O Tempo e a Ansiedade na Sociedade Contemporânea
Vivemos correndo.
Sempre atrasados, sempre devendo algo.
E no meio desse caos, a ansiedade reina — silenciosa, mas devastadora.
1. A tirania do relógio
Desde cedo, nos ensinam que tempo é dinheiro.
Mas ninguém fala que, nesse jogo, a alma vai ficando pelo caminho.
2. Ansiedade: a doença do “e se?”
E se eu não der conta?
E se eu fracassar?
E se eu não for suficiente?
A mente vira uma espiral infinita de futuros que ainda nem aconteceram.
3. As redes sociais e a aceleração do tempo
Cada scroll é uma cobrança.
Todo mundo parece viver melhor, produzir mais, sorrir mais.
Comparar-se virou automático — e sufocante.
4. Como desacelerar?
Respirar antes de reagir.
Viver o agora sem pressa de documentar tudo.
Aceitar que você não precisa ser máquina.
Redefinir sucesso: não é sobre fazer tudo, é sobre se sentir inteiro.
5. Tempo interno vs tempo do mundo
Existe o tempo da alma, que é lento, profundo, misterioso.
E o tempo do sistema, que exige velocidade.
Saber em qual tempo você quer viver é um ato de resistência.
6. Conclusão
A ansiedade não some do nada — mas pode ser ouvida, acolhida, entendida.
E o tempo… ah, o tempo…
Se for vivido com presença, vira abrigo — não prisão.