Hoteleiro - Decreto Presidencial #36-16
Hoteleiro - Decreto Presidencial #36-16
º 23
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
xiii. Outros elementos que o interessado julgue c) Cortes no sentido longitudinal e transversal necessários
convenientes para ilustrar as características para a boa compreensão do projecto, devendo um
particulares do empreendimento. dos cortes passar pelas zonas dos acessos verticais;
3. Tratando-se de edifícios já construídos, o pedido de d) Alçados à escala 1/100 das fachadas dos diferentes
aprovação da localização deve ser instruído com os elemen- edifícios, com a indicação dos materiais de aca-
tos seguintes: bamento e cores a empregar;
a) Planta de localização mencionada no número ante-
e) Anteprojecto ou projecto das infra-estruturas a que
rior, salvo se já tiver sido apresentada;
se refere a alínea c) do n.º 2 do Artigo 28.º;
b) Esboceto da solução prevista para as infra-estruturas
a que se refere a alínea c) do número anterior, se f) Memória descritiva e justificativa, indicando
for caso disso; nomeadamente:
c) Memória descritiva do empreendimento indicando i. Características físicas do local como relevo,
nomeadamente: orientação geográfica, hidrográfica e cober-
i. Total previsto de unidades de alojamento e camas; tura vegetal;
ii. Indicação sumária das soluções para forneci- ii. Orientação geográfica, hidrografia e cober-
mento de água e electricidade, bem como da tura vegetal;
rede de esgotos; iii. Integração do edifício no local e na região nos
iii. Arruamento e acessos; aspectos arquitectónico e paisagístico;
iv. Área prevista de estacionamento; iv. Partido geral da composição das características
v. Definição de zonas recreativas e de espaços
essenciais da construção de edifícios;
livres previstos;
v. Funcionamento dos diferentes serviços e insta-
vi. Tipologia de empreendimento e catego-
ria pretendidos; lações previstas e suas ligações;
vii. Fotografias em formato 18x24cm das fachadas vi. Funcionamento das circulações horizontais
do edifício; e verticais;
viii. Outros elementos que o interessado julgue vii. Funcionamento dos processos de ventilação e
conveniente para ilustrar características par- aquecimento, das instalações de condicionamento
ticulares do empreendimento. do ar e outras similares consideradas;
ARTIGO 29.º viii. Funcionamento de uma maneira geral, de
(Anteprojecto e projecto) tudo quanto se torne necessário descrever
1. Aprovada a localização, o interessado deve apresentar para o conveniente entendimento das solu-
o respectivo anteprojecto ou o projecto para aprovação no ções apresentadas;
prazo que for fixado pelos órgãos competentes no âmbito do ix. Tipologia de empreendimento e catego-
Capítulo III, salvo se a entrega tiver sido feita simultaneamente ria pretendidos;
com a do pedido de aprovação da localização, caso em que se x. Prazo previsto para início e termo da construção.
seguirá automaticamente a apreciação daqueles. 2. Nas plantas a que se refere a alínea b) do número anterior
2. Na fixação do prazo, os órgãos competentes devem ter deve constar a indicação das áreas e as exigências da tabela
em conta as características e a dimensão do empreendimento,
anexa ao presente Diploma.
não podendo no entanto este prazo ser inferior a três meses
3. Quando se trate de Pensões de 1 a 3 estrelas, podem ser
nem superior a um ano.
dispensados os elementos constantes das subalíneas i), ii), e
3. O prazo a que se refere o número anterior pode ser
prorrogado pelos órgãos competentes mediante requerimento iii) da alínea f) do n.º 1 do presente artigo.
fundamentado do interessado, não podendo o prazo total das ARTIGO 31.º
prorrogações exceder 2 anos. (Projecto em edifícios já construídos)
4. Se o anteprojecto ou projecto não forem apresentados 1. Sempre que se tratar de empreendimentos a instalar em
dentro do prazo fixado, caduca a aprovação da localização. edifícios já construídos, o anteprojecto ou projecto deve ser
ARTIGO 30.º constituído pelos seguintes e elementos:
(Projectos de empreendimentos em edifícios a construir) a) Planta do edifício nos diferentes pavimentos ocu-
1. Sempre que se tratar de empreendimentos a instalar em pados ou afectos ao estabelecimento à escala de
edifícios a construir, o anteprojecto ou projecto são constituídos 1/100 que permitam a apreciação e a distribuição
pelos seguintes elementos: das instalações projectadas e suas circulações e
a) Planta de implantação à escala 1/1.000 ou 1/2.000
do equipamento;
que permita observar a situação da construção a
b) Cortes no sentido longitudinal e transversal da
realizar;
b) Planta das edificações nos seus diferentes pavimentos parte do edifício destinada ao empreendimento à
à escala de 1/100, pelas quais se possa apreciar a escala 1/100, em número necessário para a boa
distribuição das instalações projectadas e as suas compreensão do projecto, devendo um dos cortes
circulações e do equipamento; passar pela zona dos acessos verticais;
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c) Alçados à escala 1/100 das fachadas do edifício; 3. Os projectos de arquitectura relativos a empreendimentos
d) Anteprojecto ou projecto das infra-estruturas a que turísticos devem ser selados e subscritos por arquitecto ou por
se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 28.º, se arquitecto em colaboração com engenheiro civil, nos termos do
aplicável; artigo 13.º do Regulamento de Licenciamento das Operações
e) Memória descritiva e justificativa da qual conste de Loteamento, Obras de Urbanização e Obras de Construção.
nomeadamente: 4. Nos casos em que decorra em simultâneo a avaliação
i. Características essenciais da construção do edifício; ambiental de instrumento de gestão territorial e a avaliação
ii. Funcionamento dos diferentes serviços e ins- de impacto ambiental e cultural de projectos de empreendi-
talações previstas e suas ligações; mentos turísticos enquadrados de forma detalhada naquele
iii. Funcionamento das circulações horizontais instrumento, pode realizar-se uma única consulta pública,
e verticais; sem prejuízo de exercício das competências próprias das
iv. Funcionamento dos processos de ventilação e entidades intervenientes.
aquecimento, das instalações de condicionamento 5. Para os projectos relativos a empreendimentos turísticos
que sejam submetidos a procedimento de avaliação de impacto
do ar e outras similares consideradas;
ambiental e que se localizem, total ou parcialmente, em
v. Funcionamento de uma maneira geral, de tudo
áreas incluídas nas Zonas de Protecção Ambiental, o parecer
quanto se torne necessário descrever para conve-
do Departamento Ministerial responsável pelo Ambiente
niente entendimento das soluções apresentadas;
é indispensável.
vi. Tipologia de empreendimento e catego-
6. Os projectos a instalar em zonas de uso e de valor
ria pretendidos;
cultural carecem de parecer do Departamento Ministerial
vii. Prazo previsto para início e termo das obras.
responsável pela Cultura e devem ser acompanhados com
2. Na planta que se refere a alínea a) do número anterior
Acta de auscultação das comunidades locais residentes.
deve constar a indicação das áreas em conformidade com
ARTIGO 34.º
os requisitos da tabela relevante para o empreendimento em (Estabelecimentos comerciais e de restauração)
causa, em anexo ao presente Diploma.
1. As disposições do presente Diploma relativas à instala-
3. Quando se trate de pensões de 1 ou 2 estrelas, os elementos
ção e ao funcionamento dos empreendimentos turísticos são
exigidos nas alíneas a) a c) do n.º 1, podem ser substituídos
aplicáveis aos estabelecimentos comerciais e de restauração
por uma única planta descritiva do empreendimento, se não
ou de bebidas que deles sejam partes integrantes.
houver lugar a obras ou a simplicidade destas o permitir.
2. O disposto no número anterior não dispensa o cum-
ARTIGO 32.º
primento dos requisitos específicos relativos a instalações e
(Apresentação do projecto)
funcionamento previstos nas respectivas regulamentações.
No caso de o interessado ter apresentado anteprojecto, deve
SECÇÃO IV
em seguida à sua aprovação, apresentar o respectivo projecto. Licenciamento ou Comunicação Prévia de Operações Urbanísticas
O projecto é constituído pelos elementos previstos nos
ARTIGO 35.º
artigos 30.º e 31.º com os pormenores próprios desta fase, (Parecer do órgão competente)
e, dando satisfação aos condicionamentos estabelecidos na
1. O deferimento pelo Governador da Província, do pedido
aprovação do anteprojecto.
de licenciamento e a admissão da comunicação prévia ou a
SECÇÃO III
aprovação de informação prévia, previstos no Regulamento
Licenciamento da Construção
de Licenciamento de Operações de Loteamento, Obras de
ARTIGO 33.º Urbanização e Obras de Construção para a realização de ope-
(Regime aplicável)
rações urbanísticas referentes aos Empreendimentos Turísticos
1. O procedimento respeitante à construção ou instalação carece sempre de parecer favorável do órgão competente de
dos empreendimentos turísticos, segue o regime previsto no acordo com o Capítulo III.
presente Diploma, sem prejuízo da aplicação do disposto no 2.O parecer referido no número anterior destina-se a
Regulamento de Licenciamento das Operações de Loteamento, comunicar a aprovação ou não, da localização e do projecto
Obras de Urbanização e Obras de Construção, sempre que de acordo com a Secção II do presente Capítulo.
envolva a realização de operações urbanísticas nele previstas. 3. Quando desfavorável, o parecer do órgão competente,
2. O pedido de licenciamento e a apresentação da comuni- é vinculativo e deve indicar e justificar as razões da não
cação prévia de operações urbanísticas relativas à construção aprovação da localização ou as alterações a introduzir no
ou instalação dos empreendimentos turísticos deve ser instruído projecto de arquitectura.
nos termos do regime jurídico referido no número anterior, 4. Ao parecer referido no n.º 1 aplica-se o disposto no
e ainda com os elementos constantes no Decreto Executivo Regulamento de Licenciamento das Operações de Loteamento,
Conjunto dos Titulares dos Departamentos Ministeriais da Obras de Urbanização e Obras de Construção, relativamente ao
Hotelaria e Turismo e da Administração do Território. disposto para o procedimento de informação prévia e consultas.
