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07 Calor

O documento aborda conceitos fundamentais de calor e temperatura na Física Térmica, incluindo a definição de temperatura, calor e energia cinética. Ele descreve os processos de transferência de calor: condução, convecção e irradiação, além de discutir a lei zero da termodinâmica e os estados físicos da matéria. Também menciona a importância de unidades de medida como joule e caloria, e apresenta questões práticas e teóricas relacionadas ao tema.
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07 Calor

O documento aborda conceitos fundamentais de calor e temperatura na Física Térmica, incluindo a definição de temperatura, calor e energia cinética. Ele descreve os processos de transferência de calor: condução, convecção e irradiação, além de discutir a lei zero da termodinâmica e os estados físicos da matéria. Também menciona a importância de unidades de medida como joule e caloria, e apresenta questões práticas e teóricas relacionadas ao tema.
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CADERNO BTÉRMICA

CALOR E TEMPERATURA Em determinados sistemas fiscos a propagação do


TÓPICO 27 calor é observada com algumas características
específicas.

Na fundamentação da Física Térmica O fluxo de calor ( Φ ) define a quantidade de


abordaremos fenômenos desenvolvidos relacionados,
energia térmica ( Q ) transmitida, devido à diferença
direta ou indiretamente, aos conceitos apresentados a
seguir: de temperatura, durante um intervalo de tempo ( ∆ t ),
matematicamente:
1. Temperatura: é uma grandeza macroscópica,
relacionada ao grau de agitação das moléculas de Q
¿
um corpo (grandeza microscópica, inobservável). ∆t
2. Calor: é o nome atribuído à energia térmica em A unidade de fluxo de calor segundo o Sistema
trânsito de um corpo de maior temperatura a outro, Internacional de Unidades é watt ( W ) , correspondendo
de menor temperatura, quando postos em contato,
à relação joule por segundo ( J /s ) . A Unidade Usual é
até que ambos atinjam o equilíbrio térmico.
a caloria por segundo ( cal/s ) .
3. Energia cinética: apresentada pelas moléculas de
um corpo corresponde à energia térmica (energia Dentre os processos possíveis para a transmissão de
interna), armazenada no corpo ou substância calor, temos:
observada. Dessa forma, um corpo possui energia
térmica, mas não possui calor. 1. Condução: é o principal processo de propagação
de calor em sólidos cristalinos. As moléculas com
Segundo o SI (Sistema Internacional de Unidades), a temperatura maior vibram mais, e sua vibraçãoé
unidade de calor, energia térmica (energia interna) é o transmitida às moléculas vizinhas. Nos sólidos o
Joule ( J ), mas é comum o uso da Unidade Usual número de moléculas é muito grande, o processo é
relativamente lento. A energia transmitida ocorre
caloria ( cal ). Temos que 1 , 0 cal=4,1868 J . sem transporte de matéria.

A lei de Fourier define a energia que flui por uma


A lei zero da termodinâmica define que corpos,
superfície de área ( A ) e espessura ( e ), devido à
inicialmente a temperaturas diferentes, ao atingirem o
equilíbrio térmico, terão a mesma temperatura. diferença de temperatura ( θ 2−θ1 ).

Os estados de agregação da matéria (ou


estados físicos da matéria), clássicos, estão
relacionados à intensidade das forças trocadas entre os
elementos que compõem o sistema analisado.

1. Sólido: apresenta volume e forma definidos. As


forças de coesão entre as moléculas são muito
intensas. A partir da lei de Fourier, definimos,
matematicamente, a equação que permite calcular o
2. Líquido: apresenta volume definido; assumem a fluxo de energia:
forma do recipiente que o contém. As forças de
coesão entre as moléculas ainda são apreciáveis, k ∙ A ∙ ( θ2−θ 1 )
mas menos intensas que no estado sólido. ¿
e
3. Gasoso: apresenta volume e forma indefinidos;
assumem o volume e a forma do recipiente que o Na equação, k é o coeficiente de condutividade
contém. As forças de coesão entre as moléculas são térmica do material. Os bons condutores, como os
pouco intensas. metais, têm valor elevado para a constante k ; já os
isolantes térmicos (madeira, isopor, lã) têm valor baixo
para a constante k .

115
(D) Trocam calor: o corpo de menor massa aumenta sua
2. Convecção: predominante em fluidos, envolve o temperatura, atingindo 80 ℃ , e o de maior massa
transporte de matéria por meio de correntes de diminui sua temperatura, atingindo 30 ℃ .
convecção. O processo de convecção é mais rápido
que o de condução e tem mais aplicações práticas: 02UESC. Uma parede de concreto com 2
9 , 0 m de
em aparelhos de ar condicionado e geladeiras. A
área e 10 , 0 cm de espessura tem coeficiente de
fervura de alimentos em panelas também obedece a
esse princípio. condutividade térmica k =2 , 0× 10−3 cal/ ( s ∙ cm∙ ℃ )
. Sabendo-se que, em um determinado momento, a
Correntes de convecção: as moléculas do diferença de temperatura entre suas faces é de 5 , 0 ℃,
líquido na parte inferior do recipiente (em contato com a quantidade de calor que flui, no regime estacionário,
uma fonte térmica) serão aquecidas por condução. As através da parede durante 10 , 0 minutos , em calorias
porções mais quentes das regiões inferiores, sofrem , é:
redução de densidade, e sobem. As porções mais frias da (A) 5 , 4 .
região superior, com maior densidade, descem. (B) 54 .
(C) 540.
3. Irradiação: a irradiação é o único processo de (D) 5.400.
transmissão de calor que permite transporte de
(E) 54.000.
energia no vácuo. Isso é possível através de ondas
eletromagnéticas, principalmente na faixa de
03MACK. A figura I mostra uma barra metálica de
frequência do infravermelho (irradiação térmica).
secção transversal retangular. Suponha que 10 calorias
fluam em regime estacionário através da barra, de um
Radiação solar: a energia térmica vinda do Sol é
transmitida por irradiaçao. Alguns gases na atmosfera da extremo para outro, em 2 minutos . Em seguida, a barra
Terra permitem que a radiação solar incidente a é cortada ao meio no sentido transversal, e os dois
atravesse e atinja a superfície do planeta. Mas esses pedaços são soldados, como representa a figura II.
mesmos gases impedem que a radiação escape
novamente para o espaço ao ser reemitida na faixa do
infravermelho.

Confinamento térmico: a garrafa térmica é o


dispositivo no qual são minimizados os três processos de
transmissão de calor. O vácuo entre as paredes duplas
evita a condução. A boa vedação da garrafa evita a
convecção e o espelhamneto interno e externo das O tempo necessário para que 10 c alorias fluam entre
paredes reduz ao mínimo a irradiação. os extremos da barra assim formada é:
(A) 4 minutos.
(B) 3 minutos .
(C) 2 minutos .
QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(D) 1 minuto.
(E) 0 , 5 minuto .
01UFSJ. Dois corpos de mesmo material e massas
diferentes estão a temperaturas de 80 ℃ o de maior
massa, e de 30 ℃ o de menos massa. Postos em
QUESTÕESVESTIBULARES
contato um com o outro, formam um sistema isolado,
livre de influências externas. Depois de algum tempo,
ambos os corpos:
01CEFETMG. O conceito de temperatura foi
(A) Atingem o equilíbrio térmico, com o corpo de maior
aprimorado nos últimos séculos. Nos dias atuais, está
massa apresentando temperatura superior à do
relacionado à(ao):
corpo de menos massa.
(A) Ponto tríplice da água.
(B) Atingem o equilíbrio térmico igualando suas
(B) Grau de agitação térmica.
temperaturas.
(C) Equilíbrio térmico do meio.
(C) Mantêm as respectivas temperaturas iniciais, sem
(D) Mudança de estado físico.
atingir o equilíbrio térmico.
(E) Sensação de quente e frio.

