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Apostila de Evangelismo Pessoal - I

O documento aborda a importância do evangelismo pessoal, definindo suas origens, necessidades e métodos eficazes. Destaca a missão da Igreja de proclamar o Evangelho e a necessidade de evangelistas para alcançar almas perdidas. Além disso, discute as diferenças entre apóstolos, evangelistas e pastores, enfatizando que todos são chamados a testemunhar e evangelizar.

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Apostila de Evangelismo Pessoal - I

O documento aborda a importância do evangelismo pessoal, definindo suas origens, necessidades e métodos eficazes. Destaca a missão da Igreja de proclamar o Evangelho e a necessidade de evangelistas para alcançar almas perdidas. Além disso, discute as diferenças entre apóstolos, evangelistas e pastores, enfatizando que todos são chamados a testemunhar e evangelizar.

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Iraildes Silva – Fil.4.

13
1
SUMÁRIO

• Dedicatória ............................................................................................ 3
• Introdução ..............................................................................................4
• Você quer ser Apóstolo, Pastor ou Evangelista? ................................... 7
• Definições de Evangelismo Pessoal ..................................................... 10
• Necessidade de Evangelizar. ................................................................ 13
• Origem do Evangelismo ...................................................................... 15
• Diferença entre missões ....................................................................... 18
• Importância do Evangelismo ............................................................... 21
• Principais Seitas, Religiões e Heresias ................................................. 27
• Como Ter Um Evangelismo Eficaz ..................................................... 51
• A Iniciativa e a Coerência do Evangelista ............................................ 53
• O Evangelismo e a Química Espiritual ................................................ 55
• Fatores Que Contribuem Para Um Bom Evangelismo ........................ 56
• Evangelismo + Oração ......................................................................... 59
• Como Expor com Clareza o Plano de Salvação ................................... 63
• Evangelismo x Visita aos Lares ........................................................... 64
• Aprendendo a Distribuir Folhetos ........................................................ 67
• Orientação Para os Novos Decididos ................................................... 70
• Conclusão ............................................................................................ 72

2
DEDICATÓRIA

“E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso,


porque me teve por fiel, pondo-me no ministério” (I Timóteo 1.12).

Dedico este trabalho a Deus, pela saúde, fé e alegria que me tem dado
em ministrá-lo, pelo privilégio de ver e saber os frutos dele aqui na terra.
Aos meus filhos e netas por abrirem mão para o Senhor, da minha presença.
Eles são os meus colaboradores e intercessores e, só o mesmo Senhor para
recompensá-los e confortá-los; também quero dedicá-lo a cada um que
direta ou indireta tem sido meus ajudadores no Reino.
Ao povo de Deus que tem parado para juntos, aprendermos como
saquear o inferno e povoar os céus à luz destas palavras: “O fruto do justo
é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é”. Sendo assim, é preciso
viver o seguinte conselho: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade”. (II Timóteo 2.15) e (Provérbios 11.30).
Aos que em fé me cobrem com orações, jejuns, palavras de
fortalecimento, sem importar distancia, muita das vezes ausente no
corpo. Sinto os benefícios das orações deixadas diante do trono de Deus.
Fica proibida à cópia ou revenda deste material sem autorização
prévia, pois temos comentários, testemunhos, aplicações pessoais,
exercícios e acima de tudo as aulas práticas seguidas com orientações,
que só pessoalmente para executarmos.
O meu agradecimento, o meu abraço e a confirmação no Senhor do
versículo de I Corintos 15.58: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes
e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso
trabalho não é vão no Senhor”.
Aos pés do Senhor e para servi-Lo.

3
INTRODUÇÃO

“Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” -


ASSIM significa que: com o mesmo conteúdo da missão que o
Pai enviou ao Senhor Jesus, Ele também nos enviou; e a isso
Jesus disse mais: “... eu vos designei para que vades e deis frutos
e frutos permanentes” (João 15.16), ou seja, Deus nos enviou ao
mundo com as mesmas dimensões de atuação e até maiores,
conforme (João 14.12). Já começamos com um grande
privilégio! Se somos profetas, só seremos verdadeiros quando
todos nós estivermos falando da mesma coisa que Jesus falou
(Marcos 16.15).
Existem muitas coisas que a Igreja precisa fazer; todas elas
necessárias, algumas indispensáveis. Mas a missão da Igreja na
terra é uma só: “Proclamar o Evangelho”, sim ele é eterno,
todavia não temos a eternidade para pregá-lo. Há muitos meios
e métodos modernos que poderão ser utilizados: o rádio, a
imprensa, a tv, praças, ar-livres, concentrações evangelísticas,
caminhadas, internet, e-mail, facebook e etc.
Seja qual for o método usado, a confiança no poder de Deus,
na palavra do Evangelho e na operação do Espírito Santo nos
corações de quem ouve, são necessários (Atos 8.4). Todos os
meios se têm obtido resultados excelentes, porém nenhum é tão
eficiente quanto o “evangelismo pessoal”. O seu valor é
inconfundível e a sua necessidade é insubstituível. Contudo o
que mais importa para a Igreja é a ordem para evangelizar,
arrancando pessoas do inferno.
A obra mais grandiosa na terra é pregar as Boas Novas, e a
maior necessidade do mundo é a necessidade pelo Evangelho. A
4
Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam
reconciliar-se com Deus (Romanos 3.23; 5.12).
Quero que você se lembre que “não existe salvação SEM
Jesus” conforme (Atos. 4.12). Ele mesmo disse: “Ninguém vem
ao Pai senão por mim” (João 14.6). No livro de Atos, achamos o
Espírito Santo impulsionando os cristãos à pregação do
evangelho e, esse alcance em tão pouco tempo foi
abrangentemente extraordinário! Se cumprindo assim a ordem
de Jesus: “Até os confins da terra” (Atos 1.8).
O mundo está doente, Jesus tem o único remédio – o
Evangelho. A mensagem é dele e é Ele. A Igreja que não procura
pelo perdido está “perdida” em si mesma; o que nós cristãos
precisamos entender é que a Igreja é um bote salva-vidas, não
um barco de prazeres, só pra os que já são salvos.
Onde estão os evangelistas de hoje? É uma pergunta que
faço sempre. Muitos deles estão ocupando cargos na Igreja para
qual Deus nunca lhes chamou. Vivemos num mundo perdido,
estamos constantemente em contato com inúmeras pessoas. Não
nos faltam oportunidades para falarmos da mensagem
esclarecedora e que tornarão as pessoas felizes, e, quem é mais
adequado a tal senão quem já conhece e experimentou de seus
benefícios?
É hora do corpo de Cristo aproveitar toda a gama de
facilidades de proclamação e de forma ousada reafirmar o ofício
do Evangelista. A preocupação de Deus é pela salvação de
almas, e Jesus ao ser assunto aos céus, estabeleceu o trabalho
dos evangelistas nas Igrejas exatamente para ajudar no
estabelecimento deste grande trabalho (Efésios 4.8-16). O
trabalho do evangelista é acender o fogo no espírito humano.
5
Nós evangelistas não somos chamados à batalha com o
resultado ainda a ser decidido. Ela já foi vencida no calvário,
então proclame liberdade! Não pregue para produzir efeitos,
exibição de púlpito, nem para encantar, emocionar ou assustar
o povo. Não pregue para acalmar as pessoas; isto tudo é efeito,
Jesus anunciou tão e só a liberdade (João 8.36) “está consumado
a liberdade é nossa”.
Todo trabalhador deve ser profissional, excelente no que
faz; um bom vendedor antes de vender o seu produto, procura
saber bem de todos os detalhes, a fim de saber explicar e
convencer o seu cliente. Para ser um excelente pastor,
evangelista, missionário não é diferente; importa conhecer bem
e muito bem a Bíblia na pureza de Sua doutrina para assim
responder a qualquer pergunta, para tal, é preciso cursos e
treinamentos.
O servo de Deus, principalmente pastores, evangelistas,
missionários, missionárias obreiras, devem ser excelentes
profissionais, exímios soldados no desempenhar dessa tarefa
gloriosa, de testemunhar de Jesus ao mundo perdido (Marcos
16.15).
Como Paulo citou nenhum de nós, servos de Deus deve se
envergonhar do Evangelho de Cristo. Anunciemos pelo nosso
testemunho, nossas ofertas, por uma vida consagrada ao Senhor.
Tudo que temos e o que somos levemos aos pés de Jesus, para
que Ele faça o uso que possa melhor glorificar o Seu nome e
beneficiar a Sua igreja. O bom discípulo ama e honra seu mestre.
Conhece pratica e transmite o seu ensino e fará como seu mestre.

6
VOCÊ QUER SER APÓSTOLO, EVANGELISTA ou PASTOR?

Nenhuma igreja poderá funcionar sem dirigentes para


cuidar dela. Os chamados continuam sendo imprescindíveis ao
propósito de Deus para a igreja. Se hoje o Senhor quisesse só
apóstolos, não faltariam candidatos. Apóstolo é um título “nobre
para muitos”. Porém se soubessem realmente o que tem que
fazer quantos quereriam ser? Certamente apostolado não é ficar
assentado atrás de uma escrivaninha de diretor ou presidente.
Apóstolo = “enviado”, “mensageiro”, “alguém enviado com
ordens”. Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem
Seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mateus 10.2-
4; Efésios 2.20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é,
aquele é enviado para anunciar a mensagem de Deus.
Um delegado, alguém enviado com ordens, mas enviado a
fazer o que? Primeiro foram enviados para serem
“evangelistas”, segundo para sofrerem por ter optado por isso. O
Senhor escolheu os doze como Suas primeiras testemunhas, para
apresentarem ao mundo o Evangelho; e a nossa tarefa é continuar
a obra deles.
A diferença deles (dos apóstolos no passado), para nós é
que: eles começaram o evangelismo, Jesus lhes deu o Seu ensino,
e eles nos transmitiram; eles são os fundadores e nós os
continuadores. Logo, “Apóstolo” não era um título nobre, de
fama, de honra, mas descrevia o que devia fazer (ir) e o que
deveria ser – “principais alvos de perseguição e não de
prestigio”. Em (I Coríntios 4.9) lemos que “Deus nos pôs, os
apóstolos, em último lugar, como se fossemos condenados à
morte".
7
Os apóstolos foram nomeados como chefes da igreja.
Administração - outros faziam. O homem que fez este tipo de
coisa, ou seja, que era administrador em (Atos 15), o Tiago aí
citado, não era um apóstolo, por que o Tiago – “o apóstolo” já
havia sido martirizado em (Atos 12), confira lá! Se formos
observar bem, não lemos sobre os apóstolos dando ordens.
A honra especial deles era a de “terem sido considerados
dignos de sofrer pelo nome de Jesus” (Atos 5.41). O “status”
deles era sofrer como pioneiros de Jesus. Em Marcos, o título de
“apóstolo” foi usado por que eles tinham ido fazer uma obra de
pregação (evangelismo) e cura.
Através de todo o Novo Testamento, apostolado quer dizer
uma coisa só: pregar o Evangelho. Paulo disse: “Cristo...
enviou-me a pregar o Evangelho”. Ele mesmo começou a sua
linda e grande epístola aos (Romanos 1.1) dizendo: “Paulo, servo
de Jesus Cristo, chamado para ser “apóstolo”, separado para o
Evangelho de Deus”.
Para os apóstolos a tarefa do evangelismo era algo sagrado.
Em (Mateus 16.19) Jesus diz dar-te-ei as chaves do Reino dos
céus; a figura de linguagem que Jesus usou não era a que Pedro
iria sacudir um chaveiro à porta do céu, como se fosse ele um
“porteiro celestial”, mas é que ele seria o primeiro a pregar o
Evangelho no dia de Pentecostes, abrindo assim o Reino para
todos aqueles que cressem.
As chaves de Pedro formam o EVANGELHO; sendo
assim, conforme (Atos 1.8), essas chaves não estavam sós, com
exclusividade nas mãos de Pedro; a promessa no que tange ligar
e desligar era de todos que cresse e Lhe obedecesse (Mateus
18.18). Sendo assim, cada apóstolo era um evangelista do
8
primeiro ao último. Eles são distinguidos nas Escrituras sempre
que a palavra “evangelista” é citada. (Atos 21.8; Efésios 4.11 e
2 Timóteo 4.5).

Evangelistas = é uma extensão do braço apostólico, são


pessoas de Deus, capacitadas e comissionadas para anunciarem
o evangelho e ajudarem a estabelecer uma nova obra numa
localidade. Muito embora nem sempre as igrejas queiram ou dão
espaço para os evangelistas, sem ele a igreja ficará estática, além
de indiferente à obra missionária. Filipe, o “evangelista” (Atos
21.8), é prova clara deste ministério, começando pelo capitulo
oito. Foi este diácono, o primeiro a receber esse título.

Pastores = são os que dirigem a congregação local,


cuidando das suas necessidades espirituais. São chamados
também de “presbíteros (At 20.17; Tito 1.5) e “bispos” ou
supervisores (I Timóteo 3.1 e Tito 1.7)”. A tarefa do pastor é
cuidar e ensinar a sã doutrina, refutar a heresia (Tito 1.9-11),
ensinar a Palavra de Deus, ser um exemplo da pureza e da sã
doutrina (Tito 2.7, 8), esforçar-se para que todos os crentes
permaneçam na graça divina (Hebreus 12.15; 13.17); (I Pedro
5.2), ratificado tudo em (Atos 20.28-31), tendo como modelo
Jesus, o Bom Pastor (João 10.11-16; I Pedro 2.25; 5.2-4).

