CRIPTOATIVOS EM FOCO:
Tendências Globais e Estratégias
para Profissionais do Mercado
Financeiro
Contabilidade
CRIPTOATIVOS EM FOCO:
Tendências Globais e Estratégias para
Profissionais do Mercado Financeiro
Na tarde de hoje, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
anunciou de forma inesperada a suspensão por 90 dias da nova rodada
de tarifas globais que estava prevista para ser implementada ainda neste
mês. Com exceção da China, os principais parceiros comerciais
receberão isenções temporárias. Essa decisão teve impacto imediato:
pressionou o índice do dólar para baixo e impulsionou os ativos de risco
ao redor do mundo.
E entre todos os mercados, quem reagiu de forma mais rápida e intensa
não foram as bolsas americanas nem os emergentes, mas sim o
mercado de ativos digitais — o Bitcoin ultrapassou a marca dos 83 mil
dólares em poucas horas.
Esse sinal é extremamente relevante.
Ele indica que a confiança do capital global nos ativos digitais já está
deixando de ser apenas “dinheiro especulativo” para se tornar uma
forma de “reserva de valor” e até mesmo um “instrumento de proteção
estratégica”.
Por isso, hoje quero discutir com vocês, de forma estruturada, alguns
pontos fundamentais:
1. Por que a suspensão das tarifas anunciada por Trump provocou uma
disparada no preço do Bitcoin?
2. Em que estágio realmente estamos no ciclo do mercado de criptoativos?
3. Ainda dá tempo de entrar nesse mercado?
4. Para quem ainda não tem conta ativa em corretora de cripto, qual deve ser
o próximo passo?
Peço que prestem bastante atenção. Esta aula não é apenas um conteúdo
teórico, ela está diretamente ligada à sua capacidade de compreender e se
posicionar diante da nova dinâmica dos ativos do futuro.
Por que o mercado de criptomoedas reage tão rapidamente a notícias de
política?
Vamos primeiro revisar a lógica por trás do evento.
O anúncio de Trump sobre a suspensão das tarifas globais representa, na
prática, um sinal de “alívio temporário” para a economia mundial. Em um
ciclo de fortalecimento do dólar, essa medida também abre uma pequena
janela para o retorno da liquidez aos mercados.
E o motivo pelo qual as criptomoedas reagiram de forma imediata não é
difícil de entender:
1. O índice do dólar foi pressionado, e o capital começou a buscar
instrumentos de proteção. As criptomoedas, especialmente o Bitcoin, há
muito são vistas como uma espécie de “ouro digital”, ou seja, uma forma de
reserva de valor desvinculada do sistema fiduciário. Sempre que há
instabilidade na confiança das moedas tradicionais, a demanda por Bitcoin
tende a crescer rapidamente.
2. A expectativa de inflação e o nível de endividamento global continuam
elevados, e os criptoativos passam a atuar como uma barreira de proteção. As
principais economias do mundo — incluindo Estados Unidos, União Europeia
e Japão — seguem enfrentando altos níveis de dívida, e a pressão
inflacionária ainda não foi totalmente dissipada. Nesse contexto, os
criptoativos voltam a ganhar atenção dos investidores por sua natureza de
oferta limitada, resistência à inflação e independência do risco soberano.
3. Mudança na estrutura de mercado: o capital institucional está
redesenhando suas alocações. Diferentemente dos ciclos de alta de 2017 e
2021, o movimento que levou o Bitcoin a ultrapassar os 83 mil dólares nesta
fase não foi impulsionado pelo varejo, e sim pelos grandes players
institucionais. Empresas como BlackRock, Fidelity e JPMorgan já lançaram ou
estruturaram produtos ligados a ETFs de Bitcoin, abrindo canais legítimos e
regulados para o capital tradicional entrar nesse mercado.
Em outras palavras, se antes o discurso era de que os criptoativos eram
“incertos”, hoje o que se mostra ainda mais incerto é o próprio dólar — e, de
forma mais ampla, todo o sistema de dívidas globais.
Portanto, a valorização do Bitcoin não é um acaso, mas sim o resultado
inevitável de uma reavaliação global de risco e da busca por um novo
referencial de valor por parte do capital internacional.
Em que estágio do ciclo dos criptoativos estamos agora?
Do ponto de vista cíclico, estamos em uma fase bastante única — após o
rompimento técnico de patamares importantes, com entrada contínua de
capital institucional, formação gradual de uma nova narrativa dominante,
mas ainda sem o retorno em massa dos investidores de varejo.
Usando a linguagem dos mercados tradicionais, esse momento é conhecido
como “fase de acumulação institucional + prévia da onda principal de alta”.
É a fase de maior grau de previsibilidade e com a melhor relação risco-
retorno para quem sabe se posicionar.
Podemos observar claramente os seguintes sinais:
O Bitcoin rompeu com força os 83 mil dólares;
O Ethereum superou a marca dos 1.700 dólares;
Tokens de grandes plataformas como SOL, AVAX, TON e INJ estão subindo
em sequência;
Narrativas como Web3, DePIN, cadeias focadas em IA e ativos do mundo real
(RWA) estão se consolidando cada vez mais...
Tudo isso mostra que as criptomoedas deixaram de ser apenas “moeda
digital” para se tornarem “ativos de infraestrutura da indústria de tecnologia
financeira”, com um poder real e crescente de aplicação no mundo concreto.
É por isso que venho repetindo para vocês nos últimos meses:
“O próximo ciclo dos criptoativos não será movido por bolhas, e sim por uma
reprecificação de valor.”
Eu sei que ainda há alguns alunos que até agora não abriram uma conta em
Contabilidade
corretora de criptoativos ou que continuam observando o mercado à
distância. Sobre isso, quero falar de forma bem direta com vocês:
1. Você não é alguém que “não entende cripto”, e sim alguém que ainda não
começou a praticar.
Muitos dizem que já acompanharam, pesquisaram, estudaram... mas nunca
tiraram sequer um dia para abrir uma conta, testar uma plataforma, fazer
uma transferência. Isso é como dizer que “acompanha a bolsa americana há
dez anos, mas nunca abriu uma conta”. Não faz sentido.
2. Cripto não é como ações tradicionais — ele não espera você se sentir
pronto para começar.
Esse é um mercado de alta velocidade: a volatilidade é intensa, as narrativas
mudam rápido, e as janelas de oportunidade são curtas. Quando você
“finalmente se convence”, muitas vezes o melhor ponto de entrada já
passou.
3. Se você ainda não conhece o básico — carteira, corretora, processo de KYC
— então ainda nem tem condições de falar sobre “risco”.
Porque, na prática, você ainda não entende como esse ecossistema
funciona.
Isso não é um susto. É apenas a verdade dita com clareza.
Abrir uma conta, acessar uma plataforma, concluir a verificação de identidade e
testar uma compra com valor simbólico não é uma atitude especulativa — é
Contabilidade
uma forma de:
1. Obter seu “passaporte de acesso” a esse novo mercado;
2. Adicionar uma peça importante ao seu quebra-cabeça de alocação de ativos;
3. Transformar o conhecimento teórico em percepção prática e concreta.
Minha recomendação para quem ainda não iniciou: faça isso hoje, logo após a
aula.
Não espere o mercado subir para depois se arrepender de não ter começado
antes.
O rompimento do Bitcoin hoje não é apenas um evento de preço, é um sinal,
uma chamada de consciência estrutural, que atravessa classes de ativos e
marca uma nova era.
Ele significa que:
A fusão entre o sistema financeiro tradicional e os ativos digitais está se
acelerando;
O capital institucional está trocando seus referenciais, realocando posições e
cruzando fronteiras;
E uma nova janela de distribuição de riqueza está se abrindo — direcionada
àqueles que têm visão antecipada e atitude decisiva.
Se a última grande alta foi movida por “visão antecipada”, esta nova fase
depende de conhecimento, execução e disciplina.
Você ainda não está atrasado, mas precisa começar agora.
Comece abrindo uma carteira, criando uma conta, testando com 100 dólares, e
posicione-se dentro do sistema de coordenadas deste novo tempo.
A aula de hoje termina por aqui. Quem ainda não abriu uma conta de
criptomoedas ou não sabe como fazer isso, entre em contato o quanto
Contabilidade
antes com minha assistente Maria, que vai orientar vocês nesse processo.
Agora deixo o restante do tempo para que vocês troquem ideias entre si.
Nos vemos amanhã de manhã, durante o horário de negociação!