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Memento Selva

O documento aborda temas relacionados à sobrevivência na selva, incluindo características das regiões, obtenção de água e alimentos, e armadilhas de caça e pesca. Ele destaca problemas como garimpo, narcotráfico e desmatamento, além de fornecer informações sobre vegetação, fauna e técnicas de sobrevivência. Também inclui orientações sobre cuidados com a saúde e primeiros socorros.

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joão Erikson
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Memento Selva

O documento aborda temas relacionados à sobrevivência na selva, incluindo características das regiões, obtenção de água e alimentos, e armadilhas de caça e pesca. Ele destaca problemas como garimpo, narcotráfico e desmatamento, além de fornecer informações sobre vegetação, fauna e técnicas de sobrevivência. Também inclui orientações sobre cuidados com a saúde e primeiros socorros.

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MEMENTO SIEsp SELVA

CAD HOLANDA – 2°ANO C Inf

‘‘Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!’’


INDICE

Regiões com características especiais (p.1 a 5)

Noções Gerais de Sobrevivência (p.5 a 8)

Alimentos de Origem Vegetal (p.8 a 12)

Armadilhas de caça e pesca (p.13 a 15)

Alimentos de Origem Animal (p.15 a 16)

Obtenção de água e fogo (p.17 e 19)

Abrigos (p.19 e 20)

Animais peçonhentos e venenosos (p.21 a 23)

Armadilhas Antipessoal (p.23 e 24)

Primeiros Socorros (p.25 a 28)

Tiro Rápido (p.28)

Explosivos (p.29 a 31)

Comunicações (p.31 a 33)


REGIÕES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

PRINCIPAIS PROBLEMAS NA ÁREA:

Garimpo:

• Garimpeiros invadem países sozinhos;


• Garimpeiros clandestinos aumentam a
população de forma não planejada;
• Aumento da ocorrência de atividades ilícitas;
• Desvio dos rios;
• Contaminação (mercúrio e
chumbo/explosivos);
• Extinção da vida animal local;
• Desabamento de grutas.

Demarcação de áreas indígenas e de preservação


ambiental:

• Restringe atividades produtivas;


• Restringe atuação das Forças Armadas nas
fronteiras.

Narcotráfico:

• Crimes Transnacionais;
• Novas rotas de tráfico.

1
MST:

• Confusões envolvendo latifundiários, grileiros,


posseiros e indígenas;
• Mão de obra infantil/exploração do
trabalhador.

Movimentos Religiosos:

• Movimentos religiosos radicais.

Grandes Centros Regionais:

• Corrupção policial;
• Narcotráfico;
• Banditismo;
• Incompetência do poder público;
• Biopirataria;
• Desmatamento.

Iminência de crise por falta de combustível fóssil e


água:

• (1988) Militares estrangeiros vêm treinar no


Brasil.

2
HIDROGRAFIA

Rios Brancos (Barrentos):

• Transportam grande qtd de argila em


suspensão, a consequência são leitos
instáveis (ex: Rio Amazonas)

Rios Negros:

• Transportam decomposição vegetal (Ex: Rio


Negro)
• Nascem em locais baixos, passam em áreas
de solos com parte alagáveis, tem menos
pernilongos próximos devido a água ter menos
nutrientes.

Rio de águas claras:

• Transportam areai branca, apresentam tons


VERDES em alguns trechos (ex: Xingu)

Furos: Liga rio/lago ou rio/rio (Canal)

Paraná: Extenso braço que forma uma ilha

Igarapés: Rio estreito e com pouca profundidade.


Navegável por pequenas embarcações.

Pororoca: Fenômeno de maré e não é restrito ao


estuário do rio. Suas consequências destruidoras são
prejudiciais a navegação e dificultam levantamentos
hidrográficos, pois modificam a área onde ocorre. 3
Grandes ondas violentas, encontro do mar com o rio,
mudança de fases da lua, 6m a 30km/h.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SELVA

• Período de cheias e secas/


• Vegetação da floresta equatorial;
• Clima quente e úmido;
• Terreno ondulado;
• Presença de transmissores de doenças
tropicais

*No relevo 5/8 são planaltos e 3/8 são planícies.

