Módulo 6
Módulo 6
Anderson Ignacio
- Engenheiro Mecânico formado em 2007 pela Unesp
- Pós Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial
- MBA em Gestão de Negócios pela USP
- Mais de 15 anos atuando na área de Manutenção Industial/Lubrificação
- Certificação MLT 1 (Lubrificação)
- Certificação CAMA (Gestão de Ativos)
- Certificação CMRP (Confiabilidade e Manutenção)
- Certificação PMP (Gerenciamento Projetos)
Anderson Ignacio
40 anos
Anderson Ignacio,
CMRP, CAMA,
PMP® | LinkedIn
Módulo
01 Aula 1
Aula 2
Aula 3
Óleo básico mineral, Óleo básico sintético, Óleo básico vegetal, Lubrificante
Semissintético.
Aula 4
Aula 2
Grau ISO VG – Norma ISO 3448, Norma SAE J300, Índice de Viscosidade (IV).
Aula 3
Aula 4
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Aditivos Antioxidantes, Aditivos Detergentes, Aditivos Dispersantes, Aditivos
Antiespumantes, Aditivos Anticorrosivos, Aditivos Abaixadores do Ponto de
Fluidez.
Módulo
04 Aula 1
Aula 2
Aula 3
Tipos de ensaios nas Graxas, Seleção da Graxa de acordo com a
Consistência e com a Viscosidade do Óleo Básico, Compatibilidade das
Graxas, Lubrificantes Grau Alimentício.
Aula 4
Aula 2
Métodos de Lubrificação: Manual, Nível, Salpico, Anel, Gotejamento, Spray
Pressurizado, Névoa, Imersão, Automático, Contínuo, Sistemas Paralelos (não
progressivo), Sistemas em Série (progressivo).
Aula 3
Aula 4
Documentos dos Lubrificantes, FISPQ, Ficha Técnica de Informações do
Produto, Documentos Específicos (Certificações): NSF, ISO 21469, Halal,
Kosher.
Módulo
06 Aula 1
Aula 2
Aula 3
Construindo um Plano de Lubrificação, Exemplo de Lubrificação de um
Equipamento, Exemplo de um Plano de Lubrificação.
Aula 4
Aula 2
Combatendo Contaminantes. Respiros Dessecantes, Respiros Coalecentes,
Vedações (Retentor e Proteção Labirinto), Vedações em Cilindros Hidráulicos
e Cuidados com os reservatórios.
Aula 3
Filtros de Superfície x Filtros de Profundidade, Razão Beta, Eficiência dos
Filtros, Localização dos Filtros, Seleção dos Filtros.
Aula 4
Óleos
lubrificantes
Lubrificação
É o processo ou técnica utilizada na aplicação
de uma camada chamada lubrificante com a
finalidade principal de reduzir o desgaste e o
atrito entre duas superficies em movimento
relativo, separando-as parcialmente ou
completamente. No processo de lubrificação
os lubrificantes mais comuns são as graxas e
os óleos.
Graxas
Tribologia
A tribologia é uma ciência que
estuda o atrito, o desgaste e a
lubrificação em sistemas
mecânicos. Ela é fundamental para
o desenvolvimento de tecnologias
que melhoram a eficiência e a vida
útil de equipamentos e máquinas.
MÓDULO
01
AULA 1
Desgaste
MÓDULO
01
AULA 1
Atrito
Atrito é a resistência ao movimento relativo entre dois corpos que estão em contato .
MÓDULO
01
AULA 1
Tipos de Atrito
MÓDULO
01
AULA 1
Regimes de Lubrificação
Há quatro regimes de
lubrificação relacionados
com a espessura da película
entre duas superfícies:
lubrificação limite,
lubrificação mista,
lubrificação elasto-
hidrodinâmica e lubrificação
hidrodinâmica.
Portfolio Presentation
MÓDULO
01
AULA 1
Regimes de Lubrificação
Lubrificação Limite Lubrificação Hidrodinâmica
É aquela em que a película de lubrificação Na lubrificação Hidrodinâmica a viscosidade é
é tênue, rompendo-se facilmente e gerando o fator mais importante. Não há,
o desgaste. Os picos de rugosidade entre teoricamente, desgaste, uma vez que as
as peças podem se tocar. Pode ser superfícies lubrificadas nunca entram em
causada por baixa velocidade, cargas muito contato. Após o equipamento iniciar sua
elevadas ou nas partidas dos operação, atingindo certa velocidade, forma-
equipamentos. se, então, a cunha de óleo que permite a
formação deste filme lubrificante.
