PMMA - Final - 8 - Jan Ok
PMMA - Final - 8 - Jan Ok
Prefeito
Eduardo de Castro
Realização:
Apoio:
Coordenação Geral
Equipe Técnica
Adriano Candeias de Almeida; Ana Cristina Jimenez; Débora Gomes Assis; Eduardo Hortal Pereira Barreto;
Gilson Alves Bevilacqua; Helen Evelin de Souza; Hélia Maria Santa Barbara Pereira; Juliana Summa;
Luccas Guilherme Rodrigues Longo; Marcelo Freire Mendonça; Marcos Kawall de Vasconcellos; Oswaldo
Landgraf Junior; Paulo Mantey Domingues Caetano; Priscilla Martins Cerqueira; Roseli Allemann e Sonia
Joana Jabur Salomão.
Colaboradores
Adeliana Saes Coelho Barbedo; Alexandre Aguiar; Alice Maria Calado Melges (Coordenadora Geral –
janeiro, 2015 a março, 2016); Ana Carolina de Campos Honora; Andre Alves Costa; Anelisa Ferreira de
Almeida Magalhães; Amanda Mendes de Sousa; Ana Maria Brischi; Andrea Almeida Bossi; Andrea
Cristhiane Martins Martini (Secretária Executiva – agosto, 2015 a dezembro, 2016); Angela Maria Branco;
Beloyanis Bueno Monteiro; Carla Cottini; Célia Marcondes; Claudia Shida; Débora Pontalti Marconi;
Domingos Leoncio Pereira; Edgar Fernando de Luca; Edson Capitanio; Eduardo Mendes de Oliveira;
Eduardo Hortal; Elaine Rodrigues; Érika Megumy Tsukada, Felipe Rodrigues; Fernando Rodrigues Deli;
Fernanda Soliga Voltam; Francisco Adrião Neves da Silva; Jairo Chabaribery Filho; Jean Paul Metzger; José
Ulisses Bezerra de França; Juliana Macedo Gitahy Teixeira (Secretária Executiva – janeiro, 2015 a julho,
2015); Julie Aparecida Reiche; Laura Lúcia Vieira Ceneviva; Leandro de Oliveira Caetano; Leandro Martin
Turella; Lia Salomão Lopes; Luci Kimie Okino Silva; Marcelo Eduardo Seron; Maíra Galvanese; Marcos
Henrique Martins; Maria de Lourdes R. Gandra; Maria Lúcia Ramos Bellenzani; Natália Leite de Moraes;
Natália Paganotti Antonucci; Nelson Novaes Junior; Olga Maria Gonçalves e Gross; Patrícia Marra Sepe;
Pedro de Sá Petit Lobão; Priscila Mendes dos Santos Moreira; Raquel da Silva; Regina Marques Leite;
Renata Meloni; Ricardo Rodrigues de Oliveira; Roberta Stucchi Gonçalves Marques; Rodrigo Antonio Braga
de Moraes Victor; Ronaldo Malheiros Figueira; Rubens Borges; Rute Cremonini de Melo; Sandra Stinmetz;
Simone Justamante de Sordi; Sylvia Maria Matsuda; Sumiko Honda; Sun Alex; Tatiana Vieira Bressan;
Tatiana de Souza Montorio; Teresa Maria Emidio; Thais Silva Pinto; Thiago Merivaldo; Tokiko Akamine;
Tulio Bonfante Pimenta; Valério Igor Victorino; Vandineide Cardoso Ribeiro dos Santos; Vicente de Paula
Prata Júnior; Vivian Prado Fernandes; Wellington Tohoru Nagano; Yara M. Chagas de Carvalho e Yuri
Hilton Alves.
Estagiários
Ana Clara Dias; Ana Lígia dos Santos; Beatriz Pereira Silva; Leonardo Diegues Santos de Carvalho e Lucas
Lima Bueno.
Fotos: Marcos Kawall de Vasconcellos.
Arte da capa: Lucas Lima Bueno
Agradecimentos
A realização deste PMMA contou ainda com a Fundação SOS Mata Atlântica, em função
da celebração de Termo de Cooperação Técnica, além da criação de uma Comissão
Especial de Acompanhamento no Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável
(CADES) para acompanhar e subsidiar sua aprovação no âmbito do Conselho.
[...] Os conhecimentos disponíveis sobre a vegetação do Planalto Paulistano justificam a insistência
– de alguns de nós – sobre a proteção do que milagrosamente sobreviveu em interstícios do mundo
urbano metropolitano.
[...] julgamos que todos os remanescentes de florestas e bosques que restaram na região central
expandida e áreas intermediárias da cidade de São Paulo devam ser protegidas integralmente. No
que se refere a vegetação existente na grande São Paulo envolvendo periferias e municípios
diferentes o problema da preservação florestal deve ser incorporado aos planejamentos regionais
feitos por pessoas competentes e sensíveis. Nunca se poderá atender as ideias inconsequentes de
quem não pensa o futuro a diferentes espaços de tempo. Procurando, por todos os meios de evitar
uma mega- “Dubai” no Planalto Paulistano e áreas vizinhas.
(Aziz Ab’Saber)
SUMÁRIO
Capítulo 1
Figura 1: Mapa Geológico do Município de São Paulo e adjacências 44
Figura 2: Mapa geomorfológico do Município de São Paulo 46
Figura 3: Mapa geotécnico do Município de São Paulo 50
Figura 4: Mapa de declividades do Município de São Paulo 52
Figura 5: Localização dos geossítios de interesse do PMMA/SP 54
Figura 6: Mapa com a geologia e hidrografia 60
Figura 7: Mapa Município de São Paulo: Hidrografia 62
Figura 8: Mapa Município de São Paulo: Bacias Hidrográficas 63
Figura 9: Mapa Município de São Paulo: UCs na APRM das Represas
Billings e Guarapiranga 71
Figura 10: Mapa: Sub-Bacias do Alto Tietê 73
Figura 11: Correlação entre a sedimentação quaternária, idades,
paleoclimas e paleovegetação do Município de São Paulo 76
Figura 12: Mapa Município de São Paulo: Unidades Climáticas Naturais 79
Figura 13: Mapa Munciípio de São Paulo: Risco Geológico 88
Figura 14: Mapa Município de São Paulo: Zona Rural 103
Figura 15: Mapa Município de São Paulo: Levantamento Fundiário 108
Figura 16: Município de São Paulo: Favelas e Loteamentos Irregulares 110
Figura 17: Mapa Município de São Paulo: Uso do Solo Predominante 113
Figura 18: Mapa Município de São Paulo: Cadastro de Áreas Públicas 116
Figura 19: Mapa Município de São Paulo: Unidades de Conservação 125
Figura 20: Mapa Município de São Paulo: Reserva da Biosfera do Cinturão
Verde 129
Figura 21: Mapa Município de São Paulo: Parques Municipais Existentes 142
Figura 22: Mapa Município de São Paulo: Parques Urbanos Estaduais 144
Figura 23: Mapa Município de São Paulo: Terras Indígenas 148
Figura 24: Município de São Paulo: Macrozonas do Plano Diretor
Estratégico 154
Figura 25: Mapa Município de São Paulo: Macroáreas do Plano Diretor
Estratégico 156
Figura 26: Mapa Município de São Paulo: Sub-Bacias do Alto Tietê 163
Figura 27: Organograma da SVMA 198
Figura 28: Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD), 229
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 29: Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD) no 229
Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu), limite com município
de Itanhaém, Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 30: Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD), 230
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 31: Fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD), (foto: EHPB). 230
Figura 32: Aspecto geral de Mata Ombrófila Densa (MOD), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: LRM). 231
Figura 33: Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio
Embu-Guaçu, adjacente a uma área de Campo de Várzea (CVA),
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB) 232
Figura 34: Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio
Embu-Guaçu, adjacente a uma área de Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura
de Parelheiros (foto: EHPB). 232
Figura 35: Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio
Embu-Guaçu, adjacente a uma área de Campo de Várzea (CVA),
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB). 233
Figura 36: Vista aérea de Mata de Várzea (MAV), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB). 233
Figura 37: Aspecto geral de Mata de Várzea (MAV) do Rio Embu-Guaçu,
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB). 234
Figura 38: Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH)),
Subprefeitura de Perus (foto: EHPB). 235
Figura 39: Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH))
adjacente a área com agricultura, Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB) 236
Figura 40: Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH), Praça
da República, Subprefeitura da Sé (foto: EHPB). 236
Figura 41: Aspecto geral de Bosque Heterogêneo (BOH), reflorestamento
abandonado de Cunninghamia lanceolata com sub-bosque em desenvolvimento,
destacando-se o palmito-juçara (Euterpe edulis), Subprefeitura Capela do
Socorro (foto: FGP). 237
Figura 42: Aspecto geral de Bosque Heterogêneo (BOH), reflorestamento 238
abandonado de Eucalyptus sp. com sub-bosque em desenvolvimento, Parque
Anhanguera, Subprefeitura Perus (foto: FGP).
Figura 43: Vista aérea de Campos Gerais (CPO) entre fragmentos de Mata 239
Ombrófila Densa (MOD), Morro do Cruzeiro, divisa com o município de Mauá,
Subprefeitura de São Mateus (foto: EHPB).
Figura 44: Vista aérea de Campos Gerais (CPO), Subprefeitura de Perus 240
(foto: EHPB).
Figura 45: Vista aérea de Campos Gerais (CPO) junto a fragmentos de 240
Mata Ombrófila Densa (MOD) e Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura
M’Boi Mirim (foto: EHPB).
Figura 46: Aspecto geral de Campos Gerais (CPO), Subprefeitura de Pirituba 241
(foto: EHPB).
Figura 47: Vista aérea de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados por 242
matas nebulares (MOD), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu),
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 48: Vista aérea de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados 243
por matas nebulares (MOD), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu),
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 49: Aspecto geral de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados 244
por matas nebulares (MOD), Parque Estadual da Serra do Mar
(Núcleo Curucutu), Subprefeitura de Parelheiros (foto: RFA).
Figura 50: Detalhe da cobertura do solo pelo líquen terrestre Cladina 245
confusa em Campo AltoMontano (CAM), Parque Estadual da Serra do Mar
(Núcleo Curucutu), Subprefeitura de Parelheiros (foto: RJFG).
Figura 51: Vista aérea de Campo de Várzea (CVA) do Rio Embu-Guaçu, 246
ladeado por Mata de Várzea (MAV), Bosque Heterogêneo (BOH) e
Mata Ombrófila Densa (MOD), Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 52: Vista aérea de Campo de Várzea e Vegetação Aquática (CVA) 247
da represa Billings, junto a um Bosque Heterogêneo (BOH), Subprefeitura
de Cidade Ademar (foto: EHPB).
Figura 53: Aspecto geral de Campo de Várzea (CVA) do Rio Embu-Guaçu, 248
com destaque para a dominância da gramínea Andropogon virgatus, Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
Capítulo 3
Figura 1: SWOT PMMA 414
Figura 2: Síntese dos Resultados 433
LISTA DE QUADROS
Capítulo 1
Capítulo 3
Quadro 1: Educação Ambiental e Participação Social 415
Quadro 2: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes 417
Quadro 3: Ordenamento Territorial e Políticas Setoriais 422
Quadro 4: Licenciamento, Autorizações para Manejo da Vegetação
e Compensação Ambiental 423
Quadro 5: Força de Transformação 428
Quadro 6: Oficinas de Cenário Futuro 432
Quadro 7: Cenários 435
ANEXO
Capítulo 1
A. Atos normativos relativos a regulamentação do Código Florestal
do Estado de São Paulo 280
B. Regulamentações municipais que, direta ou indiretamente
contribuem para o ordenamento, fiscalização, preservação e
recuperação das áreas verdes 281
Capítulo 2
Fichas dos Corredores do PMMA
Capítulo 3
1
IPCC, 2014: Climate Change 2014: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II
and III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Core
Writing Team, R.K. Pachauri and L.A. Meyer (eds.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, 151 pp.
23
altera as condições básicas para a existência de todos os biomas, pois afeta diretamente
o padrão de temperatura e pluviosidade.
Assim, a Mata Atlântica que existe no Município de São Paulo, formada
segundo a temperatura e pluviosidade médias que estão indicadas no subcapítulo
1.1.3.4, ao que tudo indica vai se transformar, em função do aquecimento global e da
mudança do clima que ele implica. A Mata Atlântica é fisionomia que se estende entre
as latitudes 8º S e 30º S no território brasileiro, desde Pernambuco até o Rio Grande do
Sul. Essa transformação não acarreta, necessariamente, sua descaracterização, mas o
tipo de Mata Atlântica que passará a ocorrer tenderá a ser relativamente diferente
daquele que hoje existe nas próximas décadas de acordo com o Plano Nacional de
Adaptação às Mudanças Climáticas (BRASIL, 2016)2.
Estudos realizados por equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(LYRA, 2017)3 delinearam cenários climáticos para o século XXI segundo duas
diferentes concentrações de CO² na atmosfera, nos termos adotados pelo IPCC no
último relatório de avaliação do estado do planeta, o AR5 (IPCC, 2014). Eles mostram
que, até o ano de 2040, haverá uma expressiva variação de temperaturas e pluviosidade,
as quais devem implicar mudança da feição da Mata Atlântica no Município de São
Paulo. A temperatura tende a aumentar, provavelmente, cerca de 2°C, na média. Já a
pluviosidade tenderá a diminuir, cerca da metade da pluviosidade atual. Nessa
circunstância, por exemplo, a existência da mata nebular poderá ser comprometida, pois
não haverá mais a umidade que hoje ainda existe.
O Município de São Paulo, por meio de sua Secretaria do Verde e do Meio
Ambiente (SVMA), realiza seu Inventário de Emissões e Remoções Antrópicas de
Gases de Efeito Estufa desde 2003, adotando a metodologia estabelecida pelo IPCC -
Intergovernmental Panel on Climate Change (Painel Intergovernamental de Mudança do
Clima). O estabelecimento do PMMA/SP, do ponto de vista da mudança do clima,
implica tecer considerações acerca das emissões de gases de efeito estufa - GEE e seus
Tanto na Serra do Mar quanto na Serra da Cantareira, onde estão porções mais
florestadas da Mata Atlântica, são esperados, além das chuvas orográficas, chamadas
chuvas de serra, são esperados aumentos de deslizamentos, pois além das fragilidades
naturais associadas às declividades mais altas, há a pressão por ocupação humana e a
consequente instabilização. Os diagnósticos, prognósticos e propostas de intervenção
relativas a este PMMA deverão subsidiar estudos subsequentes, no sentido de
possibilitar não apenas a estimativa das emissões e remoções de carbono proporcionado
pela aplicação das propostas contidas nesse Plano, mas também a melhor identificação
de medidas de adaptação aos impactos da mudança do clima, assim como estratégia
para a mitigação de seus efeitos no bioma.
Mesmo reduzida e fragmentada, estima-se que na Mata Atlântica existam cerca
de 20 mil espécies vegetais, cerca de 35% das espécies existentes no Brasil, incluindo
espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Essa riqueza que é maior do que a de
alguns continentes como a América do Norte, 17 mil espécies, e Europa, 12.500
espécies, torna a região abrangida pela Mata Atlântica altamente prioritária para a
conservação mundial (BRASIL, 2015).
As diversas formações que compõem o bioma Mata Atlântica, no decorrer de
quase cinco séculos, foram submetidas à exploração e uso predatório de seus
ecossistemas naturais, o que levou à quebra da continuidade das matas orientais do país
25
de Norte para o Sul, reduzindo-as a pequenos fragmentos ou remanescentes ameaçados
de extinção a partir de quase todos os seus quadrantes (AB’SABER, 2004).
No Brasil, a Mata Atlântica abriga o maior número de espécies ameaçadas de
extinção: são 185 espécies de vertebrados (69,8%) do total de espécies ameaçadas no
país, sendo 118 aves, 16 anfíbios, 38 mamíferos e 13 répteis. Em relação à flora
brasileira, das 472 espécies que constam na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de
Extinção, 276 (mais de 50%), são da Mata Atlântica (BRASIL, 2010).
Estes dados evidenciam o quadro de intensa alteração do bioma que caracteriza
o estado de São Paulo, e de forte pressão sobre seus remanescentes. A Mata Atlântica
originalmente cobria cerca de 82% da superfície do estado no início do processo de
colonização nos séculos XVI-XVII (VICTOR et al. 1975). No entanto, com sua
substituição por diversos tipos de usos no decorrer do tempo, a Mata Atlântica está
atualmente reduzida a cerca de apenas 17% (SÃO PAULO, Estado, 2010) do território.
Ainda assim, a distribuição dos remanescentes estaduais é extremamente desuniforme:
os maiores contínuos de biodiversidade estão circunscritos no litoral, vales do Ribeira e
do Paraíba do Sul, Mantiqueira e o Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
Na região metropolitana de São Paulo os remanescentes maiores e mais
numerosos localizam-se principalmente nas áreas de encosta da Serra do Mar
(MITTERMEIER et al., 1999). Isso ocorre em virtude da topografia acidentada e das
dificuldades de utilização dessas áreas para a agricultura. Fragmentos mais
significativos também são encontrados nas regiões periféricas, principalmente nas
cabeceiras e áreas de proteção aos mananciais (CATHARINO et. al., 2006).
Além da diversidade e exuberância de suas espécies, ecossistemas e paisagens, a
área de cobertura original da Mata Atlântica concentra a maioria das cidades e regiões
metropolitanas do Brasil, com mais de 70% da população brasileira e concentra grandes
polos industriais, petroleiros e portuários do país, respondendo por mais de 80% do
Produto Interno Bruto nacional (OLIVEIRA, 2010).
Caracterizar a Mata Atlântica em ambientes urbanos e periurbanos no Brasil é
tarefa bastante complexa. É necessário contextualizar que a expansão urbana se deu
sobre áreas e habitats biologicamente críticos, com alterações severas na forma da
paisagem, com consequências sobre suas funções e usos (UN-HABITAT, 2011). Essa
expansão envolveu especulação em territórios de várzea, grilagem de espaços baldios,
construção de marginais em terraços artificiais beiradeiros, com quebras da
funcionalidade do organismo urbano (AB’SABER, 2004).
26
Na cidade de São Paulo, com exceção das grandes extensões de matas presentes
nas Unidades de Conservação (UCs) e de fragmentos mais íntegros dispersos
principalmente em suas áreas periurbanas, a vegetação urbana apresenta diferentes
graus de alteração fisionômica e estrutural em relação à Mata Atlântica original,
caracterizada pela elevada presença de espécies exóticas, retirada de material lenhoso e
ornamental, ocorrência frequente de incêndios, pisoteio e degradação do solo, entre
outros fatores de natureza antrópica que sujeitam essas florestas a níveis variados de
perturbação.
A Lei Federal n°11.428/06, conhecida como a “Lei da Mata Atlântica”, deve ser
compreendida como mecanismo para maximizar o potencial da biodiversidade e dos
serviços ecossistêmicos, aprimorando processos de governança. Regulamentada pelo
Decreto nº 6.660/08, a lei estabeleceu normas para a proteção e recuperação das
formações florestais da Mata Atlântica com vistas ao desenvolvimento sustentável e à
salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores paisagísticos, estéticos e
turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social, instituindo o Plano Municipal de
Mata Atlântica (PMMA) como principal instrumento para sua efetividade (BRASIL,
2013).
Nesse contexto, formular e aplicar o PMMA em São Paulo passa tanto por
dispor de estratégias claras para a conservação das florestas em estágio médio e
avançado de regeneração dos extremos da cidade, como compreender que ecossistemas
profundamente alterados, que já foram um dia Mata Atlântica, devem ser recuperados
para aumentar sua diversidade biológica e a manutenção e incremento de suas funções
ecológicas e serviços ecossistêmicos.
No caso de São Paulo, há que se ter um olhar abrangente, complexo e
multiescalar que capture desde as formações menos alteradas de Mata Atlântica até as
demais formações vegetais e ecossistemas urbanos que, embora guardem atualmente
pouca ou nenhuma semelhança com a vegetação original, constituem os chamados
“vazios” urbanos.
Esses espaços deverão ser objeto de intervenção tanto para a restauração
ecológica, objetivando a reconstituição do ambiente original ou o mais próximo disso,
quanto para a recuperação e revitalização ecossistêmica de outras áreas que possam
contribuir para a melhoria da saúde ambiental urbana e o bem-estar das pessoas.
Em geral, os habitantes da cidade se esquecem de sua conexão com a natureza.
Com a crise de abastecimento hídrico, que ocorreu entre 2014 e 2016, no estado de São
27
Paulo, a maciça discussão pública sobre o tema fez com que algumas dessas conexões
fossem reestabelecidas mesmo que, na prática, tais crises demorem a se refletir na
aplicação de políticas públicas efetivas de conservação dos ecossistemas e de
ordenamento territorial. Contudo, ainda que haja algum tipo de percepção da população
sobre como a natureza contribui para a preservação da água limpa, outros benefícios
como controle de temperatura, qualidade do ar ou redução de enchentes são raramente
associados aos ecossistemas locais (CARDOSO; RUCKELSHAUS, 2008).
Se de um lado o processo de elaboração do PMMA em uma metrópole como
São Paulo é enorme e desafiador, por outro lado trata-se de oportunidade impar para a
governança ambiental da cidade. A avaliação das conexões entre a urbanização, a
biodiversidade e os serviços ecossistêmicos constitui o fio condutor para a construção
desse planejamento, lançando um olhar cuidadoso para as áreas da cidade que,
necessariamente, devem receber ações prioritárias para a preservação de seus recursos
naturais.
Amplas superfícies impermeáveis nas áreas urbanas acarretam em grandes
volumes de escoamento superficial, e maior vulnerabilidade aos efeitos das mudanças
do clima. A interceptação da chuva por árvores ou plantas e os solos permeáveis em
áreas urbanas é fundamental para promover a infiltração e interceptação, reduzindo a
pressão sobre o sistema de drenagem e o risco de inundação por escoamento superficial
(SECRETARIAT, 2012).
Em relação à saúde pública, os ecossistemas urbanos contribuem
significativamente com a qualidade de vida das pessoas, prevenindo a incidência de
doenças e promovendo espaços para a recreação, saúde, relaxamento e coesão
comunitária. Além disso, o acesso às áreas verdes reduz a mortalidade e melhora a
percepção de saúde da população. Todavia, é bastante desigual a distribuição e o acesso
a espaços verdes para diferentes grupos socioeconômicos na cidade (SECRETARIAT,
2012).
Essas áreas são igualmente importantes para a biodiversidade, ao servirem como
habitats para espécies e como locais de armazenamento para a diversidade genética. A
contribuição da biodiversidade de bactérias ou invertebrados para o processo de
ciclagem de nutrientes e formação do solo é, em geral, despercebida no ambiente
urbano, todavia, nem por isso menos relevante (SECRETARIAT, 2012).
Partindo do pressuposto de que as cidades são “uma nova classe de ecossistemas
moldados pelas interações dinâmicas entre sistemas ecológicos e sociais”
28
(SECRETARIAT, 2012, p. 19), é imperativa a preservação não apenas de componentes
específicos dos ecossistemas em áreas isoladas, mas de se buscar respostas apropriadas
que se traduzam em ações de governança ambiental em escala sistêmica. Se parte
considerável dos problemas existentes em áreas urbanas é gerada localmente, as
soluções a serem propostas também estão em nível local, evidenciando o quanto os
ecossistemas urbanos são fundamentais (BOLUND; HUNHAMMAR, 1999), assim
como a relevância do PMMA para a conservação e restauração da biodiversidade em
escala municipal.
Em 2012, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) traçou o panorama
da biodiversidade nas cidades, enfatizando os desafios para mitigar os efeitos a sua
perda crescente, com destaque para as oportunidades de se buscar padrões sustentáveis
de desenvolvimento, respeitando à biodiversidade nativa remanescente e
salvaguardando os serviços ecossistêmicos.
As mensagens-chave da CDB (SECRETARIAT, 2012) são apresentadas na
sequência e configuram-se como diretrizes gerais para a elaboração do PMMA/SP:
31
sociólogos. Bacharéis especialistas, mestres e doutores. Foram realizadas mais de 80
reuniões da fase de planejamento até a finalização.
32
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
33
Quadro 4: Municípios limítrofes com o Município de São Paulo.
34
Quadro 7: Características do meio físico do Município de São Paulo.
35
51 da classe osteichthyes (peixes); 55 da
classe amphibia (rãs, sapos e pererecas);
49 da classe reptilia (cágados, crocodilos,
lagartos e serpentes; 458 da classe aves;
104 da classe de mamíferos, 372 de aves.
Flora: A cobertura vegetal do município é
formada por vegetação nativa secundária
(floresta ombrófila densa), concentrada
nos extremos sul e norte da cidade. Na
área mais urbanizada, com distribuição
desigual, são encontrados pequenos
fragmentos de cobertura vegetal arbórea
nativa e implantada, além de exemplares
arbóreos nativos e exóticos presentes na
arborização urbana (viário) e intralotes
públicos e particulares.
O número total de espécies da flora é de
4768, sendo assim distribuída: 4368
angiospermas, sendo 3237 nativas e
1131exóticas; 41 gimnospermas, sendo 2
nativas e 39 exóticas; 184 pteridófitas,
sendo 170 nativas e 1 exóticas; 175
briófitas: 175 nativas
Fonte: SÃO PAULO (Cidade), (2016).
36
Quadro 10: Economia no Município de São Paulo.
Serviços de saneamento
Esgoto tratado: 70,7%*.
básico
Fonte: * BRASIL, (2013), ** SÃO PAULO (Cidade), (2014), *** SÃO PAULO (Estado),
(2010).
37
Nos primeiros anos do século XIX a cidade se torna capital da Província e
importante núcleo intelectual e político do país. Entretanto, só atinge pujança
econômica nas últimas décadas desse século, a partir do avanço da cultura cafeeira em
território paulista e da inauguração da ferrovia Santos - Jundiaí. É, inclusive, a partir do
surto cafeeiro que a devastação da Mata Atlântica se processa em larga escala em todo o
território paulista.
Em 1836, a lavoura de café afirma-se no Vale do Paraíba e caminha depois em
direção à Capital (BRASIL, 2005). Na cidade de São Paulo, como aponta Waldir
Mantovani (2000), com a expansão da cultura cafeeira, a maior parte da cobertura
florestal foi devastada, desde a Serra da Cantareira até os limites da Serra do Mar.
Segundo Eduardo Luís Martins Catharino e Sonia Aragaki (2008), já no início do século
passado seriam raros os trechos de floresta virgem preservada na região de São Paulo.
Os autores, citando USTERI (1911), afirmam que a maioria das matas remanescentes
eram “caapueiras” e “caapueirões”, sendo campestre a maior parte da vegetação
regional.
Associado ao dinamismo econômico ocorre significativo incremento
populacional. Se em 1876 a cidade possuía apenas 30 mil habitantes, vinte anos depois
sua população atinge 130 mil habitantes, sendo mais da metade constituída por
imigrantes. Na virada do século XX a população paulistana é de 240 mil habitantes.
Nesse período, a área urbana se expande surgindo as primeiras linhas de bondes, os
reservatórios de água para abastecimento, a iluminação a gás, a construção do Viaduto
do Chá (1892) e da Estação da São Paulo Railway – Estação da Luz (1901). Esta
ocupação do território se dá em direção às várzeas e terraços fluviais, onde se
encontram instaladas as ferrovias.
No século XX, em menos de 30 anos, São Paulo se transforma de cidade
provinciana no maior centro urbano industrial do país, tendo no início da década de
1920 580 mil habitantes, e correspondendo por 32% da produção nacional. No entanto,
as várzeas dos rios Tietê, Pinheiros e Anhangabaú ainda permanecem como grandes
vazios urbanos, intercalados nos bairros industriais e residenciais (SÃO PAULO,
Cidade, 2004).
Na década de 1940, após inúmeros estudos e projetos realizados desde o final do
século XIX, se inicia a retificação dos rios Pinheiros e Tietê. Aos poucos, a antiga
paisagem de rios meandrantes é substituída por cursos d'água retilíneos, encaixados em
38
extensas planícies de inundação. Inicia-se, portanto, a expansão urbana em direção aos
terrenos mais acidentados e ainda cobertos por vegetação, deixando para trás a
paisagem de suaves colinas terciárias da Bacia de São Paulo.
O perfil de metrópole industrial que se consolida após a II Guerra Mundial
demandava um contingente maior de força de trabalho, que passa a ser abastecido por
novas levas de imigrantes, tanto do exterior como dos estados do nordeste do país.
Neste período a população paulistana atinge 2,2 milhões de habitantes, representando
um quarto da população do Estado. Novas frentes de expansão urbana são abertas para
atender a demanda de moradia, intensificando os processos de periferização e de
verticalização das áreas mais centrais.
