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Relatório de Estágio

Este relatório documenta a experiência de estágio supervisionado de Fernanda da Silva Panzo na empresa pública Sonagas, visando aplicar conhecimentos teóricos em um ambiente profissional. O estágio, realizado entre junho e julho de 2024, proporcionou aprendizado sobre gestão de operações e comercial, além de práticas de sustentabilidade. A experiência contribuiu significativamente para o desenvolvimento de habilidades práticas e a formação acadêmica do estagiário.
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Relatório de Estágio

Este relatório documenta a experiência de estágio supervisionado de Fernanda da Silva Panzo na empresa pública Sonagas, visando aplicar conhecimentos teóricos em um ambiente profissional. O estágio, realizado entre junho e julho de 2024, proporcionou aprendizado sobre gestão de operações e comercial, além de práticas de sustentabilidade. A experiência contribuiu significativamente para o desenvolvimento de habilidades práticas e a formação acadêmica do estagiário.
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE

ISPPU
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS E HUMANAS
COORDENAÇÃO DE GESTÃO

FERNANDA DA SILVA PANZO

Estágio Curricular Dirigido

Relatório do Estágio Supervisionado em Gestão de Administração e


Empresas, na Empresa Publica – SONAGAS – Uíge

Uíge, 2024
DISCENTE: Fernanda Da Silva Panzo

Estágio Curricular Dirigido

Relatório do Estágio Supervisionado em Gestão de Administração e


Empresas, na Empresa Publica – SONAGAS – Uíge

Relatório de Estágio Supervisionado Dirigido,


referente ao Trabalho do Fim do Curso (TFC)
apresentado à coordenação do Curso de Gestão de
Administração e Empresa (GAE) do Instituto
Superior Politécnico Privado do Uíge (ISPPU)
como parte dos requisitos da obtenção do grau de
licenciatura em Gestão de Administração de
Empresa.

Uíge, 2024
FOLHA DE APROVAÇÃO

Relatório do Estágio Supervisionado em Gestão de Administração e


Empresas, na Empresa Publica – SONAGAS – Uíge

Avaliado em ____/______/2024.

O Avaliador
1º____________________________________
2º____________________________________
3º____________________________________

O Supervisor do Estágio
_________________________
LISTA DE ABREVIATURAS

EPI's: Equipamento de Proteção Individuais


EPC's: Equipamento de Proteção Coletivos
DDS: Diálogo Diário de Segurança
QSSA: Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente
R₁: Reservatório nº 1
R₂: Reservatório nº 2
R₃: Reservatório nº 3
R₄: Reservatório nº 4
MIGU: Mini Instalação de Gás do Uige (Angola)
SONAGAS:
GAI: Gestão de Administração e Empresas
ISPPU: Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge

Índice de Quadros e Figuras:

1. Tabela 1: Cronograma do Estágio


2. Quadro 1: Classe de Fogo
3. Quadro 2: Reservatórios de Gás
4. Quadro 3: Tipo de material
5. Quadro 4: Ordem de Enchimento
6. Quadro 5: Preços de Venda
7. Figura 1: Apresentação da Empresa
8. Figura 2: Reservatórios de Gás
9. Figura: Contêiner de enchimento de Gás
ÍNDICE
DECLARAÇÃO ................................................................................................................................. 7
AGRADECIMENTOS ........................................................................................................................ 8
RESUMO ............................................................................................................................................ 9
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1
Objectivos ........................................................................................................................................... 2
Objectivo Geral ................................................................................................................................... 2
Objectivos Específicos ........................................................................................................................ 2
Escolha e Identificação do Estágio...................................................................................................... 2
Descrição da Estrutura do Relatório do Estágio.................................................................................. 2
Capítulo I – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................ 3
1.1. Breve Historial da Sonagas ................................................................................................ 3
1.2. Missão ................................................................................................................................ 3
1.3. Visão .................................................................................................................................. 3
1.4. Valores ............................................................................................................................... 3
Capítulo II- Fundamentação Teórica Sobre o Estágio......................................................................... 4
2.1. Definição do Relatório de Estágio a Supervisionado......................................................... 4
2.2. Estágio Curricular .............................................................................................................. 4
2.3. Importância da Elaboração do Relatório de Estágio profissional ...................................... 4
2.3.1. Identificação do Grupo de Estágio ................................................................................ 4
2.3.2. Cronograma de Estágio ................................................................................................. 4
2.4. O fogo ................................................................................................................................ 5
2.4.1. Diferença entre Fogo e Incêndio ................................................................................... 5
2.4.2. Triângulo do fogo .......................................................................................................... 5
2.4.3. Tipos de incêndio: ......................................................................................................... 6
2.4.4. Métodos de extinção de incêndio .................................................................................. 6
2.4.5. S.I. - Sistema de Combate a Incêndio............................................................................ 6
2.5. Acidentes ........................................................................................................................... 7
2.5.1. Riscos ............................................................................................................................ 7
2.5.2. As 5 Rs da Sustentabilidade .......................................................................................... 7
2.5.3. Riscos nas Operações de Enchimento de Bombas de Gás ............................................ 8
2.5.4. Medidas de Segurança ................................................................................................... 8
2.5.5. Atos Inseguros ............................................................................................................... 8
2.6. QSSA – Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente ........................................................... 9
2.6.1. Procedimentos da DDS.................................................................................................. 9
2.6.2. Objectivo do DDS ......................................................................................................... 9
2.6.3. Equipamentos de Protecção Individuais ........................................................................ 9
2.6.4. Principais EPI necessários ............................................................................................. 9
2.6.5. Equipamento de proteção Colectiva .............................................................................. 9
2.6.6. Principais EPC necessários............................................................................................ 9
2.6.8. ISO............................................................................................................................... 10
2.6.9. Diferenciação da ISO e a sua função ........................................................................... 10
2.6.10. Análise do Processo de Enchimento de Botijas de Gás............................................... 10
2.6.11. Processo de enchimento: ............................................................................................. 11
2.6.12. Tipos de Balanças ........................................................................................................ 11
2.6.13. Tipos de Institores ....................................................................................................... 11
2.6.14. Objectivo da Manutenção de Viaturas ......................................................................... 11
Capítulo III – Objectivo Social da MIGU ......................................................................................... 12
3.1 Estrutura Funcional da MIGU ..................................................................................................... 12
3.2. ÁREA COMERCIAL............................................................................................................. 12
3.3. SEU OBJECTIVO ................................................................................................................. 12
Capítulo IV - METODOLOGIA ....................................................................................................... 15
4.1 Método .................................................................................................................................... 15
4.2 Qualidade de Atendimento ...................................................................................................... 15
DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins que realizei estágio supervisionado na empresa


pública SONAGAS - Uíge, no período de 26 de junho de 2024 a 25 de julho,
com carga horária total de 150 horas.
Durante o estágio, atuei na área Comercial e nas Operações desenvolvendo as
seguintes atividades: Preenchimento das botijas de Gás e Facturamento.
Confirmo que as informações contidas neste relatório são verdadeiras e que o
estágio contribuiu significativamente para minha formação profissional.

Uíge, aos 29 de julho de 2024.

Fernanda da Silva Panzo


__________________________
Estagiária

Helena Manuel João Panda


____________________________
Supervisora

Paulo Waco Afonso


________________________
Gestor da SONAGAS
AGRADECIMENTOS
Sou grata à SONAGAS – Uíge, ao nosso Gestor Paulo Waco Afonso e a todos
os colaboradores que contribuíram para o meu desenvolvimento profissional
durante o estágio. A oportunidade de trabalhar em um ambiente dinâmico e
desafiador, como o da SONAGAS, foi fundamental para o meu crescimento
pessoal e profissional e para o meu crescimento na vida cotidiana.
RESUMO

Este relatório apresenta a experiência de estágio supervisionado realizada na empresa pública


Sonagas, durante o curso de Licenciatura em Gestão. O estágio teve como objetivo aplicar
os conhecimentos adquiridos em sala de aula em um ambiente profissional real, contribuindo
para o desenvolvimento de habilidades práticas e o aprimoramento da formação acadêmica.

Durante o meu estágio pude aprender resumidamente os 5 R da sustentabilidade que durante


a minha vida cotidiana irei de implementar que são: Reduza, Recuse, reutilização,
Reciclagem e Repense.

