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Assistencia C.C

O documento aborda a sistematização da assistência de enfermagem perioperatória, detalhando as fases do processo cirúrgico e terminologias associadas. Ele descreve tipos de cirurgias, anestesias, cuidados pré e pós-operatórios, além de classificações de risco e contaminação. A importância da avaliação e monitoramento do paciente durante todo o processo cirúrgico é enfatizada.

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Assistencia C.C

O documento aborda a sistematização da assistência de enfermagem perioperatória, detalhando as fases do processo cirúrgico e terminologias associadas. Ele descreve tipos de cirurgias, anestesias, cuidados pré e pós-operatórios, além de classificações de risco e contaminação. A importância da avaliação e monitoramento do paciente durante todo o processo cirúrgico é enfatizada.

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ASSISTÊNCIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

SISTEMATIZAÇÃO PERIOPERATÓRIA OSTOMIA – Fazer nova abertura; comunicar


(SAEP) um órgão tubular ou oco com o exterior.
✔Traqueostomia
A Enfermagem PERIOPERATÓRIA é uma ✔Gastrostomia
expressão utilizada para descrever uma ✔Jejunostomia
vasta variedade de funções de ✔Colostomia
enfermagem associadas com a experiência
cirúrgica. ECTOMIA - Extirpar parcialmente ou
totalmente um órgão
Está dividida em 3 fases: ✔ Mastectomia – retirada da mama.
✔ Esofagectomia – remoção
parcial ou total do esôfago.
✔ Gastrectomia – extirpação
parcial ou total do estômago.
✔ Colecistectomia – remoção da vesícula
biliar.
MEDIATO = Desde a indicação para cirurgia,
até o dia anterior da mesma. PLASTIA – Reparação plástica da forma ou
- Paciente é submetido a exames que função do segmento afetado.
auxiliam na confirmação do diagnóstico ✔ Blefaroplastia – correção cirúrgica da
(auxiliam no planejamento de ações, inclui pálpebra.
orientações dadas ao paciente) ✔ Rinoplastia – correção cirúrgica do nariz.

IMEDIATO = 24 horas anteriores à cirurgia RAFIA – Sutura


- Preparação do paciente para o ato ✔ Herniorrafia – sutura para correção da
cirúrgico hérnia.
✔ Colporrafia – sutura da parede vaginal.
TERMINOLOGIA CIRURGICA ✔ Perineorrafia – sutura do períneo.
SUFIXOS ✔ Gastrorrafia – sutura da parede do
estômago.
TOMIA – incisão, corte, abertura.
✔ Toracotomia – abertura da cavidade SCOPIA – Visualizar o interior de um órgão
torácica. cavitário com o auxílio de aparelhos
✔ Coledocotomia – abertura do colédoco. especiais.
✔ Laparotomia – abertura da cavidade ✔Broncoscopia – visualização direta dos
abdominal. brônquios.
✔ Ureterolitotomia – abertura do ureter ✔Laparoscopia – visualização da cavidade
para remoção de cálculo. abdominal.

1
PEXIA – Fixação de uma estrutura corpórea. • Urgência: requer pronta atenção e deve
✔Retinopexia – fixação da retina ser realizado dentro de 24 a 48 horas.
descolada. EX: apendicite supurada, brida intestinal.
✔Nefropexia – elevação e fixação do rim.
✔Cistopexia – elevação e fixação da • Eletiva: a realização pode aguardar
bexiga. ocasião mais propícia, ou seja, pode ser
✔Orquiopexia – fixação do testículo na programada. EX: mamoplastia, hérnia
bolsa escrotal. simples, reparação vaginal.

(TERMOS QUE NÃO SEGUEM OS SUFIXOS) CONTAMINAÇÃO DA CIRURGIA


•Amputação - É o número de microorganismos
•Enxerto presentes no tecido a ser operado.
•Exérese - Considerar a classificação no início e no
•Anastomose final da cirurgia.
• Circuncisão ou postectomia
•Paracentese CIRURGIAS LIMPAS: Cirurgias em que não
•Toracocentese ocorre penetração nos tratos digestivo,
respiratório e urinário.
✔ Eletivas, primariamente fechadas e sem
CLASSFICAÇÃO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO
drenos
• PALIATIVA (cirurgia redutora de volume
✔ Feridas não traumáticas e não
(lobectomia).
infectadas, sem sinais inflamatórios
✔ Não há quebra de técnica
• PLÁSTICA (reparação ou reconstrução) –
EX: Safenectomia / artroplastia do quadril.
enxerto de pele em queimados / rinoplastia,
mamoplastia.
CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS:

• DIAGNÓSTICA (biópsia, laparotomia ✔ Há abordagem dos tratos digestivo,


exploradora) respiratório, geniturinário e orofaringe sob
situações controladas, sem sinais de
• CURATIVA (excisão de um tumor, da processo inflamatório.
amígdala inflamada ou de um apêndice ✔ Pequena quebra de técnica ou
inflamado). implantação de dreno
EX: Gastrectomia / nefrectomia /
Histerectomia abdominal,
MOMENTO OPERATÓRIO
• Emergência: requer atenção imediata CIRURGIAS CONTAMINADAS:
(situação crítica). EX: Sangramentos ✔ Feridas traumáticas recentes (menos de
graves, ferimento por arma de fogo em
04 horas), abertas.
região precordial, hematoma subdural.
✔ Contaminação grosseira durante
cirurgia do trato digestivo.

