0 notas 0% acharam este documento útil (0 voto) 94 visualizações 21 páginas Eo Da Adm. Comun. Do Moma
O documento aprova diversos Estatutos Orgânicos para as Administrações Comunais em Angola, revogando legislações anteriores que contradizem os novos diplomas. Cada Decreto Executivo estabelece a estrutura e as competências das administrações, visando melhorar a gestão local e a execução de funções do Estado nas comunidades. O Estatuto Orgânico da Administração Comunal do Moma, por exemplo, define a natureza, atribuições e organização da administração local.
Título e descrição aprimorados por IA
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu,
reivindique-o aqui .
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Ir para itens anteriores Ir para os próximos itens
Salvar EO DA ADM. COMUN. DO MOMA para ler mais tarde Quinta-feira, 10 de Julho de 2025 I Série - N.2 128
<2 DIARIO DA REPUBLICA
ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA
Prego deste nimero- Kz: 14.705,00
Ministério da Administragao do Territério
15057
Revoga toda a legislacdo que
Decreto Executivo n.2 477/25
Aprova o Estatuto Organico da Administracso Comunal do Cunje.
contrarie o disposto no presente Diploma.
Decreto Executivo n.° 478/25 15076
Aprova o Estatuto Organico da Administracdio Comunal do Mdua. — Revoga o Decreto Executive
n.2-230-F/22, de 10 de Junho.
Decreto Executivo n.2 479/25 .. 15095
Aprova o Estatute Organico da Administra¢o Comunal da Calima. — Revoga o Decreto Executivo
2 195-6/22, de 21 de Abril.
Decreto Executivo n.2 480/25 15114
Aprova o Estatuto Orgdnico da Administrac3o Comunal do Gungue, — Revoga toda a legislacao
que contrarie 0 disposto no presente Diploma.
Decreto Executivo n.2 481/25
Aprova o Estatuto Orgénico da Administracdo Comunal do longo.
contrarie o disposto no presente Diploma.
15133
Revoga toda a legislacao que
Decreto Executivo n.2 482/25 15152
Aprova o Estatuto Orgdnico da Administracdo Comunal do Moma, — Revoga Decreto Executivo
1.2 227-€/22, de 7 de Junho.
Decreto Executivo n.2 483/25... 15171
Aprova o Estatuto Orgénico da Administracéo Comunal de Cuilo Futa. — Revoga 0 Decreto
Executivo n.° 2031/22, de 26 de Abril.
Decreto Executivo n.2 484/25 15190
Aprova o Estatuto Organico da Administragaio Comunal do Buela. — Revoga o Decreto Executivo
1.2 235-H/22, de 16 de Junho.
SUMARIO
Decreto Executivo n.2 485/25 15209
Aprova o Estatuto Orgnico da Administraco Comunal de Quiage, — Revoga o Decreto Executivo
n2170-C/22, de 24 de Marco.DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
#128 | 15152
MINISTERIO DA ADMINISTRAGAO DO TERRITORIO
Decreto Executivo n.2 482/25
de 10 de Julho
Considerando que, nos termos do n.2 3 do artigo 117.2 do Regulamento da Lei da
Administragio Local do Estado, aprovado pelo Decreto Presidencial n.2 202/19, de 25 de
Junho, com as alteragdes que Ihe foram introduzidas pelo Decreto Presidencial n.° 277/24,
de 6 de Dezembro, foi definido um novo modelo de estrutura organica para as Administragdes
Comunais;
Tendo em conta que o Decreto Presidencial n.2 95/25, de 9 de Maio, que estabelece a
Classificagdo das Comunas para Efeitos de Organizacao do Territério, bem como o Regime de
Administragao dos Bairros e Povoacées, classificou as Comunas em Organicas e Nao Organicas,
passando, apenas as primeiras, a adoptar estruturas organicas de gestao proprias;
Havendo a necessidade de se estabelecer o regime de organizacao e funcionamento dos
Orgaos da Administracdo Comunal, tendo em conta a especificidade local;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da Repiiblica, nos termos do
artigo 137.2 da Constitui¢ao da Reptiblica de Angola, e de acordo com o disposto no n.2 1 do
artigo 129.2 do Regulamento da Lei da Administracao Local do Estado, aprovado pelo Decreto
Presidencial n.2 202/19, de 25 de Junho, com as alteracdes que Ihe foram introduzidas pelo
Decreto Presidencial n.2 277/24, de 6 de Dezembro, determino:
ARTIGO 12
(Aprovacao)
E aprovado o Estatuto Organico da Administracao Comunal do Moma, anexo ao presente
Decreto Executivo, de que é parte integrante.
ARTIGO 2.2
(Diividas e omissées)
As diividas e omissdes resultantes da interpretacio e aplicacdo do presente Decreto
Executivo sao resolvidas pelo Ministro da Administragao do Territdrio.
ARTIGO 3.2
(Revogacao)
E revogado o Decreto Executivo n.° 227-£/22, de 7 de Junho.
ARTIGO 42
(Entrada em vigor)
O presente Decreto Executivo entra em vigor a data da sua publicacao.
Publique-se.
Luanda, aos 23 de Junho de 2025.
O Ministro, Dionisio Manuel da Fonseca.DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 I SERIE,
ESTATUTO ORGANICO DA ADMINISTRACAO COMUNAL
DO MOMA
CAPITULO |
Definicdo, Natureza e Atribuicdes
ARTIGO 1.2
(Natureza)
A Administraco Comunal é o érg3o que visa auxiliar o Administrador Comunal na realizag3o.
