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Atividade Artigo de Opinião e Conjunções 1

O artigo defende que a publicidade de apostas online deve ser severamente restringida devido aos riscos à saúde pública e ao impacto negativo sobre populações vulneráveis, especialmente jovens e pessoas de baixa renda. A autora argumenta que a glamorização das apostas mascara os danos financeiros e sociais, e propõe medidas como limitar horários de anúncios e incluir alertas de risco. A regulamentação é vista como uma forma de proteger consumidores e famílias dos efeitos prejudiciais do vício em jogos de azar.

Enviado por

Neiliane coelho
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O artigo defende que a publicidade de apostas online deve ser severamente restringida devido aos riscos à saúde pública e ao impacto negativo sobre populações vulneráveis, especialmente jovens e pessoas de baixa renda. A autora argumenta que a glamorização das apostas mascara os danos financeiros e sociais, e propõe medidas como limitar horários de anúncios e incluir alertas de risco. A regulamentação é vista como uma forma de proteger consumidores e famílias dos efeitos prejudiciais do vício em jogos de azar.

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UNIDADE ESCOLAR JUSTINO CECÍLIO DOS SANTOS – Povoado Jacu

Componente curricular: Língua portuguesa Turma: 9° ano


Professora: Neiliane Coelho
Aluno (a) ____________________________________________ Data __/06/25

Gênero - Artigo de Opinião

A publicidade das apostas online deveria sofrer restrições mais


severas? SIM
Questão de saúde pública; urge limitar exibições, proibir patrocínios esportivos e incluir
alertas de risco

As apostas online, ou bets, tornaram-se presença constante no cotidiano. Elas aparecem tanto
em anúncios televisivos, instigando o desejo, quanto em banners, que pipocam a cada clique, ou
mesmo patrocinando o futebol, paixão nacional. Ao invadirem o cotidiano, trouxeram preocupações
alarmantes.
O mercado de apostas online movimenta bilhões de reais no Brasil. Isso demonstra não apenas
a popularidade dessas plataformas, mas também destaca o potencial de danos financeiros.
A preocupação se torna mais aguda quando analisamos o perfil dos apostadores brasileiros: 4
em cada 10 faz apostas esportivas online, sendo 54% da classe C e 44% jovens, conforme reportagem
publicada nesta Folha ("Apostadores deixam de comer pizza e ir ao cinema e até adiam compra de
cama para gastar com bets", 13/7).
Quase dois terços dos entrevistados (64%) usam a renda principal para apostas. Desses, 63%
disseram que já se sentiram prejudicados por serem usuários de bets, já que estão abrindo mão de
hábitos importantes do seu dia a dia para fazer as apostas online - 19% não adquiriram itens de
supermercado, 15% deixaram de fazer refeições fora e 11% não pagaram contas básicas. As apostas
mensais já apresentam cerca de 20% do orçamento das famílias de renda mais baixa.
A publicidade tem um papel central nessa problemática. A maneira como as apostas são
promovidas muitas vezes mascara os riscos associados. Anúncios glamorizados inundam os
espectadores com imagens de vitórias fáceis e diversão, enquanto silenciam as histórias de perda e
dependência que frequentemente seguem. Essa representação tem muito apelo, especialmente para
populações vulneráveis, como os jovens, os de menor renda e aqueles com predisposição a
comportamentos compulsivos.
A internet mudou a percepção de tempo. Ganhar dinheiro com trabalho é algo demorado e que
demanda esforço. E essa geração alfabetizada com vídeos curtos não quer esperar muito por nada,
deseja soluções mágicas. Neste cenário, as apostas online surgem associando o prazer, a excitação dos
jogos com a possibilidade de ganhos financeiros aparentemente rápidos e fáceis.
Um exemplo claro do impacto da propaganda em comportamentos de risco é o caso das
restrições impostas à publicidade do tabaco. Com a regulamentação de propagandas de cigarro nas
últimas décadas, acompanhada por advertências explícitas sobre os riscos à saúde, testemunhamos
uma queda significativa nas taxas de tabagismo.
De forma semelhante, ao restringir a publicidade de apostas online, estamos escolhendo
proteger os consumidores de práticas publicitárias potencialmente prejudiciais. Medidas como limitar
os horários de exibição de anúncios, proibir patrocínios esportivos de empresas de apostas e incluir
mensagens de alerta sobre os riscos do jogo em todas as publicidades são estratégias que podem ser
empregadas para mitigar os impactos negativos.
Restringir a publicidade de apostas online não é cercear a liberdade de mercado, mas sim uma
questão de saúde pública. Trata-se de proteger indivíduos e famílias dos efeitos devastadores que o
vício em jogos de azar pode causar. Países que adotaram regulamentações rigorosas, como a Suécia e
a Itália, já mostram sinais de redução de danos associados ao jogo.
Os desfavoráveis à regulação da publicidade dirão que o mercado gera emprego, que incentiva
o esporte, aumenta a arrecadação fiscal e promove o desenvolvimento econômico. Isso tudo é
verdade. Mas não vale a pena diante dos danos aos jovens e mais vulneráveis.
Karine Karam
Professora de comportamento do consumidor e pesquisa de mercado da ESPM (Escola Superior de
Propaganda e Marketing)

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/08/a-publicidade-das-apostas-online-deveria-sofrer-restricoes-mais-severas-
sim.shtml

Leitura e interpretação de artigo de opinião

1. Selecione a alternativa que melhor resume o ponto de vista defendido pela autora do
texto:
a) É urgente proibir as apostas online ou bets em território brasileiro.
b) É essencial conscientizar a população sobre os riscos das apostas.
c) É preciso impor restrições à publicidade de apostas online ou bets.
d) É necessário proibir as bets para as populações mais vulneráveis.

2. Resuma um argumento apresentado pela autora para defender seu ponto de vista.

3. Explique por que, de acordo com a autora do texto, as apostas online podem ser um
problema mais grave para populações mais vulneráveis.

4. No trecho “Elas aparecem tanto em anúncios televisivos, instigando o desejo, quanto em


banners, que pipocam a cada clique”, retirado do 1º parágrafo, há uma conjunção que indica:
a) comparação
b) explicação
c) tempo
d) conformidade

5. Sobre as conjunções presentes no 2º e no 3º parágrafos do texto, é correto afirmar que:


a) a conjunção “mas” foi utilizada para unir duas ideias opostas no texto.
b) a conjunção “se” foi utilizada para introduzir uma condição da preocupação.
c) a conjunção “quando” foi utilizada para justificar a análise dos perfis.
d) a conjunção “conforme” foi utilizada para indicar a fonte de uma citação.

6. A conjunção “enquanto", presente no 5º parágrafo, foi utilizada para:


a) introduzir uma ação que acontece após a ação anterior e poderia ser substituída por
"depois”.
b) unir duas ações que são proporcionais e poderia ser substituída por “à medida que”.
c) unir ações que acontecem simultaneamente e poderia ser substituída por “ao mesmo
tempo que”.
d) introduzir uma explicação e poderia ser substituída pela conjunção “porque”.

7. Na conclusão do texto, Karine Karam propõe algumas estratégias para “mitigar os


impactos negativos” das apostas online. Todas as alternativas abaixo trazem estratégias
propostas pela autora, EXCETO:
a) Limitar os horários em que as propagandas de apostas onlines são exibidas.
b) Proibir anúncios que apresentam uma visão glamourizada das apostas.
c) Exigir que os anúncios tenham mensagens de alerta sobre os riscos das bets.
d) Impedir que atividades esportivas sejam patrocinadas por empresas de apostas.

8. No último parágrafo do texto, a conjunção “mas” poderia ser substituída por todas a
conjunções abaixo EXCETO:
a) No entanto
b) Todavia
c) Contudo
d) Portanto

9. Em relação às apostas online, um


problema apresentado tanto pelo texto
quanto pela charge ao lado é:
a) o alto potencial de dependência
dos jogos de azar.
b) o impacto dos patrocínios de
jogos de futebol.
c) a maior parte dos apostadores
pertencem à classe C.
d) os muitos casos de perda
financeira e endividamento.

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