2
CIRURGIAS INFECTADAS: Presença de 1 FASE
secreção purulenta Tecidos desvitalizados -Quarto de internação do paciente
Trauma penetrante há mais de 04 horas (admissão e identificação
EX: Ceco perfurado / fratura exposta há profissional/paciente);
mais de 04 horas -Verificar as dúvidas e necessidades do
paciente e familiares em relação à cirurgia

PORTE CIRÚRGICO/ RISCO CARDIOLÓGICO (orientação);

- GRANDE PORTE: Com grande -Avaliação pré operatória: exame físico,

probabilidade de perda de líquido, eletrólito entrevista;

e sangue. Por exemplo: cirurgias cardíacas, -Dados e cuidados relevantes do período

vasculares arteriais, neurológicas. pré e transoperatório;


-Diagnósticos de enfermagem (NANDA);
✔ Porte e duração da cirurgia
- MÉDIO PORTE: Com média probabilidade
✔ Tipo de anestesia
de perda de líquido, eletrólito e sangue. Por
✔ Riscos no transoperatório
exemplo: ortopedia - prótese de quadril,
✔ Possíveis complicações no pós-operatório
histerectomia.
imediato
✔ Para onde vai depois da cirurgia (ao sair do
- PEQUENO PORTE: Com pequena centro cirúrgico)
probabilidade de perda de fluido e sangue ✔ Apoio psicológico e espiritual
(cirurgias oftálmicas e
otorrinolaringológicas. QUESTIONAR:
❖ Alergias, patologias associadas
❖ Medicamentos em uso, cirurgias prévias
❖ Tabagismo, etilismo, nível de atividade
física
❖ Órteses e próteses
❖ Estado civil, religião, nível de instrução,
profissão

FAZER:
❖ Levantamento dos exames laboratoriais
e
FASES DA SAEP imagens (radiografias, ultrassom,
1 FASE – Visita pré - operatória de tomografia, ressonância magnética,
enfermagem eletrocardiograma e outros).
Executar:
2 FASE – Implementação da assistência de ❖ Exame físico. (Sinais vitais, controle do
enfermagem (período transoperatório) peso e altura)

3 FASE – Visita pós-operatória

3
PERIOPERATÓRIA (SAEP)
TRANSOPERATÓRIO

REVISÃO DE EXAMES
Hemograma completo
Glicemia de jejum
Sinais Vitais
ANESTESIA
Tipagem sanguínea
Estado de relaxamento, perda da
Provas de função renal
sensibilidade e dos reflexos, de forma
Eletrocardiograma
parcial ou total, provocada pela ação de
Condição Circulatória
drogas anestésicas, com o objetivo de
Outros exames específicos
evitar a dor e facilitar o ato operatório pela
equipe cirúrgica.
O cuidado de enfermagem independe do
tipo de anestesia.

TIPOS DE ANESTESIA
ANESTESIA GERAL = É um estado induzido
por um ou uma combinação de agentes
propiciando controle, depressão reversível
da função do Sistema Nervoso Central
(SNC), incluindo inconsciência. Nos
elementos básicos destacamos amnésia,
analgesia, relaxamento muscular e
reversibilidade.
▶ Geral inalatória por líquidos voláteis ou
por gases (Óxido nitroso, halotano,
isoflurano, sevoflurano, desflurano)

▶ Geral endovenosa (propofol, midazolam,


thiopental, cetamina, etomidato)

4
REGIONAL = Raquidiana ou Intradural /
Peridural ou Epidural

Raquidiana: Uma agulha é introduzida no


espaço lombar inferior, sendo injetado um
anestésico local que pela ação da
gravidade deposita-se no LCR.
Complicações: Hipotensão abrupta;
Cefaleia Pós punção Espinhal.

- Membros inferiores e parte do abdome


ficam completamente anestesiados e
imóveis.
- A agulha é grande, mais fina . Injeta-se de ENCAMINHAMENTO
3 a 5ml de anestésico e a agulha deve ▶ Os dois assinam: quem está levando pro
perfurar a dura-máter.
CC e quem está recebendo
- O orifício na dura-máter pode causar
cefaléia pós-raqui que é causada pela
▶ Pode ser na entrada do CC
baixa pressão liquórica.

▶ Inclusive nas urgências


Peridural: Solução anestésica com injeção
local no canal medular no espaço epidural,
ao redor da dura-máter. ▶ Nas emergências pode fazer depois mas
Complicações: Pode complicar deve estar documentado
ocasionando parada cardíaca, convulsões,
hematoma peridural, abscesso peridural,
dentre outras.
- 10 a 20 ml de anestésico no espaço entre NA SALA CIRÚRGICA
a dura-máter e a pele. ✔ Aplicar a “lista de verificações”
✔ Auxiliar na anestesia, cateterização
Cateter peridural = Ação por cerca de 10
vesical
minutos após a aplicação com perda
✔ Posicionar paciente com segurança
hierárquica de sensações: Dor –
✔ Instalar placa do eletrocautério
Temperatura – Tato – Pressão – Motor
(bisturi elétrico)

LOCAL = Infiltrar-se ou aplica-se anestésico ✔ Verificar antisséptico que será utilizado


nos tecidos / mucosas, próximos ao local ✔ Instalar métodos antitrombóticos
da incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos (meias elásticas ou massageadores)
associados com a adrenalina, com o
objetivo de aumentar a ação do bloqueio
por vasoconstrição e prevenir sua rápida
absorção para a corrente circulatória.