de fungdes executivas do Estado na Comuna,
ARTIGO 2.2
(Competéncias)
Compete 4 Administragio Comunal, em articulagdo com a Administra¢3o Municipal, o
seguinte:
a) Apoiar a Administracao Municipal na realizacao das suas competéncias;
b) Elaborar a proposta do orgamento da Administracio Comunal, nos termos da legisla~
¢3o competente, e remeté-la & Administracdo Municipal, com vista a sua integracio
no orcamento da mesma;
¢) Acompanhar e promover iniciativas que visem aumentar a arrecadacdo de receitas
locais, nos termos da legislago em vigor, em coordenacao com a Administrago
Municipal;
d) Gerir, conservar e garantir a manutengo e limpeza dos balnedrios, lavatérios, sanitd
rios ptiblicos e demais equipamentos urbanos ou rurais;
e) Assegurar a conservaco, gestio eficiente e promover a limpeza de cemitérios;
#) Conservar e promover a reparacao de chafarizes e fontendrios;
g) Gerir e manter os parques infantis ptiblicos;
+h) Controlar, acompanhar e apoiar a auto-construcao dirigida;
i) Promover a abertura de caminhos vicinais;
j) Promover campanhas de educago civica junto das populacées;
k) Dinamizar 0 desenvolvimento da cultura, estimulando a divulgacdo das manifestagées
culturais das populagdes;
|) Contribuir na preservacao e manutencao dos edificios publicos e privados, assim como
monumentos e os sitios clasificados como patrimonio histdrico nacional e local;
m) Acompanhar e apoiar, permanentemente o trabalho de organizacao dos aglomerados
urbanos e populacionais da Comuna;
n) Promover, em articulacao com as instituigdes afins, 0 registo civil dos cidadaos da res-
pectiva area de jurisdicao;
0) Apoiar os processos de registo dos moradores na sua area de jurisdi¢ao;
p) Contribuir para 0 processo de recenseamento militar dos cidadaos com 18 anos de
idade, residentes na sua area de jurisdicao;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 SERIE, N.2
4g) Promover a organizacao do sistema comunal de trafego e mobilidade;
1) Colaborar, em estreita articulagao com os érgdos competentes, nos pracedimentos de
registo eleitoral;
s) Participar da gestao, conservacao e manutencio dos canis-gatis;
1) Promover condigdes de habitabilidade bésicas, adequadas a qualidade e a boa aparén-
cia e imagem da Comuna;
u) Promoveriniciativas que visam o desenvolvimento integrado das populacdes e fomento
da actividade agricola e pecuaria;
v) Promover e apoiar as iniciativas empresariais e empreendedoras no territério da
Comuna;
w) Promover o sentido de vizinhanca, comunidade e responsabilidade entre vizinhos;
x) Promover a participacao dos municipes no processo de elaboracao e implementagao
dos instrumentos de governacao local;
y) Colaborar com as autoridades competentes nas matérias relacionadas com a toponi-
mia, numero de policia e identificacao das ruas, edificios e habitacdes, bem como o
registo e censo;
2) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
CAPITULO II
Organizacgao em Geral
ARTIGO
{Estrutura organica)
Aestrutura organica da Administra¢do Comunal compreende os seguintes drgios e servicos:
1. Orgaos de Direc¢ao:
a) Administrador Comunal,;
b) Administragao Comunal;
¢) Administrador Comunal-Adjunto.
2. Orgiios de Apoio Consultivo:
a) Conselho Comunal de Auscultagio da Comunidade;
b) Conselho Comunal de Vigilancia Comunitaria
3. Servicos de Apoio Técnico:
a) Secretaria Comunal;
b) Secco de Assuntos Juridicos, Intercdmbio e Apoio as Comissdes de Moradores.
4, Servicos Executivos Desconcentrados
a) Seccio Comunal da Educacao;
b) Secc3o Comunal da Satide;
¢) Secgao Comunal para a Promocao do Desenvolvimento Econémico Integrado:
d) Seccio Comunal da Acco Social, Cultura, Juventude e Desportos;
e) Seccao Comunal dos Servicos Técnicos e Infra-Estruturas;
f) Secco Comunal de Fiscalizacao.DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 I SERIE,
CAPITULO III
Organizacao em Especial
SECCAO |
Orgaos de Direccao
ARTIGO 42
(Direcgao)
1. AAdministragdo Comunal é dirigida pelo Administrador Comunal.
2. No exercicio das suas fungées, o Administrador Comunal é auxiliado por um Administrador
Comunal-Adjunto.
ARTIGO 52
(Composicao e reuniao)
1. A Administragdo Comunal é composta pelo Administrador Comunal, Administrador
Comunal-Adjunto e Chefes de Secc3o.
2. A Administraco Comunal retine-se, trimestralmente, em sesso ordinaria e, extraordina-
riamente, sempre que convocada pelo Administrador Comunal, que o preside.
3. 0 Administrador Comunal pode, quando julgar necessario, convidar pessoas singulares
ou colectivas para participarem em sessées da Administragao Comunal.