Nas décadas de 1970 e 1980 a concentração de renda intensifica-se e a lógica da
construção da cidade passa pelo deslocamento de suas centralidades associado à
exclusão territorial de seus moradores mais pobres. Este processo de ocupação torna-se
particularmente perverso para a cobertura vegetal ainda existente, esteja ela localizada
em áreas públicas quanto particulares (SEPE, 2013). As duas últimas décadas do século
XX são marcadas pela continuidade do “esvaziamento populacional” das áreas centrais
com uma perda média de 30% da população nesta região e a consolidação de um novo
“centro de negócios” no eixo sudoeste da cidade (Marginal Pinheiros/Berrini/Faria
Lima).
Em contrapartida, no mesmo período, os distritos mais distantes e desprovidos
em infraestrutura urbana e de serviços públicos, mas detentores dos principais serviços
ecossistêmicos do município continuam a apresentar incremento populacional muito
superior à média da cidade. Destaca-se o crescimento dos distritos localizados em área
de mananciais ao sul, onde se concentram os maiores e mais conservados fragmentos
florestais de Mata Atlântica e Cidade Tiradentes.
Nas primeiras décadas do século XXI se acentuam quedas nas taxas de
crescimento populacional da RMSP e do Município de São Paulo (1,0% e 0,8% a.a.,
respectivamente entre 2000 e 2010). Os dados do Censo de 2010 apontam que mesmo
os distritos mais periféricos da cidade apresentam no período 2000 - 2010 taxas mais
baixas de crescimento populacional quando comparadas às décadas anteriores, quando
os valores apresentados eram elevados, em relação à média da cidade.
Ainda que se tenha carência de informações sistematizadas e séries históricas
disponíveis sobre a situação da cobertura vegetal na cidade, se pode apontar que neste
39
período os processos de supressão de vegetação mais expressivos estão associados à
implantação de obras de infraestrutura, em particular o Rodoanel Mario Covas, em
todos os seus trechos, a Central de Tratamento de Resíduos Leste (São Mateus) e o
prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego. Supressões de menor porte, associadas à
vegetação existente intra lotes são observadas nos distritos da cidade, onde na última
década a atividade imobiliária se dá de forma mais intensiva (Vila Andrade, Morumbi,
Butantã, entre outros).
Em 2016 a população da cidade é estimada em 12,03 milhões de habitantes
(BRASIL, 2016). Para 2030 as projeções realizadas apontam que o contingente da
capital será de 12,20 milhões de pessoas, indicando um forte decrescimento
populacional no período projetado por (SÃO PAULO, Estado, 2017).
40
Quadro 12: Localização dos grandes compartimentos geológicos na cidade de São Paulo
Compartimento
Idade Litologias Associadas Localização no Município de São Paulo
Geológico
41
a) Formação São Paulo (TSP),
onde predominam depósitos Área central do município, com o espigão da Paulista sendo
arenosos e subordinadamente sustentado pela Formação S. Paulo, e em manchas isoladas ao sul,
Bacia Sedimentar de argilas e conglomerados; entre as represas Guarapiranga e Billings, ao norte, na região de
Terciária
São Paulo Santana, a leste, ao longo de toda a margem esquerda do Tietê nos
b) Formação Resende (TR), bairros de Itaim Paulista, Ermelino Matarazzo, Cangaíba, Penha e
onde ocorrem lamitos, arenitos Tatuapé e a sudeste no Ipiranga e Sacomã.
e conglomerados.
a) Suítes Graníticas
Indiferenciadas, onde se
encontram agrupados granitos, Suites graníticas: a Serra da Cantareira e ao sul e a leste, em corpos
granodioritos, monzogranitos e isolados;
Embasamento granitóides indiferenciados
Pré Cambriana
Cristalino (Pcsg); Grupo São Roque e Grupo Serra do Itaberaba: região norte
42
metavulcânicas básicas;
Fonte: Organizado por PMMA/SP a partir de SÃO PAULO (Cidade), (2004) e São Paulo (Estado), (2017).
43
Figura 1: Mapa Geológico do Município de São Paulo e adjacências.
Fonte: São Paulo (Estado), (2016).
44
Este arcabouço geológico condiciona a morfologia da região, refletindo na
existência de um relevo colinoso, com planícies aluviais e terraços dos rios Tietê e
Pinheiros e afluentes, onde se encontra assentado seu núcleo urbano mais consolidado,
circundado por formas de relevo mais salientes, sustentadas por corpos graníticos (Serra
da Cantareira) e lentes de metassedimentos mais resistentes.
O mapa da figura 2 (SÃO PAULO, Estado, 1984) mostra as unidades
geomorfológicas presentes no município. As planícies aluviais estão localizadas
principalmente ao longo dos maiores cursos d’água. As colinas estão situadas no centro
e se alongando em direção a zona leste. Dentro das colinas, ocorrem os espigões,
formadas a partir de concreções lateríticas nas porções mais arenosas da Bacia
Sedimentar de São Paulo que sustentam o relevo.
Entre o maciço serrano da Cantareira, situado na zona norte do município e as
encostas de transição com escarpas, localizados na zona sul ocorre toda uma gama de
formas de relevo mais suave que as duas, mas mais acidentado que as colinas, formando
um relevo de transição entre a Bacia Sedimentar de São Paulo e as duas áreas mais
acidentadas, localizadas em áreas do embasamento cristalino.
Nesta região, ocorrem o mar de morros, as morrarias cristalina do oeste e a
rebaixada do sul e sudoeste, morros acidentadas das bordas sul da Bacia Sedimentar de
São Paulo, morros altos acidentados isolados em meio à morraria e com serras restritas,
morros cristalinos rebaixados, morrotes acidentados em transição do sedimentar para o
cristalino, morrotes dissecados e colinas amplas rebaixadas, além das colinas,
localizadas no embasamento cristalino.
45
Figura 2: Mapa geomorfológico do Município de São Paulo. Fonte: SÃO PAULO (Estado),
(1984).
46
Importantes aspectos do meio físico frente à ocupação foram levantados pelo
detalhamento da Carta Geotécnica (SÃO PAULO, Cidade, 1992). Para o presente plano,
são considerados os maciços de solo e rocha e a declividade (SÃO PAULO, Cidade,
2004). A Figura 3 mostra as feições geotécnicas que ocorrem no município. Os
primeiros são agrupados pelo seu comportamento geotécnico similar e divididos em:
planície aluvial, sedimentos terciários, gnáissicos, graníticos, xisto-micáceos, xistos-
quartzosos, filito, mistos, básicas e ultrabásicas e quartzíticos.
A planície aluvial são áreas de fundo de vale com baixa declividade (menos de
5%), solos arenosos e argilosos de espessura variável, lençol freático superficial,
localizando-se ao longo dos cursos d’água e sua ocupação acarreta o solapamento das
margens e assoreando os canais destes, provocando pontos de enchentes.
Os sedimentos terciários são relacionados aos sedimentos terciários da Bacia de
São Paulo e abrangem toda a área central do município, formando manchas isoladas nas
zonas oeste, leste, norte e sul. Os maciços de solo e rocha gnáissicos ocorrem
predominantemente nas zonas oeste (Butantã), sul (Campo Limpo e Capela do Socorro)
e leste (Itaquera e Guaianases) e a erosão e a instabilidade são potencializadas pela
declividade.
Os graníticos têm sua área de maior ocorrência na zona norte (Serra da
Cantareira) e esparsamente em áreas menores isoladas. Os processos de instabilização
são menos freqüentes que nos solos gnáissicos. Os xisto-micáceos ocorrem
predominantemente na zona leste em Itaquera, Guaianases e São Mateus e na zona norte
em Santana e Freguesia do Ó. Quando expostos, apresentam-se altamente erodíveis. Em
aterros o uso deste solo de alteração apresenta dificuldades de compactação, facilitando
a erosão dos mesmos.
Os xisto-quartzosos apresentam maior incidência na porção noroeste do
município, sendo suscetíveis à erosão causada pelas águas superficiais. Em Pirituba-
Perus, próximo às vias Anhangüera e Bandeirantes, ocorrem lentes e intercalações
carbonáticas, localizando áreas de maior suscetibilidade a ocultar vazios cobertos no
subsolo, devido à dissolução destes níveis carbonáticos.
Os maciços de solo e rocha de filito abrangem Santana e Freguesia do Ó no
norte, Perus e Pirituba a noroeste. Nas declividades superiores a 25%, quando exposto,
sofre processo de erosão acelerado podendo formar ravinas profundas. Os aterros
47
formados pelo maciço encontram dificuldade de compactação e são muito suscetíveis à
erosão.
Os mitos são encontrados em toda zona sul do município e apresentando
intercalações de rochas migmatíticas, que são mais suscetíveis à erosão acelerada, locais
que podem evoluir para ravinas profundas, nas declividades superiores a 25%. Os
maciços de solo e rochas básicas e ultrabásicas ocorrem predominantemente em Pirituba
(noroeste) e Campo Limpo (sul), sendo que, em Santana ocorre na forma de lentes
métricas intercaladas nos micaxistos. Além disso, apresentam erosões pouco intensas
mesmo em altas declividades.
Os quartziíticos ocorrem predominantemente na zona norte, em áreas de alta
declividade (acima de 25%) e com menor expressão em Campo Limpo. São suscetíveis
a desagregação e a rupturas em taludes de corte.
O quadro 13 descreve os principais problemas de cada maciço de solo e a figura
3 mostra a localização dos maciços de solo.
48
ravinamento.
49
Figura 3: Mapa geotécnico do Município de São Paulo. Fonte: SÃO PAULO (Cidade), (2016).
50
As declividades são divididas em quatro intervalos: 0 a 5%, 5 a 25%, 25 a 60% e
maior que 60%. O intervalo é entre 0 e 5% está localizado nas planícies aluviais. Nos
sedimentos terciários, o intervalo predominante é de 5 a 25%. Os maiores intervalos, 25
a 60% e maior que 60%, ocorrem nas áreas dos demais maciços de solo e rocha e
situam-se:
1. Na zona norte, condicionados pelos maciços de solo e de rocha granítico na
parte central, xistos micáceos e quartzosos, gnáissicos mais a leste e pelos
maciços xisto-quartzosos a oeste;
2. Na zona sul, onde se localizam nos maciços gnáissicos e
3. Na zona leste, onde ocorrem nos maciços xisto-micáceos (ver figura 4).
51
Figura 4: Mapa de declividades do Município de São Paulo. Fonte: SÃO PAULO
(Cidade), (2004).
52
1.1.3.2. Geossítios
Foram vistoriados dezessete locais, sendo que destes, quatro fazem intersecção
com o Plano Municipal de Mata Atlântica, pois possuem vegetação nos locais. A figura
5 mostra a localização de todos os geossítios de interesse descritos a seguir:
53
Figura 5: Localização dos geossítios de interesse do PMMA/SP. Fonte: São Paulo
(Cidade), (2016).
54
Descrição dos geosítios da Figura 5:
55
Cava III – Morro Doce
56
O quadro 14 apresenta a caracterização da vegetação que ocorre na Cratera de
Colônia.
57
Apresenta-se sobre as colinas da cratera,
associada a solos mais secos e rasos e à
declividades mais elevadas. A porção sul-
sudeste da cratera, condizente com esta
fisionomia, destaca-se por sua relevância
ecológica, resultante do tempo de
Mata de Encosta MOD regeneração e conectividade com os
fragmentos de vegetação que compõem a
Serra do Mar. No restante da cratera, a
maior ocupação antrópica faz com que a
vegetação se restrinja a fragmentos em
estágio inicial e médio de sucessão
ecológica.
58
espécies (SÃO PAULO (Cidade), (2017)), mas os trabalhos de coleta e identificação
continuam, indicando um grande potencial da área para conservação.
O objetivo da junção dos locais catalogados como geossítios com a vegetação
presente e inserida no PMMA/SP é desenvolver uma política pública única voltada para
a conservação da biodiversidade e da geodiversidade destes bens. Portanto, os locais
deverão estar dentro de ações de turismo, educação ambiental, científica e patrimonial
únicas voltadas à conservação e a geração de renda para a comunidade.
59
Figura 6: Mapa com a geologia e hidrografia. Fonte: Elaborado a partir de SÃO PAULO
(Estado), (2016) e São Paulo (Cidade), 2016.
60
Séculos de ocupação e urbanização acarretaram alterações significativas nesta
paisagem. As antigas áreas de planícies e rios meandrantes passam a ser ocupadas e
seus cursos d’água canalizados e retificados. Entre o final da década de 1930 e 1960,
período de duração das principais obras de canalização dos rios Tietê e Pinheiros, a
paisagem da cidade se altera de forma definitiva. Sucessivamente rios e córregos
passam a ser canalizados, em sua maioria, com canais fechados, ocultando a drenagem
da cidade.
A cidade conta hoje com 287 cursos d’água (ver figura 7) (SÃO PAULO
Cidade, 2012), configurando 103 sub-bacias que drenam para o Rio Tietê, sendo que
deste total 82 sub-bacias estão integralmente contidas no território paulistano (figura 8,
complementada pelo quadro 15) 4.
4
Estes dados, entretanto se encontram em atualização pela FCTH/USP e em breve estarão
disponibilizados. Dados mais precisos sobre a quantidade de rios canalizados e tamponados
ainda estão sendo levantados, mas trabalhos realizados por pesquisadores e organizações não
governamentais (rios ocultos) estimam a existência de mais de 500 cursos d’água na cidade.
61
Figura 7: Mapa Município de São Paulo: Hidrografia. Fonte: SÃO PAULO (Cidade), (2012).
62
Figura 8: Mapa Município de São Paulo: Bacias Hidrográficas. Fonte: SÃO PAULO (Cidade),
(2012).
63
Quadro 15: Bacias hidrográficas do Município de São Paulo.
64
17 Córrego Cordeiro Total 1587,74
65
35 Córrego Morro do "S" Total 2260,08
66
53 Córrego Apereiba Total 266,50
67
71 Rio Capivari Parcial 15336,19
68
89 Rio Tremembé/Ribeirão Piqueri Total 3443,42
69
de Água da RMSP, operado pela SABESP 5. As bacias Gurapiranga e Billings são
importantes regiões prestadoras de serviços ecossistêmicos, em especial, o de produção
de água para abastecimento público e se encontram fortemente pressionadas por usos
pouco compatíveis com a preservação, ainda que protegidas por ordenamento territorial
específico desde a década de 1970 (leis de proteção e recuperação dos mananciais).
Dentro delas, expressivas porções de territórios estão inseridos em UCs de Proteção
Integral e de Uso Sustentável (Parque Estadual da Serra do Mar - PESM/Núcleo
Curucutu, APAs Capivari-Monos e Bororé-Colonia). A figura 9 mostra todas as UCs
nas bacias dos reservatórios Guarapiranga e Billings, localizadas no Município de São
Paulo.
5
Integrado por oito sistemas produtores de água: Cantareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio
Grande (braço da Billings), Rio Claro, Alto Cotio, Baixo Cotio e Ribeirão da Estiva.
70
Figura 9: Mapa Município de São Paulo: UCs na APRM das Represas Billings e Guarapiranga.
Fonte: SÃO PAULO (Estado), (2007); SÃO PAULO (Estado), (2010) e São Paulo (Cidade),
(2016).
71
A Bacia Guarapiranga, com 630 km², drena um terço do território do Município
de São Paulo, abrangendo ainda os municípios de Embu Guaçu, Embu, Itapecerica,
Cotia e Juquitiba (Figura 10). O reservatório foi construído entre 1906 e 1908, com os
objetivos de regularização da vazão do rio Tietê e para a produção de energia, só
passando a fornecer água para abastecimento público em 1927. Já a Bacia Billings, com
área de 582,8 km², abrange além de São Paulo, cinco municípios: Rio Grande da Serra e
parcialmente os municípios de Diadema, Ribeirão Pires, Santo André e São Bernardo
do Campo (Figura 10). O reservatório foi construído, a partir do barramento dos rios
Grande e das Pedras, na década de 20 do século passado.
O padrão de ocupação a que estão submetidas estas duas bacias hidrográficas
leva à perda progressiva da qualidade da água de abastecimento, pelo aporte de
efluentes domésticos e industriais e da capacidade de reserva de água dos reservatórios,
pelo contínuo assoreamento. Deve ainda ser apontada, como resultante do processo de
impermeabilização crescente, a alteração do comportamento hidrológico nas duas bacias
hidrográficas e consequentemente a capacidade de produção de água.
Destaca-se, no entanto, a importância da preservação e recuperação destes dois
reservatórios, considerando o papel desempenhado pela represa Guarapiranga no atual
quadro de crise no abastecimento de água na RMSP. Esta região e, em especial, a cidade
de São Paulo, teve que passar a contar com a represa Guarapiranga para suprir
parcialmente a oferta de água anteriormente fornecida pelo Sistema Cantareira, cujas
bacias hidrográficas integrantes deste sistema foram fortemente atingidas pela ausência
de chuvas e a progressiva degradação das suas áreas florestadas.
Toda esta extensa rede de rios, córregos e nascentes, estimada em mais de 3.200
km de extensão, está inserida na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Esta bacia,
localizada a montante da Barragem de Pirapora, abrange uma área de drenagem de
5.720 km2. Abrange diversos municípios, de jusante para montante: Pirapora do Bom
Jesus, Santana do Parnaíba, Barueri, Cotia, Jandira, Carapicuíba, Osasco, São Paulo,
todos os municípios do ABC, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das
Cruzes, Biritiba Mirim, Salesópolis e Paraibuna (figura 10).
72
Figura 10: Mapa Sub-Bacias do Alto Tietê. Fonte: SÃO PAULO (Estado), (2008).
73
Morfologicamente apresenta comprimento de cerca de 130 km, e larguras
variando entre 10 a 70 km. As linhas de drenagem apresentam nítida orientação segundo
as direções E-W a ENE-WSW, ou direções ortogonais a estas, como consequência do
forte controle estrutural exercido pelas rochas constituintes da bacia (SÃO PAULO,
Estado, 2009, p. 5).
Quanto às nascentes do rio Tietê tradicionalmente se refere a um local
denominado “Nascentes do Tietê”, localizado no Município de Salesópolis, próximo à
divisa com o Município de Paraibuna. Esta nascente se situa a 230 km de distância de
Pirapora. A Bacia do Alto Tietê constitui uma vasta rede de tributários, sendo que
vários destes tributários se destacam não apenas pela magnitude de suas áreas de
drenagem, mas também pelo fato de que muitos são atingidos por eventos de enchentes
e inundações, que geram muitas vezes prejuízos às atividades urbanas, mas também pela
sua importância nos aspectos históricos da região ou por sediar importantes projetos de
engenharia nas áreas energética, de abastecimento e hidráulica.
Destacam-se por suas áreas de drenagem, no sentido de montante para jusante:
na margem direita: rios Paraitinga, Baquirivu-Guaçu, Cabuçu de Cima e Juqueri. Na
margem esquerda: rios Claro, Biritiba-Mirim, Jundiaí, Taiaçupeba-Açu, Aricanduva,
Tamanduatei, Pinheiros, Cotia e São João do Barueri.
1.1.3.4. Clima
75
Figura 11: Correlação entre a sedimentação quaternária, idades, paleoclimas e paleovegetação do Município de São Paulo. Fonte: TAKIYA, 1997.
76
Outro estudo que levantou dados de paleoclima foi o de um testemunho de
sondagem, localizada no interior da Cratera de Colônia. A profundidade do testemunho
foi de 8,78 m e continha fragmentos de caules, restos de folhas e espinhos, além de
alguns frutos, ao longo do mesmo, predominantemente nos 2 m inferiores. “As
determinações 14C indicaram idades entre 28.050 e 18.180 anos A.P. para os sedimentos
situados acima de 2,73 m” (RICCOMINI et alli., 1991, p. 6). Além disso, “estudos
preliminares de material polínico indicaram a presença de vegetação de floresta entre
7,50 e 6 m, correspondente a clima ameno, seguido de condições climáticas
progressivamente mais frias, marcadas pelo decréscimo de elementos de flores (Ilex,
inicialmente, e posteriormente todos os outros elementos) e gradual incremento da
vegetação campestre (Gramineae e Compositae) até o intervalo arenoso (2,73 m, 28.050
AP)” (RICCOMINI et alli., 1991, p. 6, itálico do autor).
Segundo os autores, este intervalo seria caracterizado pela influência de
vegetação de pântano e turfeira, levando-os a crer que a redução da floresta esteve antes
relacionada a um decréscimo da temperatura do que a incremento na aridez climática.
Após 28.050 AP (2,73 m) ocorre drástica redução dos elementos de floresta, pântano e
turfeira, coincidindo com grande incremento de elementos campestres, sugerindo
mudança climática significativa para condições mais frias e semi-áridas, que
perdurariam até 18.180 AP (0,50 m) (RICCOMINI et alli., 1991). Nesta sondagem, não
ocorreu sedimentos de idade mais recente, ou holocênica (11.000 anos AP).
Em uma segunda sondagem, estes estão presentes e indicaram, conforme
evidenciado por Riccomini e outros autores (1991) para quem,
a baixa sazonalidade no regime pluviométrico, que passa a registrar
mudanças abruptas a partir de então. Esses padrões na expansão de
florestas são correlacionáveis com as variações na circulação
atmosférica e, consequentemente, com o regime de chuva da região
Riccomini et alli. (1991, p.8).
77
Além disso, há indicação que até 10.000 anos AP ocorreu condições úmidas durante o
último máximo glacial, o que também corrobora com os estudos em espeleotemas.
Em relação ao clima atual, segundo a classificação climática de Koeppen (SÃO
PAULO, Estado, 2017) baseada em dados mensais pluviométricos e termométricos, o
Município de São Paulo apresenta clima Tropical de Altitude, caracterizado por totais
pluviométricos elevados nos meses de verão e estiagem nos meses de inverno. A essas
características soma-se o fato de que a temperatura média do mês mais quente é superior
a 22°C. Pormenorizando tal clima, pode-se ainda subdividi-lo em cinco unidades
climáticas conforme a figura 12.
78
Figura 12: Mapa Município de São Paulo: Unidades Climáticas Naturais. Fonte: TARIFA e
AZEVEDO, (2001).
79
I – Clima Tropical Úmido de Altitude do Planalto Paulistano – Este clima
local ocupa, grosso modo, a área da Bacia Sedimentar de São Paulo, onde a urbanização
se instalou primeiramente. O Clima Tropical Úmido de Altitude do Planalto Paulistano
pode também ser dividido em três mesoclimas, conforme tabela 1.
O primeiro mesoclima, associado aos Topos mais elevados dos Maciços, Serras
e Altas Colinas, apresenta áreas mais elevadas, com declividades médias a altas e que
recebem um impacto pluviométrico significativo, possuindo ainda um potencial natural
relativamente alto para deslizamentos, movimentos de massa e desmoronamentos,
principalmente nos morros da Zona Leste e Oeste, onde a estrutura geológica superficial
é frágil.
O segundo mesoclima, possui uma situação topográfica intermediária. Nos
Terraços e Patamares planos a subplanos, nos dias de céu claro, ocorre um forte
aquecimento diurno, não só por se tratar de áreas relativamente baixas, mas também por
serem muito planas, permitem maior recepção e absorção da radiação solar.
Por fim, o terceiro mesoclima, Várzeas e Baixos Terraços, chama atenção pelo
fato de que se desenvolve em áreas receptoras não só da pluviosidade que aí se
precipita, mas também das águas caídas em outras unidades, que inclusive são mais
chuvosas, e que acabam ocasionando cheias ou inundações naturais das várzeas.
A urbanização, além da impermeabilização e aumento da velocidade do
escoamento superficial das águas pluviais, cria formas (de natureza antropogênica) que
represam ou dificultam o escoamento da água pluvial, acabando por gerar novos pontos
de inundação, além das áreas naturais de enchente, tornando-se um dos grandes
problemas a serem enfrentados.
Outro problema associado é a elevada estabilidade atmosférica noturna e
matinal, possibilitando a ocorrência de inversões térmicas. Assim, as condições naturais
desfavoráveis à dispersão dos poluentes nos fundos de vale e várzeas, aliadas ao
principal eixo rodoviário de fluxo pesado criam as áreas mais poluídas de toda a Cidade
de São Paulo.
80
Quadro 16: Caracterização dos mesoclimas do Clima Tropical Úmido de Altitude do Planalto
Paulistano.
Média Anual
de Pluviosidade
Mesoclima Altitude (m)
Temperatura Anual (mm)
(°C)
81
Quadro 17: Caracterização do Clima Tropical Úmido Serrano da Cantareira – Jaraguá.
Média Anual
de Pluviosidade
Clima Local Altitude (m)
Temperatura Anual (mm)
(°C)
III – Clima Tropical Úmido de Altitude do Alto Juqueri – Este clima local
desenvolve-se em uma área bem ventilada por causa da altitude relativamente elevada.
Entretanto, as partes mais baixas do relevo recebem o ar frio proveniente das serras e
morros do entorno, drenado durante a noite. Como consequencia, há uma diminuição da
camada de mistura e aumento local da estabilidade atmosférica à noite e início da
manhã, favorecendo a ocorrência de inversões térmicas junto ao solo e de nevoeiros
matinais, criando um baixo potencial à dispersão de poluentes. O Clima Tropical
Úmido de Altitude do Alto Juqueri pode também ser dividido em dois mesoclimas,
conforme Quadro 18:
82
Quadro 18: Caracterização dos Mesoclimas do Clima Tropical Úmido de Altitude do Alto
Juqueri.
Média Anual
de Pluviosidade
Mesoclima Altitude (m)
Temperatura Anual (mm)
(°C)
83
Quadro 19: Caracterização dos Mesoclimas do Clima Tropical Úmido de Altitude do Alto
Pinheiros e Embu Guaçu.
Média Anual
de Pluviosidade
Mesoclima Altitude (m)
Temperatura Anual (mm)
(°C)
84
Quadro 20: Caracterização dos Mesoclimas do Clima Tropical Oceânico Super-Úmido da
Fachada Oriental do Planalto Atlântico.
Escarpa Oriental do
50 - 740 22,4 - 19,6 1800 – 2.210
Planalto Atlântico (Serra do Mar)
85
Nelas, ainda foram implantados equipamentos públicos, como escolas, postos de saúde
e outros. Neste cenário durante os episódios de chuvas sazonais, e devido às
características locais, há uma demora significativa para o escoamento, fazendo com que
famílias passem semanas sob efeito dos alagamentos.
Situações de risco na cidade também são deflagradas por cortes e aterros
executados sem os devidos critérios técnicos, que favorecem a ocorrência de
instabilizações, isto associado à remoção de vegetação expondo o solo à ação erosiva e
diminuindo sua capacidade de absorção de água causando instabilidade. Algumas
espécies vegetais também podem ser prejudiciais, como o caso das bananeiras as quais
favorecem o acúmulo de água junto a suas raízes (SÃO PAULO, Estado, 1991).
Também são cada vez mais comuns as ocorrências de instabilizações em áreas
de depósitos não controlados de lixo e/ou entulho, afetando diretamente ocupações
próximas àquelas, onde as moradias foram edificadas sobre esse material. Essas podem
ser consideradas as situações mais críticas, uma vez que a alta permeabilidade e
porosidade desse tipo de material favorecem a rápida saturação de água e,
conseqüentemente, seu colapso pelo sobrepeso.
Ainda que a cidade conviva com o fenômeno de enchentes e inundações desde o
final do século XIX, nos últimos cinquenta anos, tem se intensificado os potenciais
problemas e possibilidade de ocorrência de fenômenos associados também a
movimentos de massa, em especial escorregamentos de encosta, a grande maioria deles
induzidos pela ocupação urbana.
São Paulo realiza mapeamentos de risco desde 1989 quando ocorreu um grave
episódio de escorregamento de encosta, na Favela Nova República (Morumbi), que
mobilizou 100 mil m³ de solo e entulho, e resultando em 14 vítimas fatais e centenas de
moradores desalojados. Este mapeamento, com duração de um ano e coordenado pelo
IPT, mapeou de forma parcial, as áreas de riscos em favelas existentes a época, para
riscos associados a escorregamentos e inundações.
No ano de 2002 a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) assinou junto ao
Ministério Público do Estado de São Paulo um TAC visando à adoção de medidas
preventivas e recuperativas para a eliminação dos riscos geológicos na cidade, e em
2003 foi realizado um novo mapeamento de risco geológico da cidade, executado por
técnicos do IPT e do IGCE/UNESP.
86
Em 2009, a municipalidade contratou o IPT para realizar o projeto “Análise e
mapeamento de riscos associados a escorregamentos em áreas de encostas e a
solapamentos de margens de córregos em favelas do Município de São Paulo”,
reavaliando as áreas já conhecidas, e complementando as informações com a
identificação de novas áreas, com a intenção de mapear todo o território. Este
mapeamento é considerado o maior levantamento de risco geológico já realizado no
Brasil, considerando a quantidade de áreas analisadas e o número de profissionais
envolvidos direta e indiretamente nessa atividade, onde foram mapeadas 407 áreas
contendo cerca de 106.000 moradias totalizando 13,2 Km2 de área. A figura 13
apresenta todas as áreas de risco mapeadas no município.
87
Figura 13: Mapa Munciípio de São Paulo: Risco Geológico. Fonte: São Paulo
(Cidade), (2016).