5
POSIÇÕES CIRÚRGICAS

6
BISTURI ELÉTRICO BISTURI ELÉTRICO (BE)
CUIDADOS COM A COLOCAÇÃO DA PLACA
DISPERSIVA

- Após o paciente estar na posição


definitiva para a cirurgia.
- Em local de massa muscular desenvolvida
e próxima ao sítio cirúrgico – e do mesmo
lado (região de panturrilha, face posterior
da coxa, glúteos).
- Afastada de próteses metálicas.
- A placa deve ter contato regular e
homogêneo com a pele (para permitir a
boa distribuição da corrente)
- Evitar áreas muito pilosas (realizar
tricotomia casa seja necessário),
saliências ósseas e áreas com lesões.
- Se necessário o uso de gel (metálicas) –
placa limpa / sem resíduos.
- Não cortar a placa (se descartável).
- Manter o paciente em superfície seca e
sem contato direto com o metal da mesa.
- Evitar que a placa molhe com os campos
cirúrgicos, com antissépticos que poderão
tornar-se condutores de eletricidade
- Confirmar a esterilidade da caneta do
bisturi.
- Avaliar a pele antes e ao término da
cirurgia.

7
8
IMPORTANTÍSSIMO ADMISSÃO NA RA
▶ Contagem de compressas e agulhas ▶ Receber plantão = (informações sobre o
paciente, procedimento , intercorrências).
▶ Responsabilidade compartilhada: técnico
▶ Informar o paciente sobre o término da
circulante + enfermeira da SO
cirurgia e permanência na RA.
▶ Posicionar o paciente conforme prescrito
ou conforme necessidade; (normalmente
DD com dorso elevado a 30).
▶ Manter vias aéreas permeáveis e realizar
aspiração de vias aéreas sem secreção
brônquica.
▶ Lateralizar a cabeça na presença de
náuseas ou vômitos.
Inicia na sala de recuperação anestésica
A sala de Recuperação Anestésica é o • Instalar monitorização cardíaca, oximetria
elemento onde se concentram os pacientes de pulso e O2 e estimular inspiração
egressos das salas de operação para profunda.
receberem os cuidados pós anestésicos e / • Aferir SSVV (1a hora 15/15 min; 2a hora
ou pós operatórios imediatos.” MS 22(1987) . 30/30 min; após estabilizar de hora/hora)
• Anotar condições de responsividade
(nível de consciência e dor
pós-operatória).
• Verificar e anotar a localização da ferida
operatória e característica do curativo.
•Verificar e anotar presença de drenos,
sondas, cateteres, infusões (indicar: tipo,
localização, permeabilidade,
característica e volume drenado).

9
• Verificar integridade cutânea (áreas de ALTA PARA UNIDADE DE ORIGEM
pressão e instalação da placa de bisturi). Observar se paciente encontra-se:
• Promover aquecimento corpóreo. • Consciente e orientado no tempo, espaço
• Realizar balanço hídrico. e procedimento cirúrgico;
• Realizar manobras para o estímulo da • Facilmente despertável respondendo aos
micção e ou realizar cateterismo vesical de estímulos verbais;
alívio se manobras forem ineficazes. • Sinais vitais estáveis;
• Aplicar escalas avaliativas: Índice de • Saturação de O2 maior 90%
Aldrete e Kroulik, Ramsay e número de dor. • Ausência de dor de grande intensidade
• Curativo seco, drenagem dentro do
ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK (IAK ou EAK) esperado;
Método de avaliação das condições • Ausência de náuseas e vômitos;
fisiológicas dos pacientes submetidos a um • Presença de sensibilidade e
procedimento cirúrgico-anestésico. movimentação ativa dos membros, após
❑ Avaliar paciente a cada 15 min na 1a bloqueio anestésico
hora. • Índice de Aldrete e Kroulik (IAK ou EAK)
❑ Avaliar paciente a cada 30 min na 2a entre 8 a 10
hora. • Aprovação de alta pelo anestesista
❑ Avaliar paciente a cada 60 min da 3a
hora em diante.
Escore de 8 a 10 geralmente: paciente em
condições para ser transferido para sua
unidade de origem.

Visita pós-operatória Escala de Ramsay

VISITA PÓS - OPERATÓRIA


COMPLICAÇÕES

HIPÓXIA
✔ Examinar a cavidade oral na busca de
algo que possa estar obstruindo.
✔ Aspirar secreções da orofaringe e do
nariz.
✔ Se queda de língua (manter a cânula de
Guedel)
Escala para Avaliação de Dor
✔ Manter decúbito dorsal no mínimo 30
graus
– depende do quadro do paciente
(favorecer a ventilação)