ARTIGO 6.2
(Competéncias do Admit
rador Comunal)
1. Ao Administrador Comunal compete o seguinte:
a) Garantir 0 cumprimento da Constituigao e da lei;
b) Dirigir a Administra¢do Comunal e assegurar o cumprimento das suas deliberacdes;
¢) Informar, regularmente, 0 Administrador Municipal sobre a realizacao de tarefas e
sobre o desempenho da Administracao Comunal;
d) Nomear e exonerar os titulares de cargos de chefia dos diferentes servicos sob a sua
dependéncia e decidir sobre as demais questées relativas aos recursos humanos da
Administragao Comunal;
€) Convocar e presidir as reunides da Administrag3o Comunal e dos Conselhos Comunais
de Auscultago da Comunidade e de Vigilancia Comunitdria e propor as respectivas
agendas de trabalho;
f) Auscultar e coordenar com as organizacées da sociedade civil, as autoridades tradicio-
nais e religiosas a realizacdo das ac¢ées comunitarias junto das populacées;
g) Velar pela aplicacao e cumprimento da Lei sobre as Contra-Ordenacées, sob supervisdo
da Administracéo Municipal;
h) Aplicar coimas sobre infracges de contra-ordenacdes, por delegagao ou transferéncia
de competéncia do Administrador Municipal;
i) Assegurar a realizago de funcées executivas do Estado na Comuna e na execugao do
Plano Nacional de Desenvolvimento da Educacio;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
28 | 15156
j) Orientar o desenvolvimento econémico e social e assegurar a prestacao dos servicos
piblicos relacionado com a execucao do Plano Nacional de Desenvolvimento da
Educacao na respectiva drea geografica, responsabilizando-se pelo rigor dos dados
estatistico da educagio;
k) Exercer a fiscalizagao e o controlo sobre o uso das concessdes de licenga, emitidas aos
comerciantes, agricultores, industriais e similares, na sua area de jurisdi¢ao;
1) Aprovar o plano operacional da comuna sobre fiscalizagao e inspeccao das actividades
econémicas;
m) Realizar ac¢Ses que impecam a destruicao da flora e fauna e que contribuam para a
defesa e preservacao do ambiente;
n) Promover a abertura e a conservagao de caminhos vicinais;
©) Participar dos processos e procedimentos de concessio de direitos fundidrios em
articulagao com os érgios e servicos competentes do Municipio;
1p) Participar e submeter & Administrac3o Municipal os processos de concessao de terre-
nos nos cemitérios para jazigos e sepulturas e assegurar a sua conservacao;
4g) Cooperar com os servicos competentes do Municipio na execucao dos programas de
municipalizagao da satide e dos ADECOS;
1) Organizar e controlar os mercados comunais em articulagéo com a Administrac’o
Municipal;
s) Promover a construgdo e manutengao de pequenos sistemas comunitdrios de abaste-
cimento de dgua;
1) Comunicar em tempo oportuno ao Administrador Municipal quaisquer ocorréncias
relevantes que exijam o conhecimento urgente das competentes autoridades munici-
pais e provinciais, nomeadamente nos dominios da vigilancia comunitaria e sanitaria
e da proteccao civil;
u) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
2. Os actos do Administrador Comunal, quando individuais e concretos, revestem a forma
de Despachos, e quando genéricos e abstratos, revestem a forma de Posturas.
ARTIGO 7.2
{Provimento e responsabilidade)
1. 0 Administrador Comunal é nomeado e exonerado por Despacho do Administrador
Municipal, ouvido 0 Governador Provincial.
2.0 Administrador Comunal-Adjunto énomeadoe exoneradopor DespachodoAdministrador
Municipal, ouvido o Governador Provincial, sob proposta do Administrador Comunal.
3.0 Administrador Comunale o Administrador Comunal-Adjunto a serem nomeados devem
nominimo possuir formagao superior ou outra especifica em instituigao de formagao da adminis-
tracao local, aplicando-se, com as devidas adaptacées as regras estabelecidas no Regulamento
da Lei da Administraco Local do Estado relativas ao provimento do Administrador MunicipalDIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N.2128 |15157
4. A formacio média pode ser aceite para o provimento no cargo, quando nao existirem
candidatos com formagao superior, desde que tenha experiéncia relacionada com a gestao
municipal ou infra-municipal.
ARTIGO 82
(Posse)
© Administrador Comunal e o Administrador Comunal-Adjunto iniciam as suas fungdes com
a tomada de posse perante o Administrador Municipal.
ARTIGO
(Audiéncia prévia)
© Administrador Comunal deve ser previamente ouvido ou informado, tanto pelo
Administrador Municipal, quanto pelo Governador Provincial, bem como pelos érgéos da
Administragio Central, sempre que estes pretendam adoptar medidas de politica ou progra-
mas, projectos, acgdes e empreendimentos com incidéncia no territério da Comuna.
ARTIGO 10.2
(Competéncia do Administrador Comunal-Adjunto)
© Administrador Comunal-Adjunto exerce competéncias delegadas pelo Administrador
Comunal, nomeadamente:
a) Coordenar o sector especifico da sua responsabilidade;
b) Propor ao Administrador Comunal medidas que visem melhorar 0 desempenho da
Administragdo Comunal;
¢) Substituir 0 Administrador Comunal nas suas auséncias ou impedimentos;
d) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
SECGAO II
Orgaos de Apoio Consultivo
ARTIGO 11.2
(Consetho Comunal de Auscultacéo da Comunidade)
1. © Conselho Comunal de Auscultagdo da Comunidade tem por objectivo apoiar a
Administrago Comunal na apreciacao e na tomada de medidas de natureza politica, econé-
mica e social no territério da respectiva Comuna.
2. Para efeitos de aplicagao do disposto no nimero anterior, 0 Conselho Comunal de
Auscultaco da Comunidade deve ser ouvido antes da aprovacao do Plano de Desenvolvimento
Comunal, do Plano de Actividades e do Relatério de Execucao dos referidos instrumentos.
3. 0 Conselho Comunal de Auscultaco da Comunidade funciona com as necessarias adap-
tacBes, nos mesmos termos do Conselho de Auscultacdo da Comunidade, a nivel do Municipio.
ARTIGO 12.2
(Conselho Comunal de Vigilancia Comunitaria)
1. © Conselho Comunal de Vigilancia Comunitéria 6 0 érgdo de apoio consultivo do
Administrador Comunal em matéria de seguranga publica e tem por objective apoiar o
Administrador Comunal na apreciagao de medidas relativas a ordem publica, proteccao, segu-
ranga e imigragao ilegal na ComunaDIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
28 | 15158
2.0 Conselho Comunal de Vigilancia Comunitéria funciona com as necessarias adaptacées,
nos mesmos termos do Conselho de Vigilancia Comunitaria, a nivel do Municipio.
SECCAO III
Servigos de Apoio Técnico
ARTIGO 13.2
(Secretaria Comunal)
1. ASecretaria Comunal 0 servigo que se ocupa da generalidade das questées administrati-
vas e de capital humano, do orcamento, do patrimédnio, das relacdes puiblicas e dos transportes.
