MEMENTO SIEsp SELVA
CAD HOLANDA – 2°ANO C Inf
‘‘Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!’’
INDICE
Regiões com características especiais (p.1 a 5)
Noções Gerais de Sobrevivência (p.5 a 8)
Alimentos de Origem Vegetal (p.8 a 12)
Armadilhas de caça e pesca (p.13 a 15)
Alimentos de Origem Animal (p.15 a 16)
Obtenção de água e fogo (p.17 e 19)
Abrigos (p.19 e 20)
Animais peçonhentos e venenosos (p.21 a 23)
Armadilhas Antipessoal (p.23 e 24)
Primeiros Socorros (p.25 a 28)
Tiro Rápido (p.28)
Explosivos (p.29 a 31)
Comunicações (p.31 a 33)
REGIÕES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS NA ÁREA:
Garimpo:
• Garimpeiros invadem países sozinhos;
• Garimpeiros clandestinos aumentam a
população de forma não planejada;
• Aumento da ocorrência de atividades ilícitas;
• Desvio dos rios;
• Contaminação (mercúrio e
chumbo/explosivos);
• Extinção da vida animal local;
• Desabamento de grutas.
Demarcação de áreas indígenas e de preservação
ambiental:
• Restringe atividades produtivas;
• Restringe atuação das Forças Armadas nas
fronteiras.
Narcotráfico:
• Crimes Transnacionais;
• Novas rotas de tráfico.
1
MST:
• Confusões envolvendo latifundiários, grileiros,
posseiros e indígenas;
• Mão de obra infantil/exploração do
trabalhador.
Movimentos Religiosos:
• Movimentos religiosos radicais.
Grandes Centros Regionais:
• Corrupção policial;
• Narcotráfico;
• Banditismo;
• Incompetência do poder público;
• Biopirataria;
• Desmatamento.
Iminência de crise por falta de combustível fóssil e
água:
• (1988) Militares estrangeiros vêm treinar no
Brasil.
2
HIDROGRAFIA
Rios Brancos (Barrentos):
• Transportam grande qtd de argila em
suspensão, a consequência são leitos
instáveis (ex: Rio Amazonas)
Rios Negros:
• Transportam decomposição vegetal (Ex: Rio
Negro)
• Nascem em locais baixos, passam em áreas
de solos com parte alagáveis, tem menos
pernilongos próximos devido a água ter menos
nutrientes.
Rio de águas claras:
• Transportam areai branca, apresentam tons
VERDES em alguns trechos (ex: Xingu)
Furos: Liga rio/lago ou rio/rio (Canal)
Paraná: Extenso braço que forma uma ilha
Igarapés: Rio estreito e com pouca profundidade.
Navegável por pequenas embarcações.
Pororoca: Fenômeno de maré e não é restrito ao
estuário do rio. Suas consequências destruidoras são
prejudiciais a navegação e dificultam levantamentos
hidrográficos, pois modificam a área onde ocorre. 3
Grandes ondas violentas, encontro do mar com o rio,
mudança de fases da lua, 6m a 30km/h.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SELVA
• Período de cheias e secas/
• Vegetação da floresta equatorial;
• Clima quente e úmido;
• Terreno ondulado;
• Presença de transmissores de doenças
tropicais
*No relevo 5/8 são planaltos e 3/8 são planícies.
IGAPÓ: Floresta onde permanece água acumulada de
enchente;
LAGOS: Reservatórios naturais;
TESOS: Pequenas elevações não atingidas pela água;
LAGOS DE VÁRZEA: Temporários e tendem a virar
brejos (pesqueiros);
LAGOS DE TERRA FIRME: Ocupam áreas fora do
alcance das cheias; 4
FLORESTA DE TERRAS INUNDÁVEIS: Vegetação das
margens de rios e afluentes;
VÁRZEA: Floresta onde a água vai toda para o rio;
MANGUES: Onde rios sofrem influência da água
salgada;
CERRADOS: Compostos por gramas e ervas altas e
árvores espaçadas;
VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA: Decorrente da ação do
homem na natureza;
AMAZÔNIA QUENTE, CHUVOSA E ÚMIDA;
Estações do ano (Inverno – Chuvoso / Verão – Quente).