88
Ainda no escopo dos resultados obtidos no mapeamento 2009/2010, cerca de
1.100 moradias foram indicadas para remoção preventiva e após análises detalhadas
realizadas pelos técnicos das Prefeituras Regionais, durante o ano de 2011, foram
efetivadas cerca de 4.300 remoções, pois nestes casos a retirada das famílias era a única
alternativa possível frente a situação de risco encontrada e a vulnerabilidade da
residência, as famílias foram encaminhadas para os programas de assistência
habitacional da SEHAB.
Entre as décadas de 1990 e os dias atuais, a questão do risco vem sendo tratada
pelas sucessivas administrações através de diversos planos, projetos e intervenções
(obras) para prevenção, redução e eliminação do risco, realizados pelas diversas
secretarias municipais, entre as quais: SMPR6, SEHAB, SSO, SVMA, SMSU e
SMADS.
Há ainda a atuação do CGE, no envio de dados meteorológicos, que baseiam o
envio dos alertas para situações mais críticas, além de verificar as condições de tráfego
das principais vias em caso de alagamentos e nível de capacidade dos reservatórios de
águas pluviais (piscinões), permanecendo em contato direto com as 32 Prefeituras
Regionais durante 24 horas.
1.1.4.1. Vegetação
6
A SMPR em conjunto com as Prefeituras Regionais, definiu e vem adotando uma série de POP
específicos para o período chuvoso. Ações como a sinalização de áreas perigosas, orientação a
comunidade, monitoramento e avaliação de encostas e remoção de material mobilizado por
deslizamentos são alguns dos exemplos de procedimentos específicos desta padronização que,
além dos deslizamentos define aqueles recomendados para situações de inundação, alagamentos
e quedas de árvores que também têm maior incidência durante o verão.
89
e em porções mais preservadas no extremo sul e em manchas isoladas, como as APAs
Estaduais Parque e Fazenda do Carmo e Mata do Iguatemi, na zona leste;
b) por ambientes implantados, em áreas urbanizadas, restringindo-se aos
parques, praças municipais e a arborização viária; e
c) por conjuntos ou espécimes isolados em terrenos particulares.
7
Dados atualizados em 24/12/2016.
8
Em anexo é apresentada uma lista de áreas do município de São Paulo onde foram realizados
levantamentos (dos mais variados tipos e objetivos) de espécies de plantas vasculares
(Angiospermas, Gimnospermas e Pteridófitas).
9
Dados de 19/05/2011
10
A Portaria nº 60/SVMA/2011 (publicada no DOC em 28/05/2011), elaborada pelo
Herbário/DEPAVE-8, apresenta a “Lista de espécies vegetais vasculares nativas do Município
de São Paulo”. A Portaria nº 61/SVMA-G/2011 (publicada no DOC em 28/05/2011), elaborada
pelo Herbário/DEPAVE-8, apresenta a “Lista de Espécies Arbóreas Nativas do Município de
São Paulo para TAC e Projetos de Recuperação Florestal, de Enriquecimento Florístico,
paisagísticos, de Compensação Ambiental, de Arborização Urbana, entre outros que exijam
plantio de espécies arbóreas nativas”.
91
Libidibia ferrea var. leyostachya (Benth.) L.P.Queiroz, sibibiruna – Poincianella
pluviosa var. peltophoroides (Benth.) L.P.Queiroz, quaresmeira – Tibouchina granulosa
(Desr.) Cogn., entre outras.
Viveiros
12
O arboreto mais antigo do estado é o Arboreto Florestal da Vila Amália, sendo especializado
em plantas florestais. Ocupa uma área de 9,6 ha e possui 274 espécies arbóreas, incluindo certo
número de plantas exóticas.
92
propriedades rurais na (ou nas proximidades da) APA Municipal Capivari-Monos, para
produção de mudas de espécies nativas. Porém tais iniciativas, extremamente
importantes, ainda não alavancaram esta atividade econômica na região. Por solicitação
da Prefeitura Regional de Parelheiros foi elaborada pelo Herbário/DEPAVE-8/SVMA
uma lista com 592 espécies nativas com potencial ornamental, ocorrentes na região,
para estimular sua produção.
Em Luis Mauro Barbosa (2003) encontra-se a lista de produtores de espécies
nativas do Estado de São Paulo, por região. Para o Município de São Paulo consta
apenas o viveiro de mudas do Instituto Florestal.
1.1.4.2. Fauna
Uma das maiores metrópoles do mundo, São Paulo é a região econômica mais
desenvolvida do país, concentrando uma população numerosa e uma área extensamente
urbanizada. Em decorrência disso, sua biota atual é altamente afetada por inúmeros
fatores que levaram desde a depauperização de sua flora e fauna originais até a
introdução constante de espécies exógenas.
Originalmente, a cidade apresentava uma rica cobertura vegetal, abrangendo
Floresta Ombrófila Densa, manchas de Cerrado, campos de altitude e extensas áreas de
várzea. A fauna observada atualmente é fruto da diversidade de ecossistemas existentes,
sendo que sua distribuição pelo território está fortemente correlacionada com a
vegetação e a paisagem. A preservação das mesmas é passo fundamental para garantir a
biodiversidade, assim como os serviços ambientais prestados, tais como, polinização,
dispersão de sementes, controle de “pragas”.
A DEPAVE-3/SVMA presta atendimento médico veterinário e biológico à fauna
silvestre de vida livre, e conduz o levantamento e monitoramento faunístico por meio do
“Programa de Inventariamento da Fauna Silvestre do Município de São Paulo”,
contemplando tanto estudos a campo como análises dos dados pertencentes ao
recebimento dos animais. Os resultados do programa são registrados em banco de dados
e publicados como listas de espécies do município, publicações científicas, livros e
guias (ALMEIDA, et al., 2003; SÃO PAULO, Cidade, 2010; ALMEIDA E
VASCONCELOS, 2007, MAGALHÃES; VASCONCELLOS; MELO, 2012, MELO;
GODOY; MAGALHÃES, 2015).
93
Desde 1993 até a última atualização em novembro de 2016, foram registradas
1101 espécies da fauna silvestre em 159 áreas estudadas. Do total de espécies, 168
(15%) são endêmicas da Mata Atlântica e 53 estão ameaçadas de extinção no Estado de
São Paulo. Outras 32 espécies estão quase ameaçadas de extinção e 12 apresentam
dados deficientes conforme Decreto Estadual n° 60.133/2014.
Foram catalogadas 373 espécies de invertebrados, com destaque para 230
espécies de borboletas e mariposas (Ordem Lepidoptera). Entre as 723 espécies de
vertebrados, 51 são peixes, 54 são anfíbios (sapos, rãs e pererecas), 48 são répteis. Entre
as 470 espécies de aves, destaca-se o gavião-pombo-pequeno (Amadonastur
lacernulatus), o maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus), o pixoxó (Sporophila
frontalis) e a cigarrinha (Sporophila falcirostris). Entre as 105 espécies de mamíferos
figuram a cuíca (Mamosops paulensis), a anta (Tapirus terrestris), o sagui-da-serra-
escuro (Callithrix aurita), o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) e a onça-pintada
(Panthera onca).
Por meio da correlação das espécies da fauna silvestre com as paisagens nas
diferentes áreas é possível compreender como se dá a distribuição e a dinâmica
faunística ao longo do tempo e do território e, dessa forma, traçar diretrizes que visem à
conservação da biodiversidade. Comparando-se o número de espécies de aves entre
duas localidades em um gradiente urbano-rural, da região central em direção a zona
periférica, pode-se verificar que a área verde mais central, como o Parque Ibirapuera,
registra cerca de 186 espécies de aves, enquanto a área periférica, melhor preservada e
com baixo índice de urbanização, como a Estação Evangelista de Souza, localizada na
zona sul do município, registra cerca de 250 espécies de aves.
Apesar da perda de espécies observada com o aumento da urbanização, é
possível constatar que alguns parques urbanos, mesmo com vegetação totalmente
implantada, ainda abrigam espécies da avifauna de grande interesse para a conservação.
Algumas aves florestais, como arapongas (Procnia nudicolis), pavós (Pyroderus
scutatus) e gaviões-pombos-pequenos (Amadonastur lacernulatus), ocasionalmente
utilizam os parques urbanos como “trampolins” durante seus deslocamentos entre os
fragmentos florestais. Essas áreas verdes, encravadas na matriz urbana, são importantes
áreas de descanso e alimentação durante os deslocamentos das espécies com boa
capacidade de dispersão.
94
Ressalta-se, no entanto, que a maioria das espécies florestais, sensíveis às
modificações ambientais e com baixa capacidade de deslocamento, estará restrita aos
ambientes melhor preservados e muitas vezes sob os efeitos da fragmentação de habitat
e isolamento das populações. Neste contexto, a facilitação do fluxo génico se faz
necessária através da implantação de corredores de fauna que permitam a conexão
desses fragmentos.
O levantamento e mapeamento da fauna silvestre de maior interesse para a
conservação é necessário para a implantação desses corredores, evitando assim a
depauperação da biodiversidade local.
96
Bosques Heterogêneos, parques urbanos e sua importância para a fauna
silvestre
Campos e Várzeas
98
flor-de-topete (Stephanoxis lalandi) e do gavião-do-banhado (Circus buffoni)
(SCHUNK, 2008), duas espécies que não aparecem mais nas documentações atuais.
O levantamento e monitoramento da fauna a longo prazo possibilita avaliar sua
dinâmica no tempo e espaço. Enquanto algumas espécies reduzem sua área de
ocorrência outras expandem seus domínios beneficiando-se das alterações ambientais.
O corocochó (Carpornis cucullata) é uma ave que reduziu sua área de
ocorrência no município, em comparação com os registros do final do século XIX. Essa
espécie, que habita matas nebulares, foi coletada por naturalistas do Museu Paulista, no
bairro de Santo Amaro (SCHUNCK, 2008). Atualmente, seus registros concentram-se
no extremo sul do município. Além da redução de habitat, as alterações climáticas
observadas no período também podem estar contribuindo para a diminuição de sua
população.
Exemplos de espécies da fauna que expandiram sua área de ocorrência original
também são verificados ao longo das décadas do levantamento da fauna realizado pela
DEPAVE-3/SVMA.
Um exemplo de expansão de área de ocorrência é o da pomba asa-branca
(Patagioenas picazuro), a qual originariamente não ocorria em São Paulo e começou a
ser notada no início de 1990 (SÃO PAULO, Cidade, 1998). Está espécie estendeu seu
domínio geográfico, acompanhando o desmatamento, e atualmente sua população está
completamente estabelecida na cidade. A avoante (Zenaida auriculata) é outra espécie
de pomba que aumentou significativamente sua distribuição, beneficiando-se do
desmatamento e da substituição das matas por agricultura e pecuária no interior do
Estado de São Paulo, sendo igualmente registrada na cidade de São Paulo na década de
noventa. Comparando-se o número de localidades onde a avoante foi registrada em
1998 e depois de doze anos, em 2010, observa-se um aumento expressivo da sua
ocorrência (SÃO PAULO, Cidade, 2010).
Em São Paulo, assim como em outros centros urbanos pelo mundo, algumas
espécies de psitacídeos têm aumentado suas populações na cidade. Dentre as quinze
espécies de psitacídeos de São Paulo, o periquito-rico (Brotogeris tirica) é a mais
comum, estando presente tanto nas áreas extremamente urbanizadas como nas áreas
periurbanas. Espécies como a maracanã-pequena (Diopsittaca nobilis) e o papagaio-
verdadeiro (Amazona aestiva) também se estabeleceram devido a escapes e solturas de
cativeiros. DEPAVE-3/SVMA registrou, em 2015, a reprodução do papagaio-
99
verdadeiro em tubulação de exaustor no oitavo andar de um edifício na Vila Madalena.
Como se verifica, esta ave foi extremamente eficaz na adaptação ao meio urbano,
substituindo recursos naturais por artificiais.
Um fator determinante para o estabelecimento dos psitacídeos, além de sua
plasticidade adaptativa, é a falta de critério técnico na seleção de espécies vegetais
utilizadas na arborização urbana, assim como, no paisagismo de praças e jardins.
Observa-se maior preocupação estética/econômica do que com a conservação da
biodiversidade. A utilização preponderante de palmeiras exóticas é um fator que
favorece o estabelecimento dos psitacídeos na cidade, havendo forte correlação entre
algumas espécies e a presença das palmeiras.
Conservando a Biodiversidade
100
exótica invasora e fauna doméstica feral (cães e gatos), devem ser incentivados para o
restabelecimento das relações ecológicas ecossistêmicas e conservação da biota.
12
Conforme os conceitos e definições adotados pelo IBGE para a realização do censo de 2010,
Área urbana se constitui na área interna ao perímetro urbano de uma cidade ou vila, definida por
lei municipal. Para as cidades ou vilas onde não existe legislação que regulamente essas áreas,
deve-se estabelecer um perímetro urbano para fins da coleta censitária, cujos limites devem ser
aprovados pelo prefeito local e, área urbana isolada corresponde a área definida por lei
municipal e separada da sede municipal ou distrital por área rural ou por um outro limite legal.
Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=35&dados=0>.
Acesso em: 23 mar. 2017.
13
BRASIL, 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC.
14
Estas Macroáreas integram a Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental (SÃO
PAULO (Cidade), (2014).
15
Conforme BRASIL, (1964) são consideradas Minifúndio as propriedades abaixo de 1 Módulo
Fiscal; Pequena Propriedade, aquelas entre 1 e 4 Módulo Fiscais; Média Propriedade, aquelas
com mais de 4 até 15 Módulos Fiscais e; Grande Propriedade, aquelas acima de 15 Módulos
101
Macroárea é parcialmente protegido pela existência de outras tipologias de parques e
das APA Municipais Bororé-Colônia e Capivari-Monos, na região sul, e a APA
Estadual Fazenda do Carmo, na região leste, as quais se enquadram no grupo de UC de
uso sustentável.
103
Visando subsidiar políticas de planejamento, desenvolvimento econômico e
preservação ambiental se deve ir além da definição dos perímetros urbano e rural, há
necessidade de disponibilização de informações consistentes, tanto sobre a organização
espacial das propriedades urbanas e rurais, quanto sobre a ocupação e usos existentes.
Ainda que na última década se tenha avançado na sistematização e
disponibilização de informações cadastrais do Município de São Paulo, estas se referem
predominantemente à área urbana, em lotes onde incidem o IPTU. Desta forma a
estrutura fundiária da área urbana, embora seja o território de maior complexidade do
Município, apresenta significativa disponibilidade de dados georreferenciados, que
contribuem na espacialização e análise das informações referentes às características das
propriedades, bem como do uso e ocupação do solo16.
O Mapa Digital da Cidade (MDC)17 indica que em todo o município,
considerando-se a área urbana e rural, existem quase 2 milhões de lotes, distribuídos em
diferentes faixas de tamanhos, desde aquela com dimensão inferior a 125 m², à faixa
com dimensão superior a 40.000 m², como observa-se no Quadro 21.
16
Informações disponíveis em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
17
O MDC está disponível nas escalas 1:1000 na área urbanizada e 1:5000 nas áreas com baixa
ou nenhuma ocupação foi realizado a partir de recobrimentos aéreo nas escalas 1:5.000 e
1:20.000, no ano de 2004 (SÃO PAULO (Cidade), (2014).
104
Quadro 21: Incidência de Lotes no Município de São Paulo.
Área ocupada
Faixa de lotes (m²) Número Lotes % de lotes
(km²)
Fonte: Tabela organizada a partir de dados cadastrais do MDC (SÃO PAULO (Cidade),
(2014)).
105
Na área urbana consta um total de 1.982.735 lotes mapeados ocupando uma área
de 811,83 km², que corresponde a aproximadamente 53% do território do município,
sendo que sua estrutura fundiária predominantemente constituída por imóveis
originários de parcelamento do solo implantados com base legal desde a segunda década
do século XX (SÃO PAULO (Cidade), 1923; BRASIL, 1979; BRASIL, 1999; SÃO
PAULO (Cidade), 1981).
Para as macroáreas hoje definidas pelo Plano Diretor Estratégico (PDE) de 2014
como áreas rurais da cidade, o MDC aponta a existência de um total de 3271 lotes,
sendo 665 lotes mapeados na Macroárea de Preservação dos Ecossistemas Naturais,
ocupando uma área de 276,52 km² e 2606 lotes na Macroárea de Contenção Urbana e
Uso Sustentável, ocupando uma área de 169,70 km². Somadas as áreas dos lotes das
duas Macroáreas tem-se aproximadamente 30% do território do município.
A Secretaria Municipal de Fazenda também dispõe de informações relevantes
para o tema, no âmbito do cadastro Territorial e Predial, de Conservação e
Limpeza (TPCL), que considera os imóveis sujeitos a tributação pelo IPTU. No entanto,
as informações obtidas pelo TPCL não correspondem aos dados físicos levantados pelo
MDC. Desse modo, justifica-se a diferença entre o número de lotes identificados pelo
MDC e pelo TPCL, que no ano de 2013 contabilizava mais de três milhões de lotes
ocupando uma área equivalente a 39% do território do município.
Cabe destacar que no âmbito da implementação e proposição de programas de
preservação e recuperação ambiental, ao longo do tempo houve diversas iniciativas, por
parte de técnicos de diferentes órgãos municipais, para realização do levantamento
fundiário das propriedades localizadas nas áreas periféricas, em porções do território
com maior fragilidade do meio físico, com a presença de remanescentes de Mata
Atlântica, e também aquelas inseridas na área de preservação e recuperação de
mananciais, que na maioria dos casos são sujeitas a tributação do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (ITR).
A SVMA dispõe de levantamento fundiário realizado no âmbito de estudo para
implantação de novos parques, com cobertura de aproximadamente 18% do território do
Município de São Paulo, contabilizando a seguinte distribuição percentual de área
mapeada por região: 3% na Região Norte, 37% na Região Sul, 11% na Região Leste,
0,5% na Região Oeste (figura 15). As prefeituras regionais mais expressivas em relação
106
à quantidade de propriedades mapeadas são Parelheiros, Capela do Socorro e M’ Boi
Mirim, localizadas na região sul e São Mateus e Itaquera, localizadas na região leste18.
18
O levantamento fundiário foi realizado pela Divisão Técnica de Patrimônio Ambiental -
DEPLAN 4/SVMA, com base em matriculas dos imóveis obtidas junto aos proprietários e
Cartório de Registro de Imóveis. A divisão regional do Município de São Paulo adotada refere-
se exclusivamente ao levantamento fundiário realizado (SÃO PAULO (Cidade), (2014)).
107
Figura 15: Mapa Município de São Paulo: Levantamento Fundiário - SVMA 2014.
Fonte: Fonte: (SÃO PAULO (Cidade), (2014)).
108
Outra questão importante a ser considerada na descrição da estrutura fundiária
do município é a "cidade ilegal" presente no território, são 2.115 favelas e 1.936
loteamentos irregulares (Figura 16) espalhados por todas as regiões (SÃO PAULO,
Cidade, 2017), demandando solução habitacional para as famílias, seja através da
reurbanização, da realocação, nos casos de risco ou de grande impacto ambiental, e da
regularização fundiária, de modo a se minimizar diversos problemas urbanísticos e
ambientais. Ressalta-se que as áreas de favelas e de loteamentos irregulares encontram-
se cadastradas no portal Habitasampa. (SÃO PAULO, Cidade, 2017).
109
Figura 16: Mapa Município de São Paulo: Favelas e Loteamentos Irregulares. Fonte: SÃO
PAULO (Cidade), 2016.
110
1.1.5.1. Uso do Solo
Quadro 22: Área de Terreno, Área Construída e números de Lotes no Município de São Paulo -
ano 2013.
A.
Unidade A. Terreno
Uso Construída Nº Lotes
Territorial m²
m²
111
Comércio e Serviço Vertical 13.866.912 42.742.105 162.908
112
Figura 17: Mapa Município de São Paulo: Uso do Solo Predominante. Fonte: SÃO PAULO
(Cidade), 2013.
113
Diante das dimensões aqui expostas em relação à estrutura fundiária e o uso e
ocupação solo no município se torna evidente que a política de conservação e
recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica não pode se apoiar exclusivamente no
incremento das áreas de domínio púbico, mas sim, deve considerar a manutenção do
domínio privado das propriedades, associados a implementação de instrumentos, em
especial aqueles já legitimados pela legislação, que promovam e fomentem as ações e
intervenções conservacionistas.
19
Artigo 20, inciso II da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
114
parcelamento do solo20. Os parques municipais e os parques estaduais, apesar de se
constituírem terras públicas, serão tratados na seção 1.1.6 que trata de Espaços
Territoriais Especialmente Protegidos.
Na figura 18 encontra-se a espacialização das áreas públicas de domínio
municipal que, à exceção daquelas destinadas ao uso institucional, seriam destinadas a
implantação de áreas verdes. É interessante observar no mapa a boa distribuição
espacial, dos estimados 82 milhões de metros quadrados deste tipo de área pelo
Município, que correspondem a 5,38% do território (SÃO PAULO, Cidade, 2017).
No entanto, parte significativa destas áreas está hoje ocupada por favelas ou por
equipamentos públicos, e considerando as diretrizes e estratégias da política de
desenvolvimento quanto ao enfrentamento do déficit habitacional e da demanda pela
implantação de equipamentos públicos, torna-se irreversível restituir grande parte destas
áreas para o cumprimento de funcionalidades ecológicas, paisagísticas e recreativas, que
as mesmas deveriam propiciar.
Assim, explicita-se mais um desafio quanto à identificação e implementação de
alternativas para preservação e recuperação das áreas remanescentes de Mata Atlântica,
indo além da implantação de praças e parques públicos.
20
Arruamentos e parcelamentos do solo implantados com base na legislação (SÃO PAULO,
Cidade, 1981; BRASIL, 1979).
115
Figura 18: Mapa Município de São Paulo: Cadastro de Áreas Públicas. Fonte: SÃO PAULO
(Cidade), 2017.
116
1.1.6. Espaços Territoriais Especialmente Protegidos
O artigo nº 225 da Constituição Federal estabeleceu, em seu § 1º, inciso III, que
incumbe ao Poder Público, segundo Brasil (1988):
"definir, em todas as unidades da federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidos somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção" (negrito nosso).
Unidades de conservação;
Áreas protegidas;
Quilombos;
Áreas tombadas;
Monumentos arqueológicos e pré-históricos;
Áreas especiais e locais de interesse turístico;
Reserva da biosfera;
Corredores ecológicos e zonas de amortecimento;
Floresta Amazônica Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal
Mato-grossense e Zona Costeira;
Jardins botânicos, hortos florestais e jardins zoológicos;
117
Terras devolutas e arrecadadas necessárias à proteção dos
ecossistemas naturais;
Áreas de preservação permanente e reservas legais; e
Megaespaços ambientais, protegidos por normas internacionais.
Uma vez que a legislação não trouxe nem o conceito, nem a delimitação, se
entende que esta relação pode ser complementada, a qualquer tempo, por novas
modalidades que tenham os objetivos de conservação e sustentabilidade acima
mencionados. Importante ressaltar que as modificações dos limites territoriais destes
espaços devem ser feitas somente por lei, conforme preceitua a CF/88.
Entre as categorias de espaços territoriais especialmente protegidos reconhecidos
em São Paulo por este PMMA se tem:
118
O SNUC foi regulamentado pelo Decreto Federal nº 4.340/02 e estabelece
critérios e normas para a criação, implantação e gestão destas áreas, definindo dois
grupos principais de Unidades de Conservação: as de Proteção Integral e as de Uso
Sustentável.
O grupo de Proteção Integral visa à preservação dos ecossistemas, minimizando
as interferências humanas e admitindo somente o uso indireto dos atributos naturais. Ou
seja, usos que não envolvem consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais.
O grupo de Uso Sustentável permite a exploração regulada do ambiente, de maneira a
garantir a conservação dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos,
de forma socialmente justa e economicamente viável.
É importante salientar que espaços territoriais especialmente protegidos não se
confundem com unidades de conservação. No Município de São Paulo, apesar do
intenso processo de urbanização, parte significativa do território municipal (27%) é
protegida por Unidades de Conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável
municipais (Quadros 19 e 20), estaduais (Quadros 17 e 18) e uma de uso sustentável
federal (quadro 16), onde são encontradas nascentes, rios e importantes remanescentes
de Mata Atlântica, essenciais para a manutenção das espécies vegetais e animais. A
Figura 19 mostra a localização de todas as UCs no Município de São Paulo.
Além destas, o Município de São Paulo está inserido em duas Reservas da
Biosfera: da Mata Atlântica e do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. O conjunto
destas áreas constituem importantes fontes de serviços ambientais, tais como
fornecimento de água potável, ciclagem de nutrientes, proteção da vida silvestre,
fornecimento de recursos naturais para uso humano, regulação climática, controle de
processos erosivos e de assoreamento dos corpos d’água, entre tantos outros relevantes.
Para a manutenção destes serviços, é importante considerar a conexão entre as áreas
verdes existentes no município, de forma a garantir a continuidade no fluxo de
interações entre as espécies e os ambientes.
No Município de São Paulo, existem UCs de ambos os grupos: Parques Naturais
Municipais, Área de Proteção Ambiental, Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Além das UCs municipais descritas nesta publicação, existem em São Paulo as
estaduais, como: os PEC, PEJ e PESM/Núcleo Curucutu e as APAs Estaduais da Várzea
do Rio Tietê, Parque e Fazenda do Carmo e Mata do Iguatemi. A única UC reconhecida
119
pela esfera federal, através do IBAMA, em nosso município, é a RPPN Sítio Curucutu,
localizada na zona sul do município.
Plano
Esfera Grupo Categoria/Nome Criação Tamanho (ha) de
Manejo
Lei nº 335 de
10/02/1896
PE Albert Lei Estadual
Lofgren - nº 10.228 de
113,1 Sim
“Horto 24/09/1968
Florestal”* Lei Estadual
nº 8.212 de
Esfera Proteção
8/01/ 1993
Estadual Integral
Lei Estadual
nº 10.353 de
Aproximadamente
PE das Fontes 17/01/1969
Sim
do Ipiranga** Decreto n. (1)
540
52.281 de
12/08/1969
120
Lei nº 6.884
de
29/08/1962
PE da
Decreto 4.278,50 Sim
Cantareira***
Estadual nº
41.626 de
30/01/1963
Decreto
PE do Estadual nº
492,68 Sim
Jaraguá**** 38.391 de
3/05/1961
Decretos
Estaduais nos
10.251 de
PE da Serra do
30/08/1977,
Mar/Núcleo 6.879,19(2) Sim
13.313 de
Curucutu*****
6/03/1979 e
19.448 de
30/08/1982
Fonte: *SÃO PAULO (ESTADO), 2012; **SÃO PAULO (ESTADO), 2008 e (1) SÃO PAULO
(ESTADO), 2008, p. 5; ***SÃO PAULO (Estado), 2009; ****SÃO PAULO, (Estado), 2010 e
*****SÃO PAULO (Estado), 2008 e (2) SÃO PAULO, (Cidade), 2017.
121
Quadro 25: UCs Estaduais de uso sustentável
Tamanho Plano de
Esfera Grupo Categoria/Nome Criação
(ha) Manejo
Lei Estadual
nº 5.598 de
1285,96(1)
6/9/1987
(dentro do
APA Várzea do
Município Sim
Rio Tietê* Decreto
de São
Estadual nº
Paulo)
42.837 de
Esfera Uso 3/2/1998
Estadual Sustentável
APA Parque e Lei Estadual
Fazenda do nº 6.409 de 867,6 Não
Carmo** 1989
Lei Estadual
APA Mata do
nº 8.274 de 30 Não
Iguatemi***
1993
Fonte: SÃO PAULO (Estado), 2017 e (1) SANTANA, Fernanda Lemos, 2013.
122
Quadro 26: UCs Municipais de proteção integral.
Tamanho Plano de
Esfera Grupo Categoria/Nome Criação
(ha) Manejo
Decreto nº
PNM Fazenda
43.329, de 449,57(1) Sim
do Carmo*
2003
Decreto
PNM da Cratera
Municipal nº 53,59(2) Sim
de Colônia**
48.423 de 2007
Decreto
PNM
Municipal nº 424,65(3) Não
Jaceguava***
52.974 de 2012
Esfera Proteção
Municipal Integral Decreto
Municipal nº
PNM Itaim**** 466,55(4) Não
53.227 de
2012.
Decreto
PNM
Municipal nº 419,86(5) Não
Varginha*****
52.973 de 2012
Decreto
PNM
Municipal nº 193,2(6) Não
Bororé******
52.972 de 2012
Fonte: *SÃO PAULO (Cidade), 2017; **SÃO PAULO (Cidade), 2017; *** SÃO PAULO
(Cidade), 2017; **** SÃO PAULO (Cidade), 2017; ***** SÃO PAULO Cidade, 2017; ******
SÃO PAULO (Cidade), 2017; (1)SÃO PAULO (Cidade), 2017; (2)SÃO PAULO (Cidade), 2017;
(3)
SÃO PAULO (Cidade), 2017; (4)SÃO PAULO (Cidade), 2017; (5)SÃO PAULO (Cidade),
2017; (6)SÃO PAULO (Cidade), 2017.