IGAPÓ: Floresta onde permanece água acumulada de


enchente;

LAGOS: Reservatórios naturais;

TESOS: Pequenas elevações não atingidas pela água;

LAGOS DE VÁRZEA: Temporários e tendem a virar


brejos (pesqueiros);

LAGOS DE TERRA FIRME: Ocupam áreas fora do


alcance das cheias; 4
FLORESTA DE TERRAS INUNDÁVEIS: Vegetação das
margens de rios e afluentes;

VÁRZEA: Floresta onde a água vai toda para o rio;


MANGUES: Onde rios sofrem influência da água
salgada;

CERRADOS: Compostos por gramas e ervas altas e


árvores espaçadas;

VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA: Decorrente da ação do


homem na natureza;
AMAZÔNIA QUENTE, CHUVOSA E ÚMIDA;
Estações do ano (Inverno – Chuvoso / Verão – Quente).

NOÇÕES GERAIS DE SOBREVIVÊNCIA

Busca de recursos naturais para suprir suas


necessidades.

Condições Primordiais: Fogo, água e alimento

5
REGRA BÁSICA:

E – Estacione, evite deslocamentos desnecessários


S – Sente-se, evite o cansaço, cuide da sua saúde
A – Alimente-se, procure nutrir o organismo
O – Oriente-se, determine o Norte e o Sul ou uma
direção a seguir
N – Navegue, siga a direção determinada

ABRIGOS:

• Características: Elevado (Evitar


cheias/mosquitos, próximo a lenha e água;
• Deve-se evitar: árvores velhas, coqueiros,
charcos, pantânos, rios periódicos;
• Tipos: Tapiri, rabo de jacu, rabo de mutum

OBTENÇÃO DE SAL:
Fontes: água do mar, cinzas das árvores, sangue de
animais e moela de aves

CONSELHOS SOBRE INGESTÃO DE ALIMENTOS

Conservação: Deve-se (fatiar, expor ao sol e guarda-


los), aproveitar tudo no animal, evitar vísceras e
sangue de roedores, não por a carne direto no fogo.

6
OBTENÇÃO DE ÁGUA:

Onde procurar: Fundo de vales, próximo a vegetação,


escavando 30cm da margem de lagos ou leitos secos,
algumas plantas, recolhendo orvalho, destilando água
do mar.

OBTENÇÃO DE FOGO:

Preparação: Limpar a área para evitar incêndio


Boa isca (pólvora, papel, folhas secas, resinas)
Gravetos secos e finos sobre a isca
Alimente o fogo com madeira seca
PS: Para passar a noite utilizam-se troncos grossos e
madeira verde, folhas verdes para evitar mosquitos, se
possível um abrigo para o fogo

Meios alternativos:

Pilhas e Bombril
Lentes de óculos
Processos indígenas

Função:

Sinalização
Aquecimento
Secagem
Cozinhar
Purificar a água e Espantar animais
7
SOBREVIVÊNCIA EM GRUPO:

Planeje atividades e divida equipes (liderança e moral)

CUIDADOS COM A SÁUDE:

Economizar energia, hora apropriada para


deslocamento, cuidar dos pés, purificar água e
cozinhar alimentos, prevenir infecções, regras de
higiene, proteger do frio e calor intenso, não dormir
em contato direto com o solo.

ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL

C- Cabeludo
A- Amargo
L- Leitoso
Exceções: Abiu, sapoti, figo, mamão e etc.

VEGETAIS SILVESTRES COMESTÍVEIS:

AÇAÍ (JUÇARA)

Cor escura, calórico, cálcio, fósforo, vitamina A

• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga


para separar a casca da polpa
• Consumo: Farinha, mingau, palmito 8
• Chá: Hepatite, reumatismo e inflamação
• P.S: Dura 4 dias

BABABINHA

• Cachos, violeta, polpa amarelada, vitamina A,


25% gordura
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separar a casca da polpa
• P.S: Dura 4 dias

BURITI

• Vermelho escuro, consome como doce ou


natural, vitamina A
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separa a casca da polpa
• Consumo na hora