10
CHOQUE
• Detecção precoce dos primeiros sinais
(pela observação constante e rigoroso
controle dos sinais vitais)
• Comunicar imediatamente ao médico
• Administração de líquido via IV
(Ringer Lactato) – sob prescrição.
• Administração de hemocomponentes
(se causa hemorrágica) – sob prescrição.
• Administração de oxigênio – sob
prescrição.
HEMORRAGIA • Manter paciente aquecido (sem
▶ Determinar a causa da hemorragia excessos)
▶ Manter paciente em repouso (não • Elevação de MMII
aumentar a perda sanguínea) • Monitorizar PA, P, FC, T, FR, SAT O2, nível de
▶ Supressão do sangramento com consciência, pressão venosa central
compressão local – quando possível – se (continuada até a estabilização)
ferida operatória (curativo oclusivo
compressivo).
▶ Controlar sinais vitais de forma contínua
até estabilização
▶ Comunicar imediatamente a equipe
médica (cirúrgica)
▶ Manter em posição de choque (decúbito
dorsal com pernas elevadas em um ângulo
de 200 com joelhos retos) – exceto se
contraindicado (cirurgias neurológicas por
ex.)

CUIDADOS:
- Transfusão de hemocomponentes
(sob prescrição)
- Cateterismo vesical
(se alteração vesical)
-Cateterização gástrica
(lavagem gástrica- hemorragia digestiva)
- Hemorragia oculta
(reoperação)

11
▶ Estimular a deambulação ASSISTÊNCIA:
▶ Mobilizar o paciente no leito (se não Lateralizar a cabeça / decúbito lateral.
consegue fazê-lo) ✔ Administrar antiemético sob prescrição.
▶ Incentivar a adequada ingestão alimentar ✔ Realizar higiene oral a cada episódio de
(evitar alimentos formadores de gases: vômito.
couve flor, repolho, cebola, batata doce...) ✔ Cateterização gástrica / aberta para
▶ Realizar sondagem retal por drenagem.
aproximadamente 20 minutos (eliminação ✔ Monitorar a frequência dos episódios de
dos flatos) do cólon inferior. vômito, volume e aspecto do conteúdo
▶ Administrar clisteres ou laxantes (sob eliminado.
prescrição) – estimulação da peristalse. ✔ Se SNG (monitorar volume e aspecto do
▶ Aplicar calor sobre abdome (se não tiver líquido drenado).
contra indicação)
▶ Cateterização gástrica (aspiração
manual em intervalos regulares).

CONSTIPAÇÃO
✔ Deambulação precoce
✔ Ingestão melhorada da dieta
(dieta laxativa)
✔ Avaliação abdominal
(a função intestinal estabelecida)
✔ Aplicação de calor na região abdominal.
✔ Promoção da privacidade (flatulência)
✔ Administração de laxante
(sob prescrição)
✔ Lavagem intestinal (sob prescrição)

VÔMITO
CAUSAS:
- Efeito anestésico.
- Deglutição de sangue, muco e saliva no
período de inconsciência.
RETENÇÃO URINÁRIA
- Não observância do jejum no
IDENTIFICAÇÃO:
pré-operatório.

12
❖ Avaliar a distensão vesical e a vontade - Represamento sanguíneo nos MMII
de urinar na admissão pós-cirúrgica e - Tempo cirúrgico prolongado (acima de 3
frequentemente (deve urinar dentro de 8 horas)
horas). - Repouso no leito
❖ Verificar o volume e frequência das - Cirurgias pélvicas, ortopédicas
micções. - Veias varicosas
❖ Valorizar queixa do paciente quanto à - Tabagismo / sedentarismo / obesidade /
dor e desconforto em abdome inferior. idade acima de 40 anos
❖ Relacionar agitação inexplicável com
retenção urinária.

- Anestésicos, opióides interferem na


percepção da plenitude vesical e desejo de
urinar / inibe a capacidade de iniciar a
micção e esvaziar por completo a bexiga.
- Cirurgia abdominal, pélvica e quadril (dor)
- Dificuldade do uso da comadre/papagaio
associada ao decúbito.
- Espasmo do esfíncter externo por medo
ou vergonha.
- Cistite aguda pelo uso de sonda.

✔ Realizar métodos para estimulação


miccional (aplicar calor no períneo, fazer
ouvir som de água corrente, verter água
morna em períneo...)
✔ Aquecer a comadre (fria tenciona
músculo – esfíncter uretral)
✔ Favorecer o uso do sanitário (se possível)
✔ Minimizar medos e timidez
✔ Melhorar um mau posicionamento
✔ Se ausência de urina (cateterização
vesical de alívio – pode ser necessária a
cada 4 a 6 horas)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO

- Desidratação

13
- Idade, estado nutricional, diabetes,
tabagismo, obesidade, infecções a
distância, resposta imune alterada, duração
da internação pré-operatória, gravidade da
doença.
- Método de preparação pré-operatória da
pele, quebra de técnica cirúrgica, profilaxia
antimicrobiana inadequada.
- Cirurgias infectadas (apendicite
supurada, abscesso hepático).
- Contaminação após a cirurgia (recurso
humano)

ASSISTÊNCIA:
▶ Controle de temperatura axilar.
▶ Curativo (adequado / técnica asséptica)
– sempre que saturado.
▶ Colher material para cultura /
antibiograma.
▶ Registrar aspecto, quantidade e odor da
secreção.
▶ Administrar antibióticos, analgésicos e
antitérmicos (prescritos).
▶ Medidas assépticas rigorosas.
Fazer curativo oclusivo
Usar faixas abdominais
Pontos falsos

✔ Acalmar o paciente.
✔ Cobrir as vísceras com gaze estéril
embebidas em SF 0,9%.
✔ Enfaixar o abdome levemente sem
comprimir as vísceras.
✔ Manter o paciente em jejum.
✔ Encaminhar o paciente ao CC (assim
que solicitado).
▶ Em caso de evisceração, você nunca
deve tentar colocar as vísceras para dentro
da cavidade.

