0% acharam este documento útil (0 voto)
3 visualizações30 páginas

Relátorio Aços e PVC

O relatório técnico-científico apresenta os resultados de aulas práticas do curso de Engenharia Civil da UCEFF, focando na avaliação da estabilidade térmica de materiais como aços e policloreto de vinila (PVC). Os ensaios realizados visam entender as reações desses materiais com diferentes agentes e suas propriedades na construção civil. O documento inclui tabelas e gráficos que detalham os resultados obtidos durante os experimentos.

Enviado por

Larissa Wagner
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
3 visualizações30 páginas

Relátorio Aços e PVC

O relatório técnico-científico apresenta os resultados de aulas práticas do curso de Engenharia Civil da UCEFF, focando na avaliação da estabilidade térmica de materiais como aços e policloreto de vinila (PVC). Os ensaios realizados visam entender as reações desses materiais com diferentes agentes e suas propriedades na construção civil. O documento inclui tabelas e gráficos que detalham os resultados obtidos durante os experimentos.

Enviado por

Larissa Wagner
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 30

UCEFF - UNIDADE CENTRAL DE ENSINO FAI FACULDADES

Curso de Engenharia Civil

Emanueli Paula Cezarotto


Gelson Fernando Hepp
Grégori Sepp
Larissa Indalecio Wagner

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE AULAS PRÁTICAS

Itapiranga – SC
2018
Emanueli Paula Cezarotto
Gelson Fernando Hepp
Grégori Sepp
Larissa Indalecio Wagner

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE AULAS PRÁTICAS

Projeto para o trabalho da disciplina de materiais de


construção civil II do Curso de Engenharia Civil da
UCEFF – Unidade Central de Ensino FAI
Faculdade.

Orientador (a): Prof. Jair Fiori Junior

Itapiranga – SC
2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 - Estufa utilizada para realizar o aquecimento dos materiais..................................16
Figura 02 - Forro PVC utilizado nos ensaios...........................................................................17
Figura 03 - Cano PVC 40mm utilizado nos ensaios................................................................17
Figura 04 - Serra utilizada para corte dos canos PVC.............................................................18
Figura 05 - Paquímetro utilizada para medição precisa de medidas........................................18
Figura 06 - Régua utilizada para realizar medições.................................................................19
Figura 07 - Faca utilizada para realizar marcações nos materiais utilizados...........................19
Figura 08 - Canetões utilizados para realizar marcações nos materiais utilizados..................20
Figura 09 - Trena curta utilizada para medição dos materiais.................................................20
Figura 10 - Aços.......................................................................................................................21
Figura 11 – Normas técnicas para realização dos ensaios de acordo com as mesmas..............21
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Informações básicas dos aços CA-25 e CA-50.....................................................09
Tabela 02 – Informações básicas dos aços CA-60....................................................................09
Tabela 03 – Valores nominais para cálculo dos aços CA-60....................................................10
Tabela 04 – Informações dos ácidos utilizados para ensaios....................................................13
Tabela 05 – CA-60 0,1 mol de HCl..........................................................................................22
Tabela 06 – CA-60 0,2 mol de HCl..........................................................................................22
Tabela 07 – CA-60 0,1 mol de H2SO4......................................................................................22
Tabela 08 – CA-60 0,2 mol de H2SO4......................................................................................22
Tabela 09 – CA-60 com 100% de H2O.....................................................................................23
Tabela 10 – CA-60 com 5% de sal (NaCl) ..............................................................................23
Tabela 11 – CA-60 com 10% de sal (NaCl) ............................................................................23
Tabela 12 – CA-50 com 0,1 mol de HCl..................................................................................23
Tabela 13 – CA-50 com 0,2 mol de HCl..................................................................................23
Tabela 14 – CA-50 com 0,1 mol de H2SO4..............................................................................24
Tabela 15 – CA-50 com 0,2 mol de H2SO4..............................................................................24
Tabela 16 – CA-50 com 100% de H2O.....................................................................................24
Tabela 18 – CA-50 com 10% de sal (NaCl) ............................................................................24
Tabela 19 – Deformação do forro quando exposto ao calor.....................................................26
Tabela 20 – Resultados de medição de massa..........................................................................27
Tabela 21 – Massa aproximada para os tubos de PVC exigidos pela NBR 5688/1999...........27
Tabela 22 - Resultados de medição de espessura de parede.....................................................28
Tabela 23 – Dimensões dos tubos tipo DN – série normal – para esgoto sanitário e ventilação
e série reforçada para esgoto sanitário e ventilação e água pluvial...........................................29
Tabela 24 – Resultados da reação do tubo de PVC quando exposto ao calor..........................29
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra P.......................................25
Gráfico 02 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra M.....................................25
Gráfico 03 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra G......................................26
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA.............................................................................7

