Assistencia C.C
Assistencia C.C
1
PEXIA – Fixação de uma estrutura corpórea. • Urgência: requer pronta atenção e deve
✔Retinopexia – fixação da retina ser realizado dentro de 24 a 48 horas.
descolada. EX: apendicite supurada, brida intestinal.
✔Nefropexia – elevação e fixação do rim.
✔Cistopexia – elevação e fixação da • Eletiva: a realização pode aguardar
bexiga. ocasião mais propícia, ou seja, pode ser
✔Orquiopexia – fixação do testículo na programada. EX: mamoplastia, hérnia
bolsa escrotal. simples, reparação vaginal.
2
CIRURGIAS INFECTADAS: Presença de 1 FASE
secreção purulenta Tecidos desvitalizados -Quarto de internação do paciente
Trauma penetrante há mais de 04 horas (admissão e identificação
EX: Ceco perfurado / fratura exposta há profissional/paciente);
mais de 04 horas -Verificar as dúvidas e necessidades do
paciente e familiares em relação à cirurgia
FAZER:
❖ Levantamento dos exames laboratoriais
e
FASES DA SAEP imagens (radiografias, ultrassom,
1 FASE – Visita pré - operatória de tomografia, ressonância magnética,
enfermagem eletrocardiograma e outros).
Executar:
2 FASE – Implementação da assistência de ❖ Exame físico. (Sinais vitais, controle do
enfermagem (período transoperatório) peso e altura)
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PERIOPERATÓRIA (SAEP)
TRANSOPERATÓRIO
REVISÃO DE EXAMES
Hemograma completo
Glicemia de jejum
Sinais Vitais
ANESTESIA
Tipagem sanguínea
Estado de relaxamento, perda da
Provas de função renal
sensibilidade e dos reflexos, de forma
Eletrocardiograma
parcial ou total, provocada pela ação de
Condição Circulatória
drogas anestésicas, com o objetivo de
Outros exames específicos
evitar a dor e facilitar o ato operatório pela
equipe cirúrgica.
O cuidado de enfermagem independe do
tipo de anestesia.
TIPOS DE ANESTESIA
ANESTESIA GERAL = É um estado induzido
por um ou uma combinação de agentes
propiciando controle, depressão reversível
da função do Sistema Nervoso Central
(SNC), incluindo inconsciência. Nos
elementos básicos destacamos amnésia,
analgesia, relaxamento muscular e
reversibilidade.
▶ Geral inalatória por líquidos voláteis ou
por gases (Óxido nitroso, halotano,
isoflurano, sevoflurano, desflurano)
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REGIONAL = Raquidiana ou Intradural /
Peridural ou Epidural
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POSIÇÕES CIRÚRGICAS
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BISTURI ELÉTRICO BISTURI ELÉTRICO (BE)
CUIDADOS COM A COLOCAÇÃO DA PLACA
DISPERSIVA
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IMPORTANTÍSSIMO ADMISSÃO NA RA
▶ Contagem de compressas e agulhas ▶ Receber plantão = (informações sobre o
paciente, procedimento , intercorrências).
▶ Responsabilidade compartilhada: técnico
▶ Informar o paciente sobre o término da
circulante + enfermeira da SO
cirurgia e permanência na RA.
▶ Posicionar o paciente conforme prescrito
ou conforme necessidade; (normalmente
DD com dorso elevado a 30).
▶ Manter vias aéreas permeáveis e realizar
aspiração de vias aéreas sem secreção
brônquica.
▶ Lateralizar a cabeça na presença de
náuseas ou vômitos.
Inicia na sala de recuperação anestésica
A sala de Recuperação Anestésica é o • Instalar monitorização cardíaca, oximetria
elemento onde se concentram os pacientes de pulso e O2 e estimular inspiração
egressos das salas de operação para profunda.
receberem os cuidados pós anestésicos e / • Aferir SSVV (1a hora 15/15 min; 2a hora
ou pós operatórios imediatos.” MS 22(1987) . 30/30 min; após estabilizar de hora/hora)
• Anotar condições de responsividade
(nível de consciência e dor
pós-operatória).