123
Quadro 27: UCs Municipais de proteção integral.
Tamanho Plano de
Esfera Grupo Categoria/Nome Criação
(ha) Manejo
Lei Municipal
APA Capivari-
nº 13.136 de 25.100 Sim
Monos
2001
Lei Municipal
Esfera Uso APA Bororé-
nº 14.162 de 8.960,41(1) Não
Municipal Sustentável Colônia
2006
Portaria
RPPN Mutinga 12/SVMA de 2,5 Sim
2011
Fonte: SÃO PAULO (Cidade), 2017; SÃO PAULO (Cidade), 2017; (1)SÃO PAULO (Cidade),
2017; SÃO PAULO (Cidade), 2017.
124
Figura 19: Mapa Município de São Paulo: Unidades de Conservação. Fonte: SÃO PAULO
(Cidade), 2016.
125
Áreas naturais tombadas
126
V- os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico
(BRASIL, 1988, p.164).
128
Figura 20: Mapa Município de São Paulo: Reserva da Biosfera do Cinturão Verde. Fonte: SÃO
PAULO (Estado), 2004.
129
Cinturão Verde é o responsável pela qualidade de vida da Metrópole de São
Paulo, na medida em que apresenta dez grandes benefícios21:
• abriga os mananciais que abastecem a cidade e as cabeceiras e afluentes
dos rios que cortam a área urbana;
• estabiliza o clima, impedindo o avanço das ilhas de calor em direção à
periferia;
• auxilia na recuperação atmosférica filtrando o ar poluído, principalmente
de substâncias particuladas;
• abriga grande biodiversidade de espécies;
• protege os solos de áreas vulneráveis, onde se produzem chuvas
torrenciais, amenizando as enchentes na malha urbana;
• uso social;
• garante parte da segurança alimentar das cidades;
• constitui reserva do patrimônio cultural;
• apresenta forte potencial para novas descobertas científicas;
• estimula as atividades sustentáveis.
21
Dados sobre o cinturão verde disponíveis no site do Instituto Florestal:
http://iflorestal.sp.gov.br/o-instituto/rbcv/o-cinturao-verde/)
130
O vínculo da gestão da RBCV-SP com a RBMA (Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica), através do seu Conselho de Gestor, foi formalizado em 2002 (SÃO PAULO,
2002), que criou o Comitê Estadual da RBMA de São Paulo e definiu entre os
subcomitês no Estado, o do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
As atividades e os projetos da RBMA na área de superposição são
preferencialmente executados pela coordenação da RBCV-SP, cuja sede situa-se
juntamente com a Secretaria Executiva do Comitê Nacional da RBMA no Horto
Florestal de São Paulo.
As ações da RBCV-SP se concentram em dois focos principais: o “Programa de
Jovens” que promove a inserção social e cursos ecoprofissionalizantes para jovens de
regiões periurbanas e o estudo dos serviços ambientais (água, clima, carbono, etc.)
gerados pela Mata Atlântica no entorno das cidades. Esses estudos compõem um dos
projetos-piloto da “Avaliação do Milênio” que envolve a análise dos ecossistemas em
nível global.
A RBMA cuja área foi reconhecida pela UNESCO, em seis fases sucessivas
entre 1991 e 2008, foi a primeira unidade da Rede Mundial de Reservas da Biosfera
declarada no Brasil. É a maior reserva da biosfera em área florestada do planeta, com
cerca de 78.000.000 ha, sendo 62.000.000 em áreas terrestres e 16.000.000 em áreas
marinhas, nos 17 estados brasileiros onde ocorre a Mata Atlântica, o que permite sua
atuação na escala de todo o Bioma.
As funções da RBMA são a conservação da biodiversidade e dos demais
atributos naturais da Mata Atlântica incluindo a paisagem e os recursos hídricos; a
valorização da sociodiversidade e do patrimônio étnico e cultural a ela vinculados.
Além disso, tem como objetivo o fomento ao desenvolvimento econômico que
seja social, cultural e ecologicamente sustentável; o apoio a projetos demonstrativos, à
produção e difusão do conhecimento, à educação ambiental e capacitação, à pesquisa
científica e o monitoramento nos campos da conservação e do desenvolvimento
sustentável.
A RBMA estende-se por mais de 5000 dos 8000 km do litoral nacional, desde o
Ceará ao Rio Grande do Sul, avançando mar afora, englobando diversas ilhas oceânicas
131
como Fernando de Noronha, Abrolhos e Trindade e adentrando no interior de vários
estados costeiros, bem como em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Encontra-se entremeada na área mais urbanizada e populosa do país, tendo em
seu entorno cerca de 120 milhões de habitantes e atividades econômicas que respondem
por aproximadamente 70% do PIB brasileiro.
As zonas desta reserva correspondem a mais de 700 UCs de Proteção Integral.
Em suas zonas de amortecimento vivem milhares de pessoas, em grande parte
comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, pescadores etc.) que representam
uma grande riqueza sociocultural e grande diversidade étnica.
As décadas de 1970 e 1980 foram extremamente ricas no debate sobre a
conservação ambiental no Brasil e no Mundo. Novos conceitos e estratégias de
conservação surgiram ou se firmaram, a exemplo dos Corredores Ecológicos, das áreas
envoltórias de parques, do manejo de bacias hidrográficas, dos cinturões verdes no
entorno das cidades, das áreas protegidas privadas, das reservas comunitárias, do
manejo participativo e da cogestão de áreas protegidas. Todos esses aspectos foram
incorporados na proposta de criação da RBMA.
Em paralelo a esses avanços conceituais, nessa época, dezenas de parques e
áreas protegidas foram criadas no país, muitos deles na Mata Atlântica; aumentou
significativamente a consciência ambiental da sociedade brasileira; criaram-se centenas
de ONGs ambientalistas e reformulou-se e aprimorou-se toda a legislação ambiental a
partir da Constituição Federal de 1988.
Em São Paulo, onde pesquisadores e a imprensa já denunciavam a situação
crítica das florestas, um catastrófico deslizamento de vários trechos das encostas da
Serra do Mar ocorrido em 1985, devido à destruição da cobertura florestal pela poluição
do polo industrial de Cubatão, impulsionou a luta em defesa da Mata Atlântica. Foram
criadas várias UCs estaduais, decretando assim o tombamento da Serra do Mar.
A RBMA, em sua primeira fase, incluía apenas algumas áreas isoladas nos
Estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. A adesão de órgãos ambientais,
cientistas e comunidades de outros estados, fez com que a ideia evoluísse e outras 4
fases de ampliação foram apresentadas à UNESCO, tornando a RBMA uma Reserva da
Biosfera na escala do Bioma, envolvendo inicialmente 3, depois 5, logo após 8, em
seguida 14 e atualmente 15 estados brasileiros.
132
Dada as dimensões e complexidade territorial, um dos primeiros desafios da
RBMA foi a montagem de um sistema de gestão próprio que assegurasse sua
consolidação institucional, a descentralização de suas ações e o desenvolvimento em
campo de projetos nas áreas de conservação da biodiversidade, da difusão do
conhecimento e da promoção do desenvolvimento sustentável.
Criou-se então, em 1993, seu Conselho Nacional e uma Secretaria Executiva
com equipe própria, sediada em São Paulo e mantida com o apoio da Secretaria do Meio
Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). Ao longo dos anos foram sendo criados
comitês e subcomitês estaduais da RBMA e mais recentemente, os colegiados regionais
integrando suas ações. Foram definidas áreas piloto, prioritárias para implementação de
seus projetos em campo e postos avançados, instituições que funcionam como centros
de difusão dos princípios e projetos da RBMA. Formou-se assim, a mais abrangente
rede de instituições voltadas à conservação de um bioma existente no Brasil.
Desse modo, a Reserva da Biosfera deixou de ser apenas uma área
especialmente protegida, como a maioria das Reservas da Biosfera do Programa “O
Homem e Biosfera” (MaB – Man and the Biosphere) , mas tornou-se uma importante
instituição.
Todos os seus órgãos de decisão são colegiados com participação simultânea e
paritária entre entidades governamentais (federais, estaduais e municipais) e setores
organizados da sociedade civil (ONGs, comunidade científica, setor empresarial e
populações locais).
A RBMA coordena, sempre em conjunto com parceiros, um grande conjunto de
programas técnico-científicos e projetos demonstrativos em campo. Como por exemplo,
o programa "Conservação e Pesquisa", através do qual a Reserva já colaborou para a
criação de dezenas de Áreas Protegidas e sua melhor implementação, a exemplo dos
Parques Nacionais da Serra do Itajaí/SC, da Bodoquena/MS, dos Pontões Capixabas/ES,
dos Descobrimento/BA, entre muitas áreas públicas e RPPNs.
Parques Urbanos
133
representam importantes locais de lazer para população, principalmente da região, onde
estão situados.
Os 103 parques municipais englobam duas tipologias: os parques urbanos e os
parques lineares, estes associados à rede hídrica, configurando-se em uma estratégia de
recuperação ambiental de fundos de vales.
A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente é o órgão municipal
responsável pelo gerenciamento desses parques. Ainda que haja grande potencial de
eficácia nesta forma de preservação da cobertura vegetal, inclusive pela forma de gestão
participativa, considerando-se os respectivos conselhos gestores, há que se cogitar
algumas limitações da administração pública para a gestão destes parques, no que diz
respeito a recursos financeiros e humanos.
O Quadro 28 apresenta os parques urbanos por região e prefeituras regionais,
bem como a sua área e, na figura 21, mapa de localização dos mesmos.
PREFEITURAS
Nº PARQUES URBANOS ÁREA (ha)
REGIONAIS
CENTRO
1 Aclimação Sé 11,20
OESTE
134
Ecológico de Campo Cerrado Dr. Alfredo
6 Butantã 1,30
Usteri
Município de
21 CEMUCAM 50
Cotia
135
LESTE
Cidade
30 Ciência 17,75
Tiradentes
Ermelino
31 Ermelino Matarazzo 5
Matarazzo
Aricanduva/Vila
32 Esportivo do Trabalhador (PET ) 28,60
Formosa
São Miguel
35 Jardim Primavera 14,89
Paulista
136
36 Jardim Sapopemba São Mateus 4,43
Aricanduva/Vila
38 Linear Aricanduva 6,32
Formosa
Cidade
39 Linear Consciência Negra 16,26
Tiradentes
Vila Prudente/
40 Linear da Integração Zilda Arns 22,40
Sapopemba
Aricanduva/Vila
42 Linear Ipiranguinha 2,49
Formosa
Ermelino
44 Linear Mongaguá Francisco Menegolo 6
Matarazzo
Aricanduva/Vila
45 Linear Rapadura 6,32
Formosa
Vila Prudente/
46 Linear Ribeirão Oratório 3,09
Sapopemba
137
Arnaldo de Queiroz e Silva
Cidade
57 Vila do Rodeio 61,32
Tiradentes
NORTE
138
66 Pinheirinho d’Água Pirituba/Jaraguá 25,03
SUL
139
80 Cordeiro - Martin Luther King Santo Amaro 3,49
Capela do
91 Linear Ribeirão Caulim 321,30
Socorro?
140
Nove de Julho (Orla da Represa do
97 Capela do Socorro 53,75
Guarapiranga)
141
Figura 21: Mapa Município de São Paulo: Parques Municipais Existentes. Fonte: SÃO
PAULO (Estado), 2016.
142
Os parques estaduais são administrados pela Coordenadoria de Parques
Urbanos/SMA.
Os parques estaduais urbanos existentes no município se encontram descritos no
Quadro 29 e localizados na Figura 22.
Administração
Denominação Área (ha)
Estadual
Fonte: (1)SÃO PAULO (Estado), 2016; (2)SÃO PAULO (Cidade), 2017; (3)SÃO PAULO
(Estado), 2016; (4)SÃO PAULO (Estado), 2016; (5)SÃO PAULO (Estado), 2016; (6)SÃO
PAULO (Estado), 2013 e SÃO PAULO (Estado), 2017; (7)SÃO PAULO (Estado), 2014; (8)SÃO
PAULO (Estado), 2016; (9)SÃO PAULO (Estado), 2016 e (10)SÃO PAULO (Estado), 2016.
143
Figura 22: Mapa Município de São Paulo: Parques Urbanos Estaduais. Fonte: SÃO PAULO
(Estado), 2016.
144
Terras Indígenas
146
Curucutu. No PEJ, integram o Conselho Consultivo da Unidade e participaram da
elaboração do seu Plano de Manejo.
O Plano Diretor Estratégico (São Paulo, Cidade, 2014) inclui as TI no Sistema
de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres e reconhece a totalidade do
território como área protegida. Estabelece, como diretriz da Macrozona de Proteção e
Recuperação Ambiental e das Macroáreas de Proteção de Ecossistemas e Contenção e
Uso Sustentável, a “proteção das áreas a fim de evitar seu uso indevido, até que a
situação seja definida pela FUNAI”. Em São Paulo (Cidade), (2016), as terras indígenas
foram enquadradas como ZEPAMs.
Além do povo Guarani, habitam na Cidade de São Paulo indígenas de outras
etnias, não aldeados, conforme CPISP, (2004).
147
Figura 23: Mapa Município de São Paulo: Terras Indígenas. Fonte: SÃO PAULO (Cidade),
2016.
148
Áreas de Preservação Permanente
Reserva Legal
22
Atualmente incorporado ao IBAMA.
150
Em relação ao estado de conservação e necessidade de recuperação de Reserva
Legal no município, ter-se-á esses dados após o cadastramento dos imóveis rurais no
SICAR-SP e implantação do CAR no Estado de São Paulo, também criado pela Lei
Federal 12.651/12.
151
1.2. AVALIAÇÃO DOS PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS
INCIDENTES
23
Pela primeira vez, em uma lei urbanística nacional, se tem a introdução de questões ambientais nas
diretrizes para a ordenação e controle do uso do solo — a poluição e degradação ambiental, o controle do
uso excessivo ou inadequado do solo, em relação à infraestrutura urbana, a adoção de padrões de
produção de bens e serviços e de expansão, compatível com os limites de sustentabilidade do município e
do território sob sua área de influência. O Estatuto prevê, ainda, a preservação, conservação e proteção do
meio ambiente, natural e construído, a instituição de UCs, zoneamento ambiental, EIA e EIV.
152
1.2.1.1. Plano Diretor Estratégico – PDE
24
No processo de revisão Do Plano Diretor de 2002 (SÃO PAULO (Cidade), 2002) se buscou avaliar a
eficácia das proposições constantes nesta lei, em todos os seus aspectos. No que se refere à dimensão
ambiental, ainda que se reconheça o caráter inovador da mesma, muito pouco de fato se efetivou ou
contribuiu para a preservação e recuperação das áreas de importância ambiental, em especial, das áreas
com remanescentes florestais e/ou cobertura vegetal significativa.
153
Figura 24: Mapa Município de São Paulo: Macrozonas do Plano Diretor Estratégico. Fonte: SÃO
PAULO (Cidade), 2017As macrozonas, por sua vez, estão divididas em macroáreas relativamente
homogêneas no que tange aos padrões de urbanização. As macroáreas são ainda grandes divisões, com
a finalidade de orientar o desenvolvimento urbano e dirigir a aplicação dos instrumentos urbanísticos,
154
a exemplo do zoneamento, que é objeto de SÃO PAULO (Cidade), (2016), mas que deve obedecer às
diretrizes das macroáreas. SÃO PAULO, (Cidade), (2014) define oito Macroáreas, quatro em cada
Macrozona, conforme Quadro 30 e figura 25.
155
Figura 25: Mapa Município de São Paulo: Macroáreas do Plano Diretor Estratégico. Fonte: São
Paulo (Cidade), 2017.
156
Os maiores e mais preservados fragmentos de Mata Atlântica estão localizados
nas Macroáreas de Preservação de Ecossistemas Naturais e de Contenção Urbana e Uso
Sustentável, em especial na primeira, que contém as unidades de conservação de
proteção integral. Ambas são consideradas como zona rural da cidade, onde o
parcelamento urbano e usos impactantes estão proibidos, conforme figura 25.
Também a Macroárea de Contenção e Qualificação Urbana e Ambiental abriga
remanescentes significativos, que requerem atenção especial para serem conservados,
uma vez que essa macroárea é urbana e permite que novos empreendimentos sejam
instalados em glebas atualmente não edificadas. As outras macroáreas também abrigam
remanescentes, que devem ser preservados e/ou recuperados. O zoneamento urbano do
município, instrumento que integra o Plano Diretor de 2016 (SÃO PAULO (Cidade),
2016), deve considerar a sua proteção.
Além do macrozoneamento, que trata do município como um todo numa escala
ampla, o Plano Diretor Estratégico de 2014 (SÃO PAULO (Cidade), 2014) define ainda
zonas de uso a serem territorialmente grafadas no Plano Diretor de 2016 (SÃO PAULO
(Cidade), 2016). Dentre as treze zonas definidas, três, dadas suas especificidades e
atributos ambientais, têm como diretrizes restrições de uso e ocupação do solo com o
objetivo de proteção a estes atributos, a saber: Zona Especial de Preservação (ZEP),
Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM) e Zona de Preservação e
Desenvolvimento Sustentável (ZPDS). Destaque-se, que a presença de remanescentes
de Mata Atlântica é um dos critérios para a demarcação das ZEPAMs.
Há, ainda, no PDE-2014, a previsão da elaboração do PMMA/SP, em atendimento
a legislação federal pertinente (BRASIL, 2006 e a aplicação da BRASIL, 2012), em
especial da Área de Preservação Permanente (APP)25. Outros instrumentos e diretrizes
de especial importância para a Mata Atlântica são: as diretrizes do Plano Diretor de
2016 (SÃO PAULO (Cidade), 2016), as Política de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, os Instrumentos de Política Urbana e de Gestão Ambiental, a Política
Ambiental e o Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres
(SAPAVEL).
25
Os limites das faixas de APP, em cursos d’água e nascentes, onde ficam proibidas as ocupações,
deverão obedecer aos limites fixados pela norma federal específica. Há, no entanto, a possibilidade de
intervenção nas APPs, desde que estas intervenções (por exemplo, obras) se caracterizem como casos de
interesse social, utilidade pública ou baixo impacto, de acordo com a norma federal específica.
157
1.2.1.2. Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo – LPUOS
26
São grafadas na Lei Municipal nº 13.885/04 como ZEPAM 152 áreas (lotes e glebas) na cidade, sendo
105 ZEPAMs na MPA, totalizando 94,61 Km² e 47 na MEQU, com 10,54 Km².
27
A ZEPAM é destinada à preservação e proteção do patrimônio ambiental, que tem como principais
atributos “remanescentes de Mata Atlântica e outras formações de vegetação nativa, arborização de
relevância ambiental, vegetação significativa, alto índice de permeabilidade e existência de nascentes,
entre outros, que prestam relevantes serviços ambientais”.
158
órgão ambiental municipal”. Nestas áreas foram demarcadas outras zonas de uso mais
permissivas.
Considerando que entre as restrições de ocupação, esta zona tem coeficiente de
aproveitamento igual a 0,1, ou seja, apenas 10% da área do lote ou gleba pode ser
edificada, e que a mesma incide tanto em áreas públicas como particulares, estão
previstos no PDE instrumentos de incentivo à preservação, tais como a Transferência do
Potencial Construtivo (para as ZEPAMs situadas na Macrozona de Estruturação e
Qualificação Urbana) e o Pagamento por Prestação por Serviços Ambientais (para as
ZEPAMs situadas na Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental). Esses
instrumentos serão abordados mais adiante nessa publicação.
Além das ZEP e ZEPAM, outra tipologia de zona de uso é importante para o
Plano Municipal da Mata Atlântica: a Zona de Preservação e Desenvolvimento
Sustentável – ZPDS. A ZPDS é destinada à conservação da paisagem e à implantação
de atividades econômicas compatíveis com a manutenção e recuperação dos serviços
ambientais, em especial os usos relacionados às cadeias produtivas da agricultura e do
turismo.
159
Para garantir a efetivação dos Planos Regionais, o decreto supracitado previu sua
compatibilização com a elaboração orçamentária do município, os Planos Plurianuais e
o Programa de Metas do início de cada gestão.
As audiências públicas de revisão do plano ocorreram entre os meses de março a
junho de 2016 nas 32 prefeituras regionais. Neste período, técnicos da SVMA e
membros da Comissão Especial para Elaboração e Acompanhamento do Plano
Municipal da Mata Atlântica também compuseram os Núcleos Regionais de
Planejamento - NPRs. Os NRPs foram regulamentados no Decreto 57.537/2016 como
um colegiado que possibilitou não apenas articulação intersecretarial, mas também entre
os âmbitos municipal e regional.
Concomitante às oficinas públicas de revisão do plano, foi elaborado o Mapa
dos Remanescentes de Mata Atlântica do município de São Paulo, no Diário Oficial
(Portaria Nº064/SVMA-G/2016). Deste modo, foi possível instrumentalizar a
participação dos técnicos da SVMA ao longo de todo o processo de elaboração dos
Planos Regionais das Subprefeituras e orientações para a implementação das propostas
estabelecidas para os Perímetros de Ação.
Vale ressaltar que nem toda área do território municipal está coberta por
Perímetros de Ação. No entanto, o fato de não ser demarcada não significa que
determinada área não sofra intervenções ou ações de uma ou mais secretarias.
É possível inferir ainda que os planos regionais não se detêm a um ou outro tema
setorial específico. Nas Redes de Estruturação Local, por exemplo, composta por
Perímetros de Ação, observou-se que a descrição e o mapeamento das áreas de análise,
a caracterização das questões das áreas e os objetivos e diretrizes para as intervenções
são intersecretariais. Ao todo, foram elaborados 380 Perímetros de Ação para todo o
município.
A intenção de garantir a presença da SVMA em todos os momentos possíveis,
foi buscar a compatibilidade entre os Planos Regionais e o PMMA. Entretanto, nem
sempre isto foi viável, tanto em função de algumas propostas de conservação de
remanescentes não serem compatíveis com as demandas locais ou ações e planos de
outras Secretarias Municipais, também porque o PRSs foram concluídos antes do
PMMA, o que certamente também prejudicou o propósito inicial.
160
1.2.2. Políticas e Planos Setoriais
162
Figura 26: Mapa Município de São Paulo: Sub-Bacias do Alto Tietê. Fonte: SÃO PAULO
(Estado), 2017.
163
1.2.2.2. Demais Políticas, Planos e Projetos
Quadro 31: Planos e Programas Municipais com impacto sobre a Mata Atlântica
165
resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos, baseado na segregação máxima dos resíduos nas fontes
geradoras, como também a sua valorização(?). Para que essas
diretrizes sejam alcançadas, elaborou-se um plano de coletas
seletivas para os mais diversos tipos de resíduos sólidos, além de um
plano de educação ambiental para conscientização e orientação da
população sobre os resíduos, suas possibilidades e implicações.
Além disso, o documento, estabelece algumas atividades que
obrigatoriamente devem possuir um plano próprio de gerenciamento
de resíduos sólidos, definição de áreas de destinação e disposição de
resíduos e ações para mitigação de emissões dos gases de efeito
estufa gerados no trato com os resíduos.
166
redução, considerando a estimativa de custos, os critérios de
priorização e a compatibilização com outros programas nas três
esferas de governo. Este plano está a cargo da Coordenadoria
Municipal da Defesa Civil (COMDEC), que é constituído por todos
os órgãos e entidades da administração pública municipal direta e
indireta, por entidades privadas e pela comunidade. Todas as
atividades da Defesa Civil são voltadas ao planejamento de ações
preventivas destinadas a minimizar e gerenciar os riscos ambientais
existentes na Cidade de São Paulo, além do planejamento de ações
de resposta a emergências e o planejamento de ações de ajuda
humanitária de acordo com a exigência da situação.
167
Operação Integrada de Defesa Ambiental (OIDAM), na qual
participam as Secretarias das Prefeituras Regionais, Verde e Meio
Ambiente e Segurança Urbana.
168
Mateus.
170
população, ou seja, por meio da articulação entre os principais atores
envolvidos na elaboração e aplicação de intervenções de saúde
ambiental, seriam difundidas ideias para ações de preservação,
conservação e recuperação ambiental.
171
o turismo sustentável local e a proteção da biodiversidade.
172
seu cadastro cerca de 423 produtores, dos quais pode-se identificar
dois grandes grupos de produção:, os agricultores de plantas
ornamentais e os agricultores de hortaliças.
Portaria Nº 001/SMSP/ABAST/2010
173
Empreendedorismo (SMTE).
Lei municipal nº 13.727, de 12 de Janeiro de O programa é gerido pelos 10 Núcleos de Gestão Descentralizada de
2004 SVMA, nas regiões Norte, Leste e Centro-Oeste, cujos engenheiros
agrônomos da equipe de Biodiversidade são responsáveis pelo
Decreto nº 45.665/2004 atendimento das respectivas hortas comunitárias regiõs que.
174
Paulo com os seguintes projetos: Hortas escolares, hortas em UBS,
cursos e palestras, hortas medicinais (Programa – Incentivo ao uso
de fitoterápicos).
175
diversificada
176
remanescentes florestais.” (FAPESP BIOTA, 2012)
177
O princípio fundamental de atuação do Programa Município Verde
Azul é a proposição de parâmetros que sejam comuns a todos os 645
municípios do Estado, estimulando o poder público local a planejar
01/07/13 RESOLUÇÃO SMA Nº 52 e executar ações que promovam a melhoria continua da qualidade
ambiental do município.
178
29/05/12 RESOLUÇÃO SMA Nº 36 Estas resoluções a seguir não serão explicitadas?
179
matas ciliares, nascentes, olhos d’água; para proteção de áreas de
recarga de aquífero, para a ampliação da cobertura vegetal nativa
em mananciais”28. Também objetiva a conservação de recursos
hídricos e a proteção da biodiversidade em áreas rurais e urbanas,
por meio da implantação de projetos de restauração voluntários,
que tem em vista a segurança pública.
28
http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes/institucional/
180
61.137/15, cujas funções são o acompanhamento do plano anual,
definição da área de atuação do programa escolhendo suas áreas
prioritárias, além de promover constantes avaliações e apresentar
seus resultados. Neste mesmo decreto são definidas as atribuições
da SMA, responsável pela aprovação dos projetos, sistematização
de informações, realização de ações de educação ambiental com
temas afetos aos objetivos do programa, direcionamento das ações
relativas a restauração de autos de infração e termos de
compromisso e recuperação ambiental para as áreas de
intervenção e coordenação das ações de fiscalização. À CETESB
cabe direcionar as ações relativas a processos de licenciamento e
autorização ambiental que envolvem restauração ecológica para as
áreas prioritárias, além de monitorar a qualidade da água nas áreas
que fazem parte do programa. Já a Fundação Florestal é
responsável por inserir ações nas áreas prioritárias dos planos de
manejo das suas unidades de conservação
Plano de Fiscalização Com o intuito de fazer frente à demanda de proteção das Unidades
Resolução SMA 76, de 26 de setembro de 2012
Ambiental das Unidades de de Conservação de Proteção Integral do Estado de São Paulo, foi
Conservação de Proteção instituído o Plano de Fiscalização Ambiental das Unidades de
181
Integral do Estado de São Conservação de Proteção Integral do Estado de São Paulo, ou
Paulo - Sistema Integrado Sistema Integrado de Monitoramento – SIM.
de Monitoramento (SIM)
O Plano definiu pela integração das ações de fiscalização e
monitoramento dos recursos naturais no interior e na zona de
amortecimento das Unidades de Conservação (UC) de Proteção
Integral administradas pelo Governo do Estado de São Paulo.
182
acessado pelos agentes atrelados ao SIM. Referidas informações são
especializadas em mapas e seu acesso é disponibilizado por meio da
rede mundial de computadores. Além de armazenar informações, o
banco de dados espacializado serve como ferramenta de
planejamento das ações de todos os órgãos envolvidos.
183
Ambiental e Municípios.
184
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – SICAR foi criado
pelo Decreto n° 7.830/2012 para integrar e gerenciar as informações
ambientais pertencentes aos imóveis rurais do país. Esses dados
devem ser coletados pelos órgãos ambientais estaduais e repassados
para a base de dados nacional por meio do Cadastro Ambiental
Rural (CAR), instituído pela lei nº 12.651/2012.Constitui-se deum
registro público nacional eletrônico para os imóveis rurais, que reúne
SICAR – Sistema Nacional diversas informações sobre a propriedade incluindo a localização
de Cadastro Ambiental Decreto federal n° 7.830/2012 dos remanescentes de vegetação nativa, as áreas de preservação
Rural permanente (APP), reservas legais e uso restrito. Esse cadastro é
regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº 2, de 5 de maio
e SICAR -SP de 2014 e compõe uma base de dados, cujos objetivos são cadastrar
e controlar as informações referentes a imóveis rurais, monitorar e
controlar a vegetação nativa e a cobertura vegetal presente nas áreas
de APP, uso restrito e reserva legal, planejamento ambiental e
econômico, como também o combate ao desmatamento.