634 DIÁRIO DA REPÚBLICA
5. Juntamente com o parecer, são fixadas a capacidade k) Termo de responsabilidade subscrito pelos autores
máxima do empreendimento e a respectiva classificação de do projecto de arquitectura das obras e pelo direc-
acordo com o projecto apresentado. tor de fiscalização de obra, no qual atestam que
ARTIGO 36.º o empreendimento respeita o projecto aprovado,
(Alvará de licença ou admissão da comunicação prévia) e que as alterações introduzidas no projecto se
No caso dos parques de campismo e de caravanismo, o limitam às alterações isentas de licença nos termos
alvará de licença ou a admissão da comunicação prévia para do Regulamento de Licenciamento das Operações
a realização de obras de edificação, é emitido pela entidade de Loteamento, Obras de Urbanização e Obras
licenciadora competente, com parecer favorável do Departamento de Construção, juntando a memória descritiva
Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo, devendo respectiva;
neste momento ser fixado também a capacidade máxima l) Termo de responsabilidade subscrito pelo autor do
e atribuição da respectiva classificação de acordo com o projecto de segurança contra incêndios, assegu-
projecto apresentado. rando que a obra foi executada de acordo com
o projecto aprovado e, se for caso disso, que as
ARTIGO 37.º
(Operação urbanística e Instalação de Conjuntos Turísticos) alterações efectuadas estão em conformidade com
1. A entidade promotora do empreendimento pode optar as normas legais e regulamentares aplicáveis em
por submeter conjuntamente a licenciamento ou comunicação matéria de segurança contra riscos de incêndio,
prévia as operações urbanísticas referentes à instalação da ou, em alternativa, comprovativo da inspecção
totalidade das unidades a edificar de um conjunto turístico, ou, realizada por entidades acreditadas nesta matéria;
m) Termo de responsabilidade subscrito pelos autores
alternativamente, submeter tais operações a licenciamento ou
dos projectos de especialidades relativos a insta-
comunicação prévia separadamente, por área ou subconjuntos
lações eléctricas, acústicas, energéticas e acessi-
de unidades a edificar ou a distintas fases de instalação.
bilidades ou, em alternativa, comprovativo das
2. Optando a entidade promotora, por executar uma ope-
inspecções realizadas por entidades acreditadas
ração urbanística faseada, esta deve obedecer os requisitos
nestas matérias, atestando a conformidade das
estabelecidos no artigo 41.º do Regulamento de Licenciamento
instalações existentes;
das Operações de Loteamento, Obras de Urbanização e Obras
n) Os pareceres favoráveis dos Departamentos Minis-
de Construção.
teriais responsáveis pelo Ambiente e Cultura, se
SECÇÃO V
Licença de Utilização para fins Turísticos e Emissão de Alvará
aplicável.
3. O prazo para deliberação sobre a concessão de licença
ARTIGO 38.º de utilização para fins turísticos é de 30 dias a contar da data
(Licença de utilização para fins turísticos)
de apresentação do requerimento, salvo quando haja lugar à
1. Concluída a obra, o interessado deve requer a concessão vistoria prevista no artigo 7.º no Decreto n.º 13/07, sobre o
da licença de utilização para fins turísticos, nos termos do Regulamento Geral das Edificações Urbanas.
Regulamento de Licenciamento das Operações de Loteamento,
SECÇÃO VI
Obras de Urbanização e Obras de Construção, com as espe- Realização de Vistoria
cificidades previstas no presente Diploma.
ARTIGO 39.º
2. O pedido de Licença de autorização de utilização para (Requerimento)
fins turísticos deve ser instruído mediante formulário próprio
1. Após a conclusão das obras de instalação do empreen-
acompanhado da seguinte documentação:
dimento turístico devem os interessados requerer a vistoria
a) Mapa de Localização do terreno;
para a concessão do alvará.
b) Planta de implantação;
2. No mesmo pedido devem requerer a homologação das
c) Cartão de contribuinte actualizado; tabelas de preços, acompanhadas das respectivas estruturas
d) Certificado do registo estatístico; de cálculo, sob pena de se considerar não requerida a vistoria.
e) Identificação dos sócios, com respectivos documen- 3. Os critérios e procedimentos de análise com vista à
tos de identificação; homologação das tabelas de preços são definidos por Decreto
f) Certificados de registo criminal; Executivo do Titular do Ministro da Hotelaria e Turismo.
g) Escritura pública ou certidão comercial da conser- ARTIGO 40.º
vatória, actualizada; (Prazo e competências)
h) Memória descritiva e justificativa; 1. A vistoria para a concessão de Alvará é realizada no
i) Comprovativo da liquidação de Imposto Industrial; prazo de 15 dias úteis, a contar da data da entrada do reque-
j) Projecto de arquitectura aprovado de acordo com a rimento, nos serviços do órgão competente de acordo com o
Secção II do presente Capítulo (cortes e alçados Capítulo III, devendo a decisão dela resultante ser comunicada
à escala de 1:50 ou 1:100); ao interessado.
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2. O Departamento Ministerial responsável pela Hotelaria prazo de oito dias úteis, com vista, a ser emitida a classificação
e Turismo pode a todo tempo realizar vistorias e inspecções definitiva, a homologação da tabela de preços e a inscrição no
que tiverem por convenientes a todos empreendimentos Registo Nacional de Empreendimentos Turísticos, o duplicado
abrangidos pelo presente Diploma. entregue ao interessado e o triplicado arquivado nos serviços
3. Os Órgãos Locais da Hotelaria e Turismo podem a de turismo, a nível provincial.
todo o tempo realizar vistorias e inspecções necessárias, no ARTIGO 43.º
âmbito das suas competências de acordo com o Capítulo III. (Prazo de validade da licença provisória)
ARTIGO 41.º 1. A licença provisória, atribuída nos termos do n.º 4
(Composição da comissão)
do artigo anterior tem a validade de 180 dias, findo qual é
1. A vistoria para a concessão de Alvará é realizada por realizada nova vistoria, a requerimento do interessado, para
uma comissão composta por: a atribuição da classificação e licença definitiva.
a) Três representantes do órgão competente de acordo 2. A nova vistoria é realizada no prazo de 20 dias por um
com o Capítulo III; representante do órgão competente e um representante da
b) Um representante da unidade de saúde da Província; Associação da classe, sendo o seu resultado comunicado ao
c) Um representante da unidade de protecção civil e interessado no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da
bombeiros da Província; última vistoria.
d) Um representante de associação da classe hoteleira, 3. Se nos prazos mencionados no número anterior, não se
legalmente constituída, indicada no pedido de realizar a vistoria ou a comunicação, a classificação provisória
vistoria pelo requerente. considera-se definitiva.
2. A representação do Ministério na vistoria pode ser delegada ARTIGO 44.º
de forma expressa, no Órgão Local da Hotelaria e Turismo. (Emissão de alvará)
3. O requerente da licença de utilização, os autores dos 1. Nos 15 dias úteis subsequentes ao da recepção do Auto
projectos e o técnico responsável pela direcção técnica da obra de Vistoria previsto no artigo 42.º pelos serviços do órgão de
podem participar na vistoria, sem direito a voto.
superintendência ou Órgão Local da Hotelaria e Turismo de
4. Compete aos Serviços de Hotelaria e Turismo convocar
acordo com o Capítulo III, deve ser proferido despacho pelo
as entidades referidas nas alíneas, b) a d) do n.º 1 e o reque-
Director da Unidade Orgânica competente do Departamento
rente, bem como a eventual comunicação de delegação de
Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo ou pelo Órgão
competências, com a antecedência mínima de 8 (oito) dias.
Local da Hotelaria e Turismo, respectivamente.