NOÇÕES GERAIS DE SOBREVIVÊNCIA
Busca de recursos naturais para suprir suas
necessidades.
Condições Primordiais: Fogo, água e alimento
5
REGRA BÁSICA:
E – Estacione, evite deslocamentos desnecessários
S – Sente-se, evite o cansaço, cuide da sua saúde
A – Alimente-se, procure nutrir o organismo
O – Oriente-se, determine o Norte e o Sul ou uma
direção a seguir
N – Navegue, siga a direção determinada
ABRIGOS:
• Características: Elevado (Evitar
cheias/mosquitos, próximo a lenha e água;
• Deve-se evitar: árvores velhas, coqueiros,
charcos, pantânos, rios periódicos;
• Tipos: Tapiri, rabo de jacu, rabo de mutum
OBTENÇÃO DE SAL:
Fontes: água do mar, cinzas das árvores, sangue de
animais e moela de aves
CONSELHOS SOBRE INGESTÃO DE ALIMENTOS
Conservação: Deve-se (fatiar, expor ao sol e guarda-
los), aproveitar tudo no animal, evitar vísceras e
sangue de roedores, não por a carne direto no fogo.
6
OBTENÇÃO DE ÁGUA:
Onde procurar: Fundo de vales, próximo a vegetação,
escavando 30cm da margem de lagos ou leitos secos,
algumas plantas, recolhendo orvalho, destilando água
do mar.
OBTENÇÃO DE FOGO:
Preparação: Limpar a área para evitar incêndio
Boa isca (pólvora, papel, folhas secas, resinas)
Gravetos secos e finos sobre a isca
Alimente o fogo com madeira seca
PS: Para passar a noite utilizam-se troncos grossos e
madeira verde, folhas verdes para evitar mosquitos, se
possível um abrigo para o fogo
Meios alternativos:
Pilhas e Bombril
Lentes de óculos
Processos indígenas
Função:
Sinalização
Aquecimento
Secagem
Cozinhar
Purificar a água e Espantar animais
7
SOBREVIVÊNCIA EM GRUPO:
Planeje atividades e divida equipes (liderança e moral)
CUIDADOS COM A SÁUDE:
Economizar energia, hora apropriada para
deslocamento, cuidar dos pés, purificar água e
cozinhar alimentos, prevenir infecções, regras de
higiene, proteger do frio e calor intenso, não dormir
em contato direto com o solo.
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL
C- Cabeludo
A- Amargo
L- Leitoso
Exceções: Abiu, sapoti, figo, mamão e etc.
VEGETAIS SILVESTRES COMESTÍVEIS:
AÇAÍ (JUÇARA)
Cor escura, calórico, cálcio, fósforo, vitamina A
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separar a casca da polpa
• Consumo: Farinha, mingau, palmito 8
• Chá: Hepatite, reumatismo e inflamação
• P.S: Dura 4 dias
BABABINHA
• Cachos, violeta, polpa amarelada, vitamina A,
25% gordura
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separar a casca da polpa
• P.S: Dura 4 dias
BURITI
• Vermelho escuro, consome como doce ou
natural, vitamina A
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separa a casca da polpa
• Consumo na hora
PATAUÁ
• Forma alongada, vermelho, vitamina A, rico
em gordura, consumir como vinho
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separar a casca da polpa
• Dura 8 horas
9
INAJÁ
• Oléo de babaçu
BABAÇU
• Se encontra na larva de besouro (tapuru)
PUPUNHA
• Vermelho, amarelo ou verde
• Cozinha-se com sal (descascada), vitamina A
• Consumido com mel
• Dura 10 dias
TUCUMÃ
• Verde, amarelo ou laranja
• Retira-se a casca com faca, vitamina A
• Dura 2 dias
BACURI
• Usa-se pra inchaço
TAPERABÁ
• Semelhante ao cajá
• Chá usado para doença nos rins