14
HIPERTENSÃO ARTERIAL EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO • Alta prevalência e baixo controle
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é • Maior fator de risco modificável
uma condição clínica multifatorial • A mortalidade por DCV aumenta linear em
caracterizada por níveis elevados e p.a. acima de 115/75
sustentados de pressão arterial (PA). • Em 2001, 7,6 milhões de mortes no mundo
Associa-se frequentemente a alterações por elevação da pa.
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo • Mais da metade em países em
(coração, encéfalo, rins e vasos desenvolvimento com idade entre 45 -69
sanguíneos) e a alterações metabólicas, • DCV são as maiores causas de morte em
com consequente aumento do risco de nosso país
eventos cardiovasculares fatais e • Em 2007 no brasil: 1.157.509 milhões de
não-fatais internações
• Prevalência acima de 30%, 50% entre
60-69 e 75% acima de 70 anos

15
• Maior prevalência em homens que em
mulheres (35,8% - 30%)

FATORES DE RISCO
• Idade
• Gênero e etnia
• Excesso de peso e obesidade
• DIETA: INGESTÃO DE SAL
• Ingestão de álcool
• Sedentarismo
• Fatores socioeconômicos
• Genética
• Outros fatores de risco para DCV:
tabagismo e estresse

PRESSÃO ARTERIAL
Representa a pressão do sangue, à medida
que se move através do sistema arterial,
ocorre seu pico (pressão sistólica), quando PRESSÃO DE PULSO
o sangue é ejetado durante a sístole e seu • Reflete a diferença entre Pas e pad
nível mais baixo (pressão diastólica), •Aumentada: volume-contração. diminuída:
conforme o coração relaxa durante a rvp
diástole • PAS - pad
PAM = DC (VS X FC) X RVP

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA


Primária: é aquela em que o motivo para a
elevação da PA não pode ser identificado.
Representa o percentual mais elevado de
casos de Hipertensão.
-Maior parte dos casos
-Multifatorial e idiopática
-Sistema renina-angiotensina-aldosterona
quase sempre envolvidos

16
Secundária: é o termo usado para significar •ANERÓIDES (DESCALIBRAM-SE FACILMENTE)
a PA elevada a partir de uma causa
identificada. Neste caso, a PA elevada pode •APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS = MAIS
estar relacionada a causas específicas, RECOMENDADOS
como doença parenquimatosa renal,
gestação, medicamentos, estreitamento • APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS DE PUNHO =
das artérias renais. NÃO SÃO RECOMENDADOS
-outras patologias que interferem no
aumento da pressão arterial Medida da Pa no consultório
✔ Realizar 3 medidas com intervalos de 1
Aumento em um dos componentes da PA, minuto posição sentada
ou ambos, por qualquer fonte etiológica
– Hipervolemia
✔ Realizar nos dois membros (diferenças
– Aumento da FC ou RVP – ação simpática
entre 20/10mm/hg sistólica e diastólica) –
– Enrijecimento das arteríolas e artéria
investigar
aórtica
– Questões humorais: sistema
✔ contar a média das duas últimas
renina-angiotensina-aldosterona
– Função renal
– Retenção líquida
AUTOMEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL - AMPA
– Composição eletrolítica dos líquidos extra
e intravascular ✔ PACIENTE REALIZA AUTO MEDIDAS DA PA.
RECOMENDA-SE APARELHOS SEMIAUTOMÁTICOS
VALIDADOS
• Componente essencial no controle da
pressão arterial
✔ NÃO DETECTA VARIAÇÕES DURANTE O SONO
• Controle hidroeletrolítico intravascular
• Vasoconstrição direta
• Aumento da atividade simpática ✔ UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA INCORRETA
• Resposta imediata à queda da perfusão
da artéria renal

MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PRESSÃO


HAS
ARTERIAL - MRPA
• A HAS é diagnosticada pela detecção de
valores elevados e sustentados de PA pela
✔ REALIZAR 3 MEDIDAS COM INTERVALOS DE 1
medida casual
MINUTO POSIÇÃO SENTADA,

•AS MEDIDAS DEVEM OBEDECER AS TÉCNICAS


CORRETAS

PELA MANHÃ EM JEJUM E A NOITE APÓS O


•PODEM SER OBTIDAS PELA TÉCNICA JANTAR
AUSCULTATÓRIA (ANERÓIDES) OU OSCILO
MÉTRICAS (SEMIAUTOMÁTICOS) ✔ ANORMAL: PA = >130/85 MM/HG
17
MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA O OBJETIVO DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

