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Apostila FFCC2018

A disciplina de Física Experimental B da Universidade Federal de São Carlos aborda conceitos de eletricidade e magnetismo, focando na prática com circuitos elétricos e instrumentos de medição. O curso é dividido em dois módulos, cada um contendo experimentos que exploram circuitos em corrente contínua e alternada, além de fornecer diretrizes para a elaboração de relatórios. A avaliação inclui relatórios e provas, com ênfase na compreensão e aplicação dos conceitos aprendidos.

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Apostila FFCC2018

A disciplina de Física Experimental B da Universidade Federal de São Carlos aborda conceitos de eletricidade e magnetismo, focando na prática com circuitos elétricos e instrumentos de medição. O curso é dividido em dois módulos, cada um contendo experimentos que exploram circuitos em corrente contínua e alternada, além de fornecer diretrizes para a elaboração de relatórios. A avaliação inclui relatórios e provas, com ênfase na compreensão e aplicação dos conceitos aprendidos.

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Universidade Federal de São Carlos

Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia


Departamento de Física

Fundamentos de
Física para Ciência da
Computação

2018
INFORMAÇÕES GERAIS

A disciplina FÍSICA EXPERIMENTAL B trata dos conceitos de eletricidade e magnetismo associados a


circuitos elétricos. Durante o andamento do curso, além do estudo dos fenômenos associados ao
eletromagnetismo, temos como objetivo a introdução aos instrumentos e métodos de medição de
grandezas elétricas através do ohmímetro, amperímetro, voltímetro e osciloscópio digitais assim como o
estudo e caracterização dos principais componentes elétricos e eletrônicos: Resistores, Capacitores,
Indutores, Transformadores, Diodos Semicondutores.

Nosso programa inclui a realização de práticas suficientes que permitam utilizar estes novos
conhecimentos na análise de circuitos em Corrente Contínua (CC ou DC em inglês) e em Corrente
Alternada (CA ou AC em inglês). Desta maneira, dividimos o curso em 2 módulos:

MÓDULO I

EXPERIMENTO 1 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES


COMPONENTES
RESISTIVOS EXPERIMENTO 2 A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES
EM CORRENTE ELÉTRICOS
CONTÍNUA (CC) EXPERIMENTO 3 ANÁLISE DE CIRCUITOS
EXPERIMENTO 4 TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
CORRENTE ALTERNADA EXPERIMENTO 5 INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA
(CA)
CAPACITÂNCIA EXPERIMENTO 6 CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL

MÓDULO II

CAPACITÂNCIA EXPERIMENTO 7 CIRCUITO RC – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA


INDUTÂNCIA EXPERIMENTO 8 CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
CIRCUITOS EXPERIMENTO 9 CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
RESSONANTES EXPERIMENTO 10 CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA TEMPORAL
APLICAÇÕES EXPERIMENTO 11 RETIFICADOR DE TENSÃO

DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS

As regras básicas de um trabalho em laboratório são:


Identificar e estabelecer objetivos;
Descrever a metodologia utilizada;
Registrar e analisar os resultados obtidos;

i
INFORMAÇÕES GERAIS

Apresentar um relatório, completo, claro, objetivo;


Registrar em um caderno de laboratório essas informações. Além de possibilitar
consultas futuras, um caderno organizado serve de guia de estudos para as provas;
As informações devem ser organizadas de forma clara e precisa, de modo que outra
pessoa possa entendê-las e reproduzir o experimento.

Todo laboratório pode ser perigoso!


O respeito mútuo e a seriedade com os colegas e com o equipamento é um dever de todos.
Ao encerrar cada prática, organize a bancada e desligue todos os aparelhos.

São apresentadas a seguir algumas sugestões que podem ajudar a obter um melhor rendimento para
assimilar os objetivos das práticas:

 As práticas devem ser realizadas sempre na seqüência proposta no “Procedimento


Experimental”. Consultas e discussões com o Professor e/ou com os colegas do grupo podem
evitar falhas e facilitar a obtenção dos resultados;
 Certificar-se de que todos do grupo conhecem o procedimento experimental pertinente à
prática a ser realizada;
 Procurar dividir o trabalho de forma a que todos os componentes do grupo participem e
entendam cada atividade do experimento, fazendo um rodízio pelas tarefas;
 Analisar criticamente os resultados de cada estágio da experiência, questionando se eles estão
coerentes. Caso eles não estejam coerentes procurar localizar as possíveis fontes de erro;
 Ler todo o procedimento experimental proposto antes de iniciar as medidas;
 Observar rigorosamente a seqüência de tarefas sugerida no Procedimento Experimental.

AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA
A média final (MF) da disciplina é obtida pela expressão abaixo:

0,2 0,8
onde MR –Média aritmética simples dos 11 relatórios e MP – Média aritmética simples de 2 Provas.

Não será adotado o conceito I (incompleto).

PROVAS
Após a prática 6 (no final do Módulo I) será realizada a primeira prova e após a prática 11 (no final
do Módulo II), a segunda prova. Para os alunos que não obtiverem média para aprovação (6,0), será
oferecida uma prova substitutiva, com o conteúdo completo da disciplina.
O assunto para as provas engloba todo o conteúdo trabalhado durante as aulas: estudos teóricos,
técnicas de cálculo, confecção e leitura de gráficos, anotações do caderno de relatórios, relatórios

ii
INFORMAÇÕES GERAIS

corrigidos, roteiros experimentais e a execução das práticas. Estude detalhadamente as duas apostilas
(Roteiros das Práticas e Resumo Teórico). Nas provas o aluno será testado na teoria, na aplicação de TODAS
as técnicas utilizadas nas práticas e na construção de gráficos e dos relatórios.

RELATÓRIOS
Qualquer dúvida a respeito das práticas ou dos relatórios pode ser esclarecida pelo técnico ou pelo
professor. Não deixe acumular dúvidas. Para elaboração dos relatórios adotaremos algumas normas
básicas descritas a seguir.
Repare que é dado um relatório pré-impresso, que pode ser preenchido e entregue com as
complementações pedidas. Os itens abaixo, na ordem indicada, devem necessariamente constar em todos
os relatórios.
1) Folha de rosto: contendo as seguintes informações: Nome da disciplina, Título da experiência,
Data, Turma, Nome e número do RA dos autores;

2) Resumo: É uma descrição compacta da experiência, apresentando o que efetivamente foi


realizado: os objetivos, os métodos empregados, os resultados experimentais mais relevantes
obtidos, comparados com os da literatura, quando for o caso e as conclusões. (até 10 linhas).

3) Objetivos: Descrição dos objetivos específicos da experiência.

4) Fundamentos teóricos: Descrição completa do problema experimental e dos fundamentos teóricos


envolvidos na interpretação dos resultados obtidos visando sua solução. Nos relatórios dessa
disciplina esse item não será pedido, exceto quando o professor solicitar.

5) Material utilizado: mencionar marca, modelo, sensibilidade ou precisão dos aparelhos utilizados.

6) Procedimento experimental: Descrição detalhada de como as medidas foram feitas assim como os
esquemas das montagens de forma que um terceiro possa reproduzir seu experimento. Não é uma
cópia do procedimento constante no roteiro.

7) Apresentação dos resultados: Dados obtidos, organizados em forma de tabelas. Cálculos efetuados
(devem ser colocados em um anexo, podem ser os rascunhos, se estiverem organizados).
Resultados finais, com as respectivas incertezas e unidades, quando pedidos. Gráficos e suas
análises, quando for o caso.

8) Conclusões: Análise e interpretação física dos resultados e respostas às possíveis questões


existentes nos roteiros das experiências. Discussão do método usado e das prováveis fontes de
erros. Comparar o(s) resultado(s) obtido(s) com o(s) valor(es) da literatura.

9) Bibliografia.

10) Apêndices. Quando necessário, apresente cálculos ou deduções que detalhem o relatório, mas que
não são imprescindíveis para a compreensão do mesmo.

DICAS ESSENCIAIS PARA O BOM RELATÓRIO


A. Ter sempre em mente que o relatório deve ser claro para o leitor e não apenas para o autor. O
leitor deve ter condições de reproduzir as experiências a partir do seu relatório.

B. Ler o que foi escrito e verificar se tem sentido.

iii
INFORMAÇÕES GERAIS

C. Não copiar os dados (introdução, teoria, etc...) do roteiro ou de livros. Procurar entender o
fenômeno e descrevê-lo com as próprias palavras, fazendo um resumo. Quando possível.

D. Anexar os cálculos, um rascunho organizado, para uma futura comparação dos resultados. É
conveniente que isto seja feito em apêndices, no fim do relatório.

E. Ao analisar um resultado obtido, ser correto. Não se promover ao obter um resultado coerente,
nem culpar os equipamentos em caso contrário.

BIBLIOGRAFIA
Diversos livros podem ser consultados sobre os temas propostos em nossas práticas. A seguir,

elencamos alguns de uma vasta bibliografia.

 CUTLER, P. – Analise de circuitos CC, com problemas ilustrativos, McGraw-Hill do Brasil

 CUTLER, P. – Analise de circuitos CA, com problemas ilustrativos, McGraw-Hill do Brasil

 EDMINISTER, Joseph A. – Circuitos Elétricos, Colecao Schaum.


 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. – Fundamentos de fisica, volumes 3 e 4, LTC.
 EISBERG, R. M.; LERNER, L. S. – Fisica, Volumes. 3 e 4, McGraw-Hill do Brasil

 BROPHY, J.J. – Basic Electronic for Scientists, McGraw-Hill


 O’MALLEY, J. – Análise de Circuitos, McGraw-Hill do Brasil
 SCOTT, R. E.; ESSIGMANN, M. W. – Linear circuits, Addison-Wesley
 PURCELL, E. M. – Curso de física de Berkeley Berkeley, volume 2, Edgard .
 MALMSTADT, H.V.; ENKE, C.G.. Electronics for scientists: principles and experiments for those who
use instruments, W.A. Benjamin.
 ARNOLD, R. – Fundamentos de Eletrotécnica, EPU.
 SEARS, F. W. – Fisica: eletricidade e magnetismo, Livros Tecnicos e Cientificos.

Para a parte de Tratamento de Dados Experimentais:


 APOSTILA DE FÍSICA EXPERIMENTAL A – DEPARTAMENTO DE FÍSICA - UFSCAR
 KALASHNIKOV, S. G. – Eletricidad, Grijalbo
 VUOLO, J. H. – Fundamentos da Teoria de Erros – Ed. Edgard Blücher Ltda.
 HENNIES, C.E.; GUIMARÃES, W.O.N.; ROVERSI, J. A. – Problemas Experimentais em Física,Editora da
Unicamp.
 PRESTON, D.W. – Experiments in Physics, John Wiley & Sons.
 SQUIRES, G.L. – Practical Physics , Cambridge University Press.
 BRITO CRUZ, C.H.; FRAGNITO, H.L.; COSTA, I.F.; MELLO, B.A. – Guia para Física Experimental –
Caderno de Laboratório, Gráficos e Erros – IFGW, Unicamp.

iv
INTRODUÇÃO

A compreensão dos fenômenos relacionados à natureza elétrica e magnética faz parte da formação
de cientistas e engenheiros de todas as áreas do conhecimento. Estes fenômenos são fundamentais na
operação de aparelhos como rádios, televisões, motores elétricos, computadores, celulares e dispositivos
eletrônicos utilizados na medicina. Podemos inclusive afirmar que o mundo e a vida atual não seriam os
mesmos sem o controle destas propriedades. Este curso experimental pretende introduzir, auxiliar e
aperfeiçoar a habilidade de confeccionar e projetar circuitos elétricos simples, explorar e quantificar os
fenômenos associados ao uso de corrente contínua e alternada em circuitos resistivos e associados a
capacitores e indutores.

Neste sentido, partiremos do conceito fundamental explorado no Ensino Médio: a carga elétrica. A
carga elétrica é uma propriedade intrínseca da matéria que, sob determinadas condições, pode
movimentar-se. Podemos compreender essa movimentação tal como a movimentação da água em uma
instalação hidráulica. À quantidade de carga em movimento por unidade de tempo chamamos de
intensidade de corrente elétrica. Estudaremos principalmente os efeitos da corrente elétrica através de
instrumentos de medidas diversos.

Experimentalmente, as principais grandezas que exploramos em circuitos elétricos assim como seus
símbolos, unidades no Sistema Internacional de Unidades e abreviatura são:

Intensidade de corrente elétrica (I) – Ampère (A).

Diferença de potencial (d.d.p.) ou Tensão Elétrica (U) – Volt (V).

Resistência Elétrica (R) – Ohm ( ).

É conveniente saber expressar as unidades destas grandezas em múltiplos e submúltiplos cujos


prefixos mais comuns e fatores de conversão estão indicados na tabela I.

PREFIXO SÍMBOLO FATOR COM RELAÇÃO


A UNIDADE PADRÃO

9
Giga- G 10
6
Mega- M 10
3
Quilo- K 10
–3
Mili- m 10
–6
Micro- 10
–9
Nano- n 10
–12
Pico- p 10

Conforme exposto, associamos a corrente elétrica ao deslocamento de uma quantidade de carga


por um meio condutor por unidade de tempo. A medida de corrente elétrica é realizada por um
instrumento denominado amperímetro colocado no caminho da corrente elétrica, ou seja, em série ao
INTRODUÇÃO

circuito. O amperímetro ideal deve ter uma resistência nula de forma a não interferir no circuito em
medição.

Uma analogia comum para a compreensão do conceito de ddp ou tensão elétrica é a consideração
da queda livre de um corpo a partir de uma altura hA até uma altura hB conforme a figura I.1. Em termos de
potencial gravitacional, a energia potencial é maior em hA e o corpo desloca-se no sentido do menor
potencial. Podemos pretensiosamente dizer que a natureza procura o movimento na direção de menor
potencial. Neste sentido, interpretamos a corrente elétrica (carga em movimento) apenas na presença de
uma diferença de potencial elétrico (ddp).

Figura I.1: No caso da queda livre, o movimento do


corpo de massa m vai do potencial maior UA para o
potencial menor UB. O mesmo ocorre para as
cargas elétricas (positivas) em um circuito. Elas se
locomovem através de um condutor ( o ar é
isolante!) do potencial U+ para um potencial menor
U –.

A medida da ddp ou tensão elétrica é realizada através do voltímetro. Como o objetivo deste
instrumento é medir a diferença entre o potencial de dois pontos, ele está sempre conectado em paralelo
ao componente a ser analisado. De forma a não interferir no circuito em medição, sua resistência deve
tender a infinito em um caso ideal.

