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EDUCAÇÃO ESPECIAL: Despertar à inclusão significativa

Simone Dias Batista

Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações
não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado por conter plágio pagarei
uma taxa no valor de R$ 199,00 para a nova correção. Caso o trabalho seja reprovado não
poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços
(referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de
Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda
Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).

RESUMO

Por meio deste trabalho de conclusão de curso, trago uma discussão a

respeito da importância do despertar em prol da inclusão significativa.
Muito se discute sobre a inclusão, porém são palavras e teorias que ficam no papel,
não sendo realmente colocada em prática e sabe-se que há uma extrema
necessidade de que a verdadeira inclusão seja colocada em prática em prol de cada
aluno que dela necessita.
A inclusão não acontece somente através de formações específicas de
professores, porém através do DESPERTAR desses professores, para que
realmente lutem contra a exclusão de maneira eficiente e tenham como objetivo a
inclusão significativa.
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ABSTRACT

Through this final course work, I bring a discussion about the importance of
awakening in favor of meaningful inclusion.

There is much discussion about inclusion, but these are words and theories that
remain on paper, not really being put into practice. It is known that there is an
extreme need for true inclusion to be put into practice for the benefit of each student
who needs it.

Inclusion does not happen only through specific teacher training, but through
the AWAKENING of these teachers, so that they truly fight against exclusion in an
efficient manner and aim for meaningful inclusion.

Keywords: Inclusion - special education

Palavras-chave: Inclusão – Educação Especial

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Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de
TCC.
2
Discente do curso Educação Especial.
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1 INTRODUÇÃO

Na rede regular de ensino, sabe-se que a maioria dos professores possuem

certificados de cursos de educação especial, entre outros, mas será que realmente
possuem um conhecimento sigficativo sobre o assunto?será que realmente fazem em
prol dos alunos ou apenas para obtenção de plano de carreira?eis as questões.
Infelizmente, o que muito acontece é que antes de se praticar a Inclusão,
necessariamente se pratica a exclusão, dessa forma, tão importante quanto praticarmos
efetivamente a inclusão é deixarmos de praticar a exclusão.
Há muitas discussões a respeito da inclusão, a inclusão é tão abrangente que a
educação especial está dentro da inclusão, ao contrário do que muitos imaginam.
Sendo um tema de extrema importância, o mesmo foi destacado nesse trabalho,
pois do que adianta ter certificado e não saber trabalhar com alunos da inclusão? Isso é
tão sério, porém não levado muito a sério. Para que a educação inclusiva (dentro da sala
de aula ) seja praticada, é necessário a garantia de que o aluno realmente se sentir
incluído e possa aprender significativamente, além de ter acesso a atividades adaptadas
para ele, ta,bém atividades que estimulem a socialização e o relacionamento interpessoal
na escola, para que o aprendizado seja significativo e possa ser utilizado também fora da
escola, pois um dia esse aluno irá concluir as primeiras etapas, passando para aetapa do
mercdo de trabalho, tal qual, é muito concorrido.
Segundo o censo escolar realizado no ano de 2014, menos de 10 % das escolas
no Brasil, estão fisicamente capacitadas para receber alunos cadeirantes por exemplo.
Uma vez que a criança, ou o adolescente consiga acessar a sala de aula, ou seja, o meio
onde vai estudar, ainda nos deparamos com a falta de capacitação dos professores e do
quadro de funcionários em geral, a dificuldade de lidar com as pessoas que possuem
necessidades especiais, porém esse quadro foi virando e os professores foram fazendo
cursos na área, mas fazer curso e obter certificados, é diferente de realmente saber
trabalhar com esse público.
Sabe-se que, o Plano Nacional de Ensino também conhecido como PNE, possui
em sua meta 4 o seguinte texto:
“Universalizar para a população de quatro a doze anos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação o acesso à educação
básica, e o atendimento educacional especializado, preferencialmente na Rede Regular
de Ensino,
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com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados públicos ou
conveniados “. Estamos já no ano de 2025 e poucas mudanças ocorreram.

