07 Calor
07 Calor
115
(D) Trocam calor: o corpo de menor massa aumenta sua
2. Convecção: predominante em fluidos, envolve o temperatura, atingindo 80 ℃ , e o de maior massa
transporte de matéria por meio de correntes de diminui sua temperatura, atingindo 30 ℃ .
convecção. O processo de convecção é mais rápido
que o de condução e tem mais aplicações práticas: 02UESC. Uma parede de concreto com 2
9 , 0 m de
em aparelhos de ar condicionado e geladeiras. A
área e 10 , 0 cm de espessura tem coeficiente de
fervura de alimentos em panelas também obedece a
esse princípio. condutividade térmica k =2 , 0× 10−3 cal/ ( s ∙ cm∙ ℃ )
. Sabendo-se que, em um determinado momento, a
Correntes de convecção: as moléculas do diferença de temperatura entre suas faces é de 5 , 0 ℃,
líquido na parte inferior do recipiente (em contato com a quantidade de calor que flui, no regime estacionário,
uma fonte térmica) serão aquecidas por condução. As através da parede durante 10 , 0 minutos , em calorias
porções mais quentes das regiões inferiores, sofrem , é:
redução de densidade, e sobem. As porções mais frias da (A) 5 , 4 .
região superior, com maior densidade, descem. (B) 54 .
(C) 540.
3. Irradiação: a irradiação é o único processo de (D) 5.400.
transmissão de calor que permite transporte de
(E) 54.000.
energia no vácuo. Isso é possível através de ondas
eletromagnéticas, principalmente na faixa de
03MACK. A figura I mostra uma barra metálica de
frequência do infravermelho (irradiação térmica).
secção transversal retangular. Suponha que 10 calorias
fluam em regime estacionário através da barra, de um
Radiação solar: a energia térmica vinda do Sol é
transmitida por irradiaçao. Alguns gases na atmosfera da extremo para outro, em 2 minutos . Em seguida, a barra
Terra permitem que a radiação solar incidente a é cortada ao meio no sentido transversal, e os dois
atravesse e atinja a superfície do planeta. Mas esses pedaços são soldados, como representa a figura II.
mesmos gases impedem que a radiação escape
novamente para o espaço ao ser reemitida na faixa do
infravermelho.
116
CADERNO BTÉRMICA
(D) II e IV.
02UNIFESP. O SI (Sistema Internacional de Unidades) (E) III e IV.
adota como unidade de calor o joule , pois calor é
energia. No entanto, só tem sentido falar em calor como 05UFV. Um resistor R é colocado dentro de um
energia em trânsito, ou seja, energia que se transfere de recipiente dentro de parede metálica, no qual é feito
um corpo a outro em decorrência da diferença de vácuo e que possui um termômetro incrustado em sua
temperatura entre eles. Assinale a afirmação em que o parede externa. Para ligar o resistor a uma fonte externa
conceito de calor está empregado corretamente. ao recipiente, foi utilizado um fio com isolamento
(A) A temperatura de um corpo diminui quando ele térmico que impede transferência de calor para as
perde parte do calor que nele estava armazenado. paredes do recipiente. Essa situação encontra-se
(B) A temperatura de um corpo aumenta quando ele ilustrada na figura a seguir.
acumula calor.
(C) A temperatura de um corpo diminui quando ele
cede calor para o meio ambiente.
(D) O aumento da temperatura de um corpo é um
indicador de que esse corpo armazenou calor.
(E) Um corpo só pode atingir o zero absoluto se for
esvaziado de todo o calor nele contido.
117
07CEFETMG. Analise as situações a seguir descritas,
considerando-se o processo de transferência de calor
relacionado a cada uma delas:
ESCALAS DE TEMPERATURA
TÓPICO 28
118
CADERNO BTÉRMICA
T =θC +273
∆ T =∆ θC
θC θ F −32
=
5 9
∆ θC ∆ θ F
=
5 9
T −273 θ F −32
=
5 9
119
A relação envolvendo a variação de temperatura na sob pressão normal, o termômetro indica 200 nas duas
Escala Fahrenheit ( ∆θ F ) e na Escala Kelvin ( ∆ T ): escalas.
T ∆ θF
=
5 9
θC θ F −32 T −273
= =
5 9 5
1 , 0 ∆ θC =1 , 8 ∆ θ F =1 ,0 ∆T
120
CADERNO BTÉRMICA
corpo e empurrando para fora os fluidos naturais. O 05FATEC. Uma escala termométrica X atribui o valor
corpo é colocado numa câmara com gás nitrogênio, onde 0 0
−20 X para a temperatura de fusão do gelo e 120 X
os fluidos endurecem em vez de congelar. Assim que para a temperatura de ebulição da água, sob pressão
atinge a temperatura de −3210 , o corpo é levado para normal. A temperatura em que a escala X dá a mesma
um tanque de nitrogênio, onde fica de cabeça para baixo. indicação que a Celsius é:
(A) 80 .
