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Fé e Legado

O documento explora a definição e a origem da fé, enfatizando que a fé bíblica envolve confiança e entrega a Deus, sendo Cristo o único objeto dessa fé. A fé é apresentada como o meio de salvação, essencial para a glória de Cristo e a genuinidade da crença. Além disso, destaca-se que a verdadeira fé é uma confiança total na misericórdia de Deus, sem depender de obras pessoais.

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Fé e Legado

O documento explora a definição e a origem da fé, enfatizando que a fé bíblica envolve confiança e entrega a Deus, sendo Cristo o único objeto dessa fé. A fé é apresentada como o meio de salvação, essencial para a glória de Cristo e a genuinidade da crença. Além disso, destaca-se que a verdadeira fé é uma confiança total na misericórdia de Deus, sem depender de obras pessoais.

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FÉ E LEGADO:

DEFINIÇÃO, ORIGEM, FÉ E SALVAÇÃO, FÉ E OBRAS E


APLICAÇÃO

1° DIA

DEFINIÇÃO

Em primeiro lugar, o que e fé? A ideia popular a respeito e


que se trata de certo otimismo obstinado: a esperança
tenazmente assegurada, em face de adversidade, de que o
universo e fundamentalmente amigável e de que as coisas
podem melhorar.

Diz a Sra. A. a Sra. B.: "Você precisa ter fé". Mas, tudo
quanto ela quer dizer e: "Coragem, não desanime se
as coisas vão mal". Isso, porem, e apenas a forma da fé,
sem seu conteúdo vital. Uma atitude confiante que seja
divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança
não é a fé no sentido bíblico.

A suposta definição referida acima, apenas reforça a


confusão do censo comum como um trecho de uma musica
do grupo musical Paralamas do sucesso que diz: “A arte
de viver da fé. Só não se sabe fé em que”.

Na Bíblia, ter fé ou crer (no grego, o substantivo e


pistis; o verbo e pisteuo) envolve tanto confiança como
entrega da vida. De varias maneiras o objeto da fé descrito
como sendo:

*Deus (Rm 4.24; I Pe 1.21);

*Cristo (Rm 3.22, 26);

*As promessas de Deus (Rm 4.20);

*O caráter de Jesus como Messias e Salvador (I Jo


5.1);
*A realidade da ressurreição (Rm 10.9);

*O evangelho (Mc I. 15);

*Testemunho dos apóstolos (2 Ts 1.10).

A natureza da fé nunca é um objeto desconhecido,


uma força positiva ou uma suposta força mística,
porem, é invariável. É uma apreensão responsiva de Deus
e de sua verdade salvadora; e um reconhecimento da
resposta dada por Deus a necessidade humana, que
doutro modo jamais seria atendida; e a compreensão de
que o evangelho e a mensagem pessoal de Deus, bem
como o convite pessoal de Cristo ao seu ouvinte; e o mover-
se confiante da alma em direção ao Deus vive e ao seu
Filho.

Isso se torna claro através da mais comum das construções


gramaticais no Novo Testamento grego - o verbo pisteuo
com a preposição eis, ou, ocasionalmente, com a
preposição epi, com o objeto direto no acusativo- cujo
significado é '' confiar para dentro de'' ou '' confiar
sobre''. Trata-se de uma nova expressão idiomática,
desenvolvida no Novo Testamento, para expressar a ideia
de um movimento de confiança que se dirige ao objeto da
confiança e que descansa no mesmo. .

Esse e o conceito bíblico e cristão de fé. Os reformadores


fincaram esse conceito, afirmando que a fé não e apenas
fides (crença), mas também fidúcia (confiança).

A fé é o meio de salvação que Deus decretou antes da


fundação do mundo para a salvação. O único objeto da fé é
Cristo, nada mais é digno ou necessário. Cristo não é um
mero exemplo de vida, mas o único redentor e mediador
entre Deus e os homens.

João 10.28 diz: "E dou-lhes a vida eterna, e nunca


perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão".
O QUE É FÉ?

“A fé é acreditar nas promessas de Cristo e acreditar que


ele é poderoso para cumpri-las todas. Não basta ao cristão
acreditar nas promessas de cristão, o cristão tem que ter
certeza de que cristo irá cumprir todas as suas promessas.”
Breve Catecismo Comentado.

ORIGEM

A certeza da fé origina-se diretamente da confiança na


palavra de um Deus que "não pode mentir" (Tt 1.2) e
que e, por isso mesmo, digno de confiança em tudo quanto
diz. A fé um reflexo do reconhecimento expresso por Davi:
"Agora, pois, ó SENHOR Deus, tu mesmo és Deus, e
as tuas palavras são verdade" (2-Sm 7.28).

Onde, porém, podem ser encontradas as palavras de Deus?