10
Outras frutas:
Bacuripari
Cupuí (Forma silvestre do cupuaçu)
Pajurá
Piquiá
Sorva/Amapá
Goiaba de anta
Maracujá do mato
Cubiú
Cajui
Maçaranduba
Castanha de caju
Castanha do pará
CHÁS:
• Casca de Carapanaúba
Lascas pequenas, deixar 15 minutos na água morna;
Serve para: anti-inflamatório, febre, malária e infecção
no fígado
• Caule da preciosa
Lascas pequenas, 15 minutos em água morna, pode-se
acrescentar açúcar
Serve para: excitante e eantiespasmódico
11
• Cipó Cravo
Lascas pequenas, 15 minutos água morna, conservar
em lugar fresco e não deixar secar, pode-se
acrescentar açúcar
Serve pra: diurético e antidiarreico
P.S: Quando cortados na transversal mostram cruz de
malta
• Cipó Xexuá
15 minutos em água morna, dura 2 a 3 semanas
Serve pra: anemia e afrodisíaco
P.S: Verde fora/ amarelo quando raspado/ pontos
vermelhos quando cortado
• Raízes de Saracura – Muirá (Cerveja do índio)
Arbustos, recolhe a raiz (vermelha), raspa a raiz e bate
até fazer espuma, consumir na hora
Serve para: febre, malária, em excesso causa efeito
narcótico
12
ARMADILHAS DE CAÇA E PESCA
Artifícios usados para capturar animais utilizando
meios disponíveis
TÉCNICAS DE CAÇA:
1.ESPERA: Mais eficaz para animais de sangue quente
e com pelos (pois são os mais ariscos)
2.LOCAL: O caçado deve escolher um local próximo
onde o animal bebe água ou onde tenha deixado uma
trilha
3.DIREÇÃO DO VENTO: O vento não pode ir na direção
da caça (evitar urinar, fumar e usar repelente)
4.SILENCIO: Deve ser constante
5.PERÍODO: 0400 – 0600 / 1800 – 2100. Lanterna
facilita a captura de diversos animais
REGRAS DE CONSTRUÇÃO DE ARMADILHAS
1.Armar antes do anoitecer
2.Utilizar parte estreita da trilha
3.Canalizar a caça
4.Armadilhar em trilhas ou local de permanência
5.Não alterar muito o ambiente
FATORES PARA FUNCIONAMENTO DA ARMADILHA
1.Gatilho doce
2.Isca de acordo com o animal 13
3.Tamanho da armadilha de acordo com o animal
4.Consistência da armadilha
5.Tipo de caça
TIPOS DE GATILHO
1.Encaixe
2.Pressão
3.Tração/Tropeço
ARMADILHAS
1.Chiqueiro
2.Mundéu
3.Quebra cabeça
4.Fojo
5.Alaçapão
6.Jiqui (tatu)
7.Arapuca
8.Tarranga
9.Laço
10.Arco e flecha
RECONHECIMENTO DO LOCAL PISCOSO
1.VEGETAÇÃO: Serve de abrigo para peixes
2.TERRENO: Rios que passam por terrenos argilosos
tem maior alimentação para peixes
3.PROFUNDIDADE: Carnívoros, herbívoros e escamados
não se encontram mais fundo que 5 metros
14
4.TEMPERATURA: Entre 25ºC e 30ºC
5.LAGOS ABERTOS E FECHADOS: Os que se encontram
com o mar são mais piscosos que os que se comunicam
com os rios. Os fechados oferecem variedade menor
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PEIXE/PESCARIA
1.ALIMENTO: Deve-se cevar o local
2.RUIDOS: Peixes são sensíveis a vibrações
3.LUZ: Não projetar sombras na água, luz artificial
sensibiliza os peixes e prejudica a pescaria
4.CHEIRO OU ODOR: Não segurar a isca com a mão
suja
5.VENTO: Quando está forte o peixe procura abrigo
ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
PREPARO DA CAÇA:
1.ESFOLAMENTO OU DESCAMISAMENTO
2.SAPECAR
3.FERVURA
4.EVISCERAÇÃO
Tomar cuidado com a vesícula biliar e a bexiga, para
isso deve-se colocar o indicador na ponta da faca.
