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Resumo - Anita Lucchesi

O texto de Anita Lucchesi analisa a inserção do digital na historiografia contemporânea, destacando a relação entre História e Internet como um novo espaço público que transforma práticas e metodologias. A autora discute as oportunidades e desafios trazidos pela digitalização, enfatizando a importância da crítica ao uso das ferramentas digitais e a necessidade de novas abordagens na produção e divulgação do conhecimento histórico. Lucchesi propõe uma reflexão sobre a História Pública Digital, ressaltando a interatividade e a colaboração como elementos centrais na nova prática historiográfica.

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Resumo - Anita Lucchesi

O texto de Anita Lucchesi analisa a inserção do digital na historiografia contemporânea, destacando a relação entre História e Internet como um novo espaço público que transforma práticas e metodologias. A autora discute as oportunidades e desafios trazidos pela digitalização, enfatizando a importância da crítica ao uso das ferramentas digitais e a necessidade de novas abordagens na produção e divulgação do conhecimento histórico. Lucchesi propõe uma reflexão sobre a História Pública Digital, ressaltando a interatividade e a colaboração como elementos centrais na nova prática historiográfica.

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Resumo Expandido do texto “História e Historiografia Digital: diálogos possíveis em uma nova esfera

pública” – Anita Lucchesi


O texto analisa criticamente a inserção do digital na historiografia contemporânea, destacando a relação
entre História e Internet. Anita Lucchesi explora como a Web se tornou um novo espaço público que altera
práticas historiográficas, metodologias de pesquisa, formas de divulgação e consumo da História. O artigo
aborda tendências nos EUA (Digital History) e na Itália (Storiografia Digitale), ressaltando como a Internet
favorece a História Pública ao ampliar acessos, interações e produções colaborativas.
A autora discute ainda os desafios trazidos pelas novas tecnologias: questões de conservação, confiabilidade
das fontes, hipertextualidade e mudanças nas formas narrativas e autorais. Defende que é preciso aprender a
lidar criticamente com as ferramentas digitais para evitar tanto o deslumbramento quanto a resistência
infundada. Por fim, propõe que a historiografia digital representa uma nova prática de escrita e leitura da
história, mais aberta, interativa e plural.
Anita Lucchesi propõe uma reflexão crítica sobre a incorporação das tecnologias digitais à historiografia
contemporânea, com ênfase na Internet como um novo espaço público e meio privilegiado de produção,
difusão e consumo do conhecimento histórico. O texto parte da constatação de que as transformações
provocadas pela digitalização, sobretudo a partir da primeira década do século XXI, representam desafios e
possibilidades inéditas para o campo da História.
A autora delimita seu foco na interface entre História e Internet, explorando como o meio digital é utilizado
tanto como ferramenta (de pesquisa, organização e divulgação), quanto como fonte e até mesmo como novo
ambiente metodológico. A análise percorre dois contextos nacionais — os Estados Unidos, com a chamada
Digital History, e a Itália, com a Storiografia Digitale — revelando aproximações entre ambos quanto às
preocupações com a acessibilidade, interatividade, hipertextualidade e colaboração no fazer histórico.
Lucchesi também discute a emergência de uma nova esfera pública digital, inspirando-se em autores como
John B. Thompson, Pierre Lévy e Jürgen Habermas, para evidenciar como a Internet cria novas formas de
sociabilidade, de diálogo e de ação coletiva que impactam diretamente a prática historiográfica. A
virtualidade e a desterritorialização características do meio digital afetam noções tradicionais de tempo e
espaço, exigindo novos olhares e métodos.
A autora enfatiza ainda o papel da História Pública nesse contexto, destacando o trabalho de Serge Noiret ao
diferenciar Popular History de Public History e ao apontar o crescimento da Digital Public History como
campo interdisciplinar e colaborativo. A acessibilidade e a flexibilidade da Web permitem que diferentes
agentes sociais acessem, produzam e debatam conteúdos históricos, o que ressignifica a relação entre
historiadores, fontes, narrativas e públicos.
No entanto, Lucchesi alerta para as dificuldades: a volatilidade das fontes digitais, a falta de preservação
adequada, a superabundância de informação e os riscos de superficialidade. Apoiada em autores como Vitali
e Rosenzweig, ela evidencia o paradoxo da “escassez na abundância”, que desafia a lógica arquivística e a
própria prática histórica.
Por fim, o texto é um convite ao debate e à construção de um novo saber historiográfico que não apenas
utilize as ferramentas digitais, mas que repense profundamente as formas de produzir, escrever, ensinar e
compartilhar a História na era da Internet.
Se desejar, posso transformar esse resumo em um texto pronto para uso acadêmico com formatação e
referências. Gostaria disso?

Página 1

A autora apresenta o objetivo do texto: refletir criticamente sobre a entrada do digital na historiografia
contemporânea, com foco na relação entre História e Internet. Aponta os EUA e a Itália como referências na
formação da história/historiografia digital. Destaca a importância do debate público e do diálogo social na
disciplina histórica.