2. ASecretaria Comunal tem as seguintes atribuic&es:
a) Elaborar mapas estatisticos sobre assiduidade, horas extraordinarias, absentismo,
doencas e outros processos sobre o desempenho laboral dos funciondrios da Admi-
nistragéo da Comuna;
b) Realizar a avaliagdo do desempenho e gerir as carreiras para os funcionérios de todos
0s 6rgdos e servigos da Administra¢ao Comunal;
¢) Assegurar a gestao técnica e administrativa dos recursos humanos de todos os érgios
e servigos da Administraga0 Comunal;
d) Instruir processos disciplinares e de mobilidade dos funcionarios;
€) Definir prioridades e assegurar a formacao e 0 aperfeigoamento profissional do pessoal
da Administragdo Comunal;
f) Zelar pela gestao do orcamento da Administracdo Comunal;
g) Executar 0 orgamento da Comuna;
h) Coordenar e executar, ao nivel da Administra¢3o Comunal, emarticulacdo com os 6rgios
municipais, as politicas de contratag3o publica no 4mbito da gest3o orgamental,
i) Garantir e controlar a obtencao das receitas arrecadadas localmente;
j) Elaborar 0 mapa mensal das receitas arrecadadas e das despesas efectuadas ocorridas
na Comuna;
k) Proceder & recepcao, registo de entrada e saida da documentagao, bem como a sua
digitalizac3o e gest3o documental;
|) Secretariar, organizar e preparar, as reunides da Administracdo Comunal;
m) Promover a publicaco de informagées, despachos, ordens de servico, editais, avisos
e antincios;
n) Criar as condigdes necessérias para que as relagGes institucionais com outros érgios
decorram com eficacia;
o) Assegurar o protocolo da Administracao Comunal;
1p) Elaborar e manter actualizados os ficheiros relativos ao Arquivo Geral da Administracdo
Comunal;
q) Administrar e conservar o patriménio da Administrac3o Comunal;
1) Manter actualizado um mapa de consumo por servico ao longo do ano;
s) Gerir 0 parque automével da Administragao Comunal;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 I SERIE,
1) Garantir a alocacio de viaturas aos servicos;
u) Participar na implementagao de informatizacao, a nivel da Administraco Comunal;
v) Garantir a disponibilizacao de informaco de gestio, actualizada e fidedigna, aos 6rgsos
directivos da Administracao Comunal;
w) Garantir a seguranca dos sistemas de informacaio da Administraco Comunal;
x) Garantir as comunicagées e seguranca de voz e dados da Administracao Comunal;
y) Garantir 0 pagamento pontual dos salarios dos funciondrios da Administragéo Comunal;
2) Implementar iniciativas e ou programas que tenham como objectivo a modernizacao da
Administrago, nas vertentes organizacionais, de processos e de recursos humanos;
aa) Acompanhar a execugdo dos projectos de investimento publico e o orgamento do
municipe na Comuna;
bb) Auxiliar a Administracdo Municipal na indicagio de espaco para o investimento
piiblico;
cc) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 14.2
(Seccao de Assuntos Juridicos, Intercémbio e Apoio as Comissées de Moradores)
1. A Seccao de Assuntos Juridicos, Intercdmbio e Apoio as Comissées de Moradores é 0 ser-
vigo de apoio técnico do Administrador Comunal incumbido de assegurar a execugo de tarefas
nos dominios de assessoria juridica, contencioso e estudos técnicos inerentes aos érgdos e
servicos da Administracdo Comunal, cooperacao e geminacdo com as congéneres de outros
Estados e acompanhamento as Comissdes de Moradores.
2. A Secgdo de Assuntos Juridicos e Intercdmbio e Apoio as Comissées de Moradores tem as
seguintes atribuicées:
@) Analisar e emitir pareceres sobre os contratos e actos administrativos dos orgdos da
Administragao Comunal;
b) Proceder aos estudos, andlise e elaboracdo de actos administrativos e demais instru-
mentos juridicos da Administracdo Comunal;
¢) Apoiar os diversos servigos da Administracdo Comunal na preparagao de projectos de
caracter juridico, posturas, despachos e demais processos e instrumentos legais;
d) Assessorar a Administraco Comunal na tramitacao de processes judiciais e de conten-
cioso administrativo em que a Administracdo Comunal seja parte;
e) Auxiliar e acompanhar os processos de declaraco de utilidade publica e expropriacéo,
bem como todos que se refiram a gestdo dos bens do dominio publico a cargo da
Comuna e, ainda, do patriménio que integre o seu dominio privado;
f) Coligir, ajustar e manter actualizada a legislacao respeitante as matérias afectas a Admi-
nistrago Comunal, bem como actualizar o arquivo dos regulamentos, despachos e
ordens de servico determinado dos respectivos érgios;
g) Elaborar, fiscalizar e garantir 0 cumprimento dos contratos em que a Administrac3o
Comunal seja parte;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE, N.2128 | 15160
/h) Organizar uma base de dados com informagées referentes 4rea do Contencioso
Administrativo;
i) Encarregar-se dos inquéritos que ocorrerem por determinagao da entidade competente;
j) Fiscalizar 0 cumprimento dos diplomas legais e regulamentos administrativos;
k) Efectuar sindicancias inquéritos e inspecgdes em articulacdo com os érgdos municipais
competentes, de acordo com a legislacao aplicavel;
)) Acompanhar e controlar a execugo das deliberagdes e decisées da Administracaio
Comunal para os diferentes servigos;
m) Estudar e propor com base nos programas executivos da Administra¢o Comunale em
consonancia com a legislacao em vigor, os parémetros fundamentais em que devem
incidir as relagdes de cooperaco com as demais instituicées e organismos nacionais
e internacionais;
n) Participar da preparacao dos acordos e protocolos a serem firmados pela Administra-
0 Municipal, no ambito das relacdes de cooperacées e geminacdes;
0) Proceder a recolha de documentacao sobre a tematica governativa e comunitaria que
permitam um estudo comparativo dos métodos utilizados nos diversos paises, divul-
gando os que objectivamente possam concorrer para uma melhor governaco local;
p) Preparar e acompanhar as deslocagdes ao exterior das distintas delegagdes da Adminis-
tragio Comunal, em missio oficial de servico, no Ambito das relacdes de cooperacao
e geminagdo;
q) Preparar e acompanhar as actividades das distintas delegacdes estrangeiras que se
deslocarem a Comuna;
1) Acompanhar a implantacao territorial das Comissdes e Conselhos de Moradores ao
nivel da Comun:
s) Articular e apoiar a Administrac’o Municipal no cadastramento, constituicao e emissio
dos certificados de registo das Comissdes e Conselhos de Moradores;
1) Apoiar a Administragao Municipal na implementagao do Plano Estratégico de Revitali-
za¢o das Comissées e Conselhos de Moradores;
u) Promover acces de capacitacdo em matérias de interesse para o fortalecimento das
Comissées e Conselhos de Moradores, em articulaco com a Administracéo Munici-
pal;
v) Desenvolver iniciativas que visem aumentar a utilidade pratica das Comissdes e Conse-
thos de Moradores, tornando-as mais cooperantes e integradas na comunidade;
w) Apoiar a materializacao dos planos de acco das Comissées e Conselhos de Morado-
tes, garantindo suporte institucional adequado;
x) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 I SERIE, N128 | 15161
SECCAO IV
Servicos de Apoio Instrumental
ARTIGO 15.2
(Apoio Técnico e Administrative)
© Administrador Comunal eo Administrador Comunal-Adjunto sao apoiados técnica e admi-
nistrativamente por um(a) secretério(a), a quem compete assegurar a gestdo do gabinete.