Os condutores elétricos possuem uma propriedade denominada resistência, que está associada a
dificuldade da passagem de corrente elétrica. Em um fio condutor de forma cilíndrica, existe uma
dependência com o comprimento L deste fio, a área A de sua secção transversal e o material que o
constitui. Cada material tem uma resistividade característica, de forma que a resistência R do fio é dada
por: . A resistência elétrica R de um resistor também pode ser obtida através de sua definição
, onde U é a tensão ou ddp nos extremos de um resistor e I é a corrente elétrica que o percorre.

CIRCUITO ELÉTRICO E CAIXA DE MONTAGENS


Para a maioria dos experimentos de nosso curso, utilizaremos uma caixa de montagens ( ou
protoboard) confeccionado especialmente para esta disciplina (veja figura I.2). A região do lado direito
contem 9 quadrados vermelhos com 5 conexões em curto. Esta é a região em que montaremos os circuitos
esquematizados nos roteiros experimentais. Alguns experimentos utilizarão partes pré-montadas já
anexadas à caixa do lado direito: indutores (experimentos 8-10), potenciômetro (experimento 4), circuito
RC para tempo longo (experimento 6) e circuito defasador (experimento 5) e acima da parte vermelha
temos um transformador (experimentos 5 e 11).

2
INTRODUÇÃO

2 Indutores em série Transformador


Potenciômetro

Circuito RC Região das montagens


(tempo longo)

Circuito defasador

Figura I.2: caixa de montagem (protoboard) utilizada em nosso disciplina.

Todo elemento a ser adicionado a um circuito deve ficar entre dois destes quadrados como
esquematizado na figura I.3. As cinco conexões em curto (bornes) podem ser entendidas como nós naquele
ponto em particular. A fonte de tensão ou gerador de funções é externa à caixa e alimentará o circuito
através da conexão entre os fios vermelho (polo positivo) e preto (polo negativo ou terra quando for o
caso).

R1

R2
R3

Figura I.3: esquema de um circuito com fonte de tensão e três resistores em série e circuito real montado na
protoboard.

INSTRUMENTOS DE MEDIDA E MULTÍMETRO DIGITAL


Nas medidas elétricas, especialmente nos primeiros experimentos, utilizaremos um aparelho
denominado multímetro. De maneira geral, o multímetro engloba diversos instrumentos de medidas
acoplados, que são escolhidos através do seletor de funções na posição central (veja figura I.4). Em
particular, focaremos nos instrumentos amperímetro, voltímetro e ohmímetro. Este último utiliza um
método de medida que permite a obtenção direta do valor da resistência de um resistor ôhmico.

Para operá-lo corretamente como amperímetro ou voltímetro devemos selecionar a sua função
conforme a unidade (A- amperímetro e V – voltímetro), o tipo de tensão (alternada ou contínua) e o fundo
de escala. Uma vez selecionado, acoplamos:

 o voltímetro em paralelo ao componente a ser medido;

 o amperímetro em série ao circuito.

3
INTRODUÇÃO

Caso o amperímetro seja colocado em paralelo, o fato de sua resistência ser pequena fará que a
corrente no circuito seja desviada para o instrumento de medida. Isto acarretará a queima do
amperímetro.

Alguns multímetros possuem outras funções, dentre as quais destacamos as capazes de medir a
capacitância, a indutância, a frequência e a continuidade.

Figura I.4: esquema geral de um


multímetro digital e a
localização do visor e seletor de Visor digital

funções e fundo de escala. Os


cabos para conexão ao circuito
são do tipo banana e um deles Seletor de funções
deve estar sempre conectado ao e fundos de escala
comum. O outro é conectado à
entrada dependendo da função A – amperímetro
escala até 10A
selecionada. V – Voltímetro

– Ohmímetro
mA – amperímetro
escala até 200 mA Comum

As incertezas instrumentais associadas aos valores medidos com um multímetro digital dependem
da escala utilizada, e vêm especificados no manual de cada instrumento. Por exemplo, nos multímetros
digitais da marca Minipa modelos ET-2095/ET-2510, a incerteza na escala de tensão contínua está dado
por:

± (0.5 % + 2D),

e isso significa: ± (0.5 % do valor da leitura + duas vezes o dígito menos significativo da escala).

Por exemplo, se tivermos uma medida de 2.335 V (na escala até 6.000 V), a incerteza associada
será:

0,5 % de 2,335 V = 0,011675 V,


duas vezes o dígito menos significativo da escala = 2 x 0,001 V = 0,002 V.

Então, temos, 0,011675 V + 0,002 V = 0,013675 V.

Arredondando temos que a medida com sua incerteza é:

(2,34 ± 0,01) V

O mesmo procedimento é aplicado em qualquer outra escala. As tabelas dos multímetros utilizados
em nosso curso encontram-se no apêndice desta apostila e afixadas no laboratório.

4
INTRODUÇÃO

INCERTEZAS NAS MEDIDAS E SUA PROPAGAÇÃO


Estudamos em Física Experimental A que em toda a medida existe uma incerteza em relação ao seu
valor verdadeiro devido ao instrumento ou método de medida, ao sujeito que a realiza ou mesmo a fatores
incontroláveis. Dividimos a avaliação das incertezas em: tipo A (associada à natureza estatística de uma
série de medidas) e tipo B (avaliada por métodos não estatísticos).

Nas medidas utilizando-se o multímetro a incerteza do tipo B prevalece. Para a representação


correta do valor da medida X é necessário determinar antes o valor da incerteza absoluta u(X) com um
único algarismo significativo. Por exemplo: os números 1; 0,1; 0,001 e 1x103 possuem somente um
algarismo significativo.

De posse desta incerteza, expressaremos o resultado de um medida até a casa “imprecisa” na


forma X± u(X), conforme exemplo abaixo.
EXEMPLOS:
Valores obtidos para uma grandeza Indicação correta dos resultados

(5530 ± 20)m (553 ± 2) 10 m

( 2531 ± 18) s (25 ± 2) 10 2 s

( 23,79 ∙109 ± 2 107) Hz (2379±2)∙10 7 Hz ou (23,79±0,02)∙10 9 Hz

Por fim, muitas vezes obtemos grandezas indiretamente através dos resultados de outras medidas.
Este tipo de medição indireta implica operações matemáticas ou fórmulas nas quais a incerteza padrão
combinada uC desta grandeza indireta dependerá das incertezas das outras medidas. Se a grandeza indireta
Z é uma função de N grandezas X1, X2, X3,...., XN :
Então a incerteza padrão combinada é:

Para algumas funções envolvendo operações mais simples, podemos deduzir algumas expressões
conforme a tabela abaixo. Por simplicidade, adotemos que
Função
Incerteza Padrão Combinada uC(Z)

5
EXPERIMENTO I

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

OBJETIVOS: Estudar o comportamento de resistores de filme de carbono em corrente contínua, suas


associações em série e em paralelo e as potências dissipadas.

MATERIAL UTILIZADO: caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), multímetros,
resistores e acessórios.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A associação de resistores ou quaisquer outros componentes resistivos em um circuito pode ser


analisada pelas leis de Kirchhoff, também conhecidas como lei das malhas e lei dos nós.

Em um circuito de resistores associados em série a tensão total é igual à soma das tensões em cada
componente, enquanto a corrente é a mesma em todos os componentes. Isto nos leva a dizer que, em um
circuito em série, a resistência equivalente Req é a soma das N resistências:

Do mesmo modo, em uma associação em paralelo a corrente total é igual à soma das correntes em
cada ramo, enquanto a tensão é a mesma em todos os componentes. Desta maneira, a soma dos inversos
das resistências é igual ao inverso da resistência equivalente do circuito:

Neste experimento, estudaremos ambas as associações confrontando as estimativas teóricas e os


dados experimentais. Fique atento às incertezas e à forma de realização das medidas. Anote os dados e
procedimentos em seu caderno.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) MEDIDAS

Todas as medidas DEVEM ser estar associadas com as suas respectivas incertezas.

A1) Escolher pelo código de cores dois resistores de valores diferentes R1 e R2. Anote seus valores nominais
considerando o código de cores assim como suas incertezas.
A2) Configure o multímetro para a função ohmímetro. Meça os respectivos valores das resistências e
calcule as incertezas pelas tabelas dos instrumentos. Repare as diferenças dependendo do fundo de escala
utilizado.

6
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

a) b)

Figura 1.1: a) esquema da montagem do circuito em série e b) em paralelo.

B) CIRCUITO EM SÉRIE

Monte o circuito da figura 1.1a. Ajuste a tensão da fonte VF entre 8,00V e 10,00V e use o voltímetro para
calibrar e medir seu valor.

B.1) Meça, com o amperímetro, o valor da corrente I no circuito.

B.2) Com o amperímetro conectado ao circuito, meça os valores das tensões na fonte (VF), nos resistores R1
e R2 (VR1 e VR2)e nos terminais do amperímetro (VAMP).

C) CIRCUITO EM PARALELO

Usando os mesmos resistores, monte o circuito da figura 1.1b. Calibre a fonte VF com o voltímetro entre
8,00V e 10,00V.

C.1) Meça com o amperímetro, os valores das correntes IT, I1 e I2. CONECTE O AMPERÍMETRO SEMPRE EM
SÉRIE.

C.2) Meça os valores das tensões VR1 e VR2.

D) ANÁLISE DOS RESULTADOS

Realizaremos uma análise teórica de cada circuito para comparar com os valores obtidos no experimento.
Utilize os valores medidos de VF±u(VF), R1±u(R1) e R2±u(R2) medidos pelo multímetro. Leve em conta as
incertezas e propague-as quando for o caso.

D.1) Para o circuito em série, calcule VR1, VR2 e I e suas respectivas incertezas.

D.2) Compare estes valores com os valores medidos e discuta as eventuais discrepâncias.

D.3) Para o circuito em paralelo, calcule I1, I2 e IT e suas respectivas incertezas.

D.4) Compare estes valores com os valores medidos e discuta as eventuais discrepâncias.

D.5) Verificar a validade da 1ª e da 2ª leis de Kirchhoff no circuito (a).

D.6) Verificar a validade da 1ª e da 2ª leis de Kirchhoff no circuito (b).

D.7) Com base nos resultados, calcule o valor da resistência interna do amperímetro na escala utilizada.
7
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

D.8) Utilizando a corrente e tensão medidas no circuito em série, calcule as resistências Ri±u(Ri).

D.9) Compare os valores das resistências obtidos com o ohmímetro com os obtidos no item anterior. Qual é
o método mais preciso para obter as resistências? Explique.

D.10) Utilize os valores das resistências medidos com o ohmímetro para calcular o valor da resistência
equivalente do circuito (a).

D.11) Compare o valor obtido em D.10) com o valor usando a expressão: REQ=VF/I. Explique a diferença
entre eles. É comparável ao valor da resistência interna do amperímetro?

D.12) Calcular as potências dissipadas em cada resistor, assim como a potência total no circuito (a).

D.13) Compare com os valores obtidos para o circuito (b).

8
EXPERIMENTO 1

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOMES RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A) MEDIDAS

A1) R1 ± u(R1): ________________ R2 ± u(R2): ________________

A2) R1 ± u(R1): ________________ R2 ± u(R2): ________________

B) CIRCUITO EM SÉRIE

B1) I ± u(I): __________________

B2) VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________

VR2 ± u(VR2): ________________ VAMP ± u(VAMP): ________________

C) CIRCUITO EM PARALELO

C1) VF ± u(VF): ________________ IT ± u(IT): __________________

I1 ± u(I1): __________________ I2 ± u(I2): __________________

C2) VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

I-1
Experimento 1 – Física Experimental B

D) ANÁLISE DOS RESULTADOS

D1) VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

I ± u(I): ____________________

D2) _________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

D3) I1 ± u(I1): ________________ I2 ± u(I2): ________________

IT ± u(IT): ________________

D4) _________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

D5)_________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

D6)_________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

D7) RAMP ± u(RAMP): ________________

D8) R1 ± u(R1): ____________________ R2 ± u(R2): ________________

D9)COMPARAÇÃO:____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

D10) REQ ± u(REQ): ________________

D11)________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

D12) P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________ PT ± u(PT): ________________

D13) P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________ PT ± u(PT): ________________

COMPARAÇÃO:_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
CONCLUSÕES

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

I-2
EXPERIMENTO 2

A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE


COMPONENTES ELÉTRICOS

OBJETIVOS: Nesta prática estudaremos o comportamento resistivo de alguns componentes elétricos.


Para isso serão realizadas medidas de corrente –tensão (I versus V) e confeccionado um gráfico para cada
componente.

MATERIAL UTILIZADO: caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), dois
multímetros, resistores, lâmpada, diodo e acessórios.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O resistor é um componente básico da eletricidade que limita a passagem de corrente em função


do potencial aplicado. Este tipo de comportamento é descrito pela relação , na qual V é a
diferença de potencial nos extremos do componente, I é a corrente que o percorre e R é a resistência do
componente.
Quando o valor da resistência R é independente do valor da diferença de potencial aplicada, assim
como de sua polaridade, diz-se que o componente obedece à lei de Ohm e o componente é definido como
ôhmico. Os componentes que não obedecem à lei de Ohm são denominados não-ôhmicos. A verificação
deste tipo de comportamento é realizada através da caracterização da corrente que percorre um
componente em função da tensão aplicada, também denominada curva I-V.
Neste experimento, caracterizaremos 2 resistores de carbono comerciais, uma lâmpada e um
diodo. Nos casos em que o componente for identificado como ôhmico, obteremos a resistência através da
análise de mínimos quadrados dos dados coletados.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) Obtenção das curvas características


Observe os circuitos da figura 2.1. O resistor RP tem a função de proteger o circuito contra
sobrecargas de corrente e utilizaremos RP = 100 (resistor verde). Entre os pontos X e Y, será colocado o
componente a ser caracterizado em cada um dos itens. Utilize o multímetro que possui a escala de 200 A
como amperímetro.

RL RD

(a) (b) (c)


Figura 2.1: esquema da montagem dos circuitos para medidas I-V – a)resistores comerciais; b) lâmpada; c) diodo.
EXPERIMENTO 2 – A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS

A.1) Curva característica de resistores comerciais de filme de carbono.