Na Bíblia Sagrada, o testemunho escrito dos profetas e
apóstolos acerca do Pai e do Filho. As palavras de Cristo e
as daqueles que escreveram a Bíblia foram inspiradas por
Deus, no sentido que elas constituem a Palavra de Deus, o
testemunho que Ele da de Si mesmo. Receber o
testemunho de Cristo equivalia a certificar-se de que Deus
é verdadeiro (Jo 3.33). Rejeitar o evangelho dos apóstolos
era, e continua sendo, fazer de Deus um mentiroso (1 Jo
5.10). Pois as palavras do Salvador e de seus apóstolos
eram, e ainda são, as palavras de Deus. Paulo disse aos
tessalonicenses: “Por isso também damos, sem cessar,
graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da
pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de
homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra
de Deus, a qual também opera em vós, os que
crestes.” (I Ts 2.13). É nesse sentido que a tem início:

Quando o evangelho dos apóstolos, a mensagem bíblica


central, e ouvido ou lido e quando os homens tomam
consciência de que se trata da própria verdade de Deus.
Contudo, o pecado e Satanás têm cegado de tal maneira ao
homem caído que ele não pode discernir que o testemunho
de Cristo e de seus apóstolos e a verdade de Deus; nem
pode "enxergar" ou apreender as realidades das quais
ela trata (cf. Jo 3.3; 1 Co 2.14).

Ele não pode "vir" a Cristo em total confiança e com


humildade de espírito (Jo 6.44, 65), enquanto o Espirito
Santo não o tiver iluminado e renovado (2 Co 4.4-6; Jo
3.3-8).

Só os que são divinamente "ensinados" e "atraídos" vêm


a Cristo e nEle permanecem (Jo 6.44, 45).

A fé que salva é, pois, dom de Deus (cf. Ef2.8; Fp 1.29).


Se nos mesmos temos fé, isso se deve apenas ao fato que
Deus em sua misericórdia abriu os nossos olhos.

E, se desejarmos que outras pessoas venham à fé,


precisaremos orar para que o Senhor também lhes
abra os olhos; pois, de outro modo, nunca crerão
como nos também não teríamos crido.

2°DIA

FÉ E SALVAÇÃO- Agora que ja sabemos o que e fé,


podemos ver por que nossos antepassados evangelicos
insistiam tanto em que a salvaçao e somente pela fe.
Eles tinham duas razões para afirmarem isto, e as duas
aplicam-se ate hoje:
1. Essa enfase era necessaria para
salvaguardar a gl6ria de Cristo como Salvador.
Ter fé e vir a Cristo; fé significa deixar-se cair nos
braços abertos do Senhor. Desta forma, a fé liga um
homem a Cristo, de tal modo que ele se torna um
homem "em" Cristo.
Em Cristo, por meio de Cristo e por causa de tudo
que Cristo é e fez os crentes ter uma perfeita salvação.

Paulo, em Romanos-8, menciona as bençãos


pertencentes aos que "estao em Cristo Jesus" (v. 1),
ou seja: nenhuma condenaçao e nenhuma
separação (vv. 1, 35 ss.); filiação e herança (v. 14
ss.); a firme esperança da ressurreiçao e da gloria (vv.
11, 23, 30); a força e o consolo do Espirito (vv. 15
ss., 23, 26 ss.); a segurança eterna e o triunfo
garantido atraves do todo-poderoso amor de Deus (vv.
28-39).
Ninguém precisa de mais coisas além das que são
dadas gratuitamente em Cristo. E a Fé, por nos unir a
Cristo, torna tudo isto nosso. Portanto, negar que a
fé somente é suficiente para a salvaçao é negar
que Cristo e um Salvador adequado. O caminho
para realçar a absoluta suficiencia de Cristo, é enfatizar
a absoluta suficiencia da fé.

Perguntou o carcereiro filipense: "Que devo fazer


para que seja salvo?" A resposta de Paulo foi:
"Crê no Senhor Jesus, e seras salvo" (At 16.30,
31). Por causa da honra de Cristo, e preciso salientar
que esta foi, e ainda é uma resposta perfeita aquela
indagaçao.

2. Essa ênfase e necessária para salvaguardar a


genuinidade da própria fé.
“A fé verdadeira é uma confiança exclusiva e de todo
o coração, uma total desistência de si mesmo para
por toda a sua confiança na misericórdia de Deus. A
verdadeira fé iniciasse na autodesconfiança envolve
um total abandono da confiança na moralidade
pessoal, na religião ou no caráter, para entregar-se a
Deus.” J.I.PARCKER

Escreveu Paulo: "Ao que não trabalha porem crê


naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é
atribuída como justiça" (Rm 4.5). Isso só acontece a
quem assim faz -- e a ninguém mais. Mas, se alguém insistir
em adicionar suas próprias obra a fé - isto e, a Cristo - como
uma contribuição a sua própria aceitação do Senhor, ou se
insiste em tratar os méritos de Cristo com o se fossem
apenas um contrapeso para suplementar os seus próprios
méritos, então isso não e a verdadeira fé, nem garantira a
aceitação que se busca.

FÉ E OBRAS

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