Na matéria, não consta a unidade de teperatura usada. (B) 70 .
Considerando que o valor indicado de −3210 esteja (C) 50 .
correto e que pertença a uma das escalas, Kelvin , (D) 30.
Celsius ou Fahrenheit , pode-se concluir que foi (E) 10 .
usada a escala:
(A) Kelvin, pois trata-se de um trabalho científico e 06UFTM. Nas usinas de reciclagem, as latas de
esta é a unidade adotada pelo Sistema Internacional. alumínio são derretidas e transformadas em blocos
(B) Fahrenheit , por ser um valor inferior ao zero quando, no interior de fornos de altas temperaturas, são
absoluto e, portanto, só pode ser medido nessa aquecidas até aproximadamente 660 ℃ . Em kelvin,
escala. essa temperatura corresponde a:
(C) Fahrenheit , pois as escalas Celsius e Kelvin não (A) 347 .
admitem esse valor numérico de temperatura. (B) 638 .
(D) Celsius , pois só ela tem valores numéricos (C) 933 .
negativos para a indicação de temperaturas. (D) 1.112.
(E) Celsius , por tratar-se de uma matéria publicada em (E) 3.300.
língua portuguesa e essa ser a unidade adotada
oficialmente no Brasil.
L=L0 ∙ (1+ α ∙ ∆ θ )
121
2. Dilatação superficial ( ∆ S ): Ocorre se duas
dimensões (o comprimento e a largura) apresentam 01MACK. O gráfico abaixo no permite acompanhar o
alterações consideráveis quando o corpo é comprimento de uma haste metálica em função de sua
submetido a variações de temperatura. A expressão temperatura.
matemática da dilatação superficial é análoga à da
dilatação linear, com mudança apenas no coeficiente
de dilatação do material. Semelhante ao observado
na dilatação linear, a dilatação superficial ∆ S
depende da área inicial ( S0 ) do objeto, do material
de que é feito, o coeficiente de dilatação superficial
β ( β=2 α ), e da variação de temperatura ( ∆ θ )
experimentada por ele:
O coeficiente de dilatação linear do material que
∆ S=S 0 ∙∙ ∆ θ constitui essa haste vale:
(A) 2 ×10−5 ℃−1.
Semelhante ao que fizemos com a equação da (B) 4 ×10−5 ℃−1.
dilatação linear ( ∆ L ) , desenvolveremos outra equação
(C) 5 ×10−5 ℃−1.
da dilatação superficial ( ∆ S ): ∆ S=S−S 0. Combinando
(D) 6 ×10−5 ℃−1.
as duas equações relacionadas à dilatação superficial,
obtemos: (E) 7 ×10−5 ℃−1.
V =V 0 ∙ ( 1+∙ ∆ θ )
QUESTÕESVESTIBULARES
QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
122
CADERNO BTÉRMICA
123
(E) 40.070 . DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
∆ V AP =V 0 ∙ γ AP ∙ ∆θ
O comportamento da ponte de hidrogênio é maior
Na equação acima, γ AP representa o coeficiente de que o de uma ligação covalente comum, daí ocorre um
dilatação volumétrica aparente. afastamento entre as camadas, que não ocorre na fase
líquida. As pontes de hidrogênio na fase sólida provocam
grandes vazios intermoleculares, aumentando o volume
2. Dilatação do recipiente ( ∆V REC ): representa a
externo. Entre 0 ℃ e 4 ℃, as ligações desse tipo
dilatação do recipiente que contém o líquido e que
gradativamente se rompem, provocando a redução de
está em contato com a fonte térmica:
volume. A partir de 4 ℃, a água volta a se expandir com
o aumento da temperatura, como as demais substâncias.
∆ V REC =V 0 ∙ γ REC ∙ ∆ θ O gráfico representando o comportamento da água no
referido intervalo de temperatura:
Na equação acima, γ REC representa o coeficiente de
dilatação volumétrica do recipiente.
∆ V REAL=V 0 ∙ γ LÍQUIDO ∙ ∆ θ
V REAL=V REC +V AP
01UNIMONTES. Um posto de distribuição de
Ao desenvolvermos a equação anterior, obteremos, combustível recebeu 5.000 l de gasolina num dia em
em relação aos coeficientes de dilatação volumétrica, a que a temperatura era 35 ℃ . Com a chegada de uma
seguinte equação: frente fria, a temperatura ambiente baixou para 15 ℃ ,
assim permanecendo até que toda a gasolina fosse
❑REAL=❑REC +❑ AP vendida. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação da
gasolina é 1 ,1 ×10−3 ℃−1, o prejuízo, em litros,
sofrido pelo dono do posto é igual a:
124
CADERNO BTÉRMICA
(A) 500 l.