O estágio curricular tem como função de proporcionar ao estagiário uma aprendizagem


social, cultural, tendo coo resultado real destas experiências. O outro elemento não menos
importante, é que o estágio curricular supervisionado é aquele que o futuro profissional torna
o campo de atuação como um objectivo de estudo.

Ao participar de projetos de formação, foi possível observar a importância da gestão de


pessoas para o sucesso organizacional. A oportunidade de acompanhar de perto as atividades
da empresa contribuiu para o desenvolvimento de uma visão estratégica dos negócios.

O estágio proporcionou uma valiosa experiência prática, permitindo aplicar os


conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula e desenvolver novas habilidades. Os
conhecimentos e experiências adquiridos durante o estágio serão fundamentais para a minha
futura carreira em gestão."

Palavras-chave: Estágio supervisionado, Gestão de empresas, Gestão de negócios, Relatório


de estágio, Sonangol
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas durante o
estágio curricular realizado na Empresa Pública SONAGÁS - Uíge, no período de 26 de
junho de 2024 a 25 de julho, totalizando 150 horas. A experiência prática adquirida neste
período proporcionou a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos no curso de Gestão
de Administração e Empresas do Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge (ISPPU),
contribuindo significativamente para a minha formação profissional.
O estágio, que se enquadra nas exigências curriculares do quarto ano da licenciatura, visou
estabelecer uma ponte entre a teoria e a prática, permitindo a imersão em um ambiente
empresarial real. A Sonagás, por sua vez, ofereceu um cenário propício para o
desenvolvimento de competências profissionais, através da participação em diversas
atividades relacionadas às áreas de qualidade, segurança, saúde e ambiente (QSSA),
operações e comercial.
Durante o primeiro período do estágio, o foco esteve na compreensão dos procedimentos de
QSSA, incluindo a participação em diálogos diários de segurança e a realização de inspeções
em veículos. Além disso, foram adquiridos conhecimentos práticos sobre o manuseio de
botijas de gás e a manutenção de equipamento. No segundo período, as atividades
concentraram-se na área comercial, com ênfase na emissão de faturas, gestão de estoque e
análise dos processos de venda.
A realização deste estágio foi possível graças à orientação do Sr. Bunga Manuel,do curso de
Gestão de Administração e Empresas, e à supervisão do Sr. Paulo Waco Afonso, supervisor
da Sonagás, bem como dos senhores Eng.º Benvindo Joni Mendes Kupessa Victor Congo
Domingos Quissanga e Miguel Venâncio Manuel, que acompanharam de perto o
desenvolvimento das atividades.

1
Objectivos
O presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas durante o
estágio, as quais proporcionaram a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos
teóricos adquiridos ao longo da formação acadêmica. A transição do ambiente acadêmico
para o profissional é fundamental para o desenvolvimento de competências e habilidades
essenciais para o exercício da profissão.

Objectivo Geral
O estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante a oportunidade de contribuir para o
desenvolvimento da SonaGás, aplicando seus conhecimentos teóricos em projetos práticos.
Ao mesmo tempo, o estagiário poderá desenvolver suas competências profissionais,
aprimorar seus conhecimentos sobre as ferramentas e processos utilizados na área de
Administração e Empresas, e ampliar sua rede de contatos.

Objectivos Específicos
 Identificar as atividades realizadas durante o estágio;
 Descrever o funcionamento da instituição (rotinas de trabalho);
 Identificar os desafios encontrados para implementar novas práticas na área da gestão.
 Mostrar quais mudanças foram implementadas pelo gestor;
 Analisar os impactos das mudanças nos procedimentos e/ou na gestão.

Escolha e Identificação do Estágio


A escolha da SONANGOL-SONAGÁS para a realização do estágio se deu pela relevância
da empresa e pela seriedade organizacional no mercado angolano, sua reputação e a
oportunidade de desenvolvimento profissional em uma área estratégica como a gestão
empresarial. O estágio foi realizado na unidade localizada no Uíge, entre 26 de junho à 25 de
julho, e foi dividido em etapas teóricas e práticas.