PRESSÃO ARTERIAL - MAPA PARA HAS É A REDUÇÃO NA


PRESSÃO ARTERIAL E NA MORBIDADE E
MORTALIDADE CARDIOVASCULARES
✔ AFERIÇÃO AUTOMÁTICA E INDEPENDENTE

✔ MONITORA A PA DURANTE O SONO

✔ VALORES NORMAIS SONO: 110 X 70 MM/HG E


MÉDIA 120 X 75 MM/HG

CLASSES DIURÉTICOS
M.A: Efeitos diuréticos e natriuréticos.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Reduzem o volume
•Avaliação clínica, laboratorial e radiológica
intravascular
• Identificar riscos e lesões de órgãos-alvo
• Identificar riscos cardiovasculares
Tipos:
• Avaliar riscos de HAS secundária
Tiazídicos: clortalidona e Hidroclorotiazida –
amplamente utilizado
Alça: Furosemida – utilizado quando IR e IC
HAS - TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Poupadores de K: Espironolactona – baixo
• Controle de Peso
efeito diurético
• Estilo Alimentar (DASH/ MEDITERRÂNEA /
VEGETARIANA E OUTRAS)
Ações adversas: hipopotassemia e
• Redução do Sal
magnesemia, intolerância a glicose e
• Ácidos Graxos Essenciais (PEIXES – OMEGA
aumento de triglicérides (depende da
3)
dose)
• Fibras, Proteínas de soja, Oleaginosas,
alho, chá e café, chocolate amargo, álcool
Inibidores adrenérgicos – ação central
• Atividade física: 5x por semana, 30
M.A: atuam nos estimulando receptores
minutos
alfa-2-adrenérgicos, pré-sinápticos do snc,
• Respiração lenta: recomendação 2 A e
reduzindo o tônus simpático
evidência B
• Cessação do tabagismo
Tipos:
• Controle do estresse
Alfa Metildopa e clonidina: Efeitos
• Equipe multiprofissional: recomendação I
hipotensores discretos na monoterapia.
evidência A
Protetor materno-fetal = metildopa utilizado
na DHEG

Ações adversas: sonolência, boca seca,


sedação, hipotensão postural e
disfunção sexual

18
INIBIDORES ADRENÉRGICOS BETABLOQUEADORES INIBIDORES DA ECA - IECA
M.A: BLOQUEIAM A RESPOSTA SIMPÁTICA NOS M.A: INIBEM A AÇÃO DA ENZIMA CONVERSORA DE
RECEPTORES BETA, COM REDUÇÃO DO DC ANGIOTENSINOGÊNIO I EM II, ALÉM DE OUTROS
INICIALMENTE, REDUÇÃO DA SECREÇÃO DE RENINA, MECANISMOS NÃO ESCLARECIDOS REDUZEM A PA,
READAPTAÇÃO DOS BARORRECEPTORES, E REDUZEM OS RISCOS CEREBROVASCULARES,
REDUÇÃO DAS CATECOLAMINAS NAS SINAPSES. CARDIO E NEFROPROTETOR.
NOVAS GERAÇÕES PROMOVEM VASODILATAÇÃO:
CARVEDILOL – BLOQUEIO DO RECEPTOR ALFA 1 E TIPOS: CAPTOPRIL E ENALAPRIL – AMPLAMENTE
NEBIVOLOL POR PRODUÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO UTILIZADOS AÇÕES ADVERSAS: TOSSE SECA (BEM
COMUM). SE CASOS DE INSUF RENAL, RISCO DE
TIPOS: ATENOLOL, CARVEDILOL, PROPRANOLOL, HIPERPOTASSEMIA COMPLICAÇÕES FETAIS E
METOPROLOL ABORTAMENTO

AÇÕES ADVERSAS: BRONCOESPASMO, BLOQUEADORES RECEPTORES AT1 E AT2


BRADICARDIA, DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO M.A: BLOQUEIAM OS RECEPTORES DA AT1 NA AT2,
ATRIOVENTRICULAR, VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA, INIBINDO A AÇÃO DESTA SÃO CARDIOPROTETORES,
INSÔNIA, PESADELOS, DEPRESSÃO, ASTENIA E NEUROPROTETORES, REMODELADORES DO
DISFUNÇÃO SEXUAL INTOLERÂNCIA À GLICOSE MIOCÁRDIO E REDUZEM RISCOS DE AVE E MENOR
AUMENTO COLESTEROL (DEPENDE DA DROGA) INCIDÊNCIA DE DM2

TIPOS: LOSARTANA, TELMISARTANA, VALSARTANA


VASODILATADORES DIRETO AÇÕES ADVERSAS: BEM TOLERANTES. PRECAUÇÕES
M.A: ATUA NA MUSCULATURA DA PAREDE SEMELHANTES ÀS IECAS.
VASCULAR COM CONSEQUENTE VASODILATAÇÃO E
REDUÇÃO DA RVP
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
TIPOS: HIDRALAZINA E MINOXIDIL :
CONTRAINDICADOS COMO MONOTERAPIA AÇÕES
ADVERSAS: RETENÇÃO HÍDRICA E TAQUICARDIA
REFLEXA

ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO


M.A: REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR
PERIFÉRICA POR DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO
DE CÁLCIO NAS CÉLULAS MUSCULARES LISAS
VASCULARES
CAUSAS
TIPOS: FENILALQUILAMINAS – VERAPAMIL RETARD • Elevação súbita da PA
BENZODIAZEPINAS – DILTIAZEM DIIDROPIRIDINAS – • Hiperatividade do SNS
ANLODIPINO, NIFEDIPINO • Suspensão do tratamento
• Insuficiência dos mecanismos
AÇÕES ADVERSAS: CEFALÉIA, TONTURA E RUBOR
compensatórios
FACIAL. VERAPAMIL E DILTIAZEM PODEM PROVOCAR
DEPRESSÃO CARDÍACA E BAV NÃO SÃO
RECOMENDADOS OS DE CURTA DURAÇÃO.