Película Lubrificante
A película lubrificante mede em média 10 microns. Um micron é o
milímetro dividido por 1000.
MÓDULO
01
MÓDULO 01
Aula 2
AULA 2
Os óleos lubrificantes são compostos basicamente de óleo básico, aditivos e lubrificantes sólidos. Os óleos básicos podem ter
origem mineral, vegetal ou sintética. Aditivos, existem diversos tipos como: Antioxidantes, Antidesgaste, Extrema Pressão,
Melhoradores do Índice de Viscosidade, Inibidores de Corrosão, entre outros. Os lubrificantes sólidos podem ser: Bissulfeto de
Molibdênio e Grafite.
MÓDULO
* Exceto lubrificantes de motores à combustão que podem ter até 30% de aditivos.
01
AULA 2
MÓDULO
01
AULA 2
Destilação Fracionada
A destilação fracionada é utilizada para a separação dos produtos
obtidos a partir do petróleo cru. Ela se baseia na diferença das faixas
das temperaturas de ebulição das frações do petróleo. Para tal, utiliza-se
uma torre de destilação, com vários níveis e bandejas, além de, uma
fornalha na parte inferior, onde o combustível é aquecido. Conforme vai
aumentando a altura da coluna, a temperatura em cada bandeja vai
diminuindo.
MÓDULO
01
AULA 2
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
GRUPO V
MÓDULO
01
AULA 2
Sintéticos -
Refino por Hidro- Polialfaolefina
solvente Hidrotratado PAG, Ésteres
craqueado (PAO)
São chamados
É o derivado do Engloba os óleos
Apresenta menos É o mais refinado de óleos sintéticos,
petróleo menos básicos que não
impurezas e possui entre os produtos já que as matérias
refinado. Possui são classificados
um desempenho e com base mineral primas sofrem
uma mistura não nos outros quatro
características derivado do reações químicas,
uniforme, contendo grupos. Esses
melhores do que petróleo. Possui originando
diferentes tipos de incluem:
os óleos básicos uniformidade produtos com
cadeias de polialquilenoglicóis
do Grupo I. molecular e uma características
hidrocarbonetos. (PAG), ésteres,
maior estabilidade. totalmente
naftênicos.
modificadas.
MÓDULO
01
AULA 2
Mineral x Sintético
Observe a diferença de uniformidade
e tamanho das moléculas nos óleos
básicos minerais e sintéticos.
MÓDULO
01
MÓDULO 01
Aula 3
AULA 3
2. Lubricidade melhorada
Para formar -Película lubrificante de melhor qualidade – redução no desgaste
grandes moléculas -Economia de energia – redução do atrito
(síntese)
Óleo Básico
Vegetal
MÓDULO
01
AULA 3
Lubrificante
Semissintético
Através da resolução ANP N°22 de 11
de abril de 2014 podemos dizer que:
MÓDULO
01
MÓDULO 01
Aula 4
AULA 4
Tipos de Óleo Básico
X
Faixa deTemperatura
Fortalezas
F r a q u e z a s
A p l i c a ç õ e s
DIESTÉRES
ÉSTER DE FOSFATO
POLIALQUILENO GLICOL
POLIOLÉSTERES
SILICONES
POLIALFAOLEFINAS
MÓDULO
01
AULA 4
Miscibilidade
dos óleos
básicos
Cuidado
com a
mistura de
óleos
imiscíveis
MÓDULO
01
AULA 4
MÓDULO
01
MÓDULO 02
Aula 1
AULA 1
MÓDULO
02
AULA 1
Viscosidade
A viscosidade é a propriedade física que caracteriza a
resistência de um fluido ao escoamento, em determinada
temperatura. Podemos dizer que é o atrito interno entre as
diversas camadas de um fluido.
Option
Option
Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade. E vice versa.
Option
Option
Option
Option
Viscosidade
Quanto maior a viscosidade, menor será a velocidade com que o
fluido se movimenta. E vice versa.