(B) 110 l .
(C) 300 l.
(D) 225 l .
Q A +Q B +QC +Q D=0
125
Q=m∙ c ∙ ∆ θ O calor latente produz mudança de estado físico
de um corpo. Numericamente á a quantidade de calor
A constante de proporcionalidade c é característica que a substância troca (ganha ou perde), por unidade de
da substância na qual o corpo é constituído, e denomina- massa, durante a mudança de estado, mantendo-se
se calor específico. O sinal do calor sensível ( Q ) depende constante a temperatura.
do sinal da variação de temperatura ( ∆ θ ):
Q=m∙ L
1. Aquecimento: o corpo sofre um acréscimo de
Na equação, quanto maior a massa, maior a
temperatura ( ∆ θ> 0 ) , consequentemente: o calor quantidade de calor necessária para a mudança de fase.
absorvido será positivo ( Q>0 ). No aquecimento, a A Unidade Usual do calor latente é a
temperatura final ( θ final ) é maior que a temperatura caloria por grama ( cal /g ).
inicial ( θinicial ) : θ final > θinicial.
Quando um corpo atinge a temperatura de mudança
de fase, cessa a variação de temperatura. A energia
2. Resfriamento: o corpo cofre um decréscimo de
térmica continua a ser utilizada na reorganização
temperatura ( ∆ θ< 0 ) , consequentemente: o calor
molecular da substância. A temperatura voltará a mudar
perdido será negativo ( Q<0 ). No resfriamento, a quando o corpo todo tiver mudado de fase.
temperatura final ( θ final ) é menor que a temperatura
A transformação de fase inversa requer a mesma
inicial ( θinicial ) : θ final < θinicial.
quantidade de energia, em módulo. Dessa forma, se o
calor latente de fusão é 80 cal /g , o calor latente de
solidificação será −80 cal /g , para um mesmo valor de
A capacidade térmica mede a quantidade de
pressão.
calor ( Q ) necessária para variar de 1 , 0℃ a
temperatura de um corpo. Costumamos definir a
capacidade térmica como a relação entre a quantidade
de calor ( Q ) trocada e a correspondente variação de QUESTÕESEXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
temperatura ( ∆ θ ) sofrida por ele:
126
CADERNO BTÉRMICA
127
Daniel disse: “Quando mergulhei, imediatamente 07UFLA. Um recipiente metálico contendo água a
senti frio, devido à transmissão de calor, por 20 ℃ é introduzido no congelador de uma geladeira.
condução, do meu corpo para a água da piscina.” Nessas condições, a água passa a liberar calor, à taxa
André afirmou: ”Assim que saí da piscina, senti frio constante de 50 cal/ s e sua temperatura começa a
devido ao calor latente de vaporização da água.” baixar de maneira uniforme. Após 200 segundos , o
recipiente é retirado do congelador. Para que no
Considerando-se as duas situações descritas, é correto recipiente se encontre apenas água no estado líquido, a
afirmar que: 10 ℃, a massa de água inicial era, em kg :
(A) Apenas a observação de André está certa.
(A) 3 , 0.
(B) Apenas a observação de Daniel está certa.
(B) 0 , 30.
(C) Ambas as observações estão certas.
(D) Nenhuma das duas observações está certa. (C) 1 , 0.
(D) 0 , 20.
04UFLA. Uma substância com massa de 250 g é (E) 0 , 50.
submetida a um aquecimento, conforme mostra abaixo o
diagrama calor versus temperatura. 08UFU. 240 g de água (calor específico igual a
1 cal/ g ∙℃ ) são aquecidos pela absorção total de
200 W de potência na forma de calor. Considerando
1 cal=4 J , o intervalo de tempo necessário para essa
quantidade de água variar sua temperatura em 50 ℃
será de:
(A) 1 minuto.
(B) 3 minutos .
(C) 2 minutos .
(D) 4 minutos.
Analisando-se o diagrama, pode-se afirmar que o calor
específico dessa substância é de:
09UNIMONTES. Foi observado que, pela manhã, em
(A) 1 cal/ g ∙℃ .
regiões litorâneas, o mar está mais frio que a areia. A
(B) 0 , 1 cal/g ∙ ℃ . água demora mais para se aquecer, pois precisa de maior
(C) 0 , 25 cal/ g ∙℃ . quantidade de calor para sofrer a mesma variação de
(D) 2 , 5 cal/g ∙ ℃ . temperatura sofrida pela areia. Isso indica que a água
pode ter um (a):
05UFOP. Um bloco de alumínio de massa 1 , 0 kg é (A) Calor específico menor que o da areia.
aquecido a 100 ℃ e mergulhado em 1 , 4 litros de (B) Estado de agregação.