5. Torna-se obrigatória a participação nas vistorias, os órgãos
2. Na eventualidade de se verificar a falta de algum
citados nas alíneas b) a d) do n.º 1 e das pessoas referidas no
documento, o interessado é notificado para no prazo máximo
n.º 3 desde que regularmente convocadas deste artigo.
de 30 (trinta) dias, sanar ou regularizar a falta verificada, sob
6. Depois de proceder à vistoria, a comissão referida no
pena de o pedido ser considerado indeferido.
número anterior elabora o respectivo auto, devendo entregar
uma cópia ao requerente. 3. Sanada a irregularidade ou falta detectada ou merecendo
o pedido de imediato, deferimento total, por parte do Director
ARTIGO 42.º
(Procedimento e atribuição de licença provisória) competente nos termos do n.º 1 do presente artigo e encontrando-
-se assegurado o pagamento da respectiva taxa devida, deve tal
1. O Auto de Vistoria é lavrado obrigatoriamente em modelo
decisão ser comunicada, por escrito ao interessado ou seu legal
próprio do Departamento Ministerial responsável pela Hotelaria
e Turismo, e pelo Representante do Departamento Ministerial representante, no prazo máximo de 30 dias, após o despacho
responsável pela Hotelaria e Turismo, sendo no final assinado favorável, a que se reporta o número anterior.
por todos os elementos que compõem a comissão, bem como 4. A decisão de classificação proferida nos termos do
pelo respectivo representante legal do interessado. n.º 1 do presente artigo, pode ser objecto de reclamação ou
2. A vistoria deve incidir sobre o cumprimento dos requi- impugnação, através do meio próprio e no prazo legalmente
sitos impostos para a categoria requerida e em conformidade previsto para o efeito.
com o estabelecido nos Anexos I a V do presente Diploma. 5. Caso a decisão não seja objecto de reclamação ou
3. Para além do estabelecido no número anterior a vistoria impugnação, o Alvará é emitido no prazo máximo de 30 dias
deve ainda recair sobre o cumprimento da tabela de preços após a data indicada no n.º 2 do presente artigo e colocado à
homologada para o estabelecimento. disposição juntamente com a respectiva placa de classificação,
4. Concluída a vistoria, após ter sido lavrado e assinado devendo desse facto ser dado conhecimento por escrito ao
o auto, e tendo este merecido resultado favorável, é atribuída interessado ou seu legal representante, de modo a que possam
uma licença a título precário, entendendo-se nesta fase que a ser levantados junto da Direcção Provincial responsável
classificação atribuída é de natureza provisória. pelo Turismo.
5. O Auto é lavrado em triplicado, devendo o original, ser 6. O Alvará tem a validade de 3 anos, sem prejuízo do
enviado para os Serviços responsáveis ao nível central, no previsto no artigo 49.º
636 DIÁRIO DA REPÚBLICA
7. Para a entrega dos títulos a que se reporta o artigo e) Quando por qualquer motivo, o empreendimento
anterior, é obrigatória a exibição da notificação da emissão de não puder ser classificado ou não puder manter a
Alvará, devendo o seu portador comprovar que é o interessado classificação de empreendimento turístico.
requerente, ou seu legal representante, ou pessoa mandatada 2. Caducada a licença, o alvará é apreendido pelo Governo
com poderes bastantes para o efeito. Provincial respectivo ou pelo Departamento Ministerial res-
8. Quando se tenha optado por submeter conjuntamente a ponsável pela Hotelaria e Turismo no âmbito das competências
licenciamento ou comunicação prévia as operações urbanísticas que lhes são atribuídas pelo presente Diploma.
referentes à instalação da totalidade das zonas funcionais a 3. A apreensão do alvará é precedida de notificação ao
integrar no programa do conjunto turístico, a implementar, proprietário ou entidade exploradora, sendo em seguida
estas dependem apenas de um único alvará, a ser emitido nos encerrado o empreendimento.
termos do artigo 37.º do Regulamento de Licenciamento das
Operações de Loteamento, Obras de Urbanização e Obras CAPÍTULO V
Classificação dos Empreendimentos Turísticos
de Construção.
9. Fora do caso previsto no número anterior, cada empreen- ARTIGO 47.º
(Finalidade)
dimento turístico, estabelecimento e equipamento integrados
nos Conjuntos Edificados para Turismo deve dispor de alvará A classificação destina-se a atribuir, confirmar ou alterar a
de natureza turística ou para outro fim a que se destinem. tipologia e a categoria dos empreendimentos turísticos, e, não
10. A instalação dos empreendimentos turísticos pode obstante o disposto no artigo 53.º, tem natureza obrigatória.
ser autorizada por fases, aplicando-se a cada uma delas o ARTIGO 48.º
disposto na presente secção, desde que se encontrem reunidos (Categorias)
os requisitos estabelecidos no n.º 2 do artigo 37.º do presente 1. Os empreendimentos turísticos, com excepção dos
Decreto Presidencial. Parques de Campismo e Caravanismo, categorizam-se aten-
ARTIGO 45.º
dendo à qualidade do serviço e das instalações, de acordo
(Especificações do alvará) com os requisitos definidos nas tabelas constantes em Anexo:
a) As Pensões, aplicam-se as condições de classificação
1. O alvará de licença de utilização turística deve conter
definidas no Anexo II;
os elementos seguintes: b) Aos Hotéis, Aparthotéis, Motéis, Estalagens, e Pou-
a) A identificação da entidade exploradora; sadas aplicam-se as condições de classificação
b) O nome do estabelecimento; definidas no Anexo III;
c) A classificação provisória atribuída; c) Aos Conjuntos Edificados para Turismo aplicam-se as
d) A capacidade máxima do empreendimento proviso- condições de classificação definidas no Anexo IV;
riamente atribuída; d) Aos Estabelecimentos no Espaço Rural e Estabele-
e) No caso dos parques de campismo, a classificação cimentos de Turismo de Habitação aplicam-se as
condições de classificação definidas no Anexo V.
e a capacidade máxima confirmadas pelo Gover-
2. As tabelas a que se referem as alíneas b) e c) do ponto
nador Provincial respectivo.
anterior determinam os requisitos mínimos e os requisitos
2. Sempre que haja alteração de qualquer elemento cons- opcionais através de um sistema de pontos, cujo somatório
tante do alvará, a entidade titular da licença ou a empresa determina a categoria a atribuir.
exploradora deve, para efeitos de averbamento, comunicar 3. Aos estabelecimentos hoteleiros aplicam-se ainda, e
o facto ao Governo Provincial no prazo de 15 dias sobre a cumulativamente ao estabelecido no Anexo III as seguintes
data do mesmo. condições de classificação:
ARTIGO 46.º a) Aparthotel, estes empreendimentos devem ter mais
(Caducidade da licença) de 50% de apartamentos como unidades de aloja-
1. A licença de utilização turística caduca: mento, sendo que estes apenas podem obter uma
categoria de 2 a 4 estrelas;
a) Se o empreendimento não iniciar o seu funciona-
b) Motéis, empreendimentos que devem dispor de um
mento no prazo de 180 dias a contar da data de acesso directo a uma estrada nacional e umas
emissão do alvará; bombas de abastecimento de combustível nas
b) Se o empreendimento se mantiver encerrado por imediações, sendo que estes apenas podem obter
um período superior a um ano, salvo por motivos uma categoria de 1 ou 2 estrelas;
de obras; c) Estalagens, empreendimentos que devem ter uma
c) Se findo o prazo de vigência da licença provisória, o decoração com motivos culturais angolanos, um
interessado não requerer a classificação definitiva restaurante classificado como típico, e estar situa-
do empreendimento; dos numa zona de interesse paisagístico, sendo
d) Quando seja dada ao empreendimento fim diverso que estes apenas podem obter uma categoria
do previsto no respectivo alvará; de 1 a 3 estrelas;
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d) Pousadas, empreendimentos que devem estar locali- 2. No caso do estabelecimento não corresponder sequer às
zados em edifícios históricos classificados, sendo exigências mínimas do seu grupo, a desclassificação processa-
que estes apenas podem obter uma categoria -se pela seguinte forma:
de 3 ou 4 estrelas; a) Sendo Hotel, Aparthotel ou Estalagem, o estabele-
e) Hotéis Rurais, empreendimentos que devem estar cimento passa a ser classificado de Pensão;
localizados em espaços rurais, em edifícios que b) Sendo Aparthotel, Pousada, Hotel Rural ou Pensão
pela sua traça arquitectónica e materiais de cons- é concedido um prazo não superior a 90 dias para
trução, respeitem as características dominantes suprir as deficiências que permitam pelo menos
da província onde estão implantados, sendo que a sua classificação no mínimo da categoria do
estes apenas podem obter uma classificação de respectivo grupo.
3. O prazo referido na alínea b) do número anterior pode
3 ou 4 estrelas;
ser prorrogado por 90 dias se, ocorrer motivo de força maior
f) Pensões, empreendimentos que podem não dispor de
que se considere justificativo do atraso no suprimento das
restaurante, sendo que neste caso devem adoptar
deficiências que motivaram a desclassificação.
a designação de Pensão Residencial, ficando a
4. O não cumprimento da alínea b) do n.º 2 ou da sua
sua classificação máxima limitada a 3 estrelas. prorrogação, quando aceite, determina o encerramento
ARTIGO 49.º do estabelecimento.
(Vistoria de classificação)
5. Cabe ao Director da Unidade Orgânica competente
1. Para além do procedimento estabelecido no artigo 42.º ordenar a desclassificação dos estabelecimentos hoteleiros,
do presente Decreto Presidencial, o Departamento Ministerial bem como conceder ou não a prorrogação do prazo a que se
responsável pela Hotelaria e Turismo, através da sua Unidade refere o n.º 3 do presente artigo.
