INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS TEÓFILO OTONI
Disciplina: Química I Professor: Lincon Almeida Vilas Boas
Série: 1º ano
MATERIAL TEÓRICO
ASSUNTO / TEMAS
Estrutura atômica e características dos átomos.
OBJETIVOS DA SEMANA
Conhecer os modelos atômicos e a influência dos mesmos na estrutura da matéria.
Entender as características dos átomos e a relação com as substâncias.
ORIENTAÇÕES
1. Leia atentamente o texto do conteúdo, anotando todas as dúvidas surgidas no decorrer da
leitura.
2. As atividades de fixação localizadas nas últimas folhas devem ser realizadas apenas após
a leitura do material teórico.
ESTRUTURA ATÔMICA e características DOS ATÓMOS
1. Modelos Atômicos
A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e de experimentos
realizados por alguns cientistas, tais como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.
Visto que não é possível visualizar um átomo isoladamente, os cientistas, com o passar do
tempo, criaram modelos atômicos, ou seja, imagens que servem para explicar a constituição,
propriedades e comportamento dos átomos. Esses modelos explicam o que diz a teoria, mas isso
não quer dizer que fisicamente o átomo seja igual ao seu modelo.
Os primeiros que imaginaram a existência dos átomos foram os filósofos gregos Leucipo e
Demócrito em, aproximadamente, 450 a.C. Segundo eles, tudo seria formado por minúsculas
partículas indivisíveis. Daí a origem do nome “átomo”, que vem do grego a (não) e tomo (partes).
No entanto, essas ideias não puderam ser comprovadas na época, constituindo-se apenas como
hipóteses. Assim, outras teorias tomaram o seu lugar, e o pensamento de que tudo seria
composto por átomos ficou esquecido durante uma boa parte da história da humanidade.
Mas, no século XIX, alguns cientistas passaram a realizar testes experimentais cada vez mais
precisos graças aos avanços tecnológicos. Com isso, não só se descobriu que tudo era realmente
formado por minúsculas partículas, mas também foi possível entender cada vez mais sobre a
estrutura atômica.
Os cientistas usaram as informações descobertas por outros estudiosos para desenvolver o
modelo atômico. Dessa forma, as descobertas de um cientista eram substituídas pelas de outros.
Os conceitos que estavam corretos permaneciam, mas os que comprovadamente não eram reais
passavam a ser abandonados. Assim, novos modelos atômicos foram criados. Essa série de
descobertas da estrutura atômica até se chegar aos modelos aceitos hoje ficou conhecida como a
evolução do modelo atômico.
São quatro as principais teorias atômicas estudadas nessa evolução.
1.1 Modelo atômico de Dalton
Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e propôs o seguinte:
“ A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas, maciças, esféricas e
indivisíveis.”
Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os átomos seriam
assim, diferenciando-se somente pela massa, tamanho e propriedades para formar elementos
químicos diferentes.
O modelo atômico de Dalton baseava na estrutura de uma bola de bilhar
1.2 Modelo atômico de Thomson
Por meio de um experimento com uma ampola de Crookes (um tubo de vidro fechado com um
eletrodo positivo e um negativo onde se colocavam gases em pressões baixíssimas e submetidos
a altas voltagens), Thomson descobriu que existiam partículas negativas que compunham a
matéria. Isso significava que o modelo de Dalton estava errado porque o átomo seria divisível,
tendo em vista que ele teria partículas ainda menores negativas chamadas de elétrons.
Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir. Assim, J. J. Thomson
propôs o seguinte em 1898:
“ O átomo é constituído de uma partícula esférica de carga positiva, não maciça, incrustada
de elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula.”
O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas:
O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas
1.3 Modelo atômico de Rutherford
Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford realizou um experimento em que ele
bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de
polônio (material radioativo) que ficava dentro de um bloco de chumbo com um pequeno orifício
pelo qual as partículas passavam.
Por meio dos resultados desse experimento, Rutherford percebeu que, na verdade, o átomo não
seria maciço como propôs os modelos de Dalton e Thomson. Veja o que ele propôs:
“ O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é
denso e tem carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é uma grande
região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.”