Option
Option
Option
Ao lado, imagem da
placa das
características de um
Redutor Industrial.
A classificação SAE J300 define A unidade de medida da viscosidade é
CLP PG = Óleo sintético diversos graus de viscosidade, o centistokes (cSt) ou mm²/s.
de base para os óleos de motor, a 100ºC.
MÓDULO Polialquilenoglicol (PAG) Viscosidade da água – 1 cSt (20ºC)
02
AULA 2
Ponto de Combustão
Ponto de Combustão: Temperatura na qual o combustível produz
vapores inflamáveis em quantidade suficiente para iniciar a
combustão, na presença de uma chama externa, e manter o
processo mesmo que a fonte de calor seja removida.
MÓDULO
02
AULA 3
Ponto de Fluidez
Ponto de Fluidez: Temperatura em que o óleo, submetido a
um resfriamento, deixa de escoar livremente. Esta
característica tem grande importância no caso especial dos
lubrificantes utilizados em locais muito frios. Se o ponto de
fluidez não for adequado às temperaturas baixas esperadas,
o lubrificante pode se solidificar, dificultando o
bombeamento e lubrificação
MÓDULO
02
MÓDULO 02
Aula 4
AULA 4
MINERAIS
PARAFÍNICOS
NAFTÊNICOS
MÓDULO
02
AULA 4
Aplicações
Propriedades
Content Here
Acima temos diferentes tipos de
Podemos perceber as diferenças dos viscosidade de lubrificantes ISO VG .
valores das propriedades entre os Há uma relação de viscosidade com
diversos tipos de óleos básicos. cargas de trabalho, com velocidades,
Podemos comparar as propriedades do com temperaturas e com resistência a
óleo Mineral com o Sintético, comparar água.
os diferentes tipos de sintéticos entre
eles e comparar os diferentes grupos de
óleos minerais entres eles.
Relações
- Alta Velocidade -> Baixa Viscosidade
- Alta Carga -> Alta Viscosidade
- Alta Temperatura -> Alta viscosidade
MÓDULO
02
MÓDULO 03
Aula 1
AULA 1
Tipos de Aditivos
São substâncias químicas adicionadas a óleos básicos que intensificam suas características, minimizando propriedades indesejáveis e melhorando outras propriedades requeridas.
LUBRIFICANTES
Abaixador
Extrema Anti
Detergentes Dispersantes do ponto de
Pressão espumante
fluidez
MÓDULO
03
AULA 1
Quantidades
Aplicações dos
Aditivos
Óleo de
Podemos observar, na imagem ao lado, que os óleos para Engrenagem
Óleo de Turbina
motores a combustão possuem uma quantidade maior de aditivos
Óleo de
do que os óleos lubrificantes para turbinas, sistemas hidráulicos Óleo de Óleo hidráulico
Compressores
e engrenagens. Isto se deve as altas temperaturas, formação de Motor
Fluido de
depósitos, oxidação, entre outros fatores. Transmissão
MÓDULO
03
MÓDULO 03
Aula 2
AULA 2
Aditivos
Antidesgaste (AW)
Os aditivos antidesgaste são indicados nas formulações de
lubrificantes com objetivo de prevenir o contato direto metal-
metal entre as superfícies lubrificadas. Desta forma, ele protege
as superfícies de contato contra o desgaste.
Encontraremos a sigla AW, para aditivos antidesgate, que vem do Os aditivos antidesgaste (AW) são comumente usados com
inglês antiwear. aplicações de cargas leves, tais como motores automotivos e
sistemas hidráulicos.
ZDDP
O aditivo antidesgaste mais comum é o dialquil ditiofosfato de
zinco (ZDDP).
Aditivos de Extrema
Pressão (EP)
São aditivos para lubrificantes cujo papel é diminuir o desgaste
das peças de engrenagens e outros componentes de máquinas
expostas a pressões e cargas elevadas.
MÓDULO
03
MÓDULO 03
Aula 3
AULA 3
Aumentadores do
Índice de
Viscosidade (IV)
Classe de aditivos que modificam as propriedades reológicas dos
óleos básicos, melhorando suas características de viscosidade
em relação à temperatura (diferentes climas – frio/quente).
