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Slides Semiologia de Aves - GRUPO 3

O documento aborda a semiologia de aves, destacando a importância da anamnese e do exame físico para o diagnóstico veterinário. Enfatiza a especificidade das aves em relação ao manejo e contenção, além de descrever o exame semiológico geral e os principais exames complementares. O manejo adequado é crucial para garantir o bem-estar das aves durante a avaliação clínica.

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Leticia Bequiman
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Slides Semiologia de Aves - GRUPO 3

O documento aborda a semiologia de aves, destacando a importância da anamnese e do exame físico para o diagnóstico veterinário. Enfatiza a especificidade das aves em relação ao manejo e contenção, além de descrever o exame semiológico geral e os principais exames complementares. O manejo adequado é crucial para garantir o bem-estar das aves durante a avaliação clínica.

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Introdução à

Semiologia de
Aves
Semiologia Veterinária - Grupo 3
ÍNDICE
INTRODUÇÃO

MANEJO

ANAMNESE

EXAME SEMIOLÓGICO GERAL

EXAMES COMPLEMENTARES

PRINCIPAIS DOENÇAS E SUAS CAUSAS


Introdução
O que é semiologia?

De acordo com Feitosa (2004), a semiologia é uma área da


medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa
sintomas/sinais e os interpreta, reunindo os elementos
necessários para construir um diagnóstico e prever a
evolução da enfermidade (através do prognóstico).
Especificidade das aves
A classe Aves é composta por cerca 10 mil espécies distribuídas
em diferentes ordens, famílias e gêneros, como Psittaciformes,
Columbiformes, Falconiformes, entre outras.
Ocupam os mais variados habitats, possuem hábitos
alimentares diferenciados, e também exibem ampla variedade
quanto à forma de locomoção

Para isso, devemos levar em consideração os aspectos


comportamentais, sociais e reprodutivos ao abordar aves no
ambiente clínico. Na contenção do animal, por exemplo, deve-se
evitar manipulações desnecessárias, reduzindo o estresse.
Semiotécnica

É a aplicação prática da semiologia, conjunto de tecnicas para chegar


em um disgnóstico.

Observação
Técnicas de exame físico
Exames auxiliares
Semiotécnica
A abordagem semiológica começa com a coleta detalhada da
anamnese, seguida pela inspeção do ambiente, continuando pela
inspeção da ave sem contenção, prosseguindo com o exame físico
propriamente dito.
Quando necessário, são realizadas coletas de material biológico e a
utilização de exames complementares, como radiografias, endoscopias
e laparoscopias, para melhor avaliação.
Manejo
Crucial para evitar estresse e acidentes
Avaliação do animal → entender características
biológicas, anatofisiológicas e comportamento da ave
Alinhar os objetivos do exame e do manejo
Materiais necessários
Equipe devidamente treinada
Garantia de bem-estar e segurança do animal e dos
profissionais Fonte: Routes Iguissus
Fonte:Magazine Luiza
O manejo se inicia no local em que a ave vive
Transporte e contenção após anamnese

Fonte: CBN Londrina


Observação a distância → evitar manipulações
desnecessárias
Transporte → uso de gaiolas cobertas com ventilação
adequada
Orientar tutor a não limpar a gaiola → IMPORTANTE!

X
Psittaciformes

Araras, papagaios, calopsitas, periquitos -


aves de companhia e ‘’pets’’
Recintos → tamanho ideal, total abertura
das asas
Poleiros → diversos, diferentes texturas e
posicionamentos (não cair fezes no
comedouro e bebedouro)
Brinquedos → panos e cordas X Fonte: Encanto das Aves
Psittaciformes

CONTENÇÃO
Nunca sobre o ombro, braço ou mão do
tutor → estresse e pode machucar
Ideal → transporte no recinto ou caixa de
transporte adequada
Material ideal para contenção correta
Bicada forte e potente
Fonte: Facebook

Imobilização da cabeça com uma mão, um polegar de um lado


da mandíbula e o dedo indicador ou anular no outro lado, com
a outra mão segurar as asas junto ao corpo e aos pés!
CONTENÇÃO
utilização de puçá (atenção à traumas!)
Piciformes Segurar o bico com cuidado para não
ocluir narinas, com a outra mão
apreende as asas e pés
Luxação atlanto-occiptal - atenção!