PATAUÁ

• Forma alongada, vermelho, vitamina A, rico


em gordura, consumir como vinho
• Preparo: 15 minutos água morna e esmaga
para separar a casca da polpa
• Dura 8 horas

9
INAJÁ

• Oléo de babaçu

BABAÇU

• Se encontra na larva de besouro (tapuru)

PUPUNHA

• Vermelho, amarelo ou verde


• Cozinha-se com sal (descascada), vitamina A
• Consumido com mel
• Dura 10 dias

TUCUMÃ

• Verde, amarelo ou laranja


• Retira-se a casca com faca, vitamina A
• Dura 2 dias

BACURI

• Usa-se pra inchaço

TAPERABÁ

• Semelhante ao cajá
• Chá usado para doença nos rins

10
Outras frutas:

Bacuripari
Cupuí (Forma silvestre do cupuaçu)
Pajurá
Piquiá
Sorva/Amapá
Goiaba de anta
Maracujá do mato
Cubiú
Cajui
Maçaranduba
Castanha de caju
Castanha do pará

CHÁS:

• Casca de Carapanaúba

Lascas pequenas, deixar 15 minutos na água morna;


Serve para: anti-inflamatório, febre, malária e infecção
no fígado

• Caule da preciosa

Lascas pequenas, 15 minutos em água morna, pode-se


acrescentar açúcar
Serve para: excitante e eantiespasmódico

11
• Cipó Cravo

Lascas pequenas, 15 minutos água morna, conservar


em lugar fresco e não deixar secar, pode-se
acrescentar açúcar
Serve pra: diurético e antidiarreico
P.S: Quando cortados na transversal mostram cruz de
malta

• Cipó Xexuá

15 minutos em água morna, dura 2 a 3 semanas


Serve pra: anemia e afrodisíaco
P.S: Verde fora/ amarelo quando raspado/ pontos
vermelhos quando cortado

• Raízes de Saracura – Muirá (Cerveja do índio)

Arbustos, recolhe a raiz (vermelha), raspa a raiz e bate


até fazer espuma, consumir na hora
Serve para: febre, malária, em excesso causa efeito
narcótico

12
ARMADILHAS DE CAÇA E PESCA

Artifícios usados para capturar animais utilizando


meios disponíveis

TÉCNICAS DE CAÇA:

1.ESPERA: Mais eficaz para animais de sangue quente


e com pelos (pois são os mais ariscos)
2.LOCAL: O caçado deve escolher um local próximo
onde o animal bebe água ou onde tenha deixado uma
trilha
3.DIREÇÃO DO VENTO: O vento não pode ir na direção
da caça (evitar urinar, fumar e usar repelente)
4.SILENCIO: Deve ser constante
5.PERÍODO: 0400 – 0600 / 1800 – 2100. Lanterna
facilita a captura de diversos animais

REGRAS DE CONSTRUÇÃO DE ARMADILHAS

1.Armar antes do anoitecer


2.Utilizar parte estreita da trilha
3.Canalizar a caça
4.Armadilhar em trilhas ou local de permanência
5.Não alterar muito o ambiente

FATORES PARA FUNCIONAMENTO DA ARMADILHA

1.Gatilho doce
2.Isca de acordo com o animal 13
3.Tamanho da armadilha de acordo com o animal
4.Consistência da armadilha
5.Tipo de caça

TIPOS DE GATILHO

1.Encaixe
2.Pressão
3.Tração/Tropeço

ARMADILHAS

1.Chiqueiro
2.Mundéu
3.Quebra cabeça
4.Fojo
5.Alaçapão
6.Jiqui (tatu)
7.Arapuca
8.Tarranga
9.Laço
10.Arco e flecha

RECONHECIMENTO DO LOCAL PISCOSO

1.VEGETAÇÃO: Serve de abrigo para peixes


2.TERRENO: Rios que passam por terrenos argilosos
tem maior alimentação para peixes
3.PROFUNDIDADE: Carnívoros, herbívoros e escamados
não se encontram mais fundo que 5 metros
14
4.TEMPERATURA: Entre 25ºC e 30ºC
5.LAGOS ABERTOS E FECHADOS: Os que se encontram
com o mar são mais piscosos que os que se comunicam
com os rios. Os fechados oferecem variedade menor