185
Federal nº13. 295/2016 o prazo para inscrição no CAR é até 31 de
dezembro de 2017, estando o proprietário sujeito a multa pelo não
cumprimento desse cadastro e do disposto no Programa de
Regularização Ambiental – PRA.
186
1.3. ESTUDOS EXISTENTES PARA A CRIAÇÃO DE NOVAS
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E CORREDORES ECOLÓGICOS
189
Quadro 32: Quantidade de fisionomias vegetais mapeadas no PMMA/SP do Parque da
Borda da Cantareira.
Área Área
Área de Área de Área de Área de Área de Área total
de total do
MOD BOH MAV CVA CPO de
CAM corredor
(ha) (ha) (ha) (ha) (ha) vegetação
(ha) (ha)
Parques
da Borda
674,61 68,59 6,69 35,41 1479,98 785,3
da
Cantareira
Fonte: SÃO PAULO (Cidade). Análise espacial a partir do proposto em SÃO PAULO
(Cidade), (2014) - PDE e mapeamento do PMMA/SP. Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente (SVMA): Divisão Técnica de Unidades de Conservação, Proteção à Biodiversidade e
Herbário (DEPAVE-8), trabalho interno. São Paulo, 2017.
190
1.3.3. Criação de Corredores Ecológicos
191
Quadro 33: Áreas e Percentuais das fisionomias vegetais mapeadas por corredor ecológico.
PNMCC_Trecho
16,1 0,6 19,67 16,7
PNMVarginha_Itaim
Fonte: SÃO PAULO (Cidade), (2017). SÃO PAULO (Cidade). Análise espacial a partir do Plano de Manejo do PNMCC e mapeamento do PMMA/SP.
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA): Divisão Técnica de Unidades de Conservação, Proteção à Biodiversidade e Herbário
(DEPAVE-8), trabalho interno. São Paulo, 2017.
192
Corredor Ecológico Urbano
193
Quadro 34: Áreas e Percentuais das fisionomias vegetais mapeadas por corredor ecológico do Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo.
Área de MOD Área de BOH Área de MAV Área de CVA Área de Área de CPO Área total do Área total de
(ha) (ha) (ha) (ha) CAM (ha) (ha) corredor (ha) vegetação
194
1.3.4. Áreas prioritárias a conservação
Zona Leste
195
Para todos os Parques foram elaborados Decretos de Utilidade Pública, mas que
face ao tempo transcorrido, não estão mais vigentes, devendo ser reeditados. A
justificativa é proteger os fragmentos de vegetação que não foram inseridos no
perímetro dos Parques Naturais, criados como compensação ambiental do Rodoanel. A
criação dos Parques constituirá uma barreira natural que impedirá o avanço da ocupação
urbana desordenada sobre os remanescentes de floresta periurbana na região sul de São
Paulo. Cinco dos Parques estão inseridos na APA Bororé-Colônia e todos se localizam
na área de Proteção aos Mananciais, além de estarem na Reserva da Biosfera do
Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
196
1.4. GESTÃO
AMBIENTAL DO MUNICÍPIO
197
Para a gestão das políticas ambientais no município, a SVMA conta em sua
estrutura com os seguintes departamentos (Figura 27):
- DECONT; UMAPAZ; DEPAVE; DEPLAN; DGD; DAF; MMA.
198
1.4.2. Órgãos Colegiados e Fundos Especiais
200
devidamente legalizados e cujos projetos são analisados por equipes da SVMA e
aprovados pelo CONFEMA.
O CONFEMA é uma instância deliberativa, integrado por 6 membros
representantes do governo municipal e da sociedade civil, entre eles um representante
do CADES, presidido pelo Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Atuando de forma complementar ao CADES, estão os demais conselhos da
cidade:
203
1.4.3. Quadro Legal em Vigor
205
Após dez anos de tramitação, foi editada a Lei da Mata Atlântica (BRASIL,
2006b, Lei Federal nº 11.428/2006), que dispõe sobre a utilização e proteção da
vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.
Este ato normativo, além de estabelecer definições e conceitos, dispõe em seu
Artigo 6 que:
"A proteção e a utilização do Bioma Mata Atlântica têm por objetivo
geral o desenvolvimento sustentável e, por objetivos específicos, a
salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores
paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da
estabilidade social" (BRASIL, 2006, p. 2)
207
diplomas considerados na elaboração do PMMA/SP, porque possuem instrumentos que
garantem a conservação e uso adequado dos recursos deste bioma.
Em relação aos mecanismos de controle, a Leis de Crimes Ambientais, instituída
pela legislação federal (BRASIL, 1998), Lei Federal nº 9.605/98, dispõe sobre as
sanções penais e administrativas derivadas das condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente.
No âmbito do direito ambiental penal, a lei indica as sanções penais das ações
lesivas contra o meio ambiente, a fauna, a flora, de poluição, contra o ordenamento
urbano e patrimônio cultural e contra a Administração Ambiental.
Após a Lei da Mata Atlântica (BRASIL, 2006b, Lei Federal nº 11.428/06), a Lei
de Crimes Ambientais passou a ser composta por um Artigo que trata especificamente
do Bioma Mata Atlântica. Trata-se do artigo abaixo transcrito:
"Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária,
em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata
Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as
penas cumulativamente.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à
metade" (BRASIL, 2006, p. 25).
208
1.4.3.2. Legislação Ambiental no Estado de São Paulo
209
Com relação às políticas públicas ambientais relacionadas à proteção do bioma
Mata Atlântica, elencam-se:
29
De acordo com a Organização para Cooperação e para o Desenvolvimento Econômico – OCDE, pela
Recomendação C (72) 128, de maio de 1972, ratificada pela Lei nº. 6.938/1981, e pela Declaração do Rio
de Janeiro (Eco 92), no seu Princípio 16, o Princípio do Poluidor-Pagador é definido como “[...] o
princípio que usa para afetar os custos das medidas de prevenção e controle da poluição, para estimular a
210
orientações, diretrizes e critérios30 sobre restauração ecológica no Estado de São Paulo
[...]” (SÃO PAULO (Estado), 2014e).
Especificamente com relação ao uso sustentável e em termos de licenciamento,
Resolução SMA nº 14/2014 (SÃO PAULO (Estado), 2014d), estabelece critérios e
procedimentos para plantio, coleta e exploração sustentáveis de espécies nativas do
Brasil no Bioma Mata Atlântica, no Estado de São Paulo.
No mesmo sentido, Resolução SMA nº 27/2010 (SÃO PAULO (Estado), 2010),
dispõe sobre procedimentos simplificados de autorização para supressão de vegetação
nativa, a que se referem os Artigos 33 e 34 do Decreto Federal nº 6.660/2008 (BRASIL,
2008b), para pequenos produtores rurais e populações tradicionais visando a agricultura
sustentável nas áreas de regeneração inicial da Mata Atlântica e dá outras providências.
utilização racional dos recursos ambientais escassos e para evitar distorções ao comércio e ao
investimento internacionais, é o designado princípio do poluidor-pagador. Este princípio significa que o
poluidor deve suportar os custos do desenvolvimento das medidas acima mencionadas decididas pelas
autoridades públicas para assegurar que o ambiente esteja num estado aceitável [...]” (ARAGÃO, 1997, p.
60 apud COLOMBO, 2004, p. 17).
30
Dentre seus critérios, vale citar a definição de “valores de referência [...] para atestar a recomposição”
de fitofisionomias do Bioma Mata Atlântica no Estado de São Paulo.
211
para a qualidade de vida advindos da poluição atmosférica, da contaminação das águas e
do solo, das inundações, da erosão, dos deslizamentos e das ilhas de calor, além de
preservar e recuperar os recursos hídricos e as áreas ambientalmente significativas e
estimular a agricultura social e ambientalmente sustentável.
Dentre as ações prioritárias constantes no plano, destacam-se: a implementação
do SAPAVEL e a elaboração de planos que auxiliem sua gestão (Plano Municipal de
Áreas Protegidas e Áreas Verdes e Espaços Livres, Plano Municipal de Conservação e
Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais, PDRS, PSAI, Plano
Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade da Cidade de São Paulo e
o Plano Municipal de Arborização Urbana); a instituição de medidas de fiscalização e
controle da expansão e do adensamento urbanos na Macrozona de Proteção e
Recuperação Ambiental; a recuperação das APPs, priorizando a implantação de parques
lineares, quando em áreas urbanas consolidadas e as articulações às demais ações
prioritárias nos sistemas de saneamento e habitação, principalmente aquelas vinculadas
às áreas de proteção dos mananciais.
A proteção e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica se encontram
dentre os objetivos do SAPAVEL (Artigo 267, item III), tendo o PMMA como uma das
suas ações prioritárias (Artigo 288, item V).
Também, são reafirmados em Lei Municipal no 16.050/14 (SÃO PAULO
(Cidade), 2014b), instrumentos de gestão ambiental que visam efetivar os objetivos
estabelecidos, dentre eles: EIA e RIMA; Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança;
Avaliação Ambiental Estratégica; Estudo de Viabilidade Ambiental; TCA; TAC e o
PSA.
Enquanto no âmbito federal e estadual o legislativo direcionou a proteção aos
biomas, florestas e fragmentos florestais nativos, no Município de São Paulo todo
exemplar arbóreo, nativo ou exótico, isolado ou não, é um bem protegido por lei. Em
seu Artigo 1, a Lei Municipal no 10.365/1987 (SÃO PAULO (Cidade), 1987), declara,
como bem de interesse comum, a vegetação de porte arbóreo existente ou que venha a
existir no território, tanto de domínio público como privado devendo, portanto, a
municipalidade zelar pela sua integridade.
Toda poda e remoção de árvore no Município de São Paulo necessitam de
justificativa e autorização prévia do Poder Executivo Municipal. No caso de manejo da
vegetação em razão de projeto de edificação, obra pública ou privada, parcelamento do
212
solo, intervenção em APP, como forma de mitigar os impactos negativos, temporários
ou não, deve o interessado apresentar junto à SVMA um projeto de compensação
ambiental e após o aceite da municipalidade, será firmado um TCA (SÃO PAULO,
Cidade, 2006c - Decreto Municipal no 47.145/06 e SÃO PAULO, Cidade, 2013 -
Portaria no 130/SVMA/2013).
214
Portaria no 130/SVMA.G/2013, se apropriou da listagem de espécies
denominada “Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Município de São Paulo” parte de
SÃO PAULO (Cidade), (2009d), Portaria no 154/SVMA/2009 e determinou que a
compensação ambiental pelo manejo dos exemplares presentes nesta lista se daria na
proporção de 1:1, exceto quando localizados em APP ou em área de patrimônio
ambiental e/ou imune ao corte. Porém, devido à constatação de que a maioria das
espécies listadas somente tem comportamento invasor em alguns casos isolados, foi
elaborada em SÃO PAULO (Cidade), (2015c), Ata Técnica DPAA no 01/2015, que
determina que somente os exemplares dos gêneros Eucaliptus e Pinus serão
compensados na proporção de 1:1, enquanto as outras espécies listadas apenas serão
consideradas invasoras após análise, caso a caso, e manifestação de, pelo menos, três
técnicos, endo de forma geral enquadradas como espécies exóticas.
Atualmente, após publicação de SÃO PAULO (Estado), (2014f), Deliberação
CONSEMA Normativa no 01/2014, foi determinada que todo tipo de manejo em
vegetação secundária do Bioma Mata Atlântica em estagio inicial e médio de
regeneração deverá ser analisado por CETESB. Já nos casos de intervenção em APP,
conforme BRASIL (2012), Lei Federal no 12.651/2012 e SÃO PAULO (Cidade),
(1987), Lei Municipal no 10.365/1987, com ou sem manejo de vegetação, serão
analisadas conforme tipo de empreendimento/atividade, podendo esta ser de
competência de SVMA/DEPAVE (Município) ou CETESB (Estado), conforme
ANEXO I de SÃO PAULO (Estado), (2014) supracitada. Antigamente, existia um
convênio entre SVMA e CETESB o que possibilitava que as análises fossem feitas pelo
DEPAVE com anuência da CETESB antes da emissão das autorizações.
Para casos de manejo comercial de espécimes arbóreos, tanto em área rural
quanto em área urbana, existe SÃO PAULO (Cidade), (2006e), Portaria Intersecretarial
no 01/2006, que, visando o Programa de Manejo Sustentável no Município de São
Paulo, permite, resumidamente, que o plantio compensatório seja feito na proporção de
1:1, sendo aceito o plantio de espécies exóticas de exploração comercial, como
Eucaliptus e Pinus, para permitir a continuidade da exploração por mais ciclos através
da solicitação de nova autorização de corte a cada novo manejo. A análise destes
pedidos pode ser realizada tanto pelos técnicos do DEPAVE-4, quanto das Prefeituras
Regionais e o interessado deverá apresentar um plano de manejo para a espécie de
interesse e plantas para aprovação.
215
A compensação ambiental é calculada em mudas com DAP de 3,0 cm. A partir
do manejo (corte e transplante) aprovado, de acordo com o DAP dos maiores indivíduos
a serem manejados, é calculada a compensação total devida. Esta compensação pode ser
realizada por meio de plantio de mudas com DAP 3, 5 ou 7 cm ou ainda de
reflorestamento (1,30 m de altura), doação de mudas DAP 3,0 cm para o Viveiro
Manequinho Lopes, depósito no FEMA ou execução de obras e serviços.
Primeiramente, o interessado deverá plantar mudas em sua área de intervenção até
atingir, no mínimo, a densidade arbórea existente inicialmente nesta mesma área. O
restante das mudas compensatórias tem seu destino deliberado pela CCA em uma das
opções listadas acima.
Todos os processos administrativos na prefeitura são abertos ao público que
pode comparecer aos departamentos e dar vistas a estes, não sendo permitida a retirada
de material dos mesmos. Os processos são identificados individualmente por número,
contendo ano de abertura mais oito dígitos. A partir deste número a população pode
buscar, via internet, no Sistema Municipal de Processos a situação atual do processo.
Esta pesquisa também pode ser realizada via telefone nos departamentos. Este número
deve ser exibido em placa nas obras em execução.
A legislação ambiental do Município de São Paulo, na maioria dos casos, é mais
restritiva que a legislação estadual e federal, trazendo maior benefício ambiental e
focando sua análise na dinâmica da cidade. Sendo assim, a fragmentação da análise dos
processos de intervenção na vegetação, causada, principalmente, pelo término do
Convênio entre Estado/Município e diretrizes colocadas por SÃO PAULO (Estado),
(2014f), Deliberação CONSEMA 01/2014, traz prejuízos ao meio ambiente e
inconsistência nas análises de empreendimento/atividades que causam impacto
ambiental, já que esta é feita de forma diferenciada pela prefeitura e pelo órgão
ambiental estadual.
Não existe atualmente, no município, um banco de dados virtual que abrigue
toda a informação sobre os cortes, transplantes e plantios de vegetação na cidade, que
permitiria uma visão total e atualizada da situação ambiental na cidade. Os
departamentos possuem informação neste sentido, porém de forma individualizada e
não informatizada. Uma ferramenta deste tipo, colocada a disposição dos funcionários
da prefeitura e dos munícipes, traria uma melhora na gestão da arborização urbana,
216
melhor fiscalização e detecção de infrações ambientais e mais transparência para o
cidadão.
217
nº. 12.651/12), é claramente posta como uma ferramenta para conservação da Mata
Atlântica.
Conforme exposto, devido ao seu caráter conservacionista, classifica-se a
servidão ambiental também como um espaço territorial especialmente protegido.
No âmbito da legislação municipal, são vários os instrumentos de política urbana
e gestão ambiental estabelecidos pela Lei Municipal no 16.050/14 (SÃO PAULO
(Cidade), 2014b), voltados principalmente à resguardar a função social da propriedade,
conceito fundante do Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001, Lei Federal no 10.257/2001),
que regulamenta o capitulo Política Urbana da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
Considerando o contexto do PMMA/SP, serão abordados aqui apenas aqueles
relacionados com a Mata Atlântica.
O primeiro instrumento, de cunho essencialmente urbanístico, é a Transferência
do Direito de Construir. Ele permite transferir o potencial construtivo (produto
resultante da multiplicação da área do lote ou gleba pelo coeficiente de aproveitamento)
não utilizado, em razão de restrições legais incidentes sobre a propriedade privada, para
outros lotes ou glebas. As restrições legais devem-se, principalmente, à necessidade de
proteção do patrimônio histórico e ambiental existente no lote ou gleba, posto que o
direito de propriedade deva ser subordinado à função social desta. Portanto, se a
salvaguarda da função social da propriedade impõe restrições, é justo que o proprietário,
através desse instrumento, possa transferi-lo e, dessa forma, obter compensação pela
restrição que lhe foi imposta após a aquisição da propriedade.
A Transferência do Direito de Construir incide sobre as ZEPAM localizadas na
Macroárea de Estruturação e Qualificação Urbana. Através dela, o proprietário de uma
área enquadrada como ZEPAM, onde o coeficiente de aproveitamento é reduzido, pode
transferi-lo de duas formas: com doação da área à Prefeitura para a criação de área verde
pública, ou assumindo o compromisso de preservá-la como área verde particular. Nos
dois casos, o potencial construtivo passível de transferência é calculado mediante
fórmulas estabelecidas em São Paulo (Cidade), (2014b), Lei Municipal nº 16.050/2014 e
o proprietário recebe uma Certidão de Transferência de Potencial Construtivo31 e o
31
Transferência de Potencial Construtivo é um instrumento instituído pelo Estatuto da Cidade (BRASIL,
2001, Lei Federal no 10.257/2001), que tem por objetivo transferir os potenciais construtivos do lote, que
por força de lei, é afetado por restrição imposta pelo poder público. A transferência do potencial
218
negocia diretamente com os proprietários de imóveis receptores (aqueles onde será
construído além do coeficiente de aproveitamento básico nas áreas onde isso é
permitido).
A Transferência do Direito de Construir pode viabilizar, portanto, a conservação
de remanescentes de Mata Atlântica sem necessidade de desapropriação da área.
Os demais instrumentos previstos em São Paulo (Cidade), (2014b), Lei
Municipal nº 16.050/14, de interesse no âmbito do PMMA/SP são os instrumentos de
gestão ambiental já citados.
O licenciamento ambiental de obras e atividades causadoras de significativo
impacto ambiental é regido por legislação federal, sendo que no Município de São Paulo
é competência da SVMA, a sua análise. Este é realizado de acordo com a Resolução
CONAMA no 01/86 (BRASIL, 1986) e a Resolução CONAMA no 237/97 (BRASIL,
(1997), atendendo as demais legislações ambientais vigentes, tais como, a Lei Federal no
12.651/12 (BRASIL, 2012), a Deliberação CONSEMA Normativa no 01/14 (SÃO
PAULO (Estado), 2014f) e a Resolução CADES no 170/14 (SÃO PAULO (Cidade),
(2014e), que trata da competência do Município de São Paulo para o Licenciamento
Ambiental.
A Deliberação CONSEMA Normativa no 01/14 (SÃO PAULO (Estado), 2014),
estabelece os empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental cabe ao
município, nos termos de seu Artigo 1:
“Compete ao Município o licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades executados no âmbito do seu território
que causem ou possam causar impacto ambiental local, conforme
tipologia definida no anexo I desta deliberação” (SÃO PAULO,
Estado, 2014, p. 1)
construtivo de um lote com restrições urbanísticas para outro lote com capacidade de infraestrutura
adensável foi uma das soluções encontradas para beneficiar o proprietário do imóvel que sofreu restrição.
219
Além das competências descritas acima, cabe ao DECONT/GTAIA à análise das
condições ambientais dos Relatórios de Impacto de Vizinhança nos termos do Decreto
Municipal nº 34.713/94 (SÃO PAULO (Cidade), 1994), alterado pelo Decreto
Municipal nº 36.613/96 (SÃO PAULO (Cidade), 1996b), e pelo Decreto Municipal no
47.442/06 (SÃO PAULO (Cidade), 2006d), de forma a subsidiar a apreciação e
pronunciamento do CADES.
Todas as análises descritas acima realizadas pelo DECONT/GTAIA objetivam
evitar ou mitigar os impactos ambientais gerados pelos empreendimentos. No que tange
ao manejo arbóreo propriamente dito, observa-se a posição de DEPAVE-4 e da
CETESB de acordo com as suas atribuições e acata-se caso o manejo proposto não
implique em elevados impactos ambientais não mitigáveis nas áreas de influencia do
empreendimento.
Uma estratégia utilizada visando à ampliação de corredores ecológicos entre os
fragmentos de mata é a obrigatoriedade do uso de espécies nativas de acordo com São
Paulo (Cidade), (2011e), Portaria no 60/SVMA/2011, no projeto paisagístico que fica
sob a tutela desta pasta. O projeto paisagístico a ser implantado deve estar de acordo
com o Projeto de Compensação Ambiental aprovado pela CCA.
Além do impacto direto causado pelo manejo/remoção do exemplar arbóreo, são
analisados os impactos relacionados à conectividade dos fragmentos florestais, assim
como os impactos associados à fauna local e sua dinâmica, fauna essa em grande parte
associada ao Bioma Mata Atlântica.
Neste sentido, o DECONT/GTAIA busca que a desejada conectividade dos
fragmentos florestais, seja atingida através de iniciativas ligadas às APPs e suas matas
ciliares.
É importante ressaltar a peculiaridade dos empreendimentos situados na Zona de
Amortecimento de UCs ou mesmo na área da UC que, de acordo com Brasil (2000), Lei
Federal nº 9.985/2000, o DEPAVE-8 é consultada sobre o licenciamento ambiental de
qualquer empreendimento nessa situação, atuando, assim, de forma colaborativa no
processo de licenciamento ambiental, auxiliando na análise dos impactos ambientais,
em especial os relacionados à fauna e à flora. Ainda no âmbito da Lei Federal nº
9.985/00 (BRASIL, 2000), a escolha da UC que receberá os recursos provenientes da
compensação ambiental por impactos não mitigáveis é realizada por DEPAVE-8,
devendo este recurso ser utilizado na manutenção da mesma.
220
Os instrumentos TCA e TAC são aplicados pelo município. O primeiro refere-se
às contrapartidas, obrigações e compensações no caso de autorização no âmbito do
licenciamento, nos casos para supressão de espécies arbóreas, intervenções em APP,
licenciamento de empreendimentos com significativa emissão de gases de efeito estufa e
Transferência de Potencial Construtivo sem doação de área (quando o proprietário deve
firmar TCA comprometendo-se a preservar, sob pena de sanção, a área objeto da
transferência).
Já o TAC aplica-se no caso de infração à legislação ambiental, quando existe
dano ambiental devido ao não cumprimento da legislação. Objetiva a recuperação do
dano ambiental decorrente da infração. Nesse caso, a sanção financeira aplicável ao
causador do dano poderá ser convertida em serviços de preservação, conservação e
recuperação do meio ambiente afetado, a critério da SVMA.
Em ambos os casos, quando há supressão – autorizada e não autorizada, no caso
do TAC, é exigido o plantio de árvores, podendo parte deste ser convertido em serviços
necessários à conservação ambiental.
Cabe ressaltar que a Lei Municipal nº 16.050/14 (São Paulo (Cidade), 2014b),
não avança na qualificação desses dois instrumentos, que são de competência da
SVMA, instância municipal do SISNAMA. Cabe também apontar aqui uma lacuna, pois
a legislação atual não diferencia as ZEPAMs quando do estabelecimento de TCAs e
TACs, nem tampouco se a área objeto da supressão é Mata Atlântica.
De especial importância para a Mata Atlântica, é o instrumento Pagamento por
Serviço Ambiental, onde a Lei Municipal nº 16.050/14 (SÃO PAULO (Cidade),
(2014b), avança e inova. O Pagamento por Serviço Ambiental constitui–se em
retribuição, monetária, aos proprietários ou possuidores de áreas com ecossistemas
provedores de serviços ambientais, cujas ações mantêm, restabelecem ou recuperam
esses serviços. É um poderoso instrumento para a preservação das áreas de Mata
Atlântica, de propriedade particular e, sobretudo, fundamental no contexto da crise
hídrica de 2014. É aplicável na Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental, em
especial nas áreas enquadradas como ZEPAM, e prioritariamente nas APRM (bacias
hidrográficas da Guarapiranga, Billings e Capivari-Monos, protegidas por legislação
estadual) e nas APAs Municipais Capivari-Monos e Bororé-Colônia.
Podem ser remuneradas, entre outras, as seguintes ações:
221
I – manutenção, recuperação, recomposição e enriquecimento de remanescentes
florestais;
II – recuperação, recomposição e enriquecimento de áreas de reserva legal;
III- conversão da agricultura familiar convencional para agricultura orgânica;
IV – cessão de área para soltura de animais silvestres.
O PSA deverá ser implantados através de programas definidos pela SVMA,
cujas diretrizes serão estabelecidas pelo Plano Municipal de Conservação e
Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais. A partir dessas diretrizes, a
SVMA poderá proceder chamada a proprietários e possuidores de áreas prestadoras de
serviços ambientais, através de editais específicos.
A Lei Municipal nº 16.050/14 (SÃO PAULO (Cidade), 2014b), determinou que
os recursos para o PSA serão oriundos principalmente do FEMA, sem prejuízo de outras
fontes. E estabelece um percentual mínimo, igual a 10%, de recursos do FEMA a serem
obrigatoriamente destinados a PSA.
O Plano de Conservação e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços
Ambientais está diretamente ligado ao PMMA/SP, podendo-se afirmar que dele
depende, uma vez que as áreas remanescentes de Mata Atlântica são inequivocamente
áreas prestadoras de serviços ambientais, sobretudo de conservação da biodiversidade,
regulação climática e produção de água.
222
De acordo com o Decreto Federal 6.660/2008, que regulamenta a Lei Federal da
Mata Atlântica, os respectivos Planos Municipais devem conta mapeamento da
vegetação remanescente deste bioma, na escala de 1:50.000. Em razão da inexistência
de um mapeamento da cobertura vegetal atualizado para o Município de São Paulo
(MSP), considerando que o Mapa da Vegetação Significativa do MSP data de 1989, e
que novo Mapa da Cobertura Vegetal do MSP encontra-se em fase de contratação
devendo ser concluído no prazo de dois anos após a ordem de início dos trabalhos foi
necessário para elaboração do PMMA São Paulo realizar um novo mapeamento, cuja
metodologia será descrita e detalhada no item referente à metodologia de trabalho.
O Mapa dos Remanescentes de Mata Atlântica do Município de São Paulo foi
lançado em 30 de junho de 2016, por meio da Portaria SVMA 064/2016.
A seguir apresentamos o detalhamento da metodologia utilizada para a
elaboração do mapeamento dos remanescentes do bioma mata atlântica no MSP.
223
O método de execução do mapeamento foi o da foto-interpretação visual sobre
ortofotocartas do Recobrimento Aerofotogramétrico do Estado de São Paulo do ano de
2010-2011 (EMPLASA 2010-2011) e validação com imagens recentes, dos anos de
2015-2016, do Google Earth® associada ao conhecimento técnico de campo.
A fotointerpretação ocorreu, inicialmente, em oficinas técnicas promovidas pelo
grupo técnico executivo do PMMA São Paulo. Estas oficinas foram compostas por
profissionais da PMSP, com formação nas áreas diversas das ciências ambientais,
biológicas e agronômicas e conhecimento técnico sobre a realidade da cobertura vegetal
do MSP.
Após a delimitação dos fragmentos de vegetação sobre as ortofotocartas,
executou-se a vetorização digital dos dados mapeados, a partir da qual foi possível
compor o banco de dados do mapeamento. Esta etapa foi coordenada pela equipe
técnica de geoprocessamento e pela equipe técnica de vegetação, sendo que a primeira
foi responsável pela produção e averiguação dos dados cartográficos, pela validação
topológica dos polígonos que compõem o produto cartográfico e pela avaliação da
consistência do banco de dados; enquanto a segunda equipe foi responsável pela
validação das classes de vegetação mapeadas, considerando, a experiência profissional e
o conhecimento de campo referente a dinâmica da vegetação no MSP, além dos
elementos técnicos utilizados para a delimitação dos fragmentos.
A escala final adotada no mapeamento obedeceu ao Sistema Cartográfico
Metropolitano (SCM-EMPLASA), no qual o MSP está subdividido em 84 Cartas, na
escala 1:10.000. Esta foi uma decisão técnica fundamentada na disponibilidade de dados
e no objetivo de oferecer maior detalhamento dos fragmentos de vegetação.
224
O fluxograma abaixo resume as etapas executivas do mapeamento.
226
categorias, a saber:
1- Mata Ombrófila Densa (MOD); 2- Mata de Várzea (MAV);
3- Bosque Heterogêneo (BOH); 4- Campos Gerais (CPO); 5- Campos Alto-Montanos
(CAM); 6-Campos de Várzea e 7-Vegetação Aquática (CVA).
Tendo em vista que a presente metodologia não contou com suporte de campo
para averiguação de elementos floristicos típicos são esperadas algumas imprecisões na
classificação, especialmente para áreas pouco estudadas floristicamente como as matas
de várzea e os campos.
