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Conceito Da Fiscalidade E Os Objectivo Da Fiscalidade. Actididade Financeira Do Estado

O documento aborda a introdução à fiscalidade, definindo conceitos como documentação, legislação e fiscal, além de discutir a atividade financeira do Estado e seus objetivos. A fiscalidade é apresentada em três objetivos principais: financeiro, econômico e social, e a importância das receitas e despesas públicas é enfatizada. O texto também diferencia entre direito financeiro, tributário e fiscal, explicando as fases do imposto e suas características.

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Conceito Da Fiscalidade E Os Objectivo Da Fiscalidade. Actididade Financeira Do Estado

O documento aborda a introdução à fiscalidade, definindo conceitos como documentação, legislação e fiscal, além de discutir a atividade financeira do Estado e seus objetivos. A fiscalidade é apresentada em três objetivos principais: financeiro, econômico e social, e a importância das receitas e despesas públicas é enfatizada. O texto também diferencia entre direito financeiro, tributário e fiscal, explicando as fases do imposto e suas características.

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1

Classe 12.ª
Lição n.º 1 e 2
Data: ____________
Deração: 90 mn
Meio de Ensino: Materiais
Avalição: Diagnostica e Formativa.
Disciplina: Documentação e Legislação
Fiscal
Metodologia de Ensino: Oral, Explicativo e
expositivo.

UNIDADE: INTRODUÇÃO A FISCALIDADE.


SUMARIO: CONCEITO DA FISCALIDADE E OS OBJECTIVO DA
FISCALIDADE.
- Actididade Financeira do Estado.

Objectivo Especifico: Definir documentação, legislação e fiscal.


Compreender a actividade financeira do Estado e as suas fontes.

Conceito de fiscalidade compreenderá o processo pelo qual há


arrecadação de receitas visa a satisfação das necessidades
Colectivas.

Entretanto, a documentação é um conjunto de informações


compiladas e estampadas numa folha, livro, folheto e etc. A
Legislação é um conjunto de leis de um país ou preceitos legais que
regulam certas matérias. O termo Fiscal pode significar em pessoas,
órgãos ou qualquer acto praticado ligados ao imposto. A fiscalidade é
compreendida em três objetivos á saber;:

1- Objectivo Tradicional ou Financeiros – a realização dos fins


do Estado só é possível com os fundos resultantes das receitas
fiscais. Exemplo: o desenvolvimento humano, económico-social,
a proteção da saúde e bem-estar das pessoas, defesa e
segurança individual e coletiva e o funcionamento regular dos
serviços públicos.
2- Objectivo Económico - a fiscalidade pode influenciar a
produtividade, a poupança, o investimento, reduzir-se a inflação

Elaborado pelo Raimundo Cabonga e revisado e melhorado pelo Dr.


Victor Mateus, Consultor Jurídico.
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e etc. isentando rendimento de certos sectores da atividade


económica, agravando, aligeirando os impostos em casos de
rendimentos reinvestidos.
3- Objectivo social – Os impostos podem atenuar assimetrias de
rendimentos favorecendo a sua redistribuição, parte de
riquezas excessivas acumuladas nas mãos de particulares
(através dos impostos sobre heranças e legados) e usando as
receitas fiscais na prestação de serviço socias gratuitos ou na
coberta de difíceis de serviços públicos (educação, saúde,
assistência publica) mais utilizados por estranhos particulares.

Actividade financeira do Estado.

Nos termos dos artigos 99.º, 101.º e 102.º da Constituição da República de Angola, o
Estado realiza a actividades económicas e financeiras com vista à satisfação das
necessidades colectivas ou públicas. Está actividade consubstancia no direito das
receitas, das despesas e da organização ou planificação financeira. Portanto, neste
prisma, o Estado consegue combater as assimetrias previstos nos artigos 89.º e 90.º
C.R.A.

A actividade financeira do Estado está assente nos alicerces da legitimação política e


jurídica da cobrança dos impostos, mediante o fundamento da participação dos cidadãos
nas despesas públicas, tal como consagram os artigos 88.º e 4.º da C.R.A e o artigo 4.º
do Código Geral Tributário cumprindo deste modo com a materialização de alguns
princípios básicos:

1- Princípio da legalidade (art. º 165.º, nº 1, alínea o) da CRA o art. º 4.º do Código


Geral Tributário);
2- Princípio da igualdade fiscal (art. º 23.º, 88.º, 101.º da CRA e art.º 4.º, nº 2 do
Código Geral Tributário);
3- Princípio da capacidade contributiva ( art. º 88.º da CRA e o art. º 4.º, nº 2 do
Código Geral Tributário);
4- Princípio da segurança fiscal ( art. º 31.º e 36.º da CRA);
5- Princípio da equivalência;
6- Princípio da justiça material.

Elaborado pelo Raimundo Cabonga e revisado e melhorado pelo Dr.


Victor Mateus, Consultor Jurídico.
3

TRABALHO PARA CASA.


1- Pesquisar os conceitos dos princípios norteadores do direito fiscal, além dos
apresentados na aula.
2- Quais são os objectivo que visa compreender a fiscalidade.

Classe 12.ª
Lição n.º 3 e 5
Data: ____________
Deração: 90 mn
Meio de Ensino: Material de apoio e legislação
fiscal
Avalição: Diagnostica e Formativa.
Disciplina: Documentação e Legislação
Fiscal
Elaborado pelo Raimundo Cabonga e revisado e melhorado pelo Dr.
Victor Mateus, Consultor Jurídico.
4

Metodologia de Ensino: Elaboração Conjunta.

Sumário: Despesas Públicas e Receitas Públicas


Objectivo especifico:
Sabe-se que há necessidades que são sentidas por todos os que
vivem numa determinada sociedade organizada e, como tal, são
designadas por necessidades coletivas ou necessidades públicas. Ao
Estado ou outros entes públicos, por exemplo, as autarquias, compete
a satisfação destas necessidades.

Para a satisfação destas necessidades, o Estado ou outros entes


públicos Têm de efetuar despesas para as quais necessitam de
angariar receitas.

Despesas Públicas: são suportadas pelo Estado ou outros entes


públicos para a satisfação coletivas.

Receitas Públicas: são os meios económicos obtidos pelo Estado ou


outros entes públicos, quer por via legislativa, quer por via contratual
ou negocial para a cobertura das despesas públicas. Assim, é através
de receitas obtidas dos cidadãos que o Estado vai angariar meios que
lhe permitam cobrir as despesas geradas com a satisfação das
necessidades coletivas.

As receitas públicas podem ser;

 Coativas ou de direito público: são autoritariamente fixadas


pelo Estado ou outros entes públicos, e impostos aos cidadãos
por via legislativa.

Exemplo: taxas, impostos e multas. Artigoº 102 da CRA

 Voluntarias ou de direito privado: o seu valor é


estabelecido por via contratual ou negocial e o Estado age
como qualquer outro cidadão na arrecadação das receitas.

Exemplo: venda de ingressos para visitas a museus ou


exposições; venda de património, propriedade do Estado.

ETESAL
ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE ALPEGA
Disciplina: Documentação e Legislação Fiscal
Classe 11º
Aula 3.
Elaborado pelo Raimundo Cabonga e revisado e melhorado pelo Dr.
Victor Mateus, Consultor Jurídico.
5

Sumário: Direito Financeiro, Direito Tributário e Direito Fiscal

A atividade financeira do Estado define-se como a ação desenvolvida


por este na arrecadação das receitas públicas e na realização das
despesas públicas.

Direito Financeiro: o conjunto de normas que regulam a atividade


financeira do Estado.

O Direito Financeiro é assim constituído por um conjunto de normas


que disciplinam a ação do Estado na arrecadação das receitas e na
realização das despesas. Dele contam as normas que regulam a
elaboração do Orçamento do Estado.

No último mês de cada ano, o Estado apresenta um documento


designado por orçamento, onde é feita uma previsão das despesas e
receitas para o ano seguinte.

Como se compreende, o Orçamento do Estado deve ser


equilibrado, o que pressupõe que as despesas públicas para
determinado ano não devem ser superior ás receitas, sob pena de
existir um défice que, mais tarde ou mais cedo terá de ser corrigido.

Com o desenvolvimento da atividade financeira do Estado, ganharam


autonomia dois ramos do direito:

 Direito Tributário: conjunto de normas que regulam a


atividade do Estado na arrecadação das receitas coativas.

 Direito Fiscal: conjunto de normas que regulam a atividade do


Estado na arrecadação dos impostos.

O direito fiscal é considerado direito público por duas espécies de


critérios:

Critério dos interesses: as normas do direito fiscal regulam


interesses da coletividade e têm como finalidade a satisfação das
necessidades públicas através dos impostos.

Critério dos sujeitos da relação jurídica: as normas do direito


fiscal são impostas aos cidadãos pelo Estado ou outros entes
públicos. O Estado intervém na relação jurídica num plano de
superioridade relativamente aos cidadãos, uma vez que impõe ou
ordena que paguem os impostos.

Relações do Direito Fiscal com outros ramos do Direito

Elaborado pelo Raimundo Cabonga e revisado e melhorado pelo Dr.


Victor Mateus, Consultor Jurídico.
6

Direito Internacional, Direito Constitucional, Direito Criminal e Direito


Privado.

Direito Internacional; celebração de convenções, acordos e trados


intencionais no domínio do Direito Fiscal.

Exemplo; convenções para evitar a dupla tributação e a evasão fiscal.

Direito Constitucional; as constituições de cada país contêm


normas de caráter fiscal.

Direito Criminal; são estabelecidas sanções para o não


cumprimento das obrigações fiscais.

Direito Privado; Direito Fiscal regula, por vezes, situações que têm a
ver com direito civil ou o direito comercial.

As obrigações fiscais podem constituir

Uma Ação: obrigação para os contribuintes de apresentar, no prazo


estabelecido, as declarações relativas aos impostos.

Uma Abstenção: obrigação de não inutilizar certos documentos


durante determinado prazo.

Exemplo: os livros de contabilidade, registos auxiliares e respetivos


documentos de suporte devem ser conservados em boa ordem
durante determinado período de tempo.

PROPOSTAS DE TRABALHO

Apresente sucintamente os objetivos da fiscalidade.

Apresente a noção de necessidade coletivas e dê exemplos.

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7

Justifique a necessidade da existência de despesas públicas e


de receitas públicas.

Distinga receitas coativas de receitas voluntarias e dê


exemplos.

Dê noção de Direito financeiro e distinga-o de Direito Fiscal.

Explique a razão pela qual o Governo tem de elaborar


anualmente, o orçamento Geral do Estado.

Justifique o Direito Fiscal como um ramo do Direito Público.

Identifique os sujeitos da relação jurídico-fiscal.

Apresente o principio da não retroatividade.

Exponha a importância da interpretação e integração da lei.

Apresente o principio da territorialidade.

Sumario: Conceito de Imposto e Elementos Integrantes


Imposto; é uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e
unilateral, estabelecida pela lei a favor do Estado ou de outro e te de
direito público, para realização de fins públicos e não constitui sanção
de um acto ilícito.
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8

Os diversos tipos de prestação caracterizam - se por diversos


elementos;
Prestação Coactiva – o Estado e outras pessoas coletivas de direito
público obrigam os cidadãos a ficarem sujeitos ao imposto.

Prestação Pecuniária –trata – se de uma prestação em dinheiro


Prestação Unilateral – a relação que se estabelece entre o Estado e
os cidadãos é unilateral porque á prestação por parte do contribuinte
não corresponde uma contraprestação direta e imediata por parte do
Estado.

Estas característica distingue o imposto da taxa que também é


coactiva e pecuniária.
As taxas são, como vimos, bilateral, porque se destinam a retribuir,
no todo ou em parte, um serviço prestado por determinado serviço
público.
.

ETESAL
ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE ALPEGA
Disciplina: Documentação e Legislação Fiscal
Classe 11º
Aula 5.
Sumário: FASES DO IMPOSTO.
Incidência- Lançamento- Liquidação- Cobrança.

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Incidência-é a fase do imposto em que é feita, pela lei, a definição


geral e abstrata dos atos ou situações sujeitos a imposto e das
pessoas sobre quem recai a respetiva prestação.

Incidência real ou objetiva : o que está sujeito a imposto, isto é,


aquilo sobre o qual o imposto vai recair.

Incidência pessoal ou subjetiva: quem está sujeito a imposto, isto


é, a pessoa sobre quem recai a obrigação do imposto.

Liquidação: É a fase que consiste na aplicação da taxa do imposto á


matéria coletável para determinação da coleta.

Exemplo:

Matéria coletável = 3 000 000 000kz

Taxa de imposto industrial =25%

Coleta = 3 000 000 000 X 25% = 750 000 000

Cobrança: É a fase que consiste na entrada do montante do imposto


nos cofres do Estado.

Modalidade de cobrança: cobrança voluntaria e cobrança coerciva.

Cobrança voluntaria- quando é efetuada nos prazos estabelecidos nas


leis tributarias.

Cobrança coerciva- quando o pagamento não é realizado nos prazos


estabelecidos, havendo lugar á instauração de um processo de
execução fiscal e ao pagamento de juros de mora.

Trabalho para casa.

Classificação de Impostos

Quanto ao aspecto económico .

Quanto ao sujeito activo

Quanto ao período de tempo em que ocorrem


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Quanto ao cálculo do montante da prestação pecuniária.

Garantias Gerais dos Contribuintes, Fiscalização e Infração Fiscal.


Artigoº 23 do código geral tributário.

PROPOSTA DE TRABALHO

Apresente o conceito de imposto


Caraterize os elementos contantes da prestação do imposto
Indique e caraterize as fases do imposto
Distinga incidência real de incidência pessoal
Relativamente ao imposto industrial, distinga incidência real
de incidência pessoal
Distinga matéria coletável de coleta e apresente um exemplo
Distinga os impostos diretos dos indiretos e dê exemplo

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Classifique os impostos quanto ao período de tempo em


ocorrem e dê exemplos
Distinga impostos proporcionais de progressivos e dê
exemplos

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Disciplina: Documentação e Legislação Fiscal
Classe 11º
Aula 6.
Sumário: NOÇÃO E CARACTERISTICAS

O imposto sobre os rendimentos do trabalho, como o próprio nome


indica, é um imposto sobre os rendimentos recebidos pelos
trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem.

Imposto sobre os rendimentos de trabalho: É um imposto sobre


as remunerações dos trabalhadores por conta de outrem ou por conta

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própria, expressos e dinheiro ou espécie, de natureza contratual ou


não contatual.

O imposto sobre os rendimentos do trabalho apresenta as seguintes


características;

Directo- incide sobre os rendimentos dos trabalhadores

Estadual- osujeito activo é o Estado

Periódico- é liquidado periodicamente, gradualmente mensalmente.

Progressivo- a taxa aumenta á medida que aumenta a matéria


coletável, relativamente aos trabalhadores por conta de outrem.

Matéria Coletável

Na determinação da matéria coletável há que distinguir os


trabalhadores por conta própria dos trabalhadores por conta de
outrem.

Trabalhadores por conta própria; os contribuintes que exerçam


atividades por conta própria designados por trabalhadores
independentes, no apuramento do rendimento coletável poderão
deduzir as receitas obtidas determinados encargos, tais como;

a) rendas, telefone, remunerações do pessoal permanente não


superior a três, telefone, seguros com o exercício da atividade,
amortizações dos equipamentos e outras despesas relativas á
formação do rendimento.

Estes encargos são determinados da forma seguinte:

 Com base na contabilidade ou registo contabilístico do


sujeito passivo.

 Com base nos elementos do livro de registo de compras


e vendas e serviços prestados.

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 Com base nos dados que a administração fiscal


disponha.

No caso dos contribuintes não disporem de contabilidade


organizada e possuírem livros de compras, vendas e serviços
prestados é considerado como despesas o seguinte:

 30% do rendimento bruto obtido ou 30% do


montante de encargos que prove ter pago.

Exercício em Analise

A Senhora Marilene Bumba, trabalhadora por conta própria,


com contabilidade organizada, auferiu durante o ano 2023,
rendimento no exercício da sua atividade, no valor de 1 000 000kz.