Todos nós somos apóstolos, pois testemunhar e evangelizar


são um privilégio nosso.

9
DEFINIÇÕES DE EVANGELISMO PESSOAL

No evangelho prega-se um “estilo novo de vida” (II


Coríntios 5.17) que conduz cada vez mais há um dia perfeito; e
essa é mais uma razão para a necessidade de pregá-lo, sendo que
junto com o chamado vem o poder e a capacitação (II Coríntios
3.2-6). O evangelismo dá sustentações metodológicas, para que
os evangelizadores realizem com eficiência a sua tarefa (II Tm
2.15)
Mas vejamos antes alguns pontos que definem o que “não”
é evangelismo.
1) O evangelismo NÃO é um ponto de discussão (Tito 3.9)
2) O evangelho citado no evangelismo em qualquer área NÃO é
renovação;
3) O evangelho/evangelismo NÃO é reforma.
O homem não vê o mundo como Deus e o mundo não tem
outro modo de ver Deus a não ser através da Igreja, no caso, de
nós. A lição que nos dá (Apocalipse 1.10,12-13) ao dizer-nos
que: João ouviu a voz do que falava e ao voltar-se pra vê-lo, viu
os sete candeeiros de outro e depois disto que ele “viu no meio”
Jesus andando no meio dele.
Qual é a lição? Quando um descrente ou ouvinte da palavra
ouve a voz de Deus através de um de nós, na tentativa de olhar
para ver a Jesus ele vai primeiro ver a Igreja (são os sete
candeeiros); lá ele encontrará o Senhor dentro e no meio dela.

Observemos esse gráfico:

Evangelista: eu, vc ---sai---indivíduo: perdido---que vai---


à Igreja---ver---Cristo dentro dela = a nós como Igreja,
que 10
pregamos a palavra, temos que ser reflexo da glória de Deus; o
contrário disso haverá rejeição a Jesus e não é pura a nossa fé.
Se não entendeu o comparativo releia-o até que venha entende- lo.

Mediante essas premissas, definamos então, evangelismo


pessoal:
1) Evangelizar é levar a palavra de Deus ao povo em seus
diversos métodos e formas, tendo a sua origem também grega
(Romanos 1.16).

2) Evangelismo pessoal é o “diálogo” que você mantém com o


descrente sobre a pessoa de Jesus, com a finalidade de ganhá-lo
para Ele (Provérbios. 11.30).

3) É a tarefa divina de testemunhar de Jesus (João 1.41).

4) Evangelizar é a “arte” de ganhar almas para Jesus por meio


de um trabalho pessoal. É arte pela necessidade de se ter jogo de
cintura com sabedoria para concordar sempre, sendo que a
concordância abre dois leques:
4.a concordar – afirmando e trazendo para o seu lado à questão
como exemplos (João 18.33-38); (Mateus 9.27-29 e 19.16-17).
4.b concordar - discordando trazendo à luz da palavra com
perguntas abertas (Marcos 3.31-35 e Mateus 22.15-22).
Um ex.: Sr não quer aceitar a Jesus?

5) Evangelismo é proclamar libertação. Só Jesus nos chama à


liberdade! (Isaias 61).

11
6) Evangelizar é dizer que Jesus é história. Jesus está vivo e
ativo no mundo.

7) Evangelismo pessoal é explicar face a face não só o que Jesus


fez, mas o que Ele faz (Atos 1.1), é você dizer ao perdido que
hoje Jesus ainda é a maior notícia!

8) Evangelizar é dizer ao pecador perdido que o Jesus é a


resposta de Deus para todas as necessidades do homem.
Independente de cultura, cor, raça, nível social.

9) É a arte de confrontar o homem com o convite a um encontro


dom Jesus – (Mateus 11.28).

10) É esclarecer que a única solução para o problema da morte é


a vida – (João 11.25,26; 10.10; 11.25).

**11) É um mendigo contando a outro mendigo onde encontrar


o pão. (Charles Spugeon)

***11) É construir uma ponte que liga o seu coração ao coração


de outra pessoa para Jesus passar por ela. (Rick Warren).

O Evangelho vivido através do evangelismo pessoal,


principalmente, é um milagre em si mesmo, e ninguém tirará a
sua característica miraculosa.

12
NECESSIDADE DE EVANGELIZAR

Todos nós havemos de apresentar um relatório perante


Deus. Se ficarmos indiferentes a isso, o cristianismo torna mais
um conjunto de regras e liturgias, além de estarmos em
desobediência.
A vida cristã, essencialmente, é uma vida pela entrega de
uma mensagem. Porém, salientamos que é necessário, pois é
uma ordem expressa de Jesus em (Marcos 16.15) que nos diz:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura”. E (Mateus 28. 19-20) que nos ratifica essa ordem: “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.
E eis que estou convosco todos os dias até a consumação
do século”. Evangelizar é uma das atividades que Deus e o Seu
Filho Jesus nos mandaram cumprir, e a nossa principal finalidade
como servos é glorificar o nome deles através da nossa
obediência, o grande princípio de vida da Bíblia é: “... fazei tudo
para a gloria de Deus”. (I Coríntios 10.31b).
Há uma promessa abrangente no versículo de Mateus: “E
eis que estou convosco todos os dias até a consumação do
século”. Esta promessa nos mostra quão grande é o campo de
aplicação do mandamento ao qual ela está ligada. “Até a
consumação do século” deixa claro que o “convosco” a quem a
promessa foi dada, não só fazia referência aos onze discípulos,
mas é extensivo a toda a Igreja de Cristo, por toda a vida, toda a
comunidade da qual os onze eram, ou seja, os membros
fundadores.
Vale para nós tanto quanto valia para eles, além disso, é
13
extremamente confortante, todavia se a promessa aplica a nós,
logo a comissão com a qual está associada deve estender-
se também igualmente a nós. Recebemos o privilégio de
tomarmos posse da promessa, logo é igualmente
responsabilidade nossa aceitar a comissão, ou seja, a necessidade
de evangelizar.

Quando evangelizamos:

1. Somos obedientes à ordem de Jesus;


2. Somos sensíveis à necessidade do homem;
3. Somos conscientes da exclusividade do Evangelho;
4. Somos promotores da gloria de Deus.

Quando NÃO evangelizamos:


1) Desprezamos a ordem de Jesus, sendo desobedientes;
2) Desprezamos a necessidade do homem, sendo insensíveis;
3) Desprezamos a exclusividade do Evangelho, sendo inconscientes;
4) Desprezamos a gloria de Deus, sendo indiferentes.

DICAS RAPIDAS:

a. Se aproxime e olhe à pessoa nos olhos.


b. Saúde com um aperto de mão – NÃO TOQUE!
c. Dê um leve sorriso
d. Pergunte o nome e chame-a pelo nome, se for no evangelismo
direto, MAS se for informalmente, aproveite as oportunidades,
lembrando que tudo é motivo de uma deixa, um gancho pra falar
de Jesus.

14
ORIGEM DO EVANGELISMO

Etimologicamente “evangelho” vem de duas palavras


gregas: “eu” que quer dizer “bom” e de “angelia”, que significa
“mensagem, noticia, novas”. Então, a palavra “evangelho” quer
dizer “boas novas, notícias alvissareiras”. Essa palavra aparece
no Antigo Testamento. No Novo Testamento esse vocábulo
aparece 76 vezes, e só no singular; o verbo “euuangelizo”,
“evangelizar”, 54; e euuangelistes, “evangelista”, 3 vezes.
O Senhor Jesus é o conteúdo do evangelho: sua vinda, seu
ministério terreno, seu sofrimento, morte e ressurreição
(Romanos 1.1-7). Jesus trouxe a contextualidade humana como
pessoa física em Gênesis 1.26, Ele estava na criação do homem,
era uma “boa nova”! Em (Gálatas 4.4-5) lemos que na
“plenitude do tempo”, Deus enviou seu Filho. Que tempo? Qual
era aquela plenitude?
Era o tempo que tudo naquela época era “boa nova”, por
exemplo:
@ o nascimento do filho de um rei;
@ a volta de uma guerra era uma boa notícia;
@ o começo ou o fim de uma epidemia, etc.
Não haveria momento mais apropriado à explosão do
cristianismo do que aquele que Augusto César inaugurou.
Estava ali um mundo unido cultural e politicamente, como nunca
havia existido, comercialmente havia um intercambio excelente,
como também intelectual e populacional enorme.
O “koinê” que era um dialeto atiço, era usado nas cidades,
à filosofia estava de vento em polpa levando as mentes para as
coisas transcendentais. Ou seja, tudo era muito favorável
historicamente falando, para algo novo e revolucionário.
Jesus não nasceu numa época qualquer, mas no tempo
escolhido por Deus, (tempo Kairós)
15
para revelar o Seu filho ao
mundo e mudar a história universal, tempo que se refere a um
decreto divino, e não a estimativas humanas. Tempo certo
momento ideal, ocasião propicia designada por Deus, mas NÃO
revelada nas profecias escritas. O cristianismo não foi e nem é
um evento isolado do mundo, ele veio surgiu num contexto
geopolítico impar e em condições propicias historicamente
falando.
Esse glorioso evento, “nascimento”, serviu como pano de
fundo para vermos as melhores evidencia e os melhores
vestígios da atuação divina que transformou e deu forma à
natureza e mensagem da Igreja Cristã. Aleluia!
Deus usou outros recursos, mas foi Jesus o enviado na
plenitude do tempo. No tempo que proclamar boas novas era
moda, no auge de prosperidade e cultura, de novidades; foi
proclamado que a real “boa nova” era chegada ao mundo – Jesus
(Isaias 35.4; Joel 2.32; I Timóteo 4.10; Mateus 4.21; Lucas 2.11)
e (Efésios 1.3-23).
É a mensagem de Jesus que salva o pecador (João 3.16;
Romanos 1.16); É o meio que Deus empregou para a salvação
de TODO aquele que crer (I Coríntios 15.2). Só e tão só através
do evangelho é que o homem conhece a salvação, é a sua única
resposta – Jesus! Deus, porém, só trouxe esta notícia após o
homem ter pecado (Filipenses 2.6-11) e (2 Timóteo 1,15-16).
Deus usou outros recursos, mas foi Jesus o enviado na
plenitude do tempo. Entendemos com isso que evangelismo
nasceu no coração de Deus. O evangelho não surgiu de
“improviso”; como já vimos em Gênesis, Deus o havia
prometido desde “antes dos tempos dos séculos” (Tito 1.2). A
Bíblia em (Romanos 1.2) diz que Deus o prometeu “pelos seus
profetas nas Santas Escrituras”.

16
O Messias foi sendo revelado de forma progressiva e
sutilmente; cada profeta apresentou um perfil do Salvador, até
que a revelação se consumou na sua vinda.
Há inúmeras profecias messiânicas e alusões diretas e indiretas
ao Messias, e destas, cerca de 20 passagens apontam Jesus como
o filho e sucessor do rei Davi.
Mateus inicia o seu evangelho associando o Messias aos
dois maiores pilares do Antigo Testamento: Abrão e Davi
(Mateus 1.1). Em (Romanos 1.1-4) o apóstolo Paulo ressalta,
aqui, a realeza do Filho do homem.
Na eternidade Jesus já era ditado como Evangelista. Amém!

17
DIFERENÇA ENTRE EVANGELISMO x MISSÕES x
MISSÃO x EVANGELISMO PESSOAL

Começo dizendo que o campo missionário é o mundo. Jesus


disse em (Mateus 13.38): “o campo terra”. Isso fala de
simultaneidade, do contrário o evangelho estaria ainda em
Israel, confinado somente entre os judeus. O evangelismo ou a
evangelização, no cerne, envolve o anúncio da intervenção de
Deus na história humana, especificamente a ressurreição de
Jesus de Nazaré duma morte por crucificação.
Ao ressuscitar Jesus de entre os mortos, Deus o vindicou,
efetivamente estabelecendo não só a sua inocência, mas também
a sua posição como Filho de Deus e realizador das promessas de
Deus nas Escrituras para os judeus e para todas as etnias do
mundo (Romanos 1.1-6).
Há diferença entre elas sim e vamos estudá-las.
Missões e Missão - Ambas vieram do latim “missiones” e
“missionem” que significam uma só palavra que é:” eu envio”;
há diferença entre missão da igreja e missões mundiais.

Missão da Igreja – é toda tarefa da Igreja que poderemos


resumir em duas palavras: amar e discipular (Atos 1.8) - é o
mundo. Jesus mandou pregar “tanto em Jerusalém como em toda
Judéia, Samaria e até os confins da terra”.
A palavra chave é “amor” (João 3.16). A igreja tem que amar, é
para isso que ela existe.
Vejamos (Mateus 28.19-20; Jo 20.21), eis aí a segunda
missão da Igreja em três passos:

a) indo – alcançando os povos, TODOS; aí se procede às


“Missões”; temos que ir e enviar para ouvirem e aceitá-Lo.

b) batizando – é outro compromisso;


18
c) ensinando – adestrando, preparando o novo crente para
alcançar outros.