O modelo atômico de Rutherford fazia uma analogia ao sistema solar
Em 1932, o cientista Chadwick descobriu a terceira partícula subatômica, o nêutron. Dessa forma,
o modelo de Rutherford passou a ter os nêutrons no núcleo junto aos prótons, ficando assim:
Modelo atômico de Rutherford incluindo os nêutrons no núcleo
1.4 Modelo atômico de Rutherford-Bohr
Esse modelo recebeu esse nome porque, em 1913, o cientista Niels Bohr (1885-1962) propôs um
modelo que se baseou no de Rutherford, apenas o aprimorando. Entre seus principais
postulados, temos o seguinte:
“Os elétrons movem-se em órbitas circulares, e cada órbita apresenta uma energia bem definida
e constante (nível de energia) para cada elétron de um átomo.”
Essas camadas eletrônicas ou níveis de energia passaram a ser representadas pelas letras K, L,
M, N, O, P e Q, respectivamente, no sentido da camada mais próxima ao núcleo para a mais
externa.
Representação do modelo atômico de Rutherford-Bohr
Veja na figura a seguir que, segundo esse modelo, as órbitas vão progressivamente sendo
preenchidas pelos elétrons. Os átomos mostrados a seguir são dos primeiros oito elementos da
Tabela Periódica:
Forma como os níveis energéticos são progressivamente preenchidos por elétrons nos primeiros
oito átomos da Tabela Periódica dos elementos
2. Estrutura do átomo
O modelo atual do átomo propõe que ele esteja dividido em duas regiões principais: o núcleo e
eletrosfera.
O átomo é dividido em núcleo, onde encontram-se os prótons e os nêutrons, e a eletrosfera, onde
estão os elétrons.
2.1 Núcleo
O núcleo estão concentradas as partículas positivas ou prótons, e os nêutrons, que são
partículas sem carga necessárias para dar estabilidade ao núcleo.
2.2 Eletrosfera
O conceito de eletrosfera apareceu em 1911, com o modelo atômico proposto por Rutherford, que
disse que os elétrons estavam girando em órbitas ao redor do núcleo em espaços vazios,
semelhante ao Sistema Solar.
Com o avanço dos modelos atômicos, a eletrosfera foi sofrendo algumas alterações nas suas
características. Bohr, por exemplo, reformulou o modelo atômico proposto por Rutherford
organizando os elétrons da eletrosfera em órbitas de energias.
A eletrosfera é dividida em 7 órbitas, que possuem energia fixa que aumenta proporcionalmente
com sua distância do núcleo. Essas órbitas (ou camadas) são denominadas K, L, M, N, O, P e Q,
sendo a camada K a mais próxima e de menor energia e a camada Q a mais distante e com
maior energia.
A relação de tamanho entre o núcleo e a eletrosfera gira em torno de 10.000 a 100.000 vezes, ou
seja, a eletrosfera é bem maior que o núcleo do seu átomo. Isso nos mostra que o átomo é
formado em sua maior parte por espaços vazios.
3. Caraterísticas dos átomos
As partículas atômicas principais são: prótons (que é o mesmo que o número atômico), os
nêutrons e os elétrons. O número de massa é a soma dos prótons com os nêutrons.
Um elemento químico é caracterizado como sendo formado por um conjunto de átomos que
possuem o mesmo número atômico. O número atômico é simbolizado pela letra Z e corresponde
à quantidade de cargas positivas - prótons (P) - existentes no núcleo dos átomos.
Por exemplo, o número atômico do sódio é 11, o que significa que ele possui 11 prótons em seu
núcleo. No estado fundamental, o átomo é neutro, o que significa que ele possui a mesma
quantidade de prótons e de elétrons. Assim, se o átomo de sódio possui 11 prótons, no estado
fundamental ele também possui 11 elétrons.