116
CADERNO BTÉRMICA

(D) II e IV.
02UNIFESP. O SI (Sistema Internacional de Unidades) (E) III e IV.
adota como unidade de calor o joule , pois calor é
energia. No entanto, só tem sentido falar em calor como 05UFV. Um resistor R é colocado dentro de um
energia em trânsito, ou seja, energia que se transfere de recipiente dentro de parede metálica, no qual é feito
um corpo a outro em decorrência da diferença de vácuo e que possui um termômetro incrustado em sua
temperatura entre eles. Assinale a afirmação em que o parede externa. Para ligar o resistor a uma fonte externa
conceito de calor está empregado corretamente. ao recipiente, foi utilizado um fio com isolamento
(A) A temperatura de um corpo diminui quando ele térmico que impede transferência de calor para as
perde parte do calor que nele estava armazenado. paredes do recipiente. Essa situação encontra-se
(B) A temperatura de um corpo aumenta quando ele ilustrada na figura a seguir.
acumula calor.
(C) A temperatura de um corpo diminui quando ele
cede calor para o meio ambiente.
(D) O aumento da temperatura de um corpo é um
indicador de que esse corpo armazenou calor.
(E) Um corpo só pode atingir o zero absoluto se for
esvaziado de todo o calor nele contido.

03UNIMONTES. Três esferas de mesmo material e


mesmo volume estão a temperaturas T 1, T 2 e T 3,
respectivamente. Elas são colocadas em um recipiente Ligando o resistor, nota-se que a temperatura indicada
isolado termicamente até atingirem uma temperatura de pelo termômetro aumenta, mostrando que há
equilíbrio T V . Sobre a temperatura T V , pode-se afirmar transferência de calor entre o resistor e o termômetro.
CORRETAMENTE que: Pode-se afirmar que os processos responsáveis por essa
(A) T V =( T 1 +T 2+T 3 ) /3. transferência de calor, na ordem correta, são:
(A) Primeiro convecção e depois radiação.
(B) T V =( T 1 +T 2+T 3 ) /2.
(B) Primeiro convecção e depois condução.
(C) Não é possível determinar seu valor a partir dos (C) Primeiro radiação e depois convecção.
dados fornecidos. (D) Primeiro radiação e depois condução.
(D) Se pode apenas determiná-la em termos dos calores (E) Primeiro condução e depois convecção.
específicos das esferas.
06FUVEST. A figura ilustra um sistema de
04UFTM. A transmissão de calor entre os corpos pode
aquecimento solar: uma placa metálica P , pintada de
ocorrer por três processos diferentes. Sobre estes
preto e, em contato com ela, um tubo metálico
processos, considere:
encurvado; um depósito de água D e tubos de borracha
I. As trocas de calor por irradiação são resultantes T ligando o depósito ao tubo metálico.
da fragmentação de núcleos de átomos instáveis
num processo também conhecido por
radioatividade.
II. A condução térmica é o processo de
transferência de calor de um meio ao outro
através de ondas eletromagnéticas.
III. Não pode haver propagação de calor nem por
condução, nem por convecção, onde não há
meio material. O aquecimento da água contida no depósito D , pela
IV. O fenômeno da inversão térmica ocorre mais absorção de energia solar, é devido, basicamente, aos
freqüentemente no inverno e acentua a seguintes fenômenos, pela ordem:
poluição, já que não ocorre convecção. (A) Condução, irradiação, convecção.
(B) Irradiação, condução, convecção.
É correto o contido em apenas (C) Convecção, condução, irradiação.
(A) I e II. (D) Condução, convecção, irradiação.
(B) I e III. (E) Irradiação, convecção, condução.
(C) II e III.

117
07CEFETMG. Analise as situações a seguir descritas,
considerando-se o processo de transferência de calor
relacionado a cada uma delas:

I. Um legume se aquece ao ser colocado dentro


de uma panela com água fervente.
II. O congelador, localizado na parte superior de
uma geladeira, resfria todo o interior da mesma.
III. Os componentes eletrônicos de aparelhos, em As afirmações a seguir referem-se a essa situação:
funcionamento, de uma estação espacial,
transmitem calor para o espaço. I. Um dos fatores que contribuem para que o gelo
não se funda é o de que a água quente é menos
As situações I, II e III correspondem, respectivamente, densa que a água fria.
aos processos de: II. Um dos fatores que concorrem para a situação
(A) Condução, convecção e condução. observada é o de que o vidro é bom isolante
(B) Convecção, radiação e convecção. térmico.
(C) Condução, convecção e radiação. III. Um dos fatores que concorrem para que o gelo
(D) Radiação, condução e radiação. não se funda é o de que a água é bom isolante
térmico.
08UFMG. Uma garrafa térmica, do tipo das usadas
para manter café quente, consiste em um recipiente de (A) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
vidro de parede dupla com vácuo entre as paredes. Essas (B) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
paredes são espelhadas. O vácuo e as paredes (C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
espelhadas são usados para dificultar a transmissão de (D) Todas as afirmativas são corretas.
calor, estando relacionados com uma ou mais formas de (E) N.D.A.
transmissão.

ESCALAS DE TEMPERATURA
TÓPICO 28

A sensação térmica constitui um critério impreciso


para a medida de temperatura. Dessa forma, utilizamos
um sistema auxiliar que possibilita avaliar a temperatura
de modo indireto – o termômetro. Em relação ao
processo de construção desse dispositivo, definimos:
Assinale a alternativa que relaciona corretamente as
características da garrafa térmica com as formas de 1. Substância termométrica: substância que
transmissão de calor que essas características tentam apresenta uma propriedade cuja sua medida varia
impedir. com a temperatura. No termômetro de mercúrio, a
(A) Parede espelhada: condução. Vácuo: radiação. substância termométrica é o mercúrio.
(B) Parede espelhada: condução. Vácuo: radiação e
convecção. 2. Propriedade termométrica: a altura da coluna
(C) Parede espelhada: radiação. Vácuo: condução e de mercúrio é a grandeza termométrica desse
convecção. termômetro.
(D) Parede espelhada: radiação. Vácuo: radiação,
condução e convecção. 3. Função termométrica: é a fórmula que
relaciona os valores da grandeza termométrica com
09UFMG. Em uma experiência, colocam-se gelo e água os valores da temperatura.
em um tubo de ensaio, sendo o gelo mantido no fundo
por uma tela de metal. O tubo de ensaio é aquecido 4. Pontos fixos: são temperaturas invariáveis no
conforme a figura. Embora a água ferva, o gelo não se decorrer do tempo, são medidas em sistemas que
funde imediatamente. podem ser reproduzidos facilmente quando
necessário. Ponto do gelo: temperatura de fusão do
gelo sob pressão normal ( 1 , 0 atm ). Ponto do vapor:

118
CADERNO BTÉRMICA

temperatura de ebulição da água sob pressão


normal ( 1 , 0 atm ) .

