O TRADUTOR/INTERPRETE
NA LÍNGUA DE SINAIS
BRASILEIRA
Discentes:Ana Marina Soares de Assunção, Ana
Raquel Carvalho de Melo, Maria Alcione Pereira
Oliveira e Vitória Gabrielly de Oliveira Barbosa.
Docente: Silvia Cunha
Informações Básicas
Data de publicação: 2004
Autora: Dra. Ronice Müller de Quadros
• Língua visual- espacial
Língua brasileira de • Língua Natural
sinais • Gladis Knak Rehfeldt e Lucinda
Ferreira- Brito
FONOLOGIA
Pares Mínimos
Figura 2: FAMÍLIA e REUNIÃO
Espaço Delimitado
Verbos de Concordancia
Referentes e Marcações não-manuais
Código de ética
É um instrumento que orienta o profissional intérprete na
sua atuação.
Justifica-se a partir do tipo de relação que o intérprete
estabelece com as partes envolvidas na interação.
O intérprete atua como intermediário de interações com
intenções específicas e deve garantir a veracidade e
fidelidade das informações.
Ética deve estar na essência desse profissional.
Parte integrante do Regimento Interno do Departamento
Nacional de Intérpretes (FENEIS).
Capítulo 5. Regulamente para atuação como
intérprete da Língua de Sinais (LS)
"Em alguns estados brasileiros, surgiu a necessidade de regulamentar a
atuação do profissional intérprete de língua de sinais. O Rio Grande do Sul
iniciou a capacitação de seus profissionais intérpretes em 1997, através de
cursos certificados pela FENEIS/RS e peal UFRGS" p.40
Regulamento elaborado pelos intérpretes do Rio Grande do Sul
Objetivo
"Intérprete é o profissional capaz de possibilitar
Introdução
comunicação entre surdos e ouvintes através da
Conceituação
Libras para o português e vice-versa, ou entre
outras línguas de sinais e orais" p.41
Ana Raquel
Da ética profissional do intérprete
• Ser imparcial
• Ser discreto em sua forma de atuar
• Ter postura quanto ao local da atuação
• Ser fiel a Libras e ao Português
• Cuidado com o espaço
Ana Raquel
A formação de
Intérpretes no mundo e
no Brasil
A formação de intérpretes na Europa:
França, Dinamarca e Alemanha oferecem cursos de dois anos, mesmo sem exigir
conhecimento prévio da língua de sinais.
A Itália, a Holanda, a Inglaterra e a Dinamarca dispõem de recursos financeiros
públicos para a formação de intérpretes, ao contrário da Bélgica, da França, Grécia,
Irlanda e Espanha.
O reconhecimento e o registro profissional variam: alguns países têm registros
oficiais, outros apenas informais.
Os pagamentos são feitos pelos próprios surdos ou financiados pelo governo,
principalmente para garantir cidadania plena.
Formação na Finlândia:
cursos de curta duração 170 hs (associações)
curso longa duração por uma escola (Christian
Community College in Turku) desde 1888. Teoria e prática.
Formação na Dinamarca:
Cursos são de tempo integral e têm currículo abrangente, incluindo linguística, cultura
surda, gramática da língua de sinais e prática com surdos.
A avaliação envolve tradução entre línguas, interpretação de diálogos e ensaios
teóricos e práticos.
Formação nos EUA:
Mestrado na Universidade de Gallaudet
O curso inclui fundamentos teóricos e práticas intensivas de tradução e interpretação,
com foco em qualidade e profissionalização.
Segundo Hassen, (1991) alguns aspectos para o sucesso dessa formação Dinamarca,
Suécia e Finlândia:
1. a aceitação da língua de sinais na sociedade e na educação dos surdos;
2. o direito das pessoas surdas a oportunidades sociais, educacionais e vocacionais
como a maioria da sociedade;
3. a legalização do direito das pessoas surdas de terem disponíveis serviços de
interpretação gratuitamente;
4. o reconhecimento do intérprete de língua de sinais como um profissional qualificado
com possibilidades de emprego e carreira;
5. a correspondência entre o número de intérpretes requeridos e a demanda;
6. o estabelecimento de cursos de formação de intérpretes com treinamento e educação
formal;
7. as atitudes das pessoas surdas e ouvintes quanto à necessidade dos serviços de
intérprete
REFLEXÃO PARA O BRASIL:
Para que o Brasil avance na formação de intérpretes, é necessário
refletir sobre:
O reconhecimento social da língua de sinais;
A participação dos surdos na sociedade;
A valorização do intérprete;
As oportunidades de formação e certificação;
A integração entre intérpretes e surdos;
Os objetivos e níveis de formação adequados ao país.