Se quisermos saber qual é o número atômico de qualquer elemento, basta olharmos na Tabela
Periódica, pois ela é organizada em ordem crescente de número atômico, começando pelo
hidrogênio que tem o número atômico igual a 1, seguido do hélio que tem número atômico igual a
2 e assim por diante. Os números atômicos aparecem em cima do símbolo do elemento ou no
lado esquerdo na parte superior, como no exemplo abaixo:
Número atômico do neônio na Tabela Periódica
Visto que os elétrons que ficam na eletrosfera, ao redor do núcleo, possuem massa praticamente
desprezível, o número de massa de um átomo, simbolizado pela letra “A”, é a soma do número de
prótons (ou número atômico) com o número de nêutrons (N) que estão no núcleo do átomo:
A=P+N ou A=Z+N
Por exemplo, um átomo de sódio possui 11 prótons e 12 nêutrons, então o seu número de massa
é igual a 23.
Lembrando que o número de massa (A) indica apenas o número de partículas do átomo que
possui massa relevante, porém, essa grandeza não é uma massa e ela é diferente de massa
atômica.
Por convenção, os elementos químicos são representados colocando-se o seu símbolo (como
aparece na Tabela Periódica) no centro, ao seu lado, na parte superior (do lado esquerdo ou
direito), o número de massa (A) e, no lado esquerdo, na parte inferior, o número atômico (Z):
A
ZX ou XA
Z
No caso do sódio mencionado, a sua representação é a seguinte: 1123Na ou 11Na23.
No caso de um átomo de um elemento químico perder ou ganhar elétrons, ele se torna um íon, ou
seja, fica carregado eletricamente, pois o seu número de cargas positivas (prótons) será diferente
do seu número de cargas negativas (elétrons). Se ganhar um ou mais elétrons, sua carga será
negativa e será denominado de ânion, mas se ele perder um ou mais elétrons, a sua carga será
positiva e será chamado de cátion.
A
ZXcarga do íon
Por exemplo, o átomo do sódio possui a tendência de perder um elétron, ficando com 11 prótons
e 10 elétrons. Visto que ele ficará com uma carga positiva a mais (um próton a mais), ele se
23
tornará um cátion com carga +1 e será representado da seguinte forma: 11 Na1+.
Se um átomo perder dois elétrons, a sua carga ficará sendo 2+, se ele ganhar um elétron, a sua
carga será -1; se ele ganhar dois elétrons, a carga passará a ser -2 e assim sucessivamente.
Com base nessas informações, podemos calcular o número atômico ou número de prótons, o
número de massa, o número de nêutrons e o número de elétrons dos átomos ou dos íons. Veja
como isso pode ser feito nos dois exemplos a seguir:
Exemplo 1:
Um átomo de magnésio possui 12 prótons e número de massa igual a 26. Indique qual é o seu
número atômico, o seu número de nêutrons e de elétrons.
Resolução:
Dados:
P = 12
A = 26
Visto que o número atômico é o mesmo que a quantidade de prótons, então temos que Z = 12;
Esse átomo está no estado fundamental, portanto, a quantidade de elétrons é igual ao número de
prótons também: E = 12;
O número de massa é a soma dos nêutrons com os prótons, assim temos:
A=P+N
N=A–P
N = 26 – 12
N = 14
Exemplo 2:
Considere o íon 1531P3- Forneça o número de prótons, nêutrons e elétrons desse ânion.
Resolução:
O número de prótons é o número atômico representado no lado inferior esquerdo do elemento.
Visto que esse íon ganhou três elétrons, a sua quantidade de prótons permanece a mesma que
no estado fundamental, assim temos que os prótons são 15.
O número de massa é mostrado no lado superior esquerdo do elemento. Para descobrir o número
de nêutrons, usamos a fórmula do número de massa:
A=P+N
N=A–P
N = 31 – 15
N = 16
Para descobrir o número de elétrons, temos que raciocinar um pouco: Quando estava no estado
fundamental, o número de prótons era igual ao número de elétrons. Portanto, esse átomo possuía
inicialmente 15 elétrons. Mas a carga -3 indica que ele ganhou 3 elétrons, assim, agora esse íon
possui 18 elétrons.
4. Semelhança atômica
Quando comparamos dois átomos, podemos encontrar algumas semelhanças nas quantidades
de partículas subatômicas presentes em suas estruturas ou ainda na sua massa. E para cada tipo
de semelhança, temos uma classificação diferente:
Isótopos
Ocorrem quando dois átomos apresentam o mesmo número de prótons (p), ou seja, possuem o
mesmo número atômico (Z). Veja o exemplo dos isótopos do carbono:
ISÓTOPOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS
CARBONO 12 – 12C 6 6 6
CARBONO 13 – 13C 6 7 6
CARBONO 14 – 14C 6 8 6
Como a quantidade de prótons e a quantidade de elétrons são iguais para átomos neutros,
átomos isótopos terão também o mesmo número de elétrons quando não estivermos comparando
átomos neutros e íons. Note também que átomos isótopos possuem diferentes números de
nêutrons e de massa.
Isótonos
Ocorrem quando dois átomos possuem a mesma quantidade de nêutrons no núcleo. Veja o
exemplo em que são comparados um átomo de cálcio e um átomo de cloro:
ISÓTONOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS
Ca40
20 20 20 20
Cl 37
17 17 20 17
Nesse caso, a única semelhança entre os átomos está no número de nêutrons, diferindo-se em
todos os outros aspectos.
Isóbaros
São átomos que possuem semelhança no número de massa, como o potássio e o argônio:
ISÓBÁROS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
PRÓTONS NEUTRONS ELÉTRONS
19 K40 19 21 19
Ar40
20 20 20 20
Apesar das diferenças nas partículas que compõem o núcleo desses átomos, eles possuem a
mesma massa atômica.
Isoeletrônicos
Quando duas espécies químicas (átomos ou íons) apresentam o mesmo número de elétrons. No
caso dos íons, deve-se levar em conta sua carga para identificar a quantidade de elétrons. Veja
no exemplo:
ISOELETRÔNICOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
PRÓTONS NEUTRONS ELÉTRONS
12 Mg+2 24 12 12 10
10 Ne 20 10 10 10
Obs.: Átomos neutros isótopos também são classificados como isoeletrônicos.
Exemplos
Veja, a seguir, como são trabalhados os conceitos de semelhanças atômicas:
Dois átomos (A e B) são isóbaros. O átomo A tem número de massa igual a 7x + 5 e número
atômico igual a 5x – 4. O átomo B tem número de massa igual a 9x – 3. Quais são o número
atômico, o número de massa, o número de nêutrons e o número de elétrons do átomo A?
Para resolver essa questão, precisamos, primeiramente, encontrar o valor de x. Para isso, vamos
igualar a massa do átomo A com a massa do átomo B, já que eles são isóbaros:
7x + 5 = 9x – 3
9x – 7x = 5 +3
2x = 8
x=4
Com o valor de X, basta substituí-lo nas expressões fornecidas e encontrar as informações
pedidas:
- Número atômico:
Z = 5x – 4
Z=5.4–4
Z = 20 – 4
Z = 16
- Número de massa:
A = 7x + 5
A=7.4+5
A = 28 + 5
A = 33
- Número de nêutrons:
A=p+n
33 = 16 + n
n = 33 – 16
n = 17
Portanto, o número atômico, o número de massa, o número de nêutrons e o número de elétrons
do átomo A são, respectivamente: 16, 33, 17 e 16 (por ser um átomo neutro, p = e).
5. Distribuição Eletrônica
A distribuição dos elétrons dos átomos em níveis e subníveis de energia geralmente é feita por
meio do Diagrama de Pauling (pois foi criado pelo cientista Linus Carl Pauling (1901-1994)),
também conhecido como Diagrama de distribuição eletrônica, ou, ainda, Diagrama dos níveis
energéticos. Esse diagrama tem o seguinte aspecto:
Vejamos o que significa cada termo nesse diagrama.
Primeiramente, deve-se ter em mente que os elétrons se distribuem na eletrosfera do átomo
em níveis e subníveis diferentes; isto porque cada elétron é caracterizado por uma determinada
quantidade de energia.
Assim, os diferentes níveis de energia (n), ou camadas, são representados por números (1, 2, 3,
4, 5, 6, e 7), sendo que cada número desse corresponde às camadas eletrônicas K, L, M, N, O, P
e Q, respectivamente. A ordem crescente de energia dessas camadas vai da camada mais interna
(K) para a camada mais externa (Q).
Cada nível apresenta um ou mais subníveis (l), que são representados pelas letras s, p, d, f. Os
subníveis em um mesmo nível apresentam energias diferentes entre si, que aumentam na
seguinte ordem:
s<p<d<f
O primeiro nível K (n = 1) apresenta apenas um subnível, que é o s; o segundo nível L (n = 2)
apresenta dois subníveis, que são o s e o p; e assim por diante, segundo mostrado no diagrama.
Os diferentes níveis e subníveis possuem uma quantidade máxima específica de elétrons com os
quais podemos preenchê-los. A seguir, essas quantidades são mostradas:
Ao fazermos a distribuição eletrônica utilizando o diagrama de Pauling, anotamos a quantidade de
elétrons em cada subnível no seu lado direito superior, conforme o modelo abaixo:
Um aspecto também muito importante a ser ressaltado é que nem sempre o subnível mais externo
é o mais energético. Por isso, ao se realizar a distribuição eletrônica, a ordem crescente de
energia que deve ser seguida é a indicada pelas setas. Ao seguirmos as setas do diagrama de
Pauling, verificamos que a ordem crescente de energia dos subníveis é:
1s < 2s< 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s < 4f < 5d < 6p < 7s < 5f < 6d < 7p
Veja alguns exemplos que mostram como a distribuição eletrônica é feita:
Distribuição eletrônica do átomo de ferro (Z = 26):
Veja que o subnível 3d foi preenchido somente com 6 e não com a sua quantidade máxima, que
era de 10. Isso ocorre porque o número atômico do ferro é 26, então era preciso distribuir 26
elétrons; como já haviam sido distribuídos 20, faltavam apenas 6 para completar o subnível.
Escrevendo a distribuição eletrônica, por extenso, em ordem de energia (ordem das setas
diagonais): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Note que os elétrons mais energéticos do átomo de ferro no estado fundamental são os que
possuem o estado de energia: 3d6 e não os elétrons mais externos ouelétrons de valência: 4s2.
Pode-se também escrever a distribuição, por extenso, em ordem geométrica (ordem crescente de
n): 1s2 / 2s2 2p6 / 3s2 3p6 3d6 / 4s2
Distribuição eletrônica do átomo de bromo (Z = 35):
Escrevendo a distribuição eletrônica, por extenso, em ordem de energia (ordem das setas
diagonais): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5
Pode-se também escrever a distribuição, por extenso, em ordem geométrica (ordem crescente de
n): 1s2 / 2s2 2p6 / 3s2 3p6 3d10 / 4s2 4p5
Nível mais energético: 4p5.
Nível mais externo: 4p5.
Distribuição eletrônica do átomo de tungtênio (Z = 74):
Escrevendo a distribuição eletrônica, por extenso, em ordem de energia (ordem das setas
diagonais): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d4
Pode-se também escrever a distribuição, por extenso, em ordem geométrica (ordem crescente de
n): 1s2 / 2s2 2p6 / 3s2 3p6 3d10 / 4s2 4p6 4d10 4f14 / 5s2 5p6 5d4 / 6s2
Nível mais energético: 5d4.
Nível mais externo: 6s2.
REFERÊNCIAS:
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Evolução dos modelos atômicos. Manual da Química.
Disponível em:< https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-
atomicos.htm>. Acesso em: 14 de ago. de 2024.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Cálculo das Partículas Atômicas. Manual da Química.
Disponível em:< https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/calculo-das-particulas-
atomicas.htm>. Acesso em: 14 de ago. de 2024.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Distribuição eletrônica. Alunos on line. Disponível em:<
https://alunosonline.uol.com.br/quimica/ distribuicao-eletronica.html>. Acesso em: 14 de ago. de
2024..