DESENVOLVIMENTO

Historicamente, o sistema escolar tem excluído as pessoas com

necessidades especiais e atualmente através da meta 4 do PNE, que é um
avanço muito importante, busca recuperar o atraso para inclusão com pessoas
com deficiência e tem tido resultados positivos, no entanto, ainda há muito o
que ser superado.
O número de matrículas de alunos com necessidades especiais tem
aumentado muito, porém, as reclamações também, pela falta de capacitação
dos professores e do quadro geral de funcionários, de não saberem como
trabalhar com esses alunos, e esse trabalhar, não inclui somente adaptação
curricular, mas sim e principalmente, a paciência e o amor para com eles.
O exemplo de uma escola que realmente pratica a inclusão escolar, é aquele
onde o aluno, a família, os professores, funcionários em geral, terapeutas,
fonoaudiólogos, enfim, trabalham unidos para que o plano de educação para
aquele aluno com necessidades especiais possa ser criado em prol do mesmo.
É possível a inclusão ser praticada de forma efetiva e obter resultados positivos
através dela, mas é necessário primeiro despertar, despertar a vontade em dar
o melhor de si em prol desses alunos.
Devemos destacar que a integração escolar estimula o desenvolvimento
dos alunos de forma geral, podendo-se destacar:
 Desenvolve a empatia

 Estimula a aprendizagem colaborativa

 Contribui para a formação de cidadãos ativos

 Fomenta o desenvolvimento individual

 Reduz o estigma

 Melhora o clima escolar

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 Promove a tolerância

 Contribui para a mudança de atitudes discriminatórias

 Aumenta o senso de responsabilidade social

Uma sociedade inclusiva é aquela que valoriza a diversidade e garante que

todos os indivíduos tenham acesso igualitário a oportunidades, serviços e direitos.
Os pais de crianças com deficiências esperam que a escola inclusiva garanta o
direito à educação, com respeito às limitações e potencialidades de cada aluno,
como a escola garanta o direito à educação, com respeito às limitações e
potencialidades de cada aluno e também que a escola acolha todos os alunos e
tenha altas expectativas para cada um, que a escola diversifique as estratégias
pedagógicas e as possibilidades de expressão dos estudantes, que a escola invista
no engajamento de todos no processo de aprendizagem e que a escola ofereça
atendimento especializado, caso necessário, entre outros.
A maior função da escola é formar cidadãos de bem, e a mesma possui capacidade
de formar uma nova geração que saiba respeitar e conviver com a diversidade.
A educação inclusiva é um desafio contemporâneo que todo sistema escolar
deve dar o melhor de si, pois a educação inclusiva não é um tema complexo, e sim
um tema evitado infelizmente por muitos professores.
O conceito de educação inclusiva é um conceito que vem sendo trabalhado no
decorrer dos anos, e está relacionado a lutas não somente no Brasil, mas no Mundo
todo, e está relacionado a ideia de educação como direito humano, e tradando-se de
direito humano, é importante destacar todas as diversidades e diferenças do que
significa ser humano, pois a educação inclusiva é muito ampla, que diz respeito a
inclusão de todas as diferenças.
Como a escola pode ser incusiva?, a princípio, além de fornecer um
espaço físico adaptado para receber todos os alunos de inclusão, como por
exemplo, banheiro adaptado, rampas, entre outras estruturas, a escola precisa
capacitar e formar educadores para atender os alunos com deficiências, é
necessário também flexibilizar o currículo para favorecer a aprendizagem
desses alunos, fornecer material e mobiliário essenciais e adquirir
equipamentos específicos, como computadores e softwares, bem como,
diversificar as avaliações propostas.
E existem algumas necessidades especiais também, como:

1. Conhecer o perfil dos seus alunos. O primeiro passo para oferecer aulas
inclusivas, sem dúvida, é entender que todo ser humano é diferente.
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2. Ter intencionalidade.

3. Pensar sobre integração em aulas inclusivas.

4. Utilizar múltiplos recursos e tecnologias.

5. Criar um ambiente de respeito e cooperação entre os alunos

É necessário destacar que preparar a escola para que seja

inclusiva, não é somente fazer mudanças em sua estrutura física,
eliminando as barreiras arquitetônicas e introduzindo recursos de
tecnologias assistivas, essas adaptações são imprescindíveis, mas
também as adaptações e preparações dos recursos humanos, sendo
necessário preparar os profissionais que estão envolvidos em todo campo
escolar, promovendo reuniões e treinamentos não apenas para os
professores, mas para o porteiro, merendeira, enfim, todos que trabalham
na escola, a fim de que todos compreendam o que significa a inclusão e
despertar o desejo de obter mais conhecimentos com o objetivo de
promover a autonomia nos alunos com necessidades especiais, pois não
são eles que devem se adaptar a escola, mas sim a escola adaptar-se a
eles, conseguinte, o cantineiro; os inspetores; as faxineiras, enfim,
precisam entender que todo movimento que eles farão será de ajuda para
autonomia.

