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Documento Sem Nome

O documento aborda diversas infecções fúngicas, incluindo blastomicose, coccidioidomicose, histoplasmose, paracoccidioidomicose e candidíase, detalhando suas causas, modos de transmissão, síndromes clínicas e métodos de diagnóstico. Cada infecção é caracterizada por seus agentes patogênicos específicos, como B. dermatitidis e C. immitis, e suas manifestações clínicas variam de assintomáticas a graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. O diagnóstico geralmente envolve a detecção microscópica, cultura e sorologia, com ênfase na segurança ao manusear amostras em laboratório.

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O documento aborda diversas infecções fúngicas, incluindo blastomicose, coccidioidomicose, histoplasmose, paracoccidioidomicose e candidíase, detalhando suas causas, modos de transmissão, síndromes clínicas e métodos de diagnóstico. Cada infecção é caracterizada por seus agentes patogênicos específicos, como B. dermatitidis e C. immitis, e suas manifestações clínicas variam de assintomáticas a graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. O diagnóstico geralmente envolve a detecção microscópica, cultura e sorologia, com ênfase na segurança ao manusear amostras em laboratório.

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Blastomicose

● • B. dermatitidis
● • A maioria das infecções originando-se na bacia do Rio Mississippi, ao redor dos Grandes Lagos e
na região sudeste dos EUA, também é endêmica em outras partes do mundo, incluindo a África e
partes das Américas Central e do Sul.
● • Fungos termodimórficos: grandes células leveduriformes em brotamento não encapsuladas em
tecido e em cultura a 37°C; colônias de fungos filamentosos se formam em cultura a 25°C
● • Via comum de infecção é a inalação de conídios, não é
● transmitido de pessoa por pessoa.
● • O nicho ecológico de B. dermatitidis parece ser na matéria orgânica em decomposição

SÍNDROMES CLÍNICAS:
● • A gravidade dos sintomas e o curso da doença dependem da extensão da exposição e do estado
imunológico do indivíduo
● exposto.
● • Pode se apresentar como doença pulmonar ou uma doença extrapulmonar disseminada.
● • Disseminação extrapulmonar, dois terços apresentam envolvimento de pele e ossos. Outros locais
de disseminação hematogênica incluem próstata, fígado, baço, rim e sistema nervoso central (SNC).
● • A blastomicose pulmonar: pode ser assintomática ou apresentar-se como uma doença gripal leve. A
infecção mais grave assemelha-se à pneumonia bacteriana com início agudo, febre alta, infiltrados
lobares e tosse.
● Pode ocorrer progressão para síndrome de angústia respiratória do adulto fulminante com febre alta,
infiltrados difusos e insuficiência respiratória. Uma forma respiratória mais subaguda ou crônica de
blastomicose pode se assemelhar a tuberculose ou câncer de pulmão, com apresentação radiográfica
de massas pulmonares ou infiltrados fibronodulares.
● • Forma clássica : é a do envolvimento cutâneo crônico, lesões podem ser papulares, pustulares ou
indolentes, ulcerativas- nodulares e verrucosas com superfícies crostosas e bordas serpiginosas
elevadas. Geralmente, são indolores e localizadas em áreas expostas, como rosto, couro cabeludo,
pescoço e mãos.

Diagnóstico
● • Detecção microscópica do fungo em tecido ou outro material clínico, com confirmação por cultura
● • Detecção de antígeno e PCR
● histopatológico e cultura
● escarro, lavado brônquico.