MÓDULO
03
AULA 3
Óleos Monoviscosos
X
Óleos Multiviscosos
Óleos Monoviscosos: Maior variação da viscosidade com as variações
de temperatura. Ex: SAE 30 ou SAE 10W
Classificação API
API – American Petroleum Institute (Instituto Americano do Petróleo)
desenvolve padrões para aprimorar e estabelecer processos mais
consistentes e padronizados relacionados ao setor em que atua.
S - Gasolina/Flex SP: Lançado em maio de 2020, desenvolvido para oferecer proteção contra
pré-ignição em baixa velocidade (LSPI), proteção avançada contra resíduos
de alta temperatura para pistões e turbocompressores e controle mais
rigoroso de potencial de formação de verniz e lodo. Combinam o desempenho
com a avançada economia de combustível, além de, proteger o sistema de
controle de emissões e proteção de motores que operam com combustíveis
que contêm etanol.
CK-4: Esses óleos são desenvolvidos para uso em todas as aplicações com diesel que
C - Diesel apresente teor de enxofre de até 500 ppm (0,05% em peso). Entretanto, o uso desses óleos
com mais de 15 ppm (0,0015% em peso) de combustível de enxofre pode afetar a
durabilidade do sistema de pós-tratamento de escape e/ou o intervalo de drenagem do óleo.
Esses óleos são eficazes principalmente para manter a durabilidade do sistema de controle
de emissões, onde são usados filtros de partículas e outros sistemas avançados de pós-
tratamento. Os óleos CK-4 da API são desenvolvidos para oferecerem proteção avançada
contra a oxidação do óleo, perda de viscosidade devido ao cisalhamento e aeração do óleo,
bem como contra envenenamento catalítico, bloqueio do filtro de partículas, desgaste do
motor, resíduos no pistão, deterioração das propriedades de alta e baixa temperatura e
aumento da fuligem relacionada à viscosidade.
MÓDULO DIESEL S500 tem até 500 partículas por milhão (ppm) de enxofre o DIESEL S-10 tem
03 até 10 ppm de enxofre.
AULA 3
Classificação ACEA A viscosidade HTHS (High Temperature,
High Shear) é uma medida que nos indica
A Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis (ACEA) é uma organização que representa os como se comporta um lubrificante em
15 mais importantes fabricantes europeus de veículos automotivos. Ela define especificações para os condições operativas dentro do motor, alta
óleos de motores, que são geralmente atualizadas de tempos em tempos, afim de, incluir os últimos temperatura e alto cisalhamento.
desenvolvimentos na tecnologia de motores e lubrificantes. Última versão ACEA 2021. Aqueles que possuem alta viscosidade
HTHS, tem como característica proporcionar
mais proteção para componentes do motor, já
os lubrificantes com baixa viscosidade HTHS,
privilegiam a economia de combustível.
Aditivos Aditivos
Antioxidantes Detergentes
A oxidação é uma reação química natural causada pela Esses tipos de aditivos são destinados, principalmente, à
combinação do óleo e oxigênio, resultando em degradação. lubrificação de motores.
Este processo é consideravelmente acelerado por calor, água, Eles evitam a formação de resíduos de carbono e controlam os
partículas de desgaste e outros contaminantes. depósitos que podem existir durante a combustão.
Na prática a oxidação causa a formação de ácidos, verniz, borras Eles também neutralizam ácidos corrosivos perigosos gerados
e aumento da viscosidade do óleo, degradando-o aos poucos. durante o processo de combustão.
Para minimizar este problema, os aditivos antioxidantes entram É muito conhecido como o aditivo que mantém a limpeza do motor.
em jogo.
Basicamente, eles decompõem as moléculas reativas do óleo Componentes mais comuns: Cálcio e Magnésio (componentes
(hidroperóxidos e radicais livres) interrompendo o processo de alcalinos).
oxidação, o que, consequentemente, aumenta a vida útil do
lubrificante.
MÓDULO
03
AULA 4
Aditivos Aditivos
Dispersantes Antiespumantes
Possuem a função de manter os lubrificantes livres das reações Possui a função de desmanchar as bolhas de ar, já que elas retêm
dos óleos com outras substâncias dispersas. calor, aceleram o processo de oxidação do lubrificante e podem
gerar problemas de aeração e cavitação no sistema.