Orgânica competente, pode determinar a realização de uma 6. Do despacho que ordenar a desclassificação, cabe
vistoria de classificação ao empreendimento turístico, sempre recurso nos termos da lei.
que houver qualquer reclamação registada, sobre as condições ARTIGO 52.º
(Taxas)
das instalações e prestação do serviço proporcionado e publi-
1. Pela realização de vistorias, autorizações e emissão de
citado por este, e estas se reportem às condições legalmente
licenças efectuadas pelo Departamento Ministerial responsável
impostas para o tipo de classificação que lhe foi atribuída.
pela Hotelaria e Turismo e pelo Órgão Local da Hotelaria e
2. Em todos os empreendimentos turísticos é obrigatória a Turismo, é devida uma taxa nos termos da legislação em vigor.
afixação no exterior, junto à entrada principal, da placa iden- 2. Pela realização de visitas de acompanhamento técnico
tificativa da respectiva classificação, cujo modelo é aprovado e auditorias de classificação efectuadas pelo Departamento
por instrutivo do Departamento Ministerial responsável pela Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo e pelo Órgão
Hotelaria e Turismo. Local da Hotelaria e Turismo por solicitação do operador, é
ARTIGO 50.º
devida uma taxa nos termos previsto na legislação em vigor
(Revisão da classificação) para a realização das vistorias, destinadas a suportar as despesas
1. A classificação dos empreendimentos turísticos deve inerentes ao acto.
ser oficiosa e obrigatoriamente revista de três em três anos. 3. Dos valores das taxas mencionadas no número anterior,
2. A classificação pode, também, ser revista a todo o 50% são destinados aos intervenientes directos das visitas de
acompanhamento técnico, das vistorias ou das auditorias, com
tempo, oficiosamente ou a pedido do interessado, quando
excepção dos elementos pertencentes, às Associação Empresariais.
se verificar alteração dos pressupostos que determinaram a
respectiva atribuição. ARTIGO 53.º
(Classificações adicionais)
3. A classificação é ainda revista se o interessado, na
sequência de vistoria efectuada ao empreendimento, não 1. Além da classificação obrigatória nos termos do presente
efectuar as obras ou não eliminar as deficiências para que foi Decreto Presidencial, os empreendimentos turísticos podem
notificado, no prazo de 18 meses. obter as seguintes classificações adicionais cumulativas:
4. O pedido de revisão de classificação, previsto no número a) Empreendimento de Turismo de Natureza;
anterior, deve ser formulado pelo interessado ao órgão com- b) Empreendimento de Termalismo e Bem-Estar.
petente com antecedência mínima de 6 meses do seu termo. 2. Os empreendimentos de turismo de natureza são reco-
ARTIGO 51.º nhecidos como tal pelo Departamento Ministerial responsável
(Desclassificação) pela Ambiente, de acordo com os critérios definidos por Decreto
1. Sempre que um estabelecimento for desclassificado, Executivo Conjunto dos membros do Executivo responsáveis
será baixado de categoria dentro do seu grupo. pelas áreas do ambiente e da hotelaria e turismo.
638 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. A responsabilidade operacional dos empreendimentos podendo a sua apresentação ser condicionada, por qualquer
turísticos de cinco estrelas luxo, cinco, quatro e três estrelas forma, designadamente pela imposição de necessidade de
deve caber a um funcionário habilitado ao exercício da pro- identificação do cliente.
fissão de director de hotel. 2. O original da folha de reclamação deve ser enviado à
ARTIGO 62.º entidade competente para fiscalizar e instruir os processos de
(Acesso aos empreendimentos turísticos) infracção, nos termos do presente Diploma.
1. É livre o acesso aos empreendimentos turísticos, salvo ARTIGO 66.º
o disposto nos números seguintes. (Dever de informação)
2. Pode ser recusado o acesso ou a permanência nos
1. Os empreendimentos turísticos devem prestar infor-
empreendimentos turísticos àqueles que:
a) Perturbem o seu funcionamento normal; mações exactas relativamente aos preços e condições dos
b) Incomodem os demais utentes do estabelecimento; serviços solicitados.
c) Sejam portadores de armas de fogo, produtos tóxicos, 2. Respeitar os preços e tarifas fixadas e publicitadas.
explosivos, insalubres ou mal cheiros; 3. Afixar em local bem visível, a indicação da existência
d) Não se apresentem ou se comportem de forma ade- de livro de reclamações e os contactos locais das diversas
quada ao nível e características do estabelecimento;
entidades que garantem a segurança, a saúde e socorro, bem
e) Se recusem, sem causa legítima a pagar os serviços
consumidos ou utilizados; como os direitos do consumidor, designadamente números ou
f) Alojarem indevidamente terceiros. linhas telefónicas, moradas físicas ou de correio electrónico.
3. O disposto no n.º 1 não prejudica, desde que devidamente 4. Guardar sigilo de todas as condições de serviço, salvo
publicitadas, a reserva temporária de parte ou da totalidade disposição legal ou instruções do cliente em contrário.
do empreendimento turístico.
ARTIGO 67.º
4. A utilização do empreendimento nos termos do número (Alteração de preços)
anterior, não pode prejudicar ou diminuir a oferta de serviços
obrigatórios próprios do estabelecimento. 1. Os valores constantes das tabelas de preços homologadas
5. A entidade exploradora dos empreendimentos turísticos nos termos do regulamento previsto no n.º 3 do artigo 39.º
pode reservar para os utentes neles alojados e seus acompa- podem ser alterados a pedido do interessado, sempre que as
nhantes, o acesso e a utilização dos serviços, equipamentos circunstâncias subjacentes à sua homologação se alterem,
e instalações do empreendimento.
e devem ser afixadas em local visível do estabelecimento.
6. As normas de funcionamento e de acesso ao empreendimento
devem ser devidamente publicitadas pela entidade exploradora. 2. A alteração mencionada no número anterior implica
sempre a avaliação e homologação pelo órgão competente
ARTIGO 63.º
(Período de funcionamento) nos termos do Capítulo III.
1. Sem prejuízo de disposição legal ou contratual, os ARTIGO 68.º
(Registo de hóspedes)
empreendimentos turísticos podem estabelecer livremente
os seus períodos de funcionamento. 1. Todos os empreendimentos turísticos devem possuir um
2. Os empreendimentos turísticos em propriedade plural registo de hóspedes, contendo a identificação, nacionalidade
apenas podem encerrar desde que haja acordo de todos e o respectivo período de hospedagem.
os proprietários. 2. O registo de hóspedes mencionados no número anterior
3. O período de funcionamento dos empreendimentos deve ser remetido mensalmente aos Órgãos Locais da Hotelaria
turísticos deve ser devidamente publicitado e afixado em local e Turismo e ao Serviço de Migração e Estrangeiros.
visível ao público, do exterior do empreendimento. 3. Para efeitos do presente Diploma, entende-se por aposento
ARTIGO 64.º o serviço que consiste na locação de um quarto e suas instalações
(Sinais normalizados) privativas por um período de 24 horas, o qual termina sempre,
Nas informações de carácter geral relativas aos empreen- salvo convenção em contrário, as 12 horas de cada dia.
dimentos turísticos e aos serviços que neles são oferecidos, 4. Quando o cliente não deixe o quarto livre até as 12 horas
devem ser usados os sinais normalizados constantes de tabela ou até a hora convencionada, entende-se que prolonga a sua
a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da Hotelaria estadia por mais um dia.
e Turismo. 5. No caso mencionado no número anterior, o hoteleiro
ARTIGO 65.º pode não aceitar a continuação da hospedagem, se se tiver
(Livro de reclamações) comprometido com outro cliente.
1. Os empreendimentos turísticos e os estabelecimentos ARTIGO 69.º
de alojamento local devem dispor de livro de reclamações, (Reserva de aposentos)
nos termos e condições estabelecidos em Diploma próprio que 1. Considera-se reserva de aposento, o contrato de promessa
o prevê e regula, devendo ser facultado imediata e gratuita- de locação de aposento em estabelecimento hoteleiro, com
mente ao cliente sempre que por este lhe seja solicitado, não ou sem pensão completa, para período futuro determinado.
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 641
4. O título constitutivo é elaborado pelo titular do alvará h) O critério de fixação e actualização da prestação
de licença para a realização da operação urbanística relativa periódica devida pelos proprietários e a percenta-
à instalação do empreendimento, ou pelo titular do respectivo gem desta que se destina a remunerar a entidade
alvará de autorização de utilização, e carece de aprovação responsável pela administração do empreendimento,
pelo Departamento Ministerial responsável pela Hotelaria e bem como a enumeração dos encargos cobertos
Turismo qual constitui condição prévia à outorga da escritura por tal prestação periódica;
pública a que se refere o número anterior, quando exista, sendo i) Os deveres dos proprietários, designadamente os
nesta exarada menção expressa à data da aprovação do título relacionados com o tempo, o lugar e a forma de
constitutivo pelo Departamento Ministerial responsável pela pagamento da prestação periódica;
Hotelaria e Turismo. j) Os deveres da entidade responsável pela administração
5. O Departamento Ministerial responsável pela Hotelaria do empreendimento, nomeadamente em matéria
e Turismo deve pronunciar-se sobre o título constitutivo
de conservação do empreendimento;
no prazo de 30 dias após a apresentação do mesmo pelo
k) Os meios de resolução dos conflitos de interesses.
interessado e só pode recusar a sua aprovação caso o mesmo
2. Do título constitutivo de um Resort constarão a identificação
viole o disposto no presente Decreto Presidencial ou noutras
da entidade administradora do Resort, a identificação e descrição
disposições legais ou regulamentares aplicáveis.
dos vários empreendimentos turísticos, estabelecimentos ou
6. O título constitutivo é registado nos serviços do registo
instalações e equipamentos de exploração turística que o inte-
predial previamente à celebração de qualquer contrato de
gram, de formas a que fiquem perfeitamente individualizados,
transmissão ou contrato-promessa de transmissão dos lotes
o valor relativo de cada um desses elementos componentes
ou fracções autónomas.
do Resort, expresso em percentagem ou permilagem do valor
7. Deve fazer parte integrante dos contratos-promessa
total do empreendimento, o fim a que se destina cada um
de transmissão, bem como dos contractos de transmissão de
dos referidos empreendimentos turísticos, estabelecimentos
propriedade de lotes ou fracções autónomas que integrem o
e instalações ou equipamentos de exploração turística, bem
empreendimento turístico em propriedade plural, uma cópia
como as menções a que se referem as alíneas d) a j) do número
simples do título constitutivo devidamente aprovado e registado,
anterior, com as devidas adaptações.
cópia simples do título referido no n.º 3.
