Validação Da Eficácia de Desinfecção
Validação Da Eficácia de Desinfecção
1
PhD, Professor Titular, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
2
Enfermeira, Especialista em Enfermagem do Trabalho.
3
Enfermeira, Especialista em Centro Cirúrgico.
Graziano KU, Pereira MEA, Koda E. Methodological proposal for validation of the disinfecting efficacy of an
automated flexible endoscope reprocessor Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2016;24:e2745. [Access ___ __ ____];
mês dia ano
Available in: ____________________. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0595.2745.
URL
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instrumento de qualificação dos produtos disponibilizados metodológica e foi elaborado e avaliado em 2014, na
em mercado, com vistas ao seu desempenho seguro e cidade de São Paulo - SP, Brasil. Para elaboração do
Em outras palavras, o consumidor que adquire um documentos oficiais: ISO 15883-4/2008, a Resolução -
equipamento eletromédico tem o direito de acessar RDC nº35/2010(7) e a Resolução – RDC nº15/2012(8).
dados comprobatórios que validem que um equipamento Como corpos de prova, foram utilizados tubos
chegando aos resultados que se propõem alcançar. de comprimento (Indicado na ISO 15883-4), novos
certificação de equipamentos eletromédicos, é inegável (Escolha do menor diâmetro dentre os canais que
robusto, baseado em referenciais teóricos. O método pior cenário). Esses materiais foram adquiridos de
desenvolvido neste trabalho surgiu da necessidade empresa credenciada que comercializa este produto
momento em que ainda não existe método oficial que por um autor nacional(9). Os corpos de prova foram
contemple os requisitos das normas específicas, como a diretamente encaixados nos conectores da máquina em
ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Norma Brasileira (NBR) teste, conforme Figura 1.
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Figura 1 - Corpos de prova encaixados nos conectores da processadora automática de endoscópios flexíveis em teste.
O método proposto foi aplicado em um equipamento Ao final da etapa de desinfecção de alto nível, a
de fabricação nacional, indicado para o processamento solução desinfetante retornará para o compartimento de
automatizado de endoscópios flexíveis das principais armazenamento específico na máquina para reutilizações
marcas disponíveis no mercado brasileiro. Destina-se à subsequentes, devendo a sua concentração ser avaliada
desinfecção de alto nível e permite a programação das ao menos uma vez ao dia, em conformidade com a RDC
seguintes fases: teste de infiltração, também conhecido nº15/2012(8).
como leak test ou teste de estanqueidade; flushing de Após a fase de desinfecção de alto nível, o
detergente (com ou sem enzimas) e enxágues; fase de equipamento inicia automaticamente os enxágues do
desinfecção de alto nível e enxágues e fase de secagem endoscópio com água purificada (tratada com filtro
de canais dos endoscópios. de 5 µm) para a retirada de quaisquer resíduos do
Na fase de desinfecção de alto nível, o endoscópio fica desinfetante, tanto dos canais quanto da superfície
totalmente submerso e promove a passagem de solução externa do endoscópio. Há passagem de ar nos canais a
desinfetante nos canais durante o tempo indicado pelo cada enxágue e ao final do processo, para drenagem da
fabricante do desinfetante escolhido . Este procedimento
(10)
água do enxágue.
poderá ser programado para até 60 minutos. Para a validação da eficácia da desinfecção de
Ao iniciar o uso de um novo galão de desinfetante, alto nível na processadora em teste, foi escolhido
cuja reutilização está prevista pelo fabricante, o um desinfetante, tendo como princípio ativo o ácido
equipamento solicita a data, memorizando-a. Essa data peracético a 0,2%* com a seguinte programação: 10
é informada no início de cada ciclo operacional. minutos de contato com o desinfetante, seguido de dois
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enxágues completos com água purificada e 1 minuto prova submetidos ao primeiro uso do desinfetante, 5 ao
de passagem de ar dentro dos canais, representando o segundo reúso, 5 submetidos ao 50º reúso e outros 5
ciclo básico. ao 51º reúso da solução desinfetante, em um total de
Os corpos de prova foram intencionalmente n=20. Esta divisão foi necessária, pois a máquina não
contaminados com microrganismos desafio, escolhendo- permitiu a exposição de todos os corpos de prova em
se àqueles elencados tanto na RDC nº35/2010 (7)
para um ciclo único.