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................8

2.1 AÇOS..............................................................................................................................8

2.2 POLICLORETO DE VINILA (PVC)...........................................................................10

2.2.1 Propriedades do PVC..........................................................................................10

2.2.2 PVC na Construção Civil....................................................................................11

2.2.3 Mecanismos de degradação do PVC...................................................................11

3 MATERIAL E MÉTODOS...........................................................................................12

3.1 MÉTODOS...................................................................................................................12

3.1.1 Peso Molecular dos aços.....................................................................................13

3.2 MATERIAIS.................................................................................................................16

4 RESULTADOS E CONCLUSÕES...............................................................................21

4.1 RESULTADOS DOS ENSAIOS DOS AÇOS E SUAS MISTURAS.........................22

4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS COM FORRO PVC......................26

4.3 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS COM tuvo PVC 40mm.................27

REFERÊNCIAS......................................................................................................................30
7

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
A realização deste trabalho tem como intuito aplicar de forma prática os conhecimentos
adquiridos em aula, fazendo com que haja maior entendimento dos assuntos abordados.
Conforme apontado pelo professor em aula, foi proposta a realização de aulas práticas, para
assim trabalharmos em grupos e entender como funcionam as teorias de forma real.
Segundo Lucas et.al (2001) a avaliação da estabilidade térmica do PVC é muito
importante para a avaliação das propriedades do material e se ele atende as exigências da
norma. Neste trabalho realizamos a avaliação da estabilidade térmica através da exposição dos
corpos de prova ao calor, realizados em uma estufa.
Conforme aponta Pinheiro (2018), é de extrema importância realizar estudos referentes à
resistência e durabilidade de aços, pois os mesmos são introduzidos junto ao concreto em
grandes obras, o que, se não realizado avaliações sobre os mesmos, estas podem vir a não
resistir devido a vários fatores do meio.
No discorrer do presente trabalho será apresentado alguns ensaios realizados ao decorrer
do semestre sobre aços e policloreto de vinila, explanando suas reações com alguns agentes e
materiais e após apresentado seus devidos resultados obtidos.
8

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 AÇOS

Pinheiro (2018) afirma que para obter aço, antes, deve-se pensar na extração do minério
de ferro, pois, sem ele não é possível obter o aço. O processo de transformação do minério de
ferro em aço é dado por quatro etapas, sendo elas: preparar ou tratar o minério de ferro e
carvão, reduzir o minério de ferro, refinar e tratar mecanicamente o mesmo.
Os Aços são ligas de ferrocarbono com alguns outros elementos inclusos como: silício,
manganês, fósforo, enxofre, etc., resultante de exclusão total de alguns elementos não
necessários obtidos após a primeira redução do minério de ferro, o teor de carbono nestes
geralmente variam entre 0 a 1,7%. Os aços utilizados nas construções civis nas partes
estruturais possuem um teor de carbono de 0,18% a 0,25%, são muito utilizados por
possuírem algumas características importantes, como: ductibilidade, facilidade de trabalho,
resistência à tração, compressão, flexão e torção, resistência a impactos, abrasão e desgastes
(PINHEIRO, 2018).
Conforme a NBR 7480/2007 há certa classificação com os aços, como barras ou produtos
com diâmetros diferentes, sendo que cada tipo é determinado com nomes diferentes, aços com
diâmetro nominal igual a 5,0mm ou superior que são obtidos por laminação à quente define-se
como CA–25 e CA–50, e aços com diâmetro nominal de até 10mm obtidos por trefilação ou
processo equivalente define-se como CA – 60.
De acordo com Moraes e Rego (2005) o processo de laminação é onde ocorre
deformação mecânica, principal responsável por reduzir a seção transversal do tarugo de aço,
através de cilindros paralelos; já o processo de trefilação é um processo de composição
mecânica a frio, onde o fio-maquina passa por matrizes ou fieiras. Apesar de suas diferenças
no momento de produção, eles apresentam capacidades de resistências diferentes, podendo ser
observado nitidamente através de gráficos tensão-deformação.
Conforme especifica a norma 7480/1996, os aços são fornecidos com categorias
diferentes, CA-50 com superfície nervurada e CA-25 com superfície lisa. Na tabela 01 pode
ser realizada a analise de algumas informações em relação ao aço CA-25 e CA-50.
9