FATORES QUE INFLUENCIAM NO PEIXE/PESCARIA

1.ALIMENTO: Deve-se cevar o local


2.RUIDOS: Peixes são sensíveis a vibrações
3.LUZ: Não projetar sombras na água, luz artificial
sensibiliza os peixes e prejudica a pescaria
4.CHEIRO OU ODOR: Não segurar a isca com a mão
suja
5.VENTO: Quando está forte o peixe procura abrigo

ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL

PREPARO DA CAÇA:

1.ESFOLAMENTO OU DESCAMISAMENTO
2.SAPECAR
3.FERVURA
4.EVISCERAÇÃO

Tomar cuidado com a vesícula biliar e a bexiga, para


isso deve-se colocar o indicador na ponta da faca.
Alguns animais também possuem
15
glândulas subaxilares. Deve-se cozinhar bem para
evitar toxoplasmose (doença que causa cegueira)

A pele pode ser usada para abrigar, colher água ou


adorno

*DESCAMISAMENTO DE AVES

Sangue frio (fervura, sapecar, envolta em tabatinga)

Envolta em tabatinga: Cobrir de barro e colocar na


brasa e quando secar, as penas sairão junto.

EVISCERAÇÃO DE AVES

Se aproveita, coração, moela, fígado e ovos

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

MICHIRA: Deve-se derreter banha do animal e usar


para mergulhar carnes. Com isso a carne pode durar
12 meses

16
OBTENÇÃO DE ÁGUA E FOGO

OBTENÇÃO DE ÁGUA:

FONTES DE ÁGUA

ÁGUAS CORRENTES: Rios e igarapés, importante


colher água do FUNDO, pois a superfície acumular
sujeira

ÁGUAS PARADAS: Igapós, lagos e pântanos. Consumir


após purificar e deve ser retirada de um fosso feito a 5
metros do espelho d’água

ÁGUA DA CHUVA E DO ORVALHO: Recipientes


grandes

ÁGUA NAS PARTES BAIXAS DO TERRENO: Procurar


em grutas

VEGETAIS:

CIPÓ D’ÁGUA: 10cm de diâmetro, marrom, casca


lenhosa, 2 cortes
BAMBU: Procurar por gomos velhos e amarelados
BURITI: Deve-se cavar ao lado da vegetação.
17
*Trilha de animais (Animais conduzem para água)

PURIFICAÇÃO

1.Fervura por 5 minutos


2.Clorin – 30 minutos
3.8 a 10 gotas de iodo

OBTENÇÃO DE FOGO:

ACENDIMENTO DO FOGO

Mombaca e Marajá mesmo molhadas podem servir


como iscas

CONSERVAÇÃO DO FOGO:

• Troncos grossos a noite e madeira verde


• Folhas verdes para mosquitos
• Não desperdiçar meios
• Isolar material de inicialização
• Para manter a brasa pode-se cobrir com terra
seca

TIPOS DE FOGÕES

1.FOGÃO ESPETO: Unicamente com esperto


2.FOGÃO DE ASSAR: Duas forquilhas sustentam o
espeto
18
3.FOGÃO DE MOQUEAR: Três ou quatro apoios, forrar
com folhas largas, carne com 2 dedos
4.FOGÃO MÓVEL: Triângulo
5.FOGÃO DE FOSSO: Evitar o vento

ABRIGOS

PERMAMENTES: Destinados a permanência por tempo


indeterminado (Tapiri nativo do caboclo, tapiri
cozinha)

SEMIPERMANENTES: Construídos com material da


região e permite permanência por longos períodos.
(Tapiri simples, uma água, duas águas)

TEMPORÁRIOS: Material da região ou parte do próprio


equipamento e com permanência por curto período
(Rabo de jacu/fogueira, rabo de mutum/rede,
japa/canoa, poncho uma água, duas águas)

SELEÇÃO DOS ABRIGOS

1.Situação tática
2.Tempo disponível
3.Tempo de permanência
4.Material disponível

19
LOCAL PARA CONSTRUÇÃO

1.Local alto (pouca umidade)


2.Pouco inclinado (Escoar água)
3.Área limpa (observar ameças)
4.Próximo a água
5.Protegido ao vento
6.Evitar charcos
*Evitar árvores podres

MATERIAL PARA AMARRAÇÃO DOS ABRIGOS

CIPÓS:

AMBÉ: Resistente e flexível (amarrações)


TITICA: Resistente e flexível (amarrações e cestos)
ESCADA DE JABUTI

ENVIRAS – Segunda camada de certas cascas de


árvores

ENVIRA BRANCA: Árvores mata-mata


ENVIRA PRETA: Envieira

20
ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS

PEÇONHENTO: Animal consegue invejar a peçonha por


meios próprios (cobras)
VENENOSOS: Animal envenena por contato (Sapo
cururu)

COMO RECONHECER COBRAS VENENOSAS

1.Pergunta: A cobra tem anéis (vermelho, preto, cinza,


branco e amarelo em qualquer combinação)?:
SIM: Pode ser uma coral
NÃO: Segunda pergunta

2.Pergunta: A cobra tem fosseta loreal?


SIM: É venenosa
NÃO: Não é venenosa
*Exceto a coral

3.Pergunta: A cobra tem chocalho?


SIM: É cascavel
NÃO: Outra cobra
*O chocalho pode estar quebrado, logo deve ser
atentar aos losangos no corpo

4.Pergunta: A cobra tem rabo com escamas e ponta de


osso?
SIM: Surucucu
NÃO: Jararaca

21
CLASSIFICAÇÃO POR DENTIÇÃO

AGLIFAS: Sem veneno (dentes só mordem)


OPISTÓGLIFAS: Dente da peçonha fica próximo da
garganta
PROTERÓGLIFAS: Presas na frente
SOLENOGLIFAS: Presas muito grandes na frente

PRINCIPAIS COBRAS DO BRASIL

1.JARARACA

CARACTERÍSTICAS: Fosseta, calda lisa, tam. Máx.


1,5m, locais úmidos
SINTOMAS: Dor, inchaço, manchas roxas, hemorragia,
gangrena, abscesso e morte
TRATAMENTO: Soro antiofídico e antibothropico (5 a
10 ambolas)

2.SURUCUCU

CARACTERÍSTICAS: Fosseta, calda com escamas


eriçadas, 4,5m, local úmido
SINTOMAS: Dor, inchaço, manchas roxas, hemorragia
TRATAMENTO: Soro antiofídico, antilaquetico (15 a 30
embolas)

22
CASCAVEL:

CARACTERÍSTICAS: Fosseta, chocalho, locais secos,


tam. Máx. 1,5m
SINTOMAS: Dificuldade de abrir os olhos, visão dupla,
cara de bêbado, 6 a 12h de escurecimento da urina,
SEM REAÇÃO NO LOCAL
TRATAMENTO: Soro antiofídico e anticroatalico (10
ampolas)

CORAL:

CARACTERÍSTICAS: Não abrir fossetas, anéis, 1,5m,


ambiente úmido
SINTOMAS: Dificuldade de abrir os olhos, visão dupla,
cara de bêbado, falta de ar, SEM REAÇÃO NO LOCAL
TRATAMENTO: Soro antifofídico e antielapidico

ARMADILHAS ANTI PESSOAL

FINALIDADES

1.CAUSAR BAIXAS E FERIMENTOS: transtornos


2.RETARDAR: Diminui a velocidade do inimigo devido a
cautela
3.CANALIZAR: Levar o inimigo para emboscada
4.DESGASTAR: Desgaste físico e mental
5. INQUEITAR: Amedontrar

23
FATORES DE ÊXITO NA CONFECÇÃO E EMPREGO

1.CONSISTÊNCIA: Deverá estar firme, para ser


resistente
2.PRECISO: Deverá atingir o inimigo no ponto desejado
3.SENSIBILIDADE: Gatilho deverá estar bem doce
4.CAMUFLAGEM: Bem escondida (Preferencialmente
com parte do terreno)

ARMADILHAS

Fosso com estacas punji, fura-cara, quebra-canela,


portão malaio, teto malaio, voo da morte

REGRAS PARA NÃO CAIR EM ARMADILHAS:

1.DESCONFIAR DE PASSAGENS FÁCEIS: Estradas,


trilhas...
2. OBSERVAR INDICIOS DENUNCIADORES: Pegadas,
material abandonado
3.VERIFICAR ONDE PISA OU MEXE
4.NÃO USAR ABRIGOS ABANDONADOS
5.SABER TÁTICAS DO INIMIGO
6.ADESTRAR A TROPA

24
PRIMEIROS SOCORROS

AVALIAÇÃO INICIAL

Deve-se realizar o exame do paciente

LOCAL DA OCORRÊNCIA: É seguro? Deverá


movimentar a vítima? Número de vítimas?
VÍTIMA: Está consciente?
TESTEMUNHAS: Informações relevantes?
MECANISMOS DE LESÃO: Objetos caídos próximo?
DEFORMIDADE E LESÕES: Vítima em posição
estranha? Queimadura? Esmagamento?

ANÁLISE PRIMÁRIA

Fazer quando a vítima estiver inconsciente


Detecta risco iminente de vida

1.Determinar inconsciente
2.Desobstruir as vias aéreas
3.Checar a respiração
4.Checar a circulação
5.Checar possíveis grandes hemorragias

TRIPLICE MANOBRA- SUSPEITA DE LESÃO NA


COLUNA
(Polegares na maçã, indicadores na mandíbula, resto
na nuca)

25
PARADA RESPIRATÓRIA

Após 6 minutos sem respirar ocorrem lesões


irreversíveis no sistema nervoso central

• Identificação

- Estabelecer a consciência
- Posicionar-se de modo adequado
- Olhar movimentos do tórax
- Ouvir a respiração
- Sentir o ar pela boca e nariz
- Observar se o rosto está pálido ou azulado

RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA

- Tampar o nariz da vítima


- Ventilar cerca de um segundo e meio
- Caso falhe a vítima deve ser reposicionada
- Afastar-se e observar a exalação do ar
- Repetir a ventilação espontânea e checar o pulso
- A cada 5 segundos vítima adulta / 4 vítima criança

FERIMENTO NO TORÁX

Lesão que permite a entrada e saída de ar pelo


ferimento

- Identificação: o ar provoca ruído de bolhas


- Tratamento: Fechar o orifício com plástico no final da
expiração da vítima, fixar com esparadrapo
26
*NÃO USAR CURATIVOS QUE ATRAPALHEM A
RESPIRAÇÃO

TRATAMENTO DE FRATURA EXPOSTA

(Hemorragia abundante, risco de contaminação)

Procedimentos:

- Tentar realinhar o membro gentilmente


- Estancar a hemorragia
- Não tentar colocar o osso pra dentro
- Prevenir contaminação
- Imobilizar com tala
- Prevenir estado de choque
- Checar presença de pulso e sensibilidade
- caso não tenha a vítima deve ir ao hospital
urgentemente

INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO

INSOLAÇÃO: Excesso de raios solares diretamente no


indivíduo

27
INTERMAÇÃO: Ação do calor em ambientes pouco
arejados

• Identificação: Dor de cabeça, náuseas,


vômitos, pele seca e quente, tonturas,
inconsciência e coma profundo, elevação da
7temperatura corporal, insuficiência
respiratória

ACIDENTES PELO FRIO

• Identificação: Pele vermelha, pálida,


dormência, tontura, dificuldade de enxergar,
inconsciência

TIRO RÁPIDO

Rapidez – Prática, adquirida com treinamento

Precisão – Assimilação da técnica correta aliado ao


treinamento

CONSIDERAÇÕES SOBRE O TIRO RÁPIDO

1.ATIRAR COM OS DOIS OLHOS ABERTOS: Aumentar a


percepção
2.VISÃO BINOCULAR DE ALVOS MAIS AFASTADOS:
Tentar focar na massa para diminuir o efeito de
duplicidade 28
3.VISAR O TOPO DO ALVO: Quando alvos estão longes
deve-se mirar um pouco acima para compensar
4.CONTROLAR CONSUMO DE MUNIÇÃO: Contando os
tiros ou utilizando tiros traçantes
5.TIRO RÁPIDO NOTURNO: Mesmo do diurno