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HAS - DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Diminuição da PA em 24 horas
preferencialmente com medicações orais,
preferencialmente inibidores de ECA
(captopril).

Meta:
-Cuidado com PAD<100
-Diminuição de 10 a 20% da PAM
-Não considerar como meta imediata
valores pressóricos normais.

• Pode ser dividida em: EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA


- Emergência hipertensiva: risco iminente Lesão real de órgão alvo:
de vida e deterioração dos órgãos-alvo. -EAP
- Urgência hipertensiva: não há danos -Hemorragia cerebral
agudos mas existe a possibilidade de -Edema cerebral
deterioração dos órgãos alvo. -Insuficiência renal rapidamente
- Pseudocrise Hipertensiva progressiva
-Hipertensão maligna (com papiledema)
-Dissecção da aorta
-IAM
-Insuficiência renal rapidamente
progressiva

URGÊNCIA HIPERTENSIVA
Mortalidade de 70% em dois anos se não
tratada adequadamente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Sem lesão aguda de órgãos-alvo:
• Monitorização de PA rigorosa – invasiva se
-Hipertensão acelerada (sem papiledema)
necessário (PAM)
-Hipertensão com insuficiência
• Se medida de PA não-invasiva, avaliar
coronariana, cardíaca, AVEi o Crises renais
manguito (40% circunferência e 80% do
comprimento do braço) e técnica de
aferição

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• Acesso venoso calibroso para - Lesão isquêmica é a lesão ou morte
administração de fármacos (vesicantes) celular por falta de oxigênio, causada por
• Avaliar sinais e sintomas de hipotensão fatores cardiogênicos ou não
• Avaliar nível de consciência cardiogênicos.
• Avaliar presença de cefaleia
FISIOPATOLOGIA
HAS- DIAGNÓSTICO - Multifatorial, envolvendo placa
• Cuidados com a administração de aterosclerótica rota com formação
medicações (nitroprussiato é fotossensível) trombótica obstrutiva.
• Monitorar ECG - Obstrução dinâmica por vasoespasmo
• Monitorar oximetria de pulso (Síndrome X e Prinzmetal) ou obstrução
• Manutenção da volemia mecânica progressiva.
• Avaliação de exames complementares – - Causas secundárias incluem anemias,
laboratoriais e de imagem estenose aórtica, febre, taquicardia,
• Exame físico – ausculta hipotensão e hipoxemia geral.
• Administrar oxigênio (Conforme
prescrição) FATORES DE RISCO
- Idade, dislipidemias, sexo masculino,
DOENÇAS ARTERIAIS CORONARIANAS HAS/DM, hipertrofia ventricular esquerda.
(DAC) - Obesidade, antecedentes de DACs,
Principal causa de morte, com aumento da tabagismo, sedentarismo, doença vascular
taxa de mortalidade com a idade. periférica.
Caracterizada por dor ou desconforto no ANGIOMAS ESTÁVEIS
tórax, epigastrio, mandíbula, ombro, dorso - Caracterizada por dor ou desconforto no
ou membros superiores, desencadeada por tórax, epigastrio, mandíbula, ombro, dorso
esforço ou estresse e aliviada por ou membros superiores, desencadeada por
nitroglicerina. esforço ou estresse e atenuada por
Inclui Angina Estável, Síndrome X, Angina de nitroglicerina.
Prinzmetal e Síndromes Isquêmicas - Diagnóstico e tratamento ambulatorial
Miocárdicas (SIMIs). com história clínica, ECG e exames
complementares.
ANATOMIA BÁSICA - Tratamento medicamentoso com AAS,
A artéria coronária direita irriga a parede clopidogrel, hipolipemiantes, iECA,
livre do ventrículo direito, 1/3 posterior do bloqueadores do receptor angiotensina,
septo, parede inferior do ventrículo beta bloqueadores, antagonistas dos
esquerdo e todo o átrio direito. canais de cálcio e nitratos de ação rápida.
- A artéria coronária esquerda irriga o átrio
esquerdo, os 2/3 anteriores do septo, a SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS (SCA)
margem esquerda da parede livre do Conjunto de sinais e sintomas compatíveis
ventrículo direito e as paredes anterior e com isquemia aguda do miocárdio,
lateral do ventrículo esquerdo. incluindo Angina Instável, IAM sem e com
Supradesnivelamento de Segmento ST.

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SCA sem elevação do segmento ST incluem - Supradesnivelamento ST indica evento
Angina Instável e IAM sem elevação do agudo.
segmento ST.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO SIMIS

Anamnese para identificar a dor típica - Realizar ECG em menos de 10 minutos e


(aperto, opressiva, com irradiação) e coletar enzimas cardíacas.
atípica, com sinal de Levine. - Analgesia com morfina e oxigenoterapia
se necessário.
ATENDIMENTO INICIAL PRÉ - AAS, betabloqueador, clopidogrel e anti
trombínico (heparina) no atendimento
inicial.