Construídos os termômetros, podemos comparar


temperaturas obtidas em diversas escalas, utilizando
nesses casos o Teorema de Tales (segmentos
proporcionais:

1. Escalas Celsius e Fahrenheit: na Escala


Celsius, adotam-se os valores 0 ℃ e 100 ℃ para o
ponto do gelo e para o ponto do vapor,
Na equação de conversão envolvendo as
respectivamente. Na Escala Fahrenheit, adotam-se
os valores 32 ℉ e 212 ℉ para o ponto do gelo e temperaturas dessas escalas, θC representa a
para o ponto do vapor, respectivamente: temperatura na Escala Celsius e T a temperatura na
Escala Kelvin:

T =θC +273

A relação envolvendo a variação de temperatura na


Escala Celsius ( ∆θ C ) e na Escala Kelvin ( ∆ T ) :

∆ T =∆ θC

3. Escalas Fahrenheit e Kelvin: Na Escala


Fahrenheit, adotam-se os valores 32 ℉ e 212 ℉
para o ponto de fusão do gelo e para o ponto do
Na equação de conversão envolvendo as vapor, respectivamente. Na Escala Kelvin, adotam-se
temperaturas dessas escalas, θC representa a os valores 273 K e 373 K para o ponto do gelo e
temperatura na Escala Celsius e θ F a temperatura na para o ponto de vapor, respectivamente:
Escala Fahrenheit:

θC θ F −32
=
5 9

A relação envolvendo a variação de temperatura na


Escala Celsius ( ∆θ C ) e na Escala Fahrenheit ( ∆θ F ):

∆ θC ∆ θ F
=
5 9

2. Escalas Celsius e Kelvin: A Escala Kelvin (Escala Na equação de conversão envolvendo as


Absoluta) adota a origem no zero absoluto, estado temperaturas dessas escalas, θ F representa a
térmico em que seria observada a ausência de temperatura na Escala Fahrenheit e T a temperatura na
agitação térmica. As unidades na Escala Kelvin tem
Escala Kelvin:
extensão igual à do grau Celsius (0C):

T −273 θ F −32
=
5 9

119
A relação envolvendo a variação de temperatura na sob pressão normal, o termômetro indica 200 nas duas
Escala Fahrenheit ( ∆θ F ) e na Escala Kelvin ( ∆ T ): escalas.

T ∆ θF
=
5 9

Condensando as equações num modelo único,


obtemos:

θC θ F −32 T −273
= =
5 9 5

1 , 0 ∆ θC =1 , 8 ∆ θ F =1 ,0 ∆T

Os diversos tipos de termômetros se diferenciam


exatamente pela propriedade utilizada na medição. O
termômetro clínico, por exemplo, mede a dilatação de Em equilíbrio térmico com água em ebulição, também
uma coluna de mercúrio no interior de um bulbo de
sob pressão normal, a medida na escala A é 820 A e na
vidro. Já um termômetro de lâmina metálica funciona
escala B:
baseado na diferença de dilatação entre os dois metais
que compõem a lâmina; a lâmina curvará para o lado do (A) 49 0 B .
metal que sofre menor dilatação; (B) 510 B .
(C) 590 B .
(D) 610 B .
QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (E) 690 B.

01MACK. O gráfico abaixo estabelece a relação entre a


escala termométrica X e a Celsius . QUESTÕESVESTIBULARES

01UECE. O mercúrio, que corre dentro dos


termômetros, por exemplo, não molha o vidro, nem
qualquer tipo de papel. Isso ocorre porque os átomos de
mercúrio:
(A) Em contato com a superfície do vidro se desfazem,
espalhando-se.
(B) Possuem força de coesão maior que a força de
atração com a superfície do vidro.
Na escala X , o valor correspondente a 40 ℃ é: (C) São polares e as moléculas da superfície do vidro são
(A) 600 X . apolares.
(B) 650 X . (D) Possuem força de atração com a superfície do vidro
(C) 700 X . maior que a força de coesão.
(D) 750 X . 02UNIFESP. O texto a seguir foi extraído de uma
(E) 80 0 X . matéria sobre congelamento de cadáveres para sua
preservação por muitos anos, publicada no jornal O
02MACK. A coluna de mercúrio de um termômetro Estado de S. Paulo de 21.07.2002:
está sobre duas escalas termométricas que se relacionam
entre si. A figura a seguir mostra algumas medidas Após a morte clínica, o corpo é resfriado com gelo, uma
correspondentes a determinadas temperaturas. Quando injeção de anticoagulantes é aplicada e um fluido
se encontra em equilíbrio térmico com gelo fundente, especial é bombeado para o coração, espalhando-se pelo

120
CADERNO BTÉRMICA

corpo e empurrando para fora os fluidos naturais. O 05FATEC. Uma escala termométrica X atribui o valor
corpo é colocado numa câmara com gás nitrogênio, onde 0 0
−20 X para a temperatura de fusão do gelo e 120 X
os fluidos endurecem em vez de congelar. Assim que para a temperatura de ebulição da água, sob pressão
atinge a temperatura de −3210 , o corpo é levado para normal. A temperatura em que a escala X dá a mesma
um tanque de nitrogênio, onde fica de cabeça para baixo. indicação que a Celsius é:
(A) 80 .
Na matéria, não consta a unidade de teperatura usada. (B) 70 .
Considerando que o valor indicado de −3210 esteja (C) 50 .
correto e que pertença a uma das escalas, Kelvin , (D) 30.
Celsius ou Fahrenheit , pode-se concluir que foi (E) 10 .
usada a escala:
(A) Kelvin, pois trata-se de um trabalho científico e 06UFTM. Nas usinas de reciclagem, as latas de
esta é a unidade adotada pelo Sistema Internacional. alumínio são derretidas e transformadas em blocos
(B) Fahrenheit , por ser um valor inferior ao zero quando, no interior de fornos de altas temperaturas, são
absoluto e, portanto, só pode ser medido nessa aquecidas até aproximadamente 660 ℃ . Em kelvin,
escala. essa temperatura corresponde a:
(C) Fahrenheit , pois as escalas Celsius e Kelvin não (A) 347 .
admitem esse valor numérico de temperatura. (B) 638 .
(D) Celsius , pois só ela tem valores numéricos (C) 933 .
negativos para a indicação de temperaturas. (D) 1.112.
(E) Celsius , por tratar-se de uma matéria publicada em (E) 3.300.
língua portuguesa e essa ser a unidade adotada
oficialmente no Brasil.