3. Do título constitutivo deve fazer também parte integrante,
8. Artigo 59.º, bem como a indicação do valor da presta-
um regulamento de administração do empreendimento, o
ção periódica devida pelo titular daqueles lotes ou fracções
qual deve reger, designadamente, a conservação, a fruição
autónomas no primeiro ano, nos termos do título constitutivo,
e o funcionamento das unidades de alojamento, das instala-
sob pena de nulidade do contrato.
ções e equipamentos de utilização comum e dos serviços de
ARTIGO 75.º utilização comum.
(Menções do título constitutivo)
ARTIGO 76.º
1. O título constitutivo deve conter obrigatoriamente as (Prestação periódica)
seguintes menções:
1. O proprietário de um lote ou fracção autónoma de um
a) A identificação da entidade exploradora do
empreendimento turístico em propriedade plural deve pagar
empreendimento;
à entidade administradora do empreendimento a prestação
b) A identificação e descrição física e de registo das
periódica fixada de acordo com o critério determinado no
várias fracções autónomas ou lotes, por formas a
título constitutivo.
que fiquem perfeitamente individualizadas;
2. A prestação periódica destina-se a fazer face às des-
c) O valor relativo de cada fracção autónoma ou lote,
pesas de manutenção, conservação e funcionamento do
expresso em percentagem ou permilagem do valor
total do empreendimento; empreendimento, incluindo as das unidades de alojamento,
d) O fim a que se destina cada uma das fracções autó- das instalações e equipamentos comuns e dos serviços de
nomas ou lotes; utilização comuns do empreendimento, bem como a remunerar
e) A identificação e descrição das instalações e equi- a prestação dos serviços de recepção permanente, de segurança
pamentos do empreendimento; e de limpeza das unidades de alojamento e das partes comuns
f) A identificação dos serviços de utilização comum; do empreendimento.
g) A identificação das infra-estruturas urbanísticas que 3. Além do disposto no número anterior, a prestação
servem o empreendimento, o regime de titularidade periódica destina-se a remunerar os serviços do revisor oficial
das mesmas e a referência ao contrato de urba- de contas e a entidade administradora do empreendimento,
nização estabelecido com o Governo Provincial, podendo suportar outras despesas desde que previstas no
quando exista; título constitutivo.
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 643
2. O relatório de gestão e as contas a que se refere o número 4. A Assembleia Geral deve ser convocada por carta
anterior são enviados a cada proprietário, juntamente com a registada, enviada com pelo menos 30 dias de calendário antes
convocatória da Assembleia Geral Ordinária, acompanhados da data prevista para a reunião, no I Trimestre de cada ano.
do parecer do revisor oficial de contas. 5. A Assembleia Geral pode ser convocada pelo respectivo
3. Os proprietários têm o direito de consultar os elementos presidente sob proposta de proprietários que representem 10%
justificativos das contas e do relatório de gestão a apresentar dos votos correspondentes ao valor total do empreendimento.
na Assembleia Geral. 6. São aplicáveis à Assembleia Geral, as regras sobre quórum
4. A entidade administradora deve ainda facultar aos pro- deliberativo previstas no regime da propriedade horizontal.
prietários, na assembleia-geral destinada a aprovar o relatório 7. As deliberações são tomadas por maioria simples dos
de gestão e as contas respeitantes à utilização das prestações votos dos proprietários presentes ou representados, salvo:
periódicas, a análise das contas de exploração, bem como dos a) Quando esteja em causa accionar a caução de boa
respectivos elementos justificativos. administração ou destituir a entidade administradora
ARTIGO 81.º do empreendimento, caso em que a deliberação
(Programa de administração)
deve ser tomada pela maioria dos votos corres-
A entidade administradora dos empreendimentos turísticos pondentes ao valor total do empreendimento;
em propriedade plural deve elaborar um programa de admi- b) Nos outros casos previstos no regime da proprie-
nistração e de conservação do empreendimento para cada ano. dade horizontal.
O programa deve ser enviado a cada proprietário juntamente ARTIGO 84.º
com a convocatória da Assembleia Geral Ordinária em que se (Títulos constitutivos de empreendimentos existentes)
procede à respectiva aprovação para o ano seguinte. 1. As normas do presente capítulo não se aplicam aos
ARTIGO 82.º empreendimentos turísticos em propriedade plural cujo título
(Destituição da entidade administradora)
constitutivo já se encontre aprovado à data de entrada em
1. Se a entidade administradora do empreendimento não vigor do presente Decreto Presidencial, sendo- lhes aplicável
cumprir as obrigações previstas no presente Decreto Presidencial, o disposto nos seus regulamentos, desde que estes tenham
a Assembleia Geral de proprietários pode destituí-la das suas sido legalmente aprovados em cumprimento com a legislação
funções de administração. à data, em vigor.
2. A destituição só é eficaz se, no mesmo acto, for nomeada 2. As entidades exploradoras de empreendimentos turísticos
uma nova entidade administradora e se a mesma vier a prestar em propriedade plural que se encontram em funcionamento
a caução prevista no artigo 79.º no prazo de 15 dias. à data da entrada em vigor do presente Decreto Presidencial
ARTIGO 83.º mas que não disponham de título constitutivo devem proceder
(Assembleia Geral de proprietários) à respectiva elaboração e promoção da respectiva aprovação
1. A Assembleia Geral de proprietários integra todos os pro- em Assembleia Geral de proprietários no prazo máximo de
prietários dos lotes ou fracções que constituem o empreendimento. dois anos a contar de tal data.
2. Compete à Assembleia Geral: 3. A Assembleia de Proprietários é convocada nos termos
a) Eleger o presidente de entre os seus membros; do artigo anterior, devendo a convocatória ser acompanhada
dos documentos a aprovar.
b) Aprovar o relatório de gestão e as contas respeitantes
4. A Assembleia Geral pode deliberar desde que estejam
à utilização das prestações periódicas;
presentes proprietários que representem um quarto do valor
c) Aprovar o programa de administração e conservação
total do empreendimento, sendo as deliberações tomadas por
do empreendimento;
maioria dos votos dos proprietários presentes.
d) Aprovar, sob proposta do revisor oficial de contas,
5. O título constitutivo a que se referem os números
a alteração da prestação periódica, nos casos pre-
anteriores deve integrar o regulamento de administração e
vistos no n.º 9 do artigo 76.º; ser aprovado pelo Departamento Ministerial responsável
e) Accionar a caução de boa administração; pela Hotelaria e Turismo, e registado nos Serviços de Registo
f) Destituir a entidade administradora do empreendi- Predial nos termos do disposto no artigo 74.º
mento, nos casos previstos no artigo 82.º; 6. A entidade exploradora deve enviar a cada um dos
g) Deliberar sobre qualquer outro assunto que lhe proprietários uma cópia do título constitutivo devidamente
seja submetido pela entidade administradora do aprovado pelo Departamento Ministerial responsável pela
empreendimento. Hotelaria e Turismo, e registado nos Serviços de Registo Predial.
3. A Assembleia Geral é convocada pela entidade respon- 7. As alterações aos títulos constitutivos dos empreendimen-
sável pela administração do empreendimento. tos existentes são aplicáveis as normas do presente capítulo.
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 645
empreendimento ou das instalações onde estejam A tentativa e a negligência são puníveis, sendo os limites
a ser prestados serviços de alojamento turístico mínimos e máximos das multas aplicáveis reduzidos para metade.
sem título válido, ou onde se verifique que a sua ARTIGO 98.º
(Levantamento de suspensão ou encerramento)
utilização é explorada com outro fim que não o
hoteleiro e turístico, ou se pratiquem reiterada- Supridas as razões que tiverem fundamentado a aplicação
mente infracções graves que sejam susceptíveis das medidas de suspensão da actividade ou de encerramento,
estas são levantadas no prazo máximo de 5 dias úteis após
de prejudicar a imagem do turismo nacional.
comunicação da supressão em requerimento do interessado,
2. Para efeitos do número anterior, consideram-se ainda
acompanhado dos respectivos documentos comprovativos.
muito graves as infracções em matéria de higiene alimentar,
ARTIGO 99.º
segurança contra incêndios e discriminação. (Graduação das sanções)
3. Quando for aplicada a sanção acessória de encerramento, 1. A sanção a ser aplicada é graduada em função da
é determinada pelo Departamento Ministerial responsável gravidade da infracção, a vantagem auferida pelo infractor, a
pela Hotelaria e Turismo, a cassação e apreensão do alvará, condição económica deste, o prejuízo causado a terceiros ou
quando exista. ao interesse turístico nacional, bem como às circunstâncias
ARTIGO 93.º atenuantes ou agravantes inerentes.
(Embargo e demolição) 2. Consideram-se circunstâncias atenuantes, a colaboração
1. Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras com os serviços de inspecção do Departamento Ministerial
entidades, compete ao Governador da respectiva Província, responsável pela Hotelaria e Turismo e a prontidão do infractor
ordenar/determinar o embargo e a demolição de obras realizadas no ressarcimento dos danos e reparação dos prejuízos causados.