Página 3
Lucchesi discute a transformação da esfera pública. Destacando o impacto da virtualidade e da cibercultura
nas relações sociais e na produção histórica. A Internet é entendida como ferramenta que reinventa o espaço
público. Destaca o surgimento de uma "esfera pública virtual", afetada por fatores culturais, políticos e
tecnológicos, com impactos na identidade e na ação dos indivíduos

Página 4–5
Aborda o impacto da aceleração do tempo histórico na cultura digital, referenciando Sevcenko, Hobsbawm e
Hartog. Discute a "historicização imediata" do presente e como isso influencia o ofício do historiador.

A autora aprofunda a crítica da noção habermasiana de esfera pública, trazendo contribuições de Adorno,
Lévy e Melucci. Evidencia os efeitos da cultura digital sobre a percepção de tempo, espaço e identidade, e
como isso afeta o trabalho do historiador.

Página 5

Lucchesi aponta que, embora a informática já estivesse presente na História antes da Internet, a digitalização
traz novas questões qualitativas. O campo das Digital Humanities é citado como resposta a essas
transformações. As noções de tempo e espaço estão sendo profundamente alteradas.

Página 6

Explora o uso da Internet como ferramenta, fonte e objeto metodológico. A autora defende a necessidade de
diálogo e crítica mais aprofundada sobre os usos históricos da rede. Cita Manuel Castells sobre a estrutura
social em rede e a lacuna de pesquisa na área.

Página 6
Situa a “Era Digital” entre 2001 e 2011 como período de aceleração cultural e informacional. A
digitalização promove um “presentismo” que mistura passado e presente. A autora cita Hartog e Sevcenko
para explicar a sensação de tempo comprimido e narrativas cada vez mais instantâneas.

Página 7
Reflete sobre a reação inicial dos historiadores às novas ferramentas digitais, ressaltando o uso intuitivo e
experimental da Internet como ferramenta, fonte e matéria de pesquisa. Cita Manuel Castells para mostrar o
potencial das redes, mas alerta sobre a lacuna crítica na academia diante dessas transformações.

Página 8–9
Página 9

Reflete sobre novas formas de escrita histórica digital, como as propostas por Robert Darnton
(hipertextualidade) e a coparticipação do leitor. Argumenta que essas práticas transformam a narrativa
histórica e a forma de interação com as fontes.

Anita introduz o conceito de História Pública Digital, com base em Serge Noiret. Diferencia Public History
de Popular History e defende a importância de métodos rigorosos na produção de história pública online.
Aponta para a emergência de redes interdisciplinares e colaborativas favorecidas pela Internet.
Página 10
Discute o hipertexto como inovação narrativa que permite múltiplos caminhos de leitura. Com base em
Robert Darnton e Dario Ragazzini, destaca a coparticipação do leitor digital e a construção de textos em
camadas, promovendo novas formas de interação entre público e conteúdo histórico.
Página 10

Aponta os desafios da preservação digital, segundo Stefano Vitali. A imaterialidade e a fragilidade dos
arquivos digitais colocam problemas metodológicos novos à historiografia. A escassez na abundância de
informações exige novos métodos de seleção e conservação.

Página 11
Aponta os problemas de conservação de conteúdos digitais, conforme Stefano Vitali. A instabilidade,
volatilidade e efemeridade dos arquivos digitais desafiam a metodologia historiográfica tradicional. A autora
destaca o risco do “erro 404” e a ausência de garantias de preservação no ambiente digital.

Página 12–13
Baseando-se no “guia” de Rosenzweig e Cohen (2005), Lucchesi lista vantagens e desvantagens da História
Digital: maior acessibilidade, flexibilidade e interatividade, mas também riscos de superficialidade e excesso
de informação. Defende que a web favorece a democratização do acesso às fontes históricas.
Página 12

Explica como a acessibilidade e a flexibilidade da web transformam o consumo e a produção do


conhecimento histórico. A junção de mídias múltiplas amplia o alcance e o impacto da história,
aproximando-se das práticas da Public History.

Página 13

Explora o impacto da interatividade da web, que transforma leitores em co-autores. Comenta as mudanças
no ensino de história e as novas práticas colaborativas entre professores e alunos proporcionadas pelas
mídias digitais.

Página 14
Explora o potencial da interatividade na web para a História Pública. O leitor pode se tornar coautor dos
textos, com novas formas de colaboração e aprendizagem. Essa relação transforma o papel do professor e do
estudante, favorecendo métodos mais ativos e criativos de ensino e pesquisa.

Página 15
A autora cita Antonino Criscione e Edward Ayers para reforçar o potencial do hipertexto e da
multimodalidade como formas mais complexas e ricas de narrar o passado. Aponta o projeto The Valley of
the Shadow (O Vale da Sombra) como exemplo de narrativa hipertextual historiográfica.

Página 15

Apresenta as três grandes inovações da história digital segundo Kirsten Sword: novos arquivos, novas
audiências e colaboração. Reflete sobre os desafios da prática digital no Brasil, onde o campo ainda carece
de nome e consolidação.

Página
16
Conclui que a História Digital e a Historiografia Digital compartilham preocupações e possibilidades.
Aponta três eixos propostos por Kirsten Sword: novos arquivos, novas audiências e colaboração. A autora
alerta para a necessidade de não deixar que as ferramentas substituam o rigor metodológico e convida à
reflexão crítica sobre as novas formas de fazer história.

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