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Roteiro 3 Locomotor - Músculos e Articulações Dos Membros Superiores

O documento aborda a anatomia e funções dos músculos esqueléticos, destacando sua estrutura, classificação e inervação. Os músculos são divididos em grupos com base em suas funções e disposição das fibras, incluindo músculos toracoapendiculares, do ombro, do braço e do antebraço. Além disso, menciona a importância do manguito rotador na estabilização da articulação do ombro e descreve os compartimentos do antebraço, diferenciando entre flexores e extensores.
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Roteiro 3 Locomotor - Músculos e Articulações Dos Membros Superiores

O documento aborda a anatomia e funções dos músculos esqueléticos, destacando sua estrutura, classificação e inervação. Os músculos são divididos em grupos com base em suas funções e disposição das fibras, incluindo músculos toracoapendiculares, do ombro, do braço e do antebraço. Além disso, menciona a importância do manguito rotador na estabilização da articulação do ombro e descreve os compartimentos do antebraço, diferenciando entre flexores e extensores.
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Origem a proximal or no seg fixo

inserção e
distal ou no segmento
móvel

Roteiro Sistema Muscular

As células musculares são especializadas, capazes de se contrair e relaxar. Elas têm aspecto
alongado e fusiforme e, por isso, são denominadas fibras. Agrupamentos dessas células
formam os músculos. A contração dos músculos estriados esqueléticos permite a
movimentação do corpo ao aproximar as duas extremidades que se inserem nas peças ósseas.
Por essa razão são considerados os elementos ativos do movimento, enquanto os ossos são os
elementos passivos. Todo músculo possui um nervo motor que se ramifica intensamente, de
modo a controlar todas as células musculares. No módulo de aparelho locomotor são
estudados os músculos estriados esqueléticos que se diferenciam dos lisos por estarem sob
controle da vontade do indivíduo, por possuírem estriações transversais e por estarem
conectados, pelo menos por uma extremidade, aos ossos. Contudo, existem exceções.

Um músculo é divido em ventre, parte onde predominam as fibras musculares e responsável


pela contração, e extremidades que podem ser tendões ou aponeuroses a depender da forma
(cilindroides e laminares, respectivamente). Essas estruturas são esbranquiçadas e muito
resistentes, formadas por tecido conjuntivo denso, que se prendem a ossos, cartilagens, outros
tendões e até mesmo à derme. Uma lâmina de tecido conjuntivo denominada fáscia muscular
recobre cada músculo. A fáscia possui espessura variável e diversas funções, entre as quais se
destacam: contribuir para fixação ao esqueleto, permitir o deslizamento dos músculos e
mantê-los organizados em grupos musculares.

Geralmente, um músculo esquelético está fixado em dois ossos distintos de modo a cruzar
uma articulação. Dessa forma, quando a contração é realizada, os dois ossos são aproximados
entre si e o ventre muscular diminui. Convencionou-se chamar de origem a fixação muscular
proximal, que se prende à peça óssea que não se desloca durante a contração (ponto fixo).
Inserção corresponde à fixação muscular presa à peça óssea que se movimenta.

É possível classificar os músculos de diversas formas. Uma dessas formas é quanto à disposição
de suas fibras. Desse modo, existem músculos com disposições de fibras paralelas, oblíquas
(peniformes) e circulares. Outra forma é classificar quanto ao número de tendões de origem.
Exemplo disso é o bíceps braquial que recebe esse nome por se originar de duas cabeças. O
tríceps braquial possui três cabeças de origem. Outro exemplo é o quadríceps femoral que
possui quatro cabeças de origem. Do mesmo modo, é possível classificar quanto ao número
de tendões de inserção em músculos monocaudados, bicaudados ou policaudados. O número
de ventres também é fator de classificação. Músculos que possuem ventres interpostos por
tendões podem ser denominados digástricos (2 ventres musculares), poligásticos (3 ou mais
ventres) a depender do número de ventres. Por fim, é possível classificar quanto à ação em
músculos flexores, extensores, supinadores, entre outros.

