0% acharam este documento útil (0 voto)
24 visualizações7 páginas

Processos Psicológicos Básicos - Sensação e Percepção

O documento aborda os processos psicológicos básicos de sensação e percepção, destacando como os estímulos são recebidos e interpretados pelo cérebro. A sensação é definida como a resposta a estímulos externos, enquanto a percepção envolve a organização e interpretação dessas sensações, influenciada por experiências passadas. Além disso, o texto explora as classificações e leis da sensação, bem como a relação entre os dois processos e suas implicações na compreensão do mundo.

Enviado por

atidaolinda
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
24 visualizações7 páginas

Processos Psicológicos Básicos - Sensação e Percepção

O documento aborda os processos psicológicos básicos de sensação e percepção, destacando como os estímulos são recebidos e interpretados pelo cérebro. A sensação é definida como a resposta a estímulos externos, enquanto a percepção envolve a organização e interpretação dessas sensações, influenciada por experiências passadas. Além disso, o texto explora as classificações e leis da sensação, bem como a relação entre os dois processos e suas implicações na compreensão do mundo.

Enviado por

atidaolinda
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 7

Faculdade de Ciências Humanas de Olinda

Disciplina: Processos Cognitivos Básicos


Profª: Guiomar Marques Gouveia de Melo

Processos Psicológicos Básicos: Sensação e Percepção

Sensação e Percepção se constituem um processo contínuo, que se inicia com a recepção do estímulo até a
interpretação da informação pelo cérebro, valendo-se de conteúdos nele armazenados.

Como formulamos nossas representações do mundo exterior?


Para representar o mundo exterior em nossa cabeça, devemos detectar a energia física do ambiente e
codificá-la como sinais nervosos, em um processo que comumente chamamos de sensação. E devemos
selecionar, organizar e interpretar nossas sensações, um processo tradicionalmente chamado de percepção.
Em nossas experiências cotidianas, sensação e percepção se misturam num processo contínuo.

Como formulamos nossas representações do mundo exterior?


Processamento de baixo para cima ˃ Receptores sensoriais ˃ Órgãos dos sentidos ˃ Análise sensorial ˃
Cérebro

Como formulamos nossas representações do mundo exterior?


Processamento de cima para baixo ˃ formamos percepções baseadas não somente nas sensações, mas
também nas experiências e expectativas.
As falhas de percepção podem ocorrer em qualquer ponto entre a captação sensorial e a interpretação
perceptiva.

SENSAÇÃO
A sensação é um fenômeno psíquico elementar que resulta da ação de estímulos externos sobre os
nossos órgãos dos sentidos. É o que nos dá as qualidades exteriores e interiores, isto é, as
qualidades dos objetos e os efeitos internos dessas qualidades sobre nós. Na sensação vemos,
tocamos, sentimos, ouvimos qualidades puras e diretas das coisas: cores, odores, sabores, texturas,
sons, temperatura.
Sentimos o quente e o frio, o doce e o amargo, o liso e o rugoso, o vermelho e o verde, etc.
Sentimos também as qualidades internas, que se passam em nosso corpo ou em nossa mente pelo
nosso contato com as coisas sensíveis: prazer, desprazer, dor, agrado, desagrado.
Sem as sensações não há percepções.
Sensação: significa sensibilidade, sentimento ou ativação de uma determinada função sensorial. A
sensação é um processo de ligação do organismo com o meio, através dos órgãos sensoriais, e consiste na
transmissão de um influxo nervoso (corrente elétrica que percorre os nossos nervos) desde os órgãos
sensoriais até o centro de decodificação. Realiza-se pela ação de um estímulo específico sobre um receptor
que é apropriado para recebê-lo. Assim, por exemplo, os olhos recebem estímulos luminosos, os ouvidos
estímulos sonoros, também é reação física do corpo no mundo físico, sendo regida pelas leis da física,
química, biologia, etc.
Os nossos sensores são os órgãos dos sentidos que recebem e transmitem mensagens bioquímicas sob a
forma de influxo nervoso que após serem descodificados e interpretadas nos centros nervosos de conexão
(medula espinal e encéfalo), desencadeiam uma resposta motora ou glandular. Com efeito, a sensação
consiste numa espécie de apresentação isolada das qualidades dos objetivos construindo a base da
percepção, se bem que não se possa isolar dela.
Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da experiência e do
saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só se apresenta a nós sob uma
forma mais complexa, a forma da percepção. Apenas podemos falar de sensações nas percepções se as
considerarmos em si mesmas, sem considerar o que significam.

