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Resumo Nuvem

A novela 'Niebla' de Don Miguel de Unamuno narra a história de Augusto, um homem rico que se apaixona por Eugenia, uma jovem pianista. Ao longo dos capítulos, Augusto enfrenta suas emoções, reflexões sobre a vida e a morte, e a complexidade de seus relacionamentos com Eugenia e outros personagens. A trama explora temas como amor, identidade e a busca por significado em meio à névoa da existência.
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Resumo Nuvem

A novela 'Niebla' de Don Miguel de Unamuno narra a história de Augusto, um homem rico que se apaixona por Eugenia, uma jovem pianista. Ao longo dos capítulos, Augusto enfrenta suas emoções, reflexões sobre a vida e a morte, e a complexidade de seus relacionamentos com Eugenia e outros personagens. A trama explora temas como amor, identidade e a busca por significado em meio à névoa da existência.
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Resumen por capítulos de la novela ‘Niebla’ de Don Miguel de Unamuno

Cap. I
Aparece Augusto à porta de sua casa, disposto a sair, há chuva e ele
discute o ter que abrir o guarda-chuva, que lhe parece elegante e esbelto
enfundado. Nisto passa pela rua uma bela mulher e Augusto fica
imantado a seus olhos e vai atrás dela sem perceber.
No caminho, faz um breve monólogo sobre o que acontece na rua; um
menino jogado no chão, um paralítico que vai se arrastando. Ele para em
porta de uma casa onde entrou a jovem e aí se dá conta que ela
estado seguindo essa jovem. A porteira fica olhando para ele e ele a questiona
com perguntas. Assim é como ele conhece o nome da mulher, Eugenia Domingo
del Arco, é solteira e órfã e vive com os tios, dedica-se a dar lições de
piano. Augusto dá-lhe um duro pela informação e pergunta seu nome
“Margarita” responde a porteira e se despedem.
Cessa a llovizna e Augusto se senta em um banco no qual ele colocou
previamente um jornal. Anota os dados de Eugenia enquanto faz um
monólogo de porquê deve ter de sobrenome Dominga e não Domingo. Decide ir
a sua casa para escrever uma carta.
Cap. II
Ele chega em casa e é recebido por Domingo, seu criado. Augusto é rico e sua mãe já
morto há 6 meses (no capítulo IV é dito que morreu há 2 anos)
Domingo está casado com Liduvina, a cozinheira. Ele se prepara para escrever a carta
a Eugenia e antes de fazê-lo tenta imaginá-la, nisso ele adormece e
é despertado pelo criado para o almoço. Enquanto almoça, faz um
monólogo sobre Eugenia e questiona a lógica da aparição desta em
a vida dele, e faz uma analogia da vida com a névoa "A vida é uma
nebulosa”. Depois, ele escreve a carta para Eugenia e sai para entregá-la. Na
camino se cruza com Eugenia e nem percebe, ela pelo contrário sim e
o estima como bom moço. Chega à casa de Eugenia e entrega a carta a
portera, Margarita, esta lhe diz que Eugenia tem pretendente ou mais bem
novio. Augusto se vai em direção ao cassino onde havia combinado de
encontrar-se com seu amigo Víctor, enquanto se faz um monólogo de
“Lutaremos” pelo amor de Eugenia.
Cap. III
Está no cassino com o Víctor para jogar uma partida de xadrez, em
Meio da partida, Augusto está muito distraído e Víctor lhe pergunta sobre
Olá, Augusto diz que está apaixonado por Eugenia, Víctor diz saber
quem é por ser pianista, a incentiva dizendo-lhe "Com que Eugenita a pianista,
Eh? Bem, Augusto, bem, você possuirá a terra" e se despedem.
Cap. IV
Começa com um monólogo de Augusto sobre os diminutivos, pois isso o incomodou.
que Víctor digera Eugenita, em essas reflexões se cruza com Eugênia e
tampouco repara nela. Ao chegar em casa, diz que sentiu que passou por seu
lado das refulgentes estrelas e pensa que foi ela. Antes de dormir
costuma jogar tute com seu criado, assim ele faz, no meio do jogo
falam sobre Eugenia e Augusto elogiando que sua mulher deve tocar piano e amá-la
música como justamente lo hace Eugenia. Liduvina interviene na
conversa e diz conhecer a pianista, e lembra Augusto das palavras
de sua mãe quando vivia, que este deveria casar-se com uma mulher que fosse
dona de casa e dona dele. Perdeu a partida e foi dormir.
Cap. V

Augusto sonha e no sonho se questiona se é o sonho ou a vigília. Ao


despertar sai para a rua e se cruza com Eugenia, aí a cumprimenta com os olhos e
seguem seus caminhos, ele chega até a casa dela e fala com Margarida, esta lhe
diz que Eugenia deixou a mensagem para ele que não perca seu tempo que ela
tem namorado, a ele não importa e decide lutar. Ele vai caminhar pela Alameda
e lembra-se de seu pai que morreu de uma doença, de sua mãe que o amava
com loucura por ser seu único filho, lembra-se do apego tão forte que tinha com ela
e então a morte que chegou lenta e silenciosa. Um gemido de um animal
interrompeu seu solilóquio e encontrou um cachorro que decide adotar e
chama Orfeo.
Cap. VI

Augusto passeia pela Av. La Alameda, a casa 58, onde vive Eugenia. Uma
a senhora abre a janela para tirar um canário de uma gaiola e esta cai.
Augusto a pega e é assim que ela entra na casa dos tios de Eugênia. Conhece a
dona Ermelinda e don Fermín. Ermelinda é mais uma senhora
convencional e bastante prática e Fermín é um anarquista místico, como ele
mesmo se considera, aficionado ao esperanto por considerá-la a língua do
futuro. Augusto comenta a Eugenia seus sentimentos e os tios ficam
felizes, estes por sua vez lhe contam que o pai de Eugenia se suicidou por uma
má má operação na bolsa de valores e que trabalha muito duro para tirar a casa
que tinha seu pai de uma hipoteca. Augusto vai, chega Eugenia e a tia lhe
Conta da visita, Eugenia se incomoda por acreditar que querem vendê-la e se
declara anarquista, mas não mística, ou seja, que fará o que lhe vier à mente
Gana.

Cap. VII
Augusto faz um longo monólogo com seu cachorro sobre seu amor por Eugenia.
da desgraça da morte de sua mãe e da necessidade que tem dela em
esses momentos, e cria um jogo de palavras com o Cogito, Ergo Sum e o
investe em Amo, Ergo Sum (penso, logo existo – Amo, logo existo).

Cap. VIII

Augusto está na casa dos tios esperando que Eugenia chegue, ele está nervoso
e emocionado. Eugenia chega, eles se conhecem formalmente. Augusto começa a
elogiar o amor de Eugenia pela arte e ela imediatamente o contradiz
dizendo a ela que ela não ama música e que só faz isso pelo dinheiro que
Augusto lhe diz que está ciente da situação do seu pai e da dívida e
Eugenia fica irritada, sai da sala para o seu quarto. Augusto continua falando.
com os tios, em especial com o dom Fermín que elogia a atitude de sua sobrinha e
se despedem.
Cap. IX

Eugenia está falando com Maurício, seu namorado, no barraco da portaria, ela
ele reclama que trabalhe e a leve a viver rápido e este lhe diz que não consegue
trabalho, que enquanto isso pode se divertir com Augusto, vendo-o padecer por
ella, Eugenia se enoja y se va recalcándole que trabalhe e se case com ela. Al
sair do barraco, diz a Margarita: “Aqui está o seu sobrinho, dona Marga”.

Cap. X
Augusto se dirige ao cassino para se encontrar com Víctor, no caminho vai fazendo um de
seus habituais monólogos e se surpreende diante da beleza das mulheres,
coisa que nunca tinha lhe acontecido porque não se dava conta delas; ali se dá
Conta que tudo é graça a Eugenia e decide pagar a hipoteca.
encontre com Víctor e conte a ele o que aconteceu na casa de Eugenia e de
o que lhe acontece agora com as mulheres que vê.

Cap. XI

Augusto chega à casa dos tios e, ao entrar, é recebido por Eugenia para falar com ele.
a sós. Augusto fica muito nervoso e quase adoece, Eugenia lhe diz que ela
tem namorado e que não pretenda nada. Augusto por sua vez lhe diz que nada
pretende mais que poder ver seus olhos de fogo. Eugenia insiste em estar
apaixonada. Chegam os tios, Eugenia se despede e Augusto aproveita para
comentar-lhes que decidiu pagar a hipoteca da casa da Eugenia. Os tios
felizes e se despedem.

Cap. XII

Um dia depois, Liduvina liga para Augusto para que despache a da


planchado. Aparece Rosario, a garota do planchado e Augusto se sente atraído
por ela, diz que a viu muitas vezes, mas que hoje percebe o quão
bella que é, Rosario se emociona e fica corada, Augusto a senta em seus
rodilhas e a mantém colada às suas bochechas, aparece Liduvina de improviso e
dana o romance.

Cap. XIII

Uma manhã, Eugenia chega à casa de Augusto e o reclama por isso.


mortgage, telling him that he has no right or obligation to do that
por ela, que se quiser comprá-la só poderá comprar seu corpo porque sua alma
jamais e nem mesmo seu corpo e não aceita a generosidade de Augustus quem lhe
explica que o fez sem nenhum interesse além de vê-la feliz. Eugenia se
marcha e Augusto sai para caminhar e meditar, entra em uma igreja e se
encontra com Don Avito, ele conta a história do suicídio, que foi por um
desamor, e de como sua esposa a partir da perda do garoto se comporta
como mãe para ele. Augusto se dirige ao cassino para esclarecer a névoa de sua
cabeça.

Cap. XIV

Se encontra Augusto com Víctor e jogam uma partida de xadrez, na


partida Augusto se percata de que Víctor está distraído e o indaga. Víctor lhe
conta sua história, que com sua esposa se casou quando era muito jovem e nunca
tiveram filhos, que no começo isso representou para eles sérios problemas de
convivência, mas depois até lhe pareceu perfeita a situação de não
ter filhos e zombavam dos pobres que realmente tinham. A questão é que agora
Víctor e Elena, sua esposa, geraram um bebê e Víctor se sente terrível
porque perderá seu conforto por causa do intruso e Elena se sente com
vergonha.
No final, Augusto faz uma auto-reflexão sobre o cômico e estranho que é o
vida, enquanto Don Avito se entristece pela perda de seu filho, estes se
entristecem pela vinda de um filho.

Cap. XV

A Dona Ermelinda questiona a Eugenia pelo que fez com o senhorito.


Augusto. Eugenia trata os homens de burros e maricones, sua tia se irrita
muito com isso. Augusto chega à casa dos tios e Eugenia se recusa a vê-lo e
se retira, Augusto por su parte comienza a darle excusas a Dona Ermelinda
sobre as interpretações de sua sobrinha em relação ao gesto desinteressado e
humanitário que teve com ela.

Cap. XVI

Eugenia se encontra na espelunca com Mauricio, ela conta o que fez.


Augusto e reclama que se case com ela logo, que não importa se não tem
trabalho, que ela trabalharia para ele; Mauricio se ofende e lhe diz que não
aceitaria tal coisa, mas lhe propõe a Eugenia que aceite o presente de Augusto
“como é um pobre homem, pois tudo se arranja (…) ele paga e nós...”
diz Mauricio, ao que Eugenia, furiosa, se levanta e vai.
Mauricio sai para a rua e se recupera rápido, encontra um amigo, Rogelio,
e este lhe diz que é um sedutor, Mauricio argumenta que o seduzido é ele e que
nenhuma mulher poderá amarrá-lo.

Cap. XVII

Augusto encontra Víctor e este lhe conta a história do don Eloíno


Rodríguez de Alburquerque e Álvarez de Castro, um empregado da Fazenda que
ficou na ruína e tem muitos problemas de saúde. Don Eloíno passava o tempo
em casas de hóspedes buscando que o atendessem por alguns trocados
que tinha, era muito exigente e assim rodando de casa em casa foi parar onde uma
matrona que foi viúva duas vezes e ficou com uma boa pensão
de viudez. Eloíno fica muito doente na casa dessa senhora chamada dona
Sinfo e ela desesperada porque todos os cuidados eram levados por este
hóspede, decide expulsá-lo de lá, mas o homem pede que por piedade não o faça.
faz, no meio disso os companheiros do don Eloíno têm a ideia de que se ele
casa-se com dona Sinfo e a convence de que ao morrer deixará outra pensão de
viúves, essa não o colocará para fora e assim eles fazem, casam-se e essa espera que
o pobre homem morre rápido, e o homem não morre, mas antes se
recupera e vive mais tempo, no final ele vai embora e depois morre e a dona Sinfo
ele perde sua pensão.
Víctor também comenta que está escrevendo um romance no qual não há
argumento sem diálogo e que não é um romance, mas uma nivola, que quando não
há com quem conversar em seus personagens, ele inventa um cachorro ou algo assim
que o personagem principal possa continuar conversando, Augusto diz que sente
que o está copiando dele. No final se despedem e Augusto chega em casa
onde Rosario o espera.

Cap. XVIII

Augusto vai ao encontro de Rosario e pede perdão pelo que aconteceu na


última vez que se vieron. Depois de conversar um pouco, ele se senta e a senta em
suas pernas, beija todo o rosto dela, depois se levanta e diz que está com medo e
que melhor se vá, então se lança a ela e a beija na boca e lhe diz que
se irá de viagens e ele pergunta se ela iria com ele, ela diz "como você mandar"
e vai. Augusto entra em seu quarto e reflete sobre o que aconteceu. Depois
Liduvina o chama para jantar.

Cap. XIX

Dois dias depois, dona Ermelinda vai a casa de Augusto para pedir desculpas.
em nome de sua sobrinha pelo que aconteceu. Ela diz que está disposta a
aceitar o presente que ele faz, mas sem nenhum compromisso, e que Eugenia já
terminado com Maurício, ao que Augusto responde exaltado e manifestando
que ele não é prato de segunda mesa e que empreenderia uma viagem em breve. Se
despedem e dona Emerlinda, ao chegar em casa conta isso a Eugenia que
“Aqui está outra, não tenho dúvida, agora sim que o reconquisto.”
Augusto, por sua vez, ficou na estância meditando e dizendo a si mesmo que
Eugenia queria brincar com ele, mas que não ia conseguir porque agora ele era ele.
com o discurso de “Yosoy eu” ele sai para dar um passeio e na rua sua
discurso de eu sou eu foi mudando para “tu não és tu”.

Cap. XX

Augusto se questiona se empreenderia a viagem, para onde, como e por quê.


Liduvina lhe anuncia que Eugenia chegou. Entre a emoção e o suspense se
encontre-a com ela na sala e falam. Eugenia diz a ela que quer ser sua
amiga e que ela desculpe pelos mal-entendidos que ocorreram, que ela não
queria dizer que ele a queria comprar e que o melhor era esquecer tudo. Augusto
se desmorona e cai rendido a seus pés, se abraçam, ele a beija por todo o rosto.
Liduvina interrompe e anuncia que Rosario a espera, Eugenia percebe.
sarcástica e aproveita o fato para se despedir, e lhe diz para não fazer esperar
a la Rosario. Augusto se coloca pálido e lhe diz para esperar, o que queria que
ele faria se ela o rejeitasse. E se despedem, entra Rosario e ao vê-la esta lhe
diz a ele que Eugenia o está enganando, que não confie nela. Augusto a
pega-a nos braços, olha-lhe para o rosto e pergunta se ela o ama, ela diz que sim e
que lhe será mais fiel que a outra. Eles se despedem e ele fica falando com Domingo
quem lhe diz que os ciúmes das mulheres vêm dos filhos.

Cap. XXI

Augusto se encontra com don Antonio no cassino, ele lhe conta sua triste
história. Don Antonio estava casado com uma jovem que o abandonou por outro
homem, aquele outro homem também era casado e o don Antonio foi um dia a
visitarla e saber como estava com a pequena que o traidor a deixou, se
conheceram-se e foram viver juntos porque ele queria ajudá-la e que a menina não
pasara trabalho. Um dia, ele soube que sua esposa, a fugitiva, havia tido um filho
e o pobre morria de ciúmes e de raiva, ao saber a senhora que seu marido
tinha tido um filho com a outra, também se encheu de ira e os dois passaram o
dor juntos, um dia a pequena que tinha a mulher abandonada os abraçou a os
dos y les dijo: “papito, mamita, me dê um irmãozinho para brincar” e foi assim
como comovidos pelas palavras da menina tiveram seu primeiro filho juntos. Um
no dia em que a senhora estava dando à luz ao quarto filho, ela se desangrou e quase morreu e lá.
foi onde don Antonio percebeu que sem ela não podia viver e rogou a Deus
que lhe desse vida a ela e em troca levasse a sua. A mulher se recuperou e
têm vivido assim juntos desde então.

Cap. XXII

Augusto se encontra com Víctor e pergunta sobre o nascimento do intruso.


Víctor conta que no parto sofreu muito, que todos dizem que Elena ficou
fea mas que ele a vê mais bonita a cada dia e que agora estão felizes com ele
bebê.

Cap. XXIII
Augusto percebe que também gosta de Liduvina, sua cozinheira, e a mantém.
longe de sua vista. Um dia decide ir visitar Antolín Sánchez Paparrigópulos, um
retórico douto que está fazendo um estudo sobre as mulheres. Neste capítulo
faz-se uma extensa apresentação da erudição de Paparrigópulos. Augusto
vá e visite para conhecer mais sobre as mulheres e assim poder entender o que lhe
sucede e Paparrigópulos diz que para conhecê-las é preciso experimentar com
elas, que a mulher não tem mais que uma só alma dividida em milhões de
corpos femininos. Augusto sai com a ideia de ir experimentar com Eugenia
y Rosario.

Cap. XXIV

Iba Augusto disposto a experimentar com elas e ao chegar em casa se encontra


com Rosario. Augusto pergunta algumas coisas sobre dar a palavra, a
senta-se em seus joelhos e começa a beijá-la no rosto, depois a afasta
pensando que deve ter a cabeça fria para seus experimentos psicológicos e
Rosário o agarra pelo pescoço com brusquidão e o beija apaixonadamente,
Augusto se excita, a levanta, a joga no sofá e diz para ela abrir bem os olhos,
que ele quer se ver pequenininho nesses olhos. Depois toca na panturrilha e a
afasta assustada, Rosario parecia temerosa e confusa. Augusto pede que ela se
vaya e esta se vai e pensa que o pobre está louco. Augusto, por sua parte, se
sente ridículo.

Cap. XXV

Foi Augusto visitar Víctor e ver seu filho. Víctor lhe mostra uma parte de
sua novela e Augusto diz que é pornográfico, aí discordam. Começam a
refletir sobre a existência e o pensamento e Víctor diz a Augusto que deve
casar-se em breve. Neste capítulo aparece pela primeira vez Miguel de Unamuno
falando sobre seus personagens e do quão curioso é que seus personagens o
justifiquem-no assim como o homem justifica a Deus.
Cap. XXVI

Augusto vai a casa de Eugênia para experimentar outro experimento e, ao falar com ela
é ele quem resulta experiente, sente-se como uma rã de laboratório. Augusto
ele diz que não pode se resignar a ser apenas amigos e que quer que sejam
marido e mulher, Eugenia faz-se de forte por uns momentos e depois lhe diz que
Está bem. Quando Augusto quer ir abraçá-la, ela diz que não, que
quietecito em seu lugar, para isso já terão tempo. Eles informam aos tios e
estão felizes.
Cap. XXVII

Começa para Augusto uma nova vida, ele vai todos os dias à casa de sua noiva.
Ele escreve um poema e pede que ela toque piano para ele, ela se dispõe, mas
com desânimo e pela última vez. Ela anuncia a Eugenia que quando forem morar
não quer ter cães em casa. Eugenia comenta que Mauricio continuou
molestando-a e que o melhor para solucioná-lo seria que o ajudasse
conseguindo-lhe um emprego longe. Augusto concorda e diz que para o dia
siguiente le tendrá a Mauricio um trabalho muito longe.

Cap. XXVIII

Uma manhã, Liduvina anuncia a um jovem na casa de Augusto, era Mauricio. Ha


chegado para agradecer pelo trabalho e dizer que se leva uma jovem
chamada Rosario, com ele. Augusto está pálido pela notícia e sente que quer
estrangular o filho da puta do Maurício, ele diz: “Olhe-se agora, senhor Augusto,
em minhas pupilas e como é pequeno...
tudo o que aconteceu com Rosario). Augusto quase adoece, Mauricio vai e entra
Liduvina, Augusto a questiona se é sonho ou realidade o que acaba de acontecer e
dudando ainda de Liduvina manda chamar a Domingo; duvidando ainda de
Domingo chama Orfeu porque diz que os cães não sonham.