Tucanos e pica-paus
PICA-PAU → pode ser contido como
Resgates devido à traumas, acidentes
psittaciformes (atenção à unhas e bico!)
ou vítimas de caça
Aves ativas e curiosas
Recomendações para o bem-estar →
acesso à água limpa, limitação de
acesso ao solo (tucanos podem
praticar coprofagia)

Fonte: Estado de Minas


Passeriformes
CONTENÇÃO
Contenção delicada e rápida
Estresse e colapso CR
Posicionar a cabeça da ave entre 2
Bem-te-vis, canários, sábias, etc. dedos e o restante do corpo apoiado
Aves de companhia, aviários ou de sobre a palma da mão
vida livre resgatadas
Estruturas corporais menores e
mais frágeis
Evitar possíveis fugas

Fonte: Passei Direto


Fonte: Passei Direto
Fonte: MPBA
Accipitriformes e
Strigiformes

Águias, gaviões e corujas


Comumente resgatados por conta
CONTENÇÃO
de acidentes e traumas
Etapa estressante para essas espécies
Maioria animais de vida livre
Garras perigosas e bicada dolorosa
Anamnese mais limitada Luvas de raspa são essenciais
Se jogam de costas para o chão como
forma de defesa
Membros pélvicos devem ser agarrados
primeiro
Segurar as asas e deixar o animal contido
verticalmente
Columbiformes CONTENÇÃO
Geralmente são animais
tranquilos e de fácil manipulação
Manejo da mesma forma dos
Passeriformes

Levados ao veterinário por pessoas que


os encontram doentes ou debilitados
Manejo cuidadoso devido a transmissão
de doenças
Uso de dois tipos de consultórios
Desinfetantes a base de amônia
Comedouros e bebedouros separados

Fonte: Passei Direto


Anamnese
A anmnese é uma parte muito importante
da consulta, uma anamnese bem feita
pode ser indicar até 50% do diagnóstico!

O tutor responderá a perguntas como:

1. De onde veio a ave?


2. Convive com outros animais?
3. Como é a alimentação?
4. Como é o local onde ela vive?
5. Como é o histórico de saúde?
6. Mudanças de comportamento?
assim o veterinário terá uma boa
base para prosseguir a consulta!
Exame
semiológico
geral
Exame semiológico geral
O exame semiológico geral em animais exóticos e silvestres,
especialmente aves, deve ser conduzido com cuidado e técnica
adequada, respeitando as características da espécie e o
ambiente em que vive, pois o manuseio correto influencia na
semiotécnica aplicada.

Sequência do exame: anamnese → inspeção do


ambiente → inspeção do recinto → observação à
distância → exame com contenção.
Fonte: Aquarium of the Pacific
Fonte: Tripadvisor

A avaliação começa com a anamnese, seguida pela


inspeção do ambiente, que inclui o ambiente próximo ao
recinto. Esta é pouco realizada, pois geralmente o paciente
é conduzido ao escritório pelo tutor.

É mais aplicada em casos de inspeção de ambientes mais


amplos, como zoológicos ou criadouros
Na inspeção do recinto, avaliam-se
elementos com os quais o animal
interage diretamente, verificando a
sua adequação, higiene e conservação.

Fatores avaliados:
Grades
Poleiros
Ninhos
Piso
Comedouro e bebedouro
Fonte: Desigini

Exame semiológico geral


Durante o exame à distância, observar a ave, avaliando o
nível de atividade, postura corporal, condição das penas,
locomoção, padrão respiratório, vocalização e o estado das
aberturas naturais. Incluindo também a observação dos
reflexos e coloração das patas.