Durante o ano suportou, no exercício da respetiva atividade, as


seguintes despesas:

Renda da instalação 135 000kz


Consumo de água 2 250kz
Telefone 15 600kz
Amortizações 2004 000kz
Outras despensas 12 000kz
Total das despensas 368 850kz
Rendimento coletável = 1 000 000kz – 368 850kz =631 150

O senhor, Muacaiamba trabalhador por conta própria, que


não dispõe de contabilidade organizada do valor de encargos
que pagou, embora possua os livros de registos exigidos por lei,
auferiu durante o ano, o rendimento de 800 000kk.

Calcule o rendimento coletável do senhor Muacaiamba.

Encargos = 800 000KZ X 30% = 240 000KZ

Rendimento Coletável = 800 000 -240 000=560 000kz

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ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE ALPEGA

Disciplina: Documentação e Legislação Fiscal

Classe 11º

Aula 7.

Sumário: NOÇÃO E CARACTERISTICAS

Noção do Imposto

Imposto sobre os lucros de natureza comercial ou industrial, das


pessoas singulares ou coletivas.

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Características do Imposto

O Imposto industrial apresenta as seguintes características:

Direito- incide sobre o lucro tributável das pessoas singulares ou


coletivas

Estadual – o sujeito ativo é o Estado

Periódico- a declaração de rendimento diz respeito ao resultado


obtido em determinado ano e é apresentada todos os anos.

Proporcional – a taxa de Imposto é sempre a mesma de 25%,


qualquer que seja o montante de matéria coletável.

Incidência

O Imposto Industrial (II) incide sobre os lucros obtidos no exercício de


qualquer actividade de natureza comercial ou industrial, ainda que
acidental. São considerados sempre de natureza comercial ou
industrial:

• A actividade de exploração agrícola, aquícola, avícola, silvícola,


pecuárias e piscatórias;

• A actividade de mediação, agência ou de representação na


realização de contratos de qualquer natureza;

• O exercício de actividades reguladas pelas entidades de supervisão


de seguros e de jogos, pelo Banco Nacional de Angola e pela
Comissão

do Mercado de Capitais;

• A actividade das sociedades cujo objecto consista na mera gestão


de uma carteira de imóveis, de participações sociais ou outros títulos;

• Actividades das fundações, fundos autónomos, cooperativas e


associações de beneficência;

• Exercício de profissões liberais no formato societário ou


associativo.
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Sujeitos Passivos

São sujeitos passivos do Imposto Industrial:

• As sociedades comerciais, civis com ou sem forma comercial, as

cooperativas, fundações, associações, os fundos autónomos, as

empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público


ou

privado, com sede ou direcção efectiva em território angolano;

• As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou

direcção efectiva em território angolano, cujos rendimentos não


sejam

directamente tributáveis em Imposto Industrial, quer estejam na


titularidade de pessoas singulares ou colectivas;

• As pessoas colectivas que não tenham sede ou direcção efectiva em

Angola, mas que obtenham rendimentos no país; • As heranças


jacentes, as pessoas colectivas em relação às quais seja declarada a
invalidade, as associações e sociedades civis sem personalidade
jurídica e as sociedades comerciais ou civis sob forma comercial,
anteriormente ao registo definitivo

ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE ALPEGA

Disciplina: Documentação e Legislação Fiscal

Classe 11º

Aula 8.

Sumário: Grupos de Tributação

Os rendimentos do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho


dividem-se em três Grupos de tributação: A, B e C.

Grupo A

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Neste grupo incluem-se:

• Todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta


de

outrem e pagas por uma entidade patronal, por força de vínculo


laboral

como definido nos termos da Lei Geral do Trabalho;

• Os rendimentos dos trabalhadores cujo vínculo de emprego se


encontra regulado pelo Regime Jurídico da Função Pública;

• Os rendimentos auferidos por titulares dos órgãos sociais das


pessoas

colectivas;

Grupo B Neste grupo incluem-se todas as remunerações percebidas


pelos

trabalhadores por conta própria que desempenhem, de forma


independente, actividades constantes da lista de profissões anexa ao
presente Código.

Grupo C Neste grupo incluem-se todas as remunerações percebidas


pelo desempenho de actividades industriais e comerciais, que se
presumem, todas as constantes na Tabela de lucros mínimos em
vigor.

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