03UNIFESP. Um termômetro é encerrado dentro de DILATAÇÃO DE SÓLIDOS


um bulbo de vidro onde se faz vácuo. Suponha que o TÓPICO 29
vácuo seja perfeito e que o termômetro esteja marcando
a temperatura ambiente, 25 ℃ . Depois de algum
tempo, a temperatura ambiente se eleva a 30 ℃ . A dilatação térmica é o aumento da distância
Observa-se, então, que a marcação do termômetro: entre as partículas de um sistema, causado pelo aumento
(A) Eleva-se também, e tende a atingir o equilíbrio da temperatura. Do ponto de vista macroscópico, esse
térmico com o ambiente. fenômeno é percebido como um aumento de dimensões
(B) Mantém-se a 25 ℃ , qualquer que seja a do sistema, podendo ser:
temperatura ambiente.
(C) Tende a reduzir-se continuamente, independente da 1. Dilatação linear ( ∆ L ) : ocorre quando uma das
temperatura ambiente. dimensões (como o comprimento) apresenta
(D) Vai se elevar, mas nunca atinge o equilíbrio térmico alteração considerável quando o corpo é submetido
com o ambiente. a variações de temperatura. Demonstra-se
(E) Tende a atingir o valor mínimo da escala do experimentalmente que a dilatação ( ∆ L ) depende
termômetro.
do comprimento inicial ( L0 ) do objeto, do material
04MACK. Um termômetro mal graduado na escala de que é feito, o coeficiente de dilatação linear ( α ),
0
Celsius indica para a água, à pressão normal, 1 C para a e da variação de temperatura ( ∆ θ ) experimentada
fusão e o de 99 0 C para a ebulição. A única temperatura por ele:
correta que esse termômetro poderá indicar é a de:
(A) 45 0 C . ∆ L=L0 ∙ α ∙ ∆ θ
(B) 47 0 C .
Ocorre, também, que a dilatação linear ( ∆ L ) é
(C) 500 C .
definida, desde que conheçamos o comprimento inicial
(D) 530 C .
( L0 ) e final ( L ): ∆ L=L−L0. Combinando as duas
(E) 550 C .
equações relacionadas à dilatação, obtemos:

L=L0 ∙ (1+ α ∙ ∆ θ )

121
2. Dilatação superficial ( ∆ S ): Ocorre se duas
dimensões (o comprimento e a largura) apresentam 01MACK. O gráfico abaixo no permite acompanhar o
alterações consideráveis quando o corpo é comprimento de uma haste metálica em função de sua
submetido a variações de temperatura. A expressão temperatura.
matemática da dilatação superficial é análoga à da
dilatação linear, com mudança apenas no coeficiente
de dilatação do material. Semelhante ao observado
na dilatação linear, a dilatação superficial ∆ S
depende da área inicial ( S0 ) do objeto, do material
de que é feito, o coeficiente de dilatação superficial
β ( β=2 α ), e da variação de temperatura ( ∆ θ )
experimentada por ele:
O coeficiente de dilatação linear do material que
∆ S=S 0 ∙∙ ∆ θ constitui essa haste vale:
(A) 2 ×10−5 ℃−1.
Semelhante ao que fizemos com a equação da (B) 4 ×10−5 ℃−1.
dilatação linear ( ∆ L ) , desenvolveremos outra equação
(C) 5 ×10−5 ℃−1.
da dilatação superficial ( ∆ S ): ∆ S=S−S 0. Combinando
(D) 6 ×10−5 ℃−1.
as duas equações relacionadas à dilatação superficial,
obtemos: (E) 7 ×10−5 ℃−1.

02MACK. O gráfico mostra os comprimentos de duas


S=S 0 ∙ ( 1+∙ ∆ θ )
hastes metálicas, A e B, em função da temperatura a
que são submetidas.
A Dilatação de furos é observada ao aquecermos uma
chapa com orifício, observamos que o furo também se
dilata. E a magnitude da dilatação indica que o furo se
comporta como se fosse feito do mesmo material que o
circunda.

3. Dilatação volumétrica ( ∆ V ): Ocorre quando


todas as dimensões (o comprimento, a largura e a
altura) sofrem dilatações consideráveis após o
aquecimento. A expressão matemática da dilatação
volumétrica ( ∆ V ) depende do volume inicial ( V 0 )
do objeto, do material de que é feito, o coeficiente
de dilatação volumétrica γ ( γ =3 α ) , e da variação
de temperatura () experimentada por ele:
A relação ( α A /α B ) entre o coeficiente de dilatação linear
∆ V =V 0 ∙∙ ∆ θ do material da barra A e o coeficiente de dilatação linear
do material da barra B é:
Semelhante ao que fizemos com a equação da (A) 0 , 75.
dilatação linear ( ∆ L ) e superficial ( ∆ S ), (B) 0 , 80 .
desenvolveremos outra equação da dilatação superficial (C) 0 , 90 .
( ∆ V ): ∆ V =V −V 0. Combinando as duas equações (D) 1 , 00.
relacionadas à dilatação volumétrica, obtemos: (E) 1 , 25.

V =V 0 ∙ ( 1+∙ ∆ θ )

QUESTÕESVESTIBULARES

QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

122
CADERNO BTÉRMICA

01UEPG. Um professor mostra para a sala os dois


frascos de vidros vazios 1 e 2 da figura. O professor
informa que as tampas são feitas de um mesmo material
indeformável e diferente do vidro, que as duas tampas
estão plenamente ajustadas aos frascos, uma
internamente e outra externamente, e que o coeficiente
Admitindo-se que cada barra cresça de forma
de expansão dos vidros é α v e o das tampas é α t . homogênea, a variação de temperatura necessária para
que a distância d , entre elas, se anule será igual a:
(A) 25 ℃ .
(B) 30 ℃ .
(C) 10 ℃ .
(D) 40 ℃ .

04UFSJ. Um anel de ouro de 1 ,5 cm de diâmetro


O professor pergunta o que pode acontecer com os interno é aquecido sofrendo uma variação de
vidros se a temperatura ambiente aumentar. Duas alunas temperatura da ordem de 35 ℃ . O coeficiente térmico
se manifestaram: de expansão linear do ouro é igual a 14 × 10−6 ℃−1 .
Com relação ao diâmetro interno desse anel é CORRETO
 Cecília: Apenas o vidro 1 se quebrará se α v >α t . afirmar que:
 Fernanda: Apenas o vidro 2 se quebrará se (A) Não se altera porque somente o diâmetro externo
α v <α t expande.
(B) Diminui de 7 , 4 × 10−4 cm.
Sobre os comentários: (C) Aumenta de 7 , 4 × 10−4 cm.
(A) As duas acertaram. (D) Não se altera porque a área envolvida pelo anel
(B) As duas erraram. também não se altera.
(C) Apenas Cecília acertou.
(D) Apenas Fernanda acertou. 05MACK. Num ensaio em laboratório, dispõe-se de um
disco de espessura desprezível e de uma haste, ambos
02CEFETMG. Uma barra de zinco e outra de alumínio constituídos de um mesmo material. Numa certa
de mesmo comprimento, L0=100 , 00 cm , à temperatura θ0 , o diâmetro do disco e o comprimento
temperatura de 20 ℃ , estão soldadas como mostra a da haste são iguais a d 0 . Dobrando-se a temperatura
figura. Os coeficientes de dilatação linear dos metais são:
−6 −6
desses corpos, a haste passa a ter um comprimento d e o
α Zn =26 ×10 ℃ e α Al =22 ×10 ℃ . disco terá um diâmetro aproximadamente igual a:
(A) d .
(B) ( 5/ 4 ) d .
(C) ( 3/2 ) d .
A barra formada por esses materiais, ao ser aquecida até (D) 2 d .
220 ℃ , apresentará um comprimento final, Lf , em (E) ( 5/2 ) d .
metros , igual a:
(A) 2,0044 . 06MACK. As rodas de uma locomotiva são discos
(B) 2,0048 . metálicos e feitos de um material cujo coeficiente de
(C) 2,0052. dilatação linear é 20 ×10−6 ℃−1. Quando essa
(D) 2,0069 . locomotiva faz certo percurso, com as rodas à
(E) 2,0096 . temperatura de 50 ℃ , cada uma delas realiza 40.000
voltas completas. Se as rodas da locomotiva estivessem à
03UNIMONTES. Uma barra de comprimento L=50 m temperatura de 0 ℃ , o número de voltas inteiras que
, feita de um material X , sofre variação de temperatura cada uma daria, quando a locomotiva realizar esse
de 20 ℃ , e seu comprimento varia em 0 , 02 %. mesmo percurso, seria:
Considere duas barras do mesmo material X e de (A) 40.030 .
mesmo comprimento L, posicionadas, uma em frente a (B) 40.040 .
outra, separadas por uma distância d=1cm (veja a (C) 40.050 .
figura). (D) 40.060 .

