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Guia para A Apresentação

O documento aborda o problema habitacional no Brasil, destacando o déficit de moradias, especialmente entre famílias de baixa renda. Além disso, discute as patologias construtivas, suas origens e consequências, enfatizando a importância da manutenção para a durabilidade das edificações. Por fim, apresenta métodos para identificar e tratar essas patologias, visando melhorar a qualidade das construções.

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Mirella Carvalho
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Guia para A Apresentação

O documento aborda o problema habitacional no Brasil, destacando o déficit de moradias, especialmente entre famílias de baixa renda. Além disso, discute as patologias construtivas, suas origens e consequências, enfatizando a importância da manutenção para a durabilidade das edificações. Por fim, apresenta métodos para identificar e tratar essas patologias, visando melhorar a qualidade das construções.

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Slide 1:

Apresentação do tema

Slide 2:

Apresentação da estrutura da apresentação

Slide 3:

A moradia é algo implicito no ser humano desde os primordios da terra. Mesmo os primeiros
seres humanos que habitaram nosso planeta já procuravam se esconder em cavernas e
posteriormente em barracas e cabanas.

No Brasil, o problema habitacional é crescente, e é mais acentuado entre as pessoas de baixa


renda, onde a renda média é de até três salários mínimos.

O defcit habitação em 2008 foi estimado em 5.546 milhões de domicílios (FUNDAÇÃO JOÃO
PINHEIRO, 2008), chegando a 5.800 milhões na pesquisa atualizada em 2019, 79% do déficit em
habitação atingem famílias em situação de pobreza (FJP, 2017).

Slide 4:

E desde essa data não existe nenhum estudo, pesquisa ou laudo que se dispôs a identificar
quais os tipos de manifestações patológicas existem nessas unidades habitacionais.

Slide 5:

Apesar dos avanços nas tecnologias relacionadas a construção e ao uso de materiais com
melhor qualidade, ainda são observadas patologias de vários grupos nas edificações. Projetos
incorretos, falha no planejamento construtivo e execuções negligentes acarretam defeitos
construtivos, as chamadas manifestações patológicas de construção.

Slide 8:

A eficiência da manutenção permite a durabilidade das edificações e o cumprimento da vida


útil esperada (FIGUEIREDO, 2006).

Slide 12 e 13:

➢ Congênitas – Tem origem na fase de projeto, acontece, pela ausência de observação das
Normas Técnicas, também por falhas e mal cuidado dos profissionais, isso resulta em falhas
na execução (PEDRO et al., 2002).
➢ Construtivas – Pedro et al. (2002) explica que o surgimento dessas patologias relaciona-se com
a etapa de execução da obra, e tem ocorrência, acontece na utilização de mão-de-obra
despreparada, materiais de má qualidade e péssimo gerenciamento de equipe.
➢ Adquiridas – Segundo Pedro et al. (2002), tais patologias surgem durante a vida útil da
edificação e tem como causa a exposição ao meio em que estão.
➢ Acidentais – Patologias ocorrentes pelo fato de um fenômeno não regular, resultado de uma
influência incomum (PEDRO et al., 2002).
Slide 14:

Helene e Pereira (2007) afirmam que os processos construtivos e uso são segmentados em cinco
estágios, sendo eles: planejamento, projeto, fabricação e compra de materiais, execução de obra e
uso.

As manifestações patológicas mais ocorrentes surgem nas fases de projeto e planejamento e são
tidas como críticas, mais do que, por exemplo, falhas que resultam dos materiais empregados na obra
ou de descuidos na execução, o que mostra o gráfico disposto na Figura 1.

Slide 15:

Olivari (2003) declara que as patologias nas construções podem ter origens variadas e resultar
em ações de caráter físico, químico ou mecânico, dito isso as manifestações mais decorrentes nas
edificações são: Esmagamento do Concreto; Corrosão da Armadura; Fissuras ou trincas em elementos
estruturais e alvenarias; Ruptura do concreto; Percolação de água; Manchas, trincas e descolamento
de revestimento em fachadas.

As patologias encontradas com maior regularidade são: infiltração, manchas, bolor ou mofo e
eflorescência.

Segundo Lersch (2003), a umidade por infiltração acontece no decorrer de possíveis trincas e
fissuras existentes nos ambientes externos, em conjunto com a capacidade de absorção dos
componentes estruturais. As áreas externas não impermeabilizadas sofrem com degradações a partir
das chuvas e por ações dos ventos. Pode-se observar abaixo na figura 2 a degradação na laje devido a
umidade.