3. Constituem circunstâncias agravantes, a prática reiterada
em violação do disposto no presente Decreto Presidencial, por
de infracções, a sonegação de informações e de documentos e os
sua iniciativa ouvido o Departamento Ministerial responsável
obstáculos impostos aos serviços de inspecção do Departamento
pela Hotelaria e Turismo, ou mediante comunicação deste.
Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo.
2. A sanção de embargo é aplicável aos projectos que não
ARTIGO 100.º
cumpram com os requisitos legalmente exigidos, embora (Produto das multas)
estejam adequados quanto à sua localização. 1. O valor das multas aplicadas pelos serviços de inspecção
3. A sanção de demolição é aplicável aos projectos que a nível central e local da hotelaria e turismo, são revertidas
não cumpram os requisitos legalmente exigidos e se localizem de acordo com a regra estabelecida nos termos do artigo 3.º
em áreas não aprovadas para a sua implantação. do Decreto n.º 17/96, de 29 de Julho.
648 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. O valor da receita pertencente ao Estado, subdivide-se 2. O prazo previsto no número anterior, pode a requerimento
da seguinte forma: do interessado, ser prorrogado por um período não superior
a) 50 %, para a Conta Única do Tesouro; a 180 dias, pelo Departamento Ministerial responsável pela
Hotelaria e Turismo.
b) 50 %, para o Ministério da Hotelaria e Turismo, que
3. Nos casos de impossibilidade mencionados no n.º 1 do
as destina à remuneração dos inspectores. presente artigo, pode o Departamento Ministerial responsável
ARTIGO 101.º pela Hotelaria e Turismo a requerimento do interessado,
(Direito subsidiário) reconhecer ou declarar essa impossibilidade para efeito da
Em tudo o que não for contrário ao presente Diploma, sua dispensa.
4. O não cumprimento do disposto no n.º 1, implica a
aplica-se subsidiariamente o Regime Jurídico das Transgressões
revisão da classificação para a categoria correspondente, salvo
Administrativas e as Normas do Código Penal. se, se verificar que o estabelecimento não reúne os requisitos
CAPÍTULO XII mínimos para ser classificado em qualquer grupo ou categoria,
caso em que deve ser determinado o seu encerramento e a
Disposições Finais e Transitórias
cassação do respectivo alvará.
ARTIGO 102.º 5. As empresas exploradoras dos estabelecimentos já abertos
(Empreendimentos existentes) ao público à data da entrada em vigor deste Diploma devem,
1. As empresas exploradoras de estabelecimentos já no prazo de 60 dias, a contar daquela, fornecer os elementos
necessários para o registo previsto no n.º 2 do artigo 54.º
abertos ao público à data da entrada em vigor deste Diploma,
devem satisfazer os requisitos nele previstos para a respectiva ARTIGO 103.º
(Empreendimentos em obras ou a aguardar autorização de abertura)
categoria no prazo de 12 meses a contar da data da sua entrada
As empresas exploradoras de estabelecimentos em obras
em vigor, salvo se, a satisfação desses requisitos se mostrar
de construção ou a aguardar a autorização de abertura, cuja
materialmente impossível ou comprometam a rendibilidade data de arranque de actividade prevista tenha lugar a menos de
do estabelecimento, como tal reconhecida pelo Departamento seis meses da data de entrada em vigor do presente Diploma,
Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo. ficam obrigados ao disposto no artigo anterior.
ANEXO I
ALOJAMENTO LOCAL
(X — Obrigatório; O — Opcional)
Moradia Apartamento
N.º Requisitos Hospedaria
Turística Turístico
1. Instalações
Unidades de alojamento com uma janela ou sacada com comunicação directa para o exterior que
5 X X X
assegure as adequadas condições de ventilação e arejamento
7 Unidades de alojamento com um sistema que permita vedar a entrada de luz exterior X X X
Unidades de alojamento com portas equipadas com um sistema de segurança que garanta a
8 X X X
privacidade dos utentes
9 Uma instalação sanitária por cada três quartos, dotada de lavatório, retrete e banheira ou chuveiro X X X
2. Serviço
Serviços de arrumação e limpeza da unidade de alojamento, no mínimo, uma vez por semana e
13 X X X
sempre que exista uma alteração de utente
Mudança de toalhas e de roupa de cama, no mínimo, uma vez por semana e sempre que exista
14 X X X
uma alteração de utente
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 649
Moradia Apartamento
N.º Requisitos Hospedaria
Turística Turístico
3. Segurança
Extintores e mantas de incêndios acessíveis e em quantidade adequada ao número de unidades de
15 X X X
alojamento
16 Equipamento de primeiros socorros X X X
Manual de instruções de todos os electrodomésticos existentes nas unidades de alojamento ou, na
17 X X X
falta dos mesmos, informação sobre o respectivo funcionamento e manuseamento
18 Publicitação do número nacional de emergência X X X
ANEXOII
PENSÕES
(X — Obrigatório; O — Opcional)
★★ ★★
N.º Requisitos ★ ★★
★ ★★
1. Gerais
De De De Boa De Muito
1 Dispor de instalações, equipamento, mobiliário e serviços Qualidade Qualidade Qualidade Boa Qualidade,
Gerais
2. Infra-estruturas
3. Unidades de alojamento
12 Quartos com uma cama individual (Incluindo área de roupeiros embutidos) 7,5m2 7,5m2 9m2 10m2
Quartos com duas camas individuais ou uma cama de casal (Incluindo área de
13 9m2 9m2 12m2 13m2
roupeiros embutidos)
Áreas
14 Quartos com três camas individuais (Incluindo área de roupeiros embutidos) 12m2 14m2 16m2 18m2
15 Salas privativas dos quartos e das suites 7,5m2 7,5m2 9m2 10m2
18 Casas de banho simples compostas por polibanho com chuveiro, retrete e lavatório X X X X
As casas de banho completas compostas por banheira com chuveiro, bidé, retrete 20% das unidades
19 O O O
e lavatório de alojamento
20 Área mínima das casas de banho simples 2,5m2 2,5m2 2,5m2 3m2
21 Área mínima das casas de banho completas 3,5m2 3,5m2 3,5m2 4m2
650 DIÁRIO DA REPÚBLICA
★★ ★★
N.º Requisitos ★ ★★
★ ★★
22 Mesas de cabeceira ou soluções de apoio equivalentes X X X X
26 Cadeira ou sofá X X X X
29 Tomadas de electricidade X X X X
Unidades de alojamento com um sistema que permita vedar a entrada de luz
30 X X X X
exterior
Unidades de alojamento com portas equipadas com um sistema de segurança que
31 X X X X
assegure a privacidade dos utentes
4. Zonas de utilização comum
Átrio de entrada com rampas destinadas a permitir ou facilitar a circulação de
32 X X X X
utentes com deficiências motoras
Átrio de entrada
capacidade ou Restaurante
Bar na zona de estar, Bar com zona privativa, Bar integrado na sala de refeições ou
37 O O O X
Bar no Restaurante
Instalações sanitárias comuns com comunicação directa para o exterior ou dotadas
Instalações sanitárias comuns
46 Cozinha X X X X
47 Copa X X X X
48 Instalações frigoríficas X X X X
49 Zona de armazenagem X X X X
50 Rouparia X X X X
A garagem ou o parque de estacionamento, próximos do estabelecimento, com
capacidade mínima de veículos correspondente a 20% das unidades de alojamento
51 O O O X
do estabelecimento, salvo indicação em contrário no plano de ordenamento do
território aplicável
52 Vestiários X X X X
Instalações sanitárias para o pessoal, com comunicação directa para o exterior
Dependências para
★★ ★★
N.º Requisitos ★ ★★
★ ★★
6. Acessos
59 Escadas de serviço X X X X
monta-cargas
Mais de três
Elevadores que sirvam todos os pisos onde se situem instalações destinadas aos quatro pisos, mais pisos, mais pisos,
60 pisos, incluindo o
utentes incluindo o incluindo o incluindo o
rés-do-chão
rés-do-chão rés-do-chão rés-do-chão
ANEXO III
HOTÉIS, APARTHOTÉIS, MOTÉIS, ESTALAGENS E POUSADAS
(X — Obrigatório; O — Opcional)
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
1. Instalações
13 Área mínima da recepção, lobby e lounge - 150m2 250m2 350m2 650m2 850m2 1000m2
652 DIÁRIO DA REPÚBLICA
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
5 pts
(>1 m2 <2,5 m2)
10 pts
14 Área da recepção, lobby e lounge por unidade de alojamento X X X X X X
(>2,5m2 < 5 m2)
Zonas comuns
15 pts
(>5 m2)
Climatização das áreas comuns[4] que garantam o conforto
15 10 X X X X X X
térmico
Climatização dos corredores de hóspedes que garantam o
5
16 10 X X X X X X
conforto térmico
Acesso vertical de serviço aos pisos de alojamento indepen-
17 15 X X X X X X
dente do acesso dos clientes
Zonas de serviço
19 Zona de armazenagem - X X X X X X
24 Fechaduras electrónicas 5 O O X X X X
(quartos ou apartamentos)
Unidades de alojamento
≥10%
10 pts
Percentagem da área média das unidades de alojamento que ≥20%
25 O O O O O O
excede as áreas mínimas obrigatórias 12 pts
≥30%
15 pts
26 Área mínima dos quartos individuais - 10m2 12m2 14m2 16m2 18m2 25m2
Quartos e áreas[5] dos quartos