Em seguida, cada grupamento muscular será exposto, acompanhado de sua função e


inervação.

Músculo Toracoapendiculares Anteriores


parede anterrior
da axila

Função Inervação
Adução, rotação medial do braço, contribui para a flexão
22 , 23 24
,
Peitoral maior
superficial ao .
P
~ (parte clavicular)
Nn. Peitoral medial e
peitoral lateral
p
menor

pareloo 18 Peitoral menor


maior
Traciona a escápula inferior e anteriormente, elevação da N. Peitoral medial
profundo ao p .

costelas na inspiração forçada

19 Subclávio ~ Ajuda a estabilizar a clavícula na articulação esternoclavicular Nervo para o músculo


subclávio

17 Serrátil anterior ~ Protração da escápula, estabiliza a escápula contra o gradil


N. Torácico longo
to ! costal e elevação costelas
contorna costal escapulas apartam do plano mediano
gradil
se
o

Músculos toracoapendiculares posteriores

Função Inervação

104 , 105 16
, Trapézio Elevação, retração e rotação superior da escápula N. Acessório

10
2/
& Latíssimo do dorso
*
Extensão, adução e rotação medial do braço N. Toracodorsal

Retração e elevação da escápula, contribuem para rotação


14 Romboide maior N. Dorsal da escápula
inferior da escápula
Retração e elevação da escápula, contribuem para rotação
103 Romboide menor N. Dorsal da escápula
inferior da escápula

-
Levantador da Elevação da escápula, rotação inferior da escápula e extensão
101 X N. Dorsal da escápula
escápula da cabeça (bilateralmente), flexão lateral do pescoço.
*

Músculos do ombro
Levantador da
>
-
101
escápula

10 - Latíssimo
do dorso
-

O
O
024
019
023
O

O 18
O O
O 022
O 21020
O
O 170
O
O

. Músculo romboide
103 menor

G
g
O
G
8 25
O
24
O 14 16
O O O 7 S

23 O
9
18

22

sO

O
103
Os 15

16
8
O
O
o
O 10

OG

07
08
14
Og
O

13

O
11

"
O

·
Manguito rotador

O manguito rotador é o conjunto de músculos que possuem função principal de estabilizar a


articulação glenoumeral e assim, permitir sua mobilidade.

abdução
Músculo 15primeros graus
da
Função Inervação
dependem do supraespinal

6 Supraespinal V Abdução do braço N. Supraescapular

7 Infraespinal ~ Rotação lateral do braço N. Supraescapular

8 Redondo menor ~ Rotação lateral do braço N. Axilar

Nn. Subescapulares
3 Subescapular ~ Rotação medial e adução do braço
superior e inferior

subacromial
Outros músculos da região do ombro
torno do ambro
Origem :

pa
lembra o A delta

multipeniforme AFER
Função Inervação

10 Deltoide ~ Abdução do braço.eAuxilia na flexão, extensão, rotação medial


rotação lateral do braço
N. Axilar

N. Subescapular
9 Redondo Maior ~ Rotação medial, adução e extensão do braço
Inferior
R AE

Músculos do braço

É importante definir e delimitar a axila. É um espaço piramidal situado entre a parede do tórax
e a raiz do membro superior. A parede medial é composta pelas costelas superiores e pelos
espaços intercostais revestidos pelo músculo serrátil anterior. A Parede anterior é composta
pelos músculos peitoral maior (prega axilar anterior) e peitoral menor. Já a parede posterior é
formada pelos músculos subescapular, redondo maior e latíssimo do dorso (prega axilar
posterior). O limite lateral é o úmero. Contém linfonodos e por ela passam os vasos axilares e a
porção inferior do plexo braquial.