Tabela 01 – Informações básicas dos aços CA-25 e CA-50:

Fonte: Gerdau (2018).

Conforme informações contidas no site Gerdau (2018), apesar de existir o aço CA-25
e CA-50, têm-se também os aços CA-60, geralmente denominados fios de aço pelo fato de
serem mais delgados que os aços CA-25 e CA-50, com uma capacidade de soldabilidade, de
dobramento elevada e alta resistência. O aço CA-60 é indicado para a produção de vigotas
para lajes, treliças, armações para tubos, entre outras aplicações. Este aço para uso industrial é
disponibilizado em rolos com aproximadamente 170Kg, ou em feixes de barras retas ou
dobradas de 12m com 1000Kg. Na tabela 02 pode ser realizada a analise de algumas
informações em relação ao aço CA-60.
Tabela 02 – Informações básicas dos aços CA-60:

Fonte: Gerdau (2018).


10

Para fins de cálculo, são utilizadas tabelas com valores nominais em relação a fios e
barras para ter-se um resultado mais preciso na hora de utilizar estes materiais, na tabela 03,
pode ser feita a analise destes valores.
Tabela 03 – Valores nominais para cálculo dos aços CA-60:

Fonte: Gerdau (2018).

2.2 POLICLORETO DE VINILA (PVC)


2.2.1 Propriedades do PVC
O amplo campo de atuação do PVC deve-se principalmente à necessidade e
capacidade de inclusão de aditivos até o seu produto final. Com um alto teor de cloro presente
em sua estrutura molecular o PVC possui alta polaridade, elevando sua afinidade e permitindo
sua combinação com uma grande série de aditivos. Podemos obter polímeros produzidos sob
medida para aplicações especificas (NUNES e RODOLFO, 2002).
Dentre os polímeros termoplásticos, o PVC é o mais versátil, podendo ser
extremamente flexível ou rígido. Entre os aditivos que podem ser adicionados ao PVC, temos:
estabilizantes, plastificantes, lubrificantes, antiestéticos, pigmentos, espumantes e
modificadores de impacto. Dentre esses aditivos, o que tem maior importância na indústria do
PVC, são os plastificantes (NUNES e RODOLFO, 2002).
Por ser um material que se adequa a uma grande quantidade de processos em sua
moldagem, de acordo com sua formulação utilizada, são geradas várias propriedades, entre
11

elas: transparência, brilho, impermeabilidade, alta resistência ao impacto, baixa densidade,


facilitando a aplicação e manuseio (CANEVAROLLO,2002)
O PVC possui também uma boa resistência a ação de materiais inorgânicos e
orgânicos, isolamento elétrico, térmico e acústico, impermeabilidade a gases e líquidos,
resistência as intempéries, durabilidade, resistência a propagação de chamas. Além disso o
PVC é um material que pode ser reciclado, tendo um baixo consumo de energia em sua
fabricação (NUNES e RODOLFO, 2002).

