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Princípios Que Fundamentam A Prática Pedagógica Na Educação Especial E Na Educação Inclusiva Ii

O documento aborda os princípios da Educação Inclusiva, enfatizando a importância do acesso à educação para todos, respeitando as diferenças individuais e promovendo um ambiente escolar que valorize a diversidade. Destaca a necessidade de formação continuada para educadores, adaptando práticas pedagógicas às realidades dos alunos e garantindo a inclusão efetiva. Além disso, menciona o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a criação de salas de recursos multifuncionais como estratégias para apoiar alunos com necessidades educacionais específicas.

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Princípios Que Fundamentam A Prática Pedagógica Na Educação Especial E Na Educação Inclusiva Ii

O documento aborda os princípios da Educação Inclusiva, enfatizando a importância do acesso à educação para todos, respeitando as diferenças individuais e promovendo um ambiente escolar que valorize a diversidade. Destaca a necessidade de formação continuada para educadores, adaptando práticas pedagógicas às realidades dos alunos e garantindo a inclusão efetiva. Além disso, menciona o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a criação de salas de recursos multifuncionais como estratégias para apoiar alunos com necessidades educacionais específicas.

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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

Princípios que Fundamentam a Prática Pedagógica II


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PRINCÍPIOS QUE FUNDAMENTAM A PRÁTICA PEDAGÓGICA


NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA II

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação Inclusiva possui a concepção de uma escola para todos, que respeite e
entenda suas necessidades, além de estar atrelada ao paradigma da diversidade. Pressu-
põe-se igualdade de oportunidades, todos devem ser iguais, muito embora se observe a
igualdade material, tratando os desiguais na medida da sua desigualdade.
A Educação Inclusiva pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das dife-
renças humanas, contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectu-
ais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres humanos.
Implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos
sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos,
sem exceção.

OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


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OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação

Também conhecido como princípio da educabilidade, parte da ideia de que todos tem
direito a estarem em um ambiente escolar. É um contraponto as ideias de exclusão e segre-
gação das pessoas com deficiência.
De qualidade na escola regular e de atendimento especializado complementar, de acordo
com suas especificidades.
Esse direito está em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e
outras convenções compartilhadas pelos países membros das Nações Unidas. Inicia-se a
perspectiva da integração e inclusão.

2. Toda pessoa aprende

Respeito ao ritmo de cada pessoa. Cabe a escola garantir as aprendizagens para efetivar
a igualdade de oportunidades a todos, o que garante autonomia e independência.
Sejam quais forem as particularidades intelectuais, sensoriais e físicas do estudante,
todos tem potencial de aprender e ensinar.
5m
É papel da comunidade escolar desenvolver estratégias pedagógicas que favoreçam a
criação de vínculos afetivos, relações de troca e a aquisição de conhecimento.

3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular

Respeito as diferenças. A aprendizagem coletiva deve respeita o ritmo diferente de cada pessoa.
As necessidades educacionais e o desenvolvimento de cada aluno são únicos, pois
cada pessoa é organicamente diferente das outras, de modo que cada pessoa aprende de
uma forma e em um tempo distinto. Modelos de ensino que pressupõem homogeneidade no
processo de aprendizagem e sustentam padrões inflexíveis de avaliação geram, inevitavel-
mente, exclusão. A inclusão deve respeitar a heterogeneidade, bem como garantir um pro-
cesso adaptável, flexível, para a conquista das aprendizagens.
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4. O convívio no ambiente escolar comum beneficia todos

Também chamado de princípio da sociabilidade, preceitua que o aprendizado é estar com


o diferente.
A experiência de interação entre pessoas diferentes é fundamental para o pleno desen-
volvimento de qualquer um.
O ambiente heterogêneo amplia a percepção dos educandos sobre pluralidade, estimula
sua empatia e favorece suas competências intelectuais.

5. A educação inclusiva diz respeito a todos

Trata-se de equidade tanto em relação aos direitos quanto aos deveres.


A diversidade é uma característica inerente a qualquer ser humano. É abrangente, com-
plexa e irredutível.
Portanto, a educação inclusiva, orientada pelo direito à igualdade e o respeito às dife-
renças, deve considerar não somente as pessoas tradicionalmente excluídas, mas todos os
estudantes, educadores, famílias, gestores escolares, gestores públicos, parceiros etc.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO CONTINUADA

Não há homogeneidade nos discursos nem nas práticas pedagógicas.


Assim, as iniciativas de oferta de formação continuada aos professores deve ser flexível
pois o cotidiano escolar é fluído e em contínua transformação. Se a escola é diferente, se as
turmas são diferentes, se os alunos são diferentes, o processo de formação não pode ser
rígido, mas flexível, adaptável a realidade do professor para que possa oferecer a possibili-
dade de inclusão aos seus alunos.
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A formação inicial é composta pela formação para a docência, a graduação. Já a forma-


ção continuada tem relação com o aperfeiçoamento, aprofundamento e da partilha de expe-
riências a fim de chegar a coeficientes mais interessantes de no exercício dessas práticas.
Desde a graduação é importante o contato com a diversidade e ter preparação para atuar
nas escolas com estudantes. E na formação continuada responder aos anseios do cotidiano
do professor, bem como garantir as suas práticas.

• Concepção de ensino que contemple as diferenças dos alunos.


• Prática de reflexão sobre a experiência e a ação docente.
• Conhecimento sobre a identidade e as diferenças dos alunos.
• Conhecimento sobre as características de ambientes escolares inclusivos.

Tudo isso em prol da inclusão e do respeito as diferenças.


A legislação é clara, ou seja, são necessárias mudanças no modelo de formação do peda-
gogo para que ele, de fato, assuma de forma eficaz a incumbência de proporcionar a apren-
dizagem de todos os alunos. Alterações e incorporação de disciplinas no curso de pedagogia
são imprescindíveis pois a educação do aluno com deficiência é algo complexo. Para tanto,
ocorrem existem constantes atualizações como ocorre com a Lei de Diretrizes e Bases e nas
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Muito embora exista mais discussão e pouca ação
sobre o tema. Por isso, é imprescindível que o docente se atualize sobre tecnologias assisti-
vas e como é ofertada, a influência do AEE (Atendimento Educacional Especializado) na sala
comum, na adequação curricular, na acessibilidade curricular, na assistência à família.
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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O AEE, instituído pelo Decreto n. 6.571, de 17 de setembro de 2008, tem por objetivo
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos/as alunos/as, levando em consideração as suas
necessidades educacionais específicas. Pode complementar ou suplementar as ações ocor-
ridas na sala comum.
As atividades desenvolvidas no AEE diferenciam-se das realizadas na sala de aula regu-
lar, não sendo substitutivas à escolarização, pois são atividades diferentes das salas de aula,
e, por isso, não constituem aulas de reforço.
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Esse atendimento caracteriza-se por um conjunto de atividades, recursos de acessibili-


dade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestados de forma comple-
mentar e/ou suplementar à formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na
escola e fora dela.

Art. 1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do
atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desen-
volvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou
suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola,
envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.

SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

O Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006),
por meio do Decreto n. 6.949/2009 com status de emenda constitucional, assumindo o com-
promisso de assegurar o acesso das pessoas com deficiência a um sistema educacional
inclusivo em todos os níveis, bem como adotar medidas que garantam as condições para
sua efetiva participação, de forma que não fossem excluídas do sistema educacional geral
em razão da deficiência.
Assim, foram criadas as DCN’s operacionais do AEE em respeito aos princípios da edu-
cação inclusiva, o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução CNE/CEB n.
4/2009, estabeleceu as Diretrizes Operacionais para a oferta do Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, nas salas de recursos multifuncionais.
O AEE é realizado, prioritariamente, nas salas de recursos multifuncionais da própria
escola ou em outra de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substi-
tutivo às classes comuns.
Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma:
• ALUNOS COM DEFICIÊNCIA;
• ALUNOS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO; E
• ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO.
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O atendimento educacional especializado é realizado, para os alunos com deficiência


auditiva, mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da
Língua Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda
língua, do sistema Braille, do Soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida
autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais supe-
riores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais
didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assis-
tiva e outros. A partir da ideia de sempre ofertar o melhor ao aluno, com a criação da edu-
cação bilíngue de surdos, equiparada a educação especial que ocorre em escolas inclusive
a comum ou em classes para o surdo, surdo-cego, o deficiente auditivo sinalizante, o surdo
com associação a outras deficiências ou superdotação e alta habilidades.
Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recur-
sos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valoriza-
ção das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os estudantes.
A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas,
urbanísticas, na edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e nos trans-
portes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações.
Respeitar os princípios da educação inclusiva é entender que todos podem estar no
mesmo espaço e serem vistos, observados, sem se preocupar com uma proposta pedagó-
gica que o inclua e respeite o seu tempo e ritmo de aprendizagem.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Carlinhos Costa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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