Cromatografia
Cromatografia
Juliano
QUI624
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS
CROMATOGRÁFICOS
Classificação dos métodos
analíticos
CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS
Chamados de métodos Baseados em propriedades
de via úmida físicas (químicas em alguns casos )
Espectrométrico
CaCO pigmentos
3 separados
• Em Coluna
• Cromatografia Líquida
• Cromatografia Gasosa
• Cromatografia Supercrítica
• Planar
• Centrífuga (Chromatotron®)
• Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
• Cromatografia em Papel (CP)
Cromatografia
Classificação das técnicas cromatográficas
• Utilização de Gás
• Cromatografia Gasosa (CG)
• Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)
• Utilização de Líquido
• Cromatografia Líquida Clássica (CLC)
• Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
• Líquida
• Sólida
• Quimicamente Ligadas
• Por Adsorção
• Por Partição
• Por Troca Iônica
• Por Afinidade
Cromatografia
Classificação das técnicas cromatográficas
FE Líq Sól Líq Sól Líq Sól Troca Afinidade Fase Exclusão
Iônica Ligada
Tipo de
cromato- CP CCD CGL CGS CLL CLS CTI CB CLFL CE
grafia
Cromatografia
Analogia
O processo cromatográfico pode ser comparado a um
grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa
região.
Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre
as moscas e abelhas.
Separação
Fase móvel
a
Rf a
s s
c
b
Rfb
s
b
c
a Rfc
s
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
FASES ESTACIONÁRIAS
Sílica (SiO2)
Ativação de 30 a 60 min
de 105 a 110 oC
Alumina (Al2O3)
Poliamida
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
ANÁLISE QUALITATIVA
Conclusões:
A B Após
Amostra Eluição
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Cromatografi
a Bi-
dimensional
Solvente 1 Solvente 2
Cromatografia
Cromatografia planar
Chromatotron é uma
cromatografia de camada
fina preparativa acelerada
centrifugamente. Pode
substituir pequenas
colunas e HPLC.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
Exclusão Partição
Afinidade
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
Processos de
Adsorção/Dessorção
Ligações de hidrogênio;
Forças de Van der Waals
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
Aumento da Atividade
ADSORÇÃO
Usos:
a) Laboratórios de química orgânica separar e
purificar reagentes e materiais obtidos em síntese.
b) Laboratórios de produtos naturais escala
preparativa e analítica.
c) Laboratórios de análises clínicas separação de
esteróides de urina ou de sangue, etc.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PARTIÇÃO
Fase Móvel Gasosa
Processos de
Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua volatilidade.
volatilidade
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PARTIÇÃO
Fase Móvel Líquida
Processos de
Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua solubilidade.
solubilidade
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
TROCA IÔNICA
Por volta de 1935 começaram a ser fabricadas resinas de troca
iônica orgânicas, muito eficientes, passando a constituir um meio
químico de extraordinário valor em processos analíticos.
Processos de Troca
Iônica
Adsorção reversível e
diferencial dos íons da
fase móvel pelo grupo
trocador da matriz
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
TROCA IÔNICA
Resinas Catiônicas
e Aniônicas
Fluxo da FM
FE altamente carregada
Maior Interação
• Íons de menor
tamanho
A diferença de afinidade
entre os íons da FM pode ser
controlada por pH e força
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária em Gel
EXCLUSÃO
A propriedade que distingue a cromatografia de
exclusão, introduzida por volta de 1960, de outros
tipos de cromatografia é que o recheio (FE) é um gel
não carregado constituído de macromoléculas que têm
ligações cruzadas, com afinidade pelos solventes, mas
que neles são insolúveis.
- Separação de tamanhos específicos
- Separação de polímeros e proteínas
- Determinação de Massa Molar
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Características
desejáveis para os
Géis
-Inércia Química:
Não pode haver uma interação
química entre a matriz e o
soluto.
-Estabilidade:
O gel deve suportar uso
contínuo quanto mantido em
condições brandas de
temperatura e pH.
-Baixo teor de íons:
Grupos carregados interferem
no processo de separação.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Fluxo da FM
Tipos de Géis
Dextrano (Sephadex)
Poliacrilamida
Ágar e Agarose
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
AFINIDADE
Propriedades
Biológicas e
Funcionais
Cromatografia
Teoria Básica
Sem
importância
SOLUTO na CG, mas
com grande
importância
na CLAE
⇌
⇌
FASE
MÓVEL
⇌ FASE
ESTACIONÁRIA
Cromatografia
Teoria Básica
Coluna cromatográfica:
cromatográfica série de estágios independentes onde
acontece o equilíbrio entre o analito dissolvido (sorvido) na fase
estacionária e na fase móvel:
KC
A FE Afinidade pela
FE
[A]FE
A FM MENOR
RETENÇÃO !!!
KC = Constante de Distribuição
Volatilida [A]FM
[A]FE = concentração do analito na de
FE
Cromatografia
Quantificação da eficiência
Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios
separados onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e a FM:
tR Coluna mais
N eficiente
wb
Cromatografia
Quantificação da eficiência
ALTURA EQUIVALENTE A UM
PRATO TEÓRICO (H)
Valores típicos de H e
“Tamanho” de cada estágio de dC df N:H N
Fase estacionária
Detecçã
Fase móvel o
Separação
Cromatografia
Cromatografia em fase gasosa
Injetor:
submetido à
temperatura
controlada Detector:
submetido à
Fase temperatura
móvel: gás controlada
inerte
Coluna: contendo a
fase estacionária
está submetida à
temperaturas
controladas
Cromatografia Gasosa
Aplicabilidade
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise de misturas
cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até
300oC e que sejam termicamente estáveis.
Cromatografia Gasosa
Requisitos - Gás de arraste (FM)
Impurezas típicas
em gases e seus
efeitos: H O, O oxida / hidrolisa algumas
2 2
FE
incompatíveis com DCE
hidrocarbone ruído no sinal de DIC
tos
Cromatografia Gasosa
Requisitos - Gás de arraste (FM)
CUST
altíssima pureza C B = 99,999 % (5.0)
podem ser muito B
O
A C = 99,9999 %
caros. PUREZ
(6.0)
A
t=0
Injeção
instantânea: t=x
t=0
Injeção lenta:
t=x
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”
1
2
1 - Septo (silicone)
3 2 - Alimentação de gás
de arraste)
4
3 - Bloco metálico
aquecido
4 - Ponta da coluna
cromatográfica
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”
1 - Ponta da
1 2 3 agulha da
microsseringa é
introduzida no
início da coluna.
2 - Amostra
injetada e
vaporizada
instantaneamente
no início da
coluna.
3 - “Plug” de
vapor de amostra
Cromatografia Gasosa
Parâmetros de injeção
TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente
elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente,
mas sem decomposição.
Regra Geral:
Geral Tinj = 50oC acima da temperatura de
ebulição do componente menos volátil.
VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do
estado físico da amostra.
Amostras Amostras
COLUNA Líquidas Gasosas
Sólidos:
Sólidos
convencionalment empacotada
e se dissolve em = 3,2 mm 0,2 L ... 20 0,1 mL ... 50 mL
L
um solvente (1/4”)
adequado e capilar
= 0,25 mm 0,01 L ... 3 1 L ... 100 L
injeta-se a L
Cromatografia Gasosa
Microsseringas para injeção
LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10
L
êmbol agulha (inox
o 316)
Microsseringa
de 10 L:
corpo
(pirex)
corpo agulha
Microsseringa de 1
L (seção
ampliada): guia
êmbolo (fio de
aço soldado ao
Cromatografia Gasosa
Colunas
EMPACOTADA
= 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido
pulverizado (FE sólida ou FE
líquida depositada sobre as
partículas do recheio)
CAPILAR
= 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas
com um filme fino (fração de
m) de FE líquida ou sólida
Cromatografia Gasosa
Temperatura da coluna
Além da interação com a FE, o tempo que um analito
demora para percorrer a coluna depende de sua
PRESSÃO DE VAPOR (p0).
Estrutura química do
p =f
0
analito
Temperatura da
coluna
TEMPERATURA DA
AUMENTO DA
CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
Misturas complexas (constituintes com volatilidades
muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:
TEMPERATUR
TFIM
R
TINI
A
tINI tFIM
TEMP
O
TINI - Temperatura Inicial
Consegue-se boa
separação dos TFIM - Temperatura Final
Programação linear de
temperatura
a) Isotérmico a 45 ºC;
b) isotérmico a 145 °C;
c) programado de 30 ºC a 180
ºC
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
Possíveis problemas associados à
PLT:
VARIAÇÕES DE VAZÃO
DO GÁS DE ARRASTE: A
viscosidad vazã
viscosidade de um gás
e o
aumenta com a
temperatura.
DERIVA (“DRIFT”) NA
LINHA DE BASE: Devido
ao aumento de
volatilização de FE líquida
Cromatografia Gasosa
Fase Estacionária
REGRA GERAL: a FE deve ter características tanto quanto possível
próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar,
aromático ...)
FE SELETIVA (ideal): Deve interagir diferencialmente
com os componentes da amostra.
FE Seletiva:
separação adequada dos
constituintes da amostra
FE pouco Seletiva:
má resolução mesmo com coluna
de boa eficiência
Cromatografia Gasosa
Fase estacionária sólida
• O fenômeno físico-químico responsável pela
interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO
A adsorção ocorre na
interface entre o gás de
arraste e a FE sólida
A absorção ocorre no
interior do filme de FE
líquida (fenômeno
INTRAfacial)
REGISTRO
DE
SINAL
ANALÓGICO
Registradores
XY
DIGITAL
Integradore
s
Computador
es
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA
Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no
cromatograma.
Cromatografia Gasosa
Detectores
DCT DC DNP
E
TIC
Universal
Similar a DCT
SIM
Seletivo
Maior
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
Específico
Cromatograma de íons
CONTAGEN
totais: TIM ou TIC
S
Em cada posição do
cromatograma tem-se
um espectro de massa.
MASSA / CARGA
CONTAGEN
S
TEMP
O
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
Específico
Cromatograma de
CONTAGEN
íons selecionados:
SIM
S
Em cada posição do
cromatograma tem-
se o sinal somente MASSA / CARGA
da m/z selecionada.
Oferece a
CONTAGEN
vantagem de
S
registrar somente
o sinal do
constituinte de
interesse, sendo
“cego” para os TEMP
O
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Interface CG-EM.
CG-EM
Câmara
Colun de
C E a Ionização
G M Capila
r
Vácu
o
Separador Molecular Interface Capilar
O gás de arraste leve Direta
(He) difunde mais Com colunas capilares
rapidamente que o a vazão baixa de gás
analito e tende a ser de arraste pode ser
drenado para o vácuo. drenada pelo sistema
de vácuo.
Cromatografia Gasosa
Análise qualitativa
O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito
éo
TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:
tR = Tempo de Retenção
tR (tempo decorrido entre a
injeção e o ápice do pico
tR’ = tR - cromatográfico)
tM tM = Tempo de Retenção do
SINAL
Área Altura
TEMPO
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
Área
amostra
Concentração
tempo
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
A partir de
ÁREA
certo ponto o
sinal não
aumenta mais
linearmente
MASSA
1,05 S
concentração
Área
na amostra
amostra
Concentração Adicionada
tempo
Cromatografia Líquida
Cromatografia em fase líquida
Cromatografia Líquida - CLAE
Aplicabilidade
Tipos e Partição
102
Aplicações da Partiçã Partiçã
Adsorção o em Troca
o em
Cromatografia 103 fase fase
iônic
reversa normal a
Líquida
molecular
Massa
104
Permeaç Filtraçã
ão em Exclusão o em
105 gel gel
106
Cromatografia Líquida
Componentes típicos - CLAE
Cromatografia Líquida
Esquema de um equipamento para CLAE
Cromatografia Líquida
Requisitos dos sistemas de
bombeamento
1 – Geração de pressões até 6.000 psi
2 – Saída com ausência de pulsos
3- Velocidades de fluxo de 0,1 a 10
mL/min
4 – Controle e reprodutibilidade de fluxo
de 0,5% ou melhor
5 – Componentes resistentes à corrosão
Características ideais:
ideais
1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens
de grandeza.
4.Tempo de resposta curto e independente da vazão.
5.Alta confiabilidade e facilidade de uso.
6.Similaridade de resposta para todos os solutos.
7.Não destrutivo.
Cromatografia Líquida
Detectores
• Absorbância
• UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105
• IV
TIC
CONTAGEN
SIM
S
CONTAGENS
CONTAGENS
MASSA / CARGA
TEMPO
TEMPO
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE