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Renata 2025

O trabalho analisa a Revolução Industrial, destacando suas transformações tecnológicas, econômicas e sociais que mudaram a organização do trabalho e a estrutura social. A pesquisa aborda as fases da Revolução, a evolução da indústria desde a Antiguidade até a atualidade, e discute os impactos socioeconômicos e ambientais resultantes desse avanço. O documento conclui enfatizando a importância de buscar um desenvolvimento industrial mais justo e sustentável.
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O trabalho analisa a Revolução Industrial, destacando suas transformações tecnológicas, econômicas e sociais que mudaram a organização do trabalho e a estrutura social. A pesquisa aborda as fases da Revolução, a evolução da indústria desde a Antiguidade até a atualidade, e discute os impactos socioeconômicos e ambientais resultantes desse avanço. O documento conclui enfatizando a importância de buscar um desenvolvimento industrial mais justo e sustentável.
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ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOAMBA

Trabalho de carácter individual de Geografia 12ªclasse

Revolução Industrial

Nome da Estudante :

Renata Francisco

Nome do Docente :

Dr . André Chemane

30 de Junho de 2025
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3

2. Fundamentação Teórica ...................................................................................................... 4

2.1. Conceito de Revolução Industrial ............................................................................... 4

2.1.1. Localização Espaço-Temporal ................................................................................ 4

2.1.2. Fases da Revolução Industrial ................................................................................. 4

2.1.3. Indústria na Antiguidade e na Idade Média ............................................................. 5

2.1.3.1. Indústria na Actualidade ...................................................................................... 5

2.2. Classificação das Indústrias ........................................................................................ 5

2.2.1. Impactos Socioeconómicos e Ambientais da Indústria ........................................... 6

I. Impactos Socioeconómicos Positivos: ............................................................................ 6

II. Impactos Socioeconómicos Negativos: .......................................................................... 6

III. Impactos Ambientais: .................................................................................................. 6

3. Conclusão ........................................................................................................................... 7

4. Referências Bibliográficas .................................................................................................. 8


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1. Introdução
A Revolução Industrial representa um dos processos mais marcantes da história da
humanidade, responsável por transformar profundamente os modos de produção, as relações
sociais e o funcionamento da economia. Segundo Fausto (1995, p. 67), trata-se de “um
conjunto de transformações tecnológicas, económicas e sociais que substituíram o trabalho
manual pelas máquinas, alterando profundamente a organização do trabalho”. Já Hobsbawm
(1977, p. 44) considera-a “a mais profunda revolução da sociedade desde a invenção da
agricultura”, destacando o seu impacto estrutural nas formas de vida. Sampaio (2001, p. 92)
complementa, ao referir-se à Revolução Industrial como “a passagem do sistema artesanal
para o sistema industrial, marcada pela mecanização da produção e pela concentração
operária nas cidades”.

Este trabalho tem como objetivo analisar o conceito de Revolução Industrial, a sua
localização no espaço e no tempo, as suas diferentes fases e as formas de indústria na
Antiguidade, Idade Média e actualidade. Para além disso, será abordada a classificação das
indústrias e discutidos os impactos socioeconómicos e ambientais que decorreram do avanço
industrial, à luz dos desafios atuais da sustentabilidade e da equidade social.
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2. Fundamentação Teórica

2.1. Conceito de Revolução Industrial


A Revolução Industrial é considerada um marco decisivo na história moderna, pois
transformou os meios de produção e a estrutura social de várias sociedades. De acordo com
Fausto (1995, p. 67), “a Revolução Industrial consistiu num conjunto de transformações
tecnológicas, económicas e sociais que substituíram o trabalho manual pelas máquinas,
alterando profundamente a organização do trabalho”.

Hobsbawm (1977, p. 44) afirma que “foi a mais profunda revolução da sociedade desde a
invenção da agricultura”, pois introduziu novas formas de produção em massa e alterou o
ritmo da vida humana.

Para Sampaio (2001, p. 92), a Revolução Industrial representa a passagem do sistema


artesanal para o sistema industrial, marcada pela mecanização da produção, pela utilização de
novas fontes de energia e pela concentração operária nas cidades.

2.1.1. Localização Espaço-Temporal


A Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra por volta de 1760, estendendo-se depois à
Europa continental, aos Estados Unidos e ao mundo. A Inglaterra reunia vários factores
favoráveis ao surgimento deste fenómeno: abundância de recursos naturais como carvão e
ferro, grande disponibilidade de capital acumulado pelas actividades comerciais, um sistema
bancário eficiente, mão-de-obra livre e uma rede de transportes em desenvolvimento.

O contexto político também contribuiu para a estabilidade e para o incentivo à inovação, bem
como o espírito científico do Iluminismo, que favoreceu invenções como a máquina a vapor
de James Watt.

2.1.2. Fases da Revolução Industrial


A Revolução Industrial decorreu em várias etapas distintas:

Primeira Fase (1760–1850): Caracterizou-se pela invenção e utilização da máquina a vapor,


pela produção têxtil mecanizada e pela melhoria dos transportes, como os caminhos de ferro.
Esta fase concentrou-se sobretudo na Inglaterra.

Segunda Fase (1850–1945): Alargou-se para outros países como Alemanha, França, Japão e
Estados Unidos. Houve o uso intensivo da electricidade e do petróleo, a invenção do motor
5

de combustão interna e o aparecimento da indústria química, automobilística e de construção


naval.

Terceira Fase (1945–2000): Foi marcada pela automatização da produção, utilização de


robôs industriais, electrónica e energia nuclear. O mundo entrou na era da informação, com o
surgimento de computadores e telecomunicações.

Quarta Fase (2000–actualmente): Conhecida como Indústria 4.0, esta etapa envolve o uso
de tecnologias digitais como inteligência artificial, internet das coisas, big data, automação
avançada e impressão 3D. As fábricas tornam-se inteligentes e conectadas.

2.1.3. Indústria na Antiguidade e na Idade Média


Na Antiguidade, a indústria ainda não existia nos moldes atuais. A produção era manual e
artesanal, desenvolvida em pequenas oficinas ou em casas, com o objetivo de satisfazer
necessidades locais. Os produtos mais comuns incluíam cerâmica, tecidos, armas,
ferramentas e metais trabalhados.

Durante a Idade Média, o modelo feudal predominava na Europa. A produção manteve-se


rudimentar e voltada para o autoconsumo. Com o surgimento das cidades, apareceram as
corporações de ofício, associações de artesãos que controlavam a produção, os preços e o
acesso à profissão. A ausência de inovação tecnológica e o predomínio da religião
dificultavam o progresso técnico.

2.1.3.1. Indústria na Actualidade


A indústria actual é caracterizada por elevados níveis de automação, informatização e
globalização. As empresas utilizam robôs, sistemas ciberfísicos e tecnologias de ponta para
maximizar a produção e reduzir custos.

Além disso, há uma crescente preocupação com a sustentabilidade, o que leva muitas
indústrias a adoptarem práticas como o reaproveitamento de materiais, a produção limpa e o
uso de energias renováveis. As cadeias produtivas tornaram-se internacionais e
interdependentes, exigindo uma gestão eficiente e digitalizada.

2.2. Classificação das Indústrias


As indústrias podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com a natureza dos seus
produtos e o seu papel na cadeia produtiva:
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i. Indústrias de base ou pesada: Produzem matérias-primas e produtos


semielaborados, como o aço, o cimento, a celulose e o petróleo refinado. Exemplos:
siderurgia, metalurgia e petroquímica.
ii. Indústrias de bens de produção: Produzem máquinas, ferramentas e equipamentos
que serão utilizados por outras indústrias. Exemplo: fabricação de tratores e turbinas.
iii. Indústrias de bens de consumo: Produzem bens destinados ao consumidor final.
Podem ser duráveis (electrodomésticos, automóveis) ou não duráveis (roupa,
alimentos, bebidas).

2.2.1. Impactos Socioeconómicos e Ambientais da Indústria

I. Impactos Socioeconómicos Positivos:


Aumento da produtividade e da disponibilidade de bens de consumo.

Crescimento económico e desenvolvimento tecnológico.

Urbanização e criação de empregos (embora nem sempre de forma justa).

II. Impactos Socioeconómicos Negativos:


 Exploração da mão-de-obra, especialmente na fase inicial.

 Crescimento de desigualdades sociais.

 Desemprego estrutural devido à automação.

III. Impactos Ambientais:


 Poluição atmosférica e hídrica.

 Emissão de gases com efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas.

 Desflorestamento, perda de biodiversidade e degradação dos solos.


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3. Conclusão
Ao longo deste trabalho, pudemos compreender com maior profundidade o significado e a
importância da Revolução Industrial para o desenvolvimento das sociedades humanas.
Estudámos a sua origem, as fases pelas quais passou, a forma como a indústria se
manifestava na Antiguidade e na Idade Média, até chegarmos à indústria contemporânea,
marcada pela tecnologia e pela globalização.

Com base nos conceitos de Fausto (1995, p. 67), Hobsbawm (1977, p. 44) e Sampaio (2001,
p. 92), percebemos que a Revolução Industrial não foi apenas uma mudança técnica, mas sim
uma verdadeira transformação social e económica. Refletimos também sobre os impactos da
industrialização, que, embora tenham contribuído para o progresso, trouxeram sérias
consequências socioeconómicas e ambientais.

Reconhecemos que a indústria teve um papel central na evolução das sociedades modernas,
mas também assumimos a responsabilidade de, enquanto geração actual, buscar formas de
desenvolvimento mais justas, equilibradas e sustentáveis. Devemos, portanto, continuar a
estudar e repensar o papel da indústria, para que o progresso não se afirme à custa do bem-
estar social e ambiental.
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4. Referências Bibliográficas
i. Fausto, B. (1995). História Concisa do Brasil (2.ª ed., p. 67). São Paulo: Edusp.
ii. Hobsbawm, E. (1977). A Era das Revoluções: Europa 1789-1848 (1.ª ed., p. 44). Rio
de Janeiro: Paz e Terra.
iii. Sampaio, J. A. (2001). História Geral e do Brasil (4.ª ed., p. 92). São Paulo: Moderna.
iv. Santos, M. (2000). Por uma Outra Globalização: Do pensamento único à consciência
universal (p. 104). Rio de Janeiro: Record.

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