Utilize a tabela de código de cores existente no laboratório e identifique os resistores R1 (menor que
5k ) e R2 (maior que 100k ).
A.1.1) Confira os valores com um ohmímetro e anote as respectivas incertezas.
Com o circuito da figura 2.1(a), conecte o resistor R1 nos pontos X e Y do circuito. Para minimizar as
incertezas associadas às medidas, trabalhe sempre no melhor fundo de escala para o valor medido.
A.1.2) Variar a tensão da fonte em passos iguais, medindo simultaneamente a tensão VR em XY e a
corrente I no circuito, para construir uma tabela com os valores de VR e I, medindo no mínimo 10 pontos
entre -10V e 10V. Colocar a fonte em 0V.
A.1.3) Substituir o resistor R1por R2. Usar escala 200µA e repetir (A.1.2).
A.1.4) Para verificar a influência dos instrumentos de medida, mantenha a tensão aplicada V=10V, e
anote a corrente lida no amperímetro. A seguir, desconecte o voltímetro do circuito e meça novamente a
corrente.
A.1.5) Explique a discrepância entre as duas medidas. Este fato influenciará no cálculo de R2? Efetue os
cálculos para responder. Colocar a fonte em 0V.

B) Curva característica de uma lâmpada.


Antes de iniciar este item, verificar se a fonte está em 0V. Ligue a lâmpada aos pontos XY do circuito
e retire o resistor de proteção RP como na figura 2.1(b).
Obs: Não aplicar mais que 6,0V nas lâmpadas.

B.1) Varie a tensão da fonte em passos iguais, medindo simultaneamente a tensão VL em XY e a


corrente I no circuito. Construa uma tabela com os pares de valores de (VL, I) com pelo menos 10 pontos
entre as tensões aplicadas –5V e 5V. Para os pontos: -1V, -3V, -5V, 1V, 3V e 5V, anote as incertezas de VL e
I. Colocar a fonte em 0V.

C) Curva característica de um diodo.


Inserir no circuito o resistor de proteção RP como na figura 2.1(c), substituindo a lâmpada pelo diodo.
Ajustar inicialmente a tensão na fonte para que a leitura da tensão no diodo seja de 0,5V.
Verificar se existe corrente no circuito. A seguir inverter a posição do diodo, mantendo a tensão
ajustada para 0,5V e verificar novamente se existe corrente no circuito. A posição em que o diodo conduz é
chamada de polarização direta (positiva) e aquela em que ele não conduz é chamada de polarização
reversa (negativa).
C.1) Com o diodo na posição de polarização direta e construa uma tabela com 8 pontos de tensão de:
0,1V- 0,8V. Meça a corrente para cada tensão. Não ultrapassar os 0,8V, pois o resistor de proteção ou o
diodo poderão se queimar.
Inverter a polarização da fonte e completar a tabela com 5 pares de tensão e corrente entre –1V e
–5V. Selecione a escala de 200µA para estas medidas.

D) ANÁLISE DOS RESULTADOS

D.1) Construir, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VR (I no eixo vertical e VR no eixo horizontal)
para os resistores R1 e R2.
D.2) Utilizando o Método dos Mínimos Quadrados (MMQ), obtenha os valores de R1 ± u(R1) e R2 ± u(R2).
10
EXPERIMENTO 2 – A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS

D.3) Compare com os valores obtidos nas leituras diretas com o ohmímetro. Os valores coincidem ou
existem discrepâncias? Justifique sua resposta.
D.4) Estes resistores podem ser considerados ôhmicos? Justificar sua resposta.
D.5) Construir, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VL para a lâmpada.
D.6) Utilizando o gráfico, obter os valores da resistência da lâmpada nas tensões de -1V, -3V, -5V, 1V, 3V
e 5V.
D.7) A lâmpada pode ser considerada um componente ôhmico? Justificar sua resposta.
D.8) Construir, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VD para o diodo. Lembrar que na polarização
reversa, I e VD são negativos e na polarização direta eles são positivos. O eixo horizontal deve ser de -5V a
1V.
D.9) O diodo pode ser considerado um componente ôhmico? Justifique sua resposta.

Observação: Todas as tabelas, resultados e gráficos devem ser apresentados no relatório.

11
EXPERIMENTO 2

A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A) RESULTADOS:

A.1.1) Valores das resistências dos resistores medidos com o ohmímetro:

RP ± u(RP): ________________

R1 ± u(R1): ________________ R2 ± u(R2): ________________

Em folhas à parte, anexadas ao Relatório:

A.1.2) Tabela de VR x I para o resistor R1.

A.1.3) Tabela de VR x I para o resistor R2.

A.1.4) Corrente:

Com o Voltímetro: I ± u(I): __________________ Sem o Voltímetro: I ± u(I): __________________

A.1.5) Explicando a discrepância e influência no cálculo de R (incluindo cálculos):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

II - 1
Experimento 2 – Física Experimental B

Em folhas à parte, anexadas ao Relatório:

B.1) Tabela de VL x I para a lâmpada.

C.1) Tabela de VD x I para o diodo.

D) ANÁLISE DOS RESULTADOS

D.1) Gráficos de I versus VR para o resistores R1 e R2.

D.2) Resistências calculadas pelo MMQ:

R1 ± u(R1): ________________ R2 ± u(R2): ________________

D.3) ____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.4) ____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.5) Gráfico de I versus VL para a lâmpada.

D.6) Resistência da lâmpada nas tensões de -1V, -3V, -5V, 1V, 3V e 5V:

V= –1V RL ± u(RL): ________________ V= 1V RL ± u(RL): ________________


V= –3V RL ± u(RL): ________________ V= 3V RL ± u(RL): ________________
V= –5V RL ± u(RL): ________________ V= 5V RL ± u(RL): ________________
D.5) A lâmpada é um componente ôhmico? ______Justificativa:____________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.6) Gráfico de I versus VL para a lâmpada.
D.7) A lâmpada é um componente ôhmico? __________ Justificativa:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.8) Gráfico de I versus VL para a lâmpada.

D.9) O diodo é um componente ôhmico? __________ Justificativa:_________________________________


_______________________________________________________________________________________
CONCLUSÕES

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

II - 2
EXPERIMENTO 3

ANÁLISE DE CIRCUITOS

OBJETIVOS: Descobrir, através de medidas de corrente e tensão e das leis de Kirchhoff, o esquema de um
circuito elétrico contido dentro de uma caixa preta, contendo 07 lâmpadas.

MATERIAL UTILIZADO: Protoboard com 07 lâmpadas contendo um circuito desconhecido, multímetros,


fonte de alimentação contínua (DC).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Este experimento consiste em uma ótima atividade de aplicação das leis de Kirchhoff. Antes de começar o
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL, vamos efetuar os cálculos e a análise do circuito da Figura 3.1. Este tipo
de exercício contribuirá para a posterior descoberta do esquema do circuito proposto.
Para simplificar, vamos supor que R1=R2=R3=100 e Vf=10V.

a) calcule os valores das tensões em cada um dos


resistores (V1, V2 e V3) no circuito da figura 3.1
b) calcule novamente os valores de V1, V2 e V3 quando:
i) R1 é retirado e os demais conduzem;
ii) R2 é retirado e os demais conduzem;
iii) Apenas R3 é retirado. O que ocorre?

c) Compare com a caso a).

Figura 3.1: circuito de exercício para análise.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) MEDIDAS

ANOTE A REFERÊNCIA DA CAIXA UTILIZADA POR SEU GRUPO. Será utilizada uma caixa contendo 07
lâmpadas, esquematizada na figura 3.2. Examinando a caixa, observa-se que ela tem uma entrada para
tensão que deverá ser conectada na fonte de tensão contínua regulada em 6,0V (Atenção, não aplicar mais
de 6,0V). A chave seletora modifica o circuito a ser usado. Use primeiro na posição B, que é mais simples e
depois na posição A.
Alinhado com cada lâmpada existe um curto-circuito do tipo ponte, por onde passa a corrente da
respectiva lâmpada. Os curtos devem permanecer encaixados. Para medir a corrente que passa por uma
determinada lâmpada, deve-se retirar o curto correspondente a ela e inserir o amperímetro no local. Após
a medição recolocar o curto.
A tensão em cada lâmpada é medida diretamente nos terminais do soquete que a sustenta,
utilizando o voltímetro. Não é preciso anotar os sinais + e nas medidas e nem as incertezas. Existe uma
lâmpada no circuito na qual a corrente é a própria corrente total no circuito.
12
EXPERIMENTO 3 – ANÁLISE DE CIRCUITOS

Entrada da
alimentação Chave seletora
de circuito
Curtos ou jumpers

Lâmpadas

Figura 3.2: esquema da caixa de montagem contendo 7 lâmpadas com circuito desconhecido.

Circuito B:
A.1) Preencha a tabela 1 do formulário. Ela deverá conter a tensão e a corrente em cada uma das 07
lâmpadas , a corrente total e a tensão de alimentação do circuito.
A.2) Preencha a tabela 2 do formulário. Esta segunda tabela está organizada como se fosse uma matriz
7x7. Na 1ª linha estão indicadas as lâmpadas L1, L2, L3, L4,L5, L6 e L 7. À esquerda na 1ª coluna, observamos a
mesma indicação. Cada uma das linhas desta 1ª coluna indica a lâmpada que será retirada do circuito
(excluindo-se o curto).
Ao retirar-se esta lâmpada, anote os resultados das correntes nas outras lâmpadas. Por exemplo, para
preencher a 4ª coluna (correntes em L3), retire o curto de L3, e insira o amperímetro nesta conexão. Retire
o curto da lâmpada 1 e meça e anote a corrente. Retire o curto da lâmpada 2, coloque-o na posição da
lâmpada 1 e meça e anote a corrente em L3 novamente. Repita para as outras lâmpadas.
Atenção: Uma lâmpada aparentemente apagada não significa que está sem corrente. Quando a lâmpada
apagar, mesmo assim deve-se medir a corrente!
Não retirar as lâmpadas de seus soquetes, mas apenas retirar o respectivo conector (curto) e após as
observações, recolocá-lo no lugar ao desligar a próxima lâmpada. Verificar se todas as lâmpadas estão bem
apertadas e se acendem.
Deve-se medir a corrente e confirmar, se o valor for zero ela está realmente apagada (desligada).
Nesse caso colocar zero na tabela. O traço indica quando o curto correspondente foi retirado. Pela análise
das correntes e tensões, combinando-as, pode-se verificar a necessidade de desligar duas ou mais
lâmpadas simultaneamente, para completar a análise. Não deixe de fazer isso.

Circuito A:
A.3) Repita o mesmo procedimento anterior depois de mudar a chave seletora da caixa de montagens.

B) RESULTADOS:
B.1) A partir dos dados obtidos, montar o esquema para a chave na posição B.
B.2) Verificar para cada malha e cada nó do circuito, as leis de Kirchhoff: das tensões e das correntes. Se o
esquema estiver correto, as duas leis serão válidas.
B.3) A partir dos dados obtidos, montar o esquema para a chave na posição A.
B.4) Verificar para cada malha e cada nó do circuito, as leis de Kirchhoff: das tensões e das correntes. Se o
esquema estiver correto, as duas leis serão válidas.
Os esquemas encontrados devem ser apresentados como indicado no modelo de relatório.
B.5) No circuito B, qual pólo da fonte (+ ou ) deve ser desligado e religado em outro ponto do circuito
(assinalar um nó como ponto P) para formar o circuito A?
13
EXPERIMENTO 3

ANÁLISE DE CIRCUITOS

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A) MEDIDAS - REFERÊNCIA DA CAIXA ________

Tabela 1 - POSIÇÃO B

Lâmpada L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 Total
Tensão (V)
Corrente
(mA)

Tabela 2 - POSIÇÃO B

Retira  L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
L1 --------
L2 ---------
L3 --------
L4 --------
L5 --------
L6 --------
L7 -------

Tabela 3 - POSIÇÃO A

Lâmpada L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 Total
Tensão (V)
Corrente
(mA)
Experimento 3 – Física Experimental B

Tabela 4 - POSIÇÃO A

Retira  L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
L1 --------
L2 ---------
L3 --------
L4 --------
L5 --------
L6 --------
L7 -------

B.1) Esquema encontrado para o circuito B:

B.2) Verificação das leis de Kirchhoff para o circuito B:

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

B.3) Esquema encontrado para o circuito A:

III - 2
Experimento 3 – Física Experimental B

B.4) Verificação das leis de Kirchhoff para o circuito A:

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

B.5) Mudança do ponto de aplicação de um dos pólos da fonte de alimentação, que transforma um circuito
no outro. Qual é esta modificação?

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________

CONCLUSÕES

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

III - 3
EXPERIMENTO 4

TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

OBJETIVOS: Estudar as condições de máxima transferência de potência entre uma fonte e um resistor.

MATERIAL UTILIZADO: fonte de alimentação contínua, multímetros, resistores e potenciômetro.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Na análise de um circuito elétrico, costumamos desprezar as resistências parasitas, tais como a


resistência dos fios, a resistência dos pontos de contato ou solda e a resistência interna da fonte.
Entretanto, todas estas resistências podem ter efeitos sérios sobre a transferência de potência de uma
fonte para um receptor. Trabalharemos, neste experimento, de forma a identificar a condição na qual se dá
a máxima transferência de potência a um resistor R.

Em eletricidade, a energia é transferida de uma fonte para um receptor, que em nosso caso,
trataremos como um resistor R. É conveniente trabalhar com a energia transferida por unidade de tempo,
ou seja, a potência transferida ao resistor R. Chamaremos esta potência de potência útil (Pu). As
resistências parasitas podem ser tratadas como uma única resistência interna da fonte r, em série com o
receptor conforme o circuito ilustrado na figura 4.1a.

a) b)

Figura 4.1: a) circuito real considerando a resistência elétrica da fonte; b) circuito a ser analisado.

Se VF é a tensão da fonte, a corrente I neste circuito é dada por:

(equação 4.1)

A potência dissipada em R, que denominamos de potência útil (Pu), é dada por:

(equação 4.2)

Caso a resistência interna fosse nula, a potência útil para valores muito pequenos de R tenderia a
infinito. No entanto, devido à resistência interna r≠0, a potência útil é nula tanto para R=0 como para R
tendendo a infinito. A potência útil tem um valor máximo para um determinado valor de R que pode ser
obtido através dos testes da derivada primeira e segunda com a equação 4.2. Este valor é R=r e quando
esta condição é atingida, dizemos que há o casamento entre as impedâncias do circuito. (Verifique!)

14
EXPERIMENTO 4 – TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

Uma grandeza importante é o rendimento ou eficiência dado por:

(equação 4.3)

onde PT é a potência total dissipada, ou seja, .

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) MEDIDAS

Montaremos o circuito da figura 4.1b, onde r=47 representará a resistência interna da fonte. O
voltímetro medirá apenas a tensão no resistor R. O resistor R será um resistor variável (potenciômetro) já
inserido na placa de montagens. É conveniente testar o potenciômetro com o multímetro e verificar o
intervalo de resistências girar o seletor antes de inseri-lo no circuito.

A fonte deve ser ajustada para VF=5V e será mantida fixa durante o experimento. Observe que, com
o circuito montado, a tensão VR e a corrente I variam conforme se varia o potenciômetro. Mediremos no
mínimo 30 pontos iniciando-se de VR=0 a VR=5V.

Com os valores de VR e I, auxiliados por uma tabela ou planilha de cálculos, poderemos obter a
resistência R, a potência útil Pu, a potência total PT e o rendimento ou eficiência conforme o modelo
abaixo.

RESULTADOS

B1) Construa em duas folhas de papel milimetrado, de forma a superpor os resultados com a mesma escala
horizontal para R, os seguintes gráficos:

i) PuXR e XR
ii) PTXR e PuXR

B2) Encontre no gráfico o valor no qual é Pu é máxima. Compare com o valor de r medido anteriormente.

B3) Prove que a expressão de Pu(R ) possui um máximo em R=r.

B4) A partir do gráfico, encontre o valor de quando Pu é máximo.

Discuta os itens B5-B8 constantes no formulário do experimento.

15
EXPERIMENTO 4

TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________ _______________________________________

A) MEDIDAS

Tabela com os valores de VR, I, R, Pu, PT e e suas incertezas.

B) RESULTADOS

B1) Gráficos superpostos de Pu, PT e em função de R.

B2) A partir do gráfico, determine o valor de R para o qual Pu é máxima:

R=______

B3) Prove que a expressão de Pu(R ) possui um máximo em R=r.

B4) Compare os valores de B2) e B3): _____________________________________________________

IV - 1
Experimento 4 – Física Experimental B

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

B5) A partir do gráfico, determine o valor do rendimento quando Pu é máxima.

=______

B6) Demonstre o valor de quando a potência Pu é máxima.

B7) Qual a região de valores nos quais o rendimento é máximo? Compare e explique os com os
resultados obtidos.

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

B8) Qual a diferença entre as potências dissipadas útil e total?

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

Conclusões

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

IV - 2
EXPERIMENTO 5

INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA

OBJETIVOS: estudar as formas de tensão CC e CA em circuitos resistivos e analisá-las com o auxílio de um


osciloscópio

MATERIAL UTILIZADO: 01 Fonte CC (Fonte de fem de Tensão Contínua), 02 multímetros, um gerador de


funções, resistores sciloscópio, transformador e circuito defasador incluídos na caixa de montagens.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Até este momento, exploramos circuitos elétricos submetidos à tensão contínua (CC), ou seja, a
ddp aplicada mantinha-se constante ao longo do tempo. Neste experimento, o circuito elétrico será
submetido a uma tensão que varia ao longo do tempo (CA). A forma desta onda pode ser visualizada
através do osciloscópio. Este instrumento permite obter a tensão em um elemento do circuito em função
do tempo. Através da visualização desta forma de onda, podemos extrair a amplitude ou valor de pico da
ddp, seu período (e frequência) e a diferença de fase com relação a outro sinal.

A forma mais comum desta ddp é a função senoidal expressa por: , onde
V0 é denominada amplitude ou tensão de pico (também VP), é a frequência angular, relacionada com a
frequência f ( f) e período T (f=1/T) e é a diferença de fase com relação a uma referência.

Se introduzirmos um sinal no canal 1 do osciloscópio, digamos , e outro no


canal 2, , a diferença de fase entre os dois sinais será . Dois métodos de medida
desta diferença de fase estão descritos abaixo.

B1) MÉTODO DAS DUAS ONDAS

Neste método, a defasagem de tempo entre os dois sinais é medida diretamente em número de
divisões da tela do osciloscópio.

A seguir, mede-se o período também em divisões. Lembrando-se que um período de uma senóide
vale 360 graus ou 2 radianos, calcula-se através de uma regra de três simples a defasagem angular entre
os sinais.

B2) FIGURAS DE LISSAJOUS

Nas medidas de ângulos de fase entre dois sinais senoidais, os sinais dos dois canais (CH1 e CH2)
podem ser visualizados de outra maneira. No chamado modo XY do osciloscópio, o eixo horizontal (X)
acompanha o sinal proveniente do canal 1 e o eixo vertical (Y) o canal 2. A figura resultante da composição
dos dois sinais é denominada figura de Lissajous. A forma dessa figura depende da diferença de fase entre
os dois sinais e da relação de frequências entre eles. No caso de frequências iguais, podem aparecer na tela
uma reta, uma elipse, ou um círculo. A figura 5.1, mostra as figuras de Lissajous para os ângulos de fase de
0o, 45o e 90o.
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)

Figura 5.1 – Visualização da figura de Lissajous


(esquerda) formada pela composição dos sinais
alternados no eixo X e Y. Estes sinais estão
representados abaixo à esquerda (eixo X) e à direita
(eixo Y), no qual está explicito a diferença e fase
entre os dois sinais. As figuras são formadas pelos
pontos da intersecção dos sinais. É a mesma figura
descrita pela equação da elipse deduzida abaixo.

Eliminando-se o tempo nas equações de cada onda, podemos prever matematicamente a figura
observada e determinar a diferença de fase através da figura. Adotaremos como notação as letras
minúsculas para indicar as funções temporais e, as letras maiúsculas para indicar as amplitudes destas
funções. Consideremos as ondas:

Utilizando as relações trigonométricas:

e ,

podemos reescrever y como:

Desenvolvendo, chegamos à equação geral de uma elipse em coordenadas polares:

17
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)

É interessante notar que substituindo os valores de como 0o, 45o e 90o, devemos obter a equação
das figuras exibidas na figura 5.1. Notemos que é possível obter um ângulo de fase qualquer tomando X=0
(ou Y=0), através da relação (verifique):

caso a figura observada for semelhante à 5.2a. Caso seja semelhante à 5.2b, temos:

(a) (b)

o
Figura 5.2: obtenção da diferença de fase através da figura de Lissajous – (a) ângulos menores que 90 e (b) maiores
o
que 90 (direita).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Utilizaremos a partir deste experimento o OSCILOSCÓPIO. Trabalharemos com o Osciloscópio


Digital. A operação geral de um osciloscópio é geralmente similar independentemente do modelo. Cada
um dos canais de medida pode possuir seu fundo de escala de tensão, mas a escala temporal é a mesma
no modo YT em ambos os canais. Ao longo do curso, você aprenderá gradualmente a utilizar este
aparelho de medida. Fique atento às orientações dadas em aula pelo professor responsável.

ATENÇÃO: JAMAIS TENTE MEDIR A TENSÃO DA REDE ELÉTRICA (TOMADA) COM O OSCILOSCÓPIO!

MEDIDAS DE TENSÃO

Montar o circuito da figura 5.3. Mediremos as diferenças de potencial entre os terminais da fonte e os
resistores R1 e R2 utilizando tanto o multímetro como o osciloscópio.

A.1) Tensão Contínua:


A alimentação do circuito será dada pela fonte de tensão contínua, que deve ser regulada entre 8-12V.
Afira sua regulagem com o voltímetro.

18
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)

A.1.i) Medir a diferença de potencial nos terminais da fonte e resistores: VF, VR1 e VR2 com o multímetro e
com o osciloscópio.
A.1.ii) Compare estes valores com relação às medidas com o multímetro e com o osciloscópio. Qual o mais
preciso? Explicar.

Figura 5.3: circuito utilizado para as medidas


com tensão contínua e alternada utilizando
tanto o multímetro quanto o osciloscópio.

A2) Tensão Alternada:


Desligar e retirar a fonte CC do circuito e substituí-la pelo transformador. O transformador
encontra-se na caixa de montagem conforme indicado na figura I.2 e deve ser alimentado na rede elétrica
(primário). Utilize a saída central e uma das externas para alimentar o circuito da figura 5.3.

A.2.i) Medir com o multímetro a d.d.p. entre os dois terminais escolhidos do transformador VF. VR1 e VR2.
Repita as mesmas medidas utilizando o osciloscópio. Para isto, meça a tensão de pico (zero a pico) de VF,
VR1 e VR2.
A.2.ii) Meça o período T e calcule a frequência f da tensão do transformador.
A.2.iii) Compare os valores das tensões obtidas nas medidas com o multímetro e com o osciloscópio e
explique o motivo das discrepâncias.

B) MEDIDAS DE DEFASAGEM:
Desconecte e guarde os componentes utilizados no circuito 5.3. Utilizaremos o circuito defasador
incluído na caixa de montagens. Ele será alimentado pelo gerador de sinais (ou funções). Regule a saída do
gerador de sinais através do osciloscópio, no intervalo 3-5V pico a pico e frequência 1,2kHz. Conecte-a na
entrada do circuito defasador.
Utilize os dois canais do osciloscópio (CH1 e CH2) para visualizar na tela as duas senóides no modo normal
de exibição (YT). A conexão central deve ser usada como terra ou comum.

B.1) Meça a diferença de fase entre as duas senóides para as três posições da chave do circuito defasador,
pelo método das duas ondas. Esboce um período das figuras observadas no osciloscópio para cada posição.
B.2) Mude a base de tempo do osciloscópio para o modo XY e meça a defasagem para as três posições da
chave através das Figuras de Lissajous. Esboce um período da figura observada no osciloscópio para cada
posição.
B.3) Comparar os resultados obtidos pelos dois métodos.

C) DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

C.1) Calcular a potência dissipada em cada resistor usando a expressão: para cada um dos
valores obtidos com o multímetro e osciloscópio no item A).
C.2)Compare as medidas com os dois instrumentos nas condições de corrente contínua e alternada. Qual o
motivo da discrepância entre os valores?
C.3) Qual a maneira correta para o cálculo das potências dissipadas através dos valor da tensão medido
com o osciloscópio? Usar as equações de definição.

19
EXPERIMENTO 5

INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

RESULTADOS

A) MEDIDAS DE TENSÃO

A.1) TENSÃO CONTÍNUA

i) Multímetro:

VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

i) Osciloscópio:

VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

ii) Comparação:__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A.2) TENSÃO ALTERNADA

i) Multímetro:

VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

i) Osciloscópio:
VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________

ii) Período: T ± u(T): ________________ Frequência: f± u(f): ________________

iii) Comparação:__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

B) DIFERENÇA DE FASE
V-1
Experimento 5 – Física Experimental B

B.1) Método das duas ondas

Posição 1: 1 ± u(1): _________ Posição 2: 2 ± u(2): ____________ Posição 3: 3 ± u(3): ____________

B.2) Método da figura de Lissajous

Posição 1: 1 ± u(1): _________ Posição 2: 2 ± u(2): ____________ Posição 3: 3 ± u(3): ____________

ESBOÇOS DE B.1 e B.2

B.3) Comparação:_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

C) POTENCIA DISSIPADA

C1) Tensão Contínua

Multímetro P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________

Osciloscópio P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________

Tensão Alternada

Multímetro P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________

Osciloscópio P1 ± u(P1): ___________ P2 ± u(P2): ______________

C.2) Comparação:_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
C.3) Correção:____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Conclusões
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

V-2
EXPERIMENTO 6

CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL

OBJETIVOS: Analisar o comportamento transiente de um circuito RC em série submetido a uma excitação


contínua. Medir a constante de tempo deste circuito.

MATERIAL UTILIZADO: 01 Fonte CC (Fonte de fem de Tensão Contínua), 02 multímetros, um gerador de


funções, resistores, capacitores, osciloscópio, cronômetro.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O capacitor é um componente que armazena energia sob a forma de um campo elétrico. O


exemplo mais simples consiste de duas placas condutoras paralelas, separadas por um isolante. Sua
principal característica é a capacidade de armazenar cargas elétricas, positivas em uma placa e negativas na
outra. Isto acarretará a criação de um campo elétrico entre as placas. A diferença de potencial V entre os
terminais de um capacitor é diretamente proporcional à carga Q depositada em suas placas, ou seja:

Q  C V , (Equação 6.1)

onde C é a capacitância do capacitor, dependente de fatores tais como a geometria do capacitor e o tipo
de isolante entra as placas. No Sistema Internacional de unidades (SI), C é medida em FARAD (F).

O FARAD, entretanto, é uma unidade muito grande. Os capacitores comerciais são medidos em seus
submúltiplos e os mais comuns são:
1F = 10-6 F (micro-farad)

1nF = 10-9 F (nano-farad)

1pF = 10-12 F (pico-farad)

Estudaremos neste experimento o circuito formado pela associação em série de um capacitor e um


resistor, denominado circuito RC em série.

Visualizamos o circuito RC em série na figura 6.1. Quando a chave S está conectada ao ponto 1,
temos o processo de carga do capacitor enquanto que, mudando a chave S para a posição 2, o capacitor
descarregará. Este mesmo esquema pode ser visualizado ao considerarmos como fonte de tensão um
gerador alimentando o circuito com uma onda quadrada. Neste caso, ora teremos uma tensão V0, ora
teremos uma tensão nula, tal como o chaveamento ilustrado pelas posições 1 e 2. Vamos analisar cada um
destes casos.

6.1) CARGA DO CIRCUITO

Quando o sistema é conectado à tensão V0 (posição 1 da chave s na figura), a 1ª lei de Kirchhoff


fornece:

V0  VR  VC

onde VR é a tensão no resistor (VR=RI) e VC é a tensão no capacitor (VC=Q/C).


EXPERIMENTO 6 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL

V0

Figura 6.1 – À esquerda, temos o esquema de chaveamento para um processo de carga (chave na posição 1) e
descarga (chave na posição 2). Este chaveamento é semelhante à aplicação de uma onda quadrada por um gerador
de sinais (à direita).
dQ
Sabemos que a corrente é dada por I  . Logo, substituindo na lei de Kirchhoff, temos:
dt

dQ Q dQ Q V
V0  R  ou   0 0 (Equação 6.2)
dt C dt RC R

Esta equação diferencial torna-se facilmente integrável através da substituição de


Q V0
variável: y  
RC R

t

que nos fornece como solução: Q(t )  C  V0 ( 1  e RC
).