2.2.2 PVC na Construção Civil


Na construção civil o PVC pode ser utilizado de várias formas, como: tubos, conexões,
perfis, fios e cabos. O PVC apresenta uma interessante relação custo-benefício comparado a
outros materiais como a madeira, metais e cerâmicas. Além disso demonstra vantagens em
questões fundamentais como comportamento antichamas, resistência ao intemperismo,
isolamento térmico e acústico, facilidade de instalação, baixa necessidade de manutenção e
excelente acabamento e estética (CANEVAROLLO,2002).
Por possuir um átomo de cloro em sua estrutura molecular, o PVC é um polímero
resistente a propagação de chamas, fornecendo muitos pontos positivos com sua aplicação, o
PVC pode ser utilizado de várias maneiras, tais como: fios e cabos elétricos, eletrodutos,
forros e revestimentos residenciais (NUNES e RODOLFO, 2002).
 Características desejáveis:
• Baixa inflamabilidade;
• Baixa toxicidade;
• Ausência de odor e cor;
• Baixa migração;
• Alta resistência térmica e aos raios UV;
• Boas características de processamento e baixo custo.

2.2.3 Mecanismos de degradação do PVC


O PVC e seus copolímeros são sujeitos as ações, como perda de propriedades durante
sua fabricação e uso final, quando expostos ao calor, agentes oxidantes ou ao intemperismo,
são denominadas reações de degradação. O fato de que o processamento do PVC necessita de
temperaturas entre 150º a 220º C e acontece na presença de oxigênio, o mesmo se torna
12

instável, precisando o uso de vários tipos de aditivos, como estabilizantes térmicos,


antioxidantes e estabilizantes ultravioleta (LUCAS et al., 2001).
O PVC exposto ao calor sem a adição de estabilizantes, pode, dependendo da intensidade
e do tempo de exposição, gerar a desidrocloração do polímero, que envolve uma reação
progressiva entre átomos de cloro e hidrogênio vizinhos ao longo da cadeia polimérica.
Consequentemente, é formada uma ligação dupla entre os átomos de carbono, constituindo
uma estrutura de cloro alílico, com o próximo átomo de cloro da cadeia polimérica altamente
ativado, resultando em um rápido processo de degradação, revelado normalmente pela
mudança de coloração de branco para amarelo, chegando até o marrom escuro (LUCAS et al.,
2001).

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 MÉTODOS
Para a realização do ensaio foi necessário à utilização de alguns materiais, os quais
estão disponíveis para consulta no item 3.2, neste capitulo será descrito como foi realizado os
ensaios e alguns cálculos que foram utilizado para a realização de alguns ensaios.
Para a realização da analise de corrosão nos aços, foram realizados ensaios, onde foram
separados vasilhames de vidro, cada recipiente com uma solução diferente, sendo um de: aços
com H2O, aços com HCl, aços com H 2SO4 e outro de aços com certa quantidade sal de
cozinha (NaCl). Foram utilizados aços CA-50 e CA-60 com três diferentes tamanhos, ou seja,
três do tipo CA-50 e três do tipo CA-60, separados cada um em um recipiente individual.
Posteriormente, foram colocados os aços com suas devidas misturas e deixados ali por um
período de 7 dias, sendo que, todos os dias foi realizado a pesagem dos mesmos. Para o uso
dos ácidos e sal, foram realizados cálculos de quantidade exata para os mesmos.
Foram realizados também ensaios com materiais de policloreto de vinila (PVC), onde
foram separadas amostras de forro PVC e tubo PVC com tamanhos determinados pela norma
5687/1999, após realizar a separação e ajuste dos materiais, os mesmos foram levados à estufa
suspenso de material cerâmico para não haver danos, nem contato com os materiais e a estufa,
e assim foram mantidos lá por um período de 1h. Após o decorrer do mesmo, foram retirados
os materiais da estufa e deixados resfriar.
Posteriormente, os materiais já resfriados foram realizadas as medições dos mesmos
para analisar as reações sofridas com tal temperatura.
13

3.1.1 Peso Molecular dos aços


Tabela 04 – Informações dos ácidos utilizados para ensaios:
Peso molecular Densidade
Ácido Sulfúrico (H2SO4)
98,08 1,84 g/cm³
Ácido Clorídrico (HCL) 36,46 1,64 g/ cm³

Fonte: Próprio autor (2018).