• Verificar e anotar a localização da ferida
operatória e característica do curativo.
•Verificar e anotar presença de drenos,
sondas, cateteres, infusões (indicar: tipo,
localização, permeabilidade,
característica e volume drenado).
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• Verificar integridade cutânea (áreas de ALTA PARA UNIDADE DE ORIGEM
pressão e instalação da placa de bisturi). Observar se paciente encontra-se:
• Promover aquecimento corpóreo. • Consciente e orientado no tempo, espaço
• Realizar balanço hídrico. e procedimento cirúrgico;
• Realizar manobras para o estímulo da • Facilmente despertável respondendo aos
micção e ou realizar cateterismo vesical de estímulos verbais;
alívio se manobras forem ineficazes. • Sinais vitais estáveis;
• Aplicar escalas avaliativas: Índice de • Saturação de O2 maior 90%
Aldrete e Kroulik, Ramsay e número de dor. • Ausência de dor de grande intensidade
• Curativo seco, drenagem dentro do
ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK (IAK ou EAK) esperado;
Método de avaliação das condições • Ausência de náuseas e vômitos;
fisiológicas dos pacientes submetidos a um • Presença de sensibilidade e
procedimento cirúrgico-anestésico. movimentação ativa dos membros, após
❑ Avaliar paciente a cada 15 min na 1a bloqueio anestésico
hora. • Índice de Aldrete e Kroulik (IAK ou EAK)
❑ Avaliar paciente a cada 30 min na 2a entre 8 a 10
hora. • Aprovação de alta pelo anestesista
❑ Avaliar paciente a cada 60 min da 3a
hora em diante.
Escore de 8 a 10 geralmente: paciente em
condições para ser transferido para sua
unidade de origem.
HIPÓXIA
✔ Examinar a cavidade oral na busca de
algo que possa estar obstruindo.
✔ Aspirar secreções da orofaringe e do
nariz.
✔ Se queda de língua (manter a cânula de
Guedel)
Escala para Avaliação de Dor
✔ Manter decúbito dorsal no mínimo 30
graus
– depende do quadro do paciente
(favorecer a ventilação)
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CHOQUE
• Detecção precoce dos primeiros sinais
(pela observação constante e rigoroso
controle dos sinais vitais)
• Comunicar imediatamente ao médico
• Administração de líquido via IV
(Ringer Lactato) – sob prescrição.
• Administração de hemocomponentes
(se causa hemorrágica) – sob prescrição.
• Administração de oxigênio – sob
prescrição.
HEMORRAGIA • Manter paciente aquecido (sem
▶ Determinar a causa da hemorragia excessos)
▶ Manter paciente em repouso (não • Elevação de MMII
aumentar a perda sanguínea) • Monitorizar PA, P, FC, T, FR, SAT O2, nível de
▶ Supressão do sangramento com consciência, pressão venosa central
compressão local – quando possível – se (continuada até a estabilização)
ferida operatória (curativo oclusivo
compressivo).
▶ Controlar sinais vitais de forma contínua
até estabilização
▶ Comunicar imediatamente a equipe
médica (cirúrgica)
▶ Manter em posição de choque (decúbito
dorsal com pernas elevadas em um ângulo
de 200 com joelhos retos) – exceto se
contraindicado (cirurgias neurológicas por
ex.)
CUIDADOS:
- Transfusão de hemocomponentes
(sob prescrição)
- Cateterismo vesical
(se alteração vesical)
-Cateterização gástrica
(lavagem gástrica- hemorragia digestiva)
- Hemorragia oculta
(reoperação)
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▶ Estimular a deambulação ASSISTÊNCIA:
▶ Mobilizar o paciente no leito (se não Lateralizar a cabeça / decúbito lateral.
consegue fazê-lo) ✔ Administrar antiemético sob prescrição.
▶ Incentivar a adequada ingestão alimentar ✔ Realizar higiene oral a cada episódio de
(evitar alimentos formadores de gases: vômito.
couve flor, repolho, cebola, batata doce...) ✔ Cateterização gástrica / aberta para
▶ Realizar sondagem retal por drenagem.
aproximadamente 20 minutos (eliminação ✔ Monitorar a frequência dos episódios de
dos flatos) do cólon inferior. vômito, volume e aspecto do conteúdo
▶ Administrar clisteres ou laxantes (sob eliminado.
prescrição) – estimulação da peristalse. ✔ Se SNG (monitorar volume e aspecto do
▶ Aplicar calor sobre abdome (se não tiver líquido drenado).
contra indicação)
▶ Cateterização gástrica (aspiração
manual em intervalos regulares).
CONSTIPAÇÃO
✔ Deambulação precoce
✔ Ingestão melhorada da dieta
(dieta laxativa)
✔ Avaliação abdominal
(a função intestinal estabelecida)
✔ Aplicação de calor na região abdominal.
✔ Promoção da privacidade (flatulência)
✔ Administração de laxante
(sob prescrição)
✔ Lavagem intestinal (sob prescrição)
VÔMITO
CAUSAS:
- Efeito anestésico.
- Deglutição de sangue, muco e saliva no
período de inconsciência.
RETENÇÃO URINÁRIA
- Não observância do jejum no
IDENTIFICAÇÃO:
pré-operatório.
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❖ Avaliar a distensão vesical e a vontade - Represamento sanguíneo nos MMII
de urinar na admissão pós-cirúrgica e - Tempo cirúrgico prolongado (acima de 3
frequentemente (deve urinar dentro de 8 horas)
horas). - Repouso no leito
❖ Verificar o volume e frequência das - Cirurgias pélvicas, ortopédicas
micções. - Veias varicosas
❖ Valorizar queixa do paciente quanto à - Tabagismo / sedentarismo / obesidade /
dor e desconforto em abdome inferior. idade acima de 40 anos
❖ Relacionar agitação inexplicável com
retenção urinária.
- Desidratação
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- Idade, estado nutricional, diabetes,
tabagismo, obesidade, infecções a
distância, resposta imune alterada, duração
da internação pré-operatória, gravidade da
doença.
- Método de preparação pré-operatória da
pele, quebra de técnica cirúrgica, profilaxia
antimicrobiana inadequada.
- Cirurgias infectadas (apendicite
supurada, abscesso hepático).
- Contaminação após a cirurgia (recurso
humano)
ASSISTÊNCIA:
▶ Controle de temperatura axilar.
▶ Curativo (adequado / técnica asséptica)
– sempre que saturado.
▶ Colher material para cultura /
antibiograma.
▶ Registrar aspecto, quantidade e odor da
secreção.
▶ Administrar antibióticos, analgésicos e
antitérmicos (prescritos).
▶ Medidas assépticas rigorosas.
Fazer curativo oclusivo
Usar faixas abdominais
Pontos falsos
✔ Acalmar o paciente.
✔ Cobrir as vísceras com gaze estéril
embebidas em SF 0,9%.
✔ Enfaixar o abdome levemente sem
comprimir as vísceras.
✔ Manter o paciente em jejum.
✔ Encaminhar o paciente ao CC (assim
que solicitado).
▶ Em caso de evisceração, você nunca
deve tentar colocar as vísceras para dentro
da cavidade.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO • Alta prevalência e baixo controle
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é • Maior fator de risco modificável
uma condição clínica multifatorial • A mortalidade por DCV aumenta linear em
caracterizada por níveis elevados e p.a. acima de 115/75
sustentados de pressão arterial (PA). • Em 2001, 7,6 milhões de mortes no mundo
Associa-se frequentemente a alterações por elevação da pa.
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo • Mais da metade em países em
(coração, encéfalo, rins e vasos desenvolvimento com idade entre 45 -69
sanguíneos) e a alterações metabólicas, • DCV são as maiores causas de morte em
com consequente aumento do risco de nosso país
eventos cardiovasculares fatais e • Em 2007 no brasil: 1.157.509 milhões de
não-fatais internações
• Prevalência acima de 30%, 50% entre
60-69 e 75% acima de 70 anos
15
• Maior prevalência em homens que em
mulheres (35,8% - 30%)
FATORES DE RISCO
• Idade
• Gênero e etnia
• Excesso de peso e obesidade
• DIETA: INGESTÃO DE SAL
• Ingestão de álcool
• Sedentarismo
• Fatores socioeconômicos
• Genética
• Outros fatores de risco para DCV:
tabagismo e estresse
PRESSÃO ARTERIAL
Representa a pressão do sangue, à medida
que se move através do sistema arterial,
ocorre seu pico (pressão sistólica), quando PRESSÃO DE PULSO
o sangue é ejetado durante a sístole e seu • Reflete a diferença entre Pas e pad
nível mais baixo (pressão diastólica), •Aumentada: volume-contração. diminuída:
conforme o coração relaxa durante a rvp
diástole • PAS - pad
PAM = DC (VS X FC) X RVP
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Secundária: é o termo usado para significar •ANERÓIDES (DESCALIBRAM-SE FACILMENTE)
a PA elevada a partir de uma causa
identificada. Neste caso, a PA elevada pode •APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS = MAIS
estar relacionada a causas específicas, RECOMENDADOS
como doença parenquimatosa renal,
gestação, medicamentos, estreitamento • APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS DE PUNHO =
das artérias renais. NÃO SÃO RECOMENDADOS
-outras patologias que interferem no
aumento da pressão arterial Medida da Pa no consultório
✔ Realizar 3 medidas com intervalos de 1
Aumento em um dos componentes da PA, minuto posição sentada
ou ambos, por qualquer fonte etiológica
– Hipervolemia
✔ Realizar nos dois membros (diferenças
– Aumento da FC ou RVP – ação simpática
entre 20/10mm/hg sistólica e diastólica) –
– Enrijecimento das arteríolas e artéria
investigar
aórtica
– Questões humorais: sistema
✔ contar a média das duas últimas
renina-angiotensina-aldosterona
– Função renal
– Retenção líquida
AUTOMEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL - AMPA
– Composição eletrolítica dos líquidos extra
e intravascular ✔ PACIENTE REALIZA AUTO MEDIDAS DA PA.
RECOMENDA-SE APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS
VALIDADOS
• Componente essencial no controle da
pressão arterial
✔ NÃO DETECTA VARIAÇÕES DURANTE O SONO
• Controle hidroeletrolítico intravascular
• Vasoconstrição direta
• Aumento da atividade simpática ✔ UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA INCORRETA
• Resposta imediata à queda da perfusão
da artéria renal
CLASSES DIURÉTICOS
M.A: Efeitos diuréticos e natriuréticos.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Reduzem o volume
•Avaliação clínica, laboratorial e radiológica
intravascular
• Identificar riscos e lesões de órgãos-alvo
• Identificar riscos cardiovasculares
Tipos:
• Avaliar riscos de HAS secundária
Tiazídicos: clortalidona e Hidroclorotiazida –
amplamente utilizado
Alça: Furosemida – utilizado quando IR e IC
HAS - TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Poupadores de K: Espironolactona – baixo
• Controle de Peso
efeito diurético
• Estilo Alimentar (DASH/ MEDITERRÂNEA /
VEGETARIANA E OUTRAS)
Ações adversas: hipopotassemia e
• Redução do Sal
magnesemia, intolerância a glicose e
• Ácidos Graxos Essenciais (PEIXES – OMEGA
aumento de triglicérides (depende da
3)
dose)
• Fibras, Proteínas de soja, Oleaginosas,
alho, chá e café, chocolate amargo, álcool
Inibidores adrenérgicos – ação central
• Atividade física: 5x por semana, 30
M.A: atuam nos estimulando receptores
minutos
alfa-2-adrenérgicos, pré-sinápticos do snc,
• Respiração lenta: recomendação 2 A e
reduzindo o tônus simpático
evidência B
• Cessação do tabagismo
Tipos:
• Controle do estresse
Alfa Metildopa e clonidina: Efeitos
• Equipe multiprofissional: recomendação I
hipotensores discretos na monoterapia.
evidência A
Protetor materno-fetal = metildopa utilizado
na DHEG
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INIBIDORES ADRENÉRGICOS BETABLOQUEADORES INIBIDORES DA ECA - IECA
M.A: BLOQUEIAM A RESPOSTA SIMPÁTICA NOS M.A: INIBEM A AÇÃO DA ENZIMA CONVERSORA DE
RECEPTORES BETA, COM REDUÇÃO DO DC ANGIOTENSINOGÊNIO I EM II, ALÉM DE OUTROS
INICIALMENTE, REDUÇÃO DA SECREÇÃO DE RENINA, MECANISMOS NÃO ESCLARECIDOS REDUZEM A PA,
READAPTAÇÃO DOS BARORRECEPTORES, E REDUZEM OS RISCOS CEREBROVASCULARES,
REDUÇÃO DAS CATECOLAMINAS NAS SINAPSES. CARDIO E NEFROPROTETOR.
NOVAS GERAÇÕES PROMOVEM VASODILATAÇÃO:
CARVEDILOL – BLOQUEIO DO RECEPTOR ALFA 1 E TIPOS: CAPTOPRIL E ENALAPRIL – AMPLAMENTE
NEBIVOLOL POR PRODUÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO UTILIZADOS AÇÕES ADVERSAS: TOSSE SECA (BEM
COMUM). SE CASOS DE INSUF RENAL, RISCO DE
TIPOS: ATENOLOL, CARVEDILOL, PROPRANOLOL, HIPERPOTASSEMIA COMPLICAÇÕES FETAIS E
METOPROLOL ABORTAMENTO
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HAS - DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Diminuição da PA em 24 horas
preferencialmente com medicações orais,
preferencialmente inibidores de ECA
(captopril).
Meta:
-Cuidado com PAD<100
-Diminuição de 10 a 20% da PAM
-Não considerar como meta imediata
valores pressóricos normais.
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
Mortalidade de 70% em dois anos se não
tratada adequadamente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Sem lesão aguda de órgãos-alvo:
• Monitorização de PA rigorosa – invasiva se
-Hipertensão acelerada (sem papiledema)
necessário (PAM)
-Hipertensão com insuficiência
• Se medida de PA não-invasiva, avaliar
coronariana, cardíaca, AVEi o Crises renais
manguito (40% circunferência e 80% do
comprimento do braço) e técnica de
aferição
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• Acesso venoso calibroso para - Lesão isquêmica é a lesão ou morte
administração de fármacos (vesicantes) celular por falta de oxigênio, causada por
• Avaliar sinais e sintomas de hipotensão fatores cardiogênicos ou não
• Avaliar nível de consciência cardiogênicos.
• Avaliar presença de cefaleia
FISIOPATOLOGIA
HAS- DIAGNÓSTICO - Multifatorial, envolvendo placa
• Cuidados com a administração de aterosclerótica rota com formação
medicações (nitroprussiato é fotossensível) trombótica obstrutiva.
• Monitorar ECG - Obstrução dinâmica por vasoespasmo
• Monitorar oximetria de pulso (Síndrome X e Prinzmetal) ou obstrução
• Manutenção da volemia mecânica progressiva.
• Avaliação de exames complementares – - Causas secundárias incluem anemias,
laboratoriais e de imagem estenose aórtica, febre, taquicardia,
• Exame físico – ausculta hipotensão e hipoxemia geral.
• Administrar oxigênio (Conforme
prescrição) FATORES DE RISCO
- Idade, dislipidemias, sexo masculino,
DOENÇAS ARTERIAIS CORONARIANAS HAS/DM, hipertrofia ventricular esquerda.
(DAC) - Obesidade, antecedentes de DACs,
Principal causa de morte, com aumento da tabagismo, sedentarismo, doença vascular
taxa de mortalidade com a idade. periférica.