Classificação das Sensações


As sensações são classificadas em três grupos principais:
Internas: manifestação sob a forma de sensibilidade para a fome, sede, fadiga, de mal-estar ou bem-estar.
Essas sensações internas vagas e indiferenciadas que nos dão a sensibilidade de bem-estar, mal-
estar, etc, têm o nome de cenestésica.
Externas: são aquelas que refletem as propriedades e aspectos de tudo humanamente perceptível, que
se encontra no mundo exterior. Para tal, nos valemos dos órgãos dos sentidos; sensações visuais,
auditivas, olfativas, gustativas e táteis.
Especiais: refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos
órgãos internos. Ao conjunto destas sensações se denomina sensibilidade geral.

Leis da Sensação
1. Lei de Fechner: é baseada nas mudanças de intensidade dos estímulos e mudanças nas sensações.
Uma sensação varia em razão aritmética enquanto um estímulo em proporção geométrica. A sensação
cresce mais devagar que a estimulação.

2. Lei da Energia Específica de Muller: a sensação não depende do tipo de excitante, mas sim do órgão
excitado. Ex. um estímulo no olho prova a sensação de claridade.
3. Lei do Limiar da Intensidade da Excitação: existe um limiar para cada órgão sensorial, abaixo do qual
os excitantes não provocam sensação nenhuma.
4. Lei da Permanência da Sensação: as sensações não desaparecem com a extinção do estímulo.
5. Lei do Tudo ou Nada ou de Bowditch: ao ser estimulados a agir as funções de todo ser vivo respondem
com o melhor de sua capacidade ou não reagem. Apenas o ser humano não segue esse princípio por ser
dotado de livre arbítrio.

Atenção

1. O ser humano só presta atenção ao que o interessa. Quando motivado, orienta seu equipamento
sensorial para um determinado objetivo, isolando-o dos demais.
2. A atenção depende de fatores externos
Intensidade: luz, som prendem a atenção do sujeito;
Duração: um estímulo de duração ininterrupta e permanente pode provocar a atenção;
Repetição: um estímulo pela sua repetição pode atrair a atenção, mas a sua repetição pode saturar
o observador e o mesmo não prestará mais atenção;
Subtaneidade: um estímulo inesperado desperta a atenção, a percepção e uma rápida reação
emociona
Novidade: a presença do inesperado pode despertar a atenção;
Movimento: objetos que se movem despertam mais atenção que os estacionários;
Incongruência: uma diferença significativa entre duas coisas atrai a atenção e a percepção.
Contraste: entre estímulos diferentes. Ex: som greve/som agudo; amarelo/ preto.

3. A atenção depende de fatores internos: o organismo é motivado por necessidades básicas (fome, sede,
etc.), procura a redução do estímulo e utiliza seu equipamento sensorial para fatos e objetos selecionados
no espaço. Ex: a simpatia de um vendedor pode atrair clientes jovens.

4. Flutuações da atenção: estímulos fracos detêm pouca atenção , sendo preciso maior atenção para
percebê-lo

Como formulamos nossas representações do mundo exterior?


1. Processamento de baixo para cima: receptores sensoriais - órgãos dos sentidos - análise sensorial -
cérebro.
2. Processamento de cima para baixo: formamos percepções baseadas não somente nas sensações, mas
também nas experiências e expectativas.

Percepção
O termo percepção designa o ato pelo qual tomamos conhecimento de um objeto do meio exterior. A
maior parte de nossas percepções conscientes provém do meio externo, pois as sensações dos
órgãos internos não são conscientes na maioria das vezes e desempenham papel limitado na
elaboração do conhecimento do mundo. A percepção trata da apreensão de uma situação objetiva baseada
em sensações. É acompanhada de representações e frequentemente de juízos. É a função cerebral que
atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivencias passadas. Em geral, a percepção
visual foi base para diversas teorias científicas ou filosóficas. Newton e Goethe estudaram a percepção de
cores como a fenomenologia e o existencialismo baseiam toda a sua teoria na percepção do mundo.