Isso evita que estas substâncias formem depósitos (se agrupem),
além de, manter a superfície interna do equipamento limpa. Estes aditivos, quando entram em contato com a parede das
bolhas, as rompe imediatamente.
Os dispersantes se agregam em volta da partícula de fuligem e
estas partículas permanecem pequenas, separadas e Os compostos utilizados incluem metil silicone e polímeros orgânicos
uniformemente dispersas em todo o óleo por um longo período (polimetacrilato-PMA).
em suspensão.
MÓDULO
03
AULA 4
MÓDULO
03
MÓDULO 04
Aula 1
AULA 1
Graxas - Composição
As graxas são lubrificantes semi sólidos compostos por três principais
componentes: óleo base, espessante (sabão) e aditivos.
Óleo Básico
Espessante
70 a 95%
3 a 30% O espessante ou sabão é a base que mantém o óleo e os aditivos unidos para
Óleo básico
Espessante 0 a 10% que o lubrificante funcione.
Sabões Metálicos Simples: Alumínio (Al), Cálcio (Ca), Lítio (Li), Sódio (Na).
- Mineral Aditivos Sabões Metálicos Complexos: Complexo de Alumínio, Complexo de Bário,
- Sintético - Sabões Complexo de Cálcio, Complexo de Lítio, Complexo de Sódio.
- Vegetal Metálicos Simples Espessantes Não Sabões: Bentonita (Mistura de Argilas), Sílica, Poliuréia,
- Sabões PTFE.
Metálicos
Complexos Aditivos
- Espessantes não
Bissulfeto de Molibdenio, Grafite e Melhoradores das Propriedades
Sabões
físico-químicas estudados anteriormente.
MÓDULO
04
AULA 1
Espessantes
Além dos saponáceos, você pode encontrar também os não
Os espessantes usados nas graxas são classificados conforme a sua saponáceos. Estes incluem substâncias orgânicas e inorgânicas
composição. Dentro dessa classificação encontramos espessantes que, em razão das suas propriedades de superfície porosa, podem
saponáceos, os quais são também designados por sabão metálico, sendo aglutinar os óleos.
subdivididos entre simples e complexos.
Ex: Bentonita, Sílica, Poliuréia, PTFE.
São formados a partir da reação de hidróxidos metálicos com ácidos graxos, Sabão
resultando água + sal de ácido graxo (sabão). Os ácidos graxos são ácidos Metálico Óleo
Aditivos
Graxa
ou Não Básico Lubrificante
monocarboxílicos obtidos a partir de óleos e gorduras (vegetais, animais). Saponáceo
MÓDULO
04
MÓDULO 04
Aula 2
AULA 2
Estabilidade dinâmica
Examina as propriedades da
graxa em movimento
Estabilidade a oxidação
Option A
A capacidade da graxa resistir a
Separação do Óleo reações químicas com o oxigênio
O quanto a graxa perde o óleo
lubrificante
Option B
Compatibilidade
Avalia as reações com outras
Ponto de Gota graxas e materiais de contato
Indicador da resistência da
graxa ao calor
Estabilidade Estática
Bombeabilidade Avalia a graxa em ambientes sem
movimentos
O quanto a graxa pode fluir, ser
bombeada em sistemas
MÓDULO
04
AULA 2
Consistência das
Grau NLGI
Graxas
Consistência é a resistência a deformação que uma graxa se opõe sob O National Lubricating Grease Institute (NLGI), ou Instituto Nacional de
a aplicação de uma força mecânica. Graxas Lubrificantes, é a entidade norte-americana que estabelece uma
classificação para as graxas com base na medida de sua consistência,
Ela está relacionada com alguns fatores:
dada pelo método ASTM D217. É o chamado Grau NLGI para graxas.
Formulação: Viscosidade do óleo básico, Tipos de espessante,
Concentração de espessante.
Condições de Campo: Temperatura, Trabalho e Cisalhamento,
Pressão, Contaminação, Exudação.
Se a temperatura a que a graxa está submetida for reduzida demasiadamente, ela vai
se tornar tão viscosa (tão grossa) que pode ser classificada como uma graxa dura. A
Importante destacar que não é esta a temperatura máxima em que
capacidade de bombeabilidade é extremante reduzida e a operação das máquinas
uma graxa pode ser usada.
pode se tornar impossível devido às limitações de torque e aos requisitos de potência.
Na prática, deve-se considerar como limite operacional, cerca de
Como diretriz, o ponto de fluidez do óleo básico é considerado o limite de menor
50ºC inferior ao seu ponto de gota
MÓDULO temperatura a que uma dada graxa pode ser usada.
04
MÓDULO 04
Aula 3
AULA 3
MÓDULO
04
AULA 3
Classificações dos Lubrificantes Grau Alimentício (Food Grade): H1: é quando o óleo pode acidentalmente entrar em contato com a comida, bebida, remédio, etc. H2: é o lubrificante que pode ser usado em ambientes
MÓDULO fabris de alimentos, mas não existe possibilidade de contato direto com o alimento, remédio, etc. H3: são óleos comestíveis e são, frequentemente, usados para limpar e prevenir ferrugem em equipamentos.
04
MÓDULO 04
Aula 4
AULA 4
Graxa de Lítio
Graxa Grafitada
A graxa de lítio é um dos tipos mais comuns e versáteis
disponíveis no mercado. Ela possui boas propriedades de A graxa de grafite (aditivo) é conhecida por sua
resistência à água e à oxidação, bem como uma ampla capacidade de suportar altas cargas e altas
faixa de temperatura de trabalho. É amplamente utilizada temperaturas. Ela oferece propriedades de
em rolamentos, mancais e engrenagens, em automóveis,
lubrificação sólida e é ideal para aplicações de
máquinas agrícolas e equipamentos industriais. Não é
recomendada para indústria alimentícia, onde pode haver alta pressão, como engrenagens abertas,
possível contato com o produto. correntes, cabos de aço e acoplamentos em
MÓDULO condições extremas.
04
AULA 4
Diferenças na utilização entre óleos e graxas.
Vantagens e Desvantagens
Graxas
Acoplamentos Cabos de
aço
Motores à
Engrenagens combustão
MÓDULO
05
AULA 1
N = Velocidade (rpm)
Do = Diâmetro externo (mm)
Di = Diâmetro interno (mm)
Dm = Diâmetro médio (diâmetro primitivo)
MÓDULO
05
AULA 1 Intervalo e Quantidade de graxa da
Relubrificação de Rolamentos
MÓDULO
05
AULA 1
Consulta aos Manuais dos Veículos
MÓDULO
05
MÓDULO 05
Aula 2
AULA 2
Lubrificação Manual
Almotolia
Lubrificação Manual
Pincel
Graxeira
Manual
Motor Elétrico - Lubrificação com
Graxeira Manual
Bomba de
Graxa Manual
Bicos Graxeiros
MÓDULO
05
AULA 2
Métodos de Lubrificação
Lubrificação por Imersão
Sistema de Lubrificação Contínua
MÓDULO
05
AULA 2
Métodos de Lubrificação
Sistemas Paralelos (também conhecido como Sistema Paralelo - Linha Simples
“não progressivo”)
• Todos os dosadores operam independentemente e
simultaneamente. A desvantagem é que se uma das
válvulas falhar não haverá nenhuma indicação na estação
de bombeamento. O restante das válvulas continuará
operando.
Sistemas em Série (também conhecido como
“progressivo”)
• Todas as válvulas se encontram na linha de distribuição
principal.
• Quando a linha de distribuição principal for pressurizada, a
primeira válvula entrará em operação. Após o seu ciclo de
funcionamento o fluxo passa para a segunda válvula. Neste
sistema, se umas das válvulas falhar, o restante pára de
funcionar. Sistema em Série - Linha única
Easy to
change Bicos Graxeiros tampados e organizados
colors, por cores. Evite misturar graxas!
photos
Sala de Lubrificação Limpa e Organizada.
and Text.
Recipientes Identificados por cores. Evite!
Evite Misturar Óleos!
MÓDULO
05
AULA 3
Questões de Segurança e Questões Ambientais
Derramamentos de óleo
• O primeiro procedimento é conter o
vazamento.
MÓDULO
05
MÓDULO 05
Aula 4
AULA 4
Documentos dos Lubrificantes
MÓDULO
05
AULA 4
FISPQ
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE
PRODUTOS QUÍMICOS
MÓDULO
05
AULA 4
Ficha Técnica de Informações do Produto
FICHA TÉCNICA DE INFORMAÇÕES DO PRODUTO
- Descrição
- Campo de Aplicação
- Registros
- Dados Técnicos (físico, químicos)
- Compatibilidade
- Manuseio e armazenamento
- Temperatura de Serviço
MÓDULO
05
AULA 4
Documentos Específicos – Certificações: NSF
CERTIFICAÇÃO NSF
A ISO 21469 é
uma certificação específica
para fabricantes de
lubrificantes e certifica que a
fábrica tem condições de
projetar, desenvolver, fabricar
e fornecer lubrificantes
seguros no caso de contato
incidental com o produto
(alimentício, farmacêutico,
cosmético ou direcionado
para alimentação animal).
Os lubrificantes são
certificados pela NSF e levam
a marca oficial de certificação
NSF ISO 21469 em suas
embalagens e rótulos.
CERTIFICAÇÃO HALAL
MÓDULO
05
AULA 4
Documentos Específicos – Certificações: KOSHER
CERTIFICAÇÃO KOSHER
MÓDULO
05
MÓDULO 06
Aula 1
AULA 1
Lubrificantes em
Lubrificantes Lubrificantes
uso nos
Recebidos -Novos Armazenados
equipamentos
** Cada equipamento pode possuir uma periodicidade única de amostragem dependendo de suas características:
- Importância no processo (criticidade);
- Severidade do ambiente (contaminantes, temperatura, ciclo de trabalho);
- Idade da máquina;
- Tempo de operação do óleo;
- Exigência do sistema;
MÓDULO A periodicidade pode ser ajustada de acordo com o histórico das análises.
06
AULA 1
TAN e TBN
TAN - Número de Acidez Total: TBN - Número de Basicidade Total:
Depleção de Aditivos
A depleção dos aditivos em um lubrificante é a diminuição gradual da concentração e eficácia dos aditivos químicos adicionados ao lubrificante.
MÓDULO
06
AULA 2
Relatórios de análise de óleo
MÓDULO
06
AULA 2
Relatórios de análise de óleo
MÓDULO
06
AULA 2
Relatórios de análise de óleo
MÓDULO
06
MÓDULO 06
Aula 3
AULA 3
O plano de lubrificação faz parte do programa de manutenção preventiva responsável por manter o equipamento
MÓDULO funcional sob 3 aspectos: disponibilidade, confiabilidade e produtividade. Nunca esqueça de atualizá-lo!
06
AULA 3
MÓDULO
06
AULA 3
Etiquetagem
Evite contaminação cruzada e mistura de óleos lubrificantes:
TELLUS
- Use etiquetas codificadas por cor/formatos indicando o
68 nome e a viscosidade do lubrificante e fixe-as nos
equipamentos.
- Faça o mesmo nos recipientes de armazenamento dos
OMALA lubrificantes. Utilize diferentes cores para os recipiente e
220 use etiquetas de identificação. Quanto mais visual for o
sistema, melhor.
- Treine os colaboradores que realizarão as lubrificações.
Mobilgear
680 Tudo isso reduz em muito a possibilidade de erros nas
lubrificações e facilita as Rotas de Lubrificação.
MÓDULO
06
AULA 4
MÓDULO
06
AULA 4
FORMATO:
PG-220-S DIFERENCIA ÓLEO DE
COR: GRAXA
CADA COR RETANGULAR: ÓLEO
IDENTIFICA UM TIPO LOSANGO: GRAXA
ISO VG
PG 220
DE ÓLEO
PG – VERDE
HC - AMARELO
COR:
CADA COR
TIPO ÓLEO: IDENTIFICA UM TIPO
PG – POLIGLICOL
HC-680-S DE GRAXA
COR:
HC – POLIALFAOLEFINA CL - AZUL
PODE-SE FAZER
VISCOSIDADE: CC - VERMELHO
ISO VG DIFERENTE CORES
MÓDULO
220, 680
ORIGEM:
M- MINERAL
S-SINTÉTICO
HC 680
PARA DIFERENTES
VISCOSIDADES, SE
PREFERIR
06