PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPINZAL - SC
SECRETARIA DA SAÚDE
MANUAL DE
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO
(POPs)
ENFERMAGEM
CAPINZAL - SC, Julho de 2023
Prefeito
Nilvo Dorini
Vice-Prefeita
Noemia Maria Bonamigo Pizzamiglio
Secretária da Saúde
Kamille Sartori Beal
Diretor Administrativo
Alessandro Braga Ramos
Autores
Cheila Ferrari
Francieli de Souza
Gracieli Rossetti Giumbelli
Jonieli de Jesus
Maria Laura Salvin
Tailana Bazzo
Tainá Aparecida de Matos
Tailania Dias Pereira
APRESENTAÇÃO
Este Manual de Procedimentos Operacionais Padrão da Atenção Básica (POP-AB) foi
criado para sistematizar a assistência dos atendimentos visando que as ações sejam executadas
da mesma forma, independente do profissional executante ou de qualquer outro fator
envolvido no processo, procurando assim a padronização.
A padronização no serviço apresenta resultados positivos que vão desde a qualificação
do profissional até redução de riscos e aumento da satisfação dos usuários. Pensando nisso, os
profissionais da Secretaria Municipal da Saúde de Capinzal procuram tornar a assistência à
nível primário mais capacitada e segura aos usuários do sistema.
Os POPs possuem informações suficientes para que os colaboradores possam utilizá-lo
como guia, assim como em caso de dúvidas, tenham onde buscar mais informações. Os
procedimentos serão sistematicamente revisados a cada 24 meses como forma de garantir a
atualização e adequação de seus processos e, serão disponibilizados aos profissionais da
Atenção Básica sempre que alterados.
Todo trabalho foi elaborado pela equipe de enfermagem juntamente com a gestão do
município. É a Enfermagem de Capinzal construindo sua história e qualificando suas práticas!
Estado de Santa Catarina
MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
SUMÁRIO
NORMAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................................... 5
ORIENTAÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE ................. 6
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS .............................................................................................................. 7
UTILIZAÇÃO DE LUVA DE PROCEDIMENTO .............................................................................. 11
UTILIZAÇÃO DE LUVA ESTÉRIL ................................................................................................... 13
RECOLHIMENTO DOS RESÍDUOS .................................................................................................. 17
ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS ....................................................................................... 18
TÉCNICA DE LIMPEZA DO MOBILIÁRIO, BANCADAS, SUPERFÍCIES EM GERAL E
EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................ 20
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES COM MATÉRIA ORGÂNICA .. 22
TESTE BIOLÓGICO ............................................................................................................................ 23
INDICADOR QUÍMICO CLASSE 5 ................................................................................................... 26
LIMPEZA DAS AUTOCLAVES ......................................................................................................... 29
LIMPEZA DOS DESTILADORES ...................................................................................................... 31
TROCA, LIMPEZA, DESINFECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ALMOTOLIAS ............................ 33
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS UMIDIFICADORES DE OXIGÊNIO .............. 35
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE NEBULIZADORES, MÁSCARAS, COPINHOS E
TUBOS DE CONEXÃO ....................................................................................................................... 37
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBÚ ................................................................. 39
ORGANIZAÇÃO DAS SALAS E CONSULTÓRIOS ........................................................................ 41
PRÉ - CONSULTA DE ENFERMAGEM............................................................................................ 43
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM ..................................................................................................... 44
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ...................................................................................... 46
GLICEMIA CAPILAR ......................................................................................................................... 49
AFERIÇÃO DOS DEMAIS SINAIS VITAIS ...................................................................................... 51
VERIFICAÇÃO DO PESO CORPORAL ............................................................................................ 54
VERIFICAÇÃO DE ALTURA / ESTATURA .................................................................................... 56
VERIFICAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO ................................................................................. 58
VERIFICAÇÃO DO PERÍMETRO TORÁCICO ................................................................................ 59
VERIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ................................................................ 60
VERIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL ................................................................ 62
PREPARO DE SOLUÇÃO PARENTERAL ........................................................................................ 63
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA OCULAR ............................................................... 65
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL ........................................................... 66
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA SUBLINGUAL ............................................. 67
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SECRETARIA DA SAÚDE
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA .............................................. 68
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INALATÓRIA .................................................... 69
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SUBCUTÂNEA .................................................. 70
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAMUSCULAR .......................................... 72
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS ...................................................................................................... 78
COLETA DE EXAME DE PREVENTIVO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO ........................... 80
CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO ............................................................................................ 83
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA ........................................................................................ 85
CUIDADOS AO USUÁRIO ESTOMIZADO ...................................................................................... 90
ASPIRAÇÃO DE CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA ....................................................................... 92
HIGIENIZAÇÃO E CURATIVO EM TRAQUEOSTOMIA ............................................................... 94
OXIGÊNIOTEPARIA POR CATETER NASAL ................................................................................ 96
CURATIVO SIMPLES ......................................................................................................................... 97
RETIRADA DE PONTOS .................................................................................................................... 99
BOTA DE UNNA ............................................................................................................................... 100
REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA REPOUSO ........................................................... 103
EXAME DE TELEDIAGNÓSTICO EM DERMATOLOGIA .......................................................... 105
COLETA DO TESTE DO PEZINHO ................................................................................................ 107
TESTE MÃE CATARINENSE .......................................................................................................... 112
TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B, HEPATITE C, HIV, SÍFILIS ............................................. 115
COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISE LABORATORIAL ....................................... 118
ROTINA EM SALA DE VACINA .................................................................................................... 120
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MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 001
NORMAS INSTITUCIONAIS DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Manter o princípio ético e favorecer um bom ambiente de trabalho.
EXECUTANTE: Todos os profissionais da saúde.
DESCRIÇÃO:
Apresentar-se e cumprir o horário estabelecido no contrato de trabalho;
Comunicar e justificar ausências;
Respeitar a todos: superiores, colegas de trabalho, usuários, familiares, etc;
Apresentar-se com uniforme (conforme a categoria profissional) e portando a identificação do
funcionário (crachá). Atenção para decotes e saias/vestidos com fendas profundas.
Recomendado roupas com comprimento abaixo do joelho;
Utilizar calçados fechados;
Manter cabelos penteados e presos durante suas atividades diárias (procedimentos,
atendimentos, higienização dos ambientes);
Cumprir tarefas operacionais estabelecidas previamente em suas atribuições designadas;
Adotar postura profissional compatível com as regras institucionais: falar baixo; evitar
gargalhadas; evitar diálogos desnecessários com usuários, sem que seja questionado
previamente;
Ingerir alimentos e bebidas SOMENTE na copa/cozinha.
REFERÊNCIAS:
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Serviços de Saúde:
Limpeza e Desinfecção de Superfícies. Editora ANVISA, 1ª edição. Brasília. 2010. Disponível em:
<https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/manual-de-limpeza-e-desinfeccao-de-
superficies.pdf/view>. Acesso em 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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POP Nº: 002
ORIENTAÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE PESSOAL DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DO PROFISSIONAL DE SAÚDE DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Garantir o cumprimento das práticas assépticas, evitando a transmissão de infecções e
acidentes de trabalho.
EXECUTANTE: Todos os profissionais da saúde.
DESCRIÇÃO:
Sempre que iniciar qualquer atividade, verificar a necessidade do uso de EPIs;
Luvas devem ser usadas sempre que houver risco de transmissão de patologias tanto para o
profissional quanto para o usuário, e em qualquer situação que for manipular ambientes que
possuem depósitos de secreção, sangue e outras matérias orgânicas;
Máscaras devem ser utilizadas quando houver risco de contágio de patologias por meio de
gotículas das vias aéreas, respingo de secreções e sangue à mucosa oral;
Óculos devem ser utilizados quando o procedimento oferece risco de respingo à mucosa ocular;
Touca deve ser utilizada quando se realizará procedimento que necessite de técnicas assépticas,
evitando queda de cabelo ou células epiteliais;
Botas devem ser utilizadas quando os sapatos não são capazes de reter secreções e água;
Avental deve ser utilizado para evitar que o uniforme não seja contaminado com respingos de
secreção e evitar a vinculação de microrganismos patogênicos fora do ambiente de trabalho,
devendo ser retirados sempre após o término do expediente ou atividade;
Lavar as mãos ou usar soluções assépticas antes e depois de qualquer procedimento;
Desprezar agulhas, instrumentos cortantes e vidros em recipientes rígidos. Nunca reencapar
agulhas.
REFERÊNCIA:
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Serviços de Saúde:
Limpeza e Desinfecção de Superfícies. Editora ANVISA, 1ª edição. Brasília. 2010. Disponível em:
<https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/manual-
de-limpeza-e-desinfeccao-de-superficies.pdf/view>. Acesso em 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 003
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele assim como o
suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade, prevenindo e reduzindo a possibilidade das
infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
EXECUTANTE: Todos os profissionais da saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Pia;
Água corrente;
Sabonete líquido;
Papel toalha;
Lixeira para descarte do papel toalha.
QUANDO REALIZAR:
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluídos
corporais;
Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
Antes e após realizar procedimentos/atendimentos;
Antes e após ir ao banheiro;
Antes e após as refeições;
Antes de preparar e manipular medicamentos;
Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Tempo do procedimento: 40-60 segundos;
2. Retirar adornos: anéis, relógios e pulseiras;
3. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;
4. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das
mãos;
5. Ensaboar a palma das mãos, friccionando-as entre si;
6. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-
versa;
7. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
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8. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem, e vice-versa;
9. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento circular,
e vice-versa;
10. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em
concha, fazendo movimento circular, e vice-versa;
11. Esfregar o punho com o auxílio da mão direita, realizando movimento circular, e vice-versa;
12. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas
com a torneira;
13. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No
caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha;
14. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.
OBSERVAÇÕES:
Substituir a higienização das mãos por fricção com álcool 70% somente quando estas não estiverem
visivelmente sujas e quando não houver a possibilidade de lavá-las, podendo repetir essa ação por
no máximo 03 vezes. Após higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem
completamente (sem a utilização de papel toalha);
Para evitar o ressecamento e dermatites, não higienizar as mãos com água e sabão imediatamente
antes ou depois de usar uma preparação alcoólica;
O uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, pois estas permanecem úmidas favorecendo a
proliferação bacteriana;
Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o
ressecamento da pele;
Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde:
Higienização das Mãos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. p 57-72.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das Mãos em Serviço de Saúde.
Brasília: Anvisa, 2007. 52 p. Disponível em:
<http:www.paulinia.sp.gov.br/downloads/ss/manual_integra_lavagem_das_maos_Anvisa.pdf#:~:text
=As%20m%C3%A3os%20dos%20profissionais%20que,prepara%C3%A7%C3%A3o%20alco%C3%
B3lica%20e%20anti%2Ds%C3%A9ptico.&text=Quando%20as%20m%C3%A3os%20estiverem%20
visivelmente,sangue%20e%20outros%20fluidos%20corporais.&text=Ao%20iniciar%20o%20turno%
20de%20trabalho.&text=Ap%C3%B3s%20ir%20ao%20banheiro>. Acesso em 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
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Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
Fonte: Anvisa
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Fonte: Anvisa
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POP Nº: 004
UTILIZAÇÃO DE LUVA DE PROCEDIMENTO DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Garantir a eliminação do risco de infecção pessoal e cruzada através das mãos.
EXECUTANTE: Todos os profissionais da saúde.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luva de procedimento (látex).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Separar material necessário para a atividade que irá realizar;
3. Escolher a numeração da luva que corresponda ao tamanho da sua mão;
4. Calçar as luvas;
5. Ajustar as luvas adequadamente para que cubra os punhos e fique confortável.
Retirar as Luvas de procedimento:
1. Segurar com o polegar e o indicador de uma das mãos a luva da outra mão, próximo ao punho
desta;
2. Puxar a luva em direção aos dedos, virando-a para o lado avesso, à medida que vai sendo retirada;
3. Segurar a luva retirada com a mão que se encontra com luva;
4. Repetir o procedimento na outra mão, encapando a luva que era segurada;
5. Desprezar as luvas na lixeira correta;
6. Higienizar as mãos.
OBSERVAÇÕES:
Higienizar as mãos antes e depois de calçar as luvas. As luvas não oferecem proteção completa
contra a contaminação, razão que justifica a importância da correta higienização das mãos antes de
calçar as luvas;
Utilize-as antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não
intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro usuário;
Troque também durante o contato com o usuário se for mudar de um sítio corporal contaminado
para outro limpo, ou, quando esta estiver danificada;
Durante a higienização do ambiente de trabalho, sempre utilizar luvas;
Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
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quando estiver com luvas;
Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos;
Lembre-se: a luva é um equipamento de proteção individual, o uso de luvas não substitui a
higienização das mãos.
REFERÊNCIAS:
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente: Higienização das Mãos.
Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf>.
Acesso em: 26 de julho de 2023.
BUNZL, Saúde Soluções em Suplementos. Luvas de Procedimentos. Disponível em:
<https://blog.bunzlsaude.com.br/luvas-de-procedimentos/>. Acesso em: 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
Fonte: Blog Bunzl Saúde
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POP Nº: 005
UTILIZAÇÃO DE LUVA ESTÉRIL DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Garantir a eliminação do risco de infecção pessoal e cruzada através das mãos.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem, Enfermeiros, Médicos e Odontólogos.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luva estéril (avaliar tamanho necessário).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Calçar as luvas:
1. Higienizar as mãos;
2. Abrir a embalagem externa pela borda de abertura até o final;
3. Retirar a embalagem interna, colocando-a sobre uma superfície limpa;
4. Abrir as dobras horizontais do envelope;
5. Abrir os dois lados das dobras verticais do papel pelas abas presentes nestas, expondo as luvas de
forma a não contaminar o campo estéril;
6. Segurar com o polegar e indicador da mão não dominante a dobra do punho da luva da outra mão,
expondo a abertura da mesma;
7. Unir os dedos da mão dominante, com a palma da mão voltada para cima e introduzi-la na abertura
da luva, tracionando a luva com a mão não dominante em direção ao punho, até calçá-la por
completo, desfazendo a dobra do punho;
8. Ajustar os dedos da mão que estão dentro da luva na medida em que a traciona;
9. Colocar os dedos da mão enluvada por baixo da dobra do punho da luva da outra mão, expondo a
abertura;
10. Unir os dedos da mão não dominante e introduzir na abertura da luva com a palma da mão voltada
para cima, tracionando a luva em direção ao punho até calça-la por completo, desfazendo a dobra do
punho;
11. Ajustar as luvas de ambas às mãos;
12. Manter a mão enluvada longe do corpo e outras superfícies;
13. Desprezar o papel envelope da luva apenas após término do procedimento asséptico a ser realizado.
Retirar as Luvas:
1. Segurar com o polegar e o indicador de uma das mãos a luva da outra mão, próximo ao punho
desta;
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2. Puxar a luva em direção aos dedos, virando-a para o lado avesso, à medida que vai sendo retirada;
3. Segurar a luva retirada com a mão que se encontra com luva;
4. Repetir o procedimento na outra mão, encapando a luva que era segurada;
5. Desprezar as luvas na lixeira correta (infectante);
6. Higienizar as mãos.
OBSERVAÇÕES:
Higienizar as mãos antes e depois de calçar as luvas;
As luvas não oferecem proteção completa contra a contaminação, razão que justifica a importância
da correta higienização das mãos antes de calçar as luvas e após retirá-las;
Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos;
A luva estéril deve ser utilizada somente para procedimentos que necessitam de ambiente
totalmente estéril como cateterismo, por exemplo;
Lembre-se: a luva é um equipamento de proteção individual, o uso de luvas não substitui a
higienização das mãos.
REFERÊNCIAS:
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente: Higienização das Mãos.
Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf>.
Acesso em: 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/072023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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POP Nº: 006
RECOLHIMENTO DOS RESÍDUOS DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2023
OBJETIVO: Recolher todos os resíduos das Unidades, acondicionando-os de forma adequada e
manuseando-os o mínimo possível.
EXECUTANTE: Auxiliar de Serviços Gerais, Enfermagem e Equipe da Farmácia
MATERIAL NECESSÁRIO:
Sacos Plásticos de acordo com a classificação do resíduo:
Branco – Contaminado;
Preto ou Azul – Lixo comum;
Luvas de borracha (não deve ser usadas luvas de procedimento) e sapatos de proteção.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Colocar os EPIs (Jaleco/uniforme e luvas; máscara se necessário);
2. Recolher o saco de lixo que se encontra na lixeira, amarrando bem as bordas;
3. Colocar um saco de lixo novo na lixeira, fixando-o firmemente nas bordas;
4. Transportar o lixo recolhido até o depósito para a remoção pela coleta externa.
OBSERVAÇÕES:
As lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, semanalmente e/ou sempre que necessário;
Durante o transporte dos resíduos, evitar o cruzamento com pessoas nos corredores;
Nunca empurrar o lixo com a mão para que “caiba mais”;
Nunca manusear o lixo sem o uso de EPIs, especialmente luvas;
As caixas de perfurocortante (amarelas) são de responsabilidade da equipe de enfermagem.
Devem realizar o fechamento da mesma e o transporte até o local adequado;
O saco de lixo laranja (medicamento) é de responsabilidade da equipe da farmácia. Devem
realizar e fechamento e o armazenamento em local adequado.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Normas para Projetos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Brasília, 1994.144p.1-Arquitetura Hospitalar.
Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf>. Acesso
em: 26 de julho de 2023
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Processamento de
Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/superficie.pdf>. Acesso em: 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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POP Nº: 007
ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Garantir o cumprimento das práticas assépticas, evitando a transmissão de infecções.
EXECUTANTE: Auxiliar de Serviços Gerais, Enfermagem e Equipe da Farmácia
MATERIAL NECESSÁRIO:
Sacos Plásticos de acordo com a classificação do resíduo:
Branco – Contaminado;
Preto ou Azul – Lixo comum;
Luvas de borracha e sapatos de proteção.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Acondicionar os resíduos em sacos plásticos brancos leitosos especificados na NBR 9190, de
forma que os mesmos preencham até 2/3 do volume da embalagem, possibilitando que esta
seja amarrada acima do conteúdo, para evitar o transbordamento na hora da coleta;
2. O lixo contaminado deve ser recolhido em saco de lixo branco identificado “infectante” de
acordo com NBR-7500 da ABNT;
3. Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes,
devidamente identificado de acordo com NBR-7500 da ABNT, devem ser reforçados,
impermeáveis e grandes o suficiente para receber o material de uso diário do local. Os
resíduos devem ser acondicionados até a linha indicada na caixa;
4. As agulhas não devem ser destacadas das seringas ou manuseadas afim de evitar acidente de
trabalho;
5. As lixeiras de material contaminado devem necessariamente possuir tampa e pedal.
OBSERVAÇÕES:
Não faça o descarte somente pelo instrumento, mas também faça o descarte de acordo com o
risco agregado;
Não manipule o lixo, somente feche o saco;
Os resíduos não devem ficar expostos na via pública e sim em local apropriado para o
armazenamento;
Os resíduos gerados durante as visitas domiciliares devem ser acondicionados e recolhidos
pelos próprios profissionais que estão executando o atendimento ou por pessoa treinada para
a atividade;
Os resíduos perfurocortante será de responsabilidade da equipe de enfermagem. O lixo
laranja (medicamentos), será de responsabilidade da equipe da farmácia.
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REFERÊNCIAS:
ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Editora ANVISA,
2006.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Normas para Projetos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Brasília, 1994.144p.1-Arquitetura Hospitalar.
Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf>. Acesso
em: 26 de julho de 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Processamento de
Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2ª edição, Brasília, 1994.50p. nº 2, Ago.,
2013. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/superficie.pdf>. Acesso em: 26
de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 008
TÉCNICA DE LIMPEZA DO MOBILIÁRIO, DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
BANCADAS, SUPERFÍCIES EM GERAL E DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
EQUIPAMENTOS
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execução da técnica de limpeza do mobiliário, bancadas e
equipamentos.
EXECUTANTE: Auxiliar de Serviços Gerais e Enfermagem.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Compressa/flanela;
2 baldes;
Água;
Detergente líquido;
Álcool 70%;
Escova e/ou esponja (se necessário);
Botas de proteção;
Luvas de Borracha.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Reunir o material necessário;
2. Colocar os EPIs;
3. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente líquido;
4. Retirar os objetos de cima e, se possível, do interior do móvel ou equipamento a ser limpo;
5. Retirar a poeira do móvel ou equipamento com a compressa/flanela úmida dobrado, para
obter várias superfícies de limpeza;
6. Imergir outra compressa/flanela na solução detergente e retirar o excesso;
7. Limpar o móvel ou equipamento, esfregando a compressa/flanela dobrado com solução
detergente; se necessário usar a escova/esponja. Se o móvel estiver sujo, utilizar escova ou
esponja;
8. Retirar toda a solução detergente com a compressa/flanela umedecida em água limpa;
9. Enxugar o móvel ou equipamento;
10. Friccionar a compressa/flanela limpa com álcool 70% e esperar até completa secagem de
todas as bancadas e superfícies (por 3 vezes);
11. Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado.
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SECRETARIA DA SAÚDE
OBSERVAÇÕES:
Este procedimento deverá ser realizado diariamente e sempre que necessário;
Bancadas de áreas críticas e semi-críticas (sala de procedimentos, sala de vacina, laboratório,
CME, etc.) deverão ser higienizadas pela equipe da enfermagem. Seguirá as etapas descritas
anteriormente.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de
Normas Técnicas. Normas para Projetos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Brasília,
1994.136p.1-Arquitetura Hospitalar. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf>. Acesso em 26 de julho
de 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Processamento de
Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2ª edição, Brasília. 1994.50p. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/superficie.pdf>. Acesso em 26 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 009
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
SUPERFÍCIES COM MATÉRIA ORGÂNICA DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Sistematizar o processo de limpeza e desinfecção das bancadas e superfícies em geral.
EXECUTANTE: Auxiliar de Serviços Gerais e Enfermagem (na ausência da ASG)
MATERIAL NECESSÁRIO:
Água;
Papel toalha;
Compressa/flanela;
Esponja;
EPI (luva de procedimento, touca e óculos de proteção);
Álcool 70%;
Detergente líquido;
Hipoclorito de sódio 1%.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
Superfícies com derramamento de substâncias corporais (vômito, saliva, urina, fezes) e sangue, incluindo
respingos:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar os EPIs;
3. Remover o excesso de matéria orgânica com papel toalha;
4. Realizar limpeza com água e detergente na superfície, com o auxílio de compressa/flanela ou
esponja, friccionando as bancadas ou superfícies;
5. Umedecer a compressa/flanela com água limpa e passar novamente nas bancadas ou superfícies
para enxágue;
6. Após a limpeza, aplicar o hipoclorito de sódio 1% na área que foi retirada a matéria orgânica,
deixando agir por 10 minutos;
7. Umedecer compressa/flanela com água limpa e passar novamente nas bancadas e superfícies para
enxágue. Utilizar álcool 70% para finalizar, se necessário;
8. Organizar material e manter local em ordem.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 23/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 010
TESTE BIOLÓGICO DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Garantir um processo de esterilização eficiente e eficaz e, monitorar o processo de
esterilização. É indicado para certificar a eficácia do processo de esterilização, demonstrando a
destruição dos microrganismos frente aos processos.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Máscara descartável;
Luvas de procedimento;
Pacote de grau cirúrgico;
Pacote desafio;
Ampolas de Indicador Biológico;
Incubadora.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar a máscara e calçar luvas;
3. Preparar o Pacote Teste com dois campos cirúrgicos, dobrados e limpos;
4. Separar dois indicadores biológicos do mesmo lote. Evite a queda das ampolas;
5. Preparar o pacote de grau cirúrgico;
6. Identificar no grau cirúrgico e posteriormente, após o termino do ciclo e antes de incubar, a
ampola do Indicador Biológico anotando no rótulo da ampola-teste o número da carga, data e
profissional que executou. Identificar também a ampola controle;
7. Colocar a ampola-teste dentro do pacote-teste e processe-o juntamente com o restante da carga,
preferencialmente próximos ao dreno da autoclave. O pacote-teste deve ser identificado da
seguinte forma: Ampola teste, profissional e data;
8. Terminado o ciclo de esterilização, aguarde 15 minutos para o resfriamento. Abra o pacote e
retire a ampola esterilizada;
9. Dar leves batidas no fundo da ampola para que o líquido se misture rapidamente ao disco com
esporos. Certifique-se que o meio de cultura roxo embebeu totalmente o disco com esporos. A
parte superior da ampola possui um filtro hidrofóbico que não deve ser molhado, por esse
motivo, não agite a ampola;
10. Introduzir a ampola-teste 1/3 dentro da incubadora para ativá-la, dobre a parte superior da
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ampola plástica flexível. Isto resultará na quebra da ampola de vidro no interior da ampola de
plástico, liberando o meio de cultura para contato com os esporos. Cuidado para não romper a
parte plástica;
11. Repita essa mesma operação na ampola controle que não foi autoclavada (itens 09 e 10);
12. Coloque as duas ampolas para incubar, a ampola teste e a ampola controle nos compartimentos
existentes na incubadora. Aguardar resultados;
13. Para Indicadores de 24 horas, fazer leitura inicial no final do dia e a final com 24 horas;
14. Para Indicadores de 48 horas, fazer leitura inicial no final do primeiro dia, no final da manhã
segundo dia e com 48 horas;
15. Observação: Caso a ampola teste apresente a cor amarela em algum momento, interdite a
autoclave e siga as instruções de uso contidas na bula do indicador biológico (fluxograma da
página 25);
16. O resultado esperado é que a cor da ampola teste, ao final de 24 ou 48 horas, permaneça roxa e a
cor da ampola controle fique amarela. Isto indica que na ampola teste os microrganismos foram
incapazes de se reproduzir, enquanto que na ampola controle foram capazes de se reproduzir.
Deduz-se que a esterilização foi efetiva;
17. Preencher impresso de controle de resultados. Registrar os resultados das leituras das ampolas-
teste e ampolas-controle no impresso de registros;
18. Autoclave a ampola controle envolvida em algodão e fita crepe dentro de um envelope de papel
grau cirúrgico e a ampola teste, se positivo para crescimento bacteriano;
19. Desmonte o conjunto: envelope, algodão e ampolas. Descartar as ampolas negativas nas caixas
de perfurocortantes;
20. Manter local limpo e organizado;
21. Higienizar as mãos.
OBSERVAÇÕES:
Observar se os indicadores biológicos são do mesmo lote e a data de validade das ampolas;
Evitar a queda das ampolas e lembrar de quebrar as ampolas antes de incubar;
Realizar o teste semanalmente.
REFERÊNCIAS:
GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete; PSALTIKIDIS, Eliane Molina. Enfermagem em
Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011.
SOBECC, Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Recuperação Anestésica e Centro
de Material e Esterilização: Práticas Recomendadas. 5. ed. São Paulo: SOBECC; 2009
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
FLUXOGRAMA DAS AUTOCLAVES
APÓS CICLO DE ESTERILIZAÇÃO
Interditar a autoclave
Esterilização Solicitar novo
AMARELA equipamento para o Setor
NÃO-EFETIVA Administrativo
INDICADOR Autoclavar novamente o
BIOLÓGICO AMPOLA material que estava no
TESTE processo de esterilização
Desprezar a ampola em
ROXA Esterilização EFETIVA
lixo apropriado
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 011
INDICADOR QUÍMICO CLASSE 5 DATA DE EMISSÃO: 26/07/2023
DATA DE REVISÃO: 26/07/2025
OBJETIVO: Efetuar a monitorização das condições da esterilização a vapor no interior das embalagens
devendo reagir a todos os parâmetros críticos da esterilização a vapor saturado sob pressão.
EXECUTANTE: Técnico, Auxiliar de Enfermagem e Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fitas (Indicador químico);
Pacote desafio;
EPIs: luva de procedimento, touca e óculos de proteção;
Autoclave.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Utilizar EPIs;
3. Preparar o pacote desafio com dois campos cirúrgicos, dobrados, limpos, recentemente lavados;
4. Colocar um indicador químico no meio dos campos de algodão do pacote desafio;
5. Embalar o pacote em papel grau cirúrgico identificado com a data, número da autoclave e nome
do profissional;
6. Carregar a autoclave;
7. Dispor o pacote desafio próximo a porta;
8. Fechar a autoclave acionando o seu funcionamento;
9. Acompanhar o ciclo e registrar os dados em planilha própria;
10. Ao término do ciclo, aguardar o resfriamento do equipamento, bem como do indicador químico;
11. Retirar o indicador químico e proceder a leitura.
OBSERVAÇÕES:
Mudança de cor/limite: Positivo – houve o alcance das condições necessárias da esterilização;
Permanência da cor/limite – Negativo – Não houve o alcance das condições necessárias da
esterilização (fluxograma página 28);
Realizar diariamente no primeiro ciclo do dia.
REFERÊNCIAS:
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 11140:2014: Materiais de Saúde-
Indicadores Químicos. Rio de Janeiro, 2014.
APECIH, Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos sólidos em serviços de saúde. 3ªed. Rev e Amp.
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APECIH. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da
Diretoria 46 Colegiada n. 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas
para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União.
Brasília, 19 mar. 2012.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 26/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 26/07/2023
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FLUXOGRAMA DAS AUTOCLAVES
APÓS CICLO DE ESTERILIZAÇÃO
Interditar a autoclave
Permanência da cor:
Solicitar novo equipamento
Esterilização NÃO- para o Setor Administrativo
EFETIVA
INDICADOR QUÍMICO Autoclavar novamente o
material que estava no
CLASSE 5 processo de esterilização
Mudança da cor: Desprezar o teste em lixo
Esterilização EFETIVA apropriado
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POP Nº: 012
LIMPEZA DAS AUTOCLAVES DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Manter o bom desempenho do equipamento e evitar sujidade acumulada.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Compressas;
Água;
Máscara descartável;
Luva de procedimento.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar a máscara;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. A autoclave deve estar fria e desligada;
5. Limpar a autoclave diariamente, antes do aquecimento, utilizando compressas embebidas em
água;
6. Abrir a porta das autoclaves e retirar os racks das mesmas;
7. Embeber uma compressa em água e passar por toda a câmara (paredes laterais, superior e
inferior), molhando a compressa na água sempre que necessário, até que toda a autoclave tenha
sido limpa, lembrando que se a autoclave estiver quente, a água se evaporará;
8. Fazer limpeza de todos acessórios que compõem a autoclave;
9. Enxugar com compressas secas;
10. Recolher o material;
11. Deixar o ambiente limpo e organizado;
12. Retirar as luvas;
13. Higienizar as mãos.
OBSERVAÇÕES:
A limpeza só poderá acontecer se as autoclaves estiverem totalmente frias;
Utilizar esponja e detergente quando a autoclave estiver visivelmente suja;
A limpeza das autoclaves será realizada diariamente antes da primeira carga do dia.
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REFERÊNCIAS:
CCI, Comissão de Controle de Infecção. Manual de qualificação de esterilização de autoclaves. SMS-
RP. 2009. Disponível em:< https://pt.slideshare.net/leticiaspina/manual-de-qualificao-de-esterilizao-em-
autoclaves>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 012
LIMPEZA DOS DESTILADORES DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Aquecer a água até uma fase de vapor volátil, separando-a das impurezas não voláteis.
EXECUTANTE: Técnico, Auxiliar de Enfermagem e Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Destilador;
Água;
Detergente neutro;
Álcool 70%;
Compressas;
Escova de cerdas macias;
EPIs: Luvas de procedimentos e óculos de proteção;
Filtro da resistência (quando necessário).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
Limpeza Diária:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar EPIs (luvas e óculos);
3. Desligar o equipamento da tomada;
4. Utilizar uma compressa com detergente neutro, limpar externamente;
5. Em seguida, limpe-o com uma compressa com álcool 70%;
6. Fazer movimentos suaves somente em um sentido;
7. Deixar o equipamento montado;
8. Deixar local organizado.
Após 06 ciclos de uso do esterilizador:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar EPIs (luvas e óculos);
3. Desligar o equipamento da tomada;
4. Desprezar a água do reservatório (caso houver);
5. Higienizar externamente com detergente o reservatório de água comum e o reservatório de água
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destilada;
6. Deixar os reservatórios com a abertura para baixo sob compressas limpas e secas;
7. Limpar a bandeja de água, a mesma é removível e pode ser lavada manualmente com uma escova
de cerdas macias;
8. Encher a bandeja de água com vinagre branco (puro) e deixar agir por pelo menos 3 (três) horas.
A solução de limpeza amolecerá as crostas acumuladas;
9. Depois disso, retirar a unidade principal e a bandeja de água e lavar a resistência com uma escova
de cerdas macias;
10. A seguir, lavar a bandeja de água e enxaguá-la;
11. Finalizar a limpeza com a compressa;
12. As partes externas do destilador higienizar com álcool 70%;
13. Deixar o equipamento montado para a próxima destilação de água.
OBSERVAÇÕES:
O filtro da resistência deve ser trocado no mínimo a cada três meses ou se necessário (conforme
sujidade);
É necessário manter uma tabela de controle da troca do filtro.
REFERÊNCIAS:
CRISTÓFOLI. Destilador Cristófoli. Disponível em: < https://www.cristofoli.com/biosseguranca/wp-
content/uploads/2015/09/Manual-Destilador-Crist%C3%B3foli-Port.-Rev.2-2015-MPR.00232.pdf>.
Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 014
TROCA, LIMPEZA, DESINFECÇÃO E DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
IDENTIFICAÇÃO DE ALMOTOLIAS DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Realizar a troca, limpeza, desinfecção e identificação das almotolias para reutilização,
garantindo validade e eficácia das soluções utilizadas.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Etiqueta de identificação;
Almotolias;
Frascos de solução para fracionar;
EPIs (máscara, óculos e luvas de proteção);
Esponja de limpeza e escova de mamadeira;
Solução de água e detergente;
Compressas;
Recipiente com tampa;
Hipoclorito de sódio 1%.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Desprezar restos de soluções (se presentes) em frasco que está sem uso, quando estiver cheio
encaminhar para a farmácia para descarte;
4. Desenroscar as ponteiras;
5. Lavar com solução de água e detergente, utilizando esponja de limpeza (externamente) e a
escova de mamadeira (internamente);
6. Desprezar a solução através da ponteira;
7. Enxaguar em água corrente;
8. Colocar para escorrer o excesso de água sob compressa limpa e seca;
9. Imergir em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos em recipiente com tampa;
10. Enxaguar abundantemente em água corrente;
11. Deixar escorrer o excesso de água e limpar o exterior com compressa limpa e seca;
12. Após secas, guardar em recipiente com tampa ou abastecer para uso;
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OBSERVAÇÕES:
Não completar as soluções das almotolias com enchimentos sucessivos;
No caso do abastecimento para uso, as almotolias devem ser identificadas com o nome da
solução, data do envase, data da troca/vencimento e nome do profissional responsável
(etiqueta em anexo);
Realizar a troca, limpeza e desinfecção das almotolias a cada 07 dias (semanalmente),
mesmo que ainda contenha solução em seu interior;
Realizar a troca da escova de mamadeira deve ser realizada anualmente ou sempre que
necessário;
Desprezar a solução utilizada para imersão das almotolias após o uso;
Modelo da etiqueta de identificação:
UNIDADE CENTRAL
Solução______________________
Data: ________________________
Validade: _____________________
Profissional: ___________________
REFERÊNCIAS:
COREN-SC, Conselho Estadual de Enfermagem de Santa Catarina. Resposta técnica COREN/SC
nº 45ct2015/rt. Disponível em: <http://www.corensc.gov.br/wp-content/uploads/2016/01/RT-045-
2105-Uso-limpeza-e-desinfec%C3%A7%C3%A3o-de-almotolias-para-%C3%A1lcool-
l%C3%ADquido-e-outros-produtos-qu%C3%ADmicos-fracionados-utilizados-em-
estabelecimentos-de-sa%C3%BAde.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 015
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
UMIDIFICADORES DE OXIGÊNIO DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Realizar a limpeza do material de oxigenoterapia.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
EPIs: Óculos, máscara, touca e luvas de procedimento;
Esponja;
Escova de mamadeira;
Hipoclorito de sódio 1%;
Álcool 70%;
Compressas;
Pote grande com tampa.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Esvaziar os umidificadores, desprezando a solução na pia;
2. Lavar externamente, incluindo a tampa e tubo metálico, com solução de água e detergente,
usando a esponja de limpeza;
3. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
4. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora com água corrente;
5. Colocar para escorrer sobre a compressa limpa e seca, até secarem completamente;
6. Imergir em solução de hipoclorito 1% por 30 minutos;
7. Retirar o material da solução, enxaguar rigorosamente em água corrente e deixar escorrer
sobre compressa limpa e seca;
8. Friccionar o álcool 70% por 3 vezes na parte metálica que acompanha o umidificador;
9. Guardar em recipiente limpo com tampa.
OBSERVAÇÕES:
Realizar limpeza sempre após o uso do material ou anualmente (caso não foi utilizado);
Trocar a escova de mamadeira anualmente ou sempre que necessário;
REFERÊNCIAS:
COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Decreto nº 94.406/87. Brasília. DF, 2015. Disponível
em: <http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html>. Acesso em 27 de julho de 2023.
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GCIH, Grupo de Controle de Infecção Hospitalar. Manual prático de procedimentos: assistência
segura para o paciente e para o profissional de saúde. São Paulo: Yendis Editora: 2013.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
36
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 016
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
NEBULIZADORES, MÁSCARAS, COPINHOS E DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
TUBOS DE CONEXÃO
OBJETIVO: Realizar a limpeza e desinfecção do material inalatório.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
EPIs (máscara, touca, óculos e luvas);
Hipoclorito de sódio 1%;
Seringa de 20ml com bico;
Recipiente com tampa;
Compressas para secar o material.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Colocar os EPIs;
2. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água e detergente;
3. Enxaguar as peças com água corrente, na parte externa e interna;
4. Colocar para escorrer e secar em compressas limpas;
5. Secar os prolongamentos deixando-os elevados o maior tempo possível;
6. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos, em recipiente
com tampa;
7. Utilizar seringa de 20ml para injetar o hipoclorito em toda extensão dos tubos de conexão;
8. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento;
9. Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente;
10. Secar com compressa limpas e secas;
11. Embalar em saco plástico e identificar com nome do material, data de desinfecção, prazo de
validade e nome do profissional;
12. Guardar as peças montadas;
13. Manter a área limpa e organizada.
OBSERVAÇÕES:
Realizar limpeza sempre após o uso do material;
A validade deve ser de 06 meses após limpeza e desinfecção. Mesmo que o equipamento não
foi utilizado, proceder nova higienização;
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A solução tem durabilidade de 24 horas, após perde seu poder de ação, dependendo do uso
deverá ser desprezado com maior frequência pois a solução poderá estar saturada com
matéria orgânica ou com concentração diminuída pela presença de água. Como regra, todo
final de expediente a solução deve ser desprezada.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução-nº
32, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para saúde e da outras providências. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html>. Acesso em: 27
de julho de 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do
paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária- Brasília: Anvisa, 2010. 126 p.
COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 424/2012, de 19 de abril de
2012: Normatiza as atribuições dos profissionais de enfermagem em Centro de Material e
Esterilização e em empresas processadoras de produtos para saúde. Disponível em:
<http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html >. Acesso em: 27 de julho de 2023.
COREN, Conselho Regional de Enfermagem do Ceará. Parecer Câmara Técnica de Atenção a
Saúde COREN-CE nº 01/2026: Desinfecção de material de nebulização com água sanitária.
Disponível em: < http://www.coren-ce.org.br/wp-content/uploads/2016/12/Parecer-Coren-CE-001-
2016.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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MUNICÍPIO DE CAPINZAL
SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 017
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
AMBÚ DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Disponibilizar artigos desinfetados, prontos para uso e oferecer segurança aos
usuários.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Ambú (adulto e/ou pediátrico);
EPIs (óculos, máscara e luva);
Esponja macia;
Água;
Detergente;
Detergente enzimático;
Compressas.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Separar o material.
2. Colocar os EPIs;
3. Desmontar o ambú (retirar a máscara e conexões);
4. Limpar a bolsa ventilatória externamente com pano úmido e detergente, evitar penetração de
água no interior da bolsa;
5. Lavar a máscara e conexões com água e detergente;
6. Deixar imerso em solução de detergente enzimático por 15 minutos (diluição conforme
orientação do fabricante);
7. Enxaguar em água corrente e secar com compressa;
8. Embalar em saco plástico ou grau cirúrgico com data da limpeza, data de validade e nome do
profissional.
OBSERVAÇÕES:
Realizar limpeza sempre após o uso do material;
A validade da limpeza e desinfecção é de 06 meses. Após, mesmo que o equipamento não
foi utilizado, proceder nova higienização;
Desprezar diluição do produto no final de cada turno de trabalho.
REFERÊNCIAS:
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SECRETARIA DA SAÚDE
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução –
RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html>. Acesso em 27
de julho de 2023.
ABECCRACME, Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. (2017). Diretrizes de Práticas em Enfermagem
Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde. (SOBECC), (7a. ed.). Barueri: Manole.
487 p.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 018
ORGANIZAÇÃO DAS SALAS E DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
CONSULTÓRIOS DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Preparar o ambiente para suas atividades, mantendo a ordem e conservando
equipamentos e instalações, evitando principalmente a disseminação de microrganismos
responsáveis pelas infecções relacionadas à assistência à saúde.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro / Recepcionista / Profissional
que utiliza o consultório.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luvas de látex;
Álcool a 70%;
Compressas;
Solução com hipoclorito de sódio 1% (para locais com presença de matéria orgânica).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Descartar materiais com validade vencida ou com a qualidade comprometida;
2. Checar o funcionamento de todos os aparelhos e equipamentos das salas no início de cada
dia de trabalho. No caso de algum problema ou mau funcionamento, comunicar
imediatamente o enfermeiro responsável;
3. Higienizar as mãos;
4. Calçar as luvas;
5. Umedecer a compressa limpa com álcool 70% e realizar a limpeza com bastante pressão
utilizando sempre o mesmo sentido, de uma extremidade para outra e do mais alto para o
mais baixo;
6. Se houver locais com presença de matéria orgânica, proceder primeiro a limpeza com papel
toalha, após utilizar água e detergente, posteriormente utilizar o hipoclorito de sódio 1%,
aguardar 10 minutos e remover com compressa. Secar a superfície e limpar com álcool a
70% conforme descrição no item anterior;
7. Verificar os materiais em falta e providenciar a reposição.
OBSERVAÇÕES:
As superfícies referidas neste protocolo compreendem: mobiliários, equipamentos para a
saúde, bancadas, pias, macas, balança, computadores e outros com os quais o profissional
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terá contato durante o trabalho;
Ao término do dia de trabalho o local deve estar limpo, organizada e com os materiais
repostos.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do
paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília/DF, 2010.
CUNHA F.M.B.; et al. Manual de Boas Práticas para o Serviço de Limpeza – Abordagem
Técnica e Prática. Faculdade de odontologia, São José dos Campos/ SP, 2010.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 019
PRÉ - CONSULTA DE ENFERMAGEM DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Verificar os sinais vitais e identificar possíveis alterações gerais de saúde
anteriormente à consulta médica.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Esfigmomanômetro e estetoscópio ou aparelho de pressão digital (se a Unidade de Saúde
dispor);
Termômetro;
Balança antropométrica;
Oxímetro de pulso;
Glicosímetro;
Algodão e álcool 70%.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Orientar o usuário quanto ao procedimento;
3. Questionar o motivo pelo qual procurou o atendimento;
4. Verificar os sinais vitais e dados antropométricos do usuário (POPs específicos de cada sinal
vital mais adiante);
5. Registrar no prontuário eletrônico (E-SUS) os dados dos sinais vitais além de outras
informações relevantes para o caso;
6. Encaminhar o usuário para aguardar o atendimento médico;
7. Manter a sala em ordem e guardar o material.
REFERÊNCIAS:
COREN/SP, Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer COREN-SP 037/2012 CT:
Regulamentação e competência das abordagens de “pré e pós - consultas” pela Equipe de
Enfermagem em Unidades Básicas de Saúde. Disponível em: <https://portal.coren-sp.gov.br/wp-
content/uploads/2013/07/parecer_coren_sp_2012_37.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 020
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Fornecer informações sobre a assistência prestada, assegurar a comunicação entre a
equipe de saúde e garantir a continuidade das informações.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
OBSERVAÇÕES:
Realizar Anotação de Enfermagem em sistema próprio (E-SUS). Na impossibilidade de
utilizar o mesmo (por queda de energia ou problemas no sistema), realizar anotação de
enfermagem em “Registro Tardio de Atendimento” do prontuário eletrônico;
O Registro poderá ser realizado até 7 dia após o atendimento. Para adicionar o registro, é
importante escolher o nome do usuário atendido, bem como a data, hora e local do
atendimento, prosseguindo com o registro pelo método SOAP. É importante registrada o
atendimento o mais breve possível, por que caso o usuário realize outro atendimento mais
recente na Unidade, o sistema bloqueia o registro tardio;
Registrar todo e qualquer procedimento realizado no usuário sobre sua responsabilidade,
garantindo o respaldo legal dos profissionais e a continuidade da assistência prestada
(segurança do usuário e do profissional de Enfermagem);
Nunca registrar procedimento ou cuidado feito por outros profissionais;
Registrar de forma completa, clara, pontual, cronológica e objetiva;
Registrar cuidados prestados, observações efetuadas e sinais/sintomas referidos pelo usuário
sem usar termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.);
Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;
O conteúdo da anotação deve ser descritiva e não interpretativa e deve ser realizado após
todos os atendimentos prestados;
O prontuário é um documento de valor legal, para o usuário, para a instituição e para a
equipe de saúde e poderá ser utilizado como instrumento de ensino e pesquisa, além de
servir como defesa e respaldo legal a todos;
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Exemplo de anotação de enfermagem para realização de curativo: “Realizado curativo em
ferida operatória no quadrante inferior abdominal com soro fisiológico 0,9%. Mantido sem
cobertura conforme prescrição da enfermagem. Cobertura prévia com exsudato seroso em
pequena quantidade. Bordas aproximadas, em processo de epitelização, ponto íntegros, sem
hiperemia. Região perilisão com pele íntegra, sem enrijecimento. Sem dor ao procedimento”.
REFERÊNCIAS:
COFEN, Conselho Federal de enfermagem. Guia de recomendações para registro de
enfermagem no prontuário do paciente e outros documentos de enfermagem. 2012. Disponível
em: <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/RESOLU%C3%87%C3%83O-
COFEN-N%C2%BA-0514-2016-GUIA-DE-RECOMENDA%C3%87%C3%95ES-vers%C3%A3o-
web.pdf>. Acesso em: 14 de junho de 2022.
COREN-SP, Conselho regional de Enfermagem de São Paulo. Anotação de Enfermagem.
Disponível em: <https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/09/anotacao-de-
enfermagem.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 021
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Avaliar a capacidade e eficácia do sistema cardiovascular e verificar alterações na
pressão arterial fisiológica.
EXECUTANTE: Auxiliar ou Técnico de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Esfigmomanômetro e estetoscópio ou aparelho de pressão digital (se a Unidade de Saúde
dispor);
Algodão ou gaze não estéril;
Álcool 70%.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
Preparo do Usuário:
1. Explicar o procedimento ao usuário e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em
ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas
devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento;
2. Certificar-se de que o usuário NÃO: está com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há
pelo menos 60 minutos; ingeriu bebidas alcoólicas ou café; fumou nos 30 minutos
anteriores;
3. Posicionamento do usuário: Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados
no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração
(nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
Para a medida propriamente:
1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o
manguito de tamanho adequado ao braço;
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
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4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento
corresponderá à PA sistólica;
5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do
estetoscópio sem compressão excessiva;
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica,
obtido pela palpação;
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em
geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação;
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento
dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida;
13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o usuário.
OBSERVAÇÕES:
Não aferir a pressão arterial em membros que tiveram:
Fístula endovenosa;
Cateterismo;
Plegias;
Punção venosa;
Infusão de líquidos;
Membro que for do lado mastectomizado da usuária.
Tabela de Classificação Pressão Arterial de acordo com medida casual de consultório.
Classificação Pressão Sistólica (mmHg) Pressão Diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130 - 139 85 – 89
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Hipertensão Estágio I 140 - 159 90 – 99
Hipertensão Estágio II 160 - 179 100 – 109
Hipertensão Estágio III ≤ 180 ≥ 110
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão IV
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica.
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília:
Ministério da Saúde. Brasília, 2013.
BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico cirúrgico. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão IV. v.
13, nº 1. São Paulo: março 2010. Acesso em 09 de outubro de 2019. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/abc/a/f6qfTvNPNTWSXnTYVQszRLs/?lang=pt >. Acesso em 27 de julho
de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 022
GLICEMIA CAPILAR DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Procedimento que consiste na punção da face lateral da falange distal, onde é coletada
uma amostra de sangue capilar para detectar o nível de glicemia.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Algodão com álcool 70%;
Glicosímetro e Lanceta descartável;
Luvas de procedimento;
Caixa para descarte de material perfurocortante.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Orientar o procedimento ao usuário;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Realizar a antissepsia da polpa digital escolhida com algodão embebido em álcool 70% e
deixar secar;
6.5. Puncionar na área da extremidade lateral da falange (polpa) com a lanceta obtendo uma
gota de sangue suficiente para o preenchimento da tira-teste;
7. Preencher a tira teste com o sangue;
9.8. Comprimir o local puncionado com algodão;
10. Limpar o local com algodão seco;
11. Pressionar o local da punção com algodão ou gaze e elevar ligeiramente a extremidade
puncionada acima do nível do coração para interromper a saída de sangue;
12. Acompanhar o resultado das tiras de leitura no glicosímetro;
13. Descartar a fita na lixeira de material contaminado;
14. Ler o resultado;
15. Higienizar as mãos;
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16. Orientar o usuário quanto ao resultado e seguir o fluxo de acompanhamento;
17. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
SÃO PAULO (CIDADE). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da Saúde,
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. – (Série Enfermagem).
Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias//upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRot
inas02102015.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 023
AFERIÇÃO DOS DEMAIS SINAIS VITAIS DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Aferir e avaliar os sinais vitais: frequência cardíaca, frequência respiratória,
temperatura e saturação de oxigênio.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro / Médico
MATERIAL NECESSÁRIO:
Termômetro;
Oxímetro de pulso;
Algodão embebido em álcool 70%;
Bandeja;
Relógio com ponteiros de segundos ou cronômetro.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material na bandeja;
3. Orientar o usuário sobre o procedimento;
4. Colocar usuário em posição confortável;
5. Higienizar materiais com algodão embebido em álcool 70%;
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Pulso Radial:
1. Se o usuário estiver em decúbito dorsal, colocar seu antebraço ao lado inferior do tórax com
o punho estendido e a palma da mão para cima. Se o usuário estiver sentado dobrar seu
cotovelo a 90° e apoiar. Estender o punho com a palma da mão para cima;
2. Colocar as pontas dos dedos indicador e médio sobre o sulco ao longo da área radial do
punho do usuário;
3. Comprimir levemente contra o rádio, inicialmente bloqueando o pulso e então relaxar a
pressão de modo que o pulso se torne palpável;
4. Ao sentir o pulso, utilizar o relógio com o marcador de segundos ou cronômetro e começar a
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contar;
5. Contar durante 1 minuto;
Pulso Apical:
1. Colocar o diafragma do estetoscópio na parte esquerda do tórax, na altura do quarto espaço
intercostal;
2. Uma vez feito à ausculta, contar os batimentos cardíacos com o auxílio de um relógio
marcador de segundos ou cronômetro. Contar durante um minuto;
3. Valores de referência para Pulso: Adultos: 60 a 100 bpm / Crianças: 80 a 120 bpm / Bebês:
100 a 160 bpm.