Alguns animais também possuem
15
glândulas subaxilares. Deve-se cozinhar bem para
evitar toxoplasmose (doença que causa cegueira)
A pele pode ser usada para abrigar, colher água ou
adorno
*DESCAMISAMENTO DE AVES
Sangue frio (fervura, sapecar, envolta em tabatinga)
Envolta em tabatinga: Cobrir de barro e colocar na
brasa e quando secar, as penas sairão junto.
EVISCERAÇÃO DE AVES
Se aproveita, coração, moela, fígado e ovos
CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
MICHIRA: Deve-se derreter banha do animal e usar
para mergulhar carnes. Com isso a carne pode durar
12 meses
16
OBTENÇÃO DE ÁGUA E FOGO
OBTENÇÃO DE ÁGUA:
FONTES DE ÁGUA
ÁGUAS CORRENTES: Rios e igarapés, importante
colher água do FUNDO, pois a superfície acumular
sujeira
ÁGUAS PARADAS: Igapós, lagos e pântanos. Consumir
após purificar e deve ser retirada de um fosso feito a 5
metros do espelho d’água
ÁGUA DA CHUVA E DO ORVALHO: Recipientes
grandes
ÁGUA NAS PARTES BAIXAS DO TERRENO: Procurar
em grutas
VEGETAIS:
CIPÓ D’ÁGUA: 10cm de diâmetro, marrom, casca
lenhosa, 2 cortes
BAMBU: Procurar por gomos velhos e amarelados
BURITI: Deve-se cavar ao lado da vegetação.
17
*Trilha de animais (Animais conduzem para água)
PURIFICAÇÃO
1.Fervura por 5 minutos
2.Clorin – 30 minutos
3.8 a 10 gotas de iodo
OBTENÇÃO DE FOGO:
ACENDIMENTO DO FOGO
Mombaca e Marajá mesmo molhadas podem servir
como iscas
CONSERVAÇÃO DO FOGO:
• Troncos grossos a noite e madeira verde
• Folhas verdes para mosquitos
• Não desperdiçar meios
• Isolar material de inicialização
• Para manter a brasa pode-se cobrir com terra
seca
TIPOS DE FOGÕES
1.FOGÃO ESPETO: Unicamente com esperto
2.FOGÃO DE ASSAR: Duas forquilhas sustentam o
espeto
18
3.FOGÃO DE MOQUEAR: Três ou quatro apoios, forrar
com folhas largas, carne com 2 dedos
4.FOGÃO MÓVEL: Triângulo
5.FOGÃO DE FOSSO: Evitar o vento
ABRIGOS
PERMAMENTES: Destinados a permanência por tempo
indeterminado (Tapiri nativo do caboclo, tapiri
cozinha)
SEMIPERMANENTES: Construídos com material da
região e permite permanência por longos períodos.
(Tapiri simples, uma água, duas águas)
TEMPORÁRIOS: Material da região ou parte do próprio
equipamento e com permanência por curto período
(Rabo de jacu/fogueira, rabo de mutum/rede,
japa/canoa, poncho uma água, duas águas)
SELEÇÃO DOS ABRIGOS
1.Situação tática
2.Tempo disponível
3.Tempo de permanência
4.Material disponível
19
LOCAL PARA CONSTRUÇÃO
1.Local alto (pouca umidade)
2.Pouco inclinado (Escoar água)
3.Área limpa (observar ameças)
4.Próximo a água
5.Protegido ao vento
6.Evitar charcos
*Evitar árvores podres
MATERIAL PARA AMARRAÇÃO DOS ABRIGOS
CIPÓS:
AMBÉ: Resistente e flexível (amarrações)
TITICA: Resistente e flexível (amarrações e cestos)
ESCADA DE JABUTI
ENVIRAS – Segunda camada de certas cascas de
árvores
ENVIRA BRANCA: Árvores mata-mata
ENVIRA PRETA: Envieira
20
ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS
PEÇONHENTO: Animal consegue invejar a peçonha por
meios próprios (cobras)
VENENOSOS: Animal envenena por contato (Sapo
cururu)
COMO RECONHECER COBRAS VENENOSAS
1.Pergunta: A cobra tem anéis (vermelho, preto, cinza,
branco e amarelo em qualquer combinação)?:
SIM: Pode ser uma coral
NÃO: Segunda pergunta
2.Pergunta: A cobra tem fosseta loreal?