As manchas são acarretadas comumente pela presença expressiva da umidade. Segundo


Shirakawa (1995), a água quando atravessa uma barreira de alvenaria, se deposita em algum lugar fixo,
ocasionando a formação de manchas inconvenientes com diferentes tonalidades, pode-se identificar
facilmente através da Figura 3.

Slide 16:

O bolor constitui uma patologia formada pelo agrupamento de fungos filamentosos sobre
vários tipos de superfícies. Segundo Allucci (1988), esta alteração pode ser observada
macroscopicamente em diferentes superfícies, pois, causa a alteração estética dos mesmos, formando
manchas indesejáveis em várias tonalidades, como podemos observar na Figura 4.
Segundo Uemoto (1985), eflorescência é a formação de depósito salino na superfície de
alvenarias, desse modo sendo resultado da exposição de intempéries. Como pode-se conferir a abaixo
na figura 5:

A eflorescência é originada por três fatores, que tem o mesmo grau de importância, segundo
Souza (2008) são esses os fatores: o teor de sais solúveis existentes nos materiais ou componentes, a
presença de água e a pressão hidrostática, que faz com que a migração da solução aconteça, indo para
a superfície.

Slide 17:

Segundo Fernándes Cánovas (1988) as fissurações e trincas são umas das mais importantes
manifestações patologias quando se trata de estruturas de concreto armado.

Segundo a NBR – Norma Brasileira 15575-2 (ABNT, 2013, p.2) a fissura é um “Seccionamento
na superfície ou em toda seção transversal de um componente, com abertura capilar, provocado por
tensões normais ou tangenciais.”. Esse mesma norma classifica as fissuras em ativas e passivas. As
fissuras ativas são movimentações da abertura conforme as ações hidrotérmicas, e a passiva são
fissuras com abertura constante.

As trincas são classificadas como uma fratura continua do concreto, podem ser parciais ou
completas no decorrer de uma estrutura, não existindo características divergentes que diference
nitidamente as trincas e fissuras (NORMA DNIT 083/2006 – ES).

Trincas são espaçamentos que podemos dizer que são mais profundos e acentuados. Sua
definição pode ser conceituada de modo simples como “separação entre as partes", isto é, se separa
em dois o material que a trinca se encontra (Tabela 2).

Slide 18:

Segundo o autor Ceotto et al. (2005), depois que identificar qual a fissura deve-se começar o
mapeamento das mesmas, podendo complementar com fotos, ilustrações e esquematização gráfica a
afim de representar em detalhar os tipos da estrutura dessa fissura, a partir disso será possível
identificar qual melhor terapia para o tratamento de acordo com o motivo e respectivo diagnóstico
exemplificado pela Figura 6.

Slide 19:

Na estrutura do concreto armado o aço encontra-se dentro de um meio altamente alcalino no


qual, normalmente, estaria protegido dos processos corrosivos por conta da presença de uma película
protetora de caráter passivo.
Geralmente os males decorrentes pela corrosão se manifestam a partir de fissuras no concreto
paralelas ao sentido da armadura. Nos componentes das estruturas que demonstram excessiva
umidade os sintomas da corrosão se mostram através de manchas de óxido nas superfícies do
concreto.

Slide 20:

Os critérios de qualidade são deferidos pela ABNT NBR 12655 (2006), que define que a
durabilidade da estrutura dependerá de ensaios comprobatórios do desempenho e durabilidade,
tendo em vista também o nível de agressividade e resistência aos esforços mecânicos, dessa maneira
seria possível mitigar os problemas representados pela Figura 7.

Slide 21:

A armadura de aço não é diretamente sujeita a corrosão, a menos que aconteça contaminação
e degradação do concreto. Os componentes que constituem o concreto existem para que seja
impedido a corrosão do aço, portanto se o concreto estiver integro a armadura estará protegida.
Porém se o cobrimento da armadura estiver danificado torna-se mais fácil de ocorrer a corrosão na
armadura, como podemos conferir abaixo na figura 8.

Slide 22:

O Método de Lichtenstein (1985) dá origem, que auxilia na aplicação prática, a um mecanismo


para a solução do problema. Esse método pode ser aplicado independente do grau de conhecimento
técnico e do nível de complexidade do problema. Se o indivíduo que estiver estreitamente ligado ao
processo de construção que tiverem experiencia no setor, conhecimento sobre física e química e
relacionar ao ramo construtivo tem condições de resolver a grande maioria dos problemas patológicos
(RAYGAERTS, 1980).

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