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA (FR)
1. Higienizar as mãos;
2. Deixar o usuário confortável;
3. Simular o controle do pulso através da artéria radial e observar os movimentos respiratórios,
através do movimento torácico;
4. Contar o número de respirações (inspiração e expiração = um movimento) durante 1 minuto;
5. Valores de referência para FR: Adultos: 12 a 20 mrpm / Crianças: 20 a 25 mrpm / Bebês: 30
a 60 mrpm.
TEMPERATURA AXILAR
1. Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão umedecido em
álcool 70%
2. Enxugar a axila do usuário com papel toalha, se necessário;
3. Colocar o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto na pele do usuário;
4. Retirar o termômetro após o aviso sonoro e realizar a leitura;
5. Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão umedecido em
álcool 70%.
6. Valores de referência da temperatura axilar: Hipotermia: Temperatura abaixo de 35ºC /
Afebril: 35,8 a 37,0ºC / Estado febril: 37,3 a 37,7°C / Febre: 37,8 a 38,9ºC / Pirexia: 39 a
40°C / Hiperpirexia: Acima de 40 ºC.
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OXIMETRIA DE PULSO
1. Verificar se o usuário apresenta as unhas sem esmalte, dedos limpos e secos;
2. Colocar o sensor adequado na polpa digital de um dos dedos do membro superior ou
inferior;
3. Aguardar a apresentação do valor no painel do oxímetro;
4. Não exercer pressão sobre o dedo;
5. Orientar o usuário quanto a não bater com o oxímetro em superfícies duras ou balançar o
mesmo durante a verificação;
6. Em casos de extremidades frias, aquece-las antes de verificar a saturação de oxigênio;
7. Em caso de diminuição do pulso periférico e pressão arterial, cianose periférica, comunicar o
enfermeiro;
8. Em casos de alteração de saturação (<90%), comunicar o enfermeiro;
9. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
CARRARA, Dirceu et al. Oximetria de pulso arterial. COREN SP.: Oximetria de pulso
arterial. São Paulo, p. 1-9. 22 dez. 2009. Disponível em: <http://inter.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/oximetria 22-12.pdf>. Acesso em: 27 julho 2023.
HOSPITAL GETÚLIO VARGAS (Org). Procedimento Operacional Padrão: Enfermagem.
Piauí, 2012. 149 p. Disponível em:
<http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_0781548a1f.pdf >. Acesso em: 27 julho
2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 024
VERIFICAÇÃO DO PESO CORPORAL DATA DE EMISSÃO: 21/10/2022
DATA DE REVISÃO: 21/10/2024
OBJETIVO: Verificar o peso corporal.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Balança: adulto e/ou pediátrica;
Compressa.
Álcool 70%.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
Verificação do peso para crianças menores de 02 anos – balança digital:
Ligar a balança e certificar-se que a mesma encontra-se zerada;
Higienizar as mãos;
Despir a criança com o auxílio do pai/mãe/responsável;
Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato;
Orientar o pai/mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança e no
equipamento;
Realizar a leitura do peso da criança;
Retirar a criança da balança e orientar acompanhante para vesti-la;
Registrar o peso no prontuário eletrônico e na Caderneta da Criança, verificando sempre a
curvatura indicada pelo gráfico;
Proceder à assepsia do prato da balança com a compressa embebida em álcool 70%;
Higienizar as mãos;
Manter a sala em ordem.
Verificação do peso para crianças maiores de 02 anos, adolescentes e adultos – balança digital:
Ligar a balança, esperar que o visor zere;
Posicionar o usuário no centro da balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, ereto,
com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo;
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Realizar a leitura após a fixação do valor do peso no visor;
Retirar o usuário da balança;
Registrar o peso no prontuário;
Higienizar as mãos;
Manter a sala em ordem.
OBSERVAÇÕES:
Primeiro ano de vida: verificação do peso mensalmente;
Segundo ano de vida: verificação do peso a cada três meses;
Terceiro ano de vida: verificação do peso a cada seis meses.
REFERÊNCIAS:
HOSPITAL GETÚLIO VARGAS (Org). Procedimento Operacional Padrão: Enfermagem.
Piauí, 2012. 149 p. Disponível em:
<http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_0781548a1f.pdf>. Acesso em: 27 julho 2023.
SILVA, R. C. L., SILVA, C. R. L.; SANTIAGO, L. C. Semiologia em Enfermagem. S de junho de
São Paulo: Rocca, 2011.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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SECRETARIA DA SAÚDE
POP Nº: 025
VERIFICAÇÃO DE ALTURA / ESTATURA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Verificar altura ou estatura.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Régua antropométrica;
Colchonete/maca.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
Crianças menores de 02 anos:
1. Recepcionar;
2. Lavar as mãos;
3. Deitar a criança no centro do colchonete/maca;
4. Deixar a criança descalça e com a cabeça livre de adereços;
5. Manter, com a ajuda do pai/mãe/responsável:
A cabeça da criança, apoiada firmemente contra a parte fixa da régua antropométrica,
com o pescoço reto e o queixo afastado do peito;
Os ombros totalmente em contato com a superfície do colchonete/maca;
Os braços devem ficar estendidos ao longo do corpo, as nádegas e os calcanhares da
criança em pleno contato com a superfície do colchonete/maca;
Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos,
mantendo-os estendidos;
Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do
equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que não se mexam;
Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se
moveu da posição indicada;
Retirar a criança;
Realizar anotação de enfermagem em prontuário eletrônico, anotar na caderneta da
criança, verificando sempre a curvatura indicada pelo gráfico;
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6. Higienizar as mãos;
7. Manter a sala em ordem.
Crianças maiores de 02 anos, adolescentes e adultos:
1. Posicionar o usuário descalço, com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento;
2. Solicitar ao usuário que permaneça de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do
corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
3. Ajustar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão suficiente
para comprimir o cabelo;
4. Solicitar ao usuário que desça do equipamento, mantendo o cursor imóvel;
5. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento;
6. Realizar anotação de enfermagem em prontuário eletrônico;
7. Higienizar as mãos;
8. Manter a sala em ordem.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Norma
Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2011. 76 p.: il.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 026
VERIFICAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento cerebral e detectar precocemente anomalias.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fita métrica não extensível/inelástica;
Colchonete/maca.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Reunir o material.
2. Chamar a criança, explicar o procedimento que será realizado ao pai/mãe/responsável,
sanando todas as suas dúvidas antes de iniciar a execução;
3. Higienizar as mãos;
4. Deitar a criança no colchonete/maca e posicioná-la em decúbito dorsal;
5. Passar a fita métrica por baixo da cabeça da criança posicionando-a sobre as proeminências
occipital, parietal e frontal, para determinar a circunferência máxima. Manter a fita ajustada
no mesmo nível em todas as partes da cabeça. Realizar a leitura;
6. Higienizar as mãos;
7. Realizar anotação de enfermagem no prontuário, cartão da criança e verificar sempre a
curvatura indicada pelo gráfico;
8. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Norma
Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2011. 76 p.: il.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 027
VERIFICAÇÃO DO PERÍMETRO TORÁCICO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento da criança comparando às outras medidas antropométricas.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fita métrica não extensível/inelástica.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Reunir o material;
2. Chamar o usuário, pai/mãe e/ou responsável (se o usuário for criança), apresentar-se,
explicando o procedimento que será realizado, sanando todas as suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Higienizar as mãos;
4. Se for criança, colocá-la deitada ou sentada caso já consiga permanecer nessa posição;
5. Segurar a fita métrica, no ponto zero, passando-a pelo dorso, na altura dos mamilos;
6. Manter a fita ajustada no mesmo nível em todas as partes do tórax;
7. Realizar a leitura;
8. Higienizar as mãos;
9. Realizar anotação no prontuário;
10. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES:
A medida não deve ser feita sobre a roupa.
REFERÊNCIAS:
PREFEITURA MUNICPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Normas e
Rotinas de Procedimentos para Enfermagem: Assistência de Enfermagem. Campinas/SP, 2009.
Disponível em: < https://saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/POP_Enfermagem_2020.pdf>.
Acesso em: 27 de julho de 2023.
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBO. Secretaria Municipal de Saúde. Procedimentos
Operacionais Padrão para as Unidades Básicas de Saúde. Colombo/PR, 2012. Disponível em: <
http://www.colombo.pr.gov.br/downloads/saude/062012/11-PROCEDIMENTOS-OPERACIONAIS-
PADRAO-PARA-UBS-VERSAO-2012.PDF>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
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Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 028
VERIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Avaliar a distribuição de gordura nos indivíduos, visto que algumas complicações,
como as doenças metabólicas crônicas, estão associadas à deposição da gordura abdominal.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fita métrica não extensível/inelástica.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Reunir o material;
2. Chamar o usuário e apresentar-se, explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
as suas dúvidas antes de iniciar a execução;
3. Higienizar as mãos;
4. Solicitar ao usuário que fique em pé, ereto, abdome relaxado, braços estendidos ao longo do
corpo e as pernas paralelas, ligeiramente separadas;
5. Afastar a roupa do usuário de forma que a região da cintura fique despida;
6. Posicionar-se lateralmente ao usuário e localizar o ponto médio entre a última costela e a crista
ilíaca;
7. Segurar o ponto zero da fita métrica com uma mão e com a outra passar a fita ao redor da
cintura sobre o ponto médio localizado;
8. Verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura; não deve ficar larga, nem
apertada;
9. Pedir ao usuário que inspire e, em seguida, que expire totalmente;
10. Realizar a leitura antes que a pessoa inspire novamente;
11. Higienizar as mãos;
12. Realizar anotação de enfermagem;
13. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES:
A medida não deve ser feita sobre a roupa.
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REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Orientação para Coleta e Análise de Dados Antropométricos em
Serviços de Saúde. Brasília/DF, 2011. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf>.
Acesso em: 27 de julho de 2023.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Normas e
Rotinas de Procedimentos para Enfermagem: Assistência de Enfermagem. Prefeitura Municipal de
Campinas/SP, 2009. Disponível em:
<https://saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/POP_Enfermagem_2020.pdf>. Acesso em: 27
de julho de 2023.
SÃO PAULO (CIDADE). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação
da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. – (Série Enfermagem). Disponível em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias//upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRot
inas02102015.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 029
VERIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
QUADRIL DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Indicar indiretamente a quantidade de gordura visceral no corpo quando relacionada
com a circunferência abdominal do indivíduo.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Fita métrica não extensível/inelástica.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Reunir o material;
2. Chamar o usuário e apresentar-se, explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
as suas dúvidas antes de iniciar a execução;
3. Higienizar as mãos;
4. Orientar o usuário a permanecer em pé, ereto, com braços afastados do corpo e com mínimo
de roupas possível;
5. Colocar a fita métrica ao redor do quadril, ao nível das espinhas ilíacas anteriores, sem
comprimir a pele, levando em consideração a porção mais volumosa do glúteo.
6. Manter a fita métrica ajustada no mesmo nível em todas as partes;
7. Realizar a leitura;
8. Higienizar as mãos;
9. Realizar anotação de enfermagem e manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES:
A medida não deve ser feita sobre a roupa.
REFERÊNCIAS:
PORTO, CC. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara Koogan- 4ª ed; 2000
POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 7ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
Normas e Rotinas de Procedimentos para Enfermagem: Assistência de Enfermagem. Prefeitura
Municipal de Campinas/SP, 2009. Disponível em:
<https://saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/POP_Enfermagem_2020.pdf>. Acesso em: 27
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de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 030
PREPARO DE SOLUÇÃO PARENTERAL DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Oferecer segurança e qualidade nas medicações realizadas pela via parenteral.
EXECUTANTE: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro / Médico.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Algodão ou gaze;
Álcool 70%;
Seringa descartável apropriada à via de administração e volume;
Agulha descartável 40x12 para aspiração e agulha de tamanho apropriado ao local de
administração.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Chamar o usuário pelo nome completo (pedir para que o mesmo se identifique, se
necessário);
2. Conferir a receita e/ou prescrição médica;
3. Checar a medicação, identificando dose, via de administração e observar possíveis reações
durante a aplicação. No caso de medicamentos trazidos em mãos pelos usuários, conferir
lote, validade e condições de temperatura;
4. Conferir atentamente nome, presença de alterações na cor e/ou resíduos no interior das
ampolas e frascos;
5. Proceder à higienização das mãos;
6. Explicar ao usuário o procedimento que será realizado, esclarecendo suas eventuais dúvidas
antes de iniciá-los.
AMPOLA:
1. Observar se todo o medicamento está na parte inferior da ampola antes de abrir a mesma;
2. Limpar o gargalo com algodão embebido em álcool 70%;
3. Adaptar agulha de grosso calibre a seringa;
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4. Quebrar a ampola utilizando gaze ou algodão;
5. Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio de uma das mãos, e com a outra pegar a
seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas externas, com o
bisel voltado para baixo, em contato com o líquido;
6. Aspirar à dose prescrita;
7. Trocar a agulha conforme a especificidade do usuário, líquido e via de administração;
FRASCO:
1. Retirar o lacre metálico do frasco e limpar a borracha com algodão embebido em álcool
70%, montar seringa com agulha de grosso calibre;
2. Aspirar o diluente da ampola e introduzir o líquido no frasco pelas laterais;
3. Diluir a medicação com movimentos delicados, circulares;
4. Erguer o frasco verticalmente, com a borracha voltada para baixo, logo após introduzir a
agulha, que está conectada a seringa, aspirando a dose prescrita;
5. Deixar a seringa/agulha para cima em posição vertical, expelindo todo o ar que tenha
penetrado;
6. Proteger a agulha com protetor próprio;
7. Trocar a agulha conforme a especificidade do usuário, líquido e via de administração;
8. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
9. Higienizar as mãos;
10. Manter ambiente limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES:
Não aplicar medicações sem receituário médico.
REFERÊNCIAS:
COREN/SP, Conselho Regional de enfermagem de São Paulo. Parecer COREN/SP Nº40/2013:
Dupla checagem. 2013. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_40.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
NÉRI, E.D.R., ET AL. Protocolos de preparo e administração de medicamentos:
Pulsoterapia e Hospital Dia. Universidade Federal do Ceará, Hospital Walter Cantídio.
Fortaleza,2008
POTTER P.A. PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
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Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 031
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
OCULAR DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamentos por via ocular.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Medicação prescrita (colírio ou pomada oftálmica);
Gaze;
Luva de procedimento.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar a prescrição: data, nome do usuário, medicação, dose, via de administração e
apresentação;
2. Separar medicação prescrita e material necessário;
3. Higienizar as mãos;
4. Orientar o usuário quanto ao procedimento, solicitando que incline a cabeça para trás;
5. Afastar a pálpebra inferior com o auxílio da gaze;
6. Pedir para o usuário olhar para cima e pingar a medicação no centro da membrana
conjuntiva.
7. Orientar o usuário para fechar a pálpebra;
8. Se for pomada, com o auxílio da gaze, afastar a pálpebra inferior, e colocar com o próprio
tubo a pomada. Pedir para o usuário fechar os olhos;
9. Desprezar material utilizado, mantendo ambiente limpo e organizado;
10. Higienizar as mãos;
11. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Os medicamentos não devem ser aplicados na córnea;
Não encostar o conta-gotas ou o tubo da pomada no olho do usuário. Lembrar de identificar
o frasco com a data da abertura e o profissional que realizou a abertura (validade após
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aberto conforme orientação do fabricante).
REFERÊNCIAS:
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de Medicamentos: Revisando uma Prática de
Enfermagem. Editora: Difusão. 2 ed. 2010. P.288.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 032
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
VIA ORAL DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamento via oral.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Copo descartável, graduado, conta-gotas ou seringa;
Medicação prescrita;
Luvas de procedimento;
Bandeja.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição: data, nome do usuário, medicação, dose, via de administração e
apresentação;
2. Lavar as mãos;
3. Separar a medicação evitando tocar as mãos nos comprimidos;
4. Em caso de líquidos, agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxílio do copo
graduado, conta gotas ou seringa;
5. Explicar o procedimento ao usuário;
6. Oferecer a medicação ao usuário;
7. Certificar-se que o medicamento foi deglutido;
8. Se o usuário apresentar dificuldade de levar a medicação até a boca, auxiliá-lo ou pedir para
o acompanhante ajudar;
9. Lavar as mãos;
10. Desprezar o material utilizado, mantendo o ambiente de trabalho limpo e organizado;
11. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de Medicamentos: Revisando uma Prática de
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Enfermagem. Editora: Difusão. 2 ed. 2010. P.288.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 21/10/2022
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 21/10/2022
POP Nº: 033
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
VIA SUBLINGUAL DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamentos por via sublingual.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Medicamento prescrito;
Copo descartável.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição: data, nome do usuário, medicação, dose, via de administração e
apresentação;
2. Lavar as mãos;
3. Separar a medicação evitando tocar as mãos nos comprimidos;
4. Entregar o medicamento ao usuário, orientando-o a colocá-lo abaixo da língua;
5. Se o usuário apresentar dificuldade de levar a medicação até a boca, auxiliá-lo ou pedir para
o acompanhante ajudar;
6. Desprezar o material utilizado, mantendo o ambiente de trabalho limpo e organizado;
7. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
SOUZA, Emiliane Nogueira de (org.) Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Porto
Alegre Editora da UFCSPA 2016. Disponível em: < file:///C:/Users/User/Downloads/Manual-de-
Procedimentos-em-Enfermagem.pdf>. Acesso em: 20 de junho de 2022.
CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio...(et al). Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 034
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
INTRADÉRMICA DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamentos via intradérmica.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem /Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Seringa 1 ml;
Agulhas 13 x 0,45/13 x 0,40/13 x 0,38;
Clorexidina degermante, se necessário;
Solução prescrita.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição medicamentosa (nome do usuário, data, dose, via e validade da
medicação);
2. Higienizar as mãos;
3. Preparar medicação conforme técnica adequada;
4. Orientar o usuário sobre procedimento;
5. Escolher o local da administração (pouca pigmentação, pouco pelo, pouca vascularização,
fácil acesso para leitura): a face anterior do antebraço é o local mais utilizado;
6. Fazer a antissepsia da pele com água e clorexidina degermante caso seja necessário. O álcool
70% não é indicado para não interferir na reação da droga;
7. Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador;
8. Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel voltado para cima, em um ângulo de
15º, até que o mesmo desapareça;
9. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até introduzir toda a
dose. Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele. Não friccionar o local;
10. Higienizar as mãos;
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Estado de Santa Catarina
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11. Desprezar material usado mantendo ambiente limpo e organizado;
12. Realizar evolução no prontuário eletrônico do usuário.
REFERÊNCIAS:
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de Medicamentos: Revisando uma Prática de
Enfermagem. Editora: Difusão. 2 ed. 2010. P.288.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 035
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
INALATÓRIA DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Realizar o procedimento para fluidificar secreção das vias respiratórias e administrar
medicamentos.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Kit de nebulização (máscara, extensor e aparelho nebulizador);
Solução fisiológica 0,9% ou água destilada (conforme indicação médica);
Medicação prescrita.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material na bandeja;
3. Preparar a medicação prescrita no copo nebulizador;
4. Orientar o usuário sobre o procedimento e colocá-lo confortavelmente sentado;
5. Conectar o recipiente graduado na máscara de nebulização;
6. Conectar o conjunto ‘copo e máscara’ no extensor;
7. Conectar o extensor no aparelho nebulizador;
8. Entregar a máscara para que o usuário segure, caso seja possível, ou entregá-la ao familiar/
responsável para que segure na posição adequada no usuário;
9. Orientar o usuário a respirar normalmente;
10. Ao término, oferecer papel toalha ao usuário para secar o rosto;
11. Colocar copo, máscara de nebulização e extensor para limpeza e desinfecção;
12. Higienizar as mãos;
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Estado de Santa Catarina
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13. Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas à nebulização;
14. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
ADAMY, É. K. Oxigenioterapia. Apostila apresentada ao curso de graduação em enfermagem,
UNOESC, 2008.
CHEREGATTI, A.; Jeronimo, R. Enfermagem: técnicas e procedimentos. São Paulo, Rideel,
2011.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 036
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
SUBCUTÂNEA DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamentos via subcutânea.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Seringa (conforme volume a ser injetado, máximo até 1,5ml);
Agulha 13x0,45;
Algodão ou gaze;
Álcool 70% ou clorexidina alcoólica;
Bandeja;
Medicação prescrita.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição: data, nome do usuário, medicação, dose, via de administração e
apresentação;
2. Lavar as mãos;
3. Preparar a medicação;
4. Orientar o usuário sobre o procedimento;
5. Escolher o local de administração;
6. Fazer a antissepsia da pele com algodão ou gaze embebido com álcool 70% ou clorexidina
alcoólica;
7. Firmar o local de aplicação, utilizando 2 dedos para formar a “prega”.
8. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do 90° em adultos e 45º/60° em crianças;
9. Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar agulha do local,
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desprezar todo material e reiniciar o procedimento);
10. Injetar a solução lentamente;
11. Retirar a seringa/agulha em movimento único e firme;
12. Fazer leve compressão no local com gaze ou algodão;
13. Colocar curativo compressivo, se necessário;
14. Desprezar o material perfurocortante em recipiente apropriado;
15. Higienizar as mãos;
16. Manter ambiente de trabalho em ordem;
17. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Na administração de insulina não realizar massagem após aplicação, para evitar a absorção rápida;
Locais de aplicação:
Região deltóide no terço proximal;
Face superior externa do braço;
Face anterior da coxa;
Face anterior do antebraço;
Abdome.
REFERÊNCIAS:
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de Medicamentos: Revisando uma Prática de
Enfermagem. Editora: Difusão. 2 ed. 2010. P.288.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 037
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
INTRAMUSCULAR DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de administração de medicamentos via intramuscular.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Seringa (conforme volume a ser injetado, máximo 5ml);
Agulha (comprimento e calibre compatível com a massa muscular e solubilidade do líquido a
ser injetado);
Algodão ou gaze;
Álcool 70% ou clorexidina alcoólica;
Medicação prescrita.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição: data, nome do usuário, medicação, dose, via de administração e
apresentação;
2. Higienizar as mãos;
3. Preparar a medicação;
4. Orientar o usuário sobre o procedimento;
5. Escolher o local de administração;
6. Fazer a antissepsia da pele com algodão ou gaze embebido com álcool 70% ou clorexidina
alcoólica;
7. Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;
8. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do músculo e com bisel lateralizado;
9. Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar agulha do local;
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desprezar todo material e reiniciar o procedimento);
10. Injetar a solução lentamente;
11. Retirar a seringa/agulha em movimento único e firme;
12. Fazer leve compressão no local com gaze ou algodão;
13. Colocar curativo compressivo, se necessário;
14. Desprezar o material perfurocortante em recipiente apropriado;
15. Higienizar as mãos;
16. Manter ambiente de trabalho em ordem;
17. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Locais de aplicação:
Região Ventroglútea (primeiro local de escolha);
Região Dorsoglútea;
Região Face Vasto Lateral da Coxa;
Região Deltóide.
Deve-se considerar o seguinte:
Distância em relação a vasos e nervos importantes;
Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;
Espessura do tecido adiposo;
Idade do usuário;
Irritabilidade da droga;
Atividade do usuário.
Escolha correta do ângulo:
Vasto lateral da coxa - ângulo 45 em direção podálica;
Deltoide - ângulo 90º;
Ventroglúteo - angulação dirigida ligeiramente a crista ilíaca;
Dorso glúteo - ângulo 90º.
OBSERVAÇÕES:
Técnicas de aplicação:
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Região Ventroglútea (primeiro local de escolha);
Fonte: Revista da Faculdade de Ciência Médicas de Sorocaba
Fonte: Telessaúde RS
Região Dorsoglútea:
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Fonte: Telessaúde RS
Região Face Vasto Lateral da Coxa:
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Fonte: Telessaúde RS
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Região Deltóide:
Fonte: Potter, 2009
REFERÊNCIAS:
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de Medicamentos: Revisando uma Prática de
Enfermagem. Editora: Difusão. 2 ed. 2010. P.288.
PEREIRA VM, Barros GM, Silva MC. Uso da técnica de Hochstetter para injeção intramuscular
pelos profissionais de enfermagem de Unidades Básicas de Saúde. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba.
2020;22(2):45-52. Disponível em: < https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/44121>.
Acesso em: 27 de julho de 2023.
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsivier, 2009.
TELESSAÚDE-RS. Como deve ser administrada a Benzilpenicilina benzatina para o
tratamento da sífilis?. Disponível em: < https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/como-deve-
ser-administrada-benzilpenicilina-benzatina-para-o-tratamento-de-sifilis/>. Acesso em: 27 de julho
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de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 038
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
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OBJETIVO: Identificar alterações e anormalidades, avaliar sintomas referidos pela usuária e
detectar precocemente nódulos mamários. Avaliação clínica das mamas para todas as mulheres a
partir dos 40 anos de idade, com periodicidade anual.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luvas de procedimento;
Camisola/Avental.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Explicar o procedimento a usuária;
3. Oferecer camisola/avental à usuária e solicitar que retire a parte superior da roupa e coloque
a camisola com a abertura para frente;
4. Solicitar à usuário que sente na maca;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Realizar a inspeção estática das mamas;
7. Realizar a inspeção dinâmica das mamas: solicitar à usuária que abra os braços paralelos ao
corpo e os levante até a cabeça; e comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra
adiante do tórax, ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado;
8. Realizar a palpação dos linfonodos axilares e supraclaviculares ainda com a usuária sentada;
9. Solicitar à usuária que deite na maca e coloque os braços atrás da cabeça;
10. Realizar palpação das mamas, uma de cada vez. Utilizar as polpas digitais do 2º, 3º e 4 º
dedos para examinar todo o tecido mamário de forma circular da área distal para proximal do
mamilo. Cada quadrante deve ser examinado com três níveis de pressão: leve, médio e
profundo. A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não pressionada
(comprimida) a menos que haja descarga papilar espontânea;
11. Auxiliar a usuária a descer da mesa ginecológica, encaminhando-a para vestir-se;
12. Orientar sobre os achados e solicitar mamografia, se necessário (conforme protocolo);
13. Higienizar as mãos;
14. Registrar procedimento no prontuário da usuária.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 13: Controle dos cânceres do colo
do útero e da mama. 2. ed. – Brasília/DF. Editora do Ministério da Saúde, 2013.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
Normas e Rotinas de Procedimentos para Enfermagem: Assistência de Enfermagem. Prefeitura
Municipal de Campinas/SP, 2009. Disponível em:
<https://saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/POP_Enfermagem_2020.pdf>. Acesso em: 27
de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 039
COLETA DE EXAME DE PREVENTIVO DE DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
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OBJETIVO: Detectar a presença de lesões neoplásicas ou pré-neoplásicas no colo de útero em
mulheres a partir de 25 anos de idade. Realizar o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
EPIs (Óculos de proteção, máscara, avental, luvas para procedimento);
Maca ginecológica;
Mesa auxiliar;
Foco de luz com cabo flexível;
Lençol para maca;
Lençol de papel;
Camisola ou avental descartável;
Espátula de Ayres;
Escova cervical;
Espéculos ginecológicos: P, M e G;
Lâmina com uma extremidade fosca (para identificação);
Lápis;
Fixador citológico;
Pinça Cheron;
Gaze;
Soro fisiológico 0,9%;
Caixa porta lâminas;
Formulário de requisição e livro de registro.
ETAPAS DOPROCEDIMENTO:
1. Criar um ambiente acolhedor para receber a usuária. Respeitar a privacidade;
2. Realizar uma entrevista para preencher a ficha padronizada para coleta estabelecida pela
instituição;
3. Conferir dados do prontuário, identificando a usuária;
4. Descrever para a usuária como será realizada a coleta de exame, possibilitando a sua
familiarização com os materiais;
5. Solicitar para a usuária esvaziar bexiga, se necessário;
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6. Orientar a despir-se da cintura para baixo, auxiliá-la a deitar, cobri-la com o lençol e orientar
a posição ginecológica;
7. Identificar a lâmina a ser utilizada;
8. Escolher o número de espéculo de acordo com paridade e condições perineais da mulher;
9. Higienizar as mãos;
10. Calçar luvas de procedimento;
11. Realizar inspeção da região da vulva e períneo para identificar possíveis lesões;
12. Afastar os pequenos lábios, abrir e introduzir o espéculo vagarosamente, ligeiramente
inclinado no canal vaginal;
13. Posicioná-lo e imprimir um movimento rotação de 90º, abri-lo lentamente até visualizar o
colo uterino;
14. Nos casos de resistência da mucosa por atrofia, lubrificar o espéculo com soro fisiológico;
15. Se houver grande quantidade de secreção ou leucorreia, retirar delicadamente o excesso com
gaze, com auxílio da pinça cheron, sem friccionar o colo;
16. Após exposição do colo, coletar o material o mais breve possível:
COLETA ECTOCERVICAL: Com espátula de Ayres, fazer uma raspagem na mucosa
ectocervical em movimento rotativo de 360°, estender o material na lâmina com suave
pressão (colocar no sentido horizontal da lâmina);
COLETA ENDOCERVICAL: Utilize a escova de coleta endocervical. Recolha o material,
introduzindo a escova delicadamente no canal cervical girando 360° num só sentido,
estender o material no restante da lâmina, girando a escova (colocar no sentido vertical da
lâmina);
17. Borrifar a lâmina com fixador a uma distância de até 20cm. Cobrir totalmente o esfregaço;
18. Fechar o espéculo e retirá-lo delicadamente;
19. Retirar as luvas, auxiliar a usuária a descer da mesa e solicitar que se vista;
20. Avisar a usuária que um pequeno sangramento poderá ocorrer após a coleta;
21. Orientar a usuária para que venha retire o exame conforme a rotina da Unidade de Saúde;
22. As lâminas deverão ser acondicionadas em caixas específicas para transportá-las;
23. Registrar em prontuário, preencher as requisições de SISCAN e SISREG, e encaminhar a
lâmina para o laboratório.
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OBSERVAÇÕES:
Para realização de citopatológico em gestantes, realizar a coleta apenas ectocervical;
Realizar a desinfecção das caixas porta lâminas com hipoclorito de sódio 1%, sempre após
retornarem do laboratório.
REFERÊNCIAS:
BRASIL; Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 040
CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
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OBJETIVO: Consiste no esvaziamento vesical diante de situações agudas de retenção urinária ou
coleta de exames.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Xilocaína geleia 2%;
Sonda Vesical de alívio nº 12 ou nº 14;
Clorexidina Aquosa e degermante;
Kit de sondagem vesical esterilizado (cuba-rim, campo fenestrado, uma pinça longa, gaze e
avental);
Luvas de procedimento e estéril;
Sacos de lixo para descarte do material contaminado e não-contaminado.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento ao usuário (caso esteja consciente) ou familiar;
2. Proporcionar ambiente iluminado e privativo;
3. Posicionar o usuário:
a. Mulher: em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o
meato uretral;
b. Homem: decúbito dorsal, com as pernas afastadas. Visualizar o meato uretral;
4. Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização com
água morna e clorexedina degermante;
5. Aproximar a mesa auxiliar próximo a maca/cama;
6. Higienizar as mãos;
7. Colocar máscara descartável;
8. Abir o kit esterilizado, calçar as luvas estéreis e dispor todos os materiais sobre o campo
estéril;
9. Confeccionar torundas de gazes e colocá-las dentro da cuba-rim. Após, despejar de 20 a
30ml de clorexidina aquosa sobre as mesmas;
10. Aplicar a clorexidina aquosa sobre a pele:
a. Mulheres: Proceder à antissepsia da região supra púbica, vulva, grandes lábios e
períneo com as gazes que foram embebidas na clorexidina aquosa, no sentido
anteroposterior e lateral-medial;
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b. Homens: Proceder à antissepsia do períneo, bolsa escrotal e posteriormente do pênis,
utilizando as gazes embebidas na clorexidina aquosa iniciando com movimentos
circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio para a base do pênis, depois,
com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer
antissepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da
glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado. Por último realizar a
antissepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande;
11. Colocar o campo fenestrado. Posicionar a cuba rim no campo para drenagem da urina;
12. Pegar o cateter com mão dominante enluvada e enrole o restante do cateter na sua mão.
13. Lubrificar a ponta do cateter com lidocaína conforme necessário;
a. Mulheres: afaste os pequenos e grandes lábios com gaze estéril e insira o cateter
delicadamente na uretra;
b. Homens: Com a mão não dominante posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do
usuário e com a mão dominante introduzir o cateter no meato uretral;
14. Quando a cuba estiver cheia, desprezar a urina no frasco graduado, clampeando a sonda com
os dedos (ou pinça), repetindo quantas vezes for necessário;
15. Retirar a sonda quando parar de drenar urina, clampeando a sonda com a ponta de um dos
dedos (ou pinça) e puxando-a da bexiga, liberando a urina restante no interior da sonda para
dentro da cuba rim;
16. Descartar e organizar o material;
17. Higienizar as mãos;
18. Observar a quantidade e característica da urina. Registrar no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
POTTER, Patricia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem.