Posturas anormais, como: cauda caída, pescoço


inclinado ou cabeça abaixada → podem estar
associadas a distúrbios neuromusculares,
Fonte: CPT Cursos

A etapa final é o exame físico com contenção, feito


com equipamentos apropriados, de forma rápida,
cuidadosa e com o mínimo de manipulação.
Esse exame segue uma sequência lógica, da cabeça à
cauda, com avaliação sistemática dos diferentes órgãos
e sistemas, garantindo o bem-estar da ave e a obtenção
de dados clínicos precisos para o diagnóstico.
Fonte: Tratado dos Animais Selvagens Fonte: Research Gate

síncope em perdiz após exame físico


primeira etapa: obter informações gerais de peso e
Depois da inspeção metódica à distância, temperatura
seguir para a inspeção física do animal 39 a 42 °C → temperatura normal (varia)
Valores acima: febre ou hipertermia; ave costuma
Cuidado e contenção adequada
respirar de bico aberto, apresentar frequência
Exame rápido, mas sem que a velocidade
respiratória aumentada, abrir as asas e buscar água.
atrapalhe a qualidade Abaixo de 38,5 °C: hipotermia, a ave deve ser aquecida
Exame físico: feito de forma sequencial e imediatamente, ficam apáticas, com penas eriçadas,
unidirecional (cranial à caudal) pouca movimentação e deitada no fundo da gaiola.

EXAME FÍSICO
CABEÇA

olhos: devem estar limpos, centralizados,


arredondados, úmidos e brilhantes
Sem secreções ou crostas, e com produção
lacrimal normal
Aumentos → swab, biópsia ou lavagem para
exames laboratoriais narinas: devem estar limpas e desobstruídas
Avaliação por um veterinário especialista em Opérculo centralizado e brilhante →
oftalmologia de aves necessário em alguns visualização varia entre espécies
casos Secreções, obstruções ou rinólitos deve ser
investigados
Secreções anormais podem ser investigadas
com coleta para citologia, cultura e
antibiograma

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens


cavidade oral: o bico deve ser aberto para
CABEÇA permitir a inspeção
Otoscópio ou um palito de madeira por
exemplo.
Todas as estruturas devem ser avaliadas,
Fonte: Tratado dos Animais Selvagens

principalmente quanto à coloração


Presença de alterações como massas, feridas,
Periquito-australiano com aumentos de volume e parasitos
hiperqueratose na face Secreções → coletadas para análise.

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens

bico: geralmente deve estar liso, uniforme e


brilhante
Sem áreas de necrose, feridas, rachaduras,
fraturas, perfurações, descamação, superfície
irregular, sangramentos, deficiência de
desgaste ou crescimento irregular.
Hemorragia na cavidade oral em um pombo-doméstico
CABEÇA
Inspeção do conduto auditivo durante o exame físico
de corujinha-do-mato jovem revelando larva de berne

abertura auricular e o conduto auditivo:


‘’orelhas’’, devem ser analisados, observar se há
inflamação, corpos estranhos, parasitos e se
estão na normalidade.
penas: todas as penas da cabeça devem ser
analisadas, podem indicar problemas
comportamentais e nutricionais
pescoço: palpado cuidadosamente, identificar
aumentos de volume, como a distensão do
papo. IMPORTANTE → avaliar o esôfago, caso
ocorra regurgitação durante a palpação, o
conteúdo deve ser analisado. Fonte: Tratado dos Animais Selvagens
A- Coruja-orelhuda com as penas da asa presas por linha
de pipa. B- Penas danificadas após a remoção da linha.

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens

avaliação de Escore e Condição Corporal


(ECC): avaliado pela palpação da massa
muscular peitoral
O ECC animal pode ser classificado de 1 a 4 ou
1a5
1 -> caquético; 5 → obeso
membros torácicos: deve estar contida, IMPORTANTE → fazer um acompanhamento
examinar simultaneamente as asas direita do peso
e esquerda e ver simetria
Verificar falanges e analisar penas
Fazer palpação dos ossos (úmero, rádio,
ulna e falanges) e avaliar a mobilidade
No repouso, as asas não devem se
Fonte: Tratado dos Animais Selvagens
apresentar caídas.
MEMBROS PÉLVICOS

