Conteúdo licenciado para Gessione Alves da Cunha - 320.907.
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1) Leia o texto, em seguida, responda à questão proposta:
A filosofia não é mais um porto seguro, mas não é, tampouco, um
continente de ideias esquecidas que merece ser visitado apenas por
curiosidade. Muitas pessoas supõem que a ciência e a tecnologia,
especialmente a física e a neurociência, engolirão a filosofia nas próximas
décadas, sem saberem que, ao defender esse ponto de vista, estão
implicitamente apoiando uma posição filosófica discutível. Certamente,
muitas questões da filosofia contemporânea passaram a ser discutidas
pelas ciências. Mas há outras, no campo da ética, da política e da religião,
cuja discussão ainda engatinha e para as quais a ciência não tem, até
agora, fornecido nenhuma solução.
(João de Fernandes Teixeira. Por que estudar filosofia, 2016.)
Com base no texto e em seus conhecimentos, reflita sobre a opinião do autor
em relação a filosofia.
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2) Observe a tirinha e responda:
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A crítica da tira é compatível com a ideia filosófica
a) do “bom selvagem”, do romantismo de Rousseau.
b) do “homem alienado pela propriedade”, do socialista Karl Marx.
c) do “homem como lobo do homem”, do humanismo cristão de Hobbes.
d) do homem “manchado pelo pecado original”, do escolástico Santo
Agostinho.
3) Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Chauí
afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-político é duplamente violento. Em
primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a origem de suas ações
sociais e políticas, colocando-as como cumprimento a mandamentos
transcendentes de uma vontade divina incompreensível ou secreta, fundamento
da ‘razão de Estado’. Em segundo, porque as leis divinas reveladas, postas
como leis políticas ou civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam
apenas usos e costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando
dominar não só os corpos, mas também os espíritos”.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de março de 2010. Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.
O poder teológico-político é violento, porque:
a) submete os homens a leis supostamente transcendentes ao negar-lhes
a imanência de suas próprias ações.
b) retira dos homens a esperança de que suas ações tenham como causa
e fim a transcendência divina.
c) transforma a linguagem e o pensamento dos homens em formas de
libertação de corpos e espíritos.
d) recusa aos usos e costumes o papel de fundamento transcendente das
ações políticas e leis civis dos homens.
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4) “À estratégia do poder autocrático pertence não apenas o não dizer, mas
também o dizer em falso: além do silêncio, a mentira. Quando é obrigado a falar,
o autocrata pode servir-se da palavra não para manifestar em público as suas
próprias e reais intenções, mas para escondê-las. [...] O povo, ou não deve
saber, porque não é capaz de entender, ou deve ser enganado, porque não
suporta a luz da verdade.
(BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. A filosofia política e a lição dos clássicos. Rio de Janeiro:
Campus, 2000, p. 389).
Embora a democracia seja a antítese de todo o poder autocrático, o exercício do
poder muitas vezes perverte-se nas mãos de quem o detém. Qual, das
características abaixo, NÃO compreende um princípio democrático?
a) O poder na democracia não deve privilegiar um grupo ou classe; ao
contrário, deve permitir que todos os setores da sociedade sejam
legitimamente representados.
b) Na democracia, a informação deve circular livremente e a cultura não
deve ser privilégio de alguns.
c) Na democracia, o pensamento do povo deve ser homogeneizado, no
sentido que o conflito de ideias, o debate, devam ser evitados.
d) É interessante que o povo seja instruído, pois assim ele aumentará o
seu poder de reivindicação; daí a necessidade da ampla extensão da
educação.
e) Divergir é inerente à sociedade pluralista. A democracia deve respeitar
o pensamento divergente, os múltiplos discursos, bem como admitir
uma heterogeneidade essencial.
5) “A atividade dos homens em sociedade tem sempre um caráter político, na
medida em que a organização da vida material de uma maneira peculiar
determina, ao mesmo tempo, uma maneira peculiar de organização das ideias e
das relações de poder. Não há vida social que não seja política.” (RIOS, 1995, p. 41).
Após análise dessa afirmativa, é correto afirmar:
a) A política e a sociedade são excludentes.
b) O estado representa apenas o poder de força junto à população.
c) O caráter político diz respeito apenas ao exercício da força e do poder
nos diferentes grupos sociais.
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d) O caráter político, enquanto elemento indispensável à vida em
sociedade, é prerrogativa da própria dimensão humana.
e) O fortalecimento das monarquias nacionais, na Idade Moderna, diz
respeito apenas ao exercício do poder administrativo.
6) A República de Platão consiste na busca racional de uma cidade ideal. Sua
intenção é pensar a política para além do horizonte da decadência da cidade-
Estado no século de Péricles. O esquema a seguir mostra como se organizam
as classes, segundo essa proposta.
Com base na obra de Platão e no esquema, atribua V (verdadeiro) ou F (falso)
às afirmativas a seguir.
(--) As três imagens do Bem na cidade justa de Platão, o Anel de Giges, a
Imagem da Linha e a da Caverna, correspondem, respectivamente, à
organização das três classes da República.
(--) Na cidade imaginária de Platão, em todas as classes se contestam a família
nuclear e a propriedade privada, fatores indispensáveis à constituição de uma
comunidade ideal.
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(--) Na cidade platônica, é dever do filósofo supri-la materialmente com bens
duráveis e alimentos, bem como ser responsável pela sua defesa.
(--) O conceito de justiça na cidade platônica estende-se do plano político à
tripartição da alma, o que significa que há justiça na República mesmo havendo
classes e diferenças entre elas.
(--) O filósofo, pertencente à classe dos magistrados, é aquele cuja tarefa
consiste em apresentar a ideia do Bem e ordenar os diferentes elementos das
classes, produzindo a sua harmonia.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
a) V – V – F – F – F.
b) V – F – V – V – F.
c) F – V – V – F – V.
d) F – V – F – V – F.
e) F – F – F – V – V.
7) Discorra sobre a seguinte frase de Platão “ O preço a pagar pela tua não
participação na política é seres governado por quem é inferior.”
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8) O projeto fenomenológico se define como uma “volta às coisas mesmas’’, isto
é, aos fenômenos, aquilo que aparece à consciência que se dá como seu objeto
intencional.
Fenomenologia. In: JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. Rio de
Janeiro: Zahar, 1996.
Com base na citação anterior, REDIJA um parágrafo explicando as bases do
método fenomenológico.
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9) Explique a diferença entre o senso crítico e o senso comum.
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10) Para o pensador inglês John Locke (1632-1704), a função do Estado
Moderno (Governo Civil) é:
a) Garantir a realização dos direitos naturais.
b) Controlar o ímpeto destrutivo que o homem carrega dentro de si.
c) Promover a concretização dos direitos sociais, isto é, direito ao
trabalho, à educação, à saúde, à moradia e à assistência social.
d) Manter o poder, mesmo que para isso precise divergir dos princípios
morais defendidos pela Igreja.
11) As teorias contratualistas são aquelas segundo as quais “os indivíduos
isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para
constituir a sociedade civil.”
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.)
São considerados filósofos contratualistas:
a) Platão, Aristóteles e Sêneca.
b) Hobbes, Locke e Rousseau.
c) Maquiavel, Agostinho e Descartes.
d) Nietzsche, Horkheimer, Comte.
12) O clima do “politicamente correto” em que nos mergulharam impede o
raciocínio. Este novo senso comum diz que todos os preconceitos são errados.
Ao que um amigo observou: “Então vocês têm preconceito contra os
preconceitos”. Ele demonstrava que é impossível não ter preconceitos, que
vivemos com eles, e que grande quantidade deles nos é útil. Mas, afinal, quais
preconceitos são pré-julgamentos danosos? São aqueles que carregam um juízo
de valor depreciativo e hostil. Lembre-se do seu tempo de colégio. Quem era
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alvo dos bullies? Os diferentes. As crianças parecem repetir a história da
humanidade: nascem trogloditas, violentas, cruéis com quem não é da tribo, e
vão se civilizando aos poucos. Alguns, nem tanto. Serão os que vão conservar
esses rótulos pétreos, imutáveis, muitas vezes carregados de ódio contra os
“diferentes”, e difíceis (se não impossíveis) de mudar.
(Francisco Daudt. Folha de S.Paulo, 07.02.2012. Adaptado.)
O artigo citado aborda a relação entre as tendências culturais politicamente
corretas e os preconceitos. Com base no texto, pode-se afirmar que a superação
dos preconceitos que induzem comportamentos agressivos depende
a) da capacidade racional de discriminar entre pré-julgamentos
socialmente úteis e preconceitos disseminadores de hostilidade.
b) de uma assimilação integral dos critérios “politicamente corretos” para
representar e julgar objetivamente a realidade.
c) da construção de valores coletivos que permitam que cada pessoa
diferencie os amigos e os inimigos de sua comunidade.
d) de medidas de natureza jurídica que criminalizem a expressão oral de
juízos preconceituosos contra integrantes de minorias.
e) do fortalecimento de valores de natureza religiosa e espiritual,
garantidores do amor ao próximo e da convivência pacífica.
13) Em 1783, Immanuel Kant definiu o conceito de Esclarecimento como o
desenvolvimento da autonomia do pensamento e da ação humana. Esse
desenvolvimento se opunha à apatia e à comodidade dos indivíduos em viver
tutelados por ideias e instituições que pensavam e agiam por eles. Com isso, os
indivíduos se tornavam livres para exercer a sua razão na esfera pública,
podendo criticar desde as instituições, como a Igreja e o Estado, até a própria
liberdade advinda do livre exercício da razão.
O texto se relaciona à corrente filosófica ocidental conhecida como
a) Altruísmo.
b) Confucionismo.
c) Reformismo.
d) Especismo.
e) Iluminismo.
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14) Um príncipe sábio não pode nem deve manter-se fiel às suas promessas
quando, extinta a causa que o levou a fazê-las, o cumprimento delas lhes traz
prejuízo. Este preceito não seria bom se os homens fossem todos bons. Como,
porém, são maus e, por isso mesmo, faltariam à palavra que caso nos dessem,
nada impede venhamos nós a faltar também à nossa. Razões legítimas para
encobrir esta inobservância, tê-las-á sempre o príncipe, e de sobra.
Maquiavel, O Príncipe. 1512.
Sabemos que Maquiavel alterou profundamente o modo como se via e se
praticava política até então. Nessa passagem, podemos observar uma dessas
alterações.
Assinale a alternativa que corresponde à alteração proposta.
a) O seu texto propõe a divisão da sociedade em governantes e
governados.
b) É possível observar a separação entre ética e política proposta por
Maquiavel.
c) O pensador italiano é o primeiro teórico a usar métodos racionais para
pensar a política.
d) Temos a ideia de estado de natureza, em que os homens são bons, e
de estado civil, em que os homens são maus.
e) Em O Príncipe, o autor descobre, mediante sua prática como
diplomata, que o bom governante é aquele que respeita a maldade dos
homens.
15) Faça a leitura da imagem e do texto a seguir:
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O filme Metrópolis, lançado pelo lendário diretor austríaco Fritz Lang, em 1927,
retrata uma cidade fictícia no futuro, dividida em dois grupos. De um lado os
dirigentes, que são ricos industriais, vivem na superfície da cidade e desfrutam
dos benefícios da tecnologia. De outro, os operários que vivem nos subterrâneos
e apenas sobem até a cidade para trabalhar na produção de energia, em
imensas máquinas. É muito claro que Fritz Lang se inspirou numa importante
teoria filosófica, política e social para desenvolver seu filme.
A que teoria a imagem e o texto se referem?
a) Teoria da luta de classes desenvolvida por Karl Marx.
b) Teoria do poder burocrático desenvolvida por Max Weber.
c) Teoria do mito da caverna desenvolvida por Platão.
d) Teoria do homem como lobo do homem desenvolvida por Thomas
Hobbes.
e) Teoria do contrato social desenvolvida por J. J. Rousseau.
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