Não foram consideradas neste trabalho as seguintes tipologias de vegetação:
Jardins, campos de futebol, gramados de parques e de cemitérios,
vegetação herbácea de faixas de domínio rodoviário, onde a vegetação é mantida
como herbácea por ação humana;
Agricultura;
Arborização urbana, alinhamento homogêneo de árvores (cercas
vivas, aleias);
Bosques homogêneos, isto é, ocorrência de uma única espécie,
sem sub-bosque, situação típica de áreas de silviculturas ativas;
Vegetação com árvores esparsas, onde as copas das árvores não se
unem formando dossel, situação observada em eucaliptais desbastados.
Vegetação rupícola, isto é, que cresce sobre rochas. De acordo
com a escala de trabalho adotada, este tipo de vegetação fica imperceptível,
embora seja um ambiente importante para a ocorrência de determinadas espécies
(como Myrceugenia hamoniana (Mattos) Sobral no rio Capivari). Esta
vegetação é encontrada em situações naturais em corredeiras e cachoeiras (como
no rio Capivari), em matacões na Serra
da Cantareira e em afloramentos rochosos do Pico do Jaraguá. O ambiente
urbano muitas vezes simula tais situações, sendo propício ao desenvolvimento
de espécies rupícolas.
227
1.5.3.1 Mata Ombrófila Densa (MOD)
228
Figura 28. Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 29. Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD) no Parque Estadual da
Serra do Mar (Núcleo Curucutu), limite com município de Itanhaém, Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
229
Figura 30. Vista aérea de fragmento de Mata Ombrófila Densa (MOD), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
230
Figura 32. Aspecto geral de Mata Ombrófila Densa (MOD), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: LRM).
231
Figura 33. Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio Embu-Guaçu, adjacente
a uma área de Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB)
Figura 34. Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio Embu-Guaçu, adjacente
a uma área de Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
232
Figura 35. Vista aérea de fragmento de Mata de Várzea (MAV) do Rio Embu-Guaçu, adjacente
a uma área de Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 36. Vista aérea de Mata de Várzea (MAV), Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
233
Figura 37. Aspecto geral de Mata de Várzea (MAV) do Rio Embu-Guaçu, Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 38. Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH)), Subprefeitura de Perus
(foto: EHPB).
235
Figura 39. Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH)) adjacente a área com
agricultura, Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB)
Figura 40. Vista aérea de fragmento de Bosque Heterogêneo (BOH), Praça da República,
Subprefeitura da Sé (foto: EHPB).
236
Figura 41. Aspecto geral de Bosque Heterogêneo (BOH), reflorestamento abandonado de
Cunninghamia lanceolata com sub-bosque em desenvolvimento, destacando-se o palmito-
juçara (Euterpe edulis), Subprefeitura Capela do Socorro (foto: FGP).
237
Figura 42. Aspecto geral de Bosque Heterogêneo (BOH), reflorestamento abandonado de
Eucalyptus sp. com sub-bosque em desenvolvimento, Parque Anhanguera, Subprefeitura Perus
(foto: FGP).
238
campos naturais sem estudos mais aprofundados. Análise sobre a caracterização dos
campos no domínio de Mata Atlântica é apresentada em Garcia & Pirani (2003). A
dinâmica de ocupação de áreas desmatadas por espécies herbáceas de ciclo de vida
curto e polinização e/ou dispersão pelo vento, bem como eventos intermitentes de
queimadas podem contribuir para a manutenção de vegetação campestre. Áreas
campestres antropizadas, como pastos de braquiária (abandonados ou não) podem ser
ocupadas por espécies típicas de campos e cerrados. Cabe lembrar que grande parte da
paisagem em que se assentou a área urbana era de campos, conforme atestam fotos e
exsicatas (Garcia & Pirani, 2005b). Assim, seja por serem relictos de um tipo de
vegetação anteriormente comum, seja por estarem colonizando espaços antes ocupados
por matas e que agora são mais favoráveis à vegetação campestre, trata-se de uma
categoria que demanda especial cuidado (Garcia & Pereira, 2011).
Figura 43. Vista aérea de Campos Gerais (CPO) entre fragmentos de Mata Ombrófila Densa
(MOD), Morro do Cruzeiro, divisa com o município de Mauá, Subprefeitura de São Mateus
(foto: EHPB).
239
Figura 44. Vista aérea de Campos Gerais (CPO), Subprefeitura de Perus (foto: EHPB).
Figura 45. Vista aérea de Campos Gerais (CPO) junto a fragmentos de Mata Ombrófila Densa
(MOD) e Campo de Várzea (CVA), Subprefeitura M’Boi Mirim (foto: EHPB).
240
Figura 46. Aspecto geral de Campos Gerais (CPO), Subprefeitura de Pirituba (foto: EHPB).
241
Figura 47. Vista aérea de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados por matas nebulares
(MOD), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu), Subprefeitura de Parelheiros
(foto: EHPB).
242
Figura 48. Vista aérea de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados por matas nebulares
(MOD), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu), Subprefeitura de Parelheiros
(foto: EHPB).
243
Figura 49. Aspecto geral de Campos Alto-Montanos (CAM) entremeados por matas nebulares
(MOD), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu), Subprefeitura de Parelheiros
(foto: RFA).
244
Figura 50. Detalhe da cobertura do solo pelo líquen terrestre Cladina confusa em Campo Alto-
Montano (CAM), Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu), Subprefeitura de
Parelheiros (foto: RJFG).
Figura 51. Vista aérea de Campo de Várzea (CVA) do Rio Embu-Guaçu, ladeado por Mata de
Várzea (MAV), Bosque Heterogêneo (BOH) e Mata Ombrófila Densa (MOD),
Subprefeitura de Parelheiros (foto: EHPB).
246
Figura 52. Vista aérea de Campo de Várzea e Vegetação Aquática (CVA) da represa
Billings, junto a um Bosque Heterogêneo (BOH), Subprefeitura de Cidade Ademar
(foto: EHPB).
247
Figura 53. Aspecto geral de Campo de Várzea (CVA) do Rio Embu-Guaçu, com
destaque para a dominância da gramínea Andropogon virgatus, Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
Figura 54. Aspecto geral de Campo de Várzea (CVA) do Rio Embu-Guaçu, Subprefeitura de
Parelheiros (foto: EHPB).
248
A Figura 31 apresenta a legenda dos mapas do PMMA São Paulo, com uma
breve descrição das características dos fragmentos mapeados.
249
1.5.5.1 Correção de topologias dos polígonos
251
Quadro 35: Quantitativo das categorias de vegetação
ÁREA PORCENTAGEM FRAGMENTOS
CATEGORIA DE (hectares) (por categoria) (unidade)
VEGETAÇÃO
Bosque Heterogêneo (BOH) 6039,62 13,16 1498
Campo Alto Montano (CAM) 576,13 1,26 353
Campos Gerais (CPO) 2548,66 5,55 783
Campo de Várzea e Vegetação
Aquática 1783,10 3,88 404
(CVA)
Mata de Várzea (MAV) 671,54 1,46 107
Mata Ombrófila Densa (MOD) 34287,58 74,69 1351
Total 45906,64 100,004496
Fonte: SVMA, 2016.
252
Quadro 36: Relação entre os intervalos de áreas, polígonos e percentuais totais
mapeados
Hectares Polígonos (n.) Polígonos (%)
Até 0,5 1054 23,44
0,5 a 1 850 18,91
1a2 856 19,04
2a3 468 10,41
3a5 425 9,45
5 a 10 418 9,30
10 a 50 345 7,67
50 a 100 42 0,93
100 a 1000 36 0,80
1000 a 6000 1 0,02
6000 a
15000 1 0,02
Total 4496 100,00
Fonte: SVMA, 2016.
A partir da análise dos dados brutos do mapeamento foi possível constatar que
99,15% dos polígonos têm até 100 ha, os quais representam 38,30% da área mapeada
(17.584,1 ha). Por outro lado, ainda que apenas 0,85% dos polígonos possua uma área
acima de 100 ha, tais polígonos somam 61,7% da área total mapeada. Todavia, um
único polígono de Mata Ombrófila Densa localizado na zona sul do MSP, representa
31,88% da área total mapeada (14.637,37 ha). Já o menor polígono mapeado tem
apenas 85,57m² e está incluído na categoria dos Campos Alto-Montanos.
253
Figura 55. Mapeamento dos Remanescentes de Mata Atlântica – PMMA São Paulo.
Fonte, SVMA 2016.
254
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efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental,
instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente, incorpora ao sistema de
licenciamento ambiental os instrumentos de gestão ambiental, visando o
desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua, estabelece critério para o exercício
da competência para o licenciamento a que se refere o artigo 10 da Lei no 6.938, de 31
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verde-dispoe-sobre-o-plantio-a-adocao-de-arvores-ja-plantadas-a-conservacao-e-a-
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3 de julho de 2007, que acrescenta o item 9.3.5 à Seção 9.3 - Instalações Prediais do
Anexo I da Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992 (Código de Obras e Edificações), e
dispõe sobre a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar nas novas
edificações do Município de São Paulo, de 21 de janeiro de 2008a. Disponível em:
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SÃO PAULO (Cidade. Decreto Municipal nº 50.077. Regulamenta o artigo 50 da Lei nº
14.223, de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração de termos de
cooperação com a iniciativa privada, visando à execução e manutenção de melhorias
urbanas, ambientais e paisagísticas, bem como à conservação de áreas municipais, em
consonância com o disposto no artigo 24 da Lei n° 14.517, de 16 de outubro de 2007;
revoga os artigos 67 a 70 do Decreto nº 45.904, de 19 de maio de 2005, e o Decreto nº
49. 245, de 25 de fevereiro de 2008, de 06 de outubro de 2008b. Disponível em: <
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composição e o funcionamento do Comitê Municipal de Mudança do Clima e
Ecoeconomia, instituído pelo Artigo 42 da Lei Municipal nº 14.933, de 5 de junho de
2009, que estabelece a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo, de 21
de setembro de 2009c. Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-
paulo/decreto/2009/5086/50866/decreto-n-50866-2009-dispoe-sobre-as-competencias-
a-composicao-e-o-funcionamento-do-comite-municipal-de-mudanca-do-clima-e-
ecoeconomia-instituido-pelo-artigo-42-da-lei-n-14933-de-5-de-junho-de-2009-que-
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dispõe sobre as competências, a composição e o funcionamento do Comitê Municipal de
Mudança do Clima e Ecoeconomia, instituído pelo artigo 42 da Lei Municipal nº
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<https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/decreto/2010/5129/51295/decreto-n-
51295-2010-acrescenta-alinea-l-aos-incisos-i-e-ii-do-artigo-3-do-decreto-n-50866-de-
21-de-setembro-de-2009-que-dispoe-sobre-as-competencias-a-composicao-e-o-
funcionamento-do-comite-municipal-de-mudanca-do-clima-e-ecoeconomia-instituido-
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artigo 50 da Lei nº 14.223, de 26 de setembro de 2006, o qual dispõe sobre a celebração
de termos de cooperação com a iniciativa privada, visando à execução e manutenção de
melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas, bem como à conservação de áreas
municipais, em consonância com o disposto no artigo 24 da Lei nº 14.517, de 16 de
outubro de 2007; acresce o § 3º ao artigo 2º do Decreto nº 40.384, de 3 de abril de 2001,
que dispõe sobre a doação de bens e serviços e o estabelecimento de parcerias com a
iniciativa privada; revoga o Decreto nº 50.077, de 6 de outubro de 2008, de 30 de
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unico-do-artigo-37-do-decreto-n-52153-de-28-de-fevereiro-de-2011-que-regulamenta-
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o-funcionamento-do-comite-municipal-de-mudanca-do-clima-e-ecoeconomia-
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279
ANEXO
280
São Paulo (Estado), (2016), Decreto Estadual nº 61.792/2016:
regulamenta o PRA, instituindo os procedimentos para adesão ao programa, bem como
critérios para a delimitação, compensação de RL e recomposição das APPs.
281
São Paulo (Cidade), (2014a), Lei Municipal nº 15.967/2014: dispõe sobre
a Política Municipal de Educação Ambiental de São Paulo.
282
São Paulo (Cidade), (2014d), Decreto Municipal no 55.763/2014: inclui
na estrutura da Guarda Civil Metropolitana, a Superintendência de Defesa Ambiental.
283
CAPÍTULO 2 - ÁREAS PRIORITÁRIAS
2.1 INTRODUÇÃO
284
vivendo nas fronteiras onde dois habitats se encontram (PRIMACK; RODRIGUES,
2001).
A abordagem da Ecologia da Paisagem é marcada por duas perspectivas de
análise: uma geográfica, voltada à influência do homem sobre a paisagem e a gestão do
território; e outra, ecológica, voltada a importância do arranjo espacial da paisagem
sobre os processos ecológicos e a relevância destas relações em termos de conservação
biológica (MELITO; METZGER; OLIVEIRA, 2017).
Cabe apresentar ainda a descrição de três características básicas da paisagem,
segundo Richard.T. Forman e Michael Godron (1986):
285
embora os dados de campo não sejam indispensáveis, quando presentes, acabam por
incrementar a precisão deste tipo de abordagem (CUNHA et alli., 2013).
Cabe salientar que a priorização de áreas para a conservação nada mais é do que
uma estratégia para otimização dos limitados recursos financeiros e humanos do poder
público, visando maximização da relação custo-benefício entre investimento financeiro
e ganho socioambiental (CUNHA et alli., 2013).
Frente ao exposto o PMMA pautou seu planejamento de ações para a
conservação e recuperação da mata atlântica na definição de áreas prioritárias,
destacando os locais estratégicos para o aprimoramento das políticas públicas e as
orientações estratégicas ao desenvolvimento de projetos socioambientais.
Neste contexto e considerando a conectividade da paisagem como única chance
de conservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos em longo prazo (REMPEL,
2009), a identificação de áreas prioritárias da Mata Atlântica, fez-se por meio da
assunção dos seguintes objetivos:
286
2.2 ANÁLISE DA ESTRUTURA DA PAISAGEM COMO SUBSÍDIO À
DEFINIÇÃO DAS ÁREAS PRIORITÁRIAS
287
2.2.1 Cobertura de vegetação
288
Representando o percentual da vegetação por hexágono, a figura acima classifica
as unidades de paisagem em seis faixas de cobertura da vegetação: nula, muito baixa,
baixa, média, alta e muito alta, tendo como métrica o percentual de vegetação. Nota-se
que as paisagens com maior cobertura estão localizadas nas bordas do município, com
destaque para a zona sul.
Apresenta-se, a seguir, a classificação das paisagens do ponto de vista da
necessidade de adoção de ações de recuperação ambiental, tendo como pressuposto a
relação existente entre recuperação e cobertura florestal remanescente.
Paisagens com até 20% de percentual de vegetação são aqui tidas como de baixa
resiliência, considerando a alta probabilidade dos fragmentos estarem em uma situação
de isolamento (TAMBOSI et alli., 2013). Esse cenário dificulta de maneira expressiva o
fluxo biológico na paisagem, impondo sérias limitações aos processos de recolonização
de ecossistemas e alto risco de extinção local de espécies. Em razão do baixo potencial
para manutenção da biodiversidade e do alto grau de isolamento dos fragmentos, estas
paisagens não são indicadas para ações de recuperação, visto que os resultados seriam
pouco efetivos (PARDINI et alli., 2010 apud TAMBOSI et alli., 2013). Cumpre
observar que esse critério está considerando apenas os serviços ecossistêmicos de
suporte à biodiversidade.
Por sua vez, as paisagens com percentual de vegetação entre 20% e 60%
apresentam resiliência que varia de média a alta (TAMBOSI et alli., 2013). O aumento
gradativo da cobertura de vegetação repercute no aumento do fluxo biológico da
paisagem e, consequentemente, na melhora da sua resiliência. Paisagens com esses
valores intermediários de cobertura têm maior potencial de facilitar o fluxo biológico na
paisagem (flora e fauna), propiciando a colonização de áreas restauradas a partir de
fragmentos e paisagens-fonte de biodiversidade (PARDINI et alli., 2010 apud
TAMBOSI et alli., 2013). Essa classe seria a mais indicada para o direcionamento de
projetos de recuperação e de aumento da cobertura vegetal.
Finalmente, as unidades com percentual de vegetação acima de 60%
configuram paisagens-fontes de biodiversidade, em função alto grau de conectividade e
cobertura de habitats (TAMBOSI et alli., 2013). Essas paisagens estão acima do limiar
de percolação da paisagem (STAUFFER, 1985 apud TAMBOSI et alli., 2013) e
provavelmente acima do limiar de extinção da maioria das espécies (METZGER e
DÉCAMPS, 1997 apud TAMBOSI et alli., 2013), muito embora esse limiar possa
289
variar de acordo com a espécie considerada. Essas paisagens apresentam alta
probabilidade de permitir que indivíduos cruzem-nas sem passar por áreas de não-
hábitat (TAMBOSI et alli.,2013) e alto potencial de manutenção de biodiversidade em
seus fragmentos (PARDINI et alli., 2010 apud TAMBOSI et alli., 2013). Do ponto de
vista da conservação do bioma, essas áreas não seriam prioritárias para aplicação de
projetos de recuperação florestal, pois, em tese, já apresentam cobertura florestal
suficiente para funcionamento eficiente dos processos naturais de recuperação
(regeneração florestal e recolonização de fragmentos onde houve extinção), dada a
proximidade entre as manchas de mata (TAMBOSI et. alli., 2013). Ações de
recuperação nesse tipo de situação não implicariam ganho substancial de conectividade
(considerando o potencial da paisagem), apresentando assim, menor eficiência.
Cabe mencionar que paisagens com percentual de vegetação entre 40 e 60%
também poderiam configurar paisagens que são fontes de biodiversidade, caso
apresentem elevados índices de conectividade (TAMBOSI et alli., 2013).
2.2.2 Fragmentação
291
Fragmentos poderão ser fortemente influenciados pela matriz do entorno, que
afeta a conectividade da paisagem, a intensidade do efeito de borda, a invasão de
espécies e a frequência ou intensidade dos distúrbios, como tempestades de vento e fogo
(LAURANCE et alli., 2002).
Segundo Crome (1997), os fragmentos não existem isolados, sendo a premissa
central da Ecologia da Paisagem e da conservação biológica haver conectividade entre
os fragmentos, uma vez que a paisagem inteira age conjuntamente para suportar a biota
e manter os seus sistemas ecológicos.
2.2.3 Conectividade
293
Os bugios são macacos sociais que vivem em grupos de 2 a 11 indivíduos. Sua
alimentação é baseada em folhas e frutos, o que os torna importantes disseminadores de
sementes, auxiliando na promoção da recomposição florestal (SÃO PAULO (CIDADE), 2017).
Essa espécie é endêmica/nativa do Bioma Mata Atlântica e atualmente classificada como
ameaçada de extinção no estado de São Paulo, apesar de sua ampla distribuição pelo bioma
(SÃO PAULO (ESTADO), 2014). A redução populacional dessa espécie no estado decorre
principalmente do alto nível de fragmentação de seu hábitat. Cabe observar que essa espécie é
altamente suscetível à febre amarela e, por esse motivo, acabou sendo bastante vitimada nos
surtos ocorridos em 2008/09 (BRASIL, 2017) e, mais recentemente, no primeiro semestre de
2017.
294
reintrodução da fauna que tem como destaque o trabalho realizado com bugios por meio
do projeto “Manejo e Conservação do Bugio Alouataclamitans (Primates, Atelidae) na
Região Metropolitana de São Paulo”. Após criterioso processo de seleção de áreas
realizado em parceria com a Divisão Técnica de Produção e Arborização (DEPAVE-2) ,
21 bugios foram soltos no período de 1996 a 2005, em seis áreas privadas localizadas
principalmente na região sul do município de São Paulo.
Graças à radiotelemetria foi possível monitorar estes animais após a soltura e
verificar que pelo menos 60% dos indivíduos sobreviveu. Esse resultado é promissor
para a conservação da espécie, tendo em vista que muitos deles foram vitimados pela
pressão urbana e/ou submetidos a um longo período de cativeiro. Além disso, foi
possível identificar as espécies vegetais consumidas pelos bugios após a soltura. Essas
plantas estão sendo inseridas nas listas de espécies atrativas à fauna e recomendadas
para plantio no município. O projeto foi uma oportunidade de levar conhecimento sobre
a fauna silvestre às comunidades e à rede pública presentes no entorno das áreas de
ocorrência da espécie.
A conectividade da paisagem constitui a essência do trabalho de priorização de
áreas para conservação e recuperação da Mata Atlântica deste PMMA-São Paulo.
295
Figura 2: Conectividade baseada na categoria MOD do PMMA. Fonte: SVMA, 2017.
296
A figura acima apresenta os hexágonos classificados em níveis de conectividade
a partir da aplicação da métrica PRX a cada um deles. Note-se que aquelas paisagens
com melhores níveis de conectividade, alta e muito alta, estão localizadas nas bordas do
município, com destaque para a zona sul.
297
● efeitos físicos: envolvem mudanças nos fatores climáticos e ambientais, sendo que a
zona de influência das bordas apresenta maior exposição aos ventos, às altas
temperaturas, a baixa umidade e a alta radiação solar;
● efeitos biológicos diretos: envolvem mudanças na abundância e distribuição de
espécies, provocadas pelos fatores abióticos nas proximidades das bordas, tais como o
aumento da densidade de indivíduos devido à maior produtividade primária, causada
pelos altos níveis de radiação solar;
● efeitos biológicos indiretos: envolvem mudanças na interação entre as espécies, tais
como predação, parasitismo, herbivoria, competição, dispersão de sementes e
polinização.
Em um fragmento florestal, por exemplo, este efeito de borda acarretaria no
aumento da luminosidade, ressecamento do ar e do solo, provocando o aumento de
espécies invasoras e generalistas bem como perturbações ligadas a rajadas de vento e
queimadas (METZGER, 2010).
Em fragmentos recentes de florestas, o efeito de borda parece ser a maior causa
da elevada mortalidade de árvores, particularmente pelas alterações no microclima e
estabelecimento de maior turbulência do vento próximo à borda, conforme Laurance et
alli. (1998). Também ocorrem mais mortes de árvores nas bordas das florestas tropicais,
enquanto que nas regiões temperadas ocorre um aumento da riqueza de espécies nas
bordas das florestas; sugerindo que as árvores oriundas dana floresta tropical podem ser
menos adaptadas a novas condições ambientais, quando isoladas da vegetação vizinha
(LOVEJOY et alli., 1986; WILLIAMS-LINERA, 1990).
A diversidade de espécies vegetais pode sofrer uma redução mais acentuada do
que a esperada, em função da mortalidade resultante do efeito de borda, e da extinção
local de populações, em função da redução das populações de polinizadores e de
dispersores e do aumento de predadores (VIANA et alli., 1992).
Ocorrem mudanças rápidas nas bordas de fragmentos nos seus anos iniciais,
conforme Laurance et alli. (1998). Bordas criadas recentemente estão estruturalmente
abertas e, assim, permeáveis à penetração lateral de luz, aumento de temperatura e
ventos secos. Em termos de permeabilidade da borda, três fases da sua evolução podem
ser identificadas: isolamento inicial, fechamento da borda, e pós-fechamento:
fase inicial de isolamento (menos de 1 ano após a formação da borda): o
gradiente entre o interior da floresta e a borda é maior, com condições de
298
aumento da temperatura, da seca e aumento da penetração de luz e ventos dentro
do fragmento;
fase de fechamento da borda (1 a 5 anos após a formação da borda): proliferação
de vegetação secundária e ramificação lateral das árvores que, progressivamente,
selam a borda;
fase pós-fechamento (acima de 5 anos após a formação da borda): as mudanças
relacionadas à borda são em grande parte estabilizadas.
Estudos mostram que as extensões dos efeitos de borda podem variar desde
alguns metros até toda a área do fragmento, dependendo da forma e do tamanho deste,
além das características do relevo. Primack e Rodrigues (2001) apresentaram estudos
em que os efeitos de borda são, por vezes, evidentes até 500 metros para dentro da
floresta, porém muito frequentemente mais notáveis nos primeiros 35 metros. Segundo
Laurance et alli. (1998), mudanças mais impressionantes na dinâmica da floresta
ocorreram dentro de 100m da borda.
Embora esses efeitos possam variar em função da espécie e do processo
ecológico analisado, assim como de um ambiente para outro, considerando ainda as
características físicas de cada local e o tipo de matriz de ocupação adjacente, pode-se
dizer, de forma geral, que esses efeitos se manifestam com maior intensidade nos
primeiros 100 metros do fragmento (LAURANCE et. alli., 2002 apud METZGER,
2010).
Ainda que as informações sejam suficientes para indicar a existência de efeitos
de borda, as suas consequências em longo prazo permanecem desconhecidas. Sob uma
perspectiva intervencionista, na qual a borda é um limite permeável, sujeita a impactos
advindos da matriz antrópica, a única conclusão lógica é a de que a degradação será
crescente (RODRIGUES e NASCIMENTO, 2006).
Considerando o território do município de São Paulo como uma paisagem
composta por diversos fragmentos, de diferentes formas e tamanhos, com diferentes
níveis de conectividade e expostos aos efeitos de borda, a pergunta que se coloca é a
seguinte: qual é o nível de fragmentação da mata atlântica no território do município de
São Paulo.
Para responder ao questionamento, cada unidade da paisagem teve sua
fragmentação avaliada em termos de efeito de borda. Não se utilizou um valor único
299
para a borda, mas sim um gradiente de valores associados a seis categorias de uso do
solo, conforme apresentado no quadro abaixo:
Agricultura 100
Mineração 500
300
em termos de largura da borda). Os valores apresentados decorreram da análise de uma
matriz de impactos negativos gerados por categoria de uso do solo.
A figura abaixo apresenta classificação dos hexágonos segundo a métrica “áreas-
núcleo”, enquanto a figura seguinte o faz para a métrica “densidade dos fragmentos”.
301
Figura 3: Áreas-Núcleo. Fonte: SVMA, 2017.
Particular atenção deve ser dada às áreas com menor densidade de bordas, onde
estão os fragmentos maiores e com vegetação mais madura, especialmente por sua
302
capacidade de sustentar as espécies em longo prazo, especialmente aquelas mais
sensíveis e que requerem condições de sobrevivência mais específicas (RIBEIRO et
alli., 2009).
Muitos destes fragmentos, em função de seu formato e tamanho, estão muito
suscetíveis ao efeito de borda e, por esse motivo, acabam não desempenhando a função
de hábitat para muitas espécies, funcionando apenas como áreas de passagem para
muitas delas. O papel desses fragmentos na manutenção da conectividade da paisagem é
fundamental, pois além de facilitarem o deslocamento dos organismos pela paisagem,
reduzem o isolamento entre fragmentos maiores (UEZU, 2008 apud TAMBOSI, 2013),
devendo por esse motivo ser considerados como elementos de um mosaico de áreas
naturais (RIBEIRO et alli., 2009).
Muitas espécies presentes nestes fragmentos respondem a configurações
pretéritas da paisagem, o que indica a necessidade de intervenção para o incremento da
área de habitat disponível e redução do isolamento entre os fragmentos, caso se queira
evitar que as mesmas desapareçam (METZGER et. alli., 2008 apud LEANDRO et. alli.,
2013).
Ainda que pequenos fragmentos possam apresentar relevância na conectividade
e até alta diversidade biológica, eles acabam não suportando as espécies que apresentam
limitações de deslocamento fora de sua área de hábitat. Com a fragmentação da
paisagem, essas espécies ficam restritas a viver no interior desses fragmentos, tendendo
ao desaparecimento com o passar do tempo (TAMBOSI et alli., 2013). Isso demonstra o
impacto da perda de conectividade estrutural no fluxo biológico da paisagem.
Finalizando a análise da estrutura da paisagem de forma a subsidiar a priorização
de áreas para recuperação e conservação, cabe observar o seguintes resultados
apresentados foram baseados na estrutura e composição da paisagem e na importância
delas para a manutenção dos fluxos biológicos com vistas à conservação da
biodiversidade presente no município e à conservação do bioma Mata Atlântica. Os
apontamentos feitos não levaram em conta a importância das paisagens para a prestação
de outros serviços ecossistêmicos, tais como controle de erosões, produção de alimento,
proteção de mananciais e relevância cultural. A avaliação desses outros aspectos dos
remanescentes de vegetação e das paisagens demandaria outros critérios e outra
abordagem de análise.
303
As áreas centrais do território do município de São Paulo, altamente urbanizadas,
responderam de forma pouco significativa com relação às métricas avaliadas. Essas
áreas são compostas por fragmentos muito pequenos e geralmente muito isolados.
Assim, elas seriam, do ponto de vista estritamente ecológico, pouco relevantes à
conservação do bioma da Mata Atlântica e da biodiversidade. A despeito disso,
apresentam relevância estratégica para a qualidade de vida da população. Embora a
importância destas áreas não tenha sido mensurada e destacada pelos critérios adotados,
elas serão consideradas no Plano de Ação em razão de suas outras funcionalidades por
meio de estratégias integradoras.
Segundo estudo de Marcelo Tabarelli e José Maria C. da Silva Gascon (2005)
existem seis diretrizes que têm se mostrado importantes para o manejo de paisagens
fragmentadas: (1) incorporar medidas de proteção como parte dos projetos de
desenvolvimento; (2) proteger áreas extensas e evitar a fragmentação das florestas
contínuas ainda existentes; (3) manejar as bordas da floresta a partir do momento de
criação dos fragmentos; (4) proteger as florestas de galeria para conectar fragmentos
isolados de floresta; (5) controlar o uso do fogo e a introdução de espécies de plantas
exóticas e limitar o uso de biocidas em áreas adjacentes aos fragmentos florestais; (6)
promover o reflorestamento e a ampliação da cobertura florestal em áreas críticas da
paisagem.
Considerando o impacto da urbanização e a importância dos fragmentos para o
município e para a região, é importante estabelecer a definição de áreas prioritárias
como estratégia para a conservação da biodiversidade.
305
2.4 DEFINIÇÃO DE MACROESTRATÉGIAS
Em uma oficina coordenada pelo Prof. Dr. Ricardo Sartorello foram delineadas
as seguintes macroestratégias:
I – CORREDOR SUL-1
A visualização da pertinência e viabilidade de um corredor situado no sudoeste
do território do município partiu da consideração de um mapa de áreas-núcleo e
conectividade (fig. 5). A preservação desse corredor garantiria um fluxo gênico entre a
superfície que compõe tal corredor e a grande superfície de vegetação com mata
ombrófila densa situada no extremo sul do município, aqui denominada área-fonte sul.
306
II – CORREDOR SUL-2
Observou-se a iminência de perda da conectividade entre os parques construídos
como compensação ao Rodoanel Sul e a área-fonte sul. De fato, a experiência mostra
que quantidades de vegetação no hexágono entre 40 e 60%, correspondente à porção
mais degradada desse corredor, situam-se no limiar da viabilidade de restabelecimento
de conexões. Assim, propôs-se como macroestratégia preservar a viabilidade de
existência dessa ligação (fig. 4).
Figura 4: Corredor da Mata Atlântica Sul. Conectividade e Áreas –Núcleo do PMMA. Fonte:
SÃO PAULO [CIDADE] (2017a), MOD.
Verificou-se que entre as áreas-núcleo da área-fonte sul abre-se uma brecha que,
ainda que predominantemente vegetada, constitui-se em potencial de dano aos fluxos
gênicos.
307
Figura 5: Corredor da Mata Atlântica Sul. Conectividade e Áreas –Núcleo do PMMA . Fonte:
SÃO PAULO [CIDADE] (2017a), MOD.
IV – CORREDOR SUL-4
Constatou-se a necessidade de enriquecer os parques ao longo do Rodoanel Sul
em termos de espécies, de maneira a melhor cumprir sua destinação como parques
naturais.
308
Figura 6: Corredor da Mata Atlântica Sul. Categoria de Vegetação do PMMA. Fonte: detalhe
de SÃO PAULO [CIDADE] (2017b), MOD.
V – CORREDOR LESTE-1
Cogitou-se a possibilidade de o eixo ao longo da avenida Jacu-Pêssego servir
eventualmente como conexão entre a APA Tietê e a vegetação da Zona Leste.
309
Figura 7: Corredor da Mata Atlântica Leste. Categorias de Vegetação do PMMA. Fonte: SÃO
PAULO [CIDADE] (2017b), MOD.
VI – CORREDORES DO PNMFC
310
Figura 8: Proposta preliminar de corredores ecológicos para o PNMFC. Fonte: SÃO PAULO
[CIDADE]; INSTITUTO DE PESQUISAS ECOLÓGICAS (2014).
311
Figura 9: Corredor da Mata Atlântica Leste. Categorias de Vegetação do PMMA. Fonte:
detalhe de SÃO PAULO [CIDADE] (2017b), MOD.
312
Figura 10: Corredor da Mata Atlântica Norte. Zona de Amortecimento dos Parques Estaduais
da Cantareira e Albert Lofgren. Fonte: SÃO PAULO (ESTADO), 2009.
313
Figura 11: Mapa Corredor da Mata Atlântica Norte. Localização do Parque Estadual do Jaraguá
e do Parque Anhanguera. Fonte: PLETSCH et alli., 2011, MOD.
314
Figura 12. Corredor da Mata Atlântica. Parque Estadual do Jaraguá e Áreas-Núcleo. Fonte:
SÃO PAULO (CIDADE), 2017c, MOD.
315
Figura 13: Corredor da Mata Atlântica Norte. Parque Estadual do Jaraguá com Áreas-Núcleo e
Conectividade. Fonte: SÃO PAULO (CIDADE) (2017a), MOD.
316
2) Corredor Ecológico da Mata Atlântica – Sul
Objetivo principal: conexão dos quatro parques naturais municipais (Jaceguava,
Itaim, Varginha e Bororé) com os remanescentes de Mata Atlântica localizados na
porção sudoeste do território do município, que correspondem às áreas mais preservadas
da APA Capivari-Monos, incluindo a porção do Parque Estadual da Serra do Mar
(PESM - Núcleo Curucutu).
317
Figura 14: Corredores ecológicos do PMMA São Paulo. Fonte: SVMA, 2017.
318
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temperate zone. In: Conservation biology: the science of scarcity and diversity. Sinauer
Associates, Sunderland, MA. pp. 237-256
V-LATE (Vector-based Landscape Analysis Tools - Extension for ArcGIS 10.4): V-
LATE 2.0). Disponível em:
https://www.arcgis.com/home/item.html?id=69963ab422d04e649b64ac11cbadafed
WILLIAMS-LINERA, Guadalupe. “Vegetation Structure and Evironmental Conditions
of Forest Edges in Panama”. In: Journal of Ecology. V. 78, n.2, jun/1990. pp. 356-373.
WILLIAMS-LINERA, Guadalupe; DOMÍNGUEZ-GASTELÚ, V.; GARCÍA-ZURITA,
M.E. “Microenvironment and floristics of different edges in a fragmented tropical
rainforest”. Conservation Biology, v. 12, 1997. pp. 1091-1102.
ZAÚ, André Scarambone.; FREITAS, Leandro. “Efeitos de Borda em um trecho de
Floresta Atlântica, Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil: estrutura física da
vegetação arbóreo-arbustiva. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil.
Caxambu, Minas Gerais: set/ 2007.
322
ANEXO:
323
Distritos: São Rafael e Iguatemi
MOD;
324
BOH;
CPO;
CVA.
ZC-ZEIS
ZCa
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEIS-5
ZEPAM
Zma
ZPDS
ZPI-2
325
Parque Linear Limoeiro e Parque Linear Jardim das Laranjeiras;
Parques públicos;
Bacia Aricanduva;
Córrego Caaguaçu,
Córrego Limoeiro
Rio Guabirobeira.
326
Laranjeiras, Jardim Nova Vitória e as localizadas no município de Mauá;
Desmanche de veículos;
Caça predatória
328
17 Parques e UCs estaduais:
NA
329
gouazoubira).
330
Ribeirão Pires (SP), embora seja um município que não faz limite com o
município de São Paulo, faz divisa com Mauá. Dessa forma, sugerem-se os
mesmos incentivos acima citados.
Avaliação da prioridade:
21
NA
22 Outros:
NA
23 Figura da Caracterização do Trecho:
331
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA LESTE
ÁREA-FONTE: PNM FAZENDA DO CARMO
TRECHO 2/2 - PNM FAZENDA DO CARMO - RODEIO
332
Metalúrgicos e dos Têxteis, Avenida Souza Ramos.
MOD
333
BOH
CPO
C
Cooperativas de reciclagem;
Haras;
Pedreiras;
Pesqueiros.
ZC-ZEIS
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEPAM
ZMa
ZMIS
ZMISa
334
CEU Cidade Tiradentes (em construção);
Pedreira do Lageado;
Nascentes do Aricanduva;
Ocupações: NA
Desmanche de veículos;
Caça Predatória.
335
Zona de Influência da Área de Proteção dos Mananciais – Alto Tietê (Lei
Estadual 898/75 e 1172/76);
15
Terra indígena:
NA
336
Linear Guaratiba Central Guaianases – em implementação.
337
Rhynchospora confinis (Cyperaceae), Drosera
communis (Droseraceae), Escallonia chlorophylla
(Escalloniaceae), Zygostigma australe
(Gentianaceae), Escobedia grandiflora
(Orobanchaceae). Primeiro registro para o
município desde 1966: Paspalum carinatum
(Poaceae). Registrada em apenas 4 locais
(incluindo esta área) no município nos últimos
100 anos: Utricularia tricolor (Lentibulariaceae).
Registrada em apenas 3 locais no município
(sendo 2 nesta área): Eriosema campestre var.
macrophylla (Fabaceae).
338
existentes, avaliação da viabilidade de criação de novas conexões:
Ribeirão Pires (SP), Suzano (SP) e Poá (SP), embora sejam municípios
distantes do município de São Paulo, são lindeiros a Ferraz de Vasconcelos
339
e Mauá. Dessa forma, sugerem-se os mesmos incentivos acima citados.
21 Avaliação da prioridade:
NA
Outros:
22
NA
340
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: JARAGUÁ
TRECHO 1/6 – FREGUESIA - JARAGUÁ
341
Bandeirantes, Avenida Elísio Teixeira Leite e Ferrovia CPTM (linha 7-Rubi).
342
4 Classe de vegetação MA:
MOD
BOH
CPO
CVA
AC-2
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEIS-5
ZEPAM
ZEU
ZM
ZMa
ZPDS
344
14 Legislação de Plano de Manejo e Zoneamento de UCs:
15 Terra indígena:
345
17 Parques e UCs estaduais:
346
(Ramphastos toco), bacurau (Nyctidromus
albicollis), maracanã-nobre (Diopsittaca nobilis),
saracura-sanã (Pardirallus nigricans), tucano-de-
bico-verde (Ramphastos dicolorus), joão-botina-
do-brejo (Phacellodomus ferrugineigula), tico-
tico-do-campo (Ammodramus humeralis), guaxe
(Cacicus haemorrhous), caxinguelê
(Guerlinguetus ingrami).
Com o Estado
Avaliação da prioridade:
21
NA
Outros:
22
NA
347
348
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: JARAGUÁ
TRECHO 2/6 – JARAGUÁ- ANHANGUERA
349
no corredor - descontinuidade, dificuldades de conexão, impossibilidade de
passagem de flora e fauna.
MOD
CPO
350
Perus, - km-1,5 (no limite externo ao Parque Anhanguera);
ZEPAM
ZMa
ZPDS
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
351
Loteamento Residencial Sol Nascente;
Terra Indígena:
15
NA
352
Parque Cidade Toronto – existente;
Sem dados.
353
pelada (Procyon cancrivorus), jaguatirica
(Leopardus pardalis mitis), onça-parda (Puma
concolor capricornensis), gato-mourisco (Puma
yaguarondi).
Com o Estado
Avaliação da prioridade:
21
NA
Outros:
22
NA
354
355
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: JARAGUÁ
TRECHO 3/6 – ANHANGUERA
356
3 Descrição geral: Conexões potenciais; existência de pontos críticos de conexão
no corredor - descontinuidade, dificuldades de conexão, impossibilidade de
passagem de flora e fauna.
MOD
BOH
CPO
CVA
357
Parque Industrial na Rodovia Anhanguera (no limite).
Praça-Canteiro
Vetos-8
ZEIS-1
ZEPAM
ZMa
ZPDS
ZPDSr
ZPI-2
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
9 NA
Córrego Manguinhos
Córrego Santa Fé
358
Ocupações: Vizinhos ao corredor encontram-se algumas ocupações
irregulares, grafadas como ZEIS1, com risco da ocupação de ampliação
para as áreas do corredor.
15
Terra indígena:
NA
359
Parque Urbano Anhanguera – existente
Sem dados.
360
18.3 Levantamento de fauna disponível (breve
descrição):
Com o Estado
NA
Outros:
22
NA
362
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA
TRECHO 4/6 – ANHANGUERA-PERUS
1 Figura de Identificação do Trecho:
363
Distritos: Perus e Anhanguera
364
Bandeirantes e a Ferrovia CPTM (linha 7-Rubi). A maioria das espécies tropicais
tem a polinização e/ou dispersão de sementes dependente de animais e isso varia
de espécie para espécie (a família Orchidaceae – orquídeas- é particularmente
sensível, com interação muito específica com determinados insetos), mas essa
informação sequer é conhecida para a maioria das espécies. Particularmente
sensíveis são as espécies dependentes de insetos (que tenham limitações de voo e,
no caso urbano e rural-agrícola, um complicador é o uso de inseticidas). Outro
grupo de espécies sensíveis são as que dependem de animais forrageiros para
dispersão de sementes (como cotias); neste caso a existência de ruas é fator
limitante, sendo, portanto, importantes corredores de fauna (subterrâneos). Para o
modelo utilizado no PMMA (corredores para MOD) a fragmentação é
particularmente negativa para espécies ombrófilas como epífitas, arvoretas,
arbustos e ervas.
MOD
BOH
CPO
CVA
MAV
PRACA-CANTEIRO
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEPAM
365
ZM
ZMa
ZOE
ZPDS
ZPI-1
ZPI-2
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
366
Ocorrência de incêndio florestal no Parque Anhanguera;
NA
Legislação Estadual
NA
15 Terra indígena:
NA
367
planejado
368
(Hoplias malabaricus), perereca-lineada
(Hypsiboas bischoffi), rãzinha-do-folhiço
(Haddadus binotatus), jararaca (Bothrops
jararaca), cascavel (Crotalus durissus terrificus),
coró-coró (Mesembrinibis cayennensis), mocho-
diabo (Asio stygius), gavião-de-cabeça-cinza
(Leptodon cayanensis), tietinga (Cissopis
leverianus), rendeira (Manacus manacus), mão-
pelada (Procyon cancrivorus), jaguatirica
(Leopardus pardalis mitis), onça-parda (Puma
concolor capricornensis), gato-mourisco (Puma
yaguarondi).
Com o Estado;
21 Avaliação da prioridade:
NA
22
Outros:
NA
370
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA
TRECHO 5/6 – PERUS - CACHOEIRINHA
Vias Principais: Estrada de Santa Inês, Av. Inajar de Souza, Av. Raimundo
371
Pereira Magalhães.
MOD
372
BOH
CPO
CVA
ZEIS-1
ZEIS-2
ZEPAM
ZERa
ZMa
ZPDS
ZPI-1
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
373
Pedreira Juruaçu em Taipas (limite).
Piscinão Bananal.
374
Plano de Manejo e Zoneamento do Parque Estadual da Cantareira.
15 Terra indígena:
NA
375
pública está no limite do corredor;
Sem dados.
376
Implementar as ações do Programa Defesa das Águas.
Avaliação da prioridade:
21
NA
22 Outros:
377
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA NORTE
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA
TRECHO 6/6 – TREMEMBÉ
Vias Principais: Rodovia Fernão Dias, Av. Cel. Sezefredo Fagundes, Rua Maria
378
Lopes de Azevedo, Av. Luiz Carlos Gentil de Laet
MOD
BOH
379
CPO
CVA
Vetos-2
ZEPAM
ZERa
ZMa
ZPDS
ZPI-2
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
Pedreira Santana (no limite), Pedreira Basalto 14 (no limite), Aterro Vila Albertina
(desativado).
380
10 Hidrografia principal: Cursos d’água, reservatórios, nascentes.
Terra indígena:
15
381
NA
382
biodiversidade descrição):
383
Rodoanel trecho Norte.
Avaliação da prioridade:
21 NA
22 Outros:
384
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA SUL
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
TRECHO 1/3 – JACEGUAVA-CIPÓ-EMBURA
385
Distritos: Grajaú, Marsilac e Parelheiros
Vias Principais: Av. Jaceguava, Av. Hermann Von Hering, Av. Paiol Velho, Av.
Henrique Hessel, Rua Sinfonia Inacabada, Estrada do Jusa, Av. Sadamu Inoue,
Av. Jaceguava, Av. Paiol, Estrada Taquaral, Estrada de Marsilac, Estrada do Cipó,
Av. Senador Tetonio Vilela, Estrada Ecoturística de Parelheiros, Rua José Roschel
Rodrigues, Estrada da Colônia, Rua Pedrinho Roschel, Av. Benedito Schunck,
Estrada Ponte Alta, Estrada do Quinze, Estrada Ponte Seca, Estrada do Caibro,
Av. José Lutzemberg.
386
arbustos e ervas.
MOD
BOH
CPO
CVA
AC-2
ZEIS-1
ZEP
ZEPAM
ZMa
ZPDS
ZPDSr
7 Planos, programas e projetos públicos ou privados previstos:
APM;
Aeródromo;
387
8 Principais equipamentos públicos:
Parque Florestal, Balneário São José, Jardim dos Alamos, Bosque do sol.
388
Vegetação Significativa;
SNUC.
Terra indígena:
15
NA
389
17 Parques e UCs estaduais:
390
(Pyonopsita pileata), surucuá-variado (Trogon
surrucura), macuquinho (Eleoscytalopus
indigoticus), corocoxó (Carpornis cuculatus),
araponga (Procnias nudicolis), pavó (Pyroderus
scutatus), pixoxó (Sporophila frontalis), bugio-
ruivo (Alouatta clamitans), sagui-da-serra-escuro
(Callithrix aurita).
391
NA
22 Outros:
NA
392
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA SUL
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
TRECHO 2/3 – ITAIM-COLÔNIA
393
Distritos: Grajaú, Marsilac e Parelheiros
MOD
394
BOH
CVA
MVA
Agricultura;
Turismo;
Comércio;
Indústria, Lazer;
Eventos;
Náutico.
395
UBS: Jardim São Norberto, Jardim Santa Fé, Barragem, Dom Luciano,
Nova América, Jardim Embura, Jardim das Flores, Marsilac, Colônia,
Vargem Grande, Jardim Silveira, Vila Roschel e Parelheiros;
Ocupações: Jardim São Norberto, Jardim Papai Noel, Jardim Herplin, Vila
Marcelo, Parque Florestal, Chácara do Sol;
396
Parque Natural Municipal Bororé (PNMB);
15 Terra indígena:
397
PNM Bororé – existente
398
gavião-pombo-pequeno (Amadonastur
lacernulatus) coruja-listrada (Strix hylophila),
murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatrix
koeniswaldiana), tucano-de-bico-preto
(Ramphastos vitellinus), papagaio (Amazona
aestiva), pavó (Pyroderus scutatus), araponga
(Procnias nudicolis), cuíca (Marmosops
paulensis), morcego-cara-de-cachorro (Cynomops
abrasus), curicaca (Theristicus caudatus),
colhereiro (Platalea ajaja), gavião-pega-macaco
(Spizaetus tyrannus).
21 Avaliação da prioridade:
NA
22 Outros:
NA
23 Figura da Caracterização do Trecho:
399
400
CORREDOR DA MATA ATLÂNTICA SUL
ÁREA-FONTE: PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
TRECHO 3/3 –MAMBU- MARSILAC
Distritos: Marsilac
Vias Principais: Estrada da Ponte Alta, Estrada da Ponte Seca, Estrada da Bela
Vista, Estrada do Mambu e Estrada Pedro Tico.
401
3 Descrição geral: Conexões potenciais; existência de pontos críticos de conexão
no corredor - descontinuidade, dificuldades de conexão, impossibilidade de
passagem de flora e fauna.
402
8 Principais equipamentos públicos:
CEU Parelheiros;
UBS: Jardim São Norberto, Jardim Santa Fé, Barragem, Dom Luciano,
Nova América, Jardim Embura, Jardim das Flores, Marsilac, Colônia,
Vargem Grande, Jardim Silveira, Vila Roschel e Parelheiros;
Ocupações: Jardim São Norberto, Jardim Papai Noel, Jardim Herplin, Vila
Marcelo, Parque Florestal, Chácara do Sol;
403
12 Zona de amortecimento de unidade de conservação:
SNUC
15 Terra indígena:
NA
404
17 Parques e UCs estaduais:
405
(Myrtaceae), Myrceugenia seriatoramosa
(Myrtaceae), Neomytranthes capivariensis
(Myrtaceae), Plinia complanata (Myrtaceae).
Primeiro registro para o município desde 1950:
Anthurium longifolium (Araceae), Buchenavia
kleinii (Combretaceae), Myrcia undulata
(Myrtaceae).
NA
20 Necessidade de articulação com estado e/ou com municípios lindeiros:
NA
21 Avaliação da prioridade:
NA
22 Outros:
NA
23 Figura da Caracterização do Trecho:
407
408
CAPÍTULO 3 – PLANO DE AÇÃO
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 ESTRATÉGIAS
409
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA), que se deve principalmente ao
decréscimo de recursos provenientes de créditos de carbono das usinas de biogás do
Centro de Tratamento de Resíduos Leste e do Aterro Bandeirante e a suspensão da
inspeção veicular.
Outras duas importantes estratégias definidas foram:
410
diretrizes gerais de proteção da Mata Atlântica.
3.3 DIRETRIZES
3.4 AÇÕES
Para definição das ações e projetos, foram resgatados dados e resultados de duas
oficinas realizadas no primeiro trimestre de 2016, com técnicos da SVMA, de outras
secretarias municipais e componentes da Comissão Especial do Conselho Municipal do
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES), utilizando ferramentas de
planejamento, tais como: o SWOT ou FOFA e Cenários Futuros.
O SWOT é a sigla dos termos
ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades)
e Threats (Ameaças) que consiste de uma ferramenta de análise bastante utilizada no
âmbito do planejamento, campanhas e análises de conjuntura. A metodologia dos
Cenários Futuros auxilia a construção da visão futura desejada. Para isto, são
construídos de forma participativa, cenários alternativos para o município e
posteriormente é selecionado um deles como desejável e viável.
O processo de construção de cenários consiste em fazer perguntas e fornecer
respostas e orientações para a ação. Visa alargar nossas perspectivas e iluminar
questões-chaves, que de outra maneira poderiam ser negligenciadas. Ao oferecer um
olhar sobre as incertezas e as consequências das ações atuais e futuras, os cenários
embasam tomadas de decisões mais consistentes e racionais (Avaliação Ecossistêmica
do Milênio, 2005).
Os cenários são usados nos campos da ciência, planejamento estratégico, tomada
de decisões e até da curiosidade (Leemans, 2007). Cenários ambientais vêm sendo
412
largamente utilizados em vários estudos, com destaque para os grandes processos de
avaliação científica como o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas
(IPCC), Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM) e, atualmente, Plataforma
Intergovernamental Científica e Política Sobre Biodiversidade e Serviços
Ecossistêmicos (IPBES).
A opção por trabalhar com a ferramenta dos cenários no PMMA/SP objetivou
explorar alguns futuros possíveis para a cidade de São Paulo considerando-se algumas
das escolhas que o poder público e o conjunto da sociedade poderão fazer em relação ao
município, tendo-se a vegetação como pano de fundo. Nos exercícios desenvolvidos, a
qualidade e quantidade da vegetação de São Paulo são o reflexo das ações antrópicas
que se produzirão no território, com os correspondentes impactos no bem-estar dos seus
habitantes.
413
Figura 1: SWOT PMMA. Fonte: SVMA, 2016
414
Quadro 1: Educação Ambiental (EA) e Participação Social
Ambiente Interno:
Forças Fraquezas
*Articulação da Política de EA com as demais políticas *Gestores sem conhecimento técnico.
públicas.
*Corpo técnico capacitado/qualificado. *Falta de articulação e comunicação entre os departamentos.
*Corpo técnico entusiasmado com o que realiza. *Pouca participação popular na gestão pública.
*Polos de educação ambiental. *Ausência de um plano de comunicação eficiente- assessoria de imprensa,
sites interativos.
*Editais FEMA * Falta de implantação e estrutura dos Polos de educação ambiental
*Fortalecimento das relações entre a UMAPAZ e SME pautadas *Falta de infraestrutura física no ambiente de trabalho.
pela política de educação ambiental municipal.
*Educação Ambiental como mobilizador das questões *Baixo orçamento
ambientais.
*Comunicação: material educativo existente. *Falta de articulação entre os conselhos.
*Aplicativos, PMMA/SP com mapas para envolver a sociedade *Falta de Plano político de meio ambiente.
civil com o plano nos territórios.
*Transparência, visibilidade e resultados. *Ausência de procedimentos para capacitação de conselheiros e
administradores.
415
Ambiente Externo:
Oportunidades Ameaças
*Aliança com a Secretaria da Educação para implantação da *Falta de equipamentos de EA como estratégia de minimização dos
Política de EA. problemas ambientais das áreas de mananciais.
*A existência de conselhos gestores dos parques, UCs e *Falta de comunicação e desinformação dos órgãos da prefeitura nos
CADES. trabalhos desenvolvidos por outros órgãos.
*Integração entre Prefeituras Regionais, Secretarias Municipais *Baixa consciência ambiental da população.
da Saúde, Educação, Meio Ambiente, Esportes, Urbanismo.
*ONGs e pessoas físicas que divulgam e praticam a educação *Gestão desarticulada das políticas públicas voltadas para o território e meio
ambiental. ambiente entre as secretarias.
*Continuidade do mapeamento e situação no dia a dia - *Falta de visão dos governantes da importância deste tema.
denuncias e mídias.
*Crise hídrica (possibilidade de relacionar temática da Mata *Destruição de trabalho institucional pela má comunicação - mídia
Atlântica). instantânea.
*Parceria com o Programa Ambientes Verdes e Saudáveis *Momentos políticos.
(PAVS).
*Possibilidade de utilização dos materiais produzidos pelo *Ausência de plano de comunicação ligada à gestão da informação e ações
PMMA para ações de comunicação e EA. direcionadas aos cidadãos.
*Monitoramento participativo das áreas mapeadas.
*Agricultores que divulgam práticas de educação ambiental
416
(vínculo da agricultura com a educação ambiental).
Quadro 2: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Ambiente Interno:
Forças Fraquezas
*Administradores e gestores engajados. *UCs municipais não contemplam de forma expressiva todas as fitofisionomias da região.
*A possibilidade de áreas de lazer -
*A maior parte das UCs municipais foi criada sem uma boa sem avaliação da biota.
integradas às áreas verdes.
*Proteção dos mananciais por meios *Falta de plano de manejo ou de gestão para as unidades de conservação, parques urbanos e lineares
das UCs. do município de São Paulo.
*Política de aumento de áreas verdes ao *Planejamento inadequado da manutenção das áreas verdes pode levar a resultados insuficientes ou
longo dos últimos anos. inadequados para a conservação da vegetação remanescente no município.
*Participação das comunidades locais
*Alguns parques lineares planejados sem critério ecológico.
no sistema de gestão.
*Proteção de nascentes/cabeceiras. *Desarticulação da SVMA com os conselhos gestores dos parques e UCs.
*Avanço no conceito de áreas verdes
*Falta de orçamento previsto em lei para a gestão das áreas verdes públicas.
públicas no MSP nas últimas décadas.
*Necessidade de identificação visual dos limites das UCs.
*Não há uma delimitação formal e unificada dos parques urbanos municipais.
*Falta de recursos humanos e condições de trabalho para fiscalização impactando a qualidade do
sistema de áreas verdes e áreas protegidas.
*Falta de áreas verdes seguras para manejo e soltura de animais silvestres.
417
*Necessidade de melhor divulgação das atividades permitidas nas unidades de conservação.
*Falta de educação ambiental e treinamento dos colaboradores nas áreas verdes públicas.
*Falta de comunicação visual nos parques e de sinalização de propriedade através de placas, para
protegê-los da degradação ambiental.
*Desconhecimento da SVMA (DEPAVE-G e SVMA-G) sobre gestão de UCs.
*Carência de equipamentos de lazer, educação ambiental e manejo (viveiros) nos parques recém-
criados.
*Precariedade e descontinuidade dos contratos de manejo e vigilância nos parques municipais.
*Ausência de manutenção efetiva dos equipamentos e infraestrutura dos parques.
*Falta de cercamento dos parques urbanos, propiciando invasões e degradações.
*Fragilidade na proteção das áreas verdes.
*Deficiência no manejo de áreas verdes dos parques públicos.
*Gestão dos parques focada apenas no manejo e vigilância (zeladoria).
*Falta de recursos humanos e financeiros para desenvolvimento de projetos de conservação nos
parques públicos, em especial os parques naturais.
*Falta da instituição e formalização de corredores ecológicos bem como de diretrizes para
implantação dos mesmos.
Ambiente Externo:
Oportunidades Ameaças
*Preservação dos remanescentes por *Precariedade da assistência técnica em propriedades agrícolas ameaça a conservação das áreas
418
meio de corredores ecológicos. verdes da zona rural considerando a importância da agricultura para conservação das APAs.
*Áreas pontos de partida e chegada de *A Maioria das UCs Municipais, na categoriade proteção integral , são formadas por vegetação
corredores verdes. secundária degradada.
*Possibilidade legal de aplicação de
incentivos econômicos e
aprimoramento da infraestrutura rural
*Projeto de lei do congresso nacional que vincula a criação de UCs à manifestação do legislativo.
das APAs municipais dispostos no
novo PDE (SÃO PAULO, Cidade,
2014, Lei Municipal nº 16.050/2014).
*Possibilidade legal de aplicação de
*Falta integração do Plano Municipal de Arborização Urbana no sistema de áreas verdes do
instrumentos de incentivo a
Município de São Paulo (SISGAU, INVENTÁRIO, PMMA/SP).
conservação/preservação.
*Ações de conscientização da
população no entorno das UCs e
*Falta de integração entre as políticas relacionadas ao manejo de áreas verdes (arborização urbana e
parques municipais para a proteção das
PMMA/SP).
áreas (comunidades parceiras e
participativas na gestão).
*Manejo de animais silvestres e
ampliação da área de soltura.
*Grande intensidade dos vetores de degradação nas áreas verdes com uso de fogo, caça, pesca
*Recuperação e conservação das áreas.
predatória e descarte de resíduos.
419
*Criação de marco legal - criação bem
*Avanço desordenado da área urbana com ocupação irregular e invasão de áreas verdes municipais
como delimitação que facilite a questão
e/ou ambientalmente frágeis.
do território a ser protegido.
*Planejamento para criação de parques
desenvolvidos por profissionais *Contabilidade ortodoxa ainda prevalece implicando no desconhecimento do valor das áreas verdes.
capacitados na área.
*Instituição da zona rural no extremo
sul do MSP potencializa o *Políticas para desapropriações de áreas para UCs e parques favorecem os proprietários
desenvolvimento sustentável deste irresponsáveis e a especulação imobiliária.
território.
*Atuação por plantios nos espaços do
entorno de forma à diminuir o efeito de *Permissão legal para implantação de equipamento público em parques municipais.
borda negativo pela falta de vegetação.
* Técnicas sustentáveis como
reciclagem de matéria orgânica,
*Existência de áreas com alta biodiversidade sem proteção legal.
captação de água da chuva, reuso de
água etc.
*Manutenção eficaz e contínua de
maneira a tornar a área respeitada pelos *Pouca efetividade da participação popular na implantação dos parques municipais.
usuários.
*Criação de novas UCs em áreas *Planejamento de parques sem a devida integração dos departamentos de SVMA.
420
prioritárias.
*Oportunidade e vocação natural para
*Revogação de DUPs e desistência de mais de 40 áreas para implantar os parques do PDE, cujas
promoção de projetos de cunho
ações de desapropriação estavam em fase adiantada e com recursos já depositados em juízo.
ambiental.
*Efetiva fiscalização no intuito de atuar
na proteção das áreas evitando sua *Retrocessos e perdas de zonas ambientais na revisão da lei de zoneamento.
degradação.
*Falta de interesse e prioridade do poder público nas questões ambientais.
421
Quadro 3: Ordenamento territorial e políticas setoriais
Ambiente Interno:
Forças Fraquezas
*Introdução de novos conceitos da legislação de
*Falta de comunicação e esclarecimento das potencialidades de preservação das áreas verdes
ordenamento territorial (biodiversidade e Mata
(funcionalidade ambiental).
Atlântica).
*Falta de exemplos práticos do uso das novas tecnologias ambientais.
*Sensibilização e conscientização da população
*Incompatibilidade de tempo para implementação e apropriação das políticas.
sobre as questões de ordenamento.
*Falta de recursos.
*Condicionantes do meio físico e meio biótico ainda pouco considerados no ordenamento
territorial e nas políticas setoriais.
Ambiente Externo:
Oportunidades Ameaças
*Uso dos parques e áreas verdes públicas para
novas tecnologias de controle de inundação e *Falta de informação e esclarecimento das potencialidades de preservação das áreas verdes e
erosão que ainda não foram aplicadas aqui no suas funcionalidades ambientais.
Município de São Paulo.
*Ordenamento territorial pautado pela *Direitos fundamentais (exemplo: moradia) sobrepõe o direitos difusos (exemplo: meio
conectividade ("potencialização"). ambiente).
422
*Integração de políticas setoriais para
*Falta de incentivo aos produtores rurais de forma a evitar mal uso das áreas agrícolas.
requalificação dos fundos de vales.
*Expansão do conceito de
*Ordenamento territorial restrito aos limites administrativos.
conservação/preservação das várzeas.
*Compatibilidade do zoneamento metropolitano com a preservação.
*Recursos para implementação dos planos são setorizados nos 3 níveis governo.
*Políticas conflitantes de preservação e de desenvolvimento urbano.
*Incompatibilidade de tempo de mandato do Prefeito, com o tempo necessário para
implementação e apropriação das políticas.
*Políticas exercidas, muitas vezes sem qualificação técnica, no âmbito do legislativo.
424
exigências relativas à compensação ambiental.
Ambiente Externo:
Oportunidades Ameaças
*Visibilidade municipal (protagonismo do município
*Especulação imobiliária.
nas ações de licenciamento e autorizações de manejo).
*Interesse da população na preservação da Mata
*Manejo de vegetação sem autorização.
Atlântica.
*Equipamentos públicos (áreas verdes, parques
*Descumprimento das exigências relativas à compensação pelos empreendimentos
urbanos, áreas de APPs urbanas regulamentadas,
públicos.
parque linear) para implementar o PMMA/SP.
*Enriquecimento florestal via compensação. *Pressão política a favor da implantação dos empreendimentos.
*Conversão da compensação ambiental em recursos *A legislação não contempla o manejo da vegetação voltada aos sistemas
financeiros para os projetos de conservação. agroflorestais, atividade de silvicultura.
*Falta de qualidade dos estudos e levantamentos apresentados no licenciamento.
*Não há instrumento para a proteção de vegetação não arbórea (campos e várzeas).
*Impossibilidade de direcionamento dos plantios compensatórios para terras privadas.
Fonte: Quadros 1, 2, 3 e 4: SVMA, 2016.
425
3.6 OFICINA DE CENÁRIOS
Descrição da realidade atual do meio ambiente na cidade de São Paulo:
Apresentação de nivelamento sobre cenários:
Definição do horizonte temporal e forças de transformação dos cenários:
426
Entre os vários ingredientes para a construção de cenários, dois são basilares: a
definição de um horizonte temporal, ou seja, qual a data ou as datas para as quais se
pretende desenvolver o futuro, e quais as forças de transformação da realidade serão
mais determinantes para moldar esse futuro.
O horizonte temporal é bastante crítico. Escolhe-se uma data muito próxima para
o desenvolvimento do futuro, o resultado pode ser pouco relevante pela falta de tempo
para que as forças de transformação determinem realidades futuras muito diferentes do
momento atual. Por outro lado, se o horizonte temporal é muito distante, perde-se a
capacidade de se estabelecerem relações de causalidade entre o presente e o futuro (na
construção de cenários, é muito importante a consistência das narrativas, ou seja,
mesmo diante de incertezas é fundamental que o que se visualiza no futuro seja produto
de relações causais plausíveis da atuação das forças transformadoras na ciência, cultura,
comportamento, etc.).
Para o exercício em questão, definiu-se 2030 como o ano alvo para a construção
dos cenários. Considerou-se que o horizonte de 14 anos (2016-2030) seria razoável para
alcançar a transformação desejada na conservação e recuperação do bioma. Três
importantes referências temporais também fundamentaram esta definição: o horizonte
de implementação do PDE, que é 2030; o horizonte para atingir as metas e objetivos de
desenvolvimento do milênio (ODM) e os objetivos de desenvolvimento sustentável
(ODS), com agenda até 2030; e o compromisso assumido pelo Brasil, na 21ª
Conferência da ONU sobre o Clima (COP21) e no Acordo de Paris, em reduzir as
emissões de gases do efeito estufa em 43%.
As forças de transformação são os fatores que atuam na linha do tempo, de
forma a determinar um ou outro futuro. Forças de transformação influenciam em nossas
decisões, da mesma forma que nossas decisões se materializam em forças de
transformação. Para o futuro ambiental (e do PMMA/SP) em São Paulo, o grupo
elencou as seguintes forças de transformação:
427
Quadro 5: Forças de Transformação
Relação poder público e Continuidade e aprimoramento Crescimento econômico.
sociedade civil. do PMMA/SP/implementação
do PMMA/SP.
Descentralização e centralização Compromisso político com a Gestão dos dados públicos.
da administração. vegetação.
428
Desigualdade social. Articulação institucional Mudanças climáticas.
interna/externa.
429
Note-se que alguns dos itens citados no quadro 1 não são forças de
transformação “acabadas”. Necessitariam de qualificações como “alta” ou “baixa”,
“intensa” ou “lenta”. Todavia, nelas estão encerradas as ideias principais do que se
considerou importante para a construção do futuro.
Outra etapa crítica nesse processo é a escolha do número de cenários que serão
construídos. Aí entram outras considerações importantes. Por exemplo, apenas dois
cenários (um bom e outro ruim, digamos) podem não ser muito estimulantes para o
embasamento de políticas públicas, bem como podem simplificar por demais a
realidade. Muitos cenários, por outro lado, podem fazer com que o exercício perca a
força e que os futuros neles contidos sejam de difícil memorização, especialmente num
processo participativo em que não é possível aprofundar muitos conceitos.
Adicionalmente, alguns especialistas afirmam que um número ímpar de cenários
pode fazer com que o tomador de decisão se fixe no intermediário, reduzindo-se a
riqueza dos diversos futuros possíveis. Após as devidas reflexões, definiu-se que seriam
construídos quatro cenários, e que esses cenários seriam o produto do cruzamento de
duas forças transformadoras principais, a serem escolhidas. Essa metodologia foi
consagrada por processos como o IPCC e a Avaliação Ecossistêmica do Milênio.
Por fim, foram eleitas como as forças transformadoras chaves a “Implementação
das Políticas de Desenvolvimento Urbano (alta ou baixa)” e a “Gestão Socioambiental
(boa ou má)”.
431
Quadro 6: Oficina de Cenários Futuros
432
município:
434
Quadro 7: Cenários
ASPECTOS
CENÁRIO ASPECTOS NEGATIVOS
POSITIVOS
Sociedade Saudável A cobertura Ocorrência de ciclos econômicos
da vegetação do desfavoráveis, com problemas de especulação
(Boa Gestão município aumenta imobiliária e desarticulação urbana.
Socioambiental e Alta de 30% para 40%, Vetores de pressão exportados para os
Implementação de com mais qualidade e municípios vizinhos.
Políticas de melhor distribuição. Eixo de desenvolvimento metropolitano do
Desenvolvimento Urbano) Implantação Plano Diretor Estratégico pode gerar fragmentação
de novas unidades de de remanescentes florestais na escala
conservação, metropolitana.
parques, praças e
passeios públicos
arborizados.
Melhor
compreensão da
relação entre
biodiversidade e
qualidade de vida.
435
Maior
participação e
representação social
nas políticas púbicas.
Serviços
ecossistêmicos
incorporados na
gestão ambiental.
Menor
urbanização e pressão
sobre áreas verdes.
Zonas rurais
conciliam
conservação e
geração de renda.
436
Implementação de Aspectos da gestão pública e desenvolvimento urbano.
Políticas de gestão ambiental Desocupação de áreas de várzeas são feitas
Desenvolvimento Urbano) ganham força e se dissociada de uma política habitacional.
desenvolvem, Situações de infraestrutura não resolvidas
inclusive a partir da permanecem como fator de interferência ao meio
estagnação da gestão ambiente.
pública e
desenvolvimento Licenciamento ambiental não ajuda a
urbano. resolver os problemas sociais, continuam
deslocados do atendimento de necessidades.
Bom
funcionamento de População permanece crescendo e se
conselhos, políticas expandindo.
participativas e
intersetoriais. Os modelos tradicionais de infraestrutura
continuam como estão e não evoluem. O
Gestão saneamento permanece mal resolvido, pois as
pública leva em conta desocupações não geram reurbanização.
preservação dos
remanescentes de Aumento populacional nas periferias gera
437
mata, insustentabilidade do uso dos recursos naturais.
compatibilização do
uso de recursos A concepção sobre cidadania permanece
naturais com limitada.
conservação do meio
ambiente, resiliência Falta de integração entre as diversas esferas
e serviços de governo, com demandas sociais não atendidas.
ecossistêmicos. População crescente e expansão urbana
Bom gera êxodo populacional, com exportação de
funcionamento do problemas urbanos para outros municípios
monitoramento da vizinhos, inclusive em áreas de proteção aos
vegetação. mananciais.
Valorização Planejamento urbano desarticulado, em que
de áreas verde e áreas cada município atua isoladamente.
protegidas, com
desocupação de áreas
de várzeas.
Licenciamento de
empreendimentos
438
mais efetivo.
Reforço da
ideia de que as bacias
hidrográficas são
uma escala melhor de
gestão
socioambiental.
Pouco Verde Para Mobilização Gestão ineficaz do território.
Poucos social se fortalece e Gestão ambiental e políticas de
se reorganiza. desenvolvimento urbano são incapazes de conter a
(Má Gestão Realidade especulação imobiliária e as ocupações irregulares.
Socioambiental e Baixa ambiental calamitosa Descumprimento da legislação vigente
Implementação de gera manifestação culmina em barbárie ambiental: escassez de água,
Políticas de social de resistência, degradação de áreas verdes, queda da qualidade do
Desenvolvimento Urbano) buscando proteção e ar e da água, etc.
preservação de Políticas públicas são centralizadas e
determinadas áreas. desconexas dos órgãos de gestão.
Movimentos Conflito habitação x área verde presente.
ambientalistas Canais de participação popular ineficientes
439
ganham força e usam na elaboração das políticas públicas, gerando uma
as mídias sociais para cidade ainda mais desigual.
isso As poucas áreas verdes privadas são
privilégio da parcela abastada da população; nas
áreas periféricas, o poder paralelo aumenta cada
vez mais.
Especulação imobiliária nas áreas mais
centrais força a ocupação de áreas periféricas.
Diminuição das áreas verdes pressionam
espécies ameaçadas.
Quase Acabou Diminuição do verde urbano.
Implementação de Escassez hídrica.
(Má Gestão políticas de Ausência de conselhos ambientais.
Socioambiental e Alta desenvolvimento Urbanização de áreas produtivas.
Implementação de urbano gera melhoria Aumento da ocupação de áreas de risco.
Políticas de da mobilidade Falta de fiscalização ambiental.
Desenvolvimento Urbano) urbana, emprego e Desestruturação da SVMA.
equipamentos Demanda por áreas de lazer não é atendida
urbanos. pela diminuição do verde.
Não implementação do PMMA/SP
440
Incentivo à
ocupação da área Falta de mobilização e participação social.
central da cidade a
famílias de baixa Parques urbanos e naturais abandonados e
renda, apesar da os serviços ecossistêmicos ameaçados.
permanência da
desigualdade social.
Aumento da
arborização na zona
urbana.
Fonte: SVMA, 2017.
441
3.8 RESTAURAÇÃO, REGENERAÇÃO E MANEJO SUSTENTÁVEL
FLORESTAL
34
Projeto Nascentes: conforme resolução SMA 07/2017 realizar o plantio nas aeres prioritárias
conforme mapeamento e segundo orientação de manejo para cada área prioritária;
35
Protocolo de transição agroecológica: é uma pré-certificação que visa a alteração de sistema
produtivo agropecuário convencional para o sistema produtivo orgânico, por meio da adequação
ambiental das propriedades agrícolas na conformidade ambiental como APP, reserva legal,
conservação de solos, uso racional da água e redução de agroquímicos e adequações
socioambientais como resíduos sólidos, trabalho e moradia dignos.
443
identificação das técnicas de restauração a serem usadas e até mesmo a supressão de
espécies exóticas, algumas com forte potencial invasor, muito recorrentes nos Parques
Municipais, como eucaliptos, pinus, lírio do brejo, palmeira seafortia, etc. A criação do
setor de desenvolvimento de manejo sustentável na SVMA promoveria o fomento do
restauro, regeneração, manejo sustentável e enriquecimento de fragmentos florestais,
nas áreas dos agricultores e proprietários de imóveis localizados, principalmente, nos
corredores ecológicos, nas zonas de amortecimento dos Parques Naturais e nas UCs de
uso sustentável, o que contribuiria no aumento das áreas de Mata Atlântica no
município. Além do acompanhamento do restauro e regeneração das próprias UCs, tais
áreas são importantes conectoras da biodiversidade na zona rural do município.
Para viabilizar o manejo sustentável dessas áreas a SMA revisa a sua legislação
para garantir que agricultores familiares e comunidades tradicionais possam
complementar a renda ou ter condições de sobrevivência com o manejo de suas matas.
A instituição da legislação estadual para o manejo sustentável deverá fundamentar a
alteração da lei municipal nº 10.365/1987 referente ao manejo arbóreo e das leis de
criação das APAs municipais, no propósito de viabilizar o manejo sustentável na região.
Estruturante;
Educação Ambiental e Participação Social;
Licenciamento, Autorizações para Manejo de Vegetação e Compensação
Ambiental;
Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes;
Fiscalização e Monitoramento Ambiental;
Adaptação às Mudanças Climáticas.
Para cada eixo foi produzido um conjunto de fichas, cujo modelo é apresentado
a seguir. Todas as fichas preenchidas estão em anexo.
Cada ficha, dentro do eixo, apresenta a Situação Atual e o Cenário Futuro
entendido como o objetivo a ser alcançado até 2030. Na ficha estão listadas as ações que
devem ser realizadas para se atingir o objetivo, contendo: a definição de metas, os
indicadores, os prazos, os responsáveis, as fontes de recursos e as referências legais.
O conteúdo das fichas foi intensamente discutido e aperfeiçoado pelo corpo
técnico, ora nos grupos menores, ora no conjunto de participantes. O conteúdo do Plano
de Ação foi sistematizado e submetido à consulta pública no site de SVMA por 11 dias,
tendo recebido 56 contribuições.
Além dos assuntos tratados nas fichas do anexo, abordar-se-á aqueles que foram
contemplados pelos subgrupos como de importância, mas não foram considerados como
diretamente afetos à conservação e recuperação da Mata Atlântica, não necessitando o
detalhamento que trazem as fichas.
No eixo Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes, cabe fazer referência à
situação atual de insuficiência e de descontinuidade dos contratos de manejo e de
vigilância dos parques municipais. Os problemas operacionais e de gestão, acabaram
resultando em significativa perda de qualidade dos serviços prestados à população nos
Parques. O Cenário Futuro desejado é termos contratos bem dimensionados, sem lapso
temporal dos serviços e sua fiscalização feita por profissionais habilitados e
adequadamente treinados. A proposta da atual gestão de conceder alguns parques à
445
iniciativa privada visa desonerar o poder público municipal e incrementar os serviços
oferecidos à população nos parques.
Para fechar o Plano de Ação, não se pode deixar de tecer algumas considerações
sobre a questão das concessões de Parques Urbanos e Unidades de Conservação. No
que se refere aos parques urbanos, o processo já está em curso, inclusive com abertura
de edital de chamamento. O papel da SVMA neste processo é crucial não apenas em
função de toda experiência acumulada na gestão das áreas, mais ainda para orientar o
manejo dos remanescentes inseridos nos parques.
É imprescindível que conste no processo de concessão, as diretrizes de manejo
dos recursos naturais existentes nos parques urbanos, de modo que se garanta a
conservação e ou, enriquecimento dos remanescentes. Devido ao uso intenso uso pela
população, que pode gerar impactos significativos aos recursos naturais, especialmente
no que se refere à realização de eventos inserida como contrapartida prevista no
processo de concessão e ainda ao longo prazo estabelecido ao futuro concessionário
para realização da gestão dos parques urbanos, é fundamental que este apresente um
Plano de Gestão que contemple gestão de manejo, plano de riscos e implementação de
ações para enriquecimento dos remanescentes.
No que tange à concessão das UCs, destacamos que há iniciativas bem
sucedidas, no Brasil e no mundo, que permitem não só a desoneração parcial do poder
público com as UCs, mas permitem a oferta de serviços de ecoturismo, hospedagem e
alimentação de qualidade. O Governo do Estado de São Paulo a Lei Estadual nº
16.260/2016, que autoriza a Fazenda do Estado a conceder a exploração de serviços ou
o uso, total ou parcial, de áreas em próprios estaduais que especifica e dá outras
providências correlatas. Tal legislação foi discutida por aproximadamente 3 anos, por
447
técnicos da área ambiental, setor privado e poder legislativo. Portanto, incorporou
importantes critérios, requisitos e procedimentos para a concessão, que devem ser
observados no processo de concessão das UCs municipais e em alguns itens específicos,
poderia orientar a concessão dos parques urbanos, guardadas as especificidades destes.
Destacam-se abaixo alguns requisitos para a concessão de UCs constantes da lei
supracitada e preliminarmente adaptadas à realidade e particularidade da gestão
municipal:
- Existência de plano de manejo aprovado;
- Compatibilidade das atividades passíveis de exploração econômica com os objetivos
da UC, conforme disposto no plano de manejo;
- Aprovação da concessão e do edital da licitação pelo órgão gestor da UC;
- Oitiva do conselho gestor, quando existente;
- Exploração, única e exclusiva, de áreas de uso público, de experimentação ou de
manejo sustentável, desde que previstas no plano de manejo;
- Compatibilidade das atividades passíveis de exploração econômica com os objetivos
de proteção da área a ser concedida;
- oitiva do CONSEMA, com prévia realização de audiência pública;
- Realização de processo licitatório, na modalidade concorrência.
448
3.11 RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DA
IMPLEMENTAÇÃO DO PMMA
450
Referências Bibliográficas
EVANS, K., Velarde, S.J., Prieto, R., Rao, S.N., Sertzen, S., Dávila, K., Cronkleton P.
and de Jong, W. 2006. Field guide to the Future: Four Ways for Communities to
Think Ahead. Bennett E. and Zurek M. (eds.). Nairobi: Center for International
Forestry Research (CIFOR), ASB, World Agroforestry Centre. p.87.
A METODOLOGIA DO EXERCÍCIO
454
implementação) funções ambientais
Recursos financeiros Grandes obras e projetos Urbanização
Gestão de áreas protegidas Expansão urbana formal e História local
informal
Gestão e articulação da Mudanças na legislação Controle social e
política pública monitoramento
Desigualdade social Articulação institucional Mudanças climáticas
interna/ externa
Resiliência da vegetação Adensamento populacional Governança
Fonte: SVMA, 2017.
Note-se que alguns dos itens acima citados não são forças de transformação
“acabadas”. Necessitariam qualificações como “alta” ou “baixa”, “intensa” ou “lenta”.
Todavia, nelas estão encerradas as ideias principais do que se considerou importante
para a construção do futuro.
456
Figura 1: Projeção da Dinâmica de Vegetação. Oficina de Cenários Futuros. Fonte: SVMA,
2017.
458
alguns cenários são mais desejáveis que outros, mas isso não significa que a realidade
possa ser simplificada a um futuro “apenas bom” ou “apenas ruim”. O quadro abaixo,
que sintetiza os aspectos positivos e negativos de cada cenário, ilustra didaticamente
essa complexidade.
459
Cidade participação e controle social implementação da Política de Desenvolvimento
Aspectos da gestão Urbano
(Boa Gestão ambiental ganham força e se Crise econômica favorece estagnação da
Socioambiental e desenvolvem, inclusive a gestão pública e desenvolvimento urbano
Baixa partir da estagnação da gestão Desocupação de áreas de várzeas são
Implementação de pública e desenvolvimento feitas dissociada de uma política habitacional
Políticas de urbano Situações de infraestrutura não
Desenvolvimento Bom funcionamento resolvidas permanecem como fator de
Urbano) de conselhos, políticas interferência ao meio ambiente
participativas e intersetoriais Licenciamento ambiental não ajuda a
Gestão pública leva resolver os problemas sociais, continuam
em conta preservação dos deslocados do atendimento de necessidades.
remanescentes de mata, População permanece crescendo e se
compatibilização do uso de expandindo
recursos naturais com Os modelos tradicionais de
conservação do meio infraestrutura continuam como estão, não
ambiente, resiliência e evoluem. O saneamento permanece mal
serviços ecossistêmicos resolvido pois as desocupações não geram
Bom funcionamento reurbanização
do monitoramento da Aumento populacional nas periferias
vegetação gera insustentabilidade do uso dos recursos
Valorização de áreas naturais
verde e áreas protegidas, com A concepção sobre cidadania
desocupação de áreas de permanece limitada
várzeas Falta de integração entre as diversas
Licenciamento de esferas de governo, com demandas sociais não
empreendimentos mais atendidas
efetivo População crescente e expansão urbana
Reforço da ideia de gera êxodo populacional, com exportação de
que as bacias hidrográficas problemas urbanos para outros municípios
são uma escala melhor de vizinhos, inclusive em áreas de proteção aos
gestão socioambiental mananciais
460
Planejamento urbano desarticulado, em
que cada município atua isoladamente
Pouco Verde Mobilização social se Gestão ineficaz do território
Para Poucos fortalece e se reorganiza Gestão ambiental e políticas de
Realidade ambiental desenvolvimento urbano são incapazes de
(Má Gestão calamitosa gera manifestação conter a especulação imobiliária e as ocupações
Socioambiental e social de resistência, irregulares
Baixa buscando proteção e Descumprimento da legislação vigente
Implementação de preservação de determinadas culmina em barbárie ambiental: escassez de
Políticas de áreas. água, degradação de áreas verdes, queda da
Desenvolvimento Movimentos qualidade do ar e da água, etc
Urbano) ambientalistas ganham força Políticas públicas são centralizadas e
e usam as mídias sociais para desconexas dos órgãos de gestão
isso Conflito habitação x áreas verdes
presente
Canais de participação popular
ineficientes na elaboração das políticas
públicas, gerando uma cidade ainda mais
desigual
As parcas áreas verdes privadas são
privilégio da parcela abastada da população;
nas áreas periféricas, o poder paralelo aumenta
cada vez mais
especulação imobiliária nas áreas mais
centrais força a ocupação de áreas periféricas
Diminuição das áreas verdes
pressionam espécies ameaçadas
Quase Acabou Implementação de Diminuição do verde urbano
políticas de desenvolvimento Escassez hídrica
(Má Gestão urbano gera melhoria da Ausência de conselhos ambientais
Socioambiental e mobilidade urbana, emprego Urbanização de áreas produtivas
Alta e equipamentos urbanos Aumento da ocupação de áreas de risco
461
Implementação de Incentivo à ocupação Falta de fiscalização ambiental
Políticas de da área central da cidade a Desestruturação da Secretaria do Verde
Desenvolvimento famílias de baixa renda, e do Meio Ambiente
Urbano) apesar da permanência da Demanda por áreas de lazer não é
desigualdade social atendida pela diminuição do verde
Aumento da Não implementação do Plano Municipal
arborização na zona urbana de Mata Atlântica
Falta de mobilização e participação
social
Parques urbanos e naturais abandonados
e os serviços ecossistêmicos ameaçados
Fonte: SVMA, 2017.
462
ANEXO 2: GRUPOS
468
ANEXO 3: FICHAS PLANO DE AÇÃO
469
EIXO: Estruturante
Justificativa:
Este eixo definine ações e matas que embasam, viabilizam e condicionam os demais eixos temáticos.
Fontes de Referências
Grau de prioridade Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis
Recursos Legais
Organização e sistematização
das informações ambientais
Levantar e organizar as
sobre Parques e UCs,
informações dos diversos
desmatamento, uso do solo, 1.1. banco de dados integrados Portaria SVMA
Departamentos e Serores da
recuperação da vegetação da SVMA; 1.2. 064/2016/ Ver
1 SVMA em banco dados Permanente. SVMA. Orçamento.
nativa, e biodiversidade; encaminhamento das legislação
único;Articular junto às
Licenciamento, TACs, TCAs, informações à SMUL GEOSAMPA.
SMUL a inserçãodos dados
Fiscalização, etc, visando
no GEOSAMPA.
integrá-las ao Portal
GEOSAMPA.
Instituição de um Programa de
Monitoramento do Uso e
Ocupação do Solo do
Implementar uma ferramenta
município com foco nas áreas
de análise espacial e temporal
com ocorrência de Programa de Monitoramento SVMA e Orçamento
2 capaz de detectar mudanças Curto. NA
remanescentes de Mata implementado SMUL. e FEMA.
nos padrões de uso e
Atlântica., que possibilite
ocupação do solo
além da conservação, a
prevenção contra vetores de
pressão
Atualização anual do mapa
Mater atualizado o mapa dos Orçamento Portaria SVMA
4 dos remanescentes de Mata Mapa anualmente publicado Permanente. SVMA.
remanescentes e FEMA. 064/2016.
Atlântica.
Elaboração, articulação e
Lei da Mata
encaminhamento de
Minuta de instrumento Legal Atlântica,
instrumento para proteção das Encaminhar instrumento legal
5 para proteção das áreas Curto. SVMA. NA Decreto
áreas prioritárias do PMMA, para sanção ou aprovação
prioritárias Regulamentador,
considerando as ações de
SNUC.
manejo e restauração.
470
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Corredores ecológicos definidos no Cap áreas prioritárias do PMMA e nos planos de manejo dos PNMs Cratera e Fazenda do Carmo não criados e implementados.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Todos os corredores