No braço, é importante destacar que o músculo bíceps braquial possui uma cabeça longa e
uma cabeça curta, enquanto o músculo tríceps braquial possui uma cabeça lateral, uma cabeça
longa e uma cabeça medial.
Músculos do braço
Função Inervação

S
11
Bíceps braquial Flexão e supinação do antebraço N. Músculocutâneo
um

anterior
14 Braquial Flexão do antebraço N. Músculocutâneo

15 Coracobraquial Flexão e adução do braço N. Músculocutâneo


~ ~

Extensão do antebraço. Cabeça longa do tríceps pode auxiliar


1 Tríceps braquial
na extensão do braço.
N. Radial

33 Ancôneo Extensão do antebraço N. Radial

compartiment compartimento
anterior posterior
↓ ↓
nervo
nervo
radial
músculo
cutâneo
Netter Atlas de anatomia
Humana

Good

nervos * plexo braquial


los
Originad
do

coracoide
* processo

medialmente - cabeça curta do biceps -


passa pelo
sulco intertubercular
e entra na capsula
Roteiro Músculos do Antebraço

Músculos do Antebraço

Os músculos do antebraço são divididos em dois compartimentos, o anterior e o posterior. Os


músculos do compartimento anterior correspondem ao grupo flexor-pronador, pois as ações
desses músculos envolvem pronação do antebraço, flexão dos dedos ou flexão da mão. Por
sua vez, o compartimento posterior forma o grupo extensor-supinador, constituído por
músculos que fazem supinação, extensão dos dedos ou extensão da mão.

A fossa cubital é o local de separação entre os dois compartimentos. É um espaço triangular


localizado anteriormente ao cotovelo, recoberto por pele, tela subcutânea e fáscia. Seu limite
lateral é o músculo braquiorradial, e seu limite medial é o músculo pronador redondo. Seu
assoalho é composto pelos músculos braquial e supinador. Por esse espaço passam a artéria
braquial, o nervo mediano e o tendão do músculo bíceps braquial. A artéria braquial, na
ausência de variações anatômicas, origina seus ramos terminais (a. ulnar e a. radial) na fossa
tendão flexor comum (epicôndito medial)

cubital. Epicondilite medial inflamação


cubital
Identificar
or

* Epicondilite lateral
cotovelo de
golpista
>
- a
fossa
>
- Lateral - medial
de camadas
Compartimento Anterior (flexor-pronador) acordo com as

supinação
Músculos Função Inervação

~ N
O
-

- 22 Pronador Redondo
Limitemel ital a

Pronação e flexão do antebraço devido


*
as
· at

Nervo Mediano
do antebraço
~ · Flexor radial do Seestende
do epicodilo media a
Flexão do carpo · flexãodaMoradiala e a
Mediano
N 23
carpo adio

abdu Tenciona a aponeurose palmar. Contribui fracamente para Mediano


Shizu Palmar longo origem estilo medial
a
flexão da mão
·
passa
· nervo mediano

~ estámargeando
o a e se

Flexor ulnar do
~
·

excessão

res
·

onde Flexão do carpo Ulnar


O

desvio
·

devio
ou
adução
carpo
Vamada
-
média

n
°
26
Flexor superficial
&

Flexão dos dedos (articulações interfalangeana proximal e Mediano


· únicomúsdacamada
dos dedos média tendose metacarpofalangeana)
de inserção
.
5

V nat
Flexor profundo
* ·

·Aança
Policandado
a falage a

Flexão dos dedos (articulação interfalangeana distal)


2e3 dedos

Mediano e Ulnar
4e5 dedos

FedaFala
este

dos dedos
V

S
distal
Tendão do flexor longo do
poleg chega até a
falange
Flexor longo do
. ar

distante
falange polegar
Flexão do polegar Mediano
do
flexão da

no 2s
·

polegar
Vri2g Pronador
·
músculo quadrado

Pronação do antebraço Mediano


quadrado

ten ab
musculatura extrinseca
impedira-e
pretinac
46
tecconf) Lexingravide
*

·sindromedotúneo
do carpo e
a
mão
alcançar dedos
clatâneas
da tendões podem os
Caad

e
>
-

túneo
do carpo ináculo dos flexs as
pregas dentro
espessamento
tendões passam por
cultânea

compressãodotúneo
prega do
carpo
da fasea muscular D

na
região
do curpo tenossinovite-Teste
de C Finkelstein
Quervain

Compartimento Posterior (extensor-supinador)

Músculos Função Inervação


réplica
O

O
O
O
8
O
O
O

8 Il

8 22

23

g 24

S 8
O

33

30 32 25
au
O O
31
S
O

2626

00

27
26

27
8
O
25

28

020
29

O
O
34 34j

ges 35

O
3637

00 -36
- 37

Old o

29
·
Lateral - medial

2 camadas (superficial e
profunda

Limite lateral da cubital


·

fossa
Flexor do antebranco
no 19
·

Braquiorradial Flexão do antebraço Radial


~
·
Desvio radial

no 20 Extensor radial Extensão e abdução da mão Radial


longo do carpo ~ da mão da mão

no 21 Extensor radial
curto do carpo ~ Extensão e abdução da mão Radial

·
Policandado

no 30 Extensor dos ·
Extensão do dedos tendões dos dedos
(2a5)
Extensão dos dedos Radial
dedos ~
o
. Envia tendão em direção ao 5 dedo

no 31 Extensor do dedo Extensão do quinto dedo Radial


mínimo ~
ulna
·

Margeia a

no 32 Extensor ulnar do Extensão e adução da mão Radial


carpo ~
no 33
Ancôneo ~ Extensão do antebraço Radial
Camadaprofundas

Supinação do antebraço Radial


no 34 Supinador ~
no 35 Abdutor longo do Abdução do polegar Radial
polegar ~

Ter
Sem Extensor curto do
polegar
Extensão do polegar Radial

extensão do
polegar
·

faz a

no 36 Extensor longo do Extensão do polegar Radial


polegar ~
envia tendão ao indicados

~
·

no37 Extensor do dedo minimo e indicador e mais movimento


Extensão do indicador Radial
indicador 2 tendões chegam ao dedo indicador

tensor dedos lateral

/ex
dos n mais

extensor do indicador to mais medial

maio ?

Na mão, existem áreas de espessamentos da fáscia muscular que possuem função de


estabilizar os tendões dos músculos em sua posição correta, evitando a formação de pregas
cutâneas decorrentes do tensionamento dos tendões durante a contração muscular. Esses
espessamentos da fáscia são chamados de retináculos. Anteriormente, encontra-se o
retináculo dos flexores e posteriormente o retináculo dos extensores. Os tendões, quando
passam sob os retináculos, estão envolvidos por bainhas sinoviais para reduzir o atrito entre
tendões e o retináculo.

Um túnel osteofibroso é formado entre o retináculo dos flexores e os ossos do carpo, este é o
túnel do carpo. Essa estrutura possui importância clínica, já que por ela passam os tendões dos
músculos flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos e flexor longo do polegar,
além do nervo mediano. A inflamação dos tendões e de suas bainhas sinoviais podem
comprimir o nervo mediano, desencadeando a chamada síndrome do túnel do carpo.
I

Músculos da Mão

Observar a palma da mão e identifique a aponeurose palmar, local de inserção do tendão do


músculo palmar longo. Observe as eminências tenar e hipotênar, elevações musculares nas
margens lateral e medial da mão, respectivamente.

Três músculos intrínsecos da mão formam a eminência tenar (m. abdutor curto do polegar, m.
flexor curto do polegar e m. oponente do polegar. O músculo adutor do polegar não integra a
eminência tenar.
Inervados pelo nervo mediano

Músculo Função Inervação

Jus Abdutor curto do


polegar
Abdução e flexão do polegar N. Mediano

/42
lado do Abdutor curto
↑ polegar
do do

Flexor curto do Flexão do polegar Nn. Mediano e Ulnar


polegar
N. Mediano
40 Oponente do
polegar >
- profundo
Oposição (levar o dedo ao encontro do V dedo)
alegar
#43
s
não

faz
eo
parte
Adutor do polegar Adução do polegar N. Ulnar
eminência
tenar

Eminência tenar e Eminência hipotenar

2

dedo
dedo
polegar

Na eminência hipotênar identificamos 3 músculos (abdutor do dedo mínimo, flexor curto do


Aponeurose palmar

dedo mínimo e oponente do dedo mínimo). O músculo palmar curto está inserido na tela
subcutânea que recobre a eminência hipotênar.

Músculo Função Inervação


prende à aponeurose palmar
&
se

2 Palmar curto Traciona pele da região hipotenar N. Ulnar


&

Abdutor do dedo > +


- medial

Abdução do quinto dedo N. Ulnar


45
abdutor do

dedo mínimo

mínimo
lateral
Flexor curto do
+
-

? Flexão do quinto dedo N. Ulnar


dedo mínimo
Traciona o V metacarpal anterior e lateralmente, opondo o dedo
Oponente do dedo N. Ulnar
? mínimo mínimo ao polegar

Ainda compondo a musculatura intrínseca da mão, encontram se quatro músculos lumbricais,


três interósseos palmares e quatro interósseos dorsais.
e

curto
Flexorcut
>
-
palmar minimo

oponente do deolo
mínimo

embaixo

cumbricais
~ T terróseos
-n

palmares
(3)

abdutor
do dedo
mínimo
Interósseos
dorsais
(4)
Músculo Função Inervação
Flexão das articulações metacarpofalângicas e extensão das N. Mediano (1º e 2º)
44 Lumbricais (4)
são (começa perto do interfalângicas N. Ulnar (3º e 4º)
dedad

Interósseos entre

?
os ossos
>
-

PAD
metacarpais
Adução dos dedos (Aproxima os dedos) N. Ulnar
palmares (3)
Interósseos DAB
Abdução dos dedos (Afasta os dedos) N. Ulnar
? dorsais (4)

Na mão ainda é possível identificar um espaço na região dorsal do carpo delimitado


lateralmente pelos tendões dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do
polegar; e medialmente pelo tendão do extensor longo do polegar. É a tabaqueira anatômica.
Por ela passam o ramo superficial do nervo radial e a artéria radial
24
25

26 26

43 4

I
e

-38

40

h
extensor curto do
polegar
-
-3
-37
Roteiro- Sistema Articular
Conceito: articulação é o termo utilizado para designar a conexão existente entre quaisquer
partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer sejam cartilagens.

Classificação: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. O critério para esta divisão é o da natureza do


elemento que se interpõe às peças que se articulam.

1)Articulações fibrosas

-o elemento que se interpõe é o tecido conjuntivo fibroso;

-maioria delas se apresenta no crânio

-mobilidade nestas articulações é, em geral, extremamente reduzida ou ausente

Tipos: sindesmoses e suturas

1.1 Sindesmoses: possuem grande quantidade de tecido conjuntivo que pode formar
ligamento interósseo ou membrana interóssea.

Exemplo: sindesmose tíbiofibular

Observação: a sindesmose dentoalveolar é denominada gonfose.

1.2 Suturas: têm menos tecido conjuntivo que as sindesmoses e são encontradas
principalmente entre os ossos do crânio. A maneira pela qual as bordas dos ossos
articulados entram em contato é variável, reconhecendo-se:

Sutura plana: união linear retilínea

Sutura escamosa: união em bisel

Sutura serrátil: união em linha “denteada”

Esquindilese: é a articulação que se verifica entre uma superfície em forma de crista de um


osso, a qual se aloja em uma superfície em forma de uma fenda de outro osso.

2) Articulações Cartilagíneas

- O elemento que se interpõe entre os ossos que se articulam é uma camada de cartilagem.

- Caso seja cartilagem hialina, temos as sincondroses. Exemplo: sincondrose esfeno-occipital

-Quando as superfícies articulares se unem pela interposição de uma fibrocartilagem, tem-se a


sínfise. Exemplo: sínfise púbica e a articulação que se faz entre os corpos das vértebras por
um disco de fibrocartilagem, chamado de disco intervertebral.

- As articulações cartilagíneas possuem alguma mobilidade, mas de pequena amplitude.


3) Articulações sinoviais

- Articulações que apresentam grande mobilidade.

-Características: possuem uma cápsula articular, cavidade articular e líquido sinovial ou sinóvia.

- Líquido sinovial: é o elemento líquido que se interpõe entre as peças que se articulam

- Cavidade articular: é um espaço virtual onde se encontra a sinóvia. Serve como lubrificante
para a articulação, permitindo o deslizamento com um mínimo de atrito e desgaste

- Cápsula articular: principal meio de união entre as peças esqueléticas

Articulações sinoviais podem ser:

-Simples: quando apenas dois ossos entram em contato em uma articlação sinovial

- Composta: quando tres ou mais ossos participam da articulação

3.1 Superfícies articulares e seu revestimento

- As superfícies articulares são aquelas que entrem em contato numa determinada articulação
sinovial. Essas superfícies são, em sua grande maioria, revestidas por cartilagem hialina
(cartilagem articular).

3.2 Cápsula articular

- Membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como um manguito.

- Possui duas camadas: membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna)

- A cápsula pode ser reforçada por espessamentos da membrana fibrosa chamados de


ligamentos capsulares ou intrínsecos.

-Há também ligamentos extracapsulares que são independetes da cápsula e os ligamentos


intracapsulares.

- Ligamentos e cápsulas promovem a união entre as peças que se articulam, impedem


movimentos indesejáveis e limitam a amplitude de movimento.

3.3 Discos e Meniscos

- São formações fibrocartilagíneas que se interpõe entre as superfícies articulares

- Possuem como funções: adaptação das superfícies que se articulame servindo como
amortecedores.

Principais movimentos realizados pelos segmentos do corpo

- Eixos de movimento: Os eixos de movimento unem os planos de delimitação corporal e os


movimentos angulares das articulações sinoviais ocorrem em torno desses eixos. As
articulações sinoviais podem não possuir eixo, realizando somente movimentos de
deslizamento. Ou podem possuir um (monoaxial), dois (biaxiais) ou três eixos (triaxiais ou
multiaxiais). Os eixos podem ser: anteroposterior (sagital), laterolateral e longitudinal (vertical,
craniopodálico).

-Determinação do eixo de movimento: a direção do eixo de movimento é sempre


perpendicular ao plano no qual se realiza o movimento em questão.

- Movimentos ativos de uma articulação sinovial:

a. Movimentos de deslizamento: ocorre entre as superfícies que são planas ou ligeiramente


curvas. Exemplo: articulações entre os ossos do carpo e tarso.

b. Movimentos angulares:

- Há diminuição ou aumento do ângulo entre o segmento que se desloca e aquele que


permanece fixo. Flexão: diminuição do ângulo; extensão: aumento do ângulo. No caso dos
pés, utilizamos a expressão flexão dorsal (dorsiflexão) e flexão plantar do pé. A flexão e a
extensão ocorrem no plano sagital (anteroposterior). O eixo de movimento é laterolateral.

- Adução: o segmento é deslocado em direção ao plano mediano. Abdução: o segmento é


deslocado em direção oposta ao plano mediano. Tais movimentos desenvolvem-se no plano
frontal e seu eixo de movimento é anteroposterior.

c. Rotação: movimento em que o segmento gira em torno de um eixo longitudinal (vertical).


Rotação medial: quando a face anterior do membro gira em direção ao plano mediano do
corpo e uma rotação lateral, no movimento oposto.

d. Circundução: movimento combinado que inclui adução, a extensão, a abdução e a flexão. A


extremidade distal do segmento descreve um círculo e o corpo do segmento, um cone.

- Classificação funcional das articulações sinoviais

a. articulação monoaxial: articulação que realiza movimentos apenas em torno de um eixo e


possui um só grau de liberdade. Permitem só flexão e extensão . Ex: articulação do cotovelo.

b. articulação biaxial: articulação que realiza movimentos em torno de dois eixos, possuindo
dois graus de liberdade. Permitem flexão, extensão, adução e abdução e, consequentemente,
circundução. Ex: radiocarpal.

c. articulação triaxial: articulação realiza movimentos em torno de três eixos, com três graus
de liberdade. Permitem extensão, flexão, adução, abdução e rotação. Ex: articulações do
ombro e quadril.

-classificação morfológica das articulações sinoviais

Critério base: forma das superfícies articulares


a. plana: superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento
de uma superfície sobre a outra. Apresentam uma amplitude de movimento reduzida.
Exemplo: articulação entre s ossos curtos do carpo

b . gínglimo: são articulações em dobradiça. Realizam flexão e extensão. São monaxiais.


Exemplo: articulação do cotovelo

c. trocoidea: as superfícies articulares são segmentos de cilindro. Permitem rotação e são


monoaxiais. Exemplo: articulação radiulnar proximal

d. elipsóidea: apresentam superfícies articulares discordantes, ou seja, uma côncava e outra


convexa, com raios de curvatura desiguais. Exemplo: articulação radiocarpal

e. selar: a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando
concavidade em um sentido e convexidade em outro. Exemplo: articulação carpometacarpal
do polegar

f. esferóidea: apresentam superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam


em receptáculos ocos. São triaxiais. Exemplo: articulação do ombro.

Articulações dos Membros Superiores

Articulação esternoclavicular

Componentes: extremidade esternal da clavícula e incisura clavicular do manúbrio

- Classificação: Articulação sinovial, simples, selar (embora funcione como esferoidea)

(obs: Alguns autores a classificam como plana)

- Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior

- Ligamento interclavicular

- Ligamento costoclavicular

Articulação acromioclavicular

Componentes: Acrômio e extremidade acromial da clavícula

Classificação: articulação sinovial simples, plana.

- Ligamento coracoclavicular: ligamento conóide e ligamento trapezóide.

Articulação do Ombro (Glenoumeral)

Componentes: cabeça do úmero e cavidade glenoidal da escápula

Classificação: articulação sinovial simples, esferóidea, triaxial

- Lábio glenoidal - Cápsula articular (frouxa)


& partem
da cavidade glenoidal para o úmero evitam que o úmero sofra uma luxação anterior

- Ligamentos glenoumerais (superior, médio e inferior)


dá estabilidade no sentido superior
-
-

- Ligamento coracoumeral - Ligamento coracoacromial

- Ligamento transverso do úmero


-bolsa sinovial ligamento acromioclavicular
líquido sinovial es para reoluzir atrito

- Bolsa subacromial 3
Síndrome do
o
impacto capsulite adesiva

encurtamento

perde amplitude
da capsula
de movimento

burcite subacromial
ombro
bolsa inflamada no

Articulação do Cotovelo

Componentes:

- Incisura troclear da ulna e a tróclea do úmero

- Cabeça do rádio e capítulo do úmero

Obs: a cabeça do rádio também se articula com incisura radial da ulna

Classificação: Articulação sinovial em gínglimo, monoaxial, composta

- Ligamento colateral radial - Ligamento colateral ulnar

- Cápsula articular - Ligamento anular

Articulação radiulnar proximal: entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna.

Classificação: Sinovial, trocoidea, monoaxial


-
ligamento
colateral
ulnar

/
radial

ligamento colateral
ligamento
-

radial
colateral ulnar

ligamento anular
&
ligamento
colateral
ulnar
>
- tendão da
cabeca
E
longa
do biceps

>
-
ligamento coracoacromial
E li
gamento

B
coracoumeral

! E
ligamento >
-

ligamento
conoi de
glenoumeral

ligamento coracoclavicular
-
>
ligament
a
comia

ligamento
trapezoide

o
trapezoide

ligameno ligamento conside


Sim posterior

t
·

r
-

!
Forame
isquiático
menor
ligamento iliolombar

↑ligamento sacroilíaco anterior

>
- ligamentosinal

J
anterior

-ligamentespinal
↓ ligamento
sacrotub e ral

b
ligamentovinal
O ombro

21.6 Articulações radiocarpal (do punho) e intercarpais

A articulação radiocarpal (articulação do punho) é estabelecida entre a fileira


proximal do carpo – escafoide, semilunar e piramidal - e o rádio. É do tipo sinovial,
elipsóidea e biaxial. Já as articulações intercarpais ocorrem entre os ossos do carpo e
são articulações sinoviais planas. Devemos identificar:

 Ligamento colateral ulnar do carpo: reforça medialmente a cápsula articular.


Tem origem no processo estiloide da ulna e vai ao osso piramidal;
 Ligamento colateral radial do carpo: reforça lateralmente a cápsula articular.
Origina-se no processo estiloide do rádio e se fixa ao osso escafoide;
 Ligamentos radiocarpais palmares e dorsais, fixando-se às duas fileiras de
ossos carpais. São direcionados de forma que a mão irá acompanhar o rádio
durante a supinação (ligg. palmares) e pronação (ligg. dorsais).
 Ligamentos ulnocarpais: partem da ulna para o semilunar, o piramidal e o
captato.
 Disco articular triangular: localizado sobre o espaço articular entre ulna e
carpo, atuando durante a abdução da mão³.
 Ligamentos intercarpais: ligamentos entre os ossos do carpo, que não serão
discriminados aqui. Nas figuras a seguir, é possível observar esses ligamentos.
Figura 21.5 – Vista palmar das articulações do punho e intercarpais

Fonte: Retirado de Atlas de Anatomia Humana. Netter.

Observe também a articulação mediocarpal.


Figura 21.6 – Vista dorsal das articulações do punho e intercarpais

Fonte: Retirado de Atlas de Anatomia Humana. Netter.

21.7 Articulações carpometacarpais (CMC) e intermetacarpais (IMC)

São articulações sinoviais planas, que ocorrem entre os ossos do carpo e


metacarpo (carpometacarpais) e entre os ossos do metacarpo (intermetacarpais). A
articulação carpometacarpal do polegar é uma exceção, sendo classificada como selar².
Há ligamentos carpometacapais e metacarpais palmares e dorsais, além de
ligamentos metacarpais interósseos. Os ligamentos metacarpais transversos
interligam as extremidades distais dos ossos metacarpais², limitando o movimento das
articulações CMC e IMC.
Figura 21.8 – Vista palmar das articulações carpometacarpais, intermetacarpais, metacarpofalângicas e
interfalângicas

Fonte: Retirado de Atlas de Anatomia Humana. Netter.

21.8 Articulações metacarpofalângicas (MCF) e interfalângicas (IF)

As articulações MCF ocorrem entre os ossos metacarpais e as falanges


proximais, sendo classificadas como sinoviais elipsoideas biaxiais. Já as articulações IF
ocorrem entre as falanges proximais e médias (2º ao 5º dedo) e entre falanges médias e
distais (no caso do polegar, entre falanges proximais e distais). Estas são classificadas
como sinoviais do tipo gínglimo; portanto, são monoaxiais.
Tanto as articulações MCF, quanto as IF, possuem dois ligamentos colaterais
medial e lateral e um ligamento palmar. Os ligamentos palmares das articulações
MCF do 2º ao 5º dedo são unidos pelos ligamentos metacarpais transversos.

Figura 21.8 – Articulações metacarpofalângicas e interfalângicas

Fonte: Retirado de Netter (200...)

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