Observemos então o círculo dinâmico para atingir o mundo


inteiro: ir (falar), e aos que creem no evangelho devem ser
(batizar em água) que representa o compromisso que
assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria
natureza pecaminosa e de se consagrar sem reserva ao Senhor
Jesus e aos propósitos do reino (Atos 22.16) e ensinar a outros
a fazerem o mesmo.

Este é o plano de Deus! Logo, a missão da Igreja consiste em:


amar e discipular.
Se todas as coisas vão bem à missão da igreja isto resultará em...

Missões – que podemos dividir em nacionais e estrangeiras que


é alcançar o mundo inteiro.

Assim vejamos claramente as diferenças:

Missão - pregar o evangelho a toda à criatura.

Missões – são formas de enviar alguém para fora em lugares


distantes; falar de Jesus a povo de outra língua, outra cultura,
outros costumes, clima e comida diferentes. Só que para tanto é
preciso um preparo especial.

Evangelismo - A chama que arde no coração de DEUS.


Evangelismo é a ação cujo objetivo é levar os homens a
conhecerem sua condição de pecadores perdidos e a conhecerem
19
o plano de Deus para sua salvação; induzi-los à aceitação de

Jesus Cristo como Filho de Deus, Salvador e Senhor, e integrá-


los na vida cristã. Evangelismo é uma ação que tem por fim
informar.

Evangelismo Pessoal – é a pregação onde estamos ganhar almas


pessoalmente. O alvo do aqui é triplo: salvador os perdidos,
restaurar os desviados e edificar os que estão na igreja.

Evangelização – é a “igreja toda” mobilizada falando de Jesus.


Não é um trabalho “opcional” da igreja; mas é uma obrigação de
cada servo do Senhor Jesus, conforme (I Co 9.16). O evangelho
é a mensagem de que o mundo tanto precisa. Já faz de dois mil
anos que os cristãos vêm pregando esta mensagem, e ela
continua sendo a cada dia, nova e eficaz.
A evangelização, o discipulado e a intercessão são os tripés
principais do crescimento da igreja. É necessário que cada igreja
elabore um projeto, com metas definidas, para não só alcançar
os pecadores, mas mantê-los na igreja; veja o que cita Paulo em
(I Coríntios 15.1,2) é preciso permanecer em Cristo. Nenhum
outro evento é tão importante quanto a evangelização, ela é
prioridade.

Evangelizar é tarefa de todos os cristãos – a


evangelização depende do evangelismo, pois uma é a teoria
e a outra, a prática.

20
IMPORTÂNCIAS DO EVANGELISMO

Devemos dar graças a Deus pelo que já se tem feito em


todos os tempos e em vários setores; mas, temos que acompanhar
a marcha dos séculos, a passos firmes, decididos e apressados,
olhando não só para o que está feito, mas para o que resta fazer.
O evangelho de Cristo tem influenciado muitas nações.
Haja vista a Inglaterra e os Estados Unidos, herdeiros de
grandes avivamentos espirituais, ambos os países garantem,
através de legislações inspiradas na Bíblia garantem o respeito
aos direitos humanos, a preservação da qualidade de vida e a
justa distribuição de renda. “Feliz é a nação cujo Deus é o
Senhor”.
Oremos, pois pelo Brasil para que seja totalmente
evangelizado, que as igrejas se mobilizem a fim de que essa meta
seja alcançada. Cada cristão dos dias apostólicos era um
dedicado, fervoroso e próspero ganhador de almas (Atos 8.4).

TEMOS DUAS IMPORTÂNCIAS BÁSICAS

A) O evangelismo através dos séculos - A Igreja tem exercido


essa tarefa através dos séculos com grandes resultados vejamos:

a) Matthew Henry - um grande missionário dizia: “Sinto maior


gozo em ganhar almas para Jesus, do que ganhar montanhas de
ouro e de prata para mim mesmo”. Ele era empresário.
Henry é lembrado como um pastor afetuoso, amante
apaixonado da Palavra de Deus, e homem de grande integridade
pessoal que tem deixado a sua marca nos corações de inúmeros
cristãos que anelam compreender mais profundamente as
21
riquezas das Escrituras. Compreender mias profundamente as
riquezas das Escrituras. É dele a seguinte frase: “Deus não
apenas vê os homens; vê através deles”.

b) D. L. Moody (Dwight Lyman Moody) - foi um grande


evangelista e editor americano e certamente um grande pescador
de almas. Um total de quinhentas mil almas ganhas para Cristo é
o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde
servo. Moody foi o evangelista de maior projeção do século XIX.
Calcula-se que ele tenha pregado para mais de cem milhões de
pessoas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

c) O exemplo hoje dos coreanos – A Igreja Pentecostal Yoido


Full Gospel, na capital Seul, cujo pastor é David Paul Yonggi
Cho, fundador da mesma e presidente Mundial das Assembleias
de Deus. Nessa igreja – a maior congregação cristã do mundo
em número de seguidores, segundo o Guinness Book –, nada
tem dimensões modestas. A começar pela construção, que
lembra a de um estádio esportivo.
Ali cabem mais ou menos 300 000 fiéis; aos domingos são
9 reuniões. Eles ficam alojados em cinco pisos, e é possível
acompanhar os cultos pelas cinquenta telonas espalhadas pelo
templo. À plateia são oferecidos também fones de ouvido e um
menu em sete línguas estrangeiras. Na Coréia, país onde os
cristãos representam quase a metade da população, o
agigantamento das igrejas casa-se à perfeição com a mania pelos
aparatos tecnológicos.
Vale à pena citar que algumas das Igrejas da Coréia antes
de receber a pessoa como membro, ela tem que trazer algumas
outras vidas convertidas comprovando o seu trabalho no Reino.
O convertido é a credencial. O Pr Cho é conhecido pela sua
persistência na oração, por passar 3 a 4 horas diuturnamente.
22
A sua igreja também tem tal pratica e antes de irem
trabalhar, milhares de membros vão aos templos de suas igrejas
para se reunirem em oração. Que possamos imitá-los! Talvez
tenhamos menos membros, porém os que teremos são de
qualidade. “O templo multimídia ajuda a captar a atenção da
plateia", diz o pastor Cho.
A tecnologia contribui também para a saúde financeira da
Igreja Yoído Full Gospel. Desde que o dízimo passou a ser
coletado no cartão de crédito pela internet, sua receita cresceu
30%. Já está em estudo um projeto para tornar possível o
pagamento via celular, como ocorre em lojas e restaurantes da
Coréia.
Os coreanos têm espírito de evangelista, em compensação
têm a maior Igreja do mundo, o maior seminário Presbiteriano
do Mundo.

d) Outra importância fundamental é que:


d.1 – Todos os crentes podem evangelizar pessoalmente;
d.2 – Em qualquer lugar o testemunho sobre Jesus pode ser
dado;
d.3 – Satisfaz melhor as necessidades pessoais do indivíduo;
d.4 – Alcança todas as classes sociais;
d.5 – Apresenta resultados mais positivos do que qualquer outro
método.

B) Jesus evangelizou pessoalmente. Ele foi o maior evangelista


de todo o tempo e temos muito que aprender com o Senhor, sua
ética, o seu equilíbrio para com o pecador. Ele foi enviado ao
mundo para salvar os pecadores (Mateus 11.28-30), através da
mensagem do evangelho (I Timóteo 1.15). Jesus é o divisor de

23
águas de nossas vidas e da História Universal. Ele é o único cuja
história afeta a vida humana.
Ninguém pode ficar alheio á sua vida e obra. É o nosso
modelo em tudo; a Bíblia diz que em tudo foi perfeito; é nEle
que devemos nos inspirar. Ele é o missionário por excelência.
Jesus sabia que era o “apóstolo” enviado de Deus (Hebreus 3.1;
João 3.17). A Bíblia diz que: “Jesus veio ao mundo para salvar
os pecadores” (I Timóteo 1.15). Essa, portanto, foi à missão na
terra do missionário por excelência – JESUS.

Vejamos alguns exemplos e a sua objetividade:

1- Nicodemos – (João 3.1-7) levou-o a verdade central quem


poderia salvá-lo - “o novo nascimento”. Aprendemos que Jesus
não discutiu erros e desacertos da religião dele. A Sua estratégia
foi certeira e lá na frente encontramos Nicodemos se
apresentando como discípulo do Senhor (Jo 7.50; 19.39).

2 – O ladrão na cruz – (Lucas 23.39-43). Através dessa


experiência Jesus nos ensina que: em qualquer circunstância, a
mais adversa até, podemos conduzir uma vida à eternidade.

3 - A mulher samaritana – (João 4.1-30)


consideremos algumas coisas neste evangelismo:
3.1 (verso 6) - Jesus cansado e sedento não pensou em si, mas
nas necessidades espirituais daquela pobre pecadora;
3.2 (verso 7) - iniciou a conversa usando um assunto comum –
ÁGUA.
3.3 (verso 15) - falou da salvação em termos atuais: e para isso
é preciso, ler, se informar, a s s i s t i r jornais; está
atualizado com o seu tempo.
24
3.4 (versos 23-24) ensinou a mulher a identificar-se – “o que ou
como sou”? - como pecadora;
3.5 (versos 25-26) apresentou-se como Messias, e a partir da
conversão daquela mulher que era ‘religiosa’, houve um grande
avivamento na cidade, que foi repercutido de forma pentecostal
em (Atos 8.5-14).

C) Jesus não foi só um evangelista, foi e é um conquistador de


almas encarnando em si mesmo o real espírito evangelístico;
1) Ele dá grande valor ao objeto perdido, “a alma do homem” -
(Mateus 16.26).
2) Ele dá grande valor ao desejo de Deus, o Pai - (João 3.16;
4.34).

3) Ele traçou um plano aos Seus discípulos garantindo o Seu real


apoio: espiritual, absoluto e permanente - (Marcos 16.15;
Mateus 28.20b).

4) Ele traçou um plano para evangelização das nações - (Mateus


28.19a) e nos garantiu a Sua presença (Mateus 28.20b).

D) O exemplo dos discípulos como evangelistas no Novo


Testamento (João 1.40-46), com o grande princípio da
evangelização, que é o Espírito Santo no Pentecostes.
1) André levou Pedro a Jesus (versos 40-42);

2) Felipe evangelizou a Natanael (versos 45-46);

3) Felipe em (Atos 8 26-3) foi um mestre em evangelismo, aprendamos


um pouco com ele. Ele não se preocupou em perguntar ao etíope que era
ministro das finanças da rainha, quais eram as suas necessidades; pelo

25
contrário, Felipe sabia que a necessidade daquele homem era
simples e clara: o etíope precisava de Jesus.

3.1 – Foi movido, se deixou ser guiado pelo Espírito Santo


(versos 26-29);

3.2 – Iniciou a conversa com uma pergunta (verso 30);

3.3 - Anunciou Jesus como Salvador, nos ensinando que a


salvação é a necessidade de todos;
3.4 – Levou a pessoa evangelizada a confessar a Jesus e receber
o batismo.

4) Apóstolo Paulo nos dá exemplos maravilhosos do valor do


evangelismo também.
4.1 – Sua experiência com o carcereiro de Filipos (Atos 16-31)
– foi através do Espírito Santo e do evangelismo - “poder”, (é do
grego “Dinamus” = dinamite) que Paulo pode ver caírem às
paredes da prisão de Filipos; foi o poder do evangelho que
dinamitou o cárcere. Aleluia!

4.2 – O procônsul Sérgio Paulo – (Atos 6.12).

4.3 – Ele evangelizou de casa em casa – (Atos 20.20).

Receber o Senhor Jesus como Salvador “único e suficiente”, não


faz de ninguém um religioso, mas sim de alguém transformado pela
divina misericórdia.

26
PRINCIPAIS SEITAS, HERESIAS E RELIGIÕES

Um grande e crescente número de seitas e heresias têm


explodido nesses tempos levando milhares de pessoas para o
inferno, essa situação piora diariamente. A Igreja tem se voltado
para missões, porém a mesma precisa ter a consciência de
preparar os seus membros e missionários para confrontá-las,
pois onde estivermos sempre haverá seitas e heresias e crentes
que façam a defesa da verdade cristã, que no caso, é a “religião”,
conforme (I Pedro 3.15) e (2 Timóteo 2.15).
Vamos conhecer a diferença entre cada uma, comentário
rápido sobre ela, o que a Bíblia diz sobre ela e como evangeliza-
la.

RELIGIÃO: Essa palavra vem do latim do latim religare,


significando “religação” com o divino Existem várias
definições sobre religião, porem a que mais se adequa a nós são
essas:
1 - Religião é o reconhecimento da existência de um poder
superior, invisível, mas sensível; é uma atitude de reverente
dependência a esse poder na conduta da vida; e manifesta-se por
meio de atos especiais, como ritos, orações, atos de
misericórdia, etc.
2 - Religião é um sistema de ideias, de fé e de culto, como é o
caso da fé cristã.
O Cristianismo é a religião dos Cristãos. É uma religião
monoteísta (culto a um só Deus) que coloca em primeiro plano a
comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus
Cristo, Salvador da humanidade.
Especialistas no assunto destacam pelo menos dez classes de
religiões. Acompanhe:
Religiões animistas - a religião
27
que coloca em toda a natureza
espíritos mais ou menos análogos ao espírito do homem. O
animismo foi, a princípio, chamado fetichismo, coisa encantada,
dotada de força mágica.

Religiões ritualistas – são as que enfatizam os rituais, as


cerimônias por acreditar que estas coisas agradam as divindades.
Que esses encantamentos ritos, têm o poder de controlar os
espíritos, levando-os assim a agir para o bem ou mal das pessoas.
A adoração deve ser em “espírito e em verdade” (João 4.23).
Porque “Deus é espírito” (João 4.24).

Religiões místicas - pode ser entendida como qualquer coisa que


diga respeito a um plano sobre material. Um "mistério", como
meio de informação e crescimento espiritual, a Bíblia nos diz que
o mistério que estivera oculto, nos foi revelado que é Cristo em
nós, a esperança da gloria – (Colossenses 1. 26, 27).

Religiões revelatórias - Na verdade, seria uma espécie de


subcategoria das religiões místicas. Este grupo de religiões
fundamenta-se nas supostas revelações da parte de deuses, de
Deus, do Espírito, ou de espíritos desencarnados que
compartilham mistérios que acabam cristalizados em livros
sagrados.

Religiões sacramentalistas – eles têm os sacramentos como


meios de transmissão da graça divina e da atuação do Espírito
Santo.

Religiões legalistas - é construída sob preceitos normativos,


algum código legal que deve governar todos os aspectos da vida
de um indivíduo. Este código é usualmente concebido como
divinamente inspirado. O bem28é prometido aos obedientes e a
punição aos desobedientes.

Religiões racionais – esse grupo de religiosos dá a razão uma


alta ênfase supervalorizando a filosofia. Acreditam que a razão é
tão poderosa que nada mais se faz necessário além de ficar
treinando e disciplinando-a.

Religiões sacrificiais – prega a salvação por meio de sacrifícios


apropriados. O cristianismo é uma religião sacrificial, no sentido
de que Jesus Cristo é reputado como o autor do sacrifício
supremo necessário à salvação. A suprema palavra do Senhor
declara: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam
com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” –
(Hebreus 9.22).
Mas eis que a religião ainda persiste, manifestando-se de
diversas formas, em todos os lugares e coisas, em pleno século
XXI, tão forte e influente quanto a mais recente descoberta
científica. É justamente a religião a candidata a responder ao
“drama da alma humana”, o traço magno de todo interesse
espiritual. Um mundo caído sem religião não é concebível!
Em sua famosa canção, “Imagine”, o célebre cantor e
compositor John Lennon nos convida a imaginar um mundo
ideal, sem coisas ruins (entre as quais ele destaca as “religiões”),
propõe um mundo em que as pessoas pudessem viver em paz e
sugere a religião como fonte incentivadora das guerras.
Em verdade, não há como negar que o abuso das atitudes
religiosas produziu sangrentas guerras entre nós. Entretanto,
temos de ponderar
que as guerras não nasceram das convicções religiosas, mas, sim,
do comportamento errado diante delas, o que é diferente.
Se os homens são tão ímpios com religião, o que seriam sem
ela?! 29
HERESIA - é uma palavra grega (hairesis), que literalmente
significa "escolha”, “falso ensino”; ou seja, uma série de
doutrinas que contradizem a Palavra de Deus.
Vale à pena citar que:
“Nem todo que fala heresia é membro, frequenta ou faz parte
de uma seita; mas, todo membro de uma seita fala heresia”!
Heresia também pode ser definida como a "negação de uma
verdade cristã definida e estabelecida, ou uma dúvida
concernente a ela". A heresia não pode ser confundida com a
apostasia. Apostata é aquele que renegou, rejeitou por completo
a fé cristã; o herege continua vinculando-se à fé, excetuando-se
os pontos em que seu sistema nega a fé cristã.
Os textos que citaremos dão exemplo de diversos fatos
herético, na Igreja primitiva: (I Coríntios 15.12); (Colossenses
2.8, 16, 20-22); (2 Tessalonicenses 2:2); (I Timóteo 4:1-3,7); (I
João 2.18, 2:18,19,22; 4:2,3). Lá em Corinto, algumas pessoas
negavam a ressurreição, influenciados pelo conceito grego de
que a matéria seria algo inerentemente mau.
No caso da igreja em Colossos, a heresia era uma forma
particular de legalismo, oriunda de uma influência do
gnosticismo grego sobre a igreja; o texto de (2 Tessalonicenses
2:2) aponta outra heresia específica, relacionada com a volta de
Jesus, a qual, segundo alguns, já teria acontecido; em (I Timóteo)
6.14.
Paulo já antevia vários ensinos heréticos que surgiriam na
história da igreja; em (I João) é a encarnação de Jesus que é
especificamente atacada (uma forma da heresia conhecida como
"docetismo", do grego dokein, "parecer", que ensinava que Jesus
não possuíra um corpo físico, mas apenas uma "aparência" de
corpo). Toda heresia significa uma introdução de fermento
na massa da fé cristã que, com o tempo, levedará toda a massa.
30
COMO IDENTIFICAMOS UMA HERESIA –

O cristão verdadeiro não tem dificuldade em identificar


uma heresia, pois têm alguns aspectos que são bem básicos e
mostram a estratégia do diabo sob as mentes para conquistá-las,
vejamos:

1) DESARMONIA COM A BIBLIA – podemos dividir os


argumentos bíblicos em 3 maneiras, no trato com as doutrinas da
bíblia:

a) Argumento bíblico – é aquele que é extraído da própria


Bíblia, Jesus usou de forma lógica, correto todos os argumentos
que precisou em uma sinagoga em Nazaré quando foi explicar a
Sua missão, conforme (Lucas 4.16-30).

b) Argumento extra- bíblico – é aquele que não tem base na


Bíblia, contudo não se choca com os seus ensinamentos. Os
pregadores que gostam de usar alguns tipos de argumentos
devem tomar cuidado, por exemplo: faça da tua parte e eu te
ajudarei, me mostre com quem andas e te direi quem és etc.

c) Argumento antibíblico – é o que torce, subtrai, fere,


acrescenta ou diminui as verdades bíblicas ou até mesmo
chocam com as palavras do Senhor Jesus. Algumas delas têm
fundamentos em um versículo isolado ou numa expressão
isolada da Bíblia. Por isso que é necessário lermos para
refutarmos com eficácia.

2) UNILATERALIDADE DE APRECIAÇÃO DOUTRINÁRIA


– A heresia em muitos casos, se caracteriza pelo fato de se
“escolher” uma doutrina e descarregar nela todas as atenções em
31
detrimento das outras, exemplo: Ratifica a divindade de Jesus e
abandona a sua humanidade, se preocupa com o corpo do
homem e esquece da sua alma e/ou do seu espírito.

3) CONTRADIÇÃO COM OS FATOS – doutrinas e história


baseadas em fatos que não fornecem base para tal; descrença em
fatos reais bíblicos ou com raízes bíblicas. Muitos cristãos têm
se deixado enganar por essas coisas.

4) INCOERENCIA LOGICA – o bom senso e a razão devem ser


usados em tudo que diz respeito a religião. As heresias, na sua
maioria, não resistem a um confronto lógico, claro com a
história, com a ciência com a Bíblia, até porque, todas essas
coisas foram criadas por Deus. Mas a Bíblia já previa o
aparecimento, aliás, e a evolução das heresias como um sinal dos
tempos.

EM APOLOGIA DA FÉ – apologia significa defesa. Muitas


fazem apologia às drogas, ao crime, ao meio ambiente, etc.,
todavia em se tratando da “heresiologia” a apologia significa
fazer uma “defesa da fé cristã ortodoxa”. Precisamos defender a
igreja do Senhor contra ensinos de homens e de demônios cujo
deus é o ventre, conforme (Judas 3) é defender a fé que “de uma
vez por todas foi entregue aos santos”.
Não nos surpreendamos por ser difícil o trabalho do
apologista, é incompreendido muitas vezes até mesmo dentro da
própria igreja ou denominação. O apostolo Pedro quando nos
pede em (I Pedro 3.13-17) “... estar sempre preparados para
responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a
razão da esperança que há em vós”.
A palavra “responder”, é apologia. O que o apóstolo nos
diz é que devemos estar preparados
32
para fazer uma defesa segura
da nossa fé, tipo assim: alguém que está sendo acusado num júri,
e alguém o defendendo veementemente.
Nós ovelhas, pastores, lideres, servos de Deus, temos tido
essa condição de ‘apologista da fé cristã?’ Ou estamos deixando
a desejar no zelo da Palavra, na leitura da mesma, só defendemos
o que conhecemos!
Os heréticos são pessoas que “resistem à verdade, sendo homens
corruptos na mente e réprobos quanto à fé”, como nos afirma
Paulo em (2 Timóteo 3.8b).
Deus que nos ajude nos dando graça, firmeza e
fortalecimento. Parafraseando o que o nosso irmão Lutero no
passado disse: “que a nossa mente esteja cativa à Palavra de
Deus”.

SEITA – tem como origem o latim secta = "seguidor",


proveniente de sequire = "seguir", partido, “falso ensino”,
“corrente de pensamento” para os nossos dias podemos definir
como um grupo de pessoas que segue o seu líder e que deturpa
ou despreza a Palavra de Deus.
Elas absolutamente não são cristãs, e sim contrafações do
cristianismo. Todas as seitas, praticamente, reivindicam como
sua fonte inicial alguma nova revelação da parte de Deus.
Aqui temos uma diferença interessante entre heresia e
seita. As heresias, geralmente, começam com pessoas que,
estudando diligentemente as Escrituras, acabaram se afastando
em sua interpretação, esta é a sua origem.
Estamos interessados em estudá-las de uma perspectiva
cristã e, nesse prisma, as seitas aparecem invariavelmente como
falsificações da fé cristã. Podemos dizer que as seitas, em sua
maior parte, é o produto final das heresias, ou seja, o resultado
da fermentação herética na massa da igreja.
Nem toda heresia culmina33na formação de uma seita, mas
toda seita possui em seu sistema elementos heréticos. As seitas
estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente
aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para
evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e
florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande
sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem
muito “úteis e benéficas”.
Com o fim do século e o surgimento do atual, surgiram
novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais
absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos, por
exemplo: no Brasil existem muitas seitas e denominações que se
reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais
conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as
Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio
para aquele ano.
Em Brasília, existe o Vale do Amanhecer, que conta com
mais ou menos 36.000 adeptos e acham que se esconderão ali na
hora do fim do mundo. No Paraná, um homem de nome Iuri
Thais, se autointitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado.
Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima
Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com
isso, tem enganado a muitos.
Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a
saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Quase todas
essas seitas refutam a Trindade (com a consequente diminuição
do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e
contrariam outros princípios bíblicos. Atentemos.

COMO ENTÃO IDENTIFICAMOS UMA SEITA?


1) Todo e qualquer movimento que negue as
doutrinas fundamentais do cristianismo que são:
Santificação, Expiação,
34
Trindade, Justificação,
Regeneração, o nascimento virginal de Jesus, a
Deidade de Jesus, Encarnação de Jesus,
Ressurreição, Personalidade do Espírito Santo, a
sua Deidade, Deus Pai, a segunda Vinda de
Jesus, a Bíblia como regra de fé e pratica e a
salvação pela fé. Nunca se deve discutir por
causa de: Forma de batizar (imersão ou
aspersão), interpretações Apocalípticas tipo: Pré-
Milenismo e/ou Milenismo, usos e costumes
(vestuário e acessórios).
2) Qualquer grupo que não tenha a Bíblia como
fonte única. Alguém pode até dizer: “Eu creio na
Bíblia”, todavia isto não basta; é preciso crer
UNICAMENTE nela. Subtrair Jesus, ensinar a
salvação pelas obras e que não há salvação fora
do seu sistema religioso, tenha certeza... são
seita.

PORQUE ELAS PROSPERAM? É duro, mas precisamos saber


que:
a) A igreja tem falhado como sal da terra e luz do mundo – tem
tido preguiça de evangelizar, de ir à rua proclamar que
verdadeiramente Jesus Cristo é o Senhor – (2 Timóteo 4.1-5).
b) Falta de crescimento espiritual dos cristãos – as pessoas não
procuram crescer na sua fé, ficam “anãs”, “raquíticas” e imaturas
(Hebreus 5.11-14).
c) Orgulho espiritual – alguns acham que a salvação é muito
simples, que devem criar mais coisas, mas o que nos ensina a
Palavra de Deus: (Atos 4.12), (Efésios 2.8-9) e (I Timóteo 2.
5,6).
d) E outros por que querem viver35
nas trevas – existem pessoas
que têm prazer no erro, se opõem à vontade de Deus – (I João
2.15-17); (3.7-10 e 4.1-6).
Conheçamos mais sobre as seitas para nos protegermos e
ajudarmos a outros saírem delas.

SEMELHANÇA COM O CRISTIANISMO –


Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com
a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se
constitui na principal estratégia do diabo com relação a elas
fiquemos alerta para o que Paulo nos adverte em (2 Coríntios
11.13-15).