SIM: É venenosa
NÃO: Não é venenosa
*Exceto a coral
3.Pergunta: A cobra tem chocalho?
SIM: É cascavel
NÃO: Outra cobra
*O chocalho pode estar quebrado, logo deve ser
atentar aos losangos no corpo
4.Pergunta: A cobra tem rabo com escamas e ponta de
osso?
SIM: Surucucu
NÃO: Jararaca
21
CLASSIFICAÇÃO POR DENTIÇÃO
AGLIFAS: Sem veneno (dentes só mordem)
OPISTÓGLIFAS: Dente da peçonha fica próximo da
garganta
PROTERÓGLIFAS: Presas na frente
SOLENOGLIFAS: Presas muito grandes na frente
PRINCIPAIS COBRAS DO BRASIL
1.JARARACA
CARACTERÍSTICAS: Fosseta, calda lisa, tam. Máx.
1,5m, locais úmidos
SINTOMAS: Dor, inchaço, manchas roxas, hemorragia,
gangrena, abscesso e morte
TRATAMENTO: Soro antiofídico e antibothropico (5 a
10 ambolas)
2.SURUCUCU
CARACTERÍSTICAS: Fosseta, calda com escamas
eriçadas, 4,5m, local úmido
SINTOMAS: Dor, inchaço, manchas roxas, hemorragia
TRATAMENTO: Soro antiofídico, antilaquetico (15 a 30
embolas)
22
CASCAVEL:
CARACTERÍSTICAS: Fosseta, chocalho, locais secos,
tam. Máx. 1,5m
SINTOMAS: Dificuldade de abrir os olhos, visão dupla,
cara de bêbado, 6 a 12h de escurecimento da urina,
SEM REAÇÃO NO LOCAL
TRATAMENTO: Soro antiofídico e anticroatalico (10
ampolas)
CORAL:
CARACTERÍSTICAS: Não abrir fossetas, anéis, 1,5m,
ambiente úmido
SINTOMAS: Dificuldade de abrir os olhos, visão dupla,
cara de bêbado, falta de ar, SEM REAÇÃO NO LOCAL
TRATAMENTO: Soro antifofídico e antielapidico
ARMADILHAS ANTI PESSOAL
FINALIDADES
1.CAUSAR BAIXAS E FERIMENTOS: transtornos
2.RETARDAR: Diminui a velocidade do inimigo devido a
cautela
3.CANALIZAR: Levar o inimigo para emboscada
4.DESGASTAR: Desgaste físico e mental
5. INQUEITAR: Amedontrar
23
FATORES DE ÊXITO NA CONFECÇÃO E EMPREGO
1.CONSISTÊNCIA: Deverá estar firme, para ser
resistente
2.PRECISO: Deverá atingir o inimigo no ponto desejado
3.SENSIBILIDADE: Gatilho deverá estar bem doce
4.CAMUFLAGEM: Bem escondida (Preferencialmente
com parte do terreno)
ARMADILHAS
Fosso com estacas punji, fura-cara, quebra-canela,
portão malaio, teto malaio, voo da morte
REGRAS PARA NÃO CAIR EM ARMADILHAS:
1.DESCONFIAR DE PASSAGENS FÁCEIS: Estradas,
trilhas...
2. OBSERVAR INDICIOS DENUNCIADORES: Pegadas,
material abandonado
3.VERIFICAR ONDE PISA OU MEXE
4.NÃO USAR ABRIGOS ABANDONADOS
5.SABER TÁTICAS DO INIMIGO
6.ADESTRAR A TROPA
24
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO INICIAL
Deve-se realizar o exame do paciente
LOCAL DA OCORRÊNCIA: É seguro? Deverá
movimentar a vítima? Número de vítimas?
VÍTIMA: Está consciente?
TESTEMUNHAS: Informações relevantes?
MECANISMOS DE LESÃO: Objetos caídos próximo?
DEFORMIDADE E LESÕES: Vítima em posição
estranha? Queimadura? Esmagamento?
ANÁLISE PRIMÁRIA
Fazer quando a vítima estiver inconsciente
Detecta risco iminente de vida
1.Determinar inconsciente
2.Desobstruir as vias aéreas
3.Checar a respiração
4.Checar a circulação
5.Checar possíveis grandes hemorragias
TRIPLICE MANOBRA- SUSPEITA DE LESÃO NA
COLUNA
(Polegares na maçã, indicadores na mandíbula, resto
na nuca)
25
PARADA RESPIRATÓRIA
Após 6 minutos sem respirar ocorrem lesões
irreversíveis no sistema nervoso central
• Identificação
- Estabelecer a consciência
- Posicionar-se de modo adequado
- Olhar movimentos do tórax
- Ouvir a respiração
- Sentir o ar pela boca e nariz
- Observar se o rosto está pálido ou azulado
RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA
- Tampar o nariz da vítima
- Ventilar cerca de um segundo e meio
- Caso falhe a vítima deve ser reposicionada
- Afastar-se e observar a exalação do ar
- Repetir a ventilação espontânea e checar o pulso
- A cada 5 segundos vítima adulta / 4 vítima criança
FERIMENTO NO TORÁX
Lesão que permite a entrada e saída de ar pelo
ferimento
- Identificação: o ar provoca ruído de bolhas
- Tratamento: Fechar o orifício com plástico no final da
expiração da vítima, fixar com esparadrapo
26
*NÃO USAR CURATIVOS QUE ATRAPALHEM A
RESPIRAÇÃO
TRATAMENTO DE FRATURA EXPOSTA
(Hemorragia abundante, risco de contaminação)
Procedimentos:
- Tentar realinhar o membro gentilmente
- Estancar a hemorragia
- Não tentar colocar o osso pra dentro
- Prevenir contaminação
- Imobilizar com tala
- Prevenir estado de choque
- Checar presença de pulso e sensibilidade
- caso não tenha a vítima deve ir ao hospital
urgentemente
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
INSOLAÇÃO: Excesso de raios solares diretamente no
indivíduo
27
INTERMAÇÃO: Ação do calor em ambientes pouco
arejados
• Identificação: Dor de cabeça, náuseas,
vômitos, pele seca e quente, tonturas,
inconsciência e coma profundo, elevação da
7temperatura corporal, insuficiência
respiratória
ACIDENTES PELO FRIO
• Identificação: Pele vermelha, pálida,
dormência, tontura, dificuldade de enxergar,
inconsciência
TIRO RÁPIDO
Rapidez – Prática, adquirida com treinamento
Precisão – Assimilação da técnica correta aliado ao
treinamento
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TIRO RÁPIDO
1.ATIRAR COM OS DOIS OLHOS ABERTOS: Aumentar a
percepção
2.VISÃO BINOCULAR DE ALVOS MAIS AFASTADOS:
Tentar focar na massa para diminuir o efeito de
duplicidade 28
3.VISAR O TOPO DO ALVO: Quando alvos estão longes
deve-se mirar um pouco acima para compensar
4.CONTROLAR CONSUMO DE MUNIÇÃO: Contando os
tiros ou utilizando tiros traçantes
5.TIRO RÁPIDO NOTURNO: Mesmo do diurno
EXPLOSIVOS
C= Carga em TNT
ER = Efeito Relativo
Q = C (TNT) / ER
Q = Qtd de explosivo a ser usado
Ex: Sabendo que um muro é destruído com 45kg de
TNT. Qual a quantidade de explosivo a ser utilizado
para PETN? (ER=1,66)
➢ Q=45/1,66
➢ Q=27,11kg de PETN
➢ OBS: Os explosivos são disponibilizados em
petardos. Deve-se aproximar sempre pra cima
CARGA PARA CORTAR MADEIRA
CARGA INTERNA CARGA EXTERNA
C = 0,3.D^2 C = 1,8.D^2
C = Qtd de TNT, em gramas
D = Diâmetro, centímetros 29
Ex: Quantidade de Pet de 100g de TNT para destruir 6
pilares de madeira de 0,45m de diâmetro, carga
externa.
C = 1,8.D^2 1 Pilar ------- 37
Pet
C = 1,8. (45)^2 6 Pilares --- x
C = 3645g de TNT x = 222 Pet de 100g
N (Pet) = 3645/100 = 36,45 – 37 Pet de 100g (1 Pilar)
ABATIS
CARGA INTERNA CARGA
EXTERNA
C = 2/3. 0,3.D^2 C = 2/3. 1,8.D^2
C = Quantidade de carga de TNT, em gramas
D = Diâmetro, em centímetros
CARGA PARA CORTAR AÇO
C = 27.A C = Quantidade de TNT, em gramas
A= Área da Seção, em cm^2
30
CARGA DE PRESSÃO:
(Usados da destruição de lages – pontes)
- O enchimento mínimo aceitável é de 30cm.
- Se não possuir enchimento deve aumentar a carga
em 1/3, ou seja, multiplicar por 4/3.
C = 50. H^2 . L H = Espessura do tabuleiro, em M
L = Largura da ponte, em M
CARGA DE RUPTURA:
C = 16. R^3. K. E R = Espessura do muro
K = Coeficiente do material
E = Coeficiente de enchimento
COMUNICAÇÕES
Dentre os procedimentos de transposição destacam-
se por INVERSÃO e por QUADROS
INVERSÃO
Pode-se utilizar com palavras completas ou orações
PONTE DESTRUÍDA
ETNOP ADIURTSED
OBS: Para facilitar, pode-se separar em grupos de 4
palavras. ETNO PADI URTS DAXO 31
Chave Simples: INDICADORES:
4ªFeira 1ª2 LETRA 2ºGP
Indicadores: AC 2ª1 LETRA 3ºGP
Ordem: 9, 4, 8, 6, 1, 5, 2, 10, 3, 7
Mensagem: COMBOIO PARTIU REG FAZ BOA
ESPERANÇA
OBS: Há 31 letras + 2 indicadores = 33, mas faltam 2
para ficar múltiplo de 5
9 4 8 6 1 5 2 10 3 7
C O M B O I O P A R
T I U R E G F A Z B
O A E S P E R A N Ç
A X X
OEPOF RAZNO IAXIG EBRSR BÇMUE XCTOA
OBS: Para criptografar o 1º passo é analisar o quadro,
visto que a mensagem criptografada tem 35
caracteres, menos 2 indicadores é igual a 33. Em
seguida divide 33 pelo número de colunas (33/10).
Dessa maneira, haverá 4 fileiras, mas a última só será
ocupada por 3 letras.
32
AUTENTICAÇÃO
➢ Sistema de 1 alfabeto
Basta achar os indicadores de processo (previsto na
IE Com Elt). Em seguida somar valores numéricos de
cada um. O resultado a partir do segundo indicador
(Contando sucessivamente) é o fator de autenticação
➢ Sistema de 2 alfabetos
Basta achar os indicadores de processo (previsto na
IE Com Elt). Analisar os valores numéricos que
representam e depois soma-los. O resultado
representa e é equivalente ao FATOR DE
AUTENTICAÇÃO.
OBS: Os indicadores de processo são retirados da
mensagem CRIPTOGRAFADA.
33
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES