the RCMP
Physical Ability Requirement Evaluation. Journal of Occupational and Environmental
Medicine, v. 41, n. 8, p. 669–677, ago. 1999.
STREITKRÄFTEBASIS, I. FÜR P. DER B. K. Handanweisung Soldaten-Grundfitness-Tool
„SGT“, Ausbildungssteuerungstool für Militärisches Fitnesstraining. [s.l: s.n.].
VAARA J.P.; GROELLER H.; DRAIN J.; KYRÖLÄINEN H.; PIHLAINEN K.; OJANEN T.;
CONNABOY C.; SANTTILA M.; AGOSTINELLI P.; NINDL B.C.. Physical training
considerations for optimizing performance in essential military tasks. European journal of sport
science, v. 22, n. 1, p. 43–57, 2022.
WINKELMANN, Z. K.; ROGERS, S. M.; EBERMAN, L.; GAMES, K. E..The effect of
structural firefighter protective clothing systems on single-legged functional hop test scores.
Work, v. 62, n. 3, p. 497–505, mar. 2019.
WISE, S. R.; TRIGG, S. D. Optimizing Health, Wellness, and Performance of the Tactical
Athlete. Current Sports Medicine Reports, v. 19, n. 2, p. 70–75, fev. 2020.