SECCAO V
Servigos Executivos Desconcentrados
ARTIGO 16.2
(Secgao Comunal da Educacao)
1. A Seccdo Comunal da Educagio é 0 servigo desconcentrado da Administragdo Comunal
incumbido de assegurar a execucio das acgGes, actividades, programas, projectos e medidas
de politicas, no dominio da educacao, do ensino e alfabetizacao, ao nivel da Comuna, bem
como coordenar programas comunais que visem 0 desenvolvimento cientifico e tecnolégico e
a inovaco ao nivel da Comuna.
2. ASecc&o Comunal da Educagdo tem as seguintes atribuicdes:
a) Promover, controlar e coordenar a capacitacao dos funciondrios ligados ao sector, em
estreita articulago com a Secretaria Comunal;
b) Apoiar na gestdo dos estabelecimentos de educacao pré-escolar e do ensino primétio;
¢) Propor a construgo, apetrechamento e a manutengdo dos estabelecimentos de edu-
cago pré-escolar e do ensino primério, em estreita articulac3o com a Secretaria
Comunal;
d) Colaborar na gesto da carreira do pessoal docente e administrative dos estabele
mentos de ensino;
€) Promover o apetrechamento em mobilidrio, material didatico e manuais escolares, nos
estabelecimentos de ensino pré-escolar e primério;
f) Comparticipar no apoio as criangas da educagao pré-escolar e do ensino primario no
dominio da accao social e escolar;
4g) Apoiar 8 educaco extra-escolar e o desporto escolar, bem como o desenvolvimento
de actividades complementares da accao educativa pré-escolar e no ensino primario;
fh) Promover a construgao e a manutencdo de estabelecimentos de educacao pré-escolar
e ensino primério, bem como promover o transporte escolar;
i) Apoiar na implementacao da merenda escolar e na gesto dos refeitérios dos estabele-
cimentos de educagao pré-escolar e do ensino primario com producao local;
j) Acompanhar as actividades das Escolas do | Ciclo e do Il Ciclo e Institutos Técnicos
e Politécnicos, localizados no territério da Comuna, sob a orientaco da estrutura
competente ao nivel municipal;
k) Promover actividades de educagao da juventude e de desportos escolares, bem como
dinamizar o desenvolvimento da cultura e da recreago juvenil, ao nivel da Comuna;
|) Promover actividades de desenvolvimento cientifico e tecnolégico, bem como iniciati-
vas que promovam a inovacaio em articulago com a Administrag3o Municipal;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
28 | 15162
m) Comparticipar no apoio as criangas da educacao pré-escolar e os alunos do ensino
primério no dominio da acco social e escolar;
n) Elaborar e apresentar periodicamente os relaté
tages superiores;
o) Exercer as demais funcées determinadas superiormente, nos termos da lei
s de actividades de acordo as orien-
ARTIGO 17.2
(Secgao Comunal da Saude)
1. A Seccéo Comunal Satide é um servico desconcentrado da Administracéo Municipal
incumbido de assegurar a gestdo da rede dos servicos de satide, a prestacao de cuidados de
satide e a vigilancia epidemiolégica, com base nas realidades demogréficas, econémicas, geo-
graficas e sociais para promover a satide e o bem-estar das populagées.
2. ASeccaio Comunal da Satide tem as seguintes atribuigdes:
a) Participar da planificaco, gestdo e execucao da politica nacional de satide e dos instru-
mentos normativos do sector da satide a nivel local;
b) Garantir 0 normal funcionamento do Sistema de Informaco Sanitéria (SIS), incluindo a
vigilancia epidemiolégica ao nivel da Comuna;
¢) Organizar uma base de dados e estatisticas com informagées referentes a drea da saide;
d) Participar de acces de formacao permanente e de supervisao técnica do pessoal das
unidades sanitarias periféricas;
€) Participar das pré-vistorias e vistorias dos novos estabelecimentos hospitalares, farma-
cias e similares de ambito comunal;
f) Assegurar a boa conservacao dos centros e postos de satide, bem como das infra-estru-
turas ligadas ao desenvolvimento dos cuidados primérios de satide, nos bairros, nas
aldeias e nas povoages ao nivel da Comuna;
g) Exercer o controlo sobre o uso das licencas passadas no Ambito da satide ao nivel da
Comuna, cuja actividade se justifique;
h) Cooperar e desenvolver acces relativas aos ADECOS, sob orientacdo da Administragio
Municipal;
i) Exercer as demais funges determinadas superiormente, nos termos da lei
ARTIGO 18.2
(Secgao Comunal para a Promogao do Desenvolvimento Econémico Integrado)
1. A Seccio Comunal para a Promogao do Desenvolvimento Econémico Integrado € 0 servigo
desconcentrado da Administragdo Comunal incumbido de assegurar a execugdo das acces,
actividades, programas projectos e medidas de politica no dominio do fomento da actividade
econémica.
2. A Secgdio Comunal para a Promogdo do Desenvolvimento Econémico Integrado tem as
seguintes atribuicées:
a) Promover e apoiar o desenvolvimento das actividades econémicas a nivel comunal;
b) Estimular 0 aumento da actividade econémica, nos termos da lei;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N.2128 | 15163
¢) Participar e apoiar a regulamentacao dos mercados, feiras e contribuir na implementa-
30 de medidas com vista a formalizaco da economia;
d) Participar das pré-vistorias e vistorias aos estabelecimentos comerciais;
€) Assegurar a execucao das accées, actividades, programas, projectos e medidas de
politica no dominio das actividades industriais, de geologia e minas e das empresas
prestadoras de servico:
f) Colaborar no apoio as iniciativas locais de emprego e ao desenvolvimento de activida-
des de formagao profissional;
g) Participar das iniciativas de registo da forca de trabalho nacional e estrangeira ao nivel
da Comuna;
h) Promover e apoiar o desenvolvimento de actividades de formacio profissional e de
actividades artesanais;
i) Executar as tarefas de apoio ao licenciamento do exercicio da actividade industrial,
comercial, de geologia e minas e das empresas prestadoras de servigos, sob orienta-
do da Administracéo Municipal;
j) Apoiar na instrugao dos processos de licenciamento da actividade industrial, hoteleira,
de geologia e minas e dos prestadores de servigos;
k) Contribuir para a defesa dos direitos dos consumidores, nos termos lei;
1) Apoiar a actividade de promogao de projectos e programas de incentivo ao relanga-
mento das micro, pequenas e médias industrias;
m) Estimular 0 aumento da produco e da produtividade nas empresas de producao de
bens e de prestagao de servigos, ao nivel comunal;
1n) Promover o investimento e apoiar as empresas e as actividades econémicas que fomen-
tem o desenvolvimento econémico e social da Comuna;
o) Emitir pareceres sobre os processos de abertura de estabelecimentos comerciais e
industriais para os processos de concessio de areas para a exploracao dos recursos
geoldgicos e mineiros e para as empresas de prestagdo de servigos;
p) Desenvolver acces com vista a promogio do turismo na Comuna;
4g) Participar na instrucéo dos processos de licenciamento de agéncias e empresas de
turismo;
1) Assegurar a execucao de acgées, actividades, programas, projectos e medidas de
politica, no dominio das actividades agricolas, de agro-pecudria e das pescas, sob
orientagao da Administracao Municipal;
s) Promover a arborizacao das areas urbanas e do territério em geral, bem como 0 com-
bate a desertificagao;
1) Participar na instrucao dos processos para licenciamento e propor a regulamentagio do
exercicio da actividade agricola e piscatéria;
u) Estimular 0 aumento da produgio e da produtividade nas empresas agricolas e pisca-
torias;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
28 | 15164
v) Promover e dinamizar estudos e projectos de investimentos nos dominios da agricul
tura, da pecuaria e das pescas;
w) Participar na realizagao de pré-vistorias e vistorias aos projectos agricolas e as unida-
des pecuarias e de pescas;
x) Emitir pareceres sobre os processos de abertura de novas actividades no dominio da
agricultura, da pecuaria e das pescas;
y) Promover a criacdo e conservacao dos canis/gatis ao nivel da Comuna;
2) Fomentar a conservacao e manutencao de parques, jardins e zonas verdes ao nivel da
Comuna;
aq) Elaborar e apresentar periodicamente os relatérios de actividades de acordo as orien-
tages superiores;
bb) Exercer as demais fungdes determinadas superiormente, nos termos da lei
ARTIGO 19.2
(Seccéo Comunal da Accdo Social, Cultura, Juventude e Desportos)
1. A Sec¢ao Comunal da Acco Social, Cultura, Juventude e Desportos é 0 servico desconcen-
trado da Administrac3o Comunal incumbida de assegurar a execucao das acces, actividades,
programas, projectos e politicas, no dominio da Accao Social, Cultura, Juventude e Desportos.
2. A Seccao Comunal da Acco Social, Cultura, Juventude e Desportos tem as seguintes
atribuigdes:
@) Promover, na Comuna, a organizacao de campeonatos inter-bairros, nas varias moda-
lidades desportivas, sobretudo olimpicas, nas categorias infanto-juvenis e juniores;
b) Apoiar a criagao e gestdo de infra-estruturas desportivas e socioculturais de 2mbito
local;
c) Promover acces com vista 4 ocupacao positiva da juventude;
d) Promover politicas de apoio a juventude e ao desporto;
e) Desenvolver accdes com vista a promocao do turismo;
f) Participar da instrugo dos processos de licenciamento de agéncias e empresas de
turismo;
g) Desenvolver, preservar e massificar as actividades culturais e artisticas na Comuna;
+h) Participar da planificagao e gestao de centros de cultura e teatros comunais;
i) Propor a classificacao de imévei
legislacdo aplicavel;
j) Promover a preservacao dos edificios, monumentos e sitios clasificados como patrimé-
nio histérico, nacional e local, localizados no territério da Comuna;
monumentos e sitios classificados nos termos da
k) Participar da instrugao dos processos de licenciamento de fotdgrafos, artesaos, artifices
e outros agentes culturais;
/) Promover a realizacao de actividades culturais, recreativas e outros eventos festivos e
culturais que se promovam na Comuna;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N.2128 | 15165,
m) Acompanbhar as actividades promovidas pelas organizacdes da sociedade civil, nomea-
damente igrejas, organizagées nao-governamentais, associagées civicas, culturais e
recreativas;
1n) Cooperar e desenvolver accdes relativas aos ADECOS, sob orientacao da Administrac’o
Municipal;
o) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 20.2
(Seccao Comunal dos Servicos Técnicos e Infra-Estruturas)
1. A Secgaio Comunal dos Servigos Técnicos e Infra-Estruturas é 0 servico desconcentrado
da Administracdo Comunal incumbido de assegurar a execucdo das acces, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas politicas, nos dominios dos servicos técnicos das infra-estruturas,
ordenamento do territério, habitagao, ambiente, saneamento basico e equipamento urbano.