Coccidioidomicose:
● • C. immitis e C. posadasii.
● • A doença é causada pela inalação de artroconídios infecciosos e pode variar de infecção
assintomática (na maioria das pessoas) para infecção progressiva e morte(em caso de
imunosupressão)
● • Fungos dimórficos; endosporulação de esférulas em tecido, fungos filamentosos em cultura a 25°C e
na natureza

SÍNDROMES CLÍNICAS
● • Coccidioides immitis é, provavelmente, o mais virulento de todos os patógenos fúngicos humanos.
● •A inalação de apenas alguns artroconídios provoca coccidioidomicose primária, que pode incluir
doença pulmonar assintomática (≈ 60% dos pacientes) ou uma doença gripal autolimitada
marcada por febre, tosse, dor torácica e perda de peso.
● • Em pacientes sintomáticos por 6 semanas ou mais, a doença progride para coccidioidomicose
secundária, que pode incluir nódulos, doença cavitária ou doença pulmonar progressiva (25 a 30%
dos casos); a disseminação para um ou múltiplos tecidos e órgãos (multissistêmica) ocorre em
aproximadamente 1% dessa população.
● • Os locais extrapulmonares de infecção incluem pele, tecidos moles, ossos, articulações e meninges.
● • Além da etnia, homens (9:1), mulheres no terceiro trimestre de gravidez, indivíduos com
imunodeficiência celular (incluindo AIDS, receptores de transplantes de órgãos e aqueles tratados
com antagonistas do fator de necrose tumoral) e indivíduos nos extremos etários correm alto risco de
● doença disseminada

Diagnóstico: depende do local de acometimento


● histopatológico para pele, modo geral ou cultura
● lavado e escarro cultura?
● • Exame histopatológico de tecido ou outro material clínico, isolamento de fungo em cultura, sorologia
● •O exame histopatológico revela esférulas endosporuladas no escarro, exsudatos ou no tecido é
suficiente para estabelecer o diagnóstico
● • A cultura a 25°C leva dias e oferece risco para os funcionários do laboratório; todo trabalho com
fungos filamentosos deve ser realizado em cabine de biossegurança adequada
● • A sorologia (antígeno e anticorpo) pode ser útil para a triagem inicial, confirmação ou avaliação
prognóstica

Histoplasmose
• H. capsulatum
● hepatoesplenomegalia e ou pancitopenia cronico, pense histoplasmose
• Solo contaminado com fezes de aves ou morcegos. Surtos de histoplasmose têm sido associados à
exposição a abrigos de pássaros, cavernas e edifícios em estado de degradação ou projetos de renovação
urbana envolvendo escavação e demolição.
• A aerossolização de microconídios e fragmentos de hifas no solo perturbado, com subsequente inalação por
indivíduos expostos, é considerada a base para esses surtos
SÍNDROMES CLÍNICAS
• A via usual de infecção para ambas as variedades de histoplasmose é a inalação de microconídios, que por
sua vez germinam
• A histoplasmose pulmonar progressiva ocorre após infecção aguda, os sinais/sintomas pulmonares crônicos
estão associados a cavidades e fibrose apicais e são mais prováveis de ocorrer em pacientes com doença
pulmonar subjacente prévia. Essas lesões geralmente não cicatrizam espontaneamente e a persistência do
microrganismo leva à destruição progressiva e fibrose secundária à resposta imune ao patógeno.
• Ocorre em crianças e adultos imunocomprometidos.
• A histoplasmose disseminada crônica é caracterizada por perda de peso e fadiga, com ou sem febre.
Úlceras orais e hepatoesplenomegalia são comuns.
• A histoplasmose disseminada subaguda é caracterizada por febre, perda de peso e mal-estar. Úlceras
orofaríngeas e hepatoesplenomegalia são proeminentes. O envolvimento da medula óssea pode produzir
anemia, leucopenia e trombocitopenia. Outros locais de envolvimento incluem as suprarrenais, valvas
cardíacas e o SNC.
• A histoplasmose disseminada aguda é um processo fulminante que é mais comumente visto em indivíduos
gravemente imunossuprimidos, incluindo aqueles com AIDS, receptores de transplantes de órgãos e aqueles
que recebem esteroides ou outra quimioterapia imunossupressora.
diferenciar: diagnostico histopatologico, da pel quando cultanea, pulmonar vai ser escarro ou lavado
bronquiopulmonar
Diagnóstico:
• Microscopia direta, cultura de material clínico, sorologia (antígeno e anticorpo), b-d-glucana e PCR são útei
• A fase de levedura do microrganismo pode ser detectada no escarro, em lavado broncoalveolar, em
esfregaços de sangue periférico, na medula óssea e no tecido corado pelos métodos de Giemsa, GMS ou
PAS
• As culturas devem ser manuseadas em uma cabine de biossegurança
• O diagnóstico sorológico inclui testes de anticorpos e antígenos

Paracoccidioidomicose
• P. brasiliensis e P. lutzii.
• Essa infecção também é conhecida como blastomicose sul-americana
• Geralmente ocorre em jovens como um processo pulmonar autolimitado.

EPIDEMIOLOGIA
• Paracoccidioides brasiliensis foi isolado do solo nessas áreas; entretanto, seu nicho ecológico não está bem
estabelecido.
• Acredita-se que a porta de entrada seja por inalação ou inoculação traumática Diagnóstico
● não está ligado muito a imunossupressão, e independente do estado imunológico .

Diagnóstico
● pulmão(infiltrados difusos bilaterais), pele..
○ escarro, lavado broncoalveolar(leva para cultura)
○ roda de leme
○ ou microscopia direta
● biopsia
● investigar pulmão
● fator de risco: tabagista
morfologia: Microscopia: Demonstração de fungos leveduriformes característicos no exame microscópico do
material clínico: oval a redondo com paredes duplas refráteis e brotamentos únicos ou múltiplos; morfologia
da “roda de leme de navio”.
• Pode ser isolado na cultura e deve ser manuseado em cabine de biossegurança
• O teste sorológico pode ajudar a sugerir o diagnóstico, avaliando a resposta à terapia

Candidíase
● trauma abdominal, imunossupressor, internados a muito tempo
● É evidente que o grupo mais importante dos patógenos fúngicos oportunistas é das espécies de
Candida, que representam a terceira causa mais comum de infecções da corrente sanguínea (ICSs)
associadas ao cateter central.
● • C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis e C. tropicalis
● • C. glabrata pode ser considerada verdadeiramente “emergente” como causa de ICS, em parte por
causa de sua resistência intrínseca e adquirida aos azólicos e a outros agentes antifúngicos
comumente utilizados.
● • C. krusei, C. lusitaniae, C. dubliniensis e C. rugosa, essas espécies devam ser consideradas causas
“raras” de candidíase, várias delas foram observadas em agrupamentos nosocomiais e/ou exibindo
resistência inata ou adquirida a um ou mais agentes antifúngicos estabelecidos.
● • Candida auris é uma espécie emergente de grande preocupação em todo o mundo, essa levedura
multirresistente aos antifúngicos e altamente patogênica emergiu simultaneamente como um
importante patógeno nosocomial com evidências de altos níveis de transmissão inter e intra-
hospitalar.
MORFOLOGIA
• Todas as espécies de Candida apresentam formas de leveduras ovais (de 3 a 5 μm) que produzem
brotamentos ou blastoconídios.
• Espécies de Candida, com exceção de C. glabrata, também produzem pseudo-hifas e hifas verdadeiras.
• C. albicans forma tubos germinativos e clamidoconídios terminais de parede espessa
• Candida glabratra é incapaz de formar pseudo-hifas, tubos germinativos ou hifas verdadeiras na maioria
das condições.
• Em cortes histológicos, todas as Candida spp. coram fracamente com Hematoxilina & eosina (H-E), mas
coram intensamente com as colorações de ácido periódico-Schiff (PAS), metenamina de prata de Grocott-
Gomori (GMS) e de Gridley para fungos.
• Em cultura, a maioria das espécies de Candida formam colônias lisas, brancas, cremosas e em formato de
cúpula.

epidemiologia
● boca ao reto
● aproveta oportunidades
● …. não consegui

Diagnostico:
● microscopia direta e cultura

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