água a 20 ℃ . Sabendo-se que a densidade da água é de (C) Capacidade térmica menor que a de uma mesma
3 massa de areia.
1 , 0 g /cm e que os calores específicos da água e do
(D) Calor específico maior que o da areia.
alumínio são respectivamente de 1 , 0 cal/g ∙ ℃ e
0 , 2 cal/ g∙ ℃ , então a temperatura de equilíbrio do 10UFMG. Num Laboratório de Física, faz-se uma
sistema é de: experiência com dois objetos de materiais diferentes – R
(A) 60 ℃ .
e S –, mas de mesma massa, ambos, inicialmente, no
(B) 50 ℃ . estado sólido e à temperatura ambiente. Em seguida, os
(C) 40 ℃ . dois objetos são aquecidos e, então, mede-se a
(D) 30 ℃ . temperatura de cada um deles em função da quantidade
de calor que lhes é fornecida. Os resultados obtidos
06UNIMONTES. Um serralheiro opera um esmeril em nessa medição estão representados neste gráfico:
sua oficina. Nessa tarefa, ele é atingido por fagulhas
incandescentes, mas não se queima. Isso ocorre porque
as fagulhas:
(A) Não transportam energia térmica.
(B) Têm temperatura muito baixa.
(C) Têm calor específico muito grande.
(D) Têm capacidade térmica muito pequena.
128
CADERNO BTÉRMICA
(D) 16 .
(E) 2 , 5.
129
pela substância será empregada no afastamento das
moléculas presentes no corpo:
(C)
MUDANÇA DE FASE
TÓPICO 32
130
CADERNO BTÉRMICA
A. Resfriamento do vapor.
B. Condensação do vapor a 100 ℃ .
C. Resfriamento da água líquida. Após o equilíbrio térmico ser atingido, verificou-se que
3
D. Solidificação da água líquida a 0 ℃ . 30 cm de gelo se fundiram. Considerando o sistema
E. Resfriamento do gelo. (gelo-anel) termicamente isolado, o calor específico do
metal que constitui o anel, em cal /g ∙0 C é: (Dados:
calor latente de fusão do gelo: 80 cal /g ; densidade do
INFLUÊNCIA DA PRESSÃO
gelo: 0 , 92 g /cm 3).
A pressão influência na temperatura de mudança de (A) 0,050 .
fase. Como regra geral, havendo aumento na pressão, (B) 0,092 .
isso fará com que a substância mude de fase numa (C) 0,096 .
temperatura mais alta. Como exemplo, temos a água, (D) 0 , 10.
que ferve a 100 ℃ ao nível do mar ( patm =1 , 0 atm ) e (E) 1 , 0.
a uma temperatura menor que 100 ℃ no alto de uma
montanha ( patm <1 , 0 atm ).
QUESTÕESVESTIBULARES
Como exceção à regra, temos a fusão da água, do
bismuto, do ferro e do antimônio, pois um aumento na
pressão faz com que essas substâncias sofram fusão 01UNIMONTES. Um pedaço de gelo flutua em
numa temperatura mais baixa. Sob pressão de 1 , 0 atm, equilíbrio térmico com uma certa quantidade de água
o gelo funde a 0 ℃ ; sob pressão de 340 atm , o gelo depositada num recipiente como na figura.
funde a −2 , 5℃ .
131
04UFLA. Usa-se a panela de pressão para cozer
alimentos mais rapidamente. Qual das afirmações explica
esse fato?
(A) Aumentando a pressão, diminuímos o ponto de
ebulição da água.
(B) Aumentando a pressão, diminuímos o volume de
água.
À medida que o gelo se derrete, podemos afirmar que: (C) Aumentando a pressão, aumentamos o ponto de
(A) O nível da água no recipiente e sua densidade não se ebulição da água. Como conseqüência, menos energia
alteram. é absorvida antes de a água entrar em ebulição.
(B) O nível da água no recipiente não se altera, mas sua (D) Aumentando a pressão, aumentamos o volume de
densidade aumenta. água.
(C) O nível da água no recipiente diminui e sua (E) Aumentando a pressão, aumentamos o ponto de
densidade aumenta. ebulição da água. Como conseqüência, mais energia
(D) O nível da água no recipiente aumenta, mas sua é absorvida antes de a água entrar em ebulição.
densidade não se altera.
05UFU. O gráfico abaixo representa a temperatura de
02UFMG. Júlia coloca uma esfera de cobre e uma de uma amostra de massa 20 g de determinada substância,
alumínio, ambas de mesma massa e à mesma inicialmente no estado sólido, em função da quantidade
temperatura, sobre um bloco de gelo. Após um certo de calor que ela absorve.
tempo, ela observa que essas esferas permanecem em
equilíbrio nas posições indicadas nesta figura:
132
CADERNO BTÉRMICA
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