2. ASecgao Comunal dos Servicos Técnicos e Infra-Estruturas tem as seguintes atribuigdes:
a) Participar da elaborago e execucao dos instrumentos de gestao territorial, designada-
mente o plano director municipal, o plano de urbanizacao e os planos de pormenor;
b) Acompanhar a execusao dos projectos de iluminagao, sinalizacao rodovidria, toponi-
mia e cadastro;
¢) Participar da instrucdo dos processos de licenciamento de terrenos, nos termos da lei,
e terras para os diversos fins;
d) Elaborar e apresentar propostas de projectos para a realizacao de investimento do
ordenamento territorial urbano e rural;
e) Contribuir para o desenvolvimento planeado e ordenado dos bairros e aglomerados
populacionais;
Ff) Promover a conservagao das infra-estruturas;
g) Emitir pareceres sobre os processos de pedido de terrenos para a construco, bem
como sobre os processos de construcao, reabilitagao e alteragao de edificagdes urba-
nas até aos limites definidos na lei;
+h) Cumprir e fazer cumprir as normas que regulam questées ligadas a estética do tracado
geral e ao rigor dos alinhamentos;
i) Elaborar os projectos, programas, planos de pormenor, loteamentos e urbanizacdes,
para novaszonas residenciais, industriais, académicas, desportivas e lazer, em articula-
0 com a Administraco Municipal;
J) Participar e apoiar os programas e projectos das infra-estruturas e equipamento
colectivo, urbano e rural com incidéncia na Comuna, nomeadamente avenidas, ruas,
parques, jardins, passeios, iluminacao publica, edificios, terminais e paragens de
transporte e outros espasos puiblicos similares;
k) Apoiar a promocao do ordenamento, a sinalizacao de transito e o estacionamento de
veiculos automéveis nos bairros e aglomerados populacionais;
1) Organizar uma base de dados com informagées e estatisticas referentes & rea de actua-
a0;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 ISERIE,
m) Actualizar e gerir o cadastro comunal;
n) Fomentar e promover o saneamento basico;
0) Promover a educacao ambiental;
p) Participar e apoiar a estruturacao do sistema de recolha de residuos sdlidos;
g) Participar e apoiar a execucao do programa de gestdo de esgotos, aguas pluviais e
residuais, em articulac3o com os érgaos competentes;
1) Dinamizar e garantir a limpeza, o embelezamento e a conservacao de avenidas, ruas,
passeios, jardins e outros espacos publicos da Comuna;
5) Promover acces de arborizaco em avenidas, ruas, bairros e povoacdes;
1) Exercer as demais funcées determinadas superiormente, nos termos da lei
ARTIGO 2:
(Secgéo Comunal de Fiscalizacao)
1. A Secgao Comunal de Fiscalizacao ¢ o servico desconcentrado da Administracdo Comunal
incumbido de assegurar 0 acompanhamento e a fiscalizagdo das normas e regulamentos relati-
vos a actividade da Administracdo Comunale proceder a inspecco das actividades econémicas
e controlo da seguranca alimentar.
2. A Seco Comunal de Fiscalizacao, no dominio da fiscalizagdo das normas e regulamentos
tem as seguintes atribuigdes:
a) Velar pelo cumprimento da legislaco sobre contra-ordenagées, regulamentos e postu-
ras dimanadas do Governo Provincial e da Administrago Municipal;
b) Colaborar e articular com os érgaos policiais para 2 manutengao da ordem e protecco
dos bens piblicos;
¢) Participar de operacdes que visem prevenir e reprimir as contra-ordenagdes e repor a
legalidade;
d) Acompanhar as brigadas de demolicio de construgées, em contra-ordenacdo, depois
de devidamente ordenadas pelas entidades competentes parao efeito, nos termos da
legislacao em vigor;
e) Participar na actividade de fiscalizacao desenvolvida pelo servico competente da Admi.
nistracao Municipal;
{f) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
3. A Seccio Comunal de Fiscalizacaio, no dominio da inspeccao das actividades econémicas
e controlo da seguranca alimentar, tem as seguintes atribuigdes:
a) Participar das visitas de inspecco aos estabelecimentos comerciais promovidas pelas
instituicdes legalmente competentes;
b) Proceder a constatagao da regularidade, mapeamento e cadastramento dos estabele-
cimentos comerciais, no que respeita a licengas, alvards, autorizagdes, condigdes de
salubridade, publicidade, preco, entre outros, ao nivel da Comuna;
c) Acompanhar acces de visitas regulares levadas a cabo pelos servicos competentes da
Administragéo Municipal para aferico do estado dos produtos dispostos ou destina-
dos ao comércio ao nivel da Comuna;DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N.2178 |15167
d) Constatar os locais de armazenamento dos produtos, sob supervisdo da Administracaio
Municipal;
e) Assegurar o cumprimento das normas e demais legislaco que regem o exercicio da
actividade econémica e mercantil;
f) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 22.2
{Secgdes Comunais)
1. As Secgées Comunais sio dirigidas por Chefes de Seccdes, nomeados por Despacho do
Administrador Comunal.
2. As Secgées Comunais dependem orgénica, administrativa e funcionalmente do
Administrador Comunal.
CAPITULO IV
Disposicgées Finais e Transitérias
ARTIGO 23.2
(Quadro de pessoal)
(O quadro de pessoal da Administraco Comunal ¢ o constante nos Anexos I¢ II do presente
Diploma, de que é parte integrante.
ARTIGO 24.2
(Organigrama)
O organigrama da Administracao Comunal é 0 constante no Anexo III do presente Diploma,
de que é parte integrante.
ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 23.2
Grupo de Pessoal Carreira/Categoria Lugares Previstos
‘administrador Comunal a
“Administrador Comunal-Adjunto a
Direccio e Chefia_ | Secretério do Administrador Comunal a
Secretério do Administrador Comunal-Adjunto a
Chefe de Secglo 8
Assessor Principal
Primeiro Assessor
Assessor
Tecnico Superior 8
‘Técnico Superior Principal
‘Técnico Superior de 1.2 Classe
‘Técnico Superior de 2.2 ClasseDIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025
ISERIE, N.2 128 | 15168
Grupo de Pessoal
Carreira/Categoria
Lugares Previstos
Técnico
‘Técnico Especialista Principal
‘Técnico Especialsta de 1.8 Classe
‘Técnico Especialsta de 2.? Classe
‘Técnica de 1.2 Classe
‘Técnica de 2.9 Classe
Técnico de 3.8 Classe
Técnica Médio
‘Técnico Médio Principal de 1.* Classe
‘Técnico Médio Principal de 2.* Classe
‘Técnico Médio de 1.8 Classe
2
‘Técnico Médio de 2.8 Classe
‘Técnico Médio de 3.2 Classe
Administrative
Oficial Administrativo Principal
Primeiro Oficial
Segundo Oficial
Terceiro Oficial
Aspirante
Auxiliar
Motorista de Pesados Principal
Motorista de Pesados de 1.° Classe
Motorista de Pesados de 2.* Classe
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista de Ligeiros de 1.9 Classe
Motorista de Ligeiros de 2.® Classe
‘Auxiliar Administrative Principal
2
Auniliar Administrative de 1.? Classe
Auniliar Administrative de 2.® Classe
Auxiliar de Limpeza Principal
Auxiliar de Limpeza de 1.2 Classe
‘Aunxiliar de Limpeza de 2.2 Classe
Total
55DIARIO DA REPUBLICA
DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N.2128 | 15168
ANEXO II
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 23.2
Grupo de
Pessoal
Carreira
Categoria/Fun
Namero de
Lugares
Direcgao
Inspector
Inspector-Chefe
1
Técnico
Tecnica
Superior
Fiscal/Inspector Assessor Principal
Fiscal/Inspector Primeiro Assessor
Fiscal/Inspector Assessor
Fiscal/Inspector Superior Principal
Fiscal/Inspector Superior de 1.2 Classe
Fiscal/Inspector Superior de 2.9 Classe
Técnica
Fiscal/Inspector Especialista Principal
Fiscal/Inspector Especialista de 1.* Classe
Fiscal/Inspector Especialista de 2.8 Classe
Fiscal/Inspector de 1.9 Classe
Fiscal/Inspector de 2.* Classe
Fiscal/Inspector de 3.° Classe
Técnica Média
Fiscal/Subinspector Principal de 1.° Classe
Fiscal/Subinspector Principal de 2.® Classe
Fiscal/Subinspector Principal de 3.2 Classe
Fiscal/Subinspector de 1.9 Classe
Fiscal/Subinspector de 2.8 Classe
Fiscal/Subinspector de 3.2 Classe
‘Administrative
Administrativa
Oficial Administrativo Principal
Primeiro Oficial
‘Segundo Oficial
Terceiro Oficial
Aspirante
‘uxiliar
Auxliar
Auniliar Administrative Principal
Auniliar Administrative de 1. Classe
Auxiliar Administrative de 2.2 Classe
Total
29DIARIO DA REPUBLICA
DE 10 DE JULHO DE 2025
SERIE, N.2
ANEXO III
Organigrama a que se refere o artigo 24.2
Administrador
‘Comunal
einer . "
iene ee «
feito Sewiiode
anner sniitader
coma cn Comin!
Sevigde elo ss
me Sd
iajrawed pee
Sect conan romriod, seed comiel ds
nermliert cae
keene nega
Seo de Ras 5
Tr
atc, nercmbie Semeceram de |) | see comurt ds
sesiitentete le saute
on “ Intra-estruturas
orore
; Seed tominal de
Sex Comurl e soc, at,
Fiscal Juventud e Desportas
O Ministro, Dionfsio Manuel da Fonseca.
(25-0276-E6-MIA)DIARIO DA REPUBLICA DE 10 DE JULHO DE 2025 1 SERIE, N2138 [15171
MINISTERIO DA ADMINISTRAGAO DO TERRITORIO
Decreto Executivo n.2 483/25
de 10 de Julho
Considerando que, nos termos do n.2 3 do artigo 117.2 do Regulamento da Lei da
Administragio Local do Estado, aprovado pelo Decreto Presidencial n.2 202/19, de 25 de
Junho, com as alteragdes que Ihe foram introduzidas pelo Decreto Presidencial n.° 277/24,
de 6 de Dezembro, foi definido um novo modelo de estrutura organica para as Administragdes
Comunais;
Tendo em conta que o Decreto Presidencial n.2 95/25, de 9 de Maio, que estabelece a
Classificagdo das Comunas para Efeitos de Organizacao do Territério, bem como o Regime de
Administragao dos Bairros e Povoacées, classificou as Comunas em Organicas e Nao Organicas,
passando, apenas as primeiras, a adoptar estruturas organicas de gestao proprias;
Havendo a necessidade de se estabelecer o regime de organizacao e funcionamento dos
Orgaos da Administracdo Comunal, tendo em conta a especificidade local;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da Repiiblica, nos termos do
artigo 137.2 da Constitui¢ao da Reptiblica de Angola, e de acordo com o disposto no n.2 1 do
artigo 129.2 do Regulamento da Lei da Administracao Local do Estado, aprovado pelo Decreto
Presidencial n.2 202/19, de 25 de Junho, com as alteracdes que Ihe foram introduzidas pelo
Decreto Presidencial n.2 277/24, de 6 de Dezembro, determino:
ARTIGO 12
(Aprovacao)
E aprovado 0 Estatuto Organico da Administragao Comunal de Cuilo Futa, anexo ao presente
Decreto Executivo, de que é parte integrante.
ARTIGO 2.2
(Diividas e omissées)
As diividas e omissdes resultantes da interpretacio e aplicacdo do presente Decreto
Executivo sao resolvidas pelo Ministro da Administragao do Territdrio.
ARTIGO 3.2
(Revogacao)
E revogado o Decreto Executivo n.° 203-1/22, de 26 de Abril
ARTIGO 42
(Entrada em vigor)
O presente Decreto Executivo entra em vigor a data da sua publicacao.
Publique-se.
Luanda, aos 23 de Junho de 2025.
O Ministro, Dionisio Manuel da Fonseca.