Teorias da Percepção
EMPIRISMO: todo conhecimento humano precisa ser adquirido por meio dos sentidos.

JOHN LOCKE (filósofo séc. XVII): a mente é como uma tábula rasa, um quadro em branco
no qual o conhecimento é escrito em resultado da experiência.

NATIVISMO: apresenta uma visão alternativa ao empirismo. Refere-se à hereditariedade.


KANT (séc. XVIII): propôs que as nossas experiências fornecem input (entrada) sensorial que é
filtrado por categorias mentais inatas preexistentes, como espaço e tempo, que organizam as
informações.
O estudo da percepção foi um campo de batalha entre empirismo e nativismo. No séc. XX
intensificam experimentos definitivos para solucionar esse debate. Ainda perduram perguntas
como: A percepção é aprendida ou inata?
A sensação e a percepção são causadas por estímulos externos que agem sobre o nosso sistema
nervoso e que recebe uma resposta do nosso cérebro, voltando a percorrer o sistema nervoso até chegar
aos nossos sentidos na forma de uma sensação (cor, sabor, odor, etc.).
A percepção consiste na apreensão de uma totalidade e sua organização consciente não é uma simples adição
de estímulos locais e temporais captados pelos órgãos dos sentidos.
Na percepção, acrescentamos aos estímulos elementos da memória, do raciocínio, do juízo e do afeto,
portanto, acoplamos às qualidades objetivas dos sentidos outros elementos subjetivos e próprios de cada
indivíduo.
A sensação e a percepção ligam os mundos físicos e psicológico (primeira forma de investigação
psicológica sistemática).
Nós nascemos com o conhecimento do mundo ou aprendemos o que sabemos por meio da experiência?
A percepção se relaciona diretamente com a forma da realidade apreendida, enquanto a sensação
se relaciona à fragmentos esparsos dessa mesma realidade.
Ao ouvirmos notas musicais, por exemplo, estaríamos captando fragmentos mas, à partir do
momento em que captamos uma sucessão e sequência dessas notas ao longo de uma melodia,
estaríamos captando a forma musical.
Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da
experiência e do saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só se
apresenta ao nosso espírito sob uma forma mais complexa, a forma de percepção.
Apenas podemos falar de sensações nas percepções se as considerarmos em si mesmas, sem
considerar o que significam. As sensações principais do nosso corpo são: visuais, auditivas, táteis,
gustativas e olfativas.

Tipos de percepção
1. A percepção anterior à realidade consciente
É a percepção despojada de toda e qualquer subjetividade, é a objetividade pura. Ela é anterior a toda e
qualquer interpretação, anterior a toda e qualquer compreensão e anterior a toda e qualquer significação.
A percepção anterior à realidade permite a experiência da própria percepção em estado puro.
Ela é radicalmente exterior ao sujeito, é a percepção do mundo exterior objetivo por excelência.
É uma sensação vazia de subjetividade. É a percepção despojada de toda e qualquer subjetividade, é
a objetividade pura.

2. A percepção que se transforma na realidade consciente


É a percepção cuja objetividade já remete à uma subjetividade ou à um significado consciente
real. Ela não se permite circunscrever apenas ao mundo exterior e passa a pertencer ao mundo
interior do sujeito.
As formações psíquicas advindas do ato perceptivo compõem as configurações conscientes da
realidade e essas configurações contém mais do que a simples soma do fundamental sentido.
No ato perceptivo se distinguem dois componentes fundamentais : a captação sensorial e a
integração significativa, a qual nos permite o conhecimento consciente do objeto captado. Portanto,
as percepções serão subjetivas por existirem em nossa consciência, e objetivas pelo conteúdo
que estimula a sensação.

3. A percepção posterior à realidade consciente.


É uma percepção que reforça a cognição pré-existente e, à partir dela, constrói novos elementos
subjetivos.
A partir da percepção que se transforma na realidade consciente, o sujeito passa a oferecer às suas
sensações um determinado fundo pessoal sobre o qual se assentarão as demais futuras sensações.
Dessa forma, o objeto sensível está sempre se relacionando com esse fundo perceptivo individual e
existirá sempre uma apreciável diferença subjetiva entre o objeto em si e o fundo pessoal sobre o qual
ele se faz representar.

PERCEPÇÃO ESPACIAL VISUAL

A visão como ato histórico: o olho humano pode ser entendido como uma espécie de máquina fotográfica.
Possui uma lente > Cristalino.
Uma abertura regulável > Diafrágma > Íris (por onde passa a luz do objeto ou é por ele refletida).
Um filme > retina.

LIMIARES
Existimos num mar de energia, mas somos cegos e surdos para certos tipos de estímulos: Raios X; Ondas
de rádio; Luz ultravioleta, infravermelha; Ondas sonoras de frequência alta e baixa.
Psicofísica: É o estudo da maneira como essa energia física se relaciona com nossa experiência
psicológica.
Medição: Os psicólogos em geral medem o limiar absoluto pelo registro da estimulação necessária para
detecção de 50% das ocasiões.
Limiar Absoluto: A estimulação mínima necessária para detectar um estímulo específico (luz, som,
pressão, gosto, odor). É o ponto em que detectamos um estímulo na metade das ocasiões.
Detecção de Sinais: Os teóricos da detecção de sinais procuram compreender porque as pessoas reagem
de maneiras diferentes aos mesmo estímulos, e porque as reações da mesma pessoa variam com as
mudanças das circunstancias.
Estimulação Subliminar: São os estímulos que estão “abaixo do limiar” de percepção. (processamos
informações sem termos consciência disso).
Limiar Relativo (diferença mal perceptível): é a diferença mínima que uma pessoa pode detectar entre dois
estímulos, em 50% das ocasiões. O limiar relativo aumenta com a magnitude do estímulo.
Lei de Weber: dois estímulos, independentemente de sua magnitude, devem diferir por uma proporção
constante, para que sua diferença seja perceptível. O limiar relativo não é uma quantidade constante do
estímulo.
Adaptação Sensorial: nossa sensibilidade decresce a um estímulo inalterável. Depois de uma exposição
constante a um estímulo, nossas células nervosas disparam com menos frequência.
Limiar Absoluto - NUM AMBIENTE NÓS PODEMOS:
No alto de uma montanha, em total escuridão, numa noite clara:
Ver a chama de uma vela no alto de outra montanha, a 50Km. Numa sala em silencio: ouvir o tic-tac de um
relógio, a 6 metros. Num local ao ar livre: sentir a asa de uma abelha roçando no rosto. Num apartamento de
3 cômodos: sentir o cheiro de uma única gota de perfume.

O Sentido da Visão:
Para nós humanos, a visão e a audição são os principais sentidos. O cérebro humano concede
prioridade a esses dois sentidos na distribuição do tecido cortical. No entanto, sem o tato, o paladar e o
olfato, além do sentido cinestésico e a propriocepção, o funcionamento eficaz do corpo estaria
comprometido.