avaliação de desinfetante de alto nível, quanto na Grupo controle positivo: foram constituídos de
norma ISO 15883-4/2008, sendo : Staphylococcus corpos das amostras contaminados e não processados
aureus (e.g. ATCC* 6538), Pseudomonas aeruginosa (n=2/cada microrganismo) para os 5 microrganismos
(e.g. ATCC 15442), Candida albicans (e.g. ATCC teste, em um total de n=10
10231), Mycobacterium massiliense (INCQS † 00594) Grupo controle negativo: foram constituídos de
e o Bacillus subtilis/atropheus (e.g. ATCC 6633), esse corpos das amostras novos, limpos e esterilizados sem
último na forma esporulada. contaminação intencional, totalizando n=2.
Descrição passo a passo do método proposto Métodos para recuperação quantitativa dos
microrganismos do grupo experimental em
Alíquotas de 25 μl (0,025 mL) foram dispensadas
conformidade com a norma ISO 15883-4.
dentro de cada um dos corpos de prova utilizando-se
uma pipeta automática. Essas peças foram giradas até Utilizando técnica asséptica, cada corpo de prova
o lúmen estar visivelmente seco. Procedimento esse foi segmentado, no seu cumprimento, em 4 partes. Cada
repetido por mais três vezes, conforme ISO 15883-4. segmento canulado foi longitudinalmente aberto com a
Os corpos de prova contaminados foram utilização de bisturi esterilizado. A seguir, dois segmentos
expostos ao ciclo de desinfecção, com o desinfetante da amostra foram transferidos para um recipiente de
escolhido, em dois momentos: na melhor condição vidro esterilizado, com tampa rosqueável, contendo 20
do desinfetante, ou seja, nos dois primeiros usos mL de solução estéril de Ringer ¼ potencializado com
da solução e na pior condição - no 50º e 51º reúsos 0,05% de polissorbato 80.
(média do número máximo de reúsos com garantia da O recipiente foi submetido a banho de ultrassom
presença de concentração requerida do princípio ativo). durante 5 segundos, por 3 vezes, a 45 KHz. Em seguida,
A reutilização do agente desinfetante foi simulada agitou-se em movimentos orbitais por 10 minutos. Esse
acionando-se o funcionamento do equipamento sem eluído foi utilizado para preparar uma série de diluições,
corpos de prova. Nos experimentos, a cada ciclo, foi a partir das quais, a contagem de microrganismos viáveis
realizado o doseamento da concentração do ácido foi determinada. Os outros dois segmentos de cada
peracético por meio de fita reagente colorimétrica amostra foram utilizados para testes de recuperação
validada, em duplicata, possibilitando assim monitorar a microbiana pelo método qualitativo em meios de cultura
curva de decaimento da concentração do princípio ativo apropriados (ensaio de crescimento /não crescimento).
em decorrência das reutilizações máximas planejadas.
Grupos controle
O método de cultura utilizado para quantificar
o número de microrganismos sobreviventes após a No controle positivo seguiu-se o mesmo
exposição ao desinfetante foi previamente validado, procedimento. Após a contaminação intencional, sem
demonstrando ser capaz de recuperar um baixo número, submissão à desinfecção de alto nível por meio do
aproximadamente 101 de microrganismos, atendendo equipamento sob avaliação, foram submetidos aos
aos requisitos da norma ISO 15883-4. testes para recuperação dos microrganismos desafio.
Ao meio de cultura foi acrescentado solução de Da mesma forma, o controle negativo foi
NaOH a 0,01 mol.L-1, ou 0,4 g.L-1 como neutralizante submetido aos mesmos procedimentos de recuperação
do ácido peracético. do microrganismo teste.
A norma ISO 15883-4 recomenda realizar todos Os resultados foram analisados reportando-
os testes em duplicata. Assim sendo, o tamanho da se à redução log10 obtida para cada microrganismo,
amostra ficou definido conforme os grupos constituídos conforme item 4.4.2.4 da norma técnica ISO 15883-
abaixo: 4, na qual a comprovação da eficácia do desempenho
Grupo experimental: dois corpos de prova para cada do equipamento é atestada se houver a inativação de
microrganismo de teste selecionado, sendo 5 corpos de pelo menos 6 logs de bactérias vegetativas incluindo
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leveduras e fungos, a inativação de pelo menos 5 logs alto nível de endoscópios frente aos microrganismos
de micobactéria e a inativação de pelo menos 4 logs de teste, com a utilização do desinfetante escolhido, em
esporos de fungos e vírus. um tempo de exposição de 10 minutos, seguidos de 2
enxagues e 1 minuto de passagem de ar dentro dos
Resultados canais, conforme Tabela 1 abaixo:
Tabela 1 – Resultados da análise de validação da eficácia de desinfecção. São Paulo-SP, Brasil, 2014.
cruzada por endoscópios flexíveis está entre os “Top 10” Em decorrência desses surtos, diversos setores
principais perigos relacionados às tecnologias de saúde, envolvidos (Regulatório, normativo, fabricantes e
ocupando o 6º lugar(11). associações especializadas) estão buscando novas
Casos de infecção relacionados à endoscopia práticas e o desenvolvimento de projetos que
gastrointestinal eram raros. Os poucos reportados proporcionem o adequado reprocessamento desses
na literatura foram atribuídos às falhas na execução equipamentos.
de procedimentos padrão de reprocessamento de Enquanto o mercado aguarda por “novos
endoscópios ou por falhas dos equipamentos(6,12-13). produtos”, a melhor proteção contra a contaminação
Infelizmente, relatos recentes mudaram este cenário, cruzada por endoscópios flexíveis ainda é o adequado
não só na frequência de ocorrências como também na processamento do mesmo que, após a sua utilização no
sua gravidade. Em fevereiro de 2015, após dois óbitos paciente, deve ser rigorosamente limpo e desinfetado,
por infecção por enterobactérias carbapênico resistentes seguindo-se as práticas recomendadas para este tipo
relacionados ao procedimento Colangiopancreatografia de equipamento(12), juntamente com as boas práticas
Retrógrada Endoscópica (CPRE), o Centro Médico Ronald de precauções padrão para prevenção de infecção
Reagan da Universidade da Califórnia – Los Angeles relacionada a procedimentos assistenciais(6).
(EUA - Estados Unidos da América), informou a FDA – Os processadores automáticos de endoscópios
Food and Drug Administration (EUA) sobre o surto, onde foram projetados para padronizar e automatizar
foram constatados mais cinco casos de infecção pelo o processo manual de preparo dos endoscópios,
isto porque, nem sempre o processamento manual
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Pseudomonas aeruginosa
Staphylococcus aureus Serratia marcescens
Salmonella choleraesuis Staphylococcus aureus
Escherichia coli Enterococcus faecium
Pseudomona aeruginosa Enterococcus hirae Mycobacterium terrae Staphylococcus aureus
Trichophyton mentagrophytes Mycobacterium avium Pseudomona aeruginosa
Candida albicans Candida albicans Candida albicans
Mycobacterium smegmatis Aspergillus (spores) niger Mycobacterium massiliense
Mycobacterium bovis Adenovirus type 5 Adenoid 75 Bacillus subtilis
Mycobacterium massiliense Poliovirus Type 1 LCs-2ab a
Bacillus subtilis Bovine parvovirus strain Haden
Clostridium sporogenes Spores of Geobacillus stearothermophilus
Spores of Bacillus subtilis/atropheus
Figura 2 - Relação de microrganismos testes segundo a RDC nº35/2010(7), a ISO 15883-4 e os eleitos na presente
proposta metodológica.
A escolha dos microrganismos teste da presente microbianos aos agentes químicos germicidas, segundo
proposta metodológica foi cientificamente baseada o Centers for Disease Control and Prevention (CDC)(21)
na ordem decrescente de vulnerabilidade dos grupos apresentada a seguir na Figura 3.
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ESPOROS BACTERIANOS
B. atrophaeus, C. difficile Esterilização
COCCIDIA
Cryptosporidium
MICOBACTÉRIAS
M. tuberculosis, M. terrae, Alto nível
M. avium, M. massiliense Por exemplo: aldeídos,
ácido peracético, peróxido
de hidrogênio
Figura 3 - Ordem decrescente de vulnerabilidade dos grupos microbianos aos agentes químicos germicidas, segundo
o CDC(21)
Desta forma , ao demonstrar eficácia contra o resultado dessa pesquisa de campo, recuperando
esporos bacterianos do Bacillus subtilis, dedutivamente, bactérias vegetativas no material d lavado dos canais
os vírus lipídicos, onde estão presentes os vírus do HBV dos endoscópios, é a presença sujidade protegendo
(Hepatitis B Virus), HCV (Hepatitis C Virus), HIV (Human os microrganismos do contato com o agente químico
Immunodeficiency Virus) e herpes são efetivamente desinfetante. Ainda, pela ordem decrescente de
eliminados. vulnerabilidade dos grupos microbianos aos agentes
Comparado ao cenário prático estudado em território químicos germicidas do CDC(21), se houve sobrevivência
nacional em 2011(16,19), onde a contaminação dos das bactérias vegetativas da microbiota gastrointestinal,
endoscópios se deu principalmente por microrganismos teoricamente, o mesmo pode ter acontecido com os
da microbiota do trato gastrointestinal (Escherichia vírus lipídicos, o que é lamentável sob a ótica da (in)
coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, segurança do paciente, uma vez que esses incluem o
Acinetobacter baumannii e Enterococcus faecalis), HBV, HCV e o HIV.
pode-se inferir que os microrganismos selecionados Como limitação, apesar da metodologia da Norma
para essa proposta metodológica representa um cenário ISO em referência preconizar que os microrganismos
suficientemente desafiador. A possível explicação para testes devam ser inoculados nos corpos de prova em uma
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concentração de 108, não foi possível atingir esse nível 5. Emergency Care Research Institute (ECRI). [Internet].
no preparo das suspensões, embora esforços tenham Flexible Endoscopes Reprocessors, Automatic. [Acesso
sidos envidados. Entretanto, não houve prejuízo na 26 jun 2014]. Disponível em: https://www.ecri.org/
robustez dos ensaios uma vez que foram atingidos todos Products/Pages/FlexibleEndoscopeReprocessors,Autom
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da desinfecção com a utilização da reprocessadora 6. Society of Gastroenterology Nurses and Associates
automática de endoscópios flexíveis, incluindo a redução (SGNA). [Internet]. Standards of Infection Control in
logarítmica mínima de microrganismos exigida pela ISO Reprocessing of Flexible Gastrointestinal Endoscopes.
15883-4. Outro fator limitante é que, apesar do material SGNA, Chicago, 2012. [Acesso 25 jun 2014]. Disponível
utilizado representar uma condição de grande desafio, em: http://www.sgna.org/Portals/0/sgna_stand_of_
ele não reproduz a forma física e o desafio imposto pela infection_control_0712_FINAL.pdf.
ponta distal de um duodenoscópio. 7. ASGE Ensuring Safety in the Gastrointestinal
Outro aspecto evidenciado nessa pesquisa foi a Endoscopy Unit Task Force, Calderwood AH, Chapman FJ,
manutenção da concentração mínima do desinfetante Cohen J, et al. Guidelines for safety in the gastrointestinal
- dentro das especificações do fabricante - até o 51º endoscopy unit. Gastroint Endoscopy. [Internet]. 2014
reúso, demonstrando que as pequenas diluições não [Acesso 25 jun 2014];79:363-72. Disponível em: http://
controláveis do agente químico utilizado ao longo www.asge.org/assets/0/71542/71544/4a572112-29a4-
das suas reutilizações no equipamento em teste não 4313-8ab8-b7801e8f84e2.pdf.
interferiu na sua eficácia. 8. Agência Nacional de Vigilância a Saúde - ANVISA.
Resolução - RDC No-35/2010. Dispõe sobre o Regulamento
Conclusão Técnico para produtos com ação antimicrobiana utilizados
em artigos críticos e semicríticos. Brasília: Diário Oficial
O método proposto mostrou-se exequível e
da União; 2010. 44 p.
confiável quanto ao rigor do desafio imposto, podendo
9. Agência Nacional de Vigilância a Saúde – ANVISA.
servir de modelo para a avaliação de equipamentos
Resolução - RDC No-15/2012. Dispõe sobre requisitos
similares e auxiliar os profissionais da área no processo
de boas práticas para o processamento de produtos para
de aquisição dessa categoria de produtos para a saúde.
saúde e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial
Adicionalmente, em que pesem as referências
da União; 2012. 43 p.
teóricas e metodológicas utilizadas nesta pesquisa, o
10. Balsamo AC, Graziano KU, Schneider RP, Antunes
equipamento testado demonstrou eficácia e segurança
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Recebido: 9.2.2015
Aceito: 17.9.2015
Correspondência:
Copyright © 2016 Revista Latino-Americana de Enfermagem
Kazuko Uchikawa Graziano
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