Descrição da Estrutura do Relatório do Estágio


Para este relatório, começa com a Introdução e em seguida a descrição da Estrutura do
Relatório de Estágio; Apresentação da Empresa; Missão; Visão; Valores; os Objectivos Geral
e Específicos; a escolha e a Identificação do local do Estágio. O Estágio Curricular no
Capítulo II vai relatar sobre a fundamentação teórica, definição do relatório, estágio
supervisionado, Importância do Relatório, estão presentes os relatos diários dos períodos de
estágio (Separados por secções) acompanhados das respectivas inferências e fundamentação
teórica. Em cada secção são descritos, também, o período de estágio.

2
Capítulo I – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
1.1.Breve Historial da Sonagas

Figura 1 Logo Oficial da SonaGás

A Mini Instalação de Gás do Uíge, localizada aproximadamente 4 km da cidade, no trajeto


para o município de Songo, iniciou suas operações em 2008. sob a gestão central, e foi
inaugurada oficialmente em 2 de setembro de 2008 pelo Ex Presidente da República, José
Eduardo dos Santos. A empresa conta com uma equipe de 12 funcionários efetivos e faz parte
do grupo Sonangol, uma das principais empresas do setor energético em Angola.
1.2.Missão
Actuar no desenvolvimento sustentável e de geração de energias, segurando maior retorno
para a sociedade. A sua missão é oferecer serviços logísticos integrados de alta qualidade
para a indústria de petróleo e gás, garantindo a segurança e a satisfação de seus clientes,
enquanto contribuí para um futuro mais sustentável.
1.3.Visão
Ser reconhecidos como a empresa líder em soluções logísticas inovadoras para o setor
petrolífero em Angola, estabelecendo novos padrões de excelência e eficiência.
1.4.Valores
A empresa Sonagas tem como valores: Conduta ética, Respeito pela segurança e Ambiente,
rigor e disciplina, orientação para resultados e colaboração.

3
Capítulo II- Fundamentação Teórica Sobre o Estágio
2.1.Definição do Relatório de Estágio a Supervisionado
É um documento com os registos das actividades exercidas pelo estagiário e o seu
aprendizado no exercício da profissão. O relatório é exibido dentro dos padrões e serve para
avaliação do estudante, sendo necessário para conclusão do seu trabalho do fim do curso.
2.2.Estágio Curricular
O Estágio Curricular é considerado o ato educativo supervisionado que envolve
o desenvolvimento de diferentes atividades que visam à preparação para o
trabalho produtivo do acadêmico, relacionado ao curso que estiver frequentando
regularmente. Trata-se de um momento de aprendizagem que o licenciando
exerce de acordo com a sua área profissional sob a supervisão de um
profissional já habilitado. Assim, o estágio objetiva o aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular,
e o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
2.3.Importância da Elaboração do Relatório de Estágio profissional
O relatório de estágio profissional é um documento fundamental no processo de
formação acadêmica e profissional. Ele serve como um registo detalhado das
experiências vivenciadas durante o período de estágio, permitindo ao estudante:
2.3.1. Identificação do Grupo de Estágio
Quanto a Identificação do Grupo de Estágio, importa realçar que fizeram parte
deste grupo 8 estudantes que são: Fernanda, Augusto, Maria, Tuizana, Lúcia,
Sebastião, Fineza, Albertina.
2.3.2. Cronograma de Estágio
Dias Mensais e Semanais
Conteudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Horas
Administrados
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S

4
2.4.O fogo

É o resultado visível de uma reação química exotérmica, ou seja, que libera energia na forma
de calor e luz. Essa reação, conhecida como combustão, ocorre quando um material
combustível entra em contato com um oxidante (geralmente o oxigênio do ar) sob
determinadas condições de temperatura e pressão.

A oxidação rápida é o processo-chave por trás do fogo. Quando um material se queima, ele
combina-se rapidamente com o oxigênio, formando novas substâncias. Essa combinação
libera energia em forma de calor e luz, que percebemos como as chamas.

2.4.1. Diferença entre Fogo e Incêndio

Fogo e incêndio são termos frequentemente usados de forma intercambiável, mas possuem
nuances importantes que os diferenciam.

Fogo: É um fenômeno natural que pode ser controlado e utilizado para diversos fins. E
Incêndio é um fogo que se tornou uma ameaça, causando danos e colocando vidas em risco.

2.4.2. Triângulo do fogo

O Triângulo do Fogo é uma ferramenta simples e eficaz para entender o processo de


combustão e como controlar o fogo. Ao remover um dos lados do triângulo, interrompemos
a reação e extinguimos o fogo.