123
(E) 40.070 . DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA

Em geral, as substâncias se dilatam ao serem


aquecidas. A água, porém, apresenta comportamento
DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS inverso no intervalo de temperatura entre 0 ℃ e 4 ℃,
TÓPICO 30 à pressão normal.

A razão desse comportamento incomum é a estrutura


Os líquidos ocupam um volume delimitado pelo molecular da água ( H 2 O ) e a forma como as moléculas
recipiente que os contém. Portanto, sua dilatação será se agrupam na fase sólida, formando ligações chamadas
sempre volumétrica. Mas como o recipiente também se pontes de hidrogênio entre os átomos de oxigênio e os
dilata, estamos diante de três dilatações volumétricas átomos de hidrogênio das moléculas vizinhas.
simultâneas:

1. Dilatação aparente ( ∆V AP ): a dilatação


aparente do líquido representa a dilatação
observada, ou seja, aquilo derramado sobre a
superfície que sustenta o recipiente:

∆ V AP =V 0 ∙ γ AP ∙ ∆θ
O comportamento da ponte de hidrogênio é maior
Na equação acima, γ AP representa o coeficiente de que o de uma ligação covalente comum, daí ocorre um
dilatação volumétrica aparente. afastamento entre as camadas, que não ocorre na fase
líquida. As pontes de hidrogênio na fase sólida provocam
grandes vazios intermoleculares, aumentando o volume
2. Dilatação do recipiente ( ∆V REC ): representa a
externo. Entre 0 ℃ e 4 ℃, as ligações desse tipo
dilatação do recipiente que contém o líquido e que
gradativamente se rompem, provocando a redução de
está em contato com a fonte térmica:
volume. A partir de 4 ℃, a água volta a se expandir com
o aumento da temperatura, como as demais substâncias.
∆ V REC =V 0 ∙ γ REC ∙ ∆ θ O gráfico representando o comportamento da água no
referido intervalo de temperatura:
Na equação acima, γ REC representa o coeficiente de
dilatação volumétrica do recipiente.

3. Dilatação real ( ∆V REAL ): representa a dilatação


real do líquido, considerada as demais dilatações:

∆ V REAL=V 0 ∙ γ LÍQUIDO ∙ ∆ θ

Na equação acima, γ LÍQUIDO representa o coeficiente


de dilatação volumétrica do líquido.

Dessa forma, a dilatação real do líquido será definida


pelo conjunto de informações envolvidas no fenômeno: QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

V REAL=V REC +V AP
01UNIMONTES. Um posto de distribuição de
Ao desenvolvermos a equação anterior, obteremos, combustível recebeu 5.000 l de gasolina num dia em
em relação aos coeficientes de dilatação volumétrica, a que a temperatura era 35 ℃ . Com a chegada de uma
seguinte equação: frente fria, a temperatura ambiente baixou para 15 ℃ ,
assim permanecendo até que toda a gasolina fosse
❑REAL=❑REC +❑ AP vendida. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação da
gasolina é 1 ,1 ×10−3 ℃−1, o prejuízo, em litros,
sofrido pelo dono do posto é igual a:

124
CADERNO BTÉRMICA

(A) 500 l.
(B) 110 l .
(C) 300 l.
(D) 225 l .

QUESTÕESVESTIBULARES O texto anterior explica o conceito de:


(A) Calor específico.
(B) Evaporação.
01UNIMONTES. Quando a água é resfriada de 100 ℃ (C) Dilatação anômala.
para 0 ℃ : (D) Capacidade térmica.
(E) Dilatação aparente.
(A) Ela se dilata e depois se contrai.
(B) Ela se contrai sempre.
(C) Ela se contrai e depois se dilata.
(D) Ela se dilata sempre.
CALORIMETRIA
TÓPICO 31
02UFLA. Um bulbo de vidro conectado a um tubo fino,
com coeficiente de dilatação desprezível, contendo certa
massa de água na fase líquida é mostrado abaixo em três
Quando dois ou mais corpos, representando um
situações de temperatura. Na primeira, o sistema está a
sistema isolado, trocam calor entre si, a soma algébrica
4 ℃; na segunda, a 1 ℃ e, na terceira, a 10 ℃ . das quantidades de calor envolvida na troca, até o
estabelecimento do equilíbrio térmico, é nula.
Considerando os corpos A , B, C e D , temos que:

Q A +Q B +QC +Q D=0

Nesse tipo de evento, o corpo que se encontra numa


temperatura maior cederá calor aos corpos que se
encontram a uma temperatura de menor valor. O
calorímetro é o dispositivo (recipiente) onde dispomos os
Conforme a temperatura, a água ocupa uma certa corpos em experiências relacionadas às trocas de calor.
porção do tubo. Tal fenômeno é explicado: Esse dispositivo deve ser isolado termicamente do
(A) Pelo aumento de volume da água de 0 ℃ a 4 ℃, ambiente e apresentar baixa capacidade térmica.
seguido da diminuição do volume a partir de 4 ℃.
(B) Pela diminuição da densidade da água de 0 ℃ a
4 ℃, seguido do aumento da densidade a partir de EQUIVALENTE MECÂNICO DO CALOR
4 ℃.
(C) Pelo aumento do volume da água a partir de 0 ℃ . Joule idealizou um aparato experimental para
(D) Pelo aumento da densidade da água de 0 ℃ a 4 ℃ demonstrar que o calor também é uma forma de
energia. O experimento transformava energia mecânica
, seguido da diminuição da densidade a partir de
associada à queda de pesos (energia potencial
4 ℃.
gravitacional) em energia cinética da rotação de pás, que
(E) Pela diminuição do volume da água a partir de 0 ℃ .
por fim aqueciam a água no interior de um calorímetro.
Em notação moderna, o resultado obtido por Joule:
03FURG. As moléculas da água no estado cristalino
1 , 0 cal≅ 4,186 J .
(gelo) se organizam em estruturas hexagonais com
grandes espaços vazios. Ao ocorrer fusão, essas
estruturas são rompidas, e as moléculas se aproximam
O calor sensível é responsável pela variação na
uma das outras, ocasionando redução no volume da
temperatura de um corpo. A expressão que fornece a
substância. O aumento na densidade ocorre inclusive na
quantidade de calor sensível ( Q ) trocada por um corpo
fase líquida, de 0 ℃ a 4 ℃.
pode ser determinada experimentalmente. Para um
corpo de massa m , que sofre uma variação de
temperatura ( ∆ θ ), temos:

125
Q=m∙ c ∙ ∆ θ O calor latente produz mudança de estado físico
de um corpo. Numericamente á a quantidade de calor
A constante de proporcionalidade c é característica que a substância troca (ganha ou perde), por unidade de
da substância na qual o corpo é constituído, e denomina- massa, durante a mudança de estado, mantendo-se
se calor específico. O sinal do calor sensível ( Q ) depende constante a temperatura.
do sinal da variação de temperatura ( ∆ θ ):
Q=m∙ L
1. Aquecimento: o corpo sofre um acréscimo de
Na equação, quanto maior a massa, maior a
temperatura ( ∆ θ> 0 ) , consequentemente: o calor quantidade de calor necessária para a mudança de fase.
absorvido será positivo ( Q>0 ). No aquecimento, a A Unidade Usual do calor latente é a
temperatura final ( θ final ) é maior que a temperatura caloria por grama ( cal /g ).
inicial ( θinicial ) : θ final > θinicial.
Quando um corpo atinge a temperatura de mudança
de fase, cessa a variação de temperatura. A energia
2. Resfriamento: o corpo cofre um decréscimo de
térmica continua a ser utilizada na reorganização
temperatura ( ∆ θ< 0 ) , consequentemente: o calor
molecular da substância. A temperatura voltará a mudar
perdido será negativo ( Q<0 ). No resfriamento, a quando o corpo todo tiver mudado de fase.
temperatura final ( θ final ) é menor que a temperatura
A transformação de fase inversa requer a mesma
inicial ( θinicial ) : θ final < θinicial.
quantidade de energia, em módulo. Dessa forma, se o
calor latente de fusão é 80 cal /g , o calor latente de
solidificação será −80 cal /g , para um mesmo valor de
A capacidade térmica mede a quantidade de
pressão.
calor ( Q ) necessária para variar de 1 , 0℃ a
temperatura de um corpo. Costumamos definir a
capacidade térmica como a relação entre a quantidade
de calor ( Q ) trocada e a correspondente variação de QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
temperatura ( ∆ θ ) sofrida por ele:

Q 01MACK. Na festa de seu aniversário, o aniversariante


C= comeu salgadinhos e bebeu refrigerante, ingerindo o
∆θ
total de 2.000 kcal . Preocupado com o excesso
Na equação da capacidade térmica, o calor e a alimentar, ele pensou em perder as “calorias” adquiridas,
variação de temperatura são diretamente proporcionais. ingerindo água gelada a 12 ℃, pois, estando o interior
A unidade Usual utilizada para expressar a capacidade de seu organismo a 37 ℃ , as “calorias” adquiridas
térmica é a caloria por grau Celsius ( cal/℃ ) . seriam consumidas para aquecer a água. Admitindo que
seu raciocínio esteja correto, o volume de água a 12 ℃
que deve beber é: (Dados: Calor específico da água
O calor específico pode ser definido ao ¿ 1 cal/ g ∙℃ ; Densidade da água ¿ 1 g /cm3).
combinarmos a equação do calor sensível com a equação (A) 60 litros .
da capacidade térmica, obtemos uma relação que define (B) 65 litros .
uma propriedade da substância, denominada calor (C) 70 litros.
específico ( c ) : (D) 80 litros.
(E) 90 litros .
C=m ∙c
02MACK. Num laboratório, situado ao nível do mar,
Considerando um corpo feito da mesma substância, o massas iguais de água líquida e gelo (água sólida) estão
calor específico e a capacidade térmica são diretamente há um bom tempo em um recipiente de paredes
proporcionais. A Unidade Usual que expressa o calor adiabáticas e de capacidade térmica desprezível.
específico é a Introduzindo-se 100 g de água fervente nesse
caloria por grama× grau Celsius ( cal/g ∙ ℃ ). recipiente, verifica-se que, após alguns minutos, se
atinge o equilíbrio térmico do sistema, e que nele só

126
CADERNO BTÉRMICA

existe água líquida a 0 ℃ . A massa de gelo existente no (D) 18 g.


recipiente, no início da experiência, era: (Dados: calor (E) 21 g .
específico da água sólida (gelo) c g=0 , 50 cal/ g∙ ℃ ;
calor específico da água líquida c a=1 , 00 cal/ g ∙ ℃;
calor latente de fusão do gelo Lf =80 cal/ g e calor QUESTÕESVESTIBULARES
latente de vaporização da água Lv =540 cal/g ).
(A) 50 g.
(B) 62 , 5 g . 01FUVEST. Dois recipientes iguais, A e B, contendo
(C) 80 , 0 g. dois líquidos diferentes, inicialmente a 20 ℃ , são
(D) 100 g. colocados sobre uma placa térmica, da qual recebem
(E) 125 g. aproximadamente a mesma quantidade de calor. Com
isso, o líquido A atinge 40 ℃ , enquanto o líquido em B
03MACK. Coloca-se no interior de uma panela de , 80 ℃ .
ferro, de massa 2 kg e aquecida à temperatura de 30 ℃
, 1 litro de água a 90 ℃ . Admitindo-se que somente
haja troca de calor entre a panela e a água, pode-se
afirmar que o equilíbrio térmico ocorre à temperatura
de: (Dados: calor específico do ferro 0 , 1 cal/ ( g ∙ ℃ );
calor específico da água 1 cal/ ( g ∙℃ ) e densidade da
água 1 g /cm 3). Se os recipientes forem retirados da placa e seus líquidos
(A) 60 ℃ . misturados, a temperatura final da mistura ficará em
(B) 65 ℃ . torno de:
(C) 70 ℃ . (A) 45 ℃ .
(D) 75 ℃ . (B) 50 ℃ .
(E) 80 ℃ . (C) 55 ℃ .
(D) 60 ℃ .
04MACK. No laboratório de física, um estudante (E) 65 ℃ .
observa que, fornecendo a mesma quantidade de calor a
um corpo de 400 g de certa liga metálica e a uma massa 02UFTM. Dona Joana é cozinheira e precisa de água a
de água líquida de 100 g, tanto o corpo metálico como a 80 ℃ para sua receita. Como não tem um termômetro,
água sofrem igual variação de temperatura. Durante a decide misturar água fria, que obtém de seu filtro, a
experiência, não ocorre mudança do estado de 25 ℃, com água fervente. Só não sabe em que
agregação molecular das duas substâncias. Sendo proporção deve fazer a mistura. Resolve, então, pedir
1 cal/ ( g ∙℃ ) o calor específico da água, o calor ajuda a seu filho, um excelente aluno em física. Após
específico da liga metálica é: alguns cálculos, em que levou em conta o fato de
(A) 0 , 20 cal/ ( g ∙℃ ). morarem no litoral, e em que desprezou todas as
(B) 0 , 25 cal/ ( g ∙℃ ). possíveis perdas de calor, ele orienta sua mãe a misturar
um copo de 200 ml de água do filtro com uma
(C) 0 , 30 cal/ ( g ∙℃ ).
quantidade de água fervente, em ml , igual a:
(D) 0 , 35 cal/ ( g ∙℃ ).
(A) 800 .
(E) 0 , 40 cal / ( g ∙ ℃ ) . (B) 750 .
(C) 625 .
05MACK. Em uma experiência realizada ao nível do
(D) 600 .
mar, forneceram-se 18.360 cal a 150 g de água a
(E) 550 .
10 ℃. A massa de vapor de água a 100 ℃, obtida à
pressão de 1 atm , foi de: (Dados: calor específico da 03UFT. Após mergulharem em uma piscina e, em
água líquida 1 cal/ g ∙℃ ; calor latente de vaporização seguida, saírem dela, Daniel e André fazem observações
da água 540 cal/ g). sobre o que cada um deles sentiu durante aquela
(A) 9 g. experiência.
(B) 12 g .
(C) 15 g.