EXPLOSIVOS

C= Carga em TNT
ER = Efeito Relativo
Q = C (TNT) / ER
Q = Qtd de explosivo a ser usado

Ex: Sabendo que um muro é destruído com 45kg de


TNT. Qual a quantidade de explosivo a ser utilizado
para PETN? (ER=1,66)

➢ Q=45/1,66
➢ Q=27,11kg de PETN
➢ OBS: Os explosivos são disponibilizados em
petardos. Deve-se aproximar sempre pra cima

CARGA PARA CORTAR MADEIRA

CARGA INTERNA CARGA EXTERNA

C = 0,3.D^2 C = 1,8.D^2

C = Qtd de TNT, em gramas


D = Diâmetro, centímetros 29
Ex: Quantidade de Pet de 100g de TNT para destruir 6
pilares de madeira de 0,45m de diâmetro, carga
externa.

C = 1,8.D^2 1 Pilar ------- 37


Pet
C = 1,8. (45)^2 6 Pilares --- x
C = 3645g de TNT x = 222 Pet de 100g

N (Pet) = 3645/100 = 36,45 – 37 Pet de 100g (1 Pilar)

ABATIS

CARGA INTERNA CARGA


EXTERNA
C = 2/3. 0,3.D^2 C = 2/3. 1,8.D^2

C = Quantidade de carga de TNT, em gramas


D = Diâmetro, em centímetros

CARGA PARA CORTAR AÇO

C = 27.A C = Quantidade de TNT, em gramas

A= Área da Seção, em cm^2

30
CARGA DE PRESSÃO:

(Usados da destruição de lages – pontes)

- O enchimento mínimo aceitável é de 30cm.


- Se não possuir enchimento deve aumentar a carga
em 1/3, ou seja, multiplicar por 4/3.

C = 50. H^2 . L H = Espessura do tabuleiro, em M


L = Largura da ponte, em M

CARGA DE RUPTURA:

C = 16. R^3. K. E R = Espessura do muro


K = Coeficiente do material
E = Coeficiente de enchimento

COMUNICAÇÕES

Dentre os procedimentos de transposição destacam-


se por INVERSÃO e por QUADROS

INVERSÃO

Pode-se utilizar com palavras completas ou orações

PONTE DESTRUÍDA
ETNOP ADIURTSED

OBS: Para facilitar, pode-se separar em grupos de 4


palavras. ETNO PADI URTS DAXO 31
Chave Simples: INDICADORES:

4ªFeira 1ª2 LETRA 2ºGP

Indicadores: AC 2ª1 LETRA 3ºGP


Ordem: 9, 4, 8, 6, 1, 5, 2, 10, 3, 7
Mensagem: COMBOIO PARTIU REG FAZ BOA
ESPERANÇA
OBS: Há 31 letras + 2 indicadores = 33, mas faltam 2
para ficar múltiplo de 5

9 4 8 6 1 5 2 10 3 7
C O M B O I O P A R

T I U R E G F A Z B
O A E S P E R A N Ç
A X X

OEPOF RAZNO IAXIG EBRSR BÇMUE XCTOA

OBS: Para criptografar o 1º passo é analisar o quadro,


visto que a mensagem criptografada tem 35
caracteres, menos 2 indicadores é igual a 33. Em
seguida divide 33 pelo número de colunas (33/10).
Dessa maneira, haverá 4 fileiras, mas a última só será
ocupada por 3 letras.

32
AUTENTICAÇÃO

➢ Sistema de 1 alfabeto

Basta achar os indicadores de processo (previsto na


IE Com Elt). Em seguida somar valores numéricos de
cada um. O resultado a partir do segundo indicador
(Contando sucessivamente) é o fator de autenticação

➢ Sistema de 2 alfabetos

Basta achar os indicadores de processo (previsto na


IE Com Elt). Analisar os valores numéricos que
representam e depois soma-los. O resultado
representa e é equivalente ao FATOR DE
AUTENTICAÇÃO.

OBS: Os indicadores de processo são retirados da


mensagem CRIPTOGRAFADA.

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