O fogo é composto por quatro elementos principais. Essa compreensão é representada pelo
tetraedro do fogo. São eles:

Combustível: É a substância que


queima, como madeira, papel, plástico,
etc.

Comburente: Geralmente o oxigênio do


ar, que reage quimicamente com o
combustível.

Calor: A energia necessária para iniciar


e manter a combustão.

Reação em cadeia: Um processo


autossustentável que mantém o fogo
queimando, liberando calor suficiente
para continuar a reação.

O triângulo do fogo era uma representação mais antiga, que considerava apenas os três
primeiros elementos.

5
2.4.3. Tipos de incêndio:

Para combater um incêndio de forma eficaz, é fundamental identificar o tipo de material que
está queimando. Essa classificação é essencial para escolher o extintor correto e as técnicas
adequadas de combate.

Os incêndios são classificados em diferentes classes, de acordo com o tipo de combustível


envolvido. As classes mais comuns são: A, B, C e D

Classe A - Assim é identificado o fogo em materiais sólidos que deixam resíduos, como
madeira, papel, tecido e borracha.

Classe B - Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases


combustíveis.

Classe C - Classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser


feita por agente extintor que não conduza eletricidade.

Classe D - Classe de incêndio, que tem como combustível os metais pirofóricos, como
magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio,
urânio e zircônio.

2.4.4. Métodos de extinção de incêndio

Para extinguir um incêndio, é necessário interromper uma ou mais das etapas da reação de
combustão, representadas pelo triângulo do fogo (combustível, comburente e calor). Os
métodos de extinção se baseiam nessa premissa e visam remover um ou mais desses
elementos.

Os principais métodos de extinção são:

• Abafamento → retira oxigênio


• Resfriamento → retira o calor
• Isolamento → retira o combustível

2.4.5. S.I. - Sistema de Combate a Incêndio

Um sistema de combate a incêndio é como um escudo protetor para um ambiente. Ele é


formado por diferentes ferramentas e estratégias que trabalham juntas para impedir que o
fogo se espalhe e garantir a segurança de todos.

6
2.5.Acidentes

São eventos inesperado e indesejados e, muitas vezes, imprevisíveis, que resultam em danos
a pessoas, financeiros e materiais que ocorrem de modo não intencional.

Eles podem ocorrer em diversos contextos, desde o ambiente doméstico até o industrial, e
suas causas são variadas, envolvendo fatores humanos, técnicos e ambientais.

2.5.1. Riscos

Risco é um conceito presente em diversas áreas, desde a administração até a segurança do


trabalho. De forma geral, podemos definir risco como a possibilidade de ocorrência de um
evento futuro que pode causar prejuízos ou danos.

Tipo de Risco Exemplos Efeitos Prevenção


Acidentes Explosão de uma garrafa Queimaduras, danos Uso correto
de gás materiais
Ergonômicos Má postura, falta de Dores musculares, Postura correta,
alongamento lesões alongamentos
Ambientais Ruído, poeira, Perda de audição, EPIs, ventilação
iluminação doenças respiratórias
Químicos Gases, Petróleo, Doenças, irritações EPIs, segurança no
Gasolina e Gasoleo manuseio
Biológicos Fungos, bactérias, Doenças infecciosas Higiene,
parasitas vacinação
Físicos Detergentes, Calor, frio, Queimaduras, EPIs, manutenção
vibrações congelamento de equipamentos
2.5.2. As 5 Rs da Sustentabilidade

1ª. Repensar: Antes de consumir qualquer produto, é fundamental refletir sobre a


necessidade real e as consequências ambientais.

2ª. Recusar: Evite produtos descartáveis, embalagens excessivas e itens que não são
essenciais. Dê preferência a produtos duráveis, reutilizáveis e com embalagens mínimas.

3ª. Reduzir: Diminua a quantidade de lixo que você produz. Compre apenas o necessário,
evite o desperdício de alimentos e utilize os produtos ao máximo.

4ª. Reutilizar: Reutilize produtos embalagens, matérias, reaproveite de forma consciente


e sustentáveis e aumentando os tempos de vida útil.

5ª. Reciclar: Transformação de um material já existente para um novo material ou outro


material.

7
2.5.3. Riscos nas Operações de Enchimento de Bombas de Gás

As operações de enchimento de
bombas de gás envolvem diversos
riscos que podem colocar em perigo a
saúde e a segurança dos trabalhadores.
Esses riscos são inerentes ao processo
e exigem cuidados especiais para
serem mitigados.

Principais Riscos:

Dentro das operações de enchimentos


das botijas de gás, encontramos 3 principais riscos que são: Químicos, Biológicos e Físicos.

2.5.4. Medidas de Segurança

Para minimizar esses riscos, é fundamental implementar medidas de segurança rigorosas,


como: Ventilação adequada, Detecção de vazamentos, Equipamento de proteção individual
(EPI), Treinamento, Manutenção preventiva, Sistema de aterramento, Alarmes e sinalização,
Plano de emergência.

2.5.5. Atos Inseguros

É um ato consciente ou inconsciente que um individuo se expõe a um determinado risco. Já


a condição insegura, são irregularidades técnicas ou defeitos, que podem comprometer a
insegurança do individuo.

Exemplos: Pavimento escorregadio, Má iluminação

As 3 fases do Combustível:

o Sólido - Plástico, Madeira, Papel


o Líquido - Álcool, Gasolina, Perfume
o Gasoso – Gases butano e Enxofre

8
2.6.QSSA – Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente

Importa relatar que parte do capitulo vai focalizar os procedimentos do QSSA e sem deixar
por trás a manutenção, visto que é de caracter importante em toda qualquer empresa, pois
que abrange conceitos que valem para o nosso dia a dia.

2.6.1. Procedimentos da DDS

O Diálogo Diário de Segurança (DDS) são meio de comunicação com os trabalhadores


utilizados para alertar sobre riscos relacionados às tarefas executadas e outras informações
pertinentes a qualidade, saúde, segurança e ambiente no local de trabalho e fora do mesmo.

2.6.2. Objectivo do DDS

O objectivo do DDS é desenvolver e manter atitudes de prevenção através da


consciencialização de todos os colaboradores das áreas administrativas e operacionais.

2.6.3. Equipamentos de Protecção Individuais

É qualquer meio ou dispositivo destinado a ser utilizado por uma pessoa contra possíveis
riscos ameaçadores de sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada
actividade.

2.6.4. Principais EPI necessários

• Óculos de Protecção
• Protectores Auditivos
• Luvas antiderrapantes
• Respiradores
• Calçados de Segurança
• Capacete

2.6.5. Equipamento de proteção Colectiva

São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoa


realiza determinada tarefa ou actividade.

2.6.6. Principais EPC necessários

• Extintor de Incendio
• Kit de primeiros Socorros
• Sinalizadores de Segurança (Placas, Cartazes de Divergências ou fitas Zebradas)
• Lava Olhos

9
2.6.7. Doenças ocupacionais

Doenças ocupacionais em estabelecimentos de venda de gás podem surgir devido à exposição


a riscos como inalação de gases tóxicos, queimaduras e acidentes com equipamentos. É
fundamental que os colaboradores utilizem os equipamentos de proteção individual (EPIs)
adequados e sigam os procedimentos de segurança para prevenir doenças como:
Tuberculose, Escaiose, intoxicação, por esforço repetitivo.

2.6.8. ISO

A Organização Internacional de Normalização (ISO, do inglês International Organization for


Standardization) é uma organização independente e não-governamental que desenvolve
normas internacionais voluntárias para negócios, governo e indústria. As normas são
baseadas em consenso e relevantes para o mercado, e ajudam a inovação e a oferecer soluções
para desafios globais. A ISO foi fundada em 1946 e tem sede em Genebra, na Suíça. seu
objetivo é promover o desenvolvimento de normas técnicas e a certificação, com intuito de
facilitar o comércio de bens e serviços.

2.6.9. Diferenciação da ISO e a sua função

Significa Organização de produtos, dando normas de padronização de produtos e serviços.


Utiliza-se internamente para melhorar a qualidade do produto.

4 principais qualidades certificadas da ISO que são:

• ISO – 9001: Qualidade


• ISO – 14001: Meio Ambiente
• ISO – 17025: Segurança e Saúde Ocupacional
• ISO – 50001: Energia

A ISO 9001 é a série de normas mais utilizadas e famosas mundialmente com atualizações
recentes e ela é normalmente aplicada no sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) nas
empresas. ISSO 14001 - Estabelece diretrizes para garantir a boa implementação do Sistema
de Gestão Ambiental entre as empresas.
2.6.10. Análise do Processo de Enchimento de Botijas de Gás
A presença de um espaço vazio na parte superior da botija, denominado câmera de expansão,
é fundamental para garantir a segurança, evitando a expansão excessiva do gás em caso de
aumento da temperatura.
A matéria-prima utilizada no processo de enchimento é o LPG (Liquefied Petroleum Gas),
ou GPL em português, que significa Gás de Petróleo Liquefeito.

10
2.6.11. Processo de enchimento:
É realizado um planejamento detalhado para cada botija, considerando o tipo e a quantidade
de gás a ser inserida. O enchimento é controlado por um botão denominado "CUK STOP".
E o procedimento de enchimento de botija de gás é de acordo com cada programação a partir
da balança de enchimento. Para cada tipo de garrafa deve-se fazer uma nova programação
porque cada garrafa tem a sua medida ou seu KL.
2.6.12. Tipos de Balanças
O processo de enchimento, seja em contêineres ou botijas, requer precisão e
eficiência. Para garantir a qualidade do produto final e o cumprimento das
normas de segurança, são utilizados diferentes tipos de balanças de enchimento,
cada uma com características específicas.
Existem 7 tipos de Balanças de enchimento no contentor e com mais uma para o
preenchimento de botijas de 51 kg que totaliza 8 balanças de enchimentos.
2.6.13. Tipos de Institores
Os extintores são equipamentos essenciais para o combate a incêndios e sua escolha correta
depende do tipo de fogo a ser combatido. Existem diversos tipos de extintores, cada um com
suas características e aplicações específicas. Os mais comuns são:
Existem 3 tipos que são: Extintores de Pó Químico Seco, Extintores de CO2 (Dióxido de
Carbono) e Extintores de Água:
2.6.14. Objectivo da Manutenção de Viaturas
A finalidade desse controle é garantir a segurança nas operações de transporte de gás, através
da inspeção rigorosa dos veículos. Ao estabelecer um sistema de controle eficiente, busca-se
prevenir acidentes, proteger o meio ambiente e garantir a integridade física dos colaboradores
e da população. As ações a serem implementadas incluem a verificação periódica das
condições mecânicas dos veículos, a avaliação da integridade dos sistemas de
armazenamento e transporte de gás, e a análise dos registos de manutenção.

11
Capítulo III – Objectivo Social da MIGU
A Empresa Sonagas tem o objecto social de pesquisa, Produção, Processamento,
Armazenamento, Transporte e Comercialização de Gás conforme as linhas de orientações
estratégicas.

3.1 Estrutura Funcional da MIGU


A mini Instalação de gás do Uíge, tem a sua estrutura funcional em áreas a saber:
• Produção
• Área Administrativa
• Área de Manutenção
3.2. ÁREA COMERCIAL
A área comercial é responsável pela facturação, registo de entrada e saída de correspondência
do expediente ao destinaria, transcrição do despacho do Exmo senhor Director, além das
outras actividades que a mesma desenvolve, importa também apontar o foco central ligado a
gestão pessoal sendo o controlo de presenças de funcionários.
3.3. SEU OBJECTIVO
Na área de produção o MIGU tem uma capacidade de armazenamento do stock de 200
toneladas de gás, onde encontramos 4 reservatórios de gás designadamente, R1, R2, R3 e R4
pelo que cada um destes reservatórios tem uma capacidade de armazenamento em forma
detalhada conforme vamos demonstrar no quadro abaixo.
Nº Designação Capacidade de
toneladas
01 Reservatório 1 25 T. Métricas
02 Reservatório 2 25 T. Métricas
03 Reservatório 3 75 T. Métricas
04 Reservatório 4 75 T. Métricas
Soma 200 Toneladas

3.4. FACTURAÇÃO
A facturação é um acto ou efeito de facturar, outrossim, trata-se de um procedimento de
gestão e organização financeiras, após a emissão de uma ou mais facturas, resultantes de uma
ou mais vendas de bens e serviços.
Vimos que na área de facturação onde encontramos os códigos para que seja efectivado a
operação a saber:

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1. Transação - F.35, tem como objectivo consultar o saldo do Cliente
2. Transação - COR6N, tem como objectivo a transferência de Gás em sistema de
fase 0020 0030.
3. Transação - VA01, serve para criação da Ordem de enchimento diário do Cliente
4. Transação - Criar a entrega para a ordem do cliente
5. Transação - Exibir o documento de facturamento.
A fase 0020 faz-se por cada cliente. Já fase 0030 é o total do carregamento de cada tipo de
garrafa durante o dia.
Picking é a quantidade realmente fornecida, deve ser iual ao Picking (A=B)
3.4.1. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DIÁRIA
A MIGU tem uma capacidade de produção diária de 3.000 garrafas nos seguintes materiais:
Quadro nº 03: Tipo de Material
Nº Designação Código
01 Garrafa de 3 kgs (Açu) 53
02 Garrafa de 6 kg (Açu) 22
03 Garrafa de 6 kg (Levita) 68
04 Garrafa de 11 kg (Levita) 69
05 Garrafa de 12 kg (Açu) 23
06 Garrafa de 51 kg (Açu) 24

Tabela de Preço
Público
Tipologia Grossista Retalhista
(Consumidor final)
3kl 221,00 273,00 300kz
6kl aço 441,00 546,00 600kz
6kl levita 441,00 546,00 600kz
11kl 809,00 1001,00 1100kz
12kl 882,00 1.092,00 1200kz
51kz 3749,00 4.641,00 5100kz

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3.5. ORDEM DE ENCHIMENTO
A ordem de enchimento de garrafas tem a ver com a transação de (COR6N) que cujos códigos
são diferentes dos tipos de materiais:
Quadro nº 04: Ordem de Enchimento
Nº Tipos de Garrafas Código
01 Garrafa de 3 kgs (Açu) 51
02 Garrafa de 6 kg (Açu) 52
03 Garrafa de 6 kg (Levita) 53
04 Garrafa de 11 kg (Levita) 54
05 Garrafa de 12 kg (Açu) 55
06 Garrafa de 51 kg (Açu) 56

3.6. A capacidade de produção diária


A capacidade de produção diária é altamente flexível, podendo atingir até 3.000 garrafas por
dia, dependendo da demanda do mercado. A área comercial, em constante contato com
grossistas e consumidores especiais, influencia diretamente a demanda e, consequentemente,
o volume de produção. Além do processo de enchimento, a empresa realiza diversas outras
atividades, sempre com o objetivo de otimizar a gestão orçamentária dentro dos parâmetros
legais e garantir o desenvolvimento das suas operações.
A província do Uíge tem actualmente 7 clientes grossistas citados à baixo:
• IMAD
• EFAL
• Vita Lussasso
• David Francisco
• Kilamba & Filhos
• Sociedade Kibambi
• Organizações Bokoti
Par além dos 7 Grossistas, existem 2 Clientes específicos. Estes são os privilegiados que
são: Forças Aéreas e Forças Armadas.

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Capítulo IV - METODOLOGIA
Para a elaboração do presente relatório foram usados os seguintes métodos e técnicas:
4.1 Método
Observação direta; Dialético; Experimental;
4.2 Qualidade de Atendimento
Rigor, Sigilo profissional, Sensibilidade na Informação, Disponibilidade, Decisão e
Humanismo

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Sugestões
Durante meu estágio, tive a oportunidade de vivenciar de perto as rotinas da área comercial
e de operações, colaborando com o preenchimento de botijas de gás e o processo de
facturamento. Por isso sugiro que, com um aumento no número de colaboradores na equipe
comercial, QSSA e manutenção, poderia otimizar significativamente o processo.
Acredito que uma equipe maior permitiria uma divisão mais eficiente das tarefas, agilizando
o atendimento aos clientes, reduzindo o tempo de espera para a entrega de produtos e
aumentando a nossa capacidade de prospecção de novos negócios. Além disso, a maior
dinâmica proporcionada por um time mais numeroso poderia estimular a troca de ideias e a
busca por soluções inovadoras para os desafios do dia a dia.

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