Do ponto de vista prático, é interessante obter a solução de grandezas mensuráveis. Desta maneira,
substituindo Q(t) nas equações de VR e VC temos:

t

VR  V0 e RC
 tensão no resistor no processo de carga. (Equação 6.3)

t

VC  V0 ( 1  e RC
)  tensão no capacitor no processo de carga. (Equação 6.4)

O produto RC =  tem a dimensão de tempo e recebe o nome de constante de tempo capacitiva do


circuito. Sua importância reside no fato de que, quando t =  , a corrente no circuito, que no tempo t = 0
era I 0  V0 / R , cai para um valor

I0
I ( )   0,3679 I 0
e

e a carga no capacitor que em t = 0 era Q=0 aumenta para Q () = 0.6312 CV0. Em um tempo muito grande,
a corrente no circuito cai a zero e a carga no capacitor atinge o seu valor máximo Q(t→) = CV0

21
EXPERIMENTO 6 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL

6.2) DESCARGA DO CIRCUITO:

Quando a tensão no gerador muda para zero (posição 2 da chave na figura), a 2ª lei de Kirchhoff no
circuito se reduz a 0  V R  V C . Nosso problema se reduz portanto a encontrar a solução de:
dQ Q
  0.
dt RC
t

Verifique que a solução é Q(t )  C V0 e RC
. Substituindo Q(t), nas equações de VR e VC:

t

VR   V0 e RC
 tensão no resistor no processo de descarga. (Equação 6.5)

t

VC  V0 e RC
 tensão no capacitor no processo de descarga. (Equação 6.6)

Agora a corrente flui no sentido contrário ao da situação inicial (este é o motivo do sinal negativo
em VR) e o capacitor, que inicialmente estava carregado com uma carga Q0=CV0, se descarrega até a
situação final Q = 0. Podemos medir a constante de tempo do circuito através do tempo de meia-vida
t  T1 / 2 que é o tempo no qual a corrente (ou a tensão em R) cai pela metade do seu valor inicial, ou seja:

T1 / 2
 V0
V R ( T1 / 2 )  V0 e RC

2
T1 / 2
 1
e RC

2
Aplicando logaritmo neperiano ln , nos dois lados da equação acima, temos:

T1 / 2  R C ln 2

T1 / 2    ln 2 . (Equação 6.7)

Esta relação define a constante de tempo em função do tempo de meia-vida do circuito.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Trabalharemos circuitos RC em série com diferentes constantes de tempo. Para a constante de


tempo longa, utilizaremos um cronômetro e multímetros para o experimento, enquanto que a constante
de tempo rápida utilizaremos o osciloscópio.

A) CONSTANTE DE TEMPO LONGA:


Os componentes do circuito RC com constante de tempo longa já encontram-se inseridos na caixa de
montagens semelhante à figura 6.1. Os valores nominais R = 150 KΩ e C = 220 µF. Ajuste a fonte de tensão
contínua para VF=10V e conecte um multímetro para medir VR e outro para medir VC simultaneamente.
Verifique que, com a chave na posição A, as tensões no capacitor e resistor são nulas.

22
EXPERIMENTO 6 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL

A.1) Com a chave na posição B, serão anotadas as medidas de VR e VC em função do tempo, com intervalos
de 5 segundos, até o capacitor se carregar completamente, isto é, até perceber que VC se estabiliza (isto
deve ocorrer por volta de 120 s). Aguarde 5min para o carregamento total do capacitor.
A.2) Passar a chave para a posição A e medir novamente de VR e VC até o capacitor se descarregar
completamente. Prestar atenção à polaridade dos sinais medidos.
A.3) Com base nas tabela de VR e VC construa os gráficos do processo de carga em função do tempo em
uma mesma folha de papel milimetrado.
A.4) Construa o gráfico de VR em função do tempo obtidos durante o processo de carga do capacitor em
uma folha de papel monolog.
A.5) Construa os gráficos de VR e VC relativos ao processo de descarga do capacitor em função do tempo
em uma segunda folha de papel milimetrado.
A.6) Obtenha a partir dos gráficos lineares o tempo de meia-vida T1/2 do circuito.
A.7) Calcule a constante de tempo τ ± u(τ).
A.8) Obtenha a partir do gráfico em papel monolog a constante de tempo τ.
A.9) Compare com o valor esperado. Os resultados são equivalentes? Discuta.

B) CONSTANTE DE TEMPO RÁPIDA

(a) (b)
Figura 6.2 – (a) montagem do circuito para medida da tensão no resistor R e (b) montagem do circuito para medida da
tensão no capacitor C.

Montar os circuitos da Figura 6.2, com R = 560Ω e C = 22nF (ou R =1kΩ e C=4,7nF). As tensões VR e VC
serão medidas com o osciloscópio e a tensão da fonte será fornecida por um gerador de sinais ajustado
para onda quadrada com tensão de pico entre 3 e 5V.
B.1) Medir, a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio, o tempo de meia-vida do circuito, T1/2, para
VR e VC conforme os circuitos da figura 6.2. A partir destes valores, calcule a constante de tempo . Qual o
 mais confiável?
B.2) Desenhar um período, preenchendo completamente a tela do osciloscópio, para VR e VC .
B.3) Usando o valor de R medido com o ohmímetro e o valor calculado da constante de tempo  mais
confiável, calcule o valor da capacitância C.
B.4) Compare o valor nominal com o valor experimental calculado da Capacitância.

23
EXPERIMENTO 6
CIRCUITO RC –RESPOSTA TEMPORAL
TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

RESULTADOS:

A) Constante de Tempo Longa:

A.1) Tabela do Processo de Carga.


A.2) Tabela do Processo de Descarga.
A.3) Gráficos lineares de VR e VC em função do tempo durante o processo de carga.
A.4) Gráfico monolog de VR em função do tempo durante o processo de carga.
A.5) Gráficos lineares de VR e VC em função do tempo durante o processo de descarga.

A.6) Tempos de meia-vida T1/2 ± u(T1/2):


Processo de carga Processo de descarga
Gráfico VR X t
Gráfico VC X t

A.7) ± u(): ______________________________

A.8) ± u(): ______________________________

A.9)Discussão:_________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Experimento 6 – Física Experimental B

B) Constante de Tempo Rápida

B.1) Medidas no Osciloscópio:


Saída VR Saída VC
T1/2 ± u(T1/2)
± u()

B.2) Tensão de Saída VR Tensão de Saída VC

CH1:____ CH2:_____ T:_____ CH1:____ CH2:_____ T:_____

B.3) Capacitância

nominal calculado
C± u(C)

B.4)Comparação:
_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

CONCLUSÕES

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

VI - 2
EXPERIMENTO 7

CIRCUITO RC –
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

OBJETIVOS: Estudar o comportamento de um circuito RC série submetido a uma tensão senoidal,


obtendo a resposta do circuito em função da freqüência.

MATERIAL UTILIZADO: gerador de funções, osciloscópio, resistores, capacitores.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Neste experimento, estudaremos a resposta do circuito RC em série alimentado por um


gerador que fornece uma tensão senoidal de amplitude V0 e freqüência angular . Tomemos
como base a figura 7.1 para analisar as tensões no resistor (vR) e no capacitor (vC) e apliquemos a
lei das malhas (1ª Lei de Kirchhoff).

(equação 7.1)

Figura 7.1 – Circuito RC em série alimentado por uma


fonte de tensão alternada (gerador de sinais). As tensões
de pico no resistor (VR) e no capacitor (VC) são fortemente
dependentes da frequência utilizada no gerador de
A funções e permite que a saída entre os extremos destes
componentes seja utilizada como filtro. A figura
representa o circuito para medir-se VC.

B (terra)

Para medir-se VR, trocamos R e C de lugar, ou seja, o componente a ser medido

localiza-se entre os pontos A e B.

Sabemos que a tensão no resistor e a tensão no capacitor são dadas respectivamente por:

e (equações 7.2)

Como a tensão no gerador vG é uma função senoidal


, podemos escrever a corrente no circuito como , onde a
defasagem no tempo entre a corrente no circuito e a tensão aplicada é representada por

Substituindo nas equações (7.2) e posteriormente na equação 7.1, temos:


EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

I0
V 0 sen ( t ) R I 0 sen t cos t
C

Para obter os valores de I0, V0 e , podemos expandir o primeiro termo da expressão


usando uma conhecida relação trigonométrica de forma que:
I0
V 0 sen ( t ) V 0 ( sen t cos sen cos t ) R I 0 sen t cos t
C

Reagrupando os termos da equação acima:


I0
sen t ( V 0 cos R I0 ) cos t ( V 0 sen ) 0
C

É fácil verificar que a relação acima é válida desde que os termos entre parênteses sejam
nulos. Tem-se então que:

I0
V 0 cos R I0 e V 0 sen (equações 7.3)
C

Podemos, portanto, obter o valor de dividindo-se estas expressões de forma que:

1
arc tg . (equação 7.4)
R C

Para obter o comportamento da corrente de pico no circuito (I0), deve-se elevar as


(equações 7.3) ao quadrado e somá-las:

1
V 02 ( cos 2 sen 2 ) ( R2 2
) I 02
( C)

Mas cos 2 sen 2 1 , então:

2
V 02 V0
I 0 ou I0 (equação 7.5)
2 1 1
R R2
( C )2 ( C )2

1
Note que ( ) tem dimensão de resistência ( ) e recebe o nome de Reatância
C
Capacitiva. A reatância é análoga à resistência dos circuitos de corrente contínua, porém depende
da frequência à qual é submetida. Como a tensão no resistor é diretamente proporcional à
corrente I então pode ser visto como a defasagem no tempo entre a tensão VR e a tensão
aplicada VG.

25
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

A partir das equações (7.2) podemos obter o valor de pico da tensão no resistor e no
capacitor (VERIFIQUE!):

V0 R
VR R I0 (equação 7.6)
1
R2
( C )2

V0
VC (equação 7.7)
(R C )2 1

Analisando o comportamento em função da frequência, temos que:

Quando tende para 0  VR 0 , VC V0 e


2

Quando tende para  VR V0 , VC 0 e 0

Das equações 7.3 à 7.5, observa-se que ângulo de defasagem R entre a tensão no
gerador e a tensão no resistor VR e V0 é dado por:

VR
R arc cos (equação 7.7)
V0

Assim como o ângulo de defasagem C entre a tensão no gerador e a tensão no capacitor VC e V0 é


dado por :

VC
C arc cos (equação 7.8)
V0

lembrando que VR, VC e V0 são os valores de pico das tensões.

FREQÜÊNCIA DE CORTE:

Existe uma frequência, chamada de freqüência de corte C, na qual a tensão de pico no


capacitor é igual à tensão de pico no resistor:

VC ( c ) VR ( c )

usando as expressões de VC e VR:

V0 V0 R
.
(R C )2 1 2 1
R
( C )2

26
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

1
Chamando de c a igualdade acima nos informa que: c
RC

ou, usando a relação entre freqüência f e freqüência angular f ,


2

1
fc
2 RC

Substituindo a expressão de f c em V C ( c ) VR ( c ):

V0
VC ( c ) VR ( c ) 0,707 V 0
2

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Montaremos o circuito da figura 7.2, ajustando o gerador de sinais com tensão de pico-
PP
a-pico V 0 =4,0V. Nosso objetivo é medir VR e posteriormente VC em função de um grande
intervalo de frequências. Um dos canais do osciloscópio deve ser mantido no gerador de sinais
de forma a verificar que o valor de V0 é mantido constante. Sempre que V0 variar, ajuste o
PP
gerador para manter V 0 =4,0V.

A) MEDIDAS

A.1) Com o auxílio do osciloscópio, mediremos a tensão de pico-a-pico em R ( V RPP ) em função da


frequência f. Antes de anotar os pontos, varie a frequência do gerador e observe a variação da
tensão no osciloscópio. Escolha uma faixa de frequências na qual a variação na tensão V RPP esteja
entre 0,4V e 3,6V.
Varie a frequência nessa faixa medindo aproximadamente 20 pontos e construa uma tabela de
V RPP versus f.
A.2) Repita o procedimento, medindo a tensão de pico a pico no capacitor C ( V CPP )em função da
PP
frequência f e construa uma tabela de VC versus f.
A.3) Calcule a diferença de fase, R, entre VR e VG para cada valor de f. Utilize uma planilha de
cálculos se desejar.

A.4) Calcular a diferença de fase, C, entre VR e VG para cada valor de f. Utilize uma planilha de
cálculos se desejar.

27
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

Figura 7.2 – Circuito RC em série alimentado por uma tensão alternada. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VC. Para medir-se VR, trocamos R e C de
lugar (figura central). Para medir VC, retornamos ao circuito original (à direita).

B) GRÁFICOS:
B.1) Com base nas tabelas obtidas, construir em uma mesma folha de papel mono log, os gráficos
de VR e VC em função da frequência (lançar f na escala logarítmica, na horizontal).
B.2) Construir os gráficos de R e C versus f em uma mesma folha de papel mono-log. No eixo
vertical, posicionar R = C= 0o no meio da folha.

C)ANÁLISE DOS RESULTADOS


C.1) A partir destes dois gráficos encontrar a frequência de corte do circuito e compare com o
valor teórico de f c .
PP
C.2) Medir as tensões de pico-a-pico V RPP e VC nos gráficos obtidos, para as seguintes
frequências: 0,5fc , fc , e 2fc . Obter a soma algébrica das tensões para os três casos.
C.3) A lei de Kirchhof é obedecida? Explicar.
C.4) Conhecendo a diferença de fase entre VR e VC (independente da frequência), represente
estas duas tensões através de segmentos orientados (em escala). Colocar sempre V RPP no eixo x
PP
positivo e VC no eixo y negativo. Por que deve ser assim? COM ESTE PROCEDIMENTO SERÃO
TRAÇADOS OS DIAGRAMAS DE FASORES DOS SINAIS VR e VC.
Verificar o resultado da soma vetorial entre os sinais, do capacitor e do resistor. Explicar seu
resultado em termos da Lei de Kirchoff (malhas) para tensões alternadas.

D) QUESTÕES ADICIONAIS:
D.1) Com base nos resultados desta experiência, porque o circuito RC em CA é chamado de
“filtro”?
D.2) O que é um filtro RC passa alta frequência? Exemplo.
D.3) O que é um filtro RC passa baixa frequência? Exemplo.

28
EXPERIMENTO 7

CIRCUITO RC – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

DADOS EXPERIMENTAIS

A.1) Tabela V RPP versus f.


PP
A.2) Tabela V C versus f.
A.3) Tabela diferença de fase R, , entre VR e VG.
A.4) Tabela diferença de fase C, , entre VC e VG.
PP
B.1) Gráfico de V RPP e V C versus f.

B.2) Gráficos de R e C versus f.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

C.1) Frequência de corte do circuito

Teórica fC±u(fC): ___________________________ Experimental fC±u(fC): _______________________

Comparação: ____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

VII - 1
Experimento 7 – Física Experimental B

PP
C.2) Medidas de V RPP e V C

f= 0,5fC f= fC f= 2fC

V RPP u (V RPP )
_________________ _________________ _________________

VCPP u (VCPP ) _________________ _________________ _________________

Soma algébrica
_________________ _________________ _________________

C.3)Lei de Kirchhof: _______________________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
Explicação:______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
C.4) Diagrama de Fasores:

C.5) Soma fasorial entre VR e VC:

Explicação:______________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________

Conclusões
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

VII - 2
EXPERIMENTO 8
CIRCUITO RL
RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

OBJETIVOS: Analisar o comportamento transiente de um circuito RL em série submetido a uma


onda quadrada (pulso de tensão). Medir o tempo de meia-vida T1/2 e a constante de tempo
deste circuito. Analisar o mesmo circuito com tensão alternada.

MATERIAL UTILIZADO: osciloscópio, indutor, resistor e gerador de sinais.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O indutor é um componente elétrico que, como o capacitor, armazena e devolve energia.


No capacitor, a energia é armazenada em um campo elétrico, enquanto que no indutor ela é
armazenada no campo magnético.

O indutor consiste basicamente de um fio enrolado e, às vezes, este enrolamento pode


conter um núcleo de ferro para aumentar o campo magnético no mesmo. Ao ligar o indutor a
uma fonte de tensão, a tendência do indutor é manter a corrente constante.

Se for aplicada uma variação na corrente, o indutor tentará mantê-la constante, induzindo
uma força eletromotriz ( L) ou tensão (vL) contrária à variação da corrente. Esta diferença de
potencial é dada em módulo por :

di
L . vL L (equação 8.1)
dt

1V .1 s
onde L é a indutância do indutor. Sua unidade é o Henry (H), definido por: 1 H
1A

Consideremos o indutor associado em série a um resistor em um circuito como na figura


8.1a. Estudaremos os casos no qual o circuito RL em série é alimentado por uma tensão contínua
e por uma tensão senoidal. Para a tensão contínua, consideraremos que a alimentação é realizada
por uma onda quadrada. O gerador desta onda quadrada é visto como um sistema de
chaveamento que produz uma excitação pulsada que assume alternadamente uma tensão
contínua V0 e uma tensão de zero Volt, de mesma duração, como mostra a figura 8.1b.

(a)
(b)

V0

Figura 8.1 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada pode ser entendido como um sistema
de chaveamento no qual quando a chave S está conectada ao terminal 1 temos uma tensão contínua V 0
aplicada e quando na posição 2, não temos alimentação.

29
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

POSIÇÃO 1: CIRCUITO LIGADO NA FONTE CONTÍNUA

Quando o sistema é conectado à tensão V0, a soma de todas as tensões é V 0 vR vL ,


onde vR é a tensão no resistor dada por vR = R i, sendo i a corrente no circuito e vL a tensão no
indutor, definida na equação 8.1. Substituindo os valores:

di
V0 Ri L
dt

di Ri V0
0
dt L L

Esta é uma equação diferencial, e tem é integrável através da substituição de variável


R i V0
y , fornecendo a solução(verifique!):
L
R
V0 L
t
i (t ) (1 e ) (equação 8.2)
R

Substituindo i(t), nas equações de vR e vL :

R R
t t
L L
iR V0 (1 e ) e iL V0 e . (equações 8.3)

L
O quociente tem a dimensão de tempo e recebe o nome de constante de tempo
R
indutiva do circuito .
L
(equação 8.4)
R
Quando t = , a tensão no indutor, que no tempo t = 0 era V L = V 0 , cai para um valor
V0
VL ( ) 0,3679 V 0 e a tensão no resistor, que em t = 0 era V R = 0 , aumenta para
e
VR ( ) 0,6312 V 0 .

POSIÇÃO 2: CIRCUITO EM CURTO

Quando a tensão no gerador é mudada para zero (posição 2 da chave na Figura 8.1), a lei
de Kirchhoff no circuito se reduz a:
di
0 = vR + vL ou Ri L 0.
dt
Esta equação diferencial é facilmente integrável, e, supondo que na primeira parte houve
tempo suficiente para a corrente no circuito atingir o seu valor máximo, obtém-se a solução:
R
V0 L
t
i e (equação 8.5)
R
Substituindo i(t), nas equações de vR e vL :

30
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

R R
t t
L L
vR V0 e e vL V0 e (equações 8.6)

A equação da corrente mostra que o indutor tenta impedir a variação desta quando a
chave é mudada de posição. A corrente vai decaindo lentamente, mantendo o sentido que ela
tinha quando a bateria estava conectada.
Para medir a constante de tempo indutiva do circuito, pode-se usar o tempo de meia-vida
T1/2, que é o tempo no qual a corrente (ou a tensão em R) cai pela metade do seu valor inicial:

Aplicando logaritmo neperiano ln , nos dois lados da equação acima nos fornece:

L
T1 / 2 ln 2  T1 / 2 ln 2 (equação 8.7)
R

CIRCUITO LIGADO NA CORRENTE ALTERNADA

Consideremos agora que o circuito RL ligado em série é alimentado por uma tensão
alternada de forma senoidal v g V 0 sen ( t ) . Logo, a corrente no circuito possui a forma
i I 0 sen t . Aplicando a lei de Kirchhoff ao circuito da figura 8.2, obtemos:

V 0 sen ( t ) R I 0 sen t L I 0 cos t

Para se obter os valores de I0 e basta utilizar o mesmo


procedimento usado para o filtro RC , obtendo

Figura 8.2 – Circuito RL sen t ( V 0 cos R I0 ) cos t ( V 0 sen L I0 ) 0


em série alimentado por
um gerador de funções
(tensão alternada).

A relação é válida desde que os termos entre parênteses sejam nulos, logo:
V 0 cos R I0 e V 0 sen L I0 (equações 8.8)

L L
O valor de é obtido dividindo-se as equações 8.8: tg → arc tg .
R R

Elevando-se ao quadrado as equações 8.8 e somando-as, obtemos o valor de I0:

V 02 ( cos 2 sen 2
) [ R2 ( L ) 2 ] I 02

31
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

2 2 2
V 02
mas ( cos sen ) 1 ,então: I 0 , ou seja,
R2 ( L)2
V0
I0 (equação 8.9)
R2 ( L)2
onde I0 é a amplitude (ou valor máximo) da corrente e V0 é a amplitude da tensão no gerador.
Note que ( L) tem dimensão de resistência ( ) e depende da freqüência. Esta grandeza
recebe o nome de Reatância Indutiva XL.
A defasagem no tempo entre a corrente no circuito e a tensão aplicada recebe o nome de
fase e é representada por . Como a tensão no resistor é diretamente proporcional à corrente i
então pode ser visto como a defasagem no tempo entre a tensão vR e a tensão aplicada vG . A
tensão no resistor vR e tensão no indutor vL são dadas por:
di
vR Ri R I 0 sen t e vL L L I 0 cos t L I 0 sen ( t )
dt 2
Os valores de pico das tensões no resistor e no indutor podem ser calculados usando a
equação 8.9:
V0 R
VR R I0 e
R2 ( L)2
L V0
VL V0 (equações 8.10)
R2 ( L)2 R2
1
( L)2
Analisando os limites de frequência, temos que:
 Quando tende para 0  V R V0 , VL 0 e 0

 Quando tende para  VR 0 , VL V0 e


2

Verifique que o ângulo de defasagem R entre a tensão no gerador e a tensão no resistor


é dado por:
VR
R arc cos
V0
e que o ângulo de defasagem L entre a tensão no gerador e a tensão no indutor é:
VL
L arc cos .
V0

FREQÜÊNCIA DE CORTE: Existe uma freqüência chamada freqüência de corte C, na qual a


tensão de pico no indutor é igual à tensão de pico no resistor: V R ( c ) VL ( c )
Utilizando as expressões de VR e VL , em c:
V0 R V0
R2 ( c L)2 R2
1
( c L)2
Resolvendo a igualdade acima:

32
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

R
c
L

ou, usando a relação entre freqüência f e freqüência angular f


2
R
fc (equação 8.11)
2 L
Substituindo a expressão de f c em V R ( c ) VL ( c ):
V0
VR ( c ) VL ( c ) 0,707 V 0
2

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Montaremos os circuitos da figura 8.3, ajustando o gerador de sinais conforme o tipo de


estudo que realizarmos. Trabalharemos com um indutor de 100mH já incluso na caixa de
montagens (protoboard) e um resistor R estipulado pelo professor. Nosso objetivo é estudar o
comportamento de VR e posteriormente VL do ponto de vista temporal, através de uma onda
quadrada e em função de um grande intervalo de frequências quando alimentados por uma
onda senoidal. Um dos canais do osciloscópio deve ser mantido no gerador de sinais de forma a
verificar que o valor de V0 é mantido constante. Sempre que V0 variar, ajuste o gerador para
PP
manter V 0 constante.

A) CIRCUITO RL – RESPOSTA TEMPORAL:


Devido ao fato deste circuito apresentar uma constante de tempo muito pequena (estime o
valor de ), não é possível acompanhar no multímetro os transientes de corrente e de tensão. As
tensões serão medidas com o osciloscópio e a tensão de alimentação será fornecida por um
PP
gerador de sinais ajustado para onda quadrada com tensão de pico-a-pico V 0 =2,0V.
Ajustaremos o osciloscópio para medir primeiro VR e depois VL conforme a figura 8.3.

Figura 8.3 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e ao osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VR. Para medir-se VL, trocamos R e L de
lugar (direita).

A.1) A partir das figuras visualizadas no osciloscópio, desenhar as formas das tensões observadas,
no resistor VRx t e no indutor VLX t.

33
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA

A.2) Medir a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio a meia-vida do circuito ea
partir destas, calcular as duas constantes de tempo .
A.3) Comparar as duas constantes de tempo τ. O que se pode concluir?
A.4) Compare os valores experimental e teórico de ±u( ).
A.5) Nomeie como circuito integrador ou diferenciador as tensões de saída VR e VL.

B) CIRCUITO RL – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

PP
Ajuste o gerador com a função onda senoidal e V 0 =4,0V. Varie a frequência do gerador e
observe a variação da tensão no osciloscópio. Escolha uma faixa de frequências com uma variação
PP
na tensão de pico-a-pico medida entre 0,4V e 3,8V. Verifique sempre o valor da tensão V 0 e
ajuste quando for necessário.

B.1) Com o auxílio do osciloscópio, meça a tensão de pico a pico no resistor V RPP em função da
frequência f e construa uma tabela de V RPP versus f com pelo menos 20 pontos. Na mesma tabela
PP
coloque o valor do ângulo de fase R entre V RPP e V 0 para cada frequência

Repita o procedimento, medindo a tensão VL no indutor e calcule o ângulo de fase L ФL entre


PP
entre V RPP e V 0 para cada frequência.

B.2) Com base nas tabelas obtidas, construa em uma folha de papel mono-log, os gráficos de VR e
VL em função da frequência f (lançar f na escala logarítmica, na horizontal).

B.3) A partir destes dois gráficos, encontre a frequência de corte fC do circuito. Compare com o
valor teórico estimado.

B.4) Construir os gráficos de R e L em função da frequência f em uma folha de papel mono-log, f


no eixo log na horizontal. Marcar 0o na metade do eixo vertical.

B.5) O que se pode concluir sobre o ângulo de fase entre VR e VL ?

34
EXPERIMENTO 8
CIRCUITO RL
RESPOSTAS TEMPORAIS E EM FREQUÊNCIA
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

RESULTADOS:

A) CIRCUITO RL – RESPOSTA TEMPORAL:

A.1) Tensão de Saída vR Tensão de Saída vL

CH1:____ CH2:____ T:____ CH1:____ CH2:____ T:____

A.2) Medidas no osciloscópio:


Tensão de Saída VR T1/2 ±u(T1/2): __________________ ±u( ): __________________

Tensão de Saída VL T1/2 ±u(T1/2): __________________ ±u( ): __________________

A.3) Comparação das duas constantes de tempo:_______________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Experimento 8 – Física Experimental B

A.4) Confronto experimental e teórico:________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A.5) No Circuito RL em Série, alimentado por fonte de onda quadrada:


A saída VR, no circuito RL em Série é um circuito __________________.
SaídaVL no Circuito RL em Série é um circuito __________________.

B) CIRCUITO RL – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA:

B.1) Tabela com os valores de VR, VL, R e L em função da frequência.


B.2) Gráficos de VR e VL em função da frequência f.
B.3) Frequência de corte do circuito.

fC (EXPERIMENTAL) =________________ ; fC (TEÓRICO) =__________________

B.4) Gráficos de R e L em função da frequência f.

B.5) Conclusão a respeito do ângulo de fase entre VR e VL:________________________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

CONCLUSÕES

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

VIII - 2
CIRCUITO LC EM SÉRIE

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Nas práticas anteriores estudamos os circuitos RC e RL submetidos à tensão contínua e


tensão alternada. Foi observado nestes circuitos que as tensões, a corrente e as cargas variam
exponencialmente.

A última combinação entre dois elementos é o circuito LC no qual a carga, a corrente e a


diferença de potencial não variam exponencialmente, mas senoidalmente (com uma freqüência
angular ). Em outras palavras, o circuito oscila. Pela física, o que ocorre com este circuito?

Consideremos o circuito da figura B.1. Vamos supor que, inicialmente, o capacitor de


capacitância C esteja carregado com uma carga Q, e a diferença de potencial nas suas placas seja
V.

Ao ligar este capacitor em um indutor de indutância L, no


instante t = 0, a energia armazenada no campo elétrico do
q2
capacitor é dada pela equação U E  , enquanto a energia
2C
 Li2 
armazenada no campo magnético do indutor U B   é
 2 
nula, pois a corrente neste instante t = 0 também é nula.
Figura B.1- circuito LC.

O capacitor começa então a descarregar-se através do indutor. Isto significa que uma
 d q
corrente i  i   estabelece-se no circuito. Adotaremos a seguinte notação: para as
 d t 
grandezas elétricas que oscilam senoidalmente, tais como a carga, a corrente ou a diferença de
potencial, representaremos os seus valores instantâneos por letras minúsculas (q, i e v) e
utilizaremos letras maiúsculas para designar as amplitudes destas grandezas (Q, I e V).

À medida que a carga q diminui, a energia armazenada no campo elétrico do capacitor


também diminui. Esta energia é transferida para o campo magnético que surge em torno do
indutor, devido à corrente i que aí está crescendo. Num instante posterior, toda a carga do
capacitor terá desaparecido. Neste momento, o campo elétrico no capacitor será nulo e a energia,
antes lá armazenada, terá sido totalmente transferida para o campo magnético do indutor.

A corrente, que é intensa no indutor, continua a transportar carga positiva da placa


superior para a placa inferior do capacitor, e a energia agora flui do indutor de volta ao capacitor,
enquanto cresce novamente o campo elétrico. Finalmente, a energia acabará sendo totalmente
devolvida ao capacitor. Retornamos a uma situação análoga à inicial, com exceção apenas de que
CIRCUITO LC EM SÉRIE

a polaridade do capacitor está invertida. O capacitor começará a se descarregar novamente, mas


com a corrente no sentido horário.

Raciocinando como antes, chega-se à conclusão que o sistema retorna finalmente à sua
situação inicial e que o processo se repete iniciando um novo ciclo, com uma freqüência
determinada f à qual corresponde uma freqüência angular , dada por f. Uma vez
iniciadas, essas oscilações LC (no caso ideal descrito, em que o circuito não possui resistência)
continuam indefinidamente, com uma contínua troca de energia entre o campo elétrico do
capacitor e o campo magnético do indutor.

Quais as oscilações de um circuito LC sem resistência? Vamos analisar a energia total U


presente em qualquer instante neste circuito.

Li2 q
U  U B U E   (equação B.3)
2 2C2

Esta equação traduz o fato de que, num instante arbitrário, a energia estará armazenada,
parte no campo magnético do indutor e parte no campo elétrico do capacitor. Como supõem-se
não haver resistência no circuito, não há dissipação de energia sob a forma térmica e U
permanece constante com o tempo, embora i e q variem. Numa linguagem mais formal,

dU
0 logo,
dt

dU d Li2 q2 di q dq
 (  )Li  0.
dt dt 2 2C dt C dt

dq di d2 q
Mas, lembrando que: i  e que:  temos que:
dt dt dt2

d2 q q
L  0 (equação B.4)
dt2 C

Esta é a equação diferencial que descreve as oscilações de um circuito LC (sem


resistência). Ela poderia ser obtida também pela aplicação a lei de Kirchhoff para as tensões no
circuito.

Sua solução geral (verifique!) é: q  Q cos (  t   )

onde Q é a amplitude das variações da carga, ou seja, é a carga máxima que se acumula no
capacitor e é a freqüência natural de oscilação do circuito.

d2q
Substituindo q e na equação B.4, temos que:
dt2

36
CIRCUITO LC EM SÉRIE

Q
  2 L Q cos (  t   )  cos (  t   )  0
C

que fornece:

1
2  (equação B.5)
LC

como a freqüência natural de oscilação do circuito.

A constante , denominada fase, é determinada pelas condições iniciais do sistema. Por


exemplo, se for adotado o tempo t = 0 quando o capacitor estiver totalmente carregado, com a
carga q = Q , então  = 0 e a carga no capacitor será dada por: q  Q cos  t .

A solução que chegamos é análoga ao oscilador harmônico mecânico. Soluções similares a


esta fazem parte deste interessante problema fundamental da física que encontra aplicações em
diversas áreas de estudos, especialmente quando tratamos o fenômeno da ressonância. Exemplos
cotidianos são encontrados na acústica, cálculo de edificações, sintonização de freqüências em
rádio, aquecimento por micro-ondas...

Na prática, não se consegue um circuito LC puro, pois o fio que constitui o indutor possui
uma resistência R (mesmo que pequena) e o circuito será sempre um circuito RLC. Isto significa
que, em um circuito LC real, as oscilações não continuam indefinidamente porque sempre existe
alguma resistência presente que retira gradualmente energia dos campos elétrico e magnético e a
dissipa sob a forma de energia térmica. As oscilações, uma vez iniciadas, vão sendo amortecidas e
acabam se extinguindo.

Os efeitos da resistência em um circuito RLC em série serão estudados nos experimentos


a seguir. No experimento 9 abordaremos o fenômeno da ressonância e no experimento 10, o
amortecimento das oscilações.

37
EXPERIMENTO 9
CIRCUITO RLC EM SÉRIE –
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

OBJETIVOS: Obter a curva de ressonância de um circuito RLC em série alimentado com tensão
alternada. Determinar o fator de qualidade Q0 deste circuito.

MATERIAL UTILIZADO: Osciloscópio, Gerador de Sinais, Resistor, Capacitor, Indutor de 100mH


interno à Protoboard.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Estudaremos nesta prática o fenômeno de ressonância em um circuito RLC em série. A


figura 9.1a mostra um circuito RLC em série conectado a um gerador que fornece uma tensão
senoidal de amplitude V0 e freqüência angular .

(a) (b)

Figura 9.1 – (a) Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal. Em (b), temos o comportamento
temporal da tensão do gerador VG defasada de um ângulo  com relação à corrente no circuito (direita).

Como a tensão no gerador, vg, é uma função senoidal v g  V 0 sen (  t   ) , pode-se


supor, para resolver o circuito acima, que a corrente no circuito tem a forma i  I 0 sen  t . O
ângulo corresponde à defasagem temporal entre a corrente no circuito e a tensão aplicada. As
tensões no resistor e capacitor e indutor são dadas por:

q I0 di
v R  R i  R I 0 sen  t vC   cos  t vL  L   L I 0 cos  t
C C dt

Aplicando a primeira lei de Kirchhoff no circuito: v g  v R  v L  v C , teremos:


1
v G  R I 0 sen  t  I 0 (  L  ) cos  t
C
1
V 0 sen (  t   )  R I 0 sen  t  I 0 (  L  ) cos  t
C

Para obter-se os valores de I0 e , expandiremos o termo à esquerda como nos casos do


circuito RC e RL em série:
EXPERIMENTO 9 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

1
V 0 sen (  t   )  V 0 ( sen  t cos   sen  cos  t )  R I 0 sen  t  I 0 (  L  ) cos  t
C

Reagrupando os termos desta equação:


1
sen  t ( V 0 cos   R I 0 )  cos  t ( V 0 sen   I 0 (  L  ))0
C
É fácil verificar que a relação acima é válida somente se os termos entre parênteses sejam
nulos! Então:
1
V 0 cos   R I 0 e V 0 sen   I 0 (  L  )
C

O valor de é:
1
L
C
  arc tg ( )
R

e o valor de I0 é obtido elevando-se as equações 9.X ao quadrado e somando-as:


1 2
V 02 ( cos 2   sen 2  )  ( R 2  (  L  ) ) I 02
C

Logo:
1 2 2
V 02  ( R 2  (  L  ) ) I0,
C
que fornece o valor da corrente de pico I0, correspondente à amplitude (ou valor máximo) da
corrente, em função de V0 (amplitude da tensão no gerador):
V 02 V0
I 2
0  ou I0 
1 2 1 2
R2  ( L  ) R2  ( L  )
C C

FREQÜÊNCIA DE RESSONÂNCIA:

Analisando o comportamento de I0 em função da frequência, concluímos que:



Quando   0 , I0 = 0 e VR = 0 e    .
2

Quando    , também I0 = 0 e VR = 0 e  .
2

Note que vR e vC estão sempre defasados de /2, assim como vR e vL também estão
sempre defasados de/2 . Logo vL e vC estão sempre defasados de.
Existe uma freqüência angular  chamada freqüência de ressonância, na qual a tensão
no capacitor é igual à tensão no indutor, no entanto como elas estão sempre defasadas de ,o
1
termo (  L  ) se anula, ou seja, nesta frequência:
C

39
EXPERIMENTO 9 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

1 1
(0 L  ) ou 0 
0 C LC

V0
Nesta freqüência tem-se que I 0  e o circuito se comporta como se existisse apenas
R
o resistor. Neste caso, a curva de corrente em função da freqüência apresenta um máximo.

FATOR DE QUALIDADE (Q0)

A ressonância ocorreria mesmo na ausência da resistência. A ressonância é um fenômeno


que ocorre sempre que a frequência de oscilação externa ao circuito se igualar à frequência
natural de oscilação do mesmo. Entretanto, no caso real, sempre há uma resistência no circuito
que causa dissipação de energia. A resistência do circuito é um fator importante que determina a
largura do pico de ressonância.
Esta largura é definida como sendo a diferença entre as freqüências para as quais a
potência dissipada é igual à metade da potência máxima, sendo conhecidas como freqüências de
corte ou de meia potência f1 e f2.
Na curva de tensão em função da freqüência, as freqüências de corte f1 e f2 são aquelas
para as quais a tensão é igual a 0,707 da tensão máxima. Quanto menor a diferença entre f1 e f2,
mais pronunciado é a resposta da circuito à ressonância. Chamamos de fator de qualidade Q0 de
um oscilador a grandeza que caracteriza a energia total E do sistema pela energia E perdida em
2 E
um ciclo, definindo da forma: Q 0 
E
Pode-se mostrar então que, no caso do circuito RLC em série:
0 L f0
Q0  
R f 2  f1
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A) Monte o circuito da figura 9.2 usando R = 100Ω e C = 22nF e L = 100mH e ajuste a tensão de
pico-a-pico no gerador entre 1V < V0PP < 2V.

Figura 9.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e ao osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VR. Para medir-se VL, trocamos R e L de
lugar (centro) e à direita visualizamos a forma para medir-se VC.

40
EXPERIMENTO 9 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA

A.1) Varie a frequência do gerador até observar que a tensão no resistor atinge um valor máximo
V RMAX . Esta é a frequência de ressonância f0 do circuito. Um modo rápido é: com os dois sinais
senoidais na tela, ajuste a frequência, obtendo uma diferença de fase 0o entre os sinais VF e VR.
MAX
Medir e anotar os valores de f0, f, VF, V R , VL e VC nesta frequência. Note que para isto é preciso
ir trocando as posições dos componentes em relação ao terra, de acordo com a figura 9.X.
A.2) Encontre a frequência de ressonância através da figura de Lissajous. Nesta frequência,
esboce a figura observada e determine a diferença de fase L e C em relação à fonte.
A.3) Construir uma tabela com aproximadamente 25 pontos da tensão no resistor em função da
frequência, começando com valores abaixo da Frequência de Ressonância e terminando com
valores de frequência acima desta.
A.4) Procurar e medir as duas frequências de meia potência f1 e f2. Estas são as frequências nas
VRMAX
quais a tensão no resistor corresponde ao valor V R ( f 1 ; f 2 )  . Meça também as
2
diferenças de fase entre VR e VF.
A.5) Nas frequências f1 e f2, medir a tensão pico a pico em R, em L e em C.
A.6) Construir o gráfico da tensão no resistor em função da frequência f.
A.7) Obter do gráfico a frequência de ressonância e as frequências de meia potência.
A.8) Calcule o valor teórico da frequência de ressonância do circuito e compare com o valor
experimental de f0.
A.9) Calcular o Fator de Qualidade Q0 do circuito.
A.10) Usando os valores medidos das tensões de pico a pico em R , L , C e na fonte, na frequência
de Ressonância f0, construir o diagrama fasorial e verificar a validade da Lei de Kirchhoff.
A.11) Usando os valores medidos das tensões de pico a pico em R , L , C e na fonte, nas
frequências de meia potência f1 e f2, construir os diagramas fasoriais e verificar a validade da Lei
de Kirchhoff.
A.12) Identificar em qual faixa de frequências o circuito é mais capacitivo ou indutivo.

41
EXPERIMENTO 9
CIRCUITO RLC EM SÉRIE
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A) RESULTADOS

A.1) Método das duas ondas

; = ____________ ; VF = _____________ V R
MAX
f0=____________ = ___________

VL= ___________ ; VC= _____________

A.2) Método das figuras de Lissajous

f0=____________ ; R= ____________ ; L= _____________ C= ___________

A.3) Tabela com os valores de VR (Volts) em função da frequência f (Khz).

A.4) Frequências de meia potência.

f1:_______________R:_________________ f2:________________R:_________________

A.5)
VR VL VC
em f1:
em f2:

A.6) Gráfico da tensão no resistor VR em função da frequência f.

A.7) Frequência de ressonância e de meia potência a partir do gráfico.

f0:_______________________ f1:________________________ f2:_________________________

IX - 1
Experimento 9 – Física Experimental B

A.8) Valor teórico da frequência de ressonância e comparação com o valor experimental.

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A.9) Fator de qualidade Q0 do circuito. _______________________

A.10) Diagrama fasorial na frequência de ressonância f0 dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 e verificação
da validade das Leis de Kirchhoff:

A.11) Diagrama fasorial dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 nas frequências de meia potência f1 e f2
verificando a validade das Leis de Kirchhoff:

IX - 2
Experimento 9 – Física Experimental B

A.12) Circuito mais capacitivo: ___________________

Circuito mais indutivo: _____________________

CONCLUSÕES

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

IX - 3
EXPERIMENTO 10
CIRCUITO RLC EM SÉRIE
RESPOSTA TEMPORAL

OBJETIVOS: Analisar o comportamento transiente de um circuito RLC em série submetido a uma


tensão contínua (ONDA QUADRADA).

MATERIAL UTILIZADO: Osciloscópio; Gerador de Sinais; Resistores, Capacitores, Indutores em


série internos à Protoboard.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Na prática, não se consegue um circuito LC puro, pois o fio que constitui o indutor possui
uma resistência R (mesmo que pequena) e o circuito será sempre um circuito RLC. Como o
resistor é um elemento dissipativo, a energia eletromagnética total deixará de ser constante,
diminuindo com o tempo, à medida que é transformada em energia térmica no resistor. Isto
causará um amortecimento das oscilações que observaríamos sem a presença de R.

Estudaremos neste experimento a influência de


cada um dos componentes nas oscilações do
circuito RLC. O circuito que permite carregar o
capacitor e posteriormente acoplá-lo ao resistor
e ao indutor está representado na figura 10.1.

Conectando a chave na posição 1, espera-se até


que o capacitor se carregue totalmente,
Figura 10.2 – Circuito RLC em série. Na posição
passando então a chave para a posição 2. Nesta
1, o capacitor é carregado e na posição 2 ele é
posição, deixamos o circuito oscilar
descarregado criando um oscilador harmônico
amortecido. livremente.Usando a lei de Kirchhoff para as
tensões, temos que:

vL vC vR 0
di q
L Ri 0.
dt C

dq di d2 q
Usando: i e vem:
dt dt dt2

d2 q q dq
L R 0 (equação 10.1)
dt2 C dt

A solução geral da equação 10.1 é dada por:

R
t
2L ,
q Qe cos ( t ) (equação 10.2)

(ver: Halliday e Resnick – Fundamentos de Física v.3 -3ª edição pg 263)

42
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL

, 1 R 2
onde: ( )
LC 2L
Repare que a equação 10.2 pode ser descrita como uma função co-senoidal cuja
amplitude decresce exponencialmente com o tempo. Note também que a freqüência ' é menor

1
que a freqüência natural de oscilação das oscilações não amortecidas
LC

2L
O termo é chamado de fator de amortecimento do circuito (é a constante de
R
tempo do circuito) .

q
Como a tensão no capacitor é dada por V C , podemos denominá-la como:
C
R
Q 2L
t
,
vC e cos ( t ) (equação 10.3)
C

Dada a definição de corrente elétrica, obtemos que


R
t R
2L , ,
i Qe cos ( t ) sen ( t ) ,
2L

Logo a tensão em R é dada por:

R
t R
2L , ,
vR RQe cos ( t ) sen ( t )
2L

Note que, pelas equações obtidas acima, é mais fácil analisar a tensão VC no capacitor do
que a tensão no resistor VR. A figura 10.3 mostra como VC aparece na tela.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O circuito da Figura 10.2 pode ser montado usando o gerador de onda quadrada para
substituir o chaveamento de tensão da Fig.10.1. Regule o gerador de funções para onda quadrada
com amplitude de 2VPP (pico a pico). Inicialmente, ajuste a frequência da onda para 0,1 KHz. Use L
= 200mH (ou seja, os dois indutores já inseridos na caixa de montagem associados em série),
C=22nF e R = 100Ω e ajuste o osciloscópio para visualizar um período da tensão do gerador no
canal 2 e da tensão do capacitor no canal 1.

43
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL

Figura 10.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda quadrada. Note que um dos terminais do
capacitor deve estar conectado ao terra do gerador e que o terra do osciloscópio também deve estar
conectado neste ponto para que seja possível medir VC.

Desligue o canal 2 e observe que o sinal de vC no canal 1 (osciloscópio em DC) é uma


senóide que tem uma amplitude que decai com o tempo, tangenciando os picos, tanto os
positivos quanto os negativos. Estas curvas exponenciais são simétricas? Pesquise e demonstre.

Use o mesmo procedimento utilizado nas experiências dos circuitos RC e RL pulsados, isto
é, anotar o primeiro máximo da senóide A1 e procurar um máximo que corresponda ao valor
(mais aproximado possível) da metade do valor da amplitude do primeiro máximo. O tempo entre
estes dois pontos será o tempo de meia vida T1/2.

A1
A2
2
Portanto, medir o tempo de meia vida, 1/2 (como nos experimentos 6, 7 e 8) e calcular a
constante de amortecimento τ do circuito, que é dada por:

T1 / 2
T1 / 2 ln 2 logo:
ln 2

A.1) Desenhar o sinal que está sendo observado. Meça o período, T’. Calcule as frequências f’ e
’. Meça o tempo de meia vida T1/2 e calcule a constante de amortecimento .

A.1.a)Compare os valores de ω' e de τ obtidos experimentalmente com os respectivos valores


teóricos. Houve discrepância entre os valores experimentais e os valores teóricos? Se houve
discrepância, quais devem ser os motivos causadores destas diferenças?

44
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL

Figura 10.3 – Visualização da tensão no capacitor VC em função do tempo em um circuito RLC em série
alimentado por uma onda quadrada. Note que a amplitude de oscilação decresce exponencialmente e é
possível obter o tempo de amortecimento através do tempo de meia vida T1/2.

A.2) Troque o resistor de 100Ω por 560Ω. Desenhe o sinal que está sendo observado. É possível
ainda observar a oscilação do circuito? Meça o período T’ e calcule as frequências f’ e ’. Meça o
tempo de meia vida T1/2 e calcule a constante de amortecimento .

A.2.a) Comparar os valores de ' e de τ obtidos experimentalmente nos itens acima, com os
respectivos valores teóricos. Houve discrepância entre os valores experimentais e os valores
teóricos? Se houve discrepância, quais devem ser os motivos causadores destas diferenças?

A.3) Troque o resistor de 560Ω para 1KΩ. Repita os itens A.2) e A.2.a) nesta configuração.

A.4) Use o resistor R = 100Ω e o capacitor de C = 4,7nF e observe o que acontece com a
frequência de oscilação e a constante de amortecimento do circuito. Repita os itens A.2) e A.2.a)
nesta configuração.

A.5) Usando R = 100Ω e C = 22nF, mude a indutância para a metade do número de espiras inicial,
usando um dos indutores de 100mH. O que acontece com a frequência de oscilação e com a
constante de amortecimento do circuito? Repita os itens A.2) e A.2.a) nesta configuração.

A.6) Usar o indutor com 200mH (retornando à configuração inicial) e aumente a frequência
lentamente observando as mudanças que vão ocorrer na forma de onda. Explique o motivo
destas mudanças. Desenhe a figura final observada.

45
EXPERIMENTO 10
CIRCUITO RLC – RESPOSTA TEMPORAL
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

RESULTADOS:

A.1) Sinal observado para a medida de VC para L= 200mH, R= 100Ω e C = 22nF.

A.1.a) Comparação dos valores experimentais de  ' e τ com os teóricos:___________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________ Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Experimento 10 – Física Experimental B

A.2) Sinal observado para a medida de VC para L= 200mH, C = 22nF e R= 560Ω.

A.2.a) Comparação dos valores experimentais de  ' e τ com os teóricos:___________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________ Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A.3) Sinal observado para a medida de VC para L= 200mH, C = 22nF e R= 1kΩ.

A.3.a) Comparação dos valores experimentais de ' e τ com os


teóricos:________________________________________________________________________________

X-2
Experimento 10 – Física Experimental B

_______________________________________________________________________________________
__________________________________ _______________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A.4) Sinal observado para a medida de VC para L= 200mH, C = 4,7nF e R= 100Ω.

A.4.a) Comparação dos valores experimentais de  ' e τ com os teóricos:___________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________ Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A.5) Sinal observado para a medida de VC para R= 100Ω, C = 22nF e indutor de L= 100mH.

X-3
Experimento 10 – Física Experimental B

A.5.a) Comparação dos valores experimentais de  ' e τ com os teóricos:___________________________


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________ Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A.6) Para R= 100Ω, C = 22nF e L=200mH, esboce o sinal observado para a medida de VC aumentando-se a
frequência:
Explicação:_______________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________

CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

X-4
EXPERIMENTO 11

RETIFICADOR DE TENSÃO

OBJETIVOS: Montar um circuito retificador de meia onda e de onda completa e analisar as


variações do fator de ondulação em função da frequência da onda, da resistência de carga e da
capacitância. Utilização de filtros para diminuir o fator de ondulação da fonte (ripple factor).

MATERIAL UTILIZADO: Osciloscópio, transformador de duas saídas, resistores, diodos, capacitores


eletrolíticos.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O transformador encontra-se já montado na protoboard. É o mesmo utilizado no experimento


5. Ele será utilizado para reduzir a tensão da rede elétrica. Monte o circuito retificador de onda
completa da figura 11.1 SEM O CAPACITOR com R = 1kΩ. Ligue o primário na tomada.

A.1) Observe com o osciloscópio as tensões nas saídas VS1 (no canal 1) e VS2 (no canal 2), com o
osciloscópio na posição YT (os fios terra do osciloscópio devem ser conectados no encaixe central
do transformador) e desenhe os sinais observados. Meça as tensões de pico-a-pico, o período T e
o ângulo de fase φ entre as duas tensões. Calcule a frequência f das senóides.

Retificador de Onda Completa


A.2) Coloque o canal 2 do osciloscópio no ponto A do resistor e observe as duas tensões
apresentadas utilizando a posição AC do osciloscópio. Desenhe as tensões no Relatório, indicando
qual é VS1 e VA e meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados
obtidos em observações.

Figura 11.1: esquema completo de um retificador de tensão.

A.3) Com o osciloscópio em DC, desenhe as tensões no Relatório, indicando qual é VS1 e VA e
meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados obtidos em
observações. Por que as figuras visualizadas são diferentes no modo AC e DC?
EXPERIMENTO 11 – RETIFICADOR DE TENSÃO

Retificador de Meia Onda

A.4) Retire o Diodo D2 e, com o osciloscópio em AC, desenhe as tensões no Relatório, indicando
qual é VS1 e VA e meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados
obtidos em observações. Qual a diferença com relação ao sinal visualizado em A.2?
A.5) Com o osciloscópio em DC, desenhe as tensões no Relatório, indicando qual é VS1 e VA e
meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados obtidos em
observações. Qual a diferença com relação ao sinal visualizado em A.3?

VOLTAR AO CIRCUITO RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA, recolocando o diodo D2 em sua


posição original.

Filtraremos o sinal de saída do circuito colocando um capacitor C em paralelo com R


entre os pontos A e B. Inicialmente será utilizado um capacitor eletrolítico de 100µF. Observe a
polaridade do capacitor para não danificá-lo.

Note que se o osciloscópio for colocado em AC, observa-se na tela apenas a componente
alternada da tensão (uma ligeira ondulação) e se ele for colocado em DC, observa-se que a
ondulação fica superposta (somada) ao sinal DC.

A.6) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em AC: mesmo
procedimento de A.2.
A.7) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em DC: mesmo
procedimento de A.2.

A.8) Estudaremos a seguir algumas configurações para obter a melhor saída retificada. Monte as
8 (oito) combinações da tabela do formulário e efetue as medidas calculando os fatores de
ondulação das fontes obtidas. O fator de ondulação r (ou ripple factor) de uma fonte é definido
como a relação entre o valor eficaz (ou r.m.s) da componente alternada da tensão Vef e o valor
Ve f V AC
médio da tensão VDC, ou seja: r ou r onde VAC é o valor de pico da
V DC V DC 2
componente alternada da tensão. Compare os resultados e responda as questões abaixo.

i. O que se pode concluir desta experiência, sobre a construção de uma fonte de tensão
contínua, a partir de uma fonte de tensão alternada, ou seja, quais são os pontos mais
importantes a serem seguidos?
ii. Qual a função do transformador no circuito da fonte retificadora?
iii. Qual a função dos dois diodos no circuito da fonte retificadora?
iv. Qual a função da resistência no circuito da fonte retificadora?
v. Qual a função do capacitor no circuito da fonte retificadora?

47
EXPERIMENTO 11
RETIFICADOR DE TENSÃO
TURMA: ___ DATA: __/__/____

NOME RA

RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

MATERIAL UTILIZADO (MARCA/MODELO quando for o caso):


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

A) Medidas:

A.1) Saídas VS1 (no canal 1) e VS2 (no canal 2).

XI - 1
Experimento 11 – Física Experimental B

A.2) Retificador de Onda Completa, Osciloscópio em AC.

A.3) Retificador de Onda Completa, Osciloscópio em DC.

XI - 2
Experimento 11 – Física Experimental B

A.4) Retificador de Meia Onda, Osciloscópio em AC.

A.5) Retificador de Meia Onda, Osciloscópio em DC.

XI - 3
Experimento 11 – Física Experimental B

A.6) Retificador de Onda Completa com Capacitor de 100F, Osciloscópio em AC.

A.7) Retificador de Onda Completa com Capacitor de 100F, Osciloscópio em DC.

XI - 4
Experimento 11 – Física Experimental B

A.8) Tabela Comparativa

item f (Hz) R (kΩ) C (µF) VDC(V) VAC(V) r

1 120 1 100
2 120 1 220
3 120 5,6 100
4 120 5,6 220
5 60 1 100
6 60 1 220
7 60 5,6 100
8 60 5,6 220

COMPARAÇÃO E QUESTÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

Combinação de valores que produz o melhor sinal de saída:_____________________

Explicação____________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

CONCLUSÕES____________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

XI - 5

FASORES Adaptado do texto de 
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14. Soma de fasores

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MINIPA modelo ET – 2042C MINIPA modelo ET – 2082B Goldstar modelo DM – 311 Goldstar modelo DM – 341
Função
Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+4D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+1D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V 1000 V 1V 1000 V 1V ± (0.15%+4D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (0.75%+3D) 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.75%+3D)
200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+10D)
CA (AC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
750 V 1V ± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (1.0%+2D)
Corrente 200 mA 100 A ± (1.2%+4D) 2 /20 mA 1 / 10 A 2/20 mA 1 / 10 A ± (1.0%+2D) ± (0.5%+1D)
CC (DC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 10 A
20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 1 mA ± (0.75%+3D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (2.0%+2D)
Corrente 200 mA 100 A ± (2.0%+5D) 2 /20 mA 1 / 10 A 2/20 mA 1 / 10 A ± (2.0%+2D) ± (0.75%+5D)
CA (AC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 100 A
20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(1.5%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.01 Ω ± (3.0%+2D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 0.1 Ω
± (0.5%+1D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.5%+1D) 20 KΩ 1Ω ± (0.2%+2D)
Resistência ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 10 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 100 Ω
± (0.5%+2D)
200 MΩ 100kΩ ± (5%+20D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+1D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+1D) 20 MΩ 1 KΩ
20 nF 10 pF 20/200nF 10/100pF 2000 pF 0.1 pF
±(2.5%+20D) ± (2.0%+6D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 2/20 F 1/10 nF 200 nF 1 pF
200 F 100 nF 200 F 100 nF ±(5.0%+5D) 20 F 0.1 nF ± (5.0%+6D)
2/ 20mH 1/10 H
Indutância 200 mH 100 H ±(2.5%+20D)
2/ 20 H 1/10 mH
Politerm modelo VC – 9802A HGL modelo HGL – 2000N Minipa modelo ET – 2700 Victor modelo VC – 9804A
Função Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.01 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 0.1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+3D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 1 mV ± (0.05%+3D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V ± (0.8%+1D) 1000 V 0.1 V 1000 V 1V ± (0.8%+10D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (1.2 %+3D) 200 mV 0.01 mV
2V 1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 0.1 mV
Tensão ± (1.0%+10D) ± (0.8%+5D)
200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+3D) 20 V 1 mV 20 V 10 mV
CA (AC)
750 V 1V 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+3D) 750 V 0.1 V ± (2.0%+20D) 750 V 1V ±(1.2%+10D)
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A ± (1.8%+3D) 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 10 A ± (0.8%+10D)
Corrente ± (1.2%+4D) ± (0.5%+5D)
mA
CC (DC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A ± (1.0%+3D) 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (1.2%+8D)
± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (3.0%+7D) 20 A 1 mA ± (2.0%+10D) 20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A ± (2.0%+2D) 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 1 A ± (1.0%+5D)
Corrente ± (2.0%+5D) ± (0.8%+10D)
mA
CA (AC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (2.0%+5D)
±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 1 mA ±(2.5%+10D) 20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+3D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω
± (0.15%+3D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.8%+1D) 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω
Resistência ± (0.8%+3D) ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ ± (0.25%+10D) 2 MΩ 1 kΩ
200 MΩ 100kΩ ± (5%+10D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+2D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+10D) 200 MΩ 100 KΩ ± (5.0%+30D)
20 nF 10 pF 2/20nF 1/10pF 20 nF 10 pF
± (2.5%+20D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 200 nF 100 nF ±(2.5%+3D) 2 F 1 nF
200 F 100 nF 2/20 F 1/10 nF 200 F 100 nF ± (5.0%+10D)

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