ADEPTOS SINCEROS – essas seitas estão cheias de pessoas


zelosas, porém sem o real entendimento como podemos ler em
(Romanos 10.2). Jamais podemos errar em questionar a
sinceridade de qualquer adepto, no entanto, podemos reconhecer
que esse extremo zelo caracteriza espírito de religiosidade.
Sem contar que essas seitas além do zelo, têm uma
autoridade adicional reconhecida além da Bíblia. Exemplo: o
mormonismo tem o Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor
e Doutrinas e Alianças, escrito por Joseph Smith; a seita Ciência
Cristã tem o livro Ciência e Saúde, escrito por Mary Baker Eddy,
a sua fundadora.
Os testemunhas de Jeová têm A Sentinela — Anunciando o Reino
de Jeová, criado por, Charles Taze Russell, até os Adventistas do
Sétimo Dia têm os escrito de Ellen G. White como palavra adjunta
à Bíblia.

REJEIÇAO DO ESPÍRITO DE ORAÇÃO

Este é um dos sinais mais interessantes acerca das seitas. Em sua


quase totalidade elas desvalorizam a oração, e isso não é de
36
causar surpresa. A oração é uma atividade que não oferece
atrativo, exceto para aqueles que são filhos de Deus. Como pode
haver um legítimo espírito de oração numa seita que, por
exemplo, nega o conceito de pecado, repudia a obra redentora de
Jesus e rejeita o Espírito Santo como Pessoa.

O LIDER DE UMA SEITA – quem é esse líder?


É com frequência uma pessoa muito carismática e considerada
especial por razões variadas:

a) 1) O líder recebeu revelação especial de Deus.


2) O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade,
anjo, ou mensageiro especial.
3) O líder reivindica ser designado por Deus para uma
missão
4) O líder reivindica ter habilidades especiais.

b) O líder está quase sempre acima de repreensão e não


pode ser negado nem contradito.

COMO SE COMPORTAM AS SEITAS?

1. Geralmente buscam fazer boas obras, do contrário ninguém


entraria para elas.

2. “Parecem” boas moralmente e têm um padrão de ensino ético.

3. Na maioria das vezes, quando usam a Bíblia em seus estudos


e ensinos, utilizam também os seus livros complementares. E
quando usam a Bíblia é sempre distorcida, com suas próprias
interpretações.
37
OBS.: 1.
Tem seitas que “recrutam” o Senhor Jesus como sendo um deles.

OBS.: 2.
Algumas seitas podem variar no seu modo de viver:
a. Do estético ao promíscuo.
b. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos simples
c. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza.

QUEM É TOCADO A ENTRAR PARA UMA SEITA – isso


é muito interessante:
a. Todas as pessoas são vulneráveis.
Rico, pobre, educado, não educado, velho, jovem, religioso,
ateu, etc.

b. Perfil geral do membro em potencial de uma seita


(alguns ou todos os itens seguintes)
1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais.
2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos
e filosóficos.
3. Às vezes desiludido com toda a sociedade.
4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio.
5. Emocionalmente carente.
6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na
vida.
7. Financeiramente necessitado.

ALGUMAS TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO – como tudo


que se faz, elas são bem afiadas, vejamos:
a. As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As
táticas mais usadas são: 38
1. Bombardeio de amor – que é a demonstração de afeto, através
de palavras e ações.

2. Às vezes há muito contato físico como: abraços, tapinhas nas


costas, toques e a aperto de mão.

3. Emprestam apoio emocional – ao descobrirem alguém em


necessidade.
4. Ajuda de vários modos, onde for preciso.
5. Elogios que fazem a pessoas pensar que é o centro das
atenções.
Sendo assim, a pessoa se sente cercada, se sente em débito com
a seita e procurar de alguma forma retribuir.

b. Muitas seitas usam a Bíblia como influencia ou citam Jesus


como sendo um deles, validando assim o seu sistema, ou seja,
para nós isso é “espírito de engano”.

1. Escrituras distorcidas;
2. Usam versículos tirados da Bíblia totalmente fora do
contexto;
3. Misturando assim os versículos mal interpretados com a
filosofia aberrante delas.

c. Envolvimento gradual
I) Vão alterando devagar, vão minando a forma de pensar e o
sistema de convicção da pessoa mediante a repetição dos seus
ensinamentos, condicionando as pessoas a isso.
II) Como eles são lentos as pessoas aceitam normalmente as
doutrinas, um item de cada vez.
III) Vão reforçando cada item através de outros membros da
seita, tipo, “testemunhos”. 39
PORQUE ALGUÉM SEGUIRIA UMA SEITA?
A - Por sentir que a mesma satisfaz várias necessidades:
1. Psicológica - muita gente tem uma personalidade fraca, que se
manipula com facilidade.
2. Emocional – a pessoa pode ter sofrido um trauma emocional
recente ou passado que está presente.
3. Intelectual – a pessoa tem perguntas que este grupo tem
respostas.
B – A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito
e até uma sensação de pertencer a algum grupo – certa
importância à pessoa.
C – Porque a seita pode lhe atrair por alguns motivos:
- Rigidez moral e demonstração de pureza;
- Segurança financeira, muitas oferecem.
- Promessas de exaltação, redenção - “consciência mais
elevada” ou outras recompensas.

COMO AS PESSOAS SÃO MANTIDAS NA SEITA

I) Dependência – muitas pessoas escolhem ficar exatamente


porque a seita vai de encontro às suas psicológicas, intelectuais
e espirituais.
II) Isolamento – aqui tem dois itens:
i. O contato com as pessoas de fora do grupo é
bem pequeno, reduzido até levando a vida de
o membro ser construída só ao redor da seita.
Sendo assim fica mais fácil de moldar
e controlar cada membro.

III) Reconstrução de conhecimento – tipo uma “lavagem


cerebral”. A doutrina leva as pessoas a processarem os
pensamentos, ficando consistentes
40
e condizentes com a seita
para serem submissos a seus líderes, facilitando o controle dele
(líder).

IV) Substituição – Feito isso o líder e a seita ocupam facilmente


o lugar de mãe, pai, pastor, professor, etc. O membro fica tão
vulnerável, dependente, que a cada dia quer ganhar aprovação
dos líderes e do grupo. Misericórdia!

V) Obrigação – A pessoa vai ficando endividada


emocionalmente, às vezes até financeiramente com o grupo e
isso vai gerando obrigações e dependências maiores. Isso é
opressão!

VI) Culpabilidade – Isso gera escravidão pois é dito a pessoa


que se sair da seita, ela estará traindo o líder, a Deus, o grupo,
levando a pessoa ser ingrata até, rejeitando o “amor”.

VII) Ameaça – como se não bastasse, o membro de uma seita


quando quer sair é trazido a ele algumas ameaças, vejamos
algumas:
a. Ser destruído por “Deus” por ter-se desviado da “verdade”.
b. Ameaça física até, mas isso hoje não com frequência.
c. Perder o Apocalipse, ser julgado no dia do juízo, que
mentira terrível do diabo!

COMO PODEMOS TIRAR ALGUEM DA SEITA?

a) Sendo você cristão, ore primeiro pela pessoa;

b) Nunca confrontar a pessoa, poderá afastá-la de você.


41
c) Ensine com verdade, passando a verdade:
1 – Mostre o real que é Jesus.
2 – Estude sobre a seita dela, aprenda, busque informações e...
3 - À luz da Bíblia mostre que a filosofia em que ela está não
tem fundamento.

d) Busque afastar a pessoa fisicamente do local onde está ou


frequenta pra quebrar todo o vínculo de isolamento.

e) Apoie e busque ajuda emocional para essa pessoa.

f) Tire da cabeça dela, alivie a tensão da mentira que se deixar o


grupo será punido, condenado ou correrá perigo, mostre que
Jesus é a liberdade e a única verdade, só Ele que nos guarda.

g) Nunca ataque ou fale mal do seu líder, lembre-se ele tem


lealdade e respeito.

h) Não confronte os outros membros da seita, só quando não


tiver jeito, saiba conquistar.

O QUE PODEMOS APRENDER COM AS SEITAS?

Em tudo na nossa vida precisamos examinar e reter o que é


bom, como nos ensina a Bíblia, eliminar, jogar fora tudo o que
não está em linha com a mesma. Ao estudarmos sobre crenças
que são contrarias a Palavra de Deus, descobrimos sempre falhas
em nós mesmos que precisam ser corrigidas, e, entendemos que
tão grave quanto seguir crenças erradas é “não viver o quer
pregamos” não obedecermos a Palavra do Deus vivo.

42
Vejamos aonde temos falhado, como servos do Senhor:
Mulçumanos – eles oram por dia cinco (5) vezes a Alah,
prostram-se onde estiverem a ponto de encostar a testa no chão.
E nós quantas vezes oramos ao Deus vivo Todo-Poderoso?

Budistas – não somente eles, mas outros religiosos orientais


fazem uso constante da meditação.
Nós temos meditado na Palavra de dia e de noite como nos
ensinam (Salmo 1.2) e (Josué 1. 8)?

Hare Krishna – os seguidores amam cantar o mantra “Hare-


krishna”.
Será que frequentemente louvamos a Deus? O que temos
cantado? Ou ficamos ouvindo músicas mundana? (Salmo 100).

Seicho-No-Ie – essa seita tem se espalhado de tal forma em suas


“belas palavras” que hoje é muito raro não se ver um calendário
com mensagens de “pensamento positivo”.
Como vai a nossa semeadura e divulgação da Palavra? Você
tem colocado em paredes a versículos bíblicos?

Judeus – eles e os adventistas guardam o sábado, outros cristãos


são defensores do dia de domingo.
O mais importante é que dediquemos um (1) dia da semana para
Deus, temos feito isso?

Mórmons e Testemunhas de Jeová – são vistos de porta em


porta propagando os seus ensinos, entregando folhetos.
Nós temos evangelizado? (Marcos 16.15).

Maçonaria – essa seita é destacada pela fidelidade entre si, os


43
membros, uns aos outros. Um deles precisando de ajuda é
atendido prontamente pelo seu “irmão de fé”.
Temos ajudado algum irmão? (Mateus 5.40-48).

Espíritas – são elogiados por seus assistenciais na área de


caridade, pelas boas-obras.
Vejamos o que nos diz a Bíblia sobre isso em (Tiago 1.27).

Católicos – eles têm um procedimento litúrgico respeitoso,


mantém-se em silencio quanto o padre fala tal qual um
julgamento que todos silenciam para ouvir o juiz falar. E os
pecados são confessados ao padre, ele dita como se comportar
em relação a cada um.
Diante da presença do Senhor, por uma questão de
reverencia. Ficamos calados durante o culto ou com conversas
paralelas, risadas, cochichos diante da presença do Todo-
Poderoso? (Eclesiastes 5.1,2).

Astrologia – outras pessoas creem em astrologia a ponto de não


saírem de casa ou fazerem nada sem antes ler o “horóscopo do
dia”.
Quanto a nós servos de Deus, cristãos? Lemos a Bíblia pelo menos
1 versículo antes de sair de casa? Lembremo-nos de (Mateus 4.4).

Esotéricos – cada livro lançado no mercado editorial chamado


“com em” tem aumentado e destacado essa seita.
Será que temos o habito de ler livros cristãos, de comprarmos
bons livros de Estudos Bíblicos e compartilhado essas verdades?
Conheçamos mais de perto alguns dogmas de algumas seitas e o
que a Bíblia diz sobre o assunto. Mas esperamos que você estude
cada texto com cuidado e atenção.
44
1. CATOLICISMO – todos que não tem religião, geralmente
de diz católico, que na realidade existem dois tipos: Nominal e o
Praticante. Ele ensina que o Papa é o senhor da igreja, a
transubstanciação, o culto de imagens, purgatório, confissão
auricular, salvação pelas obras e a extrema unção.

A Bíblia ensina: a) Jesus Cristo é o Senhor da Igreja – (Mateus


16.18 e Efésios 5.23);
b) Pão e Vinho são elementos do Seu corpo – (Mateus 26: 26-29
e I Coríntios 11: 23-26);
c) Deus condena a idolatria – (Êxodo 20: 1-6, Salmo 115, Isaias
40. 18-20);
d) Não existe lugar intermediário – (Lucas 19.19-31 e Hebreus
9.27);
e) Devemos confessar os nossos pecados ao Senhor Jesus – (I
João 1.7,9 e Lucas 7.48).
f) A Bíblia ensina a salvação pela fé – (Romanos 1.16-17 e
Efésios 2.8-9);
g) Devemos oferecer salvação e não extrema unção – (Lucas 23.
42, 43).

2. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – já falamos que foi criada


por Charles Taze Russel em 1844, quando fundou a Sociedade
Torre de Vigia de Tratados. Era um homem revoltado com as
doutrinas: inferno, punição dos ímpios, Trindade, Deidade de
Cristo e Ressurreição. Suas principais doutrinas são:

A) Trindade – negam que exista. A Bíblia mostra a Trindade


em toda a de Genesis 1.1, pois “DEUS” é uma forma plural,
indicando plenitude de poder e majestade e deixando espaço para
a revelação neotestamentária da triunidade de Deus. (Genesis
1.1, 26, João 1.1 e Mateus 3.16-17).
45
B) Divindade de Jesus – não aceitam que Jesus seja Filho de
Deus. A Bíblia refuta em (Isaias 9.6, Mateus 11.27, Colossenses
1.16,17 e Hebreus 1.1-3).

C) Ressurreição de Cristo – eles negam também. A Bíblia nos


ensina que Jesus ressuscitou (João 20.27-28, Lucas 24.39-44 e I
Coríntios 15.15).

D) Sacrifício de Jesus - não aceitam que Jesus morreu em uma


cruz. A Bíblia nos mostra (João 1.29, II Coríntios 5.15 e I Pedro
2.24).

E) Sobre a volta de Jesus – a Bíblia diz que sim em (I


Tessalonicenses 4.16-17 e Mateus 24.30).

F) Governo humano – não aceitam as autoridades como


constituídas por Deus. O que diz a Bíblia: (Romanos 13. 1-7; I
Timóteo 2.1-3 e I Pedro 2.13-17).

G) Inferno – também não acreditam, traduzindo-o apenas por


“sepultura” ou cova. A Bíblia nos diz que ele é tão real quanto o
céu (Mateus 5.22; 8.11-12; 13.42-50); (II Pedro 2.17) e (Judas
13).

H) Diabo – não creem nele como ser atuante e chamam pecado


de “sistema de coisas”, porem a Bíblia nos fala dele (Mateus
25.41) e (Apocalipse 20.10).

I) Alma – dizem eles que espírito e alma são a mesma coisa e


que a alma é sangue. A Bíblia nos mostra diferente em (Genesis
1.26), (Mateus 10.28), (Lucas 12.20) e (Atos 7.59).
46
3. MORMONISMO – é uma verdadeira confusão de ensinos.
Joseph Smith é o seu profeta. Alegou ter recebido visões de 1820
a 1823. Em 1824 disse que teve uma revelação do livro de ouro,
escrito em egípcio. Em 1830 fundou a “igreja de Jesus cristo
dos santos dos últimos dias”, na cidade de Nova Iorque. Depois
se dividiram em dois grupos: A igreja mórmon e a igreja
reorganizada de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias. Eles
têm três livros fundamentais como sendo inspirados por Deus: A
Pérola de Grande Preço, Doutrina e Pactos e o Livro dos
Mórmons.

O mormonismo ensina:
- Existe um Deus de carne e osso, mas há também outros deuses.
- Cristo e o Espírito NÃO são como a Bíblia revela.
- Pecado é uma necessidade humana, contudo vejamos o que diz
a Bíblia sobre isso (Ezequiel 18.20, Hebreus 12.14, Romanos
8.2; 6.14) e (João 8.34).
- Salvação através das obras - e a Bíblia diz totalmente o
contrário – (Efésios 2.8-10).
- O castigo após a morte será temporário e de acordo com os
pecados – a Bíblia diz (Mateus 25.46).
- O inferno é uma agencia salvadora. A Bíblia responde em
(Mateus 10.28) e (Lucas 16.22-31).
- Poligamia – um dos líderes chamado Yong 25 esposas! O
mórmon salvo reinará como rei e suas esposas serão rainha, veja
o que a Bíblia fala em (I Timóteo 3.2) e (Mateus 22.30).
- Cristo é um espírito pré-existente, que foi irmão do diabo, e,
casou-se com Maria e Marta, para deixar semente antes de ser
crucificado. O que a Bíblia refuta dessa demoníaca teoria:

Pré-existente sim, como Pai da Eternidade conforme (Isaias


9.6), (Miquéias 5.2) e (João 1. 47
1-5; 8.58).
Irmãos: (Mateus 12.46-50);
Cristo: (João 10.11, 14.6, I Pedro 5.4) e (Hebreus 13.20).
Diabo: quem é o diabo? (João 8.44 e Ezequiel 28. 12-19) e
o fim dele está em (Mateus 25.41).
- Batismo pelos mortos – eles se batizam por procuração em
favor de ancestrais – “gentios” como chamam, mas a Bíblia
refuta isso em (Eclesiastes 9.5).

Como evangelizá-los:
• Estude a Bíblia: (João 5.39, II Timóteo 3.16-17)
e (Apocalipse 22.18-19).
• Fale do amor de Deus: (João 3.16, Isaias 55. 1-6,
Mateus 11.28-30) e (Romanos 2.11).
• Apresente o plano da salvação: (Romanos 3.23, I João 1.8-
10, II Pedro 3.9, Rom 10.8-11, Efésios 2.8-9 e Gl 1.1),

4. ESPIRITISMO – Muitos o consideram igual em toda sua


maneira de ser, mas os próprios espíritas preferem admitir haver
diferentes formas de espiritismo dividido assim: o comum, o
baixo-espiritismo, o cientifico e o kardecista. Vamos estudá-los:
Espiritismo comum – suas práticas são as seguintes:
quiromancia= leitura de mãos; cartomancia= adivinhação pelas
cartas; grafologia= analise de personalidade feita através da
escrita; hidromancia= adivinhação por meio da água;
astrologia= estudo nos astros e signos do destino e
comportamento das pessoas.

Baixo espiritismo – também conhecido como espiritismo pagão,


inculto e sem disfarces com as seguintes praticas: candomblé =
religião dos negros Ioruba; Umbanda= designação dos cultos
afro-brasileiros; Quimbanda= ritual da macumba; Macumba=
48
sincretismo religioso, com elementos de várias religiões
africanas, etc. Contudo o que a Bíblia diz disso tudo?
(Deuteronômio 18.10-13) e (I Coríntios 10. 14,20 e 21).

Espiritismo científico - conhecido também como “alto


espiritismo” que se manifesta como sociedade. Essa classe tem
sido conhecida como:
Ecletismo – método filosófico que não segue sistema algum,
escolhendo cada um a parte que lhe parece mais próximo. O que
diz a Bíblia (João 8.32, 36 e 14.6).

Esoterismo – doutrina que propaga que o ensinamento da


verdade deve ser para um número restrito de
iniciados, escolhidos por sua inteligência ou valor moral e a Bíblia
refuta isso com (João 3.16, Romanos 1.16) e (Hebreus 5.9).

Teosofismo – conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que


tem por objetivo a união do homem com a divindade a elevação
progressiva do espírito até a iluminação, porem a Bíblia
responde em (Gálatas 3.20, I Timóteo 2.5) e (Hebreus 12.24).

Espiritismo Kardecista – a classe e espiritismo mais comum no


Brasil.
Suas principais doutrinas são:
- comunicação com espíritos: crença de que ninguém pode
impedir o homem de sofrer consequência de seus atos.
- creem na pluralidade dos mundos habitados;
- caridade, virtude única, aplicada tanto aos vivos quanto aos
mortos, porém mais uma vez a Bíblia derruba essa ideia com
(Eclesiastes 9.5) e (Hebreus 9.27).
- Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo
longínquo – A Bíblia fala em (Esdras
49
8.23), (João 1.1) e (Mateus
28.20).
- Mais perto dos homens estão os espíritos “guias” – a Palavra
de Deus nos mostra o contrário em (Salmo 34.18) e (Salmo
145.18).
- Jesus foi um médium e reformador judeu. O que a Bíblia nos
ensina sobre isto: (Deuteronômio 18.9-14) e (Isaias 44.24,25,
Hebreus 9.27, Isaías 8.19-20, Jó 7.9-10) e (Eclesiastes 9. 56).

TOLERANCIA RELIGIOSA – Interessa a nós cristãos saber o


que é respeito pelas pessoas que optam por uma religião que
difere da nossa, isso não quer dizer que concordamos com as
suas ideias.
Amados, estejamos aptos para desbaratar as mentiras do
diabo.

50
COMO TER UM EVANGELISMO EFICAZ

Nunca esqueçamos que a mensagem central, única e


principal é Jesus. Ele sempre se mostrou como é. O Evangelho
não é uma proposta ou sugestão, nem muito menos pregar o
Evangelho é apresentar uma fé ortodoxa, nem é uma alternativa,
mas é um ultimato do Rei – de Deus. “Crer ou perecer” (João
3.16).
Pois “Deus ordena a todos os homens em todos os lugares
que se arrependam”. (At 17.30). Precisamos estar
especializados em como ajudar as pessoas a saírem do pecado,
desse lamaçal, como serem purificadas pelo poderoso e precioso
sangue de Jesus e a como receberem a segurança e o testemunho
do Espírito Santo.
Somos embaixadores de Cristo. O Evangelho é uma
confrontação entre Deus x e os pecadores; então a nossa
mensagem traz consigo um alto prestigio. Preste bem atenção pra
isso; “o pregador do Evangelho, o evangelista não é um garoto de
recados que leva bilhetes, cartas etc., mas alguém que falou com
o Rei e compreende a mente e o que está no coração do Rei para
os homens. Na evangelização, não devemos apenas impressionar
e sim impactar”.
Para termos um evangelho eficaz é necessário que
entendamos que é grande o galardão daqueles que pregam tanto
aqui como no céu (Romanos 10.15) e (Daniel 12.3), e anunciá-lo
é dever dos salvos. Quando evangelizamos, estamos cooperando
com Deus na consumação de Seu sonho... que deseja que todos
sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (1Timóteo
2.4.). Impossível é praticar a evangelização, sem a oração, sem
fazer discípulos. E, excepcionalmente sem o AMOR.
Não há como separá-las, o que seria fracasso. Tais práticas
andam juntas. Vale à pena enfatizar que, embora tivéssemos todos
51
os recursos, como preparo Teológico, aparatos logísticos,
sustento financeiro, fé, e ainda sermos eloquentes pregadores,
dispostos até mesmo a morrer por esta causa. Porém, se não
houver o AMOR. Voltemos para casa! Pois, "o amor é o vínculo
da perfeição" (Colossenses 3.14). Comunicar aos outros, o que
vem da parte de Deus, é tarefa que exige responsabilidade e
seriedade, ainda que seja simples, é delicado. Antes, precisamos
ser conhecedores da verdade em nossa própria alma.
Como não contar com o Espírito Santo na nobre tarefa de
evangelizar? Lembrando que é Ele o principal agente no resgate
dos cativos. Ainda que haja esforço da nossa parte, não será a
nossa maneira, os métodos e ou estratégias utilizadas, que
conquistará almas. Embora existam, e sejam úteis, esses, serão
apenas instrumentos e meios a serem empregados. Pois a própria
Palavra realizará mudanças, pela ação exclusiva (de
convencimento), do Espírito Santo.
O Espírito Santo pega a Palavra e nos mostra como única
solução, fazendo o homem entender que o Evangelho é o “eu” de
Deus falando ao nosso “eu”, numa comunicação pessoal. O
evangelista precisa dizer que o Evangelho não é uma defesa de
Deus, pois é Ele que nos defende, de sermos vítimas do diabo,
por ser assim o Evangelho à imagem do amor de Deus. “Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito” (João 3.16).
A própria imagem de Deus no homem foi à imagem do amor.
O evangelismo resume-se nisto: Deus nos amando através do Seu
Evangelho. Então cada mensagem pregada deve ser em e com
amor. Nós somos pessoas que amam pessoas através do amor de
Deus. O amor de Deus na alma de um homem é cem vezes melhor
do que qualquer outro motivo que ele tenha pra viver.

52
A INICIATIVA DO EVANGELISTA

Quando o Espírito Santo vem sobre os homens, coisas


novas acontecem. As pessoas começam a resistir ao diabo, e ele
foge delas. Se você é tímido pelo Espírito Santo, será ousado. A
Igreja não foi edificada para ficar na defensiva. As portas do
inferno devem ser invadidas. É isto que faz o evangelista em o
nome de Jesus; onde se detecta um rastro da ação do diabo, lá
estará o povo de Deus seguindo-o com as espadas
desembainhadas como Davi disse da espada com a qual matou
Golias; “Não há outra semelhante” I Samuel 21.9.
A obra de evangelização é uma obra de fé e sacrifício. O
Filho já deu a Sua vida por ela abrindo assim o caminho; o Pai
está interessado em que façamos a Sua vontade, o Espírito Santo
oferece a Sua cooperação. Todavia o elemento indispensável é o
homem, como instrumento na mão de Deus. Portanto, para
derrotarmos o diabo, preguemos o evangelho. Se só gritarmos
ou fizermos barulho, nunca assustaremos o diabo, precisamos
usar a espada – Palavra de Deus.

A COERÊNCIA DO EVANGELISTA

O evangelista é uma pessoa com um sentimento de


urgência, não uma pessoa com um pensamento duplo. Só o
Evangelho interessa. Não a fama, não a popularidade, etc. Ele só
tem um pensamento maior que é dizer: “Arrepende-te e crê no
Evangelho” (Marcos 1.15), pois é necessário a todo o homem
nascer de novo. O evangelista precisa ter em sua mente os alvos
definidos da sua missão aqui na terra.
Vejamos os alvos do evangelista - O evangelista é um dom dado
53
à Igreja (Efésios 4.11) e para o mundo (Lucas 24.27). Ele tem
dois alvos bem definidos:

1) O alvo é proclamar. O evangelista proclama quer ouçam ou


deixem de ouvir conforme está escrito em Mateus 24.14 “E será
pregado este evangelho do reino por todo o mundo para
testemunho a todas as nações. Então virá o fim”.

2) O seu segundo alvo é levar à Igreja as pessoas para


ouvirem a Palavra viva de Deus pregada. O seu trabalho só
tem sentido se tiver ligação com a edificação da Igreja ou das
Igrejas locais de Jesus. A história do bom samaritano que nos
conta a Bíblia é uma lição para os evangelistas.

3) Observe que após levantar e alcançar a pessoa que fora


ferida, o evangelista precisa encontrar pessoas que possam
ajudá-las. O samaritano achou tal ajuda na estalagem onde a
vítima foi tratada, fortalecida até quando ficou bem.
O evangelista acha isso exatamente na Igreja ou pelo menos
deve; ali os convertidos podem ser alimentados e edificados na
sua fé. Graças a Deus pelas estalagens encontradas pela vida e
pelos evangelistas que saem para descobrirem e pegarem as
vítimas do diabo.
Quero que você observe bem mais uma vez: A Igreja-
estalagem que cuida dos novos convertidos convalescentes terá
ou ficará com pouco movimento sem o Samaritano que é o
evangelista. Amém? Entendeu?

54
O EVANGELISMO E A QUIMICA ESPIRITUAL

O evangelho só é notícia se for pregado, divulgado. Só é


poder se for pregado também, (Romanos 1.16). Então a
“química espiritual” é pregar o evangelho. A oração gera poder,
mas o que libera esse poder pela pregação. Na verdade, o
evangelho só pode ser usado, vivido quando “falado”; doutro
modo às pessoas não são salvas. Este processo é sobrenatural (I
Coríntios 1.21). Desejo, entretanto, evidenciar que há diferença
entre o evangelista e o pastor.

O evangelista – é um itinerante e seu dom especial é ganhar


almas (“ovelhas”).

O pastor – apascenta as (“ovelhas”), doutrina, edifica e desperta


ao povo de Deus, conduzindo almas a Jesus, fazendo toda a obra
de evangelista, no caso, dentro da igreja (II Timóteo 4.5). Só que
nem sempre a palavra será bem recebida, assim como vemos em
(Mt10). Jesus nos ensinou isso em (Mateus 13.3-23) por
Parábola.
Nem toda a semeadura é bem sucedida, alguns não o são de
maneira alguma. Não havia ou há nada de errado com a semente
(a Palavra) nem com o semeador (o próprio Cristo), a dificuldade
estava aonde caiu ou cai à semente, todavia temos um chamado
a cumprir (II Timóteo 4.1-2), e o nosso alvo é trazermos os feixes
como está em (Mateus 10.14-15). Devemos pregar para
convencer e converter as pessoas do pecado

O evangelismo no Espírito Santo carrega em si mesmo as


sementes de seu crescimento.

55
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O BOM ÊXITO DO
EVANGELISMO PESSOAL

Esses fatores só dependem do evangelista na verdade, pois


o Senhor está sempre pronto. Aprendemos com Jesus que temos
de nos interessar pelos outros se quisermos que eles se
interessem pelo o que nós temos a falar. Evangelizar não é ser
juiz de ninguém! Condenar uma pessoa pelos seus maus feitos
serve, muitas vezes, para fechar a porta de oportunidade para
evangelizá-la. Lembremos que ser cristão é muito mais do que
seguir regras como “não fumar” e “não beber”.
Lembre-se que quem convence a pessoa de seu pecado, da
justiça de Deus e do juízo é o próprio Espírito Santo de Deus!
(João 16:8).
Vejamos:

a) O evangelista tem que ter a experiência do “Novo


Nascimento” - tendo plena certeza de salvação (I Timóteo
1.15).

b) Bom testemunho – (I Timóteo 3.7); (2 Coríntios 5.20);


(Gálatas 2.20; Atos 3.4; I Pedro 2.12-17); e também o
propósito do testemunho pessoal é compartilhar a
experiência pessoal de conversão. Em (Atos 22:1-16 e
26:9-23), o apóstolo Paulo conta a história de sua vida,
registrando o que aconteceu antes de aceitar a Cristo
durante e depois. Seja breve (máximo 2 ou 3 minutos).
Lembre-se que o propósito do seu testemunho é ajudar a
pessoa perdida a entender como você encontrou a Cristo.
Fale de forma simples, não pregue um sermão. O plano de
salvação será compartilhado mais tarde.

c) Verdadeiro amor pelas almas perdidas – (Mateus 9.36-


38, 23.37); (Ezequiel 33.8.9)
56 e (I Coríntios 9.16-19). Dar a
palavra certa no tempo oportuno - O segredo para
apresentar a PALAVRA CERTA no tempo oportuno é o
trabalho na dependência do ESPÍRITO SANTO.

d) Deve exercer o ministério da oração - o trabalho de


ganhar almas só é suficiente e sólido quando acompanhado
de oração passo a passo.

e) Use palavras de fácil compreensão – deixe simples a


mensagem da Palavra assim como fez Jesus. O Seu método
era tão simples que até os indoutos e crianças podiam
entendê-Lo. É o Espírito Santo que dá o poder de
entendimento.

f) Diga a verdade – não engane, não minta, não dissimule,


não fantasie - Explique com sinceridade, de tal forma que
o pecador possa pesar e dar o devido valor que é a Palavra
de Deus. Existem muitos falsificadores da verdade.

g) Inspire confiança – pontualidade, assiduidade, cumpra o


que promete ainda ou por mais simples que seja. Ex.: se
combinou um encontro às seis horas, chegue antes, às 5h
30 min se possível. Se prometer ligar, ligue mesmo. Vamos
ler (Jeremias. 48.10a), fazer a obra de Deus com cuidados
é uma prova de amor ao próprio Deus.

h) Esforce-se para causar uma excelente impressão – não


só pela forma de vestir, de conversar, mas pela maneira de
se dirigir a pessoa verdadeiro cavalheiro, delicado.
Educadamente. Um conselho aos que acham que humildade
é descuidar-se do seu asseio e de se apresentar bem. O
nosso corpo é templo Espirito Santo.

i) Não discuta – já falamos sobre isso. A discussão resulta em


57
irritação, aversão; então apoie as suas ideias sem
contradizer. “Sugira e não contradiga”! (I Coríntios 3.19).
Trate bem a todos com bondade, com um sorriso triunfante.

j) Não seja vaidoso – entenda bem o sentido. Suprima do seu


vocabulário “eu”. Não se lisonjeie, lembre-se que ELE (A)
é a pessoa que você deseja trazer pra Jesus.

k) Lembre-se das fisionomias e dos nomes – você não


gostaria de ser esquecido... e, nem os outros. Tenha sempre
um papel ou bloquinho para anotar o nome da pessoa, tente
guardar ao máximo a fisionomia das pessoas. Nós
missionários obreiros e pastores devemos anotar não só o
nome, mas endereço, telefones; para orar, visitar, mostrar
interesse pelas vidas.

AS PESSOAS GOSTAM DE SER BEM TRATADAS.

O Evangelho enfim não é nada mais nada menos do que


a expressão do amor inefável e infinito de Deus por cada um
de nós, e a Palavra de Deus contém todas as vitaminas em
potencial elevadíssimas. Jesus passou 40 dias no deserto
alimentado por ela. Aleluia!

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EVANGELISMO + ORAÇÃO

O Evangelho é uma força explosiva, mas precisa do


detonador da oração. Por sua vez, a oração não possui nada para
detonar sem o evangelho pregado. Enfim, as Boas Novas não
podem de forma alguma ser Boas Novas sem que sejam
anunciadas. A estratégia esboçada do Senhor é essa:
primeiramente bombardeamento de oração contra as trincheiras
do inimigo.
Depois se invade; é o batalhão de testemunhas do
Evangelho com a palavra de Deus na mão para pregar aos cativos
e ocupar a posição. Essa combinação oração + evangelismo de
poder deixa satanás todo perdido e traz o reavivamento que está
conquistando o mundo.

Devemos orar para:


a) Para que Deus mostre com quem devemos falar – sem
dúvida, não sentimos igual impulso para falar de Jesus a
todas as pessoas. Algumas são receptivas, outras são
indiferentes. Deus nos orienta para não perdermos tempo
com quem não que ajuda. Outros pedem ajuda, vejamos
(Atos 8.29, 30, 31,35-38).

b) Para que Deus nos guie no que vamos falar – mesmo depois
do estudo das passagens que devem ser usadas, devemos
orar pedindo a Deus que nos oriente em casos específicos.
Qualquer obreiro experimentado pode testemunhar que em
muitas ocasiões Deus o tem levado a

59
usar textos que por si mesmo não escolheria, mas que eram
exatamente o texto ou os textos que a pessoa precisava.

c) Para que Deus torne poderosas nossas palavras –


precisamos de um texto divino e de unção do Espírito para
que a palavra penetre no coração da pessoa; e, o que está
difícil, torna-se fácil pela unção do Espírito.

d) Para que o Espírito Santo continue o nosso trabalho – (João


16.8). Depois de termos feito tudo o que parecer ser nossa
obrigação, na tentativa de conquistar a vida, devemos
entregá-la ao Espírito Santo, seja qual for o resultado
obtido. O pescador de homens precisa lembrar que há
sempre necessidade de mais oração, pois produziremos
mais.

e) Deve cultivar o habito constante de ler – (I Timóteo 4.13)


e.1 – Ler a Bíblia devocionalmente e diariamente – (Josué 1.8)
esta leitura vai ser a base firme para alimentar a nossa visão
espiritual, o desejo de ganhar almas e fortalecer a voz do Espírito.

e.2 – Ler bons livros devocionais, inspirativos evangélicos ou


não, revistas. Todo crente deve ler!

e.3 – Ler para entender com profundidade o alcance da


mensagem e o cumprimento da Palavra de Deus, acompanhar a
história do nosso povo e as agonias que se tem vivido.
Esse é um requisito pra quem quer como Elias ser presente no
seu tempo.

60
Você sabe qual era a época de Elias? Então vamos conhecer:
- Era uma época em que o culto a Baal ameaçava extinguir o
culto a Javé em Israel.
- O seu país estava em crise, havia uma polarização partidária (I
Reis 16.21);

- Era uma época que abundavam maus governantes (vs. 25-28);

- A sucessão do poder NÃO correspondia a uma nova atitude


social, política e religiosa (vs. 31-33);

- Era um tempo em que as “maldições” estavam se cumprindo e


não as “bênçãos” (v 34), (Josué 6.26);

- Economicamente o país estava numa crise energética gritante


(I Reis 17.1); como viveria a agricultura sem o principal
elemento – “água”?

- Diante dessas coisas, o país afundou num caos – sendo a “fome


extrema” conforme (I Reis 18.2); foi a pior crise com
consequência desastrosa.

- Porém uma das piores crises daqueles dias era a do “valor da


vida humana” (I Reis 18.5,6) a vida dos cavalos e mulas valia
MAIS do que a VIDA HUMANA; eram “bens do estado”; a
inversão do valor era reflexo da filosofia daqueles dias. No auge
da seca, o rei Acabe se preocupava com animais ao invés de
vidas.

- A vida do ser humano era objeto de uso próprio (I Reis. 20 e


21) – Acabe + Jezabel usaram a religião para conseguir o que
61
queriam AINDA QUE isso custasse à vida dos outros. Se os
capelães do Presidente Acabe não lhe levassem profecias “boas
de ouvir”, que massageassem o seu ego, eram alienados e
despojados como fora Micaías e outros.

- Outra tragédia nos tempos do profeta Elias era a “crise moral”


em todos os níveis da nação incluindo a isso a religião. O culto
ao ordinário do Baal envolvia também culto à fertilidade
humana, na qual o sexo exercia o maior e mais preponderante
papel em vista.

Aquele era o mundo de Elias; eram dias de: fome, miséria,


contradições, sincretismo religioso, injustiças e abuso de
poder.

Há similaridades com a nossa realidade hoje como mundo e


país? Portanto, Deus precisa de gente para viver esta última hora,
estes últimos dias. Os Elias de hoje têm que persistirem na
coragem de não se calar, mesmo que “aparentemente” não
perceba mudanças; Deus precisa de pessoas que aceitem o
desafio de:

I) Depender dEle na escassez e,


II) Pessoas que aprendam a viver entre o NATURAL e o
SOBRENATURAL de Deus.

“Nem TODOS são chamados a serem como Elias, mas


TODOS são chamados a serem fiéis”.

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COMO EXPOR COM CLAREZA O PLANO DE SALVAÇÃO

A – Leve-o a sentir a necessidade de ser salvo:


a.1 – Mostre sua condição diante de Deus – por causa do pecado
é a “MORTE” – (Romanos 3.23, 6.23, Salmo 51.5) e
(Apocalipse 21.8).
a.2 - A única solução para o problema da morte é a VIDA –
(João 3.3; 11.25);

B – Mostre com firmeza a Base única, estabelecida por Deus:


b.1 – Vem de – (Romanos 5.8);
b.2 – Com graça – (Efésios 2.8);
b.3 – Com amor – (João 3.16);
b.4 – Com justiça – (I Pedro 2.24).

C) O homem precisa:
c.1 – Arrepender-se – (Atos 3.19);
c.2 – Crer – (Atos 16.31);
c.3 – Receber – (João 1.12);

D) Confirme a segurança que Deus dá, concedendo “Vida


Eterna”;
d.1 – Deus assegura – (João 5,24; 10.28);
d.2 – O homem precisa confessar isto: (Romanos 10.9-10;
Marcos 10.32-33);
d.3 – O homem deve fazê-lo agora mesmo – (I Coríntios 6.2).

Obs.: Quando estivermos evangelizando pessoalmente,


lembremos que, se possível, levar a pessoa a ler os textos e
explicar em suas próprias palavras o sentido do mesmo.

63
EVANGELISMO x VISITA AOS LARES

Essa é uma das estratégias mais belas e eficazes de


evangelismo conforme o modelo de Jesus é o evangelismo nos
lares. Ele não somente ensinou aos seus discípulos e apóstolos,
como praticou (Lucas 10.1-11).
Várias pessoas tiveram suas vidas transformadas por Jesus
depois da visita dele em suas casas: Zaqueu (Lucas 9.5-11);
Lázaro (João 12.21), (Lucas 10.38-48). Jesus praticou muito
esse tipo de evangelismo após a pregação ao ar livre.
Paulo sabia como era importante o evangelismo no lar, não
perdendo assim nenhuma oportunidade, (conforme diz a Bíblia),
para ganhar vidas para o reino de Deus (Atos 10; 16.31-34). O
culto nos lares foi à base para o crescimento e comunhão da
Igreja primitiva (Atos 2.46; 5.42), é um instrumento de salvação
e de comunhão.

A) Conselhos práticos para o bom êxito na visita:


1 – Não se esquecer de orar; não só na hora, como dias antes da
mesma (visita);

2 – Numa equipe de duas ou mais pessoas, decidir antes que vai


iniciar a conversa. As outras ficam em silencio, em espírito de
oração.

3 - O melhor é poder entrar e assentar do que visitar do lado de


fora, a não ser que, a equipe seja composta só de homem e haja
somente mulher em casa ou vice-versa.

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B) Assegurar uma situação favorável:
1 – Assentar-se com cordialidade;
2 – Chamar a pessoa pelo nome – pergunte e grave o nome das
pessoas;
3 – Procurar algo que possa elogiar honestamente; NÃO É
RASGAR SEDA (elogiar demais);
4 – Eliminar as distrações;
5 – Falar com interesse e animação;

C) Dizer logo a razão da visita exemplo:


1 – A igreja quer conhecer os lares vizinhos, etc.,
2 – A igreja quer levar ao conhecimento de todos à Palavra de
Deus;
3 – Você quer participar com eles os valores que achou no
evangelho;
4 – Quer convidá-lo a participar dos serviços da Igreja;

D) Não gastar tempo em assuntos inúteis, polêmicos.

E) Ler um trecho apropriado e orar;

F) As visitas devem ser breves - definidas e agradáveis,


havendo interesse da pessoa visitada, o plano da salvação;

G) Tentar compreender a pessoa. Se ela já tem opinião


formada pela religião e nem quer conversar sobre o assunto, seja
amigável, deixe-a expor sua opinião.

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H) Faça perguntas - elas bem formuladas que levem ao
raciocínio e que por meio das respostas você venha descobrir o
que pensa e o que a pessoa quer. Dar razão a ela pelo menos
quando for possível; a pessoa se sentirá honrada em ser ouvida.

I) Confiar na orientação do Espírito Santo. Ele nos dará


respostas que não poderíamos dar sozinhos, nos fará lembrar de
assuntos que tínhamos esquecido e a alegria de sermos usados
na sua obra (João 14.26).

J) Use sempre a Bíblia – ela é a espada do Espírito e não a sua


palavra. Mostrar os versículos peça a pessoa para ler; isso causa
um grande impacto, a própria pessoa lendo as Sagradas
Escrituras.

L) Se possível conte a sua conversão quanto Jesus tem feito por


você. Sem muitos detalhes.

Obs.: O trabalho de evangelização não termina quando uma


pessoa se decide publicamente. Geralmente quando uma pessoa
atende a um apelo, está demonstrando entender à necessidade
de salvação, então a ajude a se tornar discípulo de Jesus, unir-
se à Igreja pelo batismo e integrá-la no serviço do Senhor.

66
APRENDENDO A DISTRIBUIR FOLHETOS

Esse é um método de evangelismo mais praticado, logo


mais conhecido no meio evangélico, como também rápido e fácil
pra se alcançar uma grande população; tem um custo baixo, mas
nem sempre dá muito resultado principalmente pela forma que é
distribuído.
A distribuição de folhetos como método evangelístico é o
mais conhecido e praticado no meio evangélico, se torna muitas
vezes um meio mais rápido e fácil de alcançar uma grande
extensão populacional, além de possuir, teoricamente, baixo
custo, mas nem sempre esse método atende as expectativas
daquele que está evangelizando e os resultados se tornam um
pouco frustrantes.
Devido a pouca aceitação, dependendo do local e
circunstância de evangelização, às vezes poucos param para
receber o folheto e lhe concedem a oportunidade de uma
conversa franca e aberta até mesmo sobre a mensagem do
folheto, que deve ser elaborada com muito cuidado.

1 – Leve sempre folhetos com você; este é o primeiro passo


para tornar a distribuição de folhetos um hábito. Nos bolsos ou
nas bolsas.

2 – Sorria sempre – ao oferecer um folheto mantenha sempre


um sorriso; sempre que possível faça um breve apelo a sua
leitura.

3 – Use o carimbo da sua igreja com um número de telefone.

4 – Use tato não ofereça folheto em ocasião imprópria e nunca


force alguém a recebê-lo!

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5 – Usar folhetos com passagens bíblicas, logo, leia antes de
comprar;

6 – Olhe nos olhos - evite ficar de cabeça baixa porque a


mensagem da qual você é portador tem poder. O olhar firme,
cheio de paz, fala muito.

7 – Ore cada vez mais – a semente do dia que você semear deve
ser regada à noite com oração. Ao distribuir folhetos, conserve o
coração sintonizado com o Espírito Santo.

8 – Se possível, pergunte ao novo decidido se ele pode receber


uma visita no seu lar, qual é o melhor dia, a hora mais
conveniente e deverá anotar tudo.

9 – Semeie abundantemente - Semeie abundantemente –


quantos mais folhetos distribuirmos mais resultados terá. “O que
semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância, em abundância ceifará”.

10 – Evite discussões - Sempre encontramos pessoas que


gostam de polemizar e discutir. Não devemos permitir que a
conversa evangelística termine em discussão. Não é pela força
dos nossos argumentos que convenceremos ninguém. “Não por
força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor
dos Exércitos.”

***

Queridos irmãos, cultivemos a prática da distribuição de


folhetos que falem da salvação preciosa de Cristo Jesus. A

68
Escritura Sagrada diz em Romanos: "De sorte que a fé é pelo
ouvir, e ouvir pela Palavra de Deus”.
Em vários lugares de nossa cidade vemos pessoas
trabalhando na entrega de folhetos que divulgam propagandas e
atividades profissionais. Por que não fazemos o mesmo,
divulgando a atividade salvadora do Filho de Deus? Vale
salientar uma das atividades do semeador que "leva a preciosa
semente, andando e chorando", e que "voltará, sem dúvida, com
alegria, trazendo consigo os seus molhos", Salmos 126.6.
O folheto evangelístico ainda é uma arma eficaz para a
evangelização, pois consegue ter a atenção da pessoa que o
recebe. Num pequeno espaço de tempo a mensagem do plano de
salvação será lida. Seja um semeador da mensagem que só
Jesus salva, entregando Folhetos Evangelísticos àqueles que
precisam de salvação. Na escola, na faculdade, no ônibus, aos
caixas onde você faz compras, ao sapateiro, ao açougueiro, ao
atendente, enfim, onde for, tenha um folheto.
Você costuma distribuir folhetos evangelísticos? Nunca os
distribuiu? Então, comece hoje essa prática evangelística,
tornando-a um ministério em sua vida diária. Tenha sempre à
mão folhetos próprios para distribuir em hospitais, escolas,
consultórios médicos ou dentários. Aproveite, também, as
oportunidades que surgem durante as viagens.
69
ORIENTAÇÃO PARA OS NOVOS DECIDIDOS

1) Ter confiança e certeza de salvação – (use o plano de


salvação) se for se for preciso. (João 5.24. 10.28) e (Efésios 2.8-
9);

2) Orientá-lo como confessar a Jesus diante da família e outras


pessoas (Romanos 10.9-10, Mateus 16.15, 10.32-33). Devemos
saber sondar se a família do novo decidido aceitará facilmente a
decisão tomada. Caso não seja, ajude-o a se firmar em Cristo e
depois começar a testemunhar, o que deve ser logo.

3) Ensiná-lo como orar em particular e publicamente. Ele irá se


alegrar em descobrir a grande benção da comunhão direta com
Deus pelo sangue de Jesus (Hebreus 10.19-22). A oração deve
ser dirigida ao Pai (Mateus 6.9) em nome de Jesus (João 14.13)
e pode ser pública e particular (João 11.41, Lucas 22.40) e
(Mateus 6.5-8).

4) Orientá-lo a ler a Bíblia diariamente e como fazer o culto


doméstico (2 Timóteo 3.16, Salmo 119.105 e Deuteronômio
6.1-
13).

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5) Explicar a necessidade e a maneira de receber o batismo com
o Espírito Santo (Efésios 5.18, Marcos 1.8, Atos 2.38-39 e Lucas
11.9-13).
6) Mostrar o privilégio que desfrutam os crentes que obedecem
a Palavra de Deus e levá-lo a desejar o batismo e filiação à Igreja.
6.a – Jesus ordenou o batismo (Mateus 28.19).
6.b – Ele deu o exemplo (Mateus 3.13-17).
6.c – Os crentes primitivos foram batizados (Atos 2.41 e Atos
10.47).

7) Mostrar a necessidade de santificação no viver diário


(Romanos 8.8 e I Tessalonicenses 4.3-8, Romanos 12.1-2,
Gálatas 5.16 e I Tessalonicenses 5.23-24).

8) Falar sobre o dizimo e contribuição (2 Coríntios 9.6, Mateus


3.8,10; I Coríntios 9.7 e Malaquias 3.10).

9) Ensinar o caminho mais excelente da vida – o AMOR (I João


4.8; 20-21 e I Coríntios 13, Mateus 5.43-48 e João 15.14).

10) – Ensinar como vencer a satanás e esperar com perseverança


a vinda do Senhor Jesus. Vejamos Apocalipse 19.9, João 10.10,
I Pedro 5.8, I João 5.19, Efésios 6.10-18, 2 Pedro 3.1-13 e I
Tessalonicenses 5.1-11).

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CONCLUSÃO

Um milagre acontece na Coréia do Sul atualmente com o


dinamismo reavivados e atuantes; são os maiores do mundo em
todas as denominações graças ao evangelismo pessoal. Deus
está procurando homens e mulheres que possa usar por entender
Seu amor. A nossa tarefa é descobrir a estratégia de Deus e
colaborar com Ele. O verdadeiro avanço virá quando confiarmos
em deus e permitirmos verdadeiramente que Ele nos use como
canais.
Vivemos numa época em que as religiões orientais, a Nova
Era, e o ocultismo proliferam; precisamos estar informados a
respeito dessas crenças para melhor evangelizar os seus adeptos,
confrontando-os com a palavra de Deus, como fez Paulo com os
gnósticos.
Podemos evangelizar pela oração, pelo exemplo de que é
sal da terra e luz do mundo; o evangelho tem que alterar o nosso
comportamento “a fé que se traduz em ações”.
Orar, ser exemplo e mover-se ateando o fogo da
evangelização. Esse ministério consiste em amar as pessoas,
aproximar-se delas, dos enfermos, enlutados, os pobres, os
marginais e marginalizados.

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Seu amor não se inicia uma conversa, não se faz
evangelização pessoal, não se dá uma porção bíblica ou um
folheto de boa qualidade e nem se convida alguém para ir à
Igreja. Enfim, temos muitas razoes para nos motivar na tarefa da
evangelização, mas, quatro delas são irrelevantes:

1) Obediência – o servo de Deus procura obedecer-lhe com


prazer, evangelizar é uma ordem divina (Marcos 16.15,
Mateus 7.21, Tiago 1.22 e I Coríntios 9.16); Deus
recompensará a quem fielmente cumpre e os seus
mandamentos.

2) Gratidão – o crente deve sentir gratidão pelo que Deus lhe


fez e fazer pelos outros o que fizeram com ele. Devemos
agradecer de forma pratica, falando da salvação a outros
que são éramos (Romanos 1.14-16).

3) Compaixão – num mundo egoísta, individualista e perdido


que vivemos, devemos ter a preocupação por aqueles que
ao nosso redor morrerão sem Jesus, principalmente
parentes que serão afastados eternamente de nós e de Deus
(Provérbios 24.11, Mateus 9.36-38 e Judas 22,23).

4) Alegria – esta será eterna para o crente poder ver no céu


aqueles que, por meio dele, foram salvos. Serão eles o
testemunho da nossa obediência em ir, gratidão e
compaixão, sem dizer que eles serão a nossa coroa
(Filipenses 4.1, I Tessalonicenses 2.19 -20). Que vivamos

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Colossenses 4.17 que nos diz: “Atenta para o ministério
que recebeste no Senhor, para o cumprires”.

Graças a Deus porque num certo dia alguém foi um


missionário em nossa vida, orou por nós, nos falou de Jesus e se
importou conosco. Sejamos evangelista neste mundo em crise.
Comecemos pelo nosso lar, nossos vizinhos, amigos e etc. até os
confins da terra.
Falemos que Jesus perdoa, liberta e transforma o nosso viver.
Façamos valer essas palavras: (I Timóteo 1.12,15) – (Marcos
16.15); (II Timóteo 1.7) – (Romanos 1.16) e (II Timóteo 1.8, 9-
12).

Que Deus em Cristo nos abençoe sempre e em tudo!

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Abençoe-nos!

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