Examinar os ossos dos membros pélvicos (fêmur,


gota úrica articular em macuco
tibiometatarso, tarsometatarso e falanges)
Observar anormalidades
ATENÇÃO → nas articulações dos dedos para

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens


identificar sinais de gota articular.
ATENÇÃO → na face plantar dos pés -
pododermatite (bem comum) - calos ou desgaste
excessivo
Pode-se realizar o reflexo de preensão das garras
→ usar pano, poleiro ou outro objeto
Avaliar unhas → crescimento excessivo,
deformações ou perdas
Anilhas → devem estar no diâmetro proporcional pododermatite em falcão-de-coleira
ao membro.
CORPO
Fonte: Wikipedia

Abdome → anormalidades ou aumentos de volume,


especialmente em fêmea, alterações podem ser analisadas
com exames complementares de imagem.
Regiões abdominal e peitoral → auscultadas com
estetoscópio
Coração → pode ser avaliado, mas a frequência cardíaca
elevada dificulta a detecção de sopros, só em casos graves.
Campo pulmonar das aves → pequeno e fixo, é normal
ouvir só um ruído inspiratório fraco e curto. Ruídos
adicionais podem indicar problemas nas narinas, seios,
traqueia ou doenças graves dos sacos aéreos, amostras de
swab ou biópsia dos sacos aéreos podem ser necessários
Dorso e a base da cauda → avaliando a glândula uropigiana,
avaliar normalidade e se está secretando secreção oleosa
Fonte: Slideplayer
normalmente.
Fonte: Tratado dos Animais Selvagens

CORPO

Cloaca → inspeção das penas ao redor. Fezes aderidas →


disfunção cloacal e diarreia
Penas → normalidade da espécie. Falta de penas →
automutilação, idade jovem, entre outros.
mutum-de-bico-vermelho com penas pericloacais
Anormalidade da cor → deficiência nutricional. sujas de excretas, quadro indicativo de diarreia.
Crescimento-> deve estar normal, sem penas
quebradas ou sangue, avaliar presença de
ectoparasitas
Pele → coloração normal, checar hematomas ou lesões
Hidratação → avaliada pela mobilidade da pele sobre o
subcutâneo ou musculatura. Quanto mais aderida
estiver a pele, maior o grau de desidratação. Mais fácil
de avaliar no pescoço, na inserção dos membros
torácicos e pélvicos, e na região peitoral.
pombo-doméstico apresentando ectoparasitas
Exames
complementares
Essenciais em muitos casos
Cautela em aves silvestres
Contenção física/química necessária em alguns
procedimentos = estresse!
Condições fisiológicas comprometidas devem ser
previamente estabilizadas
veia ulnar
Exames sanguíneos

Agulhas e seringas de tamanho proporcional


Risco elevado!
Volume sanguíneo corporal = +- 8% do peso corporal
-> apenas 1% pode ser retirado com segurança em
boas condições clínicas veia metatársica
Esfregaço sanguíneo, micro-hematócrito, avaliação
visual do plasma e dosagem de proteína plasmática
-> poucas gotas
Locais de coleta - veia jugular direita (tucanos e
rapinantes), veia ulnar (columbiformes), veia
metatársica plantar ou até mesmo corte da unha
(passeriformes)
Fonte: Handbook of Avian Medicine, 2nd Edition
Exames de fezes
Menos invasivos!
Pode utilizar lavagem cloacal
ou swab para obter o material
Preferencialmente sem uratos
Agentes patogênicos, parasitos, Exames de urina
protozoários, fungos e bactérias
Separando a parte líquida dos
uratos
pH, densidade, sedimentos, e
possíveis alterações como
hemoglobinúria, hematúria ou
biliverdinúria → avaliados

diarréia!
Fonte: CRV Imagens
Radiografias

equipamentos adequados e
segurança!
ao menos duas projeções:
ventrodorsal e laterolateral
Radiografias contrastadas Outras técnicas de imagem
com sulfato de bário → endoscopia: visualização direta de
trânsito gastrointestinal cavidades internas e coleta de
Fonte: Dreamstime
biópsias, indicada para aves com
mais de 100 g, com anestesia geral
ultrassonografia: avaliação de
tecidos moles, alterações cardíacas,
hepáticas, renais e reprodutivas.
sacos aéreos podem dificultar a
visibilidade
Principais doenças
e suas causas
Coccidiose
Isospora spp e Elimeria spp Transmissão: água/alimento contaminado por
Aloja no epitélio intestinal → altera fezes
conformação das vilosidades intestinais Diagnóstico: Coproparasitológico
Diarreia hemorrágica, desidratação, evolução Tratamento: anticoccidianos + suporte
do quadro e morte (sem tratamento) Prevenção: higiene rigorosa e vacinação