27 Área mínima dos quartos duplos - 15m2 17m2 18m2 20m2 25m2 25m2
31 Área mínima com um quarto individual - 18,5m2 22m2 25,5m2 30m2 35m2 75m2
Apartamentos e Áreas6
dos apartamentos
33 Área mínima com um quarto duplo - 19,5m2 23,5m2 28m2 33m2 38m2 75m2
36 - X X X X X X
unidades de alojamento do estabelecimento, situado no hotel
ou na sua proximidade
Pala de protecção[8], na entrada principal do estabelecimento,
37 que permita a paragem de viaturas para tomada e largada de - X X X X X X
Estacionamento
utentes e bagagens
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
2. Equipamento/Mobiliário
Equipamento básico: equipamento para ocultação total da luz
exterior (blackout roupeiro ou solução equivalente, cabides,
40 - X X X X X X
cadeira ou sofá, mesas-de-cabeceira ou solução de apoio
equivalente, luzes de cabeceira, tomada de electricidade
Equipamento médio: equipamento básico mais local ou
41 equipamento para colocar bagagens, cesto de papéis, espelho 5 X X X X X X
de corpo inteiro, cobertor ou edredão adicional
Equipamento superior: equipamento médio mais interruptor
42 de iluminação geral junto da cama, minibar e zona de estar [9] 5 O O X X X X
ou zona de trabalho [10]
Equipamento do quarto
48 Menu de almofadas 2 O O X X X X
52 Utensílios de cozinha - X X X X X X
60 Espelho de cosmética 2 O O O o X X
61 Aquecimento de toalhas 5 O O O X X X
62 Balança 1 O O O O O O
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
Meios de comunicação com o exterior acessíveis aos hóspedes
70 (pelo menos um meio de voz: telefone ou telemóvel e um - X X X X X X
meio de escrita: fax ou correio electrónico)
71 Telefone no quarto com acesso directo à rede exterior - X X X X X X
Acesso à Internet na zona comum (condicionada à disponibili-
Telecomunicações
72 - X X X X X X
dade do respectivo serviço público)
Acesso à internet em banda larga nas zonas comuns (condicio-
13
nada à disponibilidade do respectivo serviço público)
Acesso à Internet nas unidades de alojamento (condicionada à
74 5 o o X X X X
disponibilidade do respectivo serviço público)
Acesso à internet em banda larga nas unidades de alojamento
75 5 o o X X X X
(condicionada à disponibilidade do respectivo serviço público)
76 Sistema de registo de mensagens de voz 5 o o o o o o
Informações sobre o período do pequeno almoço, a hora do
77 check-out e o período de funcionamento das instalações e - X X X X X X
equipamentos do hotel
Equipamentos Suplementares
82 Percentagem mínima de trabalhadores com formação hoteleira - 25% 25% 40% 50% 75% 90%
Limpeza e arrumação das UA
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
4. Lazer
5 pts
(>1 m2
Equipamentos e
≤,2,5
instalações
127 Squash 10 O O O O O O
128 Cabeleireiro 10 O O O X X X
X
5 pts
Equipamentos exteriores (campo de ténis, campo de vôlei, pud- (Campo
129 por cada O O O O O
dle, minigolf , driving net, petanque, etc) de ténis
até máx.de 15 pts
e campo
multiusos)
130 Piscina exterior 10 O O O O X X
656 DIÁRIO DA REPÚBLICA
★★ ★ ★★★ ★ ★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★ ★★★
★ ★★ ★ ★L
133 Golf 15 O O O O O O
135 Casino 15 O O O O O X
[1] Com coluna de serviço quando o estabelecimento [8] Protecção do sol, da chuva e outros elementos.
estiver instalado em mais que um Piso. [9] Zona de estar, composta por: sofá ou maple, mesa de
[2] Quando num mesmo edifício estejam instalados vários apoio e iluminação.
hotéis, o local de recepção pode ser comum a todos. [10] Zona de trabalho, composta por cadeira, mesa de
[3] Pelo menos uma das instalações preparada para utili- trabalho, iluminação e tomada.
zadores com mobilidade condicionada. [11] Equipamento das salas de estar e de refeições, quando
[4] Climatização através de sistemas activos ou passivos. existam na Unidade de Alojamento.
[5] Área útil nos termos do Regulamento Geral das [12] Equipamento da cozinha ou kitchenette
Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto Executivo [13] Incluindo Zona de entrada com pelo menos 450m2,
n.º 13/07, de 26 de Fevereiro, na redacção em vigor. salões principais com pelo menos 1100m2, salas de reuniões
[6] Com janelas e portas à prova de bala e acesso inde- com pelo menos 300m2, casas de banho separadas por sexos
pendente ao exterior ou a heliporto. e com retretes em cabines independentes ocupando uma área
[7] 10% da capacidade deverá ser reservada para pessoas não inferior a 80m2, zona comercial e de escritórios superior
portadoras de mobilidade condicionada a 120m2, cozinha de serviço com pelo menos 150m2.
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 657
ANEXO IV
CONJUNTOS EDIFICADOS PARA TURISMO
(X — Obrigatório; O — Opcional)
★★ ★★ ★★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★
★ ★★ ★★
1. Instalações
8 Zona de armazenagem - X X X X X
Zona de
serviço
≥10%
10 pts
Percentagem da área média das unidades
≥20%
16 de alojamento que excede as áreas mínimas O O O O O
12 pts
obrigatórias
≥30%
15 pts
Uma casa de banho por cada 3 quartos, numa
mesma unidade de alojamento constituída,
17 - X X X - -
no mínimo, por sanita, lavatório e duche ou
banheira
Uma casa de banho por cada 2 quartos, numa
Casas de banho
★★ ★★ ★★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★
★ ★★ ★★
2. Mobiliário/Equipamento
28 - X X X X X
cadeiras e sofá, loiças, vidros e talheres
Frigorífico, lava-loiça e armários para
29 víveres, fogão ou placa, exaustor de fumos e - X X X X X
utensílios de cozinha
30 Micro-ondas - X X X - -
Cozinha ou kitchenette
31 Forno e microondas 6 X X X X X
42 Espelho de cosmética 2 O O O X X
43 Aquecimento de toalhas 5 O O O X X
44 Balança 1 O O O O O
de dentes
Amenities luxo: amenities médio mais
47 lâmina e gel de barbear, lima de unhas, 2 O O O X X
algodão de limpeza e pente
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 659
★★ ★★ ★★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★
★ ★★ ★★
51 Leitor de DVD 6 O O O O O
3. Serviços
★★ ★★ ★★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★
★ ★★ ★★
Serviço de recepção (presencial) 24 horas,
74 próprio ou em comum com outro empreendi- - X X X X X
mento turístico
Serviço de recepção multilingue (Português,
75 - X X X X X
Inglês e Francês)
Serviço de recepção multilingue (Português,
76 Inglês, Francês e pelo menos mais uma lín- 5 O O O O O
gua estrangeira e uma língua nacional local)
Recepção
86 Serviço despertar 2 X X X X X
Outros
87 Serviço de correio 2 O O O O O
4. Lazer
5 pts
Equipamentos
e instalações
15 pts
(>5m2)
Business center (com computador, acesso à
92 10 O O O X X
internet, impressora, etc)
Ginásio (com pelo menos 4 equipamentos
93 10 O O O X X
diferentes)
Spa (com pelo menos 4 equipamentos
94 10 O O O X X
diferentes)
95 Squash 10 O O O O O
96 Cabeleireiro 10 O O O X X
100 Golf 15 O O O O O
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 661
★★ ★★ ★★★
N.° Requisitos Pontos ★ ★★
★ ★★ ★★
Certificação da qualidade dos serviços por
101 norma nacional ou internacional, quando não 30 O O O O O
obrigatória por lei
Outros
estabelecida
Aproveitamento/valorização de edificações
106 pré-existentes, com interesse individual ou 15 O O O O O
de conjunto
localização fora de um Pólo de Desenvolvi-
107 mento Turístico, numa Zona de Interesse e 10 O O O O O
Potencial Turístico
Localização num Pólo de Desenvolvimento
108 15 O O O O O
Turístico
5 pts por cada
Qualidade
50 70 95 117 124
[1] A piscina pode ser dispensada quando todas as unidades de alojamento estejam dotadas de piscina privativa. A área
mínima das piscinas é calculada segundo a seguinte fórmula A=M+(KxN), sendo A — área; M — valor fixo dependente do
número de camas; K — constante dependente
[2] Área útil nos termos do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto Executivo
NEXO V
EMPREENDIMENTOS DE TURISMO DE HABITAÇÃO E EMPREENDIMENTOS NO ESPAÇO RUR
(X — Obrigatório; O — Opcional)
Turismo de
N.° Requisitos Casa de Campo Agro- Turismo Hotel Rural
Habitação
1. Gerais
Estabelecimentos de natureza familiar instalado em imóveis
1 antigos particular que pelo seu valor arquitectónico, histórico ou X O O O
artístico sejam representativo de uma determinada época
Turismo de
N.° Requisitos Casa de Campo Agro- Turismo Hotel Rural
Habitação
Residência do proprietário ou entidade exploradora ou do
3 seu representante no empreendimento durante o período de X O O O
funcionamento.
Enquadramento paisagístico, amenidades rurais envolventes,
4 qualidade ambiental e valorização de produtos e serviços pro- O X X X
duzidos na zona onde o empreendimento se localize
Imóvel situado em espaços rurais que, pela sua traça arqui-
5 tectónica e materiais de construção, respeitem as características O X O X
dominantes da província onde estão implantados.
Imóvel situado em explorações agrícolas e permitam aos
hóspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade
6 O O X O
agrícola, ou a participação nos trabalhos aí desenvolvidos, de
acordo com as regras estabelecidas pelo seu responsável
2. Infra-estruturas e equipamentos
17 Área de estacionamento X X X X
3. Zonas comuns
4. Unidades de alojamento
Turismo de
N.° Requisitos Casa de Campo Agro- Turismo Hotel Rural
Habitação
Unidades de alojamento com, no mínimo, cama, mesa de
26 cabeceira ou solução de apoio equivalente, espelho, armário, X X X -
iluminação de cabeceira e tomada eléctrica
Quando disponham de suites, área mínima das respectivas salas
27 10m2 10m2 10m2 -
privativas
5. Cozinhas
6. Instalações sanitárias
Turismo de
N.° Requisitos Casa de Campo Agro- Turismo Hotel Rural
Habitação
Instalações e os equipamentos mantidos em boas condições de
44 higiene, limpeza e funcionamento X X X
45 X X X -
[1] Obrigatório quando as actividades de animação não [3] Os serviços de recepção podem ser prestados num
se destinem exclusivamente ã ocupação de tempos livres escritório de atendimento situado na mesma comuna onde
dos seus utentes ou não contribuam para a divulgação das os estabelecimento se situe
[4] As cozinhas destinadas a confeccionar refeições para os
características, produtos e tradições das províncias em que
hóspedes nos termos do disposto podem ser as destinadas ao
os mesmos se situam. uso do proprietário do empreendimento ou seu representante,
[2] Os factores perturbadores ou ruidosos que decorram do quando ali residente.
exercício normal, corrente e regular das actividades próprias [5] Excepto quando se trate de casas de campo não habitadas
das explorações agrícolas não são considerados, devendo, no pelo proprietário, explorador ou seu representante.
entanto, sempre que possível, ser minimizado o seu efeito. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS 3. A lista dos bens e serviços sujeitos aos regimes de
preços fixados e vigiados é revista anualmente, em função das
circunstâncias e das propostas dos departamentos ministeriais,
Decreto Executivo n.º 62/16 dos produtores e dos distribuidores.
de 15 de Fevereiro
ARTIGO 2.º
Considerando a necessidade de se estabelecerem as listas (Revogação)
de produtos e serviços sujeitos aos regimes de preços fixados Ficam revogadas todas as disposições que contrariem o
presente Decreto Executivo.
e vigiados, previstos no Decreto Presidencial n.º 206/11,
ARTIGO 3.º
de 29 de Julho, que aprova as Bases Gerais para a Organização (Dúvidas e Omissões)
do Sistema de Preços;
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Ministro
da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da das Finanças.
República de Angola, combinado com a alínea d) do n.º 1 do ARTIGO 4.º
(Entrada em vigor)
artigo 4.º do Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças,
O presente Decreto Executivo entra em vigor na data da
aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 299/14, de 4 de
sua publicação.
Novembro, e com o artigo 14.º do Decreto Presidencial
Publique-se.
n.º 206/11, de 29 de Julho, ouvido o Conselho Nacional de
Luanda, aos 15 de Fevereiro de 2016.
Preços, determino:
O Ministro, Armando Manuel.
ARTIGO 1.º
(Regime de preços)
LISTA DOS BENS E SERVIÇOS
1. Fazem parte do regime de preços fixados e vigiados, os A QUE SE REFERE O ARTIGO 1.º
bens e serviços constantes da lista anexa ao presente Decreto DO PRESENTE DECRETO EXECUTIVO
Executivo, fazendo dele parte integrante. PREÇOS FIXADOS:
2. Os bens e serviços não previstos no número anterior 1) LPG;
ficam sujeitos ao regime de preços livres. 2) Petróleo Iluminante;
I SÉRIE – N.º 23 – DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016 665
1. O Secretariado Executivo deve elaborar a acta de cada 1. O presente regulamento pode ser alterado, por iniciativa
reunião realizada, onde são registados todos os assuntos do Presidente do Conselho Nacional de Preços ou sob proposta
abordados, devendo a mesma ser aprovada na reunião seguinte. de um terço dos membros do Conselho Nacional de Preços.
2. As actas devem ter o seguinte conteúdo: 2. As propostas de alteração do regulamento, com a res-
pectiva fundamentação, devem ser remetidas ao Presidente
a) Agenda de trabalho da reunião;
do Conselho Nacional de Preços para apreciação preliminar
b) Resumo dos assuntos abordados;
e decisão posterior dos seus membros.
c) Deliberações tomadas;
3. As alterações são aprovadas por consenso ou por maioria
d) Resultados alcançados; de votos dos membros presentes.
e) Outros aspectos relevantes dignos de registo; O Ministro, Armando Manuel.
f) Recomendações.
3. A acta deve ser elaborada no prazo de 2 (dois) dias úteis Despacho n.º 80/16
após a realização da reunião e é distribuída, no prazo de 24 de 15 de Fevereiro
(vinte e quatro) horas, aos membros do Conselho Nacional Em conformidade com os poderes delegados pelo
de Preços para contribuições. Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
4. A acta corrigida deve ser devolvida ao Secretariado Constituição da República de Angola, e de acordo com as
Executivo que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, remete disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.º do Decreto
a versão final ao Presidente do Conselho Nacional de Preços. Presidencial n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do
n.º 1 do artigo 4.º do Estatuto Orgânico do Ministério das
5. A acta da reunião do Conselho Nacional de Preços deve
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 299/14,
ser arquivada de forma sequencial e assinada pelos membros
de 4 de Novembro, e do n.º 1 do Despacho Presidencial
presentes ou seus representantes.
n.º 44/14, de 25 de Abril, determino:
ARTIGO 11.º
1. É autorizada a desvinculação e alienação do imóvel
(Comissões Provinciais de Preços)
vinculado, localizado na Rua Alda Lara, n.º 5/5A, Bairro Nelito
1. De acordo com as necessidades e características especí- Soares, Município do Rangel, Luanda, inscrito no 2.º Bairro
ficas de cada Província, o Conselho Nacional de Preços pode Fiscal, sob Artigo Matricial n.º 044020405000063156.
criar Comissões Provinciais de Preços junto dos respectivos 2. São subdelegados plenos poderes ao Coordenador da
Governos Provinciais. Comissão Multissectorial para a Desvinculação e Venda de
2. As Comissões Provinciais de Preços são coordenadas Imóveis Vinculados (CMDVIV), Sílvio Franco Burity, para
pelo Vice-Governador para o Sector Económico e integradas em representação deste Ministério, outorgar a escritura pública
pelo Delegado Provincial das Finanças, o Director do Gabinete referente ao imóvel descrito no n.º 1.
Provincial de Estudos e Planeamento e o Director Provincial 3. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
do Comércio. Publique-se.
ARTIGO 12.º Luanda, aos 8 de Fevereiro de 2016.
(Competências das Comissões Provinciais de Preços)
O Ministro, Armando Manuel.
1. As Comissões Provinciais de Preços incumbe desenvol-
ver, a nível local, todas as tarefas que lhes são conferidas no
domínio dos preços, competindo-lhes, em especial, o seguinte: MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR
a) Apresentar, aos órgãos centrais competentes, pro-
postas dos bens e serviços a incluir nos diversos Despacho n.º 81/16
de 15 de Fevereiro
regimes de preços;
b) Elaborar estudos e prestar informações sobre a evo- Havendo necessidade de se criar uma Comissão de Avaliação
de Desempenho dos Funcionários do Ministério do Ensino
lução dos preços;
Superior, nos termos do artigo 12.º do Decreto n.º 25/94,
c) Elaborar relatórios trimestrais da sua actividade e
de 1 de Julho, sobre as Regras e Procedimentos a Observar
da evolução da situação de preços, cuja cópia é na Classificação de Serviço dos Funcionários Públicos;
enviada ao órgão central de preços. Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
2. As Comissões Províncias de Preços regem-se por da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da
regulamento próprio, a ser aprovado pelo Conselho Nacional República de Angola, combinado com o artigo 2.º do Decreto
de Preços. Presidencial n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, determino:
668 DIÁRIO DA REPÚBLICA
1.º — É criada a Comissão de Avaliação de Desempenho f) Helena Preciosa Fernandes Gaspar — Representante
dos Funcionários do Ministério do Ensino Superior, coordenada Suplente do Pessoal;
por Jaime Guimarães Gabriel, Chefe de Departamento do g) Salatchiel Itumba Fernando Clemente — Represen-
Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento
tante Suplente do Pessoal.
de Estudos do Ensino Superior, na qualidade de Representante
2.º — A actuação da Comissão de Avaliação deve observar
da Administração, e que integra os seguintes membros:
o disposto no Decreto n.º 25/94, de 1 de Julho, sobre as Regras
a) Silvina Patrícia Delgado Portela — Representante
Efectivo da Administração; e Procedimentos a Observar na Classificação de Serviço dos
b) António Fernandes Vita Júnior — Representante Funcionários Públicos.
Efectivo do Pessoal; 3.º — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
c) Nivaldo João Santos Domingos — Representante aplicação do presente Despacho são resolvidas pelo Ministro
Efectivo do Pessoal; do Ensino Superior.
d) Samo Pedro Miguel Ginga — Representante Suplente Publique-se.
da Administração;
e) Madalena Calonguela Inácio — Representante Luanda, aos 18 de Dezembro de 2015.
Suplente da Administração; O Ministro, Adão Gaspar Ferreira do Nascimento.