Caracterizada por dor ou desconforto no ANGIOMAS ESTÁVEIS
tórax, epigastrio, mandíbula, ombro, dorso - Caracterizada por dor ou desconforto no
ou membros superiores, desencadeada por tórax, epigastrio, mandíbula, ombro, dorso
esforço ou estresse e aliviada por ou membros superiores, desencadeada por
nitroglicerina. esforço ou estresse e atenuada por
Inclui Angina Estável, Síndrome X, Angina de nitroglicerina.
Prinzmetal e Síndromes Isquêmicas - Diagnóstico e tratamento ambulatorial
Miocárdicas (SIMIs). com história clínica, ECG e exames
complementares.
ANATOMIA BÁSICA - Tratamento medicamentoso com AAS,
A artéria coronária direita irriga a parede clopidogrel, hipolipemiantes, iECA,
livre do ventrículo direito, 1/3 posterior do bloqueadores do receptor angiotensina,
septo, parede inferior do ventrículo beta bloqueadores, antagonistas dos
esquerdo e todo o átrio direito. canais de cálcio e nitratos de ação rápida.
- A artéria coronária esquerda irriga o átrio
esquerdo, os 2/3 anteriores do septo, a SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS (SCA)
margem esquerda da parede livre do Conjunto de sinais e sintomas compatíveis
ventrículo direito e as paredes anterior e com isquemia aguda do miocárdio,
lateral do ventrículo esquerdo. incluindo Angina Instável, IAM sem e com
Supradesnivelamento de Segmento ST.
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SCA sem elevação do segmento ST incluem - Supradesnivelamento ST indica evento
Angina Instável e IAM sem elevação do agudo.
segmento ST.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO SIMIS
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) FISIOPATOLOGIA
DEFINIÇÃO Contratilidade deficiente → aumento do
Síndrome clínica onde o coração não volume no ventrículo → dilatação e/ou
consegue bombear sangue suficiente para hipertrofia ventricular para compensação.
atender às demandas metabólicas do
corpo. SINAIS E SINTOMAS
- Pode ocorrer com aumento de pressão de Cardíacos gerais:
enchimento. Taquicardia
- Decorre de alterações estruturais ou Arritmias
funcionais cardíacas. Ritmo de galope (B3)
Sopros
CAUSAS DA IC Cardiomegalia
Isquemia Intolerância ao esforço
Hipertensão
Valvopatias IC Esquerda:
Miocardiopatias Dispneia ao esforço, ortopneia
Arritmias, entre outras. Tosse e expectoração
Edema agudo de pulmão
Cianose, crepitações
PREVENÇÃO: Fadiga, confusão mental
- Controle de fatores de risco: HAS, DM,
dislipidemia, tabagismo. IC Direita:
- Tratamento precoce das doenças Estase jugular
cardiovasculares. Hepatomegalia, ascite
Náusea, plenitude abdominal
Edema em MMII, poliúria, nictúria
CLASSIFICAÇÕES
1. Por fração de ejeção: Hiperatividade adrenérgica:
Preservada Vasoconstrição periférica
Intermediária Extremidades frias
Reduzida Sudorese
Arritmias
2. Funcional (NYHA):
Classes I a IV (crescendo em gravidade dos DIAGNÓSTICO
sintomas) Clínico + exames complementares:
ECG, ecocardiograma, RX de tórax, BNP,
3. Por estágio/progressão: exames laboratoriais.
Estágios A a D (do risco à IC refratária)
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TRATAMENTO DA IC FISIOPATOLOGIA
Não farmacológico: Aumento da pressão no átrio esquerdo e
● Restrição de sódio e líquidos veias pulmonares → extravasamento de
líquido → “pulmão duro” → alteração na
● Perda de peso troca gasosa.
● Diuréticos ● Hemoptise
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● Oxigenoterapia (cateter, máscara,
VNI, intubação)
● Acesso venoso
Medicações:
● Furosemida (diurético de alça):
vasodilatação rápida + diurese
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