ESTRATÉGIAS DE REPERFUSÃO MIOCÁRDICA


Incluem trombólise, intervenção
coronariana percutânea e revascularização
do miocárdio.
Inibidores de GP IIb/IIIa, como tirofiban e
abciximab, são usados em IAM sem onda Q
e angina instável.
A maioria das mortes no IAM ocorre nas Angioplastia recomendada para pacientes
primeiras horas; história clínica direcionada com IAM extenso, contraindicação à
e ECG são cruciais. terapêutica fibrinolítica, choque
●​ ECG no local de atendimento e cardiogênico ou falência de bomba.
interpretado por médico habilitado.
●​ Fibrinólise pré-hospitalar se a DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
angioplastia não estiver disponível Perfusão tissular ineficaz, dor aguda,
ou se o tempo de transporte for > 90 intolerância à atividade, risco de
minutos. sangramento.
Cuidados incluem monitorização cardíaca,
DIAGNÓSTICO - ELETROCARDIOGRAMA administração de O2 e medicamentos, e
O infradesnivelamento do segmento ST preparo para ATC.
indica IAM sem enzimas positivas.
- A inversão de onda T pode ser aguda ou
crônica, indicando IAM se enzimas positivas.

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) FISIOPATOLOGIA
DEFINIÇÃO Contratilidade deficiente → aumento do
Síndrome clínica onde o coração não volume no ventrículo → dilatação e/ou
consegue bombear sangue suficiente para hipertrofia ventricular para compensação.​
atender às demandas metabólicas do
corpo.​ SINAIS E SINTOMAS
- Pode ocorrer com aumento de pressão de Cardíacos gerais:
enchimento.​ Taquicardia​
- Decorre de alterações estruturais ou Arritmias​
funcionais cardíacas.​ Ritmo de galope (B3)​
Sopros​
CAUSAS DA IC Cardiomegalia​
Isquemia​ Intolerância ao esforço​
Hipertensão​
Valvopatias​ IC Esquerda:
Miocardiopatias​ Dispneia ao esforço, ortopneia​
Arritmias, entre outras.​ Tosse e expectoração​
Edema agudo de pulmão​
Cianose, crepitações​
PREVENÇÃO: Fadiga, confusão mental​
- Controle de fatores de risco: HAS, DM,
dislipidemia, tabagismo.​ IC Direita:
- Tratamento precoce das doenças Estase jugular​
cardiovasculares.​ Hepatomegalia, ascite​
Náusea, plenitude abdominal​
Edema em MMII, poliúria, nictúria​
CLASSIFICAÇÕES
1. Por fração de ejeção:​ Hiperatividade adrenérgica:
Preservada​ Vasoconstrição periférica​
Intermediária​ Extremidades frias​
Reduzida​ Sudorese​
Arritmias​
2. Funcional (NYHA):​
Classes I a IV (crescendo em gravidade dos DIAGNÓSTICO
sintomas)​ Clínico + exames complementares:​
ECG, ecocardiograma, RX de tórax, BNP,
3. Por estágio/progressão:​ exames laboratoriais.​
Estágios A a D (do risco à IC refratária)​

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TRATAMENTO DA IC FISIOPATOLOGIA
Não farmacológico: Aumento da pressão no átrio esquerdo e
●​ Restrição de sódio e líquidos​ veias pulmonares → extravasamento de
líquido → “pulmão duro” → alteração na
●​ Perda de peso​ troca gasosa.​

●​ Cessar álcool, cigarro, drogas​ Quadro clínico do EAP:


●​ Dispneia súbita e intensa​
●​ Vacinação​
●​ Tosse seca, depois produtiva​
●​ Reabilitação cardíaca​
●​ Expectoração rósea e espumosa​
●​ Programas multidisciplinares​
●​ Cianose, palidez​
Farmacológico:
●​ IECA, BRA​ ●​ Estertores em bases pulmonares​

●​ Beta bloqueadores​ ●​ Ansiedade, taquipnéia, sudorese​

●​ Diuréticos​ ●​ Hemoptise​

●​ Espironolactona / Eplerenona​ DIAGNÓSTICO


Principalmente clínico: história + exame
●​ Ivabradina​ físico​
Exames complementares:​
●​ Digitálicos​ - RX de tórax​
- ECG
●​ Nitratos​ - Ecocardiograma​

Casos graves: TRATAMENTO DA EAP


●​ Transplante cardíaco​ Objetivos:
●​ Reduzir o líquido pulmonar​
EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP)
DEFINIÇÃO ●​ Diminuir volemia e retorno venoso​
Acúmulo anormal de fluido nos pulmões
(interstício e alvéolos), causado geralmente ●​ Melhorar débito cardíaco​
por IC esquerda.​
Leva a hipoxemia, aumento do trabalho ●​ Tratar causa base​
respiratório e risco de parada respiratória.​
Medidas:
●​ Monitorização ECG​

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●​ Oxigenoterapia (cateter, máscara,
VNI, intubação)​

●​ Acesso venoso​

Medicações:
●​ Furosemida (diurético de alça):
vasodilatação rápida + diurese​

●​ Morfina: reduz pré-carga, ansiedade


e broncoespasmo​

●​ Nitrato (Isordil): diminui pré e


pós-carga (se PAS > 90 mmHg)

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