Segmento intestinal de cardeal


Oocisto esporulado de Eimeria
apresentando espessamento
rhynchoti visto em fezes de perdiz

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens


grave e hemorragia da mucosa
causados por coccidiose
Distúrbios nutricionais
Excreção de papagaio-verdadeiro
com problemas hepáticos

Lipidose hepática: Acúmulo de


gordura no fígado por dietas ricas em
sementes oleaginosas Fonte: Pubvet
Sinais: apatia, icterícia e fezes
amareladas.
Tratamento: dieta balanceada (ração
extrusada + vegetais)
Hipovitaminose A: Deficiência de
vitamina A → lesões oculares, Aspecto macroscópico de lipidose
respiratórias e imunossupressão. severa: fígado aumentado, pálido e friável

Fontes de Vit.A : Cenoura, abóbora, Manejo adequado, nutrição balanceada e


suplementação. diagnóstico precoce são essenciais para
prevenir estas doenças!
Circovirose (DBPP)

Doença viral imunossupressora →


deformidades no bico e penas (psitacídeos)
Apatia, letargia, regurgitação e anorexia.
Crônica: aparecimento progressivo de penas
anormais → alopecia completa
Diagnóstico: PCR
Eutanásia e quarentena rigorosa → doença
letal e contagiosa
Transmissão:
Aves infectadas → eliminam aerossóis
de fezes, secreções ingluviais e tecidos
de esfoliação da pele Fonte: Tratado dos Animais Selvagens
Contaminação: inalação ou ingestão
das partículas virais, e por meio de ovos
embrionados
Clamidiose (Psitacose)
Zoonose → Chlamydophila psittaci
Transmissão: inalação de partículas em
aerossol provenientes das fezes, secreções
ou penas contaminadas e contato direto Fonte: Tratado dos Animais Selvagens

Aguda, superaguda, crônica e inaparente.


Diagnóstico: PCR
Tratamento: indicado o uso de antibióticos
→ tetraciclinas
Doxiciclina: medicamento de eleição
Aguda → alterações respiratórias, digestivas,
urinárias e reprodutivas.
Superaguda → aves jovens, morte em poucas
horas, sem manifestações de sinais
Crônica → sinais mais discretos Radiografia digital ventrodorsal e laterolateral de
(emagrecimento e conjuntivite branda) papagaio-verdadeiro com exame de reação em cadeia
Inaparente → aves adultas, não ocorrem da polimerase positivo para Chlamydophila psittaci
sinais clínicos.
Exame necroscópico de tiriba-de-orelha-branca
evidenciando granuloma fúngico em traqueia,
Aspergilose decorrente de infecção por Aspergillus sp.

Micose oportunista: Aspergillus spp.

Fonte: Tratado dos Animais Selvagens


Trato respiratório → nódulos nos pulmôes
Transmissão: conídios (esporos) que
disseminam-se pelo ar → via inalatória
Depende da resposta imune eficiente →
aves estressadas ou imunodeprimidas
(progressão da doença)

Diagnóstico: geralmente tardio (pós


morte) → sinais clínicos inespecíficos
Prevenção: ambientes ventilados e secos
Bibliografia
FEITOSA, Francisco Leydson F. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. 4. ed. Rio de Janeiro: GEN Roca, 2022.
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http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa. Acesso em: 4 jul. 2025.

LACERDA, Maira dos Santos Carneiro. Doenças diagnosticadas em aves silvestres e exóticas no setor de patologia da Escola de Veterinária da UFMG no período de
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