 Ácido sulfúrico para a solução H2SO4 0,1m


[ ]= m/ Pm x V (l)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
[ ]= m/ Pm x V
0,1= m/ 98,08 x (100/1000)
m= 0,9808 g de H2SO4
 Densidade
P = m/V (2)
P= Densidade;
M= massa(g);
V= Volume (ml).
P = m/V
1,84= 0,9808/ V
V= 0,533 ml

 Acido Sulfúrico para a solução H2SO4 – 0,2 m


[ ]= m/ Pm x V (3)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
[ ]= m/ Pm x V
0,2= m/ 98,08 x (100/1000)
m= 1,9616 g de H2SO4
14

 Densidade
P = m/V (4)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
P = m/V
1,84= 1,9616/ V
V= 1,07 ml
 Ácido Clorídrico para solução HCl 0,1m
[ ]= m/ Pm x V (5)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
[ ]= m/ Pm x V
0,1= m/ 36,46 x (100/1000)
m= 0,3646 g de HCl
 Densidade
P = m/V (6)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
P = m/V
1,64= 0,3646/ V
V= 0,223 ml

 Ácido Clorídrico para solução HCl 0,2m


[ ]= m/ Pm x V (7)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
15

V= Volume (ml).
[ ]= m/ Pm x V
0,2= m/36,46 x (100/1000)
m= 0,73 g de HCl
 Densidade
P = m/V (8)
Onde:
M= massa (g);
Pm= Peso molecular;
V= Volume (ml).
P = m/V
1,64= 0,73/ V
V= 0,445 ml
16

3.2 MATERIAIS

Para a realização deste trabalho foram utilizados alguns materiais os quais podem ser
visualizados através das figuras disponibilizadas a seguir:
Figura 01 - Estufa utilizada para realizar o aquecimento dos materiais:

Fonte: Google imagens.


17

Figura 02 - Forro PVC utilizado nos ensaios:

Fonte: Google imagens.

Figura 03 - Cano PVC 40mm utilizado nos ensaios:

Fonte: Google imagens.


18

Figura 04 - Serra utilizada para corte dos canos PVC:

Fonte: Google imagens.

Figura 05 - Paquímetro utilizada para medição precisa de medidas:

Fonte: Google imagens.


19

Figura 06 - Régua utilizada para realizar medições:

Fonte: Google imagens.

Figura 07 - Faca utilizada para realizar marcações nos materiais utilizados:

Fonte: Google imagens.


20

Figura 08 - Canetões utilizados para realizar marcações nos materiais utilizados:

Fonte: Google imagens.

Figura 09 - Trena curta utilizada para medição dos materiais:

Fonte: Google imagens.


21

Figura 10 - Aços:

Fonte: Google imagens.

Figura 11 – Normas técnicas para realização dos ensaios de acordo com as mesmas:

Fonte: Google imagens.

4 RESULTADOS E CONCLUSÕES
A perda de carga do aço ocorre devido ao aumento da aceleração da oxidação e corrosão
provocada pela água. Através da pesagem dos corpos de prova, conseguimos obter um
exemplo desse parâmetro, aonde a água junto a uma quantidade de HCL e H2SO4 aceleraram
este processo. Visivelmente o material não apresentava nenhuma característica de perda de
massa, só podemos perceber isso com a pesagem do material em uma balança (MORAES;
REGO, 2005).
Moraes e Rego (2005) ainda afirmam que já nos corpos de prova que foram introduzidos
a uma mistura de água com sal (cloreto de sódio), podemos perceber um aumento da massa
inicial. Isso acontece devido ao início da queima do aço, gerando a produção de oxigênio,
22

ocorrendo o aumento da massa. Pois além da massa própria do aço agora temos que adicionar
a quantidade gerada de massa de óxido de ferro/aço e diversos outros óxidos.
Segundo Lucas et.al (2001), a degradação do PVC é caracterizada por um aumento
repentino no torque da mistura devido a formação de ligações cruzadas, induzidas pela
geração do cloreto de hidrogênio, os resultados deste ensaio são diretamente dependentes da
temperatura exposta.

4.1 RESULTADOS DOS ENSAIOS DOS AÇOS E SUAS MISTURAS


Tabela 05 – CA-60 0,1 mol de HCl:
CA 60 - 0,1 mol/ HCl DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 5,962 g 5,956 g 5,934 g 5,929 g 5,932 g 5,938 g 5,943 g
M 5,622 g 5,601 g 5,587 g 5,576 g 5,579 g 5,583 g 5,595 g
P 3,442 g 3,435 g 3,420 g 3,416 g 3,418 g 3,419 g 3,423 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 06 – CA-60 0,2 mol de HCl:


CA 60 - 0,2 mol/ HCl DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 2,805 g 2,799 g 2,796 g 2,782 g 2,772 g 2,757 g 2,734 g
M 2,333 g 2,319 g 2,301 g 2,294 g 2,283 g 2,274 g 2,269 g
P 1,973 g 1,967 g 1,958 g 1,955 g 1,950 g 1,946 g 1,942 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 07 – CA-60 0,1 mol de H2SO4:


CA 60 - 0,1 mol/ H2SO4 DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 2,356 g 2,339 g 2,328 g 2,212 g 2,207 g 2,193 g 2,181 g
M 2,164 g 2,148 g 2,133 g 2,005 g 1,993 g 1,976 g 1,964 g
P 1,887 g 1,877 g 1,864 g 1,749 g 1,736 g 1,711 g 1,702 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 08 – CA-60 0,2 mol de H2SO4:


CA 60 - 0,2 mol/ H2SO4: DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 8,050 g 8,011 g 7,973 g 7,959 g 7,932 g 7,911 g 7,887 g
M 6,446 g 2,413 g 2,376 g 2,357 g 2,333 g 2,309 g 2,291 g
P 2,420 g 2,401 g 2,385 g 2,367 g 2,347 g 1,321 g 2,306 g
Fonte: Próprio autor (2018).
23

Tabela 09 – CA-60 com 100% de H2O:


CA 60 - 100 % H2O DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 3,844 g 3,849 g 3,855 g 3,856 g 3,853 g 3,851 g 3,850g
M 2,747 g 2,750 g 2,752 g 2,754 g 2,756 g 2,757 g 2,759 g
P 1,642 g 1,644 g 1,645 g 1,645 g 1,646 g 1,647 g 1,648 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 10 – CA-60 com 5% de sal (NaCl):


CA 60- 5% sal (NaCl) DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 5,789 g 5,794 g 5,797 g 5,798 g 5,797 g 5,797 g 5,797 g
M 4,683 g 4,685 g 4,689 g 4,689 g 4,688 g 4,687 g 4,687 g
P 2,786 g 2,789 g 2,771 g 2,771 g 2,770g 2,770 g 2,770 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 11 – CA-60 com 10% de sal (NaCl):


CA 60 - 10% sal (NaCl) DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 3,843 g 3,847 g 3,850 g 3,851 g 3,851 g 3,850 g 3,850 g
M 2,180 g 2,181 g 2,182 g 2,183 g 2,183 g 2,183 g 2,182 g
P 1,472 g 1,473 g 1,474 g 1,473 g 1,472 g 1,471 g 1,741 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 12 – CA-50 com 0,1 mol de HCl:


CA 50- 0,1 mol/ HCl DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 16,110g 16,103g 16,090g 16,089g 16,089g 16,088 g 16,087g
M 11,317g 11,301g 11,295g 11,295g 11,296g 11,296 g 11,298g
P 6,391 g 6,387 g 6,383 g 6,376 g 6,371 g 6,369 g 6,367 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 13 – CA-50 com 0,2 mol de HCl:


CA 50- 0,2 mol/ HCl DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 23,155g 23,121g 23,081g 23,084g 23,086g 23,089g 23,090g
M 16,250g 16,229g 16,208g 16,208g 16,209g 16,210g 16,210g
P 6,532 g 6,523 g 6,515 g 6,517 g 6,516 g 6,516g 6,515 g
Fonte: Próprio autor (2018).
24

Tabela 14 – CA-50 com 0,1 mol de H2SO4:


CA 50- 0,1 mol / H2SO4 DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 19,012g 18,796g 18,590g 18,597g 18,601g 18,611g 18,628g
M 9,356 g 9,336 g 9,300 g 9,301 g 9,301 g 9,298 g 9,296 g
P 7,444 g 7,396 g 7,330 g 7,328 g 7,327 g 7,327 g 7,325 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 15 – CA-50 com 0,2 mol de H2SO4:


CA 50- 0,2 mol/ H2SO4 DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 22,078g 22,012g 21,922g 21,983g 21,976g 21,969g 21,961g
M 9,912 g 9,536 g 9,293 g 9,301 g 9,304 g 9,309 g 9,319 g
P 7,936 g 7,896 g 7,741 g 7,743 g 7,745 g 7,746 g 7,749g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 16 – CA-50 com 100% de H2O:


CA 50 - 100 % H2O DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 18,568g 18,579g 18,610g 18,606g 18,592g 18,583g 18,578g
M 11,083g 11,097g 11,102g 11,098g 11,093g 11,091g 11,089g
P 8,310 g 8,318 g 8,325 g 8,324 g 8,321 g 8,320 g 8,317 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 17 – CA-50 com 5% de sal (NaCl):


CA 50 - 5% sal (NaCl) DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 11,304g 11,312g 11,323g 11,317g 11,309g 11,306g 11,305g
M 8,499 g 8,503 g 8,507 g 8,501 g 8,498 g 8,497 g 8,497 g
P 7,783 g 7,787 g 7,792 g 7,789 g 7,788 g 7,787 g 7,786 g
Fonte: Próprio autor (2018).

Tabela 18 – CA-50 com 10% de sal (NaCl):


CA 50- 10% sal (NaCl) DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 DIA 06 DIA 07
G 15,980g 15,983g 15,991g 15,990g 15,988g 15,986g 15,986g
M 9,252 g 9,258 g 9,260 g 9,261 g 9,260 g 9,259 g 9,256 g
P 7,496 g 7,501 g 7,508 g 7,507 g 7,505 g 7,504 g 7,502 g
Fonte: Próprio autor (2018).

A seguir serão apresentadas algumas amostras de como ficariam os gráficos em


relação à oxidação dos aços.

Gráfico 01 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra P:


25

Fonte: Próprio autor (2018).

Gráfico 02 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra M:

Fonte: Próprio autor (2018).

Gráfico 03 – Reação do aço CA-60 com 0,1 mol de HCl, amostra G:


26

Fonte: Próprio autor (2018).

4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS COM FORRO PVC


Tabela 19 – Deformação do forro quando exposto ao calor:
PVC - Forro
Antes do ensaio Após ensaio
Amostra Tamanho A (cm) Tamanho B (cm) Tamanho A (cm) Tamanho B (cm)
1 9,20 9,00 8,2 7,8
2 9,00 9,00 7,9 8,2
3 9,20 9,20 8,39 8,5
4 9,00 9,00 8,9 7,91
5 9,10 9,10 8,3 8,25
Bordas - amostra PVC
Antes do ensaio Após ensaio
Tamanho A e Tamanho B Tamanho A Tamanho B
Amostra B(mm) (mm) (mm) (mm)
1 1,00 1,00 0,68 0,69
2 1,00 1,00 0,90 0,70
3 1,00 1,00 0,70 0,60
4 1,00 1,00 0,60 0,71
5 1,00 1,00 0,70 0,65
Fonte: Próprio autor (2018).