3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
POP Nº: 041
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: O cateter fornece um fluxo contínuo de urina em usuários incapazes de controlar a
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micção ou com obstruções. Ele também proporciona um meio de avaliar a eliminação de urina em
usuários hemodinamicamente instáveis.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luvas estéreis;
Xilocaína geleia 2%;
Seringas de 20ml;
Sonda foley do número adequado ao usuário;
Coletor de diurese sistema fechado;
Clorexidina Aquosa e degermante;
Micropore;
Kit para sondagem vesical esterilizado (cuba-rim, campo fenestrado, 1 pinça longa, gaze,
avental);
Água destilada de 20ml;
Agulha 40x12;
Luvas de procedimento;
Sacos de lixo para descarte do material contaminado e não-contaminado;
Máscara descartável.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento ao usuário ou familiar;
2. Proporcionar ambiente iluminado e privativo;
3. Posicionar o usuário:
a. Mulher: em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o
meato uretral;
b. Homem: decúbito dorsal, com as pernas afastadas. Visualizar o meato uretral;
4. Verificar as condições de higiene da região genital, se necessário, proceder à higienização
com água morna e clorexedina degermante;
5. Aproximar a mesa auxiliar próximo a maca/cama;
6. Higienizar as mãos;
7. Colocar máscara descartável;
8. Abir o kit esterilizado, calçar as luvas estéreis e dispor todos os materiais sobre o campo
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estéril;
9. Confeccionar torundas de gazes e colocar dentro da cuba-rim. Após, despejar de 20 a 30ml
de clorexidina aquosa sobre as mesmas;
10. Conectar a sonda foley ao coletor de diurese sistema fechado;
11. Preencher uma seringa de 20ml com água destilada estéril;
12. Aplicar a clorexidina aquosa sobre a pele:
a. Mulheres: Proceder à antissepsia da região supra púbica, vulva, grandes lábios e
períneo com as gazes que foram embebidas na clorexidina aquosa, no sentido
anteroposterior e lateral-medial;
b. Homens: Proceder à antissepsia do períneo, bolsa escrotal e posteriormente do pênis,
utilizando as gazes embebidas na clorexidina aquosa iniciando com movimentos
circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio para a base do pênis, depois,
com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer
antissepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da
glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado. Por último realizar a
antissepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande;
13. Colocar o campo fenestrado;
14. Pegar o cateter com mão dominante e enrolar o restante do cateter na sua mão;
15. Lubrificar a ponta do cateter com lidocaína conforme necessário;
16. Não use força para inserir um cateter:
a. Mulheres: afaste os pequenos e grandes lábios com gaze estéril e insira o cateter
delicadamente na uretra;
b. Homens: Com a mão não dominante posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do
usuário e com a mão dominante introduzir o cateter no meato uretral.
17. Inserir o cateter até a bifurcação da sonda. Espere refluir diurese para após inflar o balonete
18. Inflar o balonete com 15 ou 20 ml de água destilada ou conforme o fabricante, e em seguida
puxar o cateter delicadamente;
19. Fixar a tubulação do cateter na face interna da coxa, se necessário;
20. Lavar e secar a área perineal, se necessário;
21. Descartar e organizar o material;
22. Higienizar as mãos;
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23. Observar a quantidade e característica da urina no sistema de drenagem;
24. Orientar o usuário ou familiar para que a bolsa fique sempre abaixo da cintura para evitar
refluxo de urina;
25. Colocar identificação na bolsa coletora: data, calibre da sonda utilizada e profissional que
realizou o procedimento;
26. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
CATETERISMO VESICAL SUPRA PÚBICO:
1. Posicionar o usuário em decúbito dorsal;
2. Realizar antissepsia da região com clorexidina aquosa 2% e gaze estéril com movimentos
únicos: horizontalmente, do centro a periferia da estomia;
3. Seguir os mesmos passos do cateterismo vesical de demora do item 5 ao 11;
4. Realizar antissepsia da região com clorexidina aquosa 2% e gaze estéril com movimentos
únicos: horizontalmente, do centro a periferia da estomia;
5. Lubrificar o cateter vesical de demora com xilocaína geleia 2%;
6. Inserir o cateter até a bifurcação da sonda. Espere refluir a diurese para após inflar o
balonete;
7. Insuflar o balonete com 15 ou 20 ml de água destilada, ou de acordo com a recomendação do
fabricante;
8. Observar a presença e característica de diurese;
9. Fixar o cateter com curativo, com gaze e micropore;
10. Descartar e organizar o material;
11. Higienizar as mãos;
12. Orientar o usuário ou familiar para que a bolsa fique sempre abaixo da cintura para evitar
refluxo de urina;
13. Colocar identificação na bolsa coletora: data, calibre da sonda utilizada e profissional que
realizou o procedimento;
14. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
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O tamanho do cateter deve ser determinado pelo tamanho do canal uretral do usuário.
Geralmente as crianças requerem um de 8 a 10 Fr, mulheres requerem um de 14 a 16 Fr, e
homens requerem um de 16 a 18 Fr;
Para prevenir o trauma, o cateter eficaz de menor tamanho é preferível;
O cateter deve ser trocado a cada 30 dias se o usuário necessitar permanecer com a sonda;
Em caso de contaminação, desprezar o material contaminado e/ou iniciar o procedimento
novamente com o material novo.
REFERÊNCIAS:
POTTER, Patricia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem.
3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 042
CUIDADOS AO USUÁRIO ESTOMIZADO DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Efetuar a troca de bolsas coletoras de usuários estomizados e realizar orientações
quanto aos cuidados domiciliares e uso dos equipamentos.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Luvas de procedimento;
Bolsa coletora;
Clamp para bolsa coletora, se necessário;
Gaze;
Compressa;
Bacia com água morna ou soro fisiológico morno;
Clorexidina degermante
Medidor de estoma;
Absorvente interno;
Tesoura.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Orientar o usuário/familiar em relação ao procedimento;
2. Higienizar as mãos;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Retirar delicadamente a bolsa coletora com ajuda de uma compressa úmida se necessário;
5. Realizar limpeza da pele adjacente ao estoma com água morna, clorexidina degermante e
compressa ou gaze;
6. Obstruir temporariamente o estoma com absorvente interno para facilitar a limpeza;
7. Após a limpeza, secar bem a pele em volta do estoma;
8. Medir o estoma com auxílio da régua/medidor específico; transferir a marcação para a bolsa.
9. Recortar a bolsa do tamanho da marcação feita anteriormente;
10. Retirar o papel do verso da placa;
11. Colocar a placa da bolsa coletora sobre a pele realizando movimentos circulares para
facilitar a fixação;
12. Fechar a bolsa coletora;
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13. Recolher o material utilizado;
14. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Frequência da troca dos aparelhos:
Colostomia: O sistema deve ser trocado a cada 4 / 5 dias ou conforme avaliação do
enfermeiro / médico (período máximo recomendado de 7 dias);
Ileostomia e Urostomia: O sistema deve ser trocado a cada 2 / 3 dias ou conforme avaliação
do enfermeiro / médico;
Avaliar as particularidades de cada usuário em relação ao tipo da bolsa e adjuvantes.
REFERÊNCIAS:
ROCHA, Ricardo Frank Coelho da. Estomas na criança. In: SANTOS, Vera Lúcia Conceição de
Gouveia; CESARETTI, Isabel Umbelina Ribeiro. Assistência em estomaterapia: cuidando do
ostomizado. São Paulo: Atheneu, 2005.
SOUZA, Virginia Helena Soare de; MOZACHI, Nelson. O Hospital: manual do ambiente
hospitalar. 10 ed. Curitiba: Do Autor, 2005.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 043
ASPIRAÇÃO DE CÂNULA DE DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
TRAQUEOSTOMIA DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Manter as vias respiratórias desobstruídas.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Sonda de aspiração Nº 12, 14 ou 16;
Luva de procedimento;
Luva estéril (ginecológica);
Gaze estéril;
Aspirador;
Frasco de aspiração;
Ambú;
EPIs: Máscara cirúrgica descartável e óculos de proteção;
Oxímetro de pulso.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material na bandeja;
3. Explicar o procedimento ao usuário;
4. Checar montagem de material necessário: sonda de aspiração traqueal conectada ao sistema
de aspiração;
5. Colocar os EPIs;
6. Posicionar o usuário em posição semi- Fowler (levemente inclinado para trás);
7. Calçar a luva estéril. Pode ser utilizada luva de procedimento e na mão que irá segurar a
sonda, calçar luva estéril (ginecológica);
8. Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante;
9. Solicitar que o usuário faça uma inspiração profunda, quando possível; se não for possível
realize uma hiperventilação (ambú);
10. Com a mão não dominante clampear a extensão de látex ou silicone e introduzir a sonda, por
cerca de 12 a 14 cm (2 a 3 cm além do comprimento da cânula);
11. Desclampar a extensão para que ocorra a aspiração da secreção;
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12. Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares;
13. Deixar o usuário descansar 20 a 30 segundos antes de repetir o procedimento, se necessário;
14. Observar a quantidade e as características da secreção;
15. Desprezar a sonda enrolando-a em uma das mãos e puxando a luva sobre a sonda;
16. Realizar a ausculta pulmonar e observar a frequência respiratória;
17. Retirar as luvas de procedimento;
18. Recolher o material e deixar oambiente organizado;
19. Higienizar as mãos;
20. Registrar no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Observe o usuário durante o procedimento, oxigenando-o se necessário e, se possível,
mantenha oximetria de pulso. Para fluidificar secreções, faça inalação com solução
fisiológico a 0,9% antes de proceder à aspiração;
Observe a presença de cianose, queda da saturação, sangramento e alterações no nível de
consciência, antes, durante e após o procedimento.
REFERÊNCIAS:
CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio...(et al). Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 044
HIGIENIZAÇÃO E CURATIVO EM DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
TRAQUEOSTOMIA DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Padronizar o procedimento na realização de curativos em traqueostomias. Prevenção
da infecção respiratória. Correta higienização da traqueostomia.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Pacote de curativo;
Soro fisiológico 0,9%, morno;
Gaze;
Luva de procedimento;
Óculos de proteção;
Cuba;
Cadarço;
Água oxigenada, se necessário.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento a ser realizado ao usuário/acompanhante;
2. Manter o usuário em posição confortável;
3. Higienizar as mãos;
4. Preparar o material para a realização do curativo;
5. Avaliar a ferida;
6. Usar os EPIs em todo o procedimento;
7. Retirar o cadarço antigo, remover curativo sujo;
8. Colocar o conjunto de cânula de molho em soro fisiológico a 0,9% morno até desprender
toda a secreção;
9. Caso a secreção esteja muito espessa, deixar a cânula de molho por alguns minutos em
solução de água oxigenada;
10. Esfregar bem a cânula e a endocânula, por dentro e por fora, utilizando gaze;
11. Enxaguar com soro fisiológico;
12. Realizar o curativo do local da traqueostomia com técnica asséptica, solução fisiológica e
gazes estéreis, sempre que houver sujidade.
13. Montar a cânula e colocar o cadarço;
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14. Realizar a troca do cadarço sempre que estiver sujo ou úmido;
15. Higienizar as mãos;
16. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Algumas traqueostomias de longa duração possuem estomas cicatrizados e dispensam
curativos.
REFERÊNCIAS:
GUEDES, M. T. S. Cuidados com Pacientes Traqueostomizados. INCA, Hospital do Câncer,
BRASIL, 2013. Disponível em:
<https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//traqueostomias-2017-
web.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 045
OXIGÊNIOTEPARIA POR CATETER NASAL DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Melhorar a oxigenação, a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Cateter nasal e extensor;
Umidificador;
Água destilada;
Luvas de procedimento.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Verificar a prescrição médica identificando o percentual de oxigênio a ser administrado;
2. Higienizar as mãos;
3. Reunir os materiais necessários e explicar o procedimento ao usuário;
4. Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente, conectar
o extensor e o cateter nasal;
5. Conectar o umidificador ao torpedo, através do fluxômetro;
6. Testar o funcionamento do sistema;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Limpar as narinas do usuário com gaze umedecida em soro fisiológico;
9. Posicionar o usuário em posição de semi-fowler (levemente inclinado para trás) e instalar o
cateter nasal;
10. Abrir o fluxômetro, regulando a quantidade de oxigênio em litros por min (l/min), de acordo
com a prescrição médica. Verificar se há borbulhamento no frasco umidificador;
11. Higienizar as mãos e registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio... (et al). Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 046
CURATIVO SIMPLES DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Padronizar o procedimento de realização de curativos, realizá-lo de forma asséptica
para prevenir a ocorrência de infecção e otimizar o processo de cicatrização.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Pacote de curativo estéril (pinça Kelly, pinça dente de rato e/ou pinça anatômica);
Soro fisiológico 0,9%, morno;
Agulha 40x12;
Gaze e/ou chumaço e/ou gaze de Rayon;
Atadura elástica e/ou atadura crepe (se necessário);
Luva de procedimento ou estéril (se necessário);
Cuba;
Cobertura ou produto tópico prescrito (escolhido pelo Enfermeiro ou Médico após avaliação
da lesão);
Esparadrapo ou micropore.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Manter o usuário em posição confortável;
2. Higienizar as mãos;
3. Preparar o material para a realização do curativo;
4. Calçar as luvas de procedimento;
5. Remover o curativo anterior, tracionando a pele do usuário;
6. Avaliar a ferida;
7. Retiras as luvas de procedimento e calçar luvas limpas;
8. Abrir o kit de curativo estéril;
9. Fazer chumaço/torunda de gaze utilizando as pinças;
10. Lavar a ferida abundantemente com jato de soro fisiológico 0,9% morno (utilizar agulha
40x12);
11. Proceder a limpeza da área menos contaminada para a área mais contaminada (do centro
para as bordas da lesão), sem friccionar o tecido;
12. Repetir a limpeza até as gazes saírem limpas;
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13. Manter o leito da lesão úmido, secando somente as bordas para evitar maceração;
14. Escolher cobertura conforme avaliação realizada;
15. Realizar a cobertura secundária conforme a necessidade da lesão (gaze + micropore, gaze +
atadura, etc.);
16. Desprezar o material utilizado em local próprio;
17. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
18. Organizar os materiais e a sala e registrar o procedimento no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
A prescrição do curativo é privativa do enfermeiro e do médico;
Na falta do kit de material de curativo estéril, utilizar luva e gaze estéril;
A recomendação atual, para realização do curativo consiste em manter a ferida limpa, úmida
e coberta, exceto casos específicos;
Trocar o curativo com gaze a cada 24 horas ou quando estiver úmido, sujo ou solto;
Se necessário enfaixar, iniciar sempre no sentido distal para o proximal (debaixo para cima),
para evitar garroteamento do membro;
Proteger sempre as úlceras com gazes, compressas, antes de aplicar uma atadura;
Observar sinais e sintomas de restrição circulatória: palidez, eritema, cianose, formigamento,
insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da área enfaixada;
Utilizar um frasco de soro fisiológico novo para cada curativo e desprezar no final do
procedimento. Quando a realização do curativo for em uma região pequena, utilizar
preferencialmente ampolas de soro fisiológico 0,9% de 10ml.
REFERÊNCIAS:
HUMAP/EBSERH, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Manual de Procedimento
Operacional Padrão do Serviço de Enfermagem. Comissão de Revisão dos POPs versão 1.1 -
2016-2017. Coordenado por José Wellington Cunha Nunes – Campo Grande / MS. 2016: p:480.
Disponível em: < http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/manual-procedimento-
operacional-padrao-servico-enfermagem.pdf>. Acesso em: 27 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 27/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 27/07/2023
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POP Nº: 047
RETIRADA DE PONTOS DATA DE EMISSÃO: 27/07/2023
DATA DE REVISÃO: 27/07/2025
OBJETIVO: Consiste no procedimento de remoção dos pontos cirúrgicos, total ou alternadamente,
com técnica asséptica.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Pacote de retirada de pontos (tesoura Íris ou Spencer, pinça Kelly/anatômica/mosquito,
gazes);
Luvas de Procedimento;
Soro Fisiológico 0,9%.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Orientar o usuário sobre o procedimento;
2. Higienizar as mãos;
3. Posicionar o usuário adequadamente, expondo apenas a área dos pontos cirúrgicos;
4. Retirar o curativo anterior (se houver), removendo com cuidado;
5. Realizar a limpeza da ferida cirúrgica com auxílio de uma pinça utilizando gaze estéril
embebida com SF 0,9% (se incisão pequena usar preferencialmente embalagem de 10ml).
Repetir este procedimento quantas vezes for necessário. Secar a ferida com gaze;
6. Utilizando a outra pinça cirúrgica, prender o nó da primeira sutura, a fim de expor a pequena
porção do fio de sutura que estava abaixo do nível da pele;
7. Tracionar o ponto pelo nó e cortá-lo, em um dos lados junto à pele e puxá-lo (o fio deverá
ser cortado de um só lado); Colocar os pontos já cortados, sobre uma gaze;
8. Após a remoção dos pontos da incisão cirúrgica, deve-se realizar uma nova limpeza da ferida
de forma delicada;
9. Desprezar o material utilizado em local apropriado e higienizar as mãos;
10. Registrar o procedimento no prontuário do usuário.
REFERÊNCIAS:
SÃO PAULO (CIDADE). Secretaria da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da Saúde,
Coordenação da Atenção Básica. 2 Ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. – (Série Enfermagem).
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
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Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
POP Nº: 048
BOTA DE UNNA DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Aumentar a pressão contra os músculos da panturrilha, auxiliar o retorno venoso,
reduzir o edema e em consequência a cicatrização de úlceras em membros inferiores.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Mesa auxiliar ou bandeja;
Bacia/cuba, se necessário;
Pacote de curativo estéril;
Cabo e lâmina de bisturi (se necessário);
Gazes e/ou chumaço;
Compressa;
Solução fisiológica 0,9%;
Clorexidina degermante;
Luvas de procedimento;
Atadura;
Bota de Unna;
Soluções, medicamentos e/ou coberturas conforme prescrição;
EPI (óculos, avental e máscara), se necessário.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Conferir a prescrição;
2. Higienizar as mãos;
3. Reunir o material;
4. Colocar o usuário em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada;
5. Repouso de 15 a 40 minutos, com MMII elevados, preferencialmente pela manhã, na
primeira aplicação, ou quando necessário;
6. Calçar as luvas;
7. Retirar a bota anterior (se houver);
8. Se necessário proceder à limpeza de membros, áreas próximas da ferida e pele periférica
com clorexidina degermante e água corrente. Secar com gaze ou compressa;
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9. Mensurar com fita métrica a circunferência da panturrilha e tornozelo e registrar;
10. Trocar luvas de procedimento;
11. Avaliar se presença de lesão e colocar a cobertura primária indicada;
12. Iniciar o enfaixamento da Bota de Unna logo acima dos dedos na região metatársica e
continuar até 3 cm abaixo do joelho:
Iniciar o enfaixamento da base do pé em sobreposição de 50% em espiral até o
calcanhar;
Na região do calcanhar utilizar sempre o enfaixamento em “8”;
Na região do tornozelo até o joelho o enfaixamento pode ser em “8” ou espiral com
sobreposição de 50%;
13. Durante o enfaixamento manter o pé em ângulo de 90º em relação à perna para favorecer a
deambulação;
14. Fazer pressão suficiente para manter o enfaixamento firme, porém sem garrotear o membro;
15. Após passar a bota, enfaixar o membro com atadura. Aplicar gaze sobre esta atadura para
absorção do excesso de exsudato na região próxima a ferida, se houver necessidade e
enfaixar o membro novamente com uma segunda atadura;
16. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
17. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
18. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;
19. Realizar anotação de enfermagem no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
A bota de Unna deverá envolver a perna sem apertar e sem deixar abertura ou enrugamento;
A bota de Unna deve ser mantida seca. Para tomar banho, a perna deve ser envolvida em
saco plástico para que não haja contato com a água;
Se o usuário precisar remover a bota de Unna em casa, ela deverá ser desenrolada;
Se a perna for colocada na água (no banho de chuveiro ou bacia), a bota amolecerá e a sua
remoção será facilitada;
Orientar o usuário para elevar a perna quando estiver sentado;
A indicação da Bota de Unna é realizada por médicos e enfermeiros capacitados;
Em MMII de maior tamanho (largura e comprimento), reduzir número de voltas na região do
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pé e calcâneo;
Após a primeira colocação agendar retorno após 48hs para avaliação;
Orientar e avaliar sinais de alerta como piora da dor, cianose de extremidades,
formigamento e piora do edema;
As demais trocas devem permanecer em até 7 dias ou antes, de acordo com a necessidade;
O curativo secundário deve ser trocado diariamente ou conforme a quantidade de exsudato.
REFERÊNCIAS:
HGIP, Hospital Governador Israel Pinheiro. Renata Barreto Gazzinelli Fonseca; Márcia Cristina de
Abreu Couto (orgs.). Protocolo técnico de prevenção e tratamento de feridas do Hospital
Governador Israel Pinheiro. Belo Horizonte: IPSEMG, 2010. Disponível em: <
http://sobende.org.br/pdf/protocolo_tratamento_feridas_201402.pdf>. Acesso em: 31 de julho de
2023.
UFP, Universidade Federal da Paraíba. Hospital Universitário Wanderley. Curativo Bota de Unna.
2019. 2ª VERSAO 2019. Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/acesso-a-informacao/gestao-documental/pop-
procedimento-operacional-padrao/2019-1/ambcir-ambulatorio-de-cirurgia/pop-ambcir-006-curativo-
bota-de-unna.pdf/view >. Acesso em: 31 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
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POP Nº: 049
REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
REPOUSO DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Registrar as alterações do ritmo cardíaco do usuário para detectar doenças cardíacas.
EXECUTANTE: Auxiliar e Técnico de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Eletrodos descartáveis;
Aparelho eletrocardiógrafo;
Gel condutor, se necessário;
Aparelho de barbear, se necessário.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Higienizar as mãos;
2. Explicar ao usuário o procedimento;
3. Orientar o usuário para que retire joias, cintos, celular, moedas, ou objetos que contenham
metal e que possam interferir no resultado final do exame;
4. Orientar o usuário para que retire as roupas em excesso, podendo permanecer com roupas
mais leves (camiseta, calça/calção/saia);
5. Posicionar o usuário em decúbito dorsal;
6. Realizar tricotomia quando necessário. Orientar o usuário para que faça a tricotomia em
domicilio anteriormente ao exame;
7. Proceder à colocação dos eletrodos. As posições são as mesmas em todas as faixas etárias:
Posicionamento dos eletrodos periféricos (utilizar gel condutor se necessário):
Membro superior direito - Cor vermelha;
Membro inferior direito - Cor preta;
Membro superior esquerdo - Cor amarela;
Membro inferior esquerdo - Cor verde;
8. Posicionar os eletrodos precordiais:
V1: 4º espaço intercostal à direita, paraesternal;
V2: 4º espaço intercostal esquerdo, paraesternal;
V3: 5º espaço intercostal esquerdo, entre V2 e V4;
V4: 5º espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular;
V5: 5º espaço intercostal esquerdo, linha axilar anterior;
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V6: 5º espaço intercostal esquerdo, linha axilar média;
9. Orientar o usuário a não se movimentar durante o exame;
10. Avaliar no monitor o traçado. Se não houver interferências, registrar/salvar/imprimir o
exame, conforme passo a passo do sistema / aparelho;
11. Informar o usuário sobre o término do exame;
12. Proceder à retirada dos eletrodos, descartá-los em lixo comum, limpar a pele do usuário com
papel toalha (se necessário);
13. Encaminhar o usuário para que se vista e coloque seus pertences;
14. Deixar o ambiente em ordem;
15. Registrar o procedimento no prontuário do usuário
OBSERVAÇÕES:
O passo a passo do sistema / aparelho do ECG está em manual específico;
Posição dos eletrodos precordiais:
REFERÊNCIAS:
BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico. Artmed, 2ªedição, 2010. 440 pg.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
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EXAME DE TELEDIAGNÓSTICO EM POP Nº: 050
DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
DERMATOLOGIA
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: O sistema de telemedicina através do telediagnóstico em dermatologia visa melhorar
o acesso da população a exames médicos de média e alta complexidade através da emissão de
laudos à distância, e tem como objetivo principal realizar classificação de risco de lesões de pele,
buscando o manejo adequado nos casos mais graves e indicação de conduta clínica em lesões mais
simples.
EXECUTANTE: Enfermeiros.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Acesso ao sistema Telemedicina;
Álcool 70%;
Gel condutor;
Algodão seco ou gaze;
Equipamento: máquina fotográfica e dermatoscópio;
Pilhas ou bateria para a máquina fotográfica;
Régua para medição das lesões;
Papel filme, se necessário;
Cabo USB;
Cartão de memória.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Checar a prescrição;
2. Reunir o material;
3. Higienizar as mãos;
4. Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas as suas
dúvidas antes de iniciar a execução;
5. Promover a privacidade do usuário;
6. Checar o funcionamento da máquina fotográfica;
7. De acordo com a localização da lesão, solicitar a retirada de objetos metálicos e/ou
eletrônicos, adornos e joias, além de despir o local da lesão;
8. Solicitar e/ou posicionar o usuário de acordo com a localização da lesão;
9. Realizar a mensuração e as fotos da lesão (ou lesões), conforme protocolo telemedicina;
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10. Inserir no sistema;
11. Realizar limpeza do local onde foram feitas as fotos de contato, removendo o gel condutor;
12. Deixar o usuário confortável;
13. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
14. Higienizar os equipamentos;
15. Higienizar as mãos;
16. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;
17. Realizar anotação de enfermagem no prontuário do usuário.
OBSERVAÇÕES:
Caso a lesão a ser fotografada tenha presença de secreção ou sangue, deverá ser usado
plástico filme no dermatoscópio pra evitar contaminação do aparelho;
Cada lesão na solicitação do sistema é identificada por uma numeração (1, 2 e 3) a qual deve
ser mencionada na etiqueta antes de realizar a etapa Panorâmica;
Utilizar a etiqueta abaixo (padrão):
REFERÊNCIAS:
WANGENHEIM, Aldo von; NUNES, Daniel Holthausen; WAGNER, Harley Miguel. Manual –
Realização de exames dermatológicos profissionais de saúde. Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC). Instituto Nacional para Convergência Digital (INCOD). Disponível em:
<http://telessaude.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/INCoD-Telemed-TR004.2019.p-
TELEDERMATOLOGIA-Realizacao-de-Exames-Dermatologicos.v6.pdf>. Acesso em: 31 de julho
de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
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POP Nº: 051
COLETA DO TESTE DO PEZINHO DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Realizar o rastreio precoce de doenças passíveis de identificação no período neonatal.
EXECUTANTE: Técnicos e Auxiliares de Enfermagem / Enfermeiros
MATERIAL NECESSÁRIO:
Cartão de coleta;
Lanceta estéril;
Envelope (carta-resposta);
Lista nominal das mães;
Caneta;
Álcool 70%;
Algodão ou gaze;
Luva de procedimento;
Estante de secagem;
Refrigerador para teste do pezinho (pode ser o mesmo do Mãe Catarinense).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Orientar os pais e/ou responsáveis sobre o procedimento a ser realizado e as indicações
possíveis para recoleta conforme descrição nas orientações gerais e esquema de coleta do
teste do pezinho;
2. Separar todos os materiais;
3. Preencher todos os dados de coleta no cartão (letra legível e de forma);
4. Não usar pontos, vírgulas, hífens, etc;
5. Se rasuras, utilizar corretivo de modo que não prejudique a visualização das informações;
6. Higienizar as mãos conforme técnica asséptica;
7. Despir o RN, pesá-lo e registrar no cartão específico no campo peso atual;
8. Posicionar o RN em posição vertical no colo do responsável;
9. Colocar as luvas de procedimento;
10. Aquecer o pé do RN (bolsa térmica e/ou massagem);
11. Delimitar o local da punção (região lateral plantar do calcâneo);
12. Fazer antissepsia com álcool 70% e esperar secar;
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13. Pressionar firmemente a lanceta estéril de modo a puncionar o local na área delimitada
destinada a punção;
14. Encostar no verso do papel filtro a nova gota fazendo movimentos circulares preenchendo
todos os círculos do cartão de coleta (frente e verso);
15. Deixar o sangue fluir normalmente para preencher os círculos. ATENÇÃO para não
coagular, realizar movimentos contínuos mantendo o fluxo do sangue;
16. Certificar que o sangue tenha passado no verso do papel filtro;
17. Durante a coleta, se houver interrupção do sangramento, massageie novamente a região do
calcanhar, caso não surta efeito, repita a punção no mesmo local da anterior. Se houver
necessidade de uma terceira punção, usar o outro pé;
18. Pressionar levemente o local puncionado com gaze esterilizada ou algodão para conter o
sangramento;
19. Colocar o cartão de coleta para secar na posição horizontal em estante própria, por no
mínimo, 2 horas em ambiente climatizado;
20. Preencher a lista nominal das mães e acrescentar junto ao teste do pezinho dentro do
envelope a ser recolhido;
21. Preencher um protocolo de entrega, com os nomes das mães e arquivar na unidade de saúde
para controle dos exames enviados;
22. Registrar o procedimento no prontuário;
23. Fechar o envelope (carta resposta) e identificá-lo antes de entregar ao responsável pelo
transporte;
24. Enviar no final de cada mês os comprovantes do SEDEX para a FEPE;
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OBSERVAÇÕES:
Realizar a coleta preferencialmente do 3º ao 5º dia de vida do bebê;
Local de coleta: O ambiente deve ser um local adequado para a finalidade. O Uso de ar
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refrigerado não é recomendado, pois o resfriamento dos pés do bebê irá dificultar o
sangramento e obtenção de sangue;
Após a secagem do cartão, caso não seja possível o envio ao Correio no mesmo dia, guardar
em geladeira até o momento do envio em recipiente fechado. Se houver necessidade de
armazenar por mais de 2 dias, (como feriados prolongados e coletas na sexta feira) pode ser
guardado em refrigerador próprio (não utilizar o mesmo dos imunobiológicos);
Coleta:
Orientar os pais ou responsáveis que poderá pegar o resultado através do site da
Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE) ou na Unidade de Saúde
entre 15 a 20 dias após a coleta. Será entregue aos pais ou responsáveis um
informativo com a senha para o acesso ao resultado do exame;
O resultado fica disponível no site por aproximadamente 90 (noventa) dias da data de
coleta;
Orientar que pode haver necessidade de recoleta;
Prematuro/baixo peso, transfusão, uso de corticoide, atentar para condutas
específicas;
São procedimentos que inutilizam a amostra:
Temperaturas altas como exposição ao sol e secagem em cima de estufas;
Ventilação forçada;
Local com manipulação de líquidos ou gases químicos;
Empilhamento de amostras que leva à mistura de sangue entre amostras diferentes;
Contato com superfícies que podem prejudicar o espalhamento do sangue ou
absorver o sangue coletado.
Protocolos de convocação e reconvocação:
Havendo necessidade de reconvocação de teste do pezinho, convocação para Teste
do Suor e encaminhamento para a consulta com especialista, a FEPE realizará o
contato com o Unidade de Saúde para realizar busca ativa da criança.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde - Coordenação Geral de Atenção
especializada. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de
Triagem Neonatal. Brasília - DF, 2016. FEPE - Fundação Ecumenica de Proteção ao Excepcional.
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Manual Técnico de Coleta para o “Teste do Pezinho”, Curitiba - PR, 2013
FEPE, Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Esquema de Coleta – Teste do Pezinho.
Disponível em: <http://www.fepe.org.br/site/wp-content/files/cartaz_esquema_coleta.png>. Acesso
em: 31 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
POP Nº: 052
TESTE MÃE CATARINENSE DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Testes utilizados para genstantes na triagem de hemoglobinopatias.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Cartão de coleta;
Lanceta estéril;
Envelope (carta-resposta);
Lista nominal das gestantes;
Caneta;
Álcool 70% ou clorexidina alcoólica;
Algodão ou gaze;
EPIs: óculos de proteção e luvas de procedimento;
Estante de secagem;
Refrigerador para o teste Mãe Catarinense (pode ser o mesmo do Teste do Pezinho);
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ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Orientar a gestante sobre o procedimento a ser realizado e as indicações possíveis para
recoleta conforme descrição nas orientações gerais e esquema de coleta do teste Mãe
Catarinense;
2. Separar todos os materiais;
3. Preencher todos os dados de coleta no cartão (letra legível e de forma);
4. Não usar pontos, vírgulas, hífens, etc;
5. Se rasuras, utilizar corretivo de modo que não prejudique a visualização das informações;
6. Higienizar as mãos;
7. Colocar as luvas de procedimento;
8. Orientar a gestante a aquecer sua mão;
9. Escolher o dedo a ser puncionado;
10. Fazer antissepsia com álcool 70% e esperar secar;
11. Pressionar firmemente a lanceta estéril de modo a puncionar o local na área destinada a
punção;
12. Encostar no verso do papel filtro a nova gota fazendo movimentos circulares preenchendo
todos os círculos do cartão de coleta (frente e verso);
13. Deixar o sangue fluir normalmente para preencher os círculos. ATENÇÃO para não
coagular, realizar movimentos contínuos mantendo o fluxo do sangue;
14. Certificar que o sangue tenha passado no verso do papel filtro;
15. Durante a coleta, se houver interrupção do sangramento, massageie novamente a região, caso
não surta efeito, repita a punção no mesmo local da anterior. Se houver necessidade de uma
terceira punção, usar outro dedo;
16. Pressionar levemente o local puncionado com gaze ou algodão para conter o sangramento;
17. Colocar o cartão de coleta para secar na posição horizontal em estante própria, por no
mínimo, 2 horas em ambiente climatizado;
18. Preencher a lista nominal de gestantes e acrescentar junto ao teste Mãe Catarinense dentro
do envelope a ser recolhido;
19. Preencher um protocolo de entrega, com os nomes da gestante e arquivar na unidade de
saúde para controle dos exames enviados;
20. Registrar o procedimento no prontuário;
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21. Fechar o envelope (carta resposta) e identificá-lo antes de entregar ao responsável pelo
transporte;
22. Enviar no final de cada mês os comprovantes do SEDEX para a FEPE;
OBSERVAÇÕES:
Realizar a coleta preferencialmente no primeiro trimestre de gestação;
Como o perfil de hemoglobina da gestante não muda, não há a necessidade de realizar o
exame mais que uma vez;
Após a secagem do cartão, caso não seja possível o envio ao Correio no mesmo dia, guardar
em geladeira até o momento do envio em recipiente fechado. Se houver necessidade de
armazenar por mais de 2 dias, (como feriados prolongados e coletas na sexta feira) pode ser
guardado em refrigerador próprio (não utilizar o mesmo dos imunobiológicos);
Coleta:
Orientar a gestante que poderá pegar o resultado através do site da Fundação
Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE) ou na Unidade de Saúde entre 15 a
20 dias após a coleta. Será entregue a gestante um informativo com a senha para o
acesso ao resultado do exame;
O resultado fica disponível no site por aproximadamente 90 (noventa) dias da data de
coleta;
São procedimentos que inutilizam a amostra:
Temperaturas altas como exposição ao sol e secagem em cima de estufas;
Ventilação forçada;
Local com manipulação de líquidos ou gases químicos;
Empilhamento de amostras que leva à mistura de sangue entre amostras diferentes;
Contato com superfícies que podem prejudicar o espalhamento do sangue ou
absorver o sangue coletado.
REFERÊNCIAS:
FEPE, Fundação Ecumênica de Apoio aos Excepcionais. Mãe Catarinense. Disponível em:
<https://www.fepe.org.br/testes-da-mae-catarinense/>. Acesso em: 01 de agosto de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 01/08/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 01/08/2023
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TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B, HEPATITE POP Nº: 053
DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
C, HIV, SÍFILIS
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Testes utilizados na triagem da infecção pelo vírus da hepatite B e hepatite C, sífilis e
diagnóstico da infecção pelo vírus HIV I e II. Fornecer resultado no mesmo dia fora do ambiente de
laboratório. Detectar precocemente a infecção e iniciar tratamento precoce.
EXECUTANTE: Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Kit diagnóstico: lanceta para punção digital, pipeta ou tubo capilar, dispositivo ou placa de
teste, frasco de solução tampão;
Manual de instrução;
Álcool 70%;
Algodão ou gaze não estéril;
Cronômetro ou relógio;
Caneta esferográfica;
Bandeja;
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EPIs: óculos de proteção e luvas de procedimento;
Planilha de registro;
Laudos.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Ler o manual de instrução;
2. Observar as orientações de acordo com cada kit teste;
3. Higienizar as mãos;
4. Colocar os EPIs;
5. Conferir o prazo de validade do kit;
6. Separar todos os componentes do kit, uma bandeja;
7. Retirar da embalagem os componentes do kit e inspecionar a integridade do dispositivo de
teste. Se houver rachaduras despreze esse material e recomece;
8. Escrever as iniciais do nome do usuário, no dispositivo ou placa de teste;
9. Orientar o usuário quanto ao procedimento e realizar o aconselhamento prévio;
10. Realizar punção digital;
11. Fazer a coleta da amostra utilizando o tubo capilar ou pipeta conforme orientação do
fabricante;
12. Colocar a quantidade de sangue necessária no poço conforme o fabricante indicar;
13. Adicionar à solução tampão no poço, sobre a amostra (quantidade e locais indicados pelo
fabricante);
14. Aguardar o tempo indicado para o teste e após fazer a leitura do resultado, não ultrapassando
o tempo limite;
15. Interpretação de resultados:
TESTE REAGENTE: formação de duas linhas, uma na região controle (C) e uma na região
teste (T);
TESTE NÃO REAGENTE: formação de uma linha na região controle (C) e ausência
completa de linha na região teste (T);
TESTE INVÁLIDO: ausência de formação de linha na região controle (C). Neste caso,
repetir o teste em novo dispositivo;
16. Descartar o material utilizado em recipiente apropriado para descarte de materiais com risco
biológico;
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17. Retirar os EPIs;
18. Realizar anotação na planilha;
19. Registrar o procedimento no prontuário do usuário;
20. Emitir o laudo diagnóstico para o usuário;
21. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES:
Hepatite B/ Hepatite C: Em casos de resultados reagentes, notificar no SINAN (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) e preencher ficha de investigação para Hepatites
Virais, e enviar para Vigilância Epidemiológica;
Sífilis: Em casos de resultados reagentes, solicitar exame não treponêmico VDRL; notificar
no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) após resultado do exame (se
caso novo) e enviar para Vigilância Epidemiológica. Dar segmento ao caso na Unidade de
Saúde (tratamento e acompanhamento);
HIV: Se o resultado do exame REAGENTE para a infecção pelo HIV I, realize um segundo
teste rápido (teste II confirmatório), de outro fabricante para confirmação do diagnóstico.
Após confirmação, notificar no SINAN, encaminhar para Vigilância Epidemiológica. Nos
casos de resultados discordantes, realizar T1 e T2 novamente e revisar a técnica de
realização dos testes;
Caso permaneça discordante, encaminhar para exames de laboratório com justificativa.
REFERÊNCIAS:
SES-SC, Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina. Nota técnica 12/2014 DIVE: Utilização
dos testes rápidos para infecção pelo HIV, hepatites virais e sífilis nos serviços de saúde no
Estado de Santa Catarina. Disponível em: <https://dive.sc.gov.br/phocadownload/notas-
tecnicas/notas-tecnicas-2014/NOTA%20T%C3%89CNICA%20N%C2%BA.%2012NT.PDF>.
Acesso em: 31 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
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POP Nº: 054
COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISE DATA DE EMISSÃO: 01/08/2023
LABORATORIAL DATA DE REVISÃO: 01/08/2025
OBJETIVO: Padronizar a conduta relacionada à técnica e melhorar a segurança do usuário,
minimizando erros na coleta de sangue.
EXECUTANTE: Técnico e Auxiliar de Enfermagem / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Bandeja;
Etiqueta para identificação;
Caneta;
Luvas de procedimento;
Garrote;
Algodão ou gaze;
Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool 70%;
Seringa de 10ml com agulha 30X7mm com dispositivo de segurança ou dispositivo de coleta
de sangue a vácuo (trata-se de um adaptador de coleta de sangue a vácuo, com agulha distal
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acoplada para a transferência do sangue diretamente para o tubo, sem a necessidade de
manuseio do sangue e abertura do tubo);
Frascos para condicionamento da amostra devidamente identificado;
Pedido do exame.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos;
2. Reunir o material necessário em uma bandeja;
3. Fazer o rótulo do frasco de coleta, com nome completo do usuário e data;
4. Explicar ao usuário o procedimento;
5. Posicionar o usuário de modo a facilitar a localização da veia para punção;
6. Calçar as luvas de procedimento;
7. Solicitar que o usuário feche a mão;
8. Instalar o garrote, aproximadamente há 4 cm acima do local escolhido para coleta de sangue;
9. Proceder a antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool 70%;
10. Aplicar o antisséptico com algodão no sentido “debaixo para cima”;
11. Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima;
12. Aspirar a quantidade de sangue necessária para o(s) exame(s) a serem realizado(s) ou;
13. Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para cima, observar o
preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos específicos para coleta
laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e aguardar o preenchimento até a linha
específica da amostra desejada;
14. Soltar o garrote e solicitar ao usuário que abra a mão;
15. Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do usuário, solicitando que o mesmo
continue a comprimir por mais dois ou três minutos;
16. Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente pelas paredes dos
mesmos;
17. Movimentar o tubo lentamente para homogeneizar seu conteúdo, caso tenha anticoagulante;
18. Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa na caixa de descarte para
perfurocortante e os demais encaminhar ao expurgo e/ou desprezar em saco de lixo branco;
19. Retirar as luvas de procedimento;
20. Higienizar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;
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21. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário;
22. Enviar o material ao laboratório conforme rotina preestabelecida.
OBSERVAÇÕES:
Não reencapar a agulha;
REFERÊNCIAS:
BORTOLOZO, N. M. et al. Técnicas em enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB, 2007.
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio deJaneiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem.
Florianópolis-SC, 2013.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso.
2. ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2010. Disponível em:
<https://so.controllab.com/pdf/livro_sbpc_interferentes_2018.pdf >. Acesso em: 01 de agosto de
2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 01/08/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 01/08/2023
POP Nº: 055
ROTINA EM SALA DE VACINA DATA DE EMISSÃO: 31/07/2023
DATA DE REVISÃO: 31/07/2025
OBJETIVO: Promover a disponibilização de imunobiológicos com capacidade de produzir
imunidade específica à população. Garantir controle dos imunobiológicos. Padronizar a organização
e funcionamento da Sala de Vacinas para otimizar o atendimento e acolhimento aos usuários.
EXECUTANTE: Técnico ou Auxiliar de Enfermagem com capacitação em Sala de Vacina
devidamente reconhecido pelo Estado / Enfermeiro.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Caixa coletora de material perfurocortante com suporte;
Dispensador para sabão líquido;
Dispensador para papel-toalha;
Papel-toalha;
Sabão líquido;
Termômetros para refrigeradores e caixas térmicas;
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Bandeja de aço inoxidável;
Pinça “dente de rato”.
Termômetro clínico;
Recipiente (perfurados) para organização dos imunobiológicos dentro do equipamento de
refrigeração;
Bobinas de gelo;
Algodão;
Fita adesiva;
Caixas térmicas de poliuretano com capacidade mínima de 12 litros;
Seringas descartáveis (de 0,5ml, 1,0ml, 3,0ml, 5,0ml);
Agulhas descartáveis:
Para uso intradérmico: 13x3,8mm;
Para uso subcutâneo: 13x3,8mm e 13x4,5mm;
Para uso intramuscular: 20x5,5mm; 25x6,0mm; 25x7,0mm; 25x8,0mm e 30x7,0mm;
Para diluição: 13x4,5mm.
Recipiente plástico para ser colocado dentro da caixa térmica;
Materiais de escritório: lápis, caneta, borracha, grampeador, extrator de grampos, e outros.
Impressos e manuais técnicos e operacionais;
Cartão ou caderneta da criança, adulto, idoso, gestante, etc.;
Mapa de registro diário da temperatura do equipamento de refrigeração;
Notificação e investigação dos eventos adversos pós-vacinação;
Outros impressos: pareceres técnicos, notas técnicas, informes técnicos e legislações
atualizadas referentes ao PNI.
Manuais técnicos e operacionais:
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação;
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-vacinação (EAPV);
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE);
Manual de Rede de Frio;
Guia de Vigilância Epidemiológica.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
Início do trabalho diário:
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1. Verificar se a sala está limpa e em ordem;
2. Verificar a temperatura da geladeira. A recomendação da conservação dos imunobiológicos
é de +2ºC a +8 ºC;
3. Verificar primeiro a temperatura do momento, máxima e mínima; registrar as leituras no
impresso próprio. Comunicar qualquer alteração de temperatura ao Enfermeiro responsável;
4. Verificar o sistema de ar condicionado;
5. Higienizar as mãos;
6. Organizar a caixa térmica de uso diário com os imunobiológicos;
7. Retirar as bobinas de gelo do congelador e deixá-las sobre a bancada até adquirir
temperatura positiva ou até que desapareça a “névoa” que normalmente cobre a superfície
externa da bobina congelada e após colocá-las nas laterais internas da caixa;
8. Posicionar o termômetro no centro da caixa até atingir a temperatura adequada (+2 a +8°C);
9. Acomodar os imunobiológicos no centro do caixa em um recipiente plástico;
10. Monitorar a temperatura continuamente e trocar as bobinas quando for necessário;
11. Aprazar no verso do imunobiológico multidose o prazo de utilização após a abertura do
frasco.
Procedimentos anteriores à administração de imunobiológicos:
1. Acolher o usuário com cordialidade e atenção;
2. Avaliar o histórico de vacinação do usuário observando quais vacinas devem ser
administradas;
3. Observar sobre o estado de saúde do usuário, buscando identificar possíveis
contraindicações à administração e evitando falsas contraindicações;
4. Orientar o usuário sobre a importância de continuar o esquema e concluí-lo;
5. Fazer o registro do imunobiológico a ser administrado no documento (caderneta de
vacinação) com dose, data, lote, unidade de saúde e nome legível do vacinador;
6. Aprazar próxima dose na caderneta a lápis;
7. Fazer o registro da dose administrada no E-SUS;
8. Devolver cartão /caderneta orientando quanto à data de retorno.
Administração de imunobiológico:
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1. Na administração de imunobiológicos o profissional deve adotar os seguintes
procedimentos:
2. Conferir nome do usuário. No caso de criança conferir também o nome da mãe;
3. Orientar o vacinado ou responsável quanto aos eventos adversos esperados, ressaltando o
retorno à unidade em caso de qualquer intercorrência;
4. Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
5. Retirar o imunobiológico da caixa conferindo a vacina a ser administrada, validade do
produto, via e local de administração;
6. Preparar a dose;
7. Preparar e posicionar o usuário, com o objetivo de garantir segurança na realização do
procedimento;
8. Realizar a administração de vacinas segundo as normas técnicas preconizadas pelo
Ministério da Saúde;
9. Descartar os insumos utilizados;
10. Descartar o material utilizado na aplicação na caixa coletora de material perfurocortante;
11. Solicitar que aguarde alguns minutos para avaliar possíveis eventos adversos imediatos.
Final do trabalho diário:
1. Retirar as vacinas da caixa térmica de uso diário, observando o prazo de validade após a
abertura, guardando no refrigerador aquelas que estejam dentro do prazo de validade;
2. Desprezar os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após a sua
abertura, bem como os frascos com rótulo danificado;
3. Retirar as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceder à sua limpeza e acondicionar no
congelador;
4. Registrar o número de frascos desprezados (frasco fechado perdido por validade vencida,
quebra, etc) para subsidiar a avaliação do movimento e das perdas de imunobiológicos;
5. Proceder à limpeza da caixa térmica, guardando-a seca;
6. Certificar-se de que os equipamentos de refrigeração estão funcionando adequadamente;
7. Verificar a temperatura da geladeira; registrar as temperaturas de momento, máxima e
mínima no impresso próprio e resetar ao final da leitura. Comunicar qualquer alteração de
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temperatura ao Enfermeiro responsável;
8. Deixar a sala limpa e em ordem.
Cuidados com os resíduos de vacinação:
Em relação ao resíduo infectante, o responsável deverá proceder da seguinte forma:
1. Acondicionar em caixas coletoras de material perfurocortante os frascos de imunobiológicos,
os frascos quebrados e/ou por perda técnica, além de seringas e agulhas usadas. Ter uma
caixa coletora especifica para resíduos de imunobiológicos atenuados;
2. Após o preenchimento da capacidade máxima (75% do volume total), fechar a caixa
adequadamente, e vedá-la com fita;
3. Encaminhar a caixa de perfurocortante dos resíduos de imunobiológicos atenuados de
maneira segura para o local em que será realizada a autoclavagem;
4. A autoclavagem deverá ser realizar por 15 minutos, a uma temperatura de 121ºC e 127ºC.
Após a autoclavagem tais resíduos podem ser desprezados com o lixo hospitalar.
Limpeza da câmara fria:
1. Limpar a câmara de conservação a cada 30 dias;
2. Limpar a parte externa com solução de água morna e detergente neutro, utilizando esponja
ou pano macio; passar o pano úmido na solução e posteriormente executar a secagem com
pano seco;
3. Preparar as caixas térmicas para acondicionar os imunobiológicos que estão na câmara;
4. Transferir os imunobiológicos para a caixa térmica após a ambientação. Caso tenha na sala 2
câmaras, pode-se transferir os imunobiológicos para um dos equipamentos, enquanto é feita
a limpeza no outro. Alternar a limpeza dos equipamentos dando prazo mínimo de 2 dias
entre um e outro;
5. Proceder à limpeza da parte interna da câmara:
Desligar a câmara;
Anotar no formulário de controle de temperatura, o horário do desligamento;
Limpar as áreas interna e externa da câmara refrigerador usando um pano umedecido
em solução de água e sabão neutro;
Não jogar água dentro da câmara;
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Limpar a parte posterior da câmara com pano umedecido e enxugar com pano seco;
Religar a câmara; manter as portas fechadas até a câmara chegar à temperatura entre
+2ºC e +8ºC;
Guardar os imunobiológicos nos lugares indicados.
Vigilância dos Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV)
Na ocorrência de EAPV:
Notificar o caso com o preenchimento da Ficha de Investigação;
Encaminhar formulário para Coordenação municipal;
Comunicar casos graves em 24 horas à responsável da Regional de Saúde;
Proceder a investigação clínica e, se necessário, laboratorial e exames
complementares;
Acompanhar o caso até o encerramento da investigação do evento adverso,
informando o encerramento do caso à Coordenação do Programa de Imunizações;
Fornecer, ao final, orientações e condutas recomendadas quanto à continuidade do
esquema vacinal.
OBSERVAÇÕES:
Para a administração de vacinas não é recomendada a antissepsia da pele do usuário.
Somente quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e
sabão ou álcool a 70%. Caso utilize o álcool a 70% espere 30 segundos para permitir a
secagem da pele;
No momento da administração do imunobiológico o vacinador deverá solicitar ao
responsável pela criança a sua colaboração para a contenção da criança, atentar que o
sucesso da execução depende desse apoio e não apenas do vacinador.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação.
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Brasília: Ministério Da Saúde, 1ª ed, 2014.
Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro Prefeitura. Secretaria Municipal de Saúde e
Defesa Civil. Coordenação de Saúde da Família. Protocolos de enfermagem na atenção primária
à saúde. Rio de Janeiro: Prefeitura, 2012.
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SES-GO, Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. Superintendência de Vigilância em Saúde.
Gerência de Imunização. Guia Prático de Imunizações para Trabalhadores da Sala de
Vacinação. Disponível em:
<https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/Guia.Pratico.Imunizacao.10ED.2021.pdf>. Acesso
em: 31 de julho de 2023.
Elaborado por: Enfermeiras da AB de Capinzal Data: 31/07/2023
Aprovado por: Jonieli de Jesus e Tailana Bazzo Data: 31/07/2023
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