127
 Daniel disse: “Quando mergulhei, imediatamente 07UFLA. Um recipiente metálico contendo água a
senti frio, devido à transmissão de calor, por 20 ℃ é introduzido no congelador de uma geladeira.
condução, do meu corpo para a água da piscina.” Nessas condições, a água passa a liberar calor, à taxa
 André afirmou: ”Assim que saí da piscina, senti frio constante de 50 cal/ s e sua temperatura começa a
devido ao calor latente de vaporização da água.” baixar de maneira uniforme. Após 200 segundos , o
recipiente é retirado do congelador. Para que no
Considerando-se as duas situações descritas, é correto recipiente se encontre apenas água no estado líquido, a
afirmar que: 10 ℃, a massa de água inicial era, em kg :
(A) Apenas a observação de André está certa.
(A) 3 , 0.
(B) Apenas a observação de Daniel está certa.
(B) 0 , 30.
(C) Ambas as observações estão certas.
(D) Nenhuma das duas observações está certa. (C) 1 , 0.
(D) 0 , 20.
04UFLA. Uma substância com massa de 250 g é (E) 0 , 50.
submetida a um aquecimento, conforme mostra abaixo o
diagrama calor versus temperatura. 08UFU. 240 g de água (calor específico igual a
1 cal/ g ∙℃ ) são aquecidos pela absorção total de
200 W de potência na forma de calor. Considerando
1 cal=4 J , o intervalo de tempo necessário para essa
quantidade de água variar sua temperatura em 50 ℃
será de:
(A) 1 minuto.
(B) 3 minutos .
(C) 2 minutos .
(D) 4 minutos.
Analisando-se o diagrama, pode-se afirmar que o calor
específico dessa substância é de:
09UNIMONTES. Foi observado que, pela manhã, em
(A) 1 cal/ g ∙℃ .
regiões litorâneas, o mar está mais frio que a areia. A
(B) 0 , 1 cal/g ∙ ℃ . água demora mais para se aquecer, pois precisa de maior
(C) 0 , 25 cal/ g ∙℃ . quantidade de calor para sofrer a mesma variação de
(D) 2 , 5 cal/g ∙ ℃ . temperatura sofrida pela areia. Isso indica que a água
pode ter um (a):
05UFOP. Um bloco de alumínio de massa 1 , 0 kg é (A) Calor específico menor que o da areia.
aquecido a 100 ℃ e mergulhado em 1 , 4 litros de (B) Estado de agregação.
água a 20 ℃ . Sabendo-se que a densidade da água é de (C) Capacidade térmica menor que a de uma mesma
3 massa de areia.
1 , 0 g /cm e que os calores específicos da água e do
(D) Calor específico maior que o da areia.
alumínio são respectivamente de 1 , 0 cal/g ∙ ℃ e
0 , 2 cal/ g∙ ℃ , então a temperatura de equilíbrio do 10UFMG. Num Laboratório de Física, faz-se uma
sistema é de: experiência com dois objetos de materiais diferentes – R
(A) 60 ℃ .
e S –, mas de mesma massa, ambos, inicialmente, no
(B) 50 ℃ . estado sólido e à temperatura ambiente. Em seguida, os
(C) 40 ℃ . dois objetos são aquecidos e, então, mede-se a
(D) 30 ℃ . temperatura de cada um deles em função da quantidade
de calor que lhes é fornecida. Os resultados obtidos
06UNIMONTES. Um serralheiro opera um esmeril em nessa medição estão representados neste gráfico:
sua oficina. Nessa tarefa, ele é atingido por fagulhas
incandescentes, mas não se queima. Isso ocorre porque
as fagulhas:
(A) Não transportam energia térmica.
(B) Têm temperatura muito baixa.
(C) Têm calor específico muito grande.
(D) Têm capacidade térmica muito pequena.

128
CADERNO BTÉRMICA

(D) 16 .
(E) 2 , 5.

13UNIMONTES. Num calorímetro de capacidade


térmica 10 , 0 cal/℃ , tem-se uma substância líquida de
massa 200 g e calor específico de 0 , 2 cal/ g∙ ℃ , a
60 ℃ . Adicionando-se nesse calorímetro uma massa de
100 g e de calor específico 0 , 1 cal/g ∙ ℃ , à
temperatura de 30 ℃ , a temperatura de equilíbrio será
de:
(A) 55 ℃ .
(B) 45 ℃ .
Sejam LR e LS o calor latente de fusão dos materiais R e (C) 30 ℃ .
S, respectivamente, e c R e c S o calor específico dos (D) 70 ℃ .
materiais, no estado sólido, também respectivamente.
Considerando-se essas informações, é correto afirmar 14UNIFESP. Dois corpos,A e B, com massas iguais e
que: a temperatura t A=50 ℃ e t B=10℃ , são colocados
(A) c R <c S e L R < LS . em contato até atingirem a temperatura de equilíbrio. O
(B) c R <c S e L R > LS . calor específico de A é o triplo do de B. Se os dois
corpos estão isolados termicamente, a temperatura de
(C) c R >c S e L R < LS .
equilíbrio é:
(D) c R >c S e L R > LS . (A) 28 ℃ .
(B) 30 ℃ .
11UNIMONTES. O gráfico abaixo representa a (C) 37 ℃ .
temperatura de uma amostra de certo metal com massa
(D) 40 ℃ .
m=100 g, inicialmente sólido, em função da
(E) 45 ℃ .
quantidade de calor por ela absorvida.
15PUCSP. Um bloco de chumbo de massa 1 , 0 kg,
inicialmente a 227 0 C , é colocado em contato com uma
fonte térmica de potência constante. O gráfico mostra
como varia a quantidade de calor absorvida pelo bloco
em função do tempo.

Pode-se afirmar que o calor latente de fusão desse


metal, em cal/g, é:
(A) 6 .
(B) 8 .
(C) 10.
(D) 12.
Considere para o chumbo:
12FATEC. Uma xícara com 200 g de água quente é
esfriada tendo a temperatura diminuída de 20 ℃ .  Calor latente de fusão: 6 , 0 cal/ g.
Considere o calor específico da água igual a  Temperatura de fusão: 327 0 C .
1 , 0 cal/g ∙ ℃ e o calor latente de fusão do gelo igual a  Calor específico no estado sólido:
0
80 cal /g . A quantidade de calor perdida por esta água é 0 , 33 cal/ g ∙ C .
suficiente para fundir uma quantidade de gelo fundente,
em gramas , igual a: O bloco de chumbo é aquecido até que ocorra sua fusão
(A) 50. completa. O gráfico da temperatura em função do
(B) 40 . tempo, que descreve o processo sofrido pelo chumbo é:
(A)
(C) 32.

129
pela substância será empregada no afastamento das
moléculas presentes no corpo:

1. Fusão: ao receber calor a matéria sofre mudança


de estado físico, indo do estado sólido para o estado
líquido.

2. Vaporização: ao receber calor a matéria sofre


mudança de estado físico, indo do estado líquido
(B)
para o estado gasoso.

3. Sublimação: ao receber calor a matéria sofre


mudança de estado físico, indo do estado sólido para
o estado gasoso.