4.3 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS COM TUVO PVC 40MM


Tabela 20 – Resultados de medição de massa:
27

Tubos de 1m
Amostr Massa dos tubos
a (kg/m)
1 0,22
2 0,22
3 0,22
4 0,22
5 0,22
Fonte: Próprio autor (2018).

Conforme a NBR 5688 – SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAL, ESGOTO


SANITÁRIO E VENTILAÇÃO – TUBOS E CONEXÕES DE PVC, TIPO DN –
REQUISITOS – os resultados obtidos no ensaio da tabela 20 não estão de acordo com a
norma, ela exige que os tubos de 1m tenham 0,23kg/m em série normal. Segue na tabela 21 a
conformidade exigida pela norma para melhor entendimento.
Tabela 21 – Massa aproximada para os tubos de PVC exigidos pela NBR 5688/1999:

Fonte: NBR 5688 (1999).

Tabela 22 – Resultados de medição de espessura de parede:


Tubos PVC (40mm)
Espessura de parede
28

Amostra Tamanhos (mm)


1 1,3
2 1,3
3 1,2
4 1,3
5 1,3
Fonte: Próprio autor (2018).

Os resultados obtidos no ensaio da tabela 22 estão de acordo com a NBR 5688 –


SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAL, ESGOTO SANITÁRIO E VENTILAÇÃO –
TUBOS E CONEXÕES DE PVC, TIPO DN – REQUISITOS – pois a mesma exige que os
tubos de 40mm de diâmetro tenham uma espessura de parede de 1,2 +0,3 de tolerância. Na
tabela 23 será proposto o que a NBR 5688/1999 exige para melhor entendimento dos
resultados.
Tabela 23 – Dimensões dos tubos tipo DN – série normal – para esgoto sanitário e
ventilação e série reforçada para esgoto sanitário e ventilação e água pluvial:

Fonte: NBR 5688 (1999).

Tabela 24 – Resultados da reação do tubo de PVC quando exposto ao calor:


Tubos de PVC
Antes do ensaio Após ensaio
Amostr Tamanho A (cm) Lado A (cm) Lado B (cm)
29

a
1 9,15 9 8,4
2 9,2 8,85 8,72
3 9 8,9 8,4
4 8,95 8,2 8,7
5 9,25 8,1 9,2
Bordas - amostras de tubos PVC
Antes do ensaio Após ensaio
Amostr
a Tamanho A (mm) Lado A (mm) Lado B (mm)
1 1,00 0,90 0,89
2 1,00 0,50 0,60
3 1,00 0,80 0,70
4 1,00 0,70 0,90
5 1,00 0,50 0,80
Fonte: Próprio autor (2018).

REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Aço destinado a armaduras para estruturas de


concreto armado - especificação. NBR 7480. Rio de Janeiro, 2007.
30

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistemas prediais de água pluvial, esgoto


sanitário e ventilação – tubos e conexões de pvc, tipo DN – Requisitos. NBR 5688. Rio de
Janeiro, 1999.

CANEVAROLLO Jr., S.V., Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos
engenheiros, São Paulo: Artliber, 2002, p. 90.

GERDAU, Websites. O AÇO ESTRUTURAL. Disponível em:


<https://www.gerdau.com/br/pt>. Acesso em: 18 out. 2018.

LUCAS, E. F.; SOARES. B. G.; MONTEIRO, E. Caracterização de Polímeros -Determinação


de Peso Molecular e Análise Térmica. Rio de Janeiro: E-papers, 2001.

Moraes, V. R.; Rego, L. R. M. Aços para Concreto Armado. In. Concreto: ensino, pesquisa
e realizações. Isaia, G. C. – editor. Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). São Paulo,
2005.

NUNES, L. R.; RODOLFO, A. Jr.; ORMANJI, W., Tecnologia do PVC. São


Paulo:ProEditores / Braskem, 2002.

PINHEIRO, Libânio M.. AÇOS PARA ARMADURAS. Disponível em:


<http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/03%20Acos.pdf>. Acesso em: 18 out.
2018.

Você também pode gostar