Cap. XXIX

Já está tudo pronto para o casamento. Augusto está com Eugenia e tenta abraçá-la,
esta não se deixa dizendo que para isso já haverá tempo. Le pergunta por
Rosário e Augusto se incomodam dizendo que não sabem nada, mas pressentindo que
há algo estranho. Eugenia continua provocando com a questão e Augusto sente
que lhe ferve o sangue.
Faltavam 3 dias para o casamento e Augusto recebe uma carta de Eugênia onde ele
comunica que está agradecida por tê-lo ajudado a conseguir um emprego para seu namorado
Maurício e por tê-lo deixado livre da hipoteca de sua casa, que com isso
podem viver confortavelmente, que Rosario não vai com eles, claro, e que depois lhe
escreverá para explicar em detalhes o porquê do que fez.
Augusto sai da igreja tranquilo, mais por pena do que por outra coisa e se
vá para a casa dos tios. Comenta com eles o que Eugenia lhe escreveu, os tios se
ficam surpresos e tentam animá-lo, mas Augusto se retira. Chega a
sua casa e se tranca dizendo a Liduvina que Eugenia o matou.
Cap. XXX

Víctor encontra Augusto afundado em um sofá e diz que ele se corroa, que é
o melhor para enfrentar essas situações, Augusto diz que Eugenia lhe deu
a vida para sofrer e para morrer. Víctor fala-lhe da comédia e da tragédia e
Augusto diz a ele que se seria bom que ele se suicidasse, Víctor não lhe diz que sim nem
que não, deixando-o só com seus pensamentos e vai.

Cap. XXXI

Augusto toma a decisão de suicidar-se e vai se encontrar com Miguel de


Unamuno, o autor do romance, porque Víctor lhe mostrou um ensaio onde
aquele falava sobre suicídio e parecia que Augusto queria saber a sua opinião.
Ao encontrar-se cara a cara com dom Miguel, este lhe diz, antes que Augusto fale,
que já sabe a que vem e que é impossível que se suicide porque ele não existe.
Aqui revela o senhor Miguel que Augusto não é mais do que um personagem de uma das
suas novelas e que não pode fazer nada que a ele não pareça que faça.
Augusto, primeiro incrédulo, discute e depois o ameaça de matá-lo.
Miguel, irritado com isso, diz que agora o matará e que não o deixará.
suicidar-se. Augusto arrependido pede outra oportunidade, mas o velho diz que
não pode ser e que naquela noite ao chegar em casa ele morrerá. Ele o empurra para fora do
despacho e Augusto se vai quase tateando.

Cap. XXXII

Augusto vai de Salamanca para sua casa com uma profunda tristeza no coração,
contando os minutos. Ao chegar, Liduvina se assusta ao vê-lo e acredita que está
morto. Ele se encontra com que este está pálido e lhe oferece comida, a princípio
Augusto resiste a comer, mas depois sente uma fome voraz, come.
demasiado e ao terminar se sente tão mal que pede a Domingo que o leve a
a cama, pede papel e caneta e escreve uma breve carta, diz-lhe que quando
muera mande essa carta ao lugar que marca, depois lhe diz para o despir e o
acueste e que se acueste ele ao seu lado, em um colchão ao lado de seu leito. Chamam
al médico e o médico o declara morto, Domingo chora.
A carta, dirigida a Don Miguel, dizia: “Salamanca, Unamuno. Você saiu
com a sua. Eu morri. Augusto Pérez.
Cap. XXXIII
Unamuno fala do telegrama que recebeu de Augusto, de um sonho que teve
com ele onde Augusto lhe diz, do além, que não lhe ocorra ressuscitá-lo
e que lembre-se que ele também vai morrer, como todos aqueles que leram isso
livro que Unamuno escreveu, e que a vida é assim, não se sabe se no final um é
apenas um ente de ficção. Unamuno sonhava que morria e no momento exato de
dar o último suspiro se despertou com uma opressão no peito.

FIM

FICHA PRÁTICA.
A) Época e movimento literário ao qual pertence o autor e seus
características fundamentais:
Miguel de Unamuno nasceu em Bilbao em 1864 e morreu em Salamanca em
1936, foi um escritor e filósofo espanhol. Pertenceu à geração de 98.
Suas obras literárias se caracterizam porOsenm
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