(C)

Perdendo calor, a energia perdida pela substância


favorecerá a aproximação das moléculas presentes no
corpo:

4. Solidificação: ao perder calor a matéria sofre


mudança de estado físico, indo do estado líquido
(D) para o estado sólido.

5. Liquefação (condensação): ao perder calor a


matéria sofre mudança de estado físico, indo do
estado gasoso para o estado líquido.

6. Cristalização (sublimação): ao perder calor a


matéria sofre mudança de estado físico, indo do
estado gasoso para o estado sólido.
(E)
CURVA DE AQUECIMENTO DA ÁGUA

É o gráfico (diagrama) que mostra a variação de


temperatura sofrida por um corpo em função da
quantidade de calor absorvido:

MUDANÇA DE FASE
TÓPICO 32

Um corpo, ao receber, ou perder calor, em


determinado momento, sofrerá uma mudança de
estado físico. Recebendo calor, a energia absorvida Analisando o gráfico, observamos regiões
relacionadas ao aquecimento (reta inclinada–calor

130
CADERNO BTÉRMICA

sensível) e à mudança de fase (reta horizontal–calor


latente), identificando assim:
QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
A. Aquecimento do gelo.
B. Fusão do gelo a 0 ℃ .
C. Aquecimento da água. 01MACK. No rótulo da embalagem de um produto
D. Vaporização da água líquida a 100 ℃ . importado está escrito: “conservar sob temperaturas de
E. Aquecimento do vapor de água. 5 ℉ a 23 ℉ ”. Se o ponto de fusão deste produto é
−4 ℃ e o de ebulição é 40 ℃ , conclui-se que, no
intervalo de temperatura recomendado, o produto se
CURVA DE RESFRIAMENTO DA ÁGUA encontra:
(A) Sempre no estado sólido.
É o gráfico (diagrama) que mostra a variação de (B) Sempre no estado líquido.
temperatura sofrida por um corpo em função da (C) Sempre no estado gasoso.
quantidade de calor cedido: (D) No estado líquido e no estado gasoso.
(E) No estado sólido e no estado líquido.

02PUCSP. Um anel metálico de massa 150 g,


inicialmente à temperatura de 1600 C , foi colocado em
uma cavidade feita na parte superior de um grande bloco
de gelo em fusão, como mostrado na figura.

Analisando o gráfico, observamos regiões


relacionadas ao resfriamento (reta inclinada–calor
sensível) e à mudança de fase (reta horizontal–calor
latente), identificando assim:

A. Resfriamento do vapor.
B. Condensação do vapor a 100 ℃ .
C. Resfriamento da água líquida. Após o equilíbrio térmico ser atingido, verificou-se que
3
D. Solidificação da água líquida a 0 ℃ . 30 cm de gelo se fundiram. Considerando o sistema
E. Resfriamento do gelo. (gelo-anel) termicamente isolado, o calor específico do
metal que constitui o anel, em cal /g ∙0 C é: (Dados:
calor latente de fusão do gelo: 80 cal /g ; densidade do
INFLUÊNCIA DA PRESSÃO
gelo: 0 , 92 g /cm 3).
A pressão influência na temperatura de mudança de (A) 0,050 .
fase. Como regra geral, havendo aumento na pressão, (B) 0,092 .
isso fará com que a substância mude de fase numa (C) 0,096 .
temperatura mais alta. Como exemplo, temos a água, (D) 0 , 10.
que ferve a 100 ℃ ao nível do mar ( patm =1 , 0 atm ) e (E) 1 , 0.
a uma temperatura menor que 100 ℃ no alto de uma
montanha ( patm <1 , 0 atm ).
QUESTÕESVESTIBULARES
Como exceção à regra, temos a fusão da água, do
bismuto, do ferro e do antimônio, pois um aumento na
pressão faz com que essas substâncias sofram fusão 01UNIMONTES. Um pedaço de gelo flutua em
numa temperatura mais baixa. Sob pressão de 1 , 0 atm, equilíbrio térmico com uma certa quantidade de água
o gelo funde a 0 ℃ ; sob pressão de 340 atm , o gelo depositada num recipiente como na figura.
funde a −2 , 5℃ .

131
04UFLA. Usa-se a panela de pressão para cozer
alimentos mais rapidamente. Qual das afirmações explica
esse fato?
(A) Aumentando a pressão, diminuímos o ponto de
ebulição da água.
(B) Aumentando a pressão, diminuímos o volume de
água.
À medida que o gelo se derrete, podemos afirmar que: (C) Aumentando a pressão, aumentamos o ponto de
(A) O nível da água no recipiente e sua densidade não se ebulição da água. Como conseqüência, menos energia
alteram. é absorvida antes de a água entrar em ebulição.
(B) O nível da água no recipiente não se altera, mas sua (D) Aumentando a pressão, aumentamos o volume de
densidade aumenta. água.
(C) O nível da água no recipiente diminui e sua (E) Aumentando a pressão, aumentamos o ponto de
densidade aumenta. ebulição da água. Como conseqüência, mais energia
(D) O nível da água no recipiente aumenta, mas sua é absorvida antes de a água entrar em ebulição.
densidade não se altera.
05UFU. O gráfico abaixo representa a temperatura de
02UFMG. Júlia coloca uma esfera de cobre e uma de uma amostra de massa 20 g de determinada substância,
alumínio, ambas de mesma massa e à mesma inicialmente no estado sólido, em função da quantidade
temperatura, sobre um bloco de gelo. Após um certo de calor que ela absorve.
tempo, ela observa que essas esferas permanecem em
equilíbrio nas posições indicadas nesta figura:

Com base nessas informações, marque a alternativa


Todas as dimensões estão representadas em escala na
correta.
figura. Sejam d Cu e d Al as densidades e c Cu e c Al os
(A) O calor latente de fusão da substância é igual a
calores específicos, respectivamente, do cobre e do
30 cal/ g.
alumínio. Com base nessas informações, é CORRETO (B) O calor específico na fase sólida é maior do que o
afirmar que: calor específico da fase líquida.
(A) d Cu < d Al e c Cu >c Al. (C) A temperatura de fusão da substância é de 300 ℃ .
(B) d Cu > d Al e c Cu <c Al. (D) O calor específico na fase líquida da substância vale
(C) d Cu < d Al e c Cu <c Al. 1 , 0 cal/g ∙ ℃ .
(D) d Cu > d Al e c Cu >c Al.
06FATEC. Na tabela é possível ler os valores do calor
03UNIMONTES. Em geral, o calor de vaporização é específico de cinco substâncias no estado líquido, e no
maior que o calor de fusão para as substâncias. Marque a gráfico é representada a curva de aquecimento de 100 g
alternativa que melhor explica esse fato. de uma dessas substâncias.
(A) A vaporização é uma transformação de fase.
(B) O volume da substância, na vaporização, aumenta
muito.
(C) Na vaporização, a temperatura tem que ultrapassar
a temperatura crítica.
(D) Na vaporização, é necessária grande quantidade de
energia para superar as forças de atração entre as
moléculas.

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CADERNO BTÉRMICA

Substância Calor específico (cal /g ∙ ℃)


Água 1 , 00
Álcool etílico 0 , 58
Álcool acético 0 , 49
Acetona 0 , 52
Benzeno 0 , 43

A curva de aquecimento representada é a:


(A) Da água.
(B) Do álcool etílico.
(C) Do ácido acético.
(D) Da acetona.
(E) Do benzeno.

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