A oferta de profissionais qualificados deve ser ampliada e mudanças relativas

ao planejamento, organização, avaliação de ensino deve ser realizadas.

Outro ponto importante em relação aos professores, é que os

mesmos, busquem uma formação continuada, ou seja, os cursos de pós-
graduação e cursos de capacitação são essenciais para que haja inovação
e desenvolvimento.
O projeto político pedagógico deve fornecer orientações para que as
atividades escolares sejam construtivas, pois é com o PPP que a escola e
seu corpo docente consegue se organizar, fornecendo apoio técnico,
financeiro e administrativo, o que proporciona a flexibilização das
atividades e redes de apoio, o que é extremamente importante.
O professor além de sua preparação, precisa sentir-se confiante com
o apoio da escola.
Os materiais de apoio, por lei são fornecidos pelo Governo, no
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entanto, a maioria das escolas não os recebem, esse é mais um motivo

para que os professores busquem ter mais autonomia para lutarem pelos
direitos dos alunos com necessidades especiais.
O projeto pedagógico é colocado em prática na sala de aula,
elaborado nos diversos níveis do sistema educacional. Diversos fatores
influenciam no dinamismo da aula e na eficiência de todo processo de
aprendizagem e ensino. O planejamento, parte mais importante de toda
administração, necessita ser flexível e adepto às mudanças e necessidades
que possam surgir, pois é de extrema importância que o planejamento em
hipótese alguma seja excludente ou segregado, eis a necessidade da
flexibilização.
O professor deve se colocar à disposição para que a teoria se
transforme em ação, não deve temer as diferenças, mas sim buscar novos
conhecimentos para que possa dar o melhor de si em prol de cada aluno e
principalmente atendendo as necessidades dos alunos com deficiência.
O professor é o maior exemplo dentro da Escola, tendo ele o dever
de ser ético e transparente, para que os demais alunos possam se
espelhar nele praticando a inclusão.
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2 CONCLUSÃO

Através do que foi mencionado nesse trabalho, das pesquisas e reflexões,

sabe-se que, embora na faculdade os alunos e futuros professores aprendam na
teoria sobre a inclusão e posteriormente aprimorizem esses conhecimentos
através de cursos de pós-graduação, infelizmente poucos estão preparados para
receber esses alunos, talvez pelo medo por causa da demanda de alunos em
salas de aulas, pois atualmente as salas estão numerosas e muitos não têm o
auxílio de estagiários, embora seja direito de muitos alunos laudados, ou por
outros motivos, mas é um direito e uma criança com deficiência, na sala regular
pode se desenvolver muito mais, aprendendo a interagir, a compartilhar e a se
comportar socialmente, o que é muito importante para essas crianças que um dia
serão jovens e adultos entrando para o mercado de trabalho.
Para que esse objetivo da inclusão seja alcançado, é necessário que os
professores despertem, que vejam as necessidades desses alunos e queiram dar
o melhor de si, para isso é importante que a escola promova mais discussões a
respeito do assunto,bem como formações e campanhas de conscientização.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 AMARAL, Ligia Assumpção; AQUINO, Julio Groppa

(Org). Diferenças e Preconceitos na escola: alternativas
teóricas e práticas. São Paulo: Summus,1998.

 BRASIL. Lei 9394 de 24 de dezembro de 1996. Lei Diretrizes e Bases da

Educação Nacional 9394/96.

 Declaração de Salamanca. Disponível

em:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>

 Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a lei brasileira de inclusão da

pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Brasília, 2015.
Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm>.
Acesso em: 24 Setembro 2024

 Política nacional de educação especial na perspectiva da educação

inclusiva. Brasília, 2008. Disponível
em:http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.
Acesso em: 20 de Setembro de 2024.