Intérprete educacional
Atua como intérprete de língua de sinais no
contexto escolar;
Realidade brasileira:
surdos matriculados em diferentes níveis de
escolarização;
acesso e a permanência do aluno na escola;
qualificação específica.
Perfil e função do intérprete:
Intermediar relações entre professor ↔ aluno surdo
e colegas de classe.
o papel do intérprete em sala de aula acaba sendo confundido com o papel do
professor;
alunos tratando intérprete como fonte de conteúdo.
Questões éticas
intérprete com função de tutor.
Práticas recomendadas
professor é autoridade da sala;
intérprete manter a neutralidade e a confidencialidade;
O intérprete recebe auxílio do professor e apoio nas revisões e planejamento da
aula.
Nível educacional
educação infantil / fundamental
A criança ainda não compreende o papel do intérprete.
ensino médio e universitário
conhecimento técnico.
Ação promovida pelo MEC
Formação de professores- intérpretes.
Pesquisa na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) realizada por Quadros
(2001).
A pesquisa analisou a interpretação da língua portuguesa para Libras no contexto
universitário.
objetivo: identificar os tipos de problemas
encontrados no processo da interpretação
Capítulo 9. Modelos de interpretação
• As competências de um profissional intérprete (Roberts 1992)
1• Competência Linguística:
Ter um excelente conhecimento de ambas as línguas
2• Competência para transferência:
Habilidade para transferir uma mensagem da língua fonte para a língua alvo
3• Competência Metodológica:
Habilidade em usar diferentes modos de interpretação
4• Competência na Área:
Conhecimento do conteúdo
Ana Raquel
5• Competência Bicultural:
Profundo conhecimento das culturas
6• Competência Técnica:
Habilidade para posicionar-se apropriadamente para interpretar
Capítulo 10. O intérprete e os discursos a interpretar
"O profissional intérprete é aquele que inerpreta a mensagem de forma
"precisa e apropriada de uma língua, para permitir que a comunicação
aconteça entre pessoas que não usam a mesma língua, isto é, o profissional
intérprete intermedia a interação e comunicação" p.79
• Treinamento de profissionais
Ana Raquel
Contrastes entre a língua
brasileira de sinais e a
língua portuguesa
(1) A Língua de Sinais é visual-espacial; a língua portuguesa é oral- auditiva.
(2) A Língua de Sinais se baseia nas experiências visuais e culturais dos surdos; o
português se baseia nos sons.
(3) A Língua de Sinais usa o espaço e classificadores; o português usa frases
lineares e descritivas.
(4) A Língua de Sinais segue a estrutura tópico-comentário; o português evita esse
tipo de construção.
(5) A Língua de Sinais dá foco com repetições; isso não é comum no português.
(6) A Língua de Sinais usa pontos no espaço para referências claras; o
português pode gerar ambiguidades.
(7) A Língua de Sinais não marca gênero; o português marca de forma
redundante.
(8) A Língua de Sinais usa expressões faciais com valor gramatical; no
português isso não é relevante.
(9) As construções gramaticais são diferentes, podendo exigir frases
longas em uma e curtas na outra.
(10) A escrita da Língua de Sinais não é baseada no alfabeto como a
do português.
O futuro profissional tradutor e
intérprete de língua
de sinais
Formação
Curso de capacitação (validação empíricos)
Cursos superiores( 2 anos a 2,5 anos)
Disciplinas-línguas, técnicas, tradução e interpretação
Profissional intérprete:
Competência e atuação ética
certificação pela FENEIS
atuação em diversas áreas
Educação
aumento da demanda nas escolas regulares
Referências
PESQUISAS PESQUISA EM
BIBLIOGRÁFICAS SITES
www.grandesite.com.br www.grandesite.com.br
www.grandesite.com.br www.grandesite.com.br
www.grandesite.com.br www.grandesite.com.br
www.grandesite.com.br www.grandesite.com.br