Visão : é constituída de Córnea: janela transparente na parte frontal. Lente do cristalino: estrutura
transparente do olho que enfoca os raios de luz na retina . Pupila: abertura no centro da íris(anel colorido de
músculos), ajuda a regular a quantidade de luz. Retina: tecido neural revestindo a superfície interior do olho,
absorve luz, processa imagens e envia informação visual ao cérebro. Pequena parte do SNC que está
localizada no globo ocular.
Cones: visão diurna e visão em cores, nos capacitam a vermos cores. Bastonetes: visão noturna e visão
periférica, não envolvem cor. Fóvea: pequeno ponto no centro da retina (contém apenas cones), a acuidade
visual é maior nesse ponto.
Como transformamos partículas de energia de luz em imagens coloridas?
A tarefa do sentido visual é receber a estimulação, convertê-la para sinais neuronais. A transdução sensorial
é o processo pelo qual nossos sistemas sensoriais convertem energia de estímulo em mensagens
neuronais.
A acuidade (nitidez da visão) pode ser afetada por pequenas distorções do olho (miopia, hipermetropia,
etc.).
Processamento de Informação Visual: Nos olhos humanos, a informação de quase 130 milhões de bastões e
cones receptores (retina) é recebida e transmitida por cerca de 1 milhão de células ganglionares, cujas fibras
constituem o nervo óptico. Detecção de aspectos: no olho humano, há neurônios corticais que recebem a
informação (córtex visual), reagem a aspectos específicos de uma cena, contornos, linhas, ângulos e
movimentos específicos. Com esses elementos, o cérebro monta a imagem percebida.
Processamento paralelo: os impulsos nervosos viajam 1 milhão de vezes mais devagar do que as
mensagens internas de um computador, mas ainda assim o cérebro humilha qualquer computador no
reconhecimento instantâneo de um rosto. Ao contrário dos computadores (processamento serial) o cérebro
se empenha no processamento paralelo, o que significa que podemos fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Adaptação ao escuro: processo pelo qual os olhos tornam-se mais sensíveis à luz quando a iluminação é
diminuída.
Adaptação à luz: processo por meio do qual os olhos se tornam menos sensíveis à luz e a alta iluminação.
Visão de cor: um tomate é tudo, menos vermelho, porque rejeita (reflete) as longas ondas de comprimento
do vermelho. A cor do tomate é construção de nosso cérebro.
Constância de cor: se você ver apenas parte de um tomate, sua cor parecerá mudar com as mudanças de
luz. Mas se você observar um tomate inteiro (numa tigela) sua cor permanecerá mais ou menos constante,
mesmo quando a iluminação e os comprimentos de ondas mudam (o contexto ao redor).

RAZÃO
A razão é a melhor maneira de organizar a realidade para que ela se torne compreensível. A razão ordena o
nosso pensamento o deve ordenar nossas ações.
Todo ser humano é racional, embora muitas vezes deixe a razão de lado e use as emoções, o que pode ser
prejudicial.
Para a filosofia, a razão é a faculdade em virtude da qual o ser é capaz de identificar conceitos e de os
questionar/por em causa. Desta forma, consegue determinar a coerência ou a contradição entre eles e pode
induzir ou deduzir outros fiferentes daqueles daqueles que já conhece.
Por outro lado, pode-se mencionar dois grandes tipos de racíonio: o dedutivo (que considera que a
conclusão gerais de algo em concreto).

AS LEIS DA GESTALT

1. PROXIMIDADE: elementos separados, mas próximos uns dos outros tendem a ser interpretados no nosso
cérebro como pertencentes a um elemento só.
2. Unidade: é com base na lei da unidade que conseguimos enxergar o todo mesmo que tenhamos em
foco uma pequena parte dele. A união de elementos menores consegue formar a imagem do objeto total.

3. Lei da Segregação: como o nome já diz, é a diferenciação de um elemento em uma composição, seja
por meio de: cor, formato, sombra, textura, etc.

4. Lei da Unificação: ao contrário da segregação não visa o destaque de um elemento mas sim a união e
simetria de elementos de diferentes formas entre si. O que importa é como todos os elementos se
comportam para gerar uma estrutura maior ao qual pertencem. Logo nos jogos Olímpicos e Paralímpicos
do Japão usou-se a desconstrução dos elementos de forma para gerar uma simetria entre si.

5. SEMELHANÇA: Objetos com formato, cores ou características similares são interpretados como
pertencentes a um grupo.

6. CONTINUIDADE: Essa lei da Gestalt trata de como uma sequência gradativa de objetos dispostos seja
de formato, cor, volume, etc é interpretada como um elemento só. Essa lei é muito usada por arquitetos
famosos como Oscar Niemeyer para dar linhas e formas aos seus projetos.

7. PREGNÂNCIA: É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais


facilmente é assimilada.
8. CLAUSURA: ou “fechamento”: o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma,
formando uma figura delimitada. Há um fechamento visual, como se completássemos visualmente um
objeto incompleto.

Referências Bibliográficas

Dorin, Lannoy – Psicologia Geral - Enciclopédia de Psicologia Contemporânea. São Paulo: Livraria
Editora Iracema LTDA. 1981.
Fadiman, James; Frager, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1979.
Nobre, Roberto. Processos Psicológicos Básico. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/RobertoNobre/sensao-e-percepo-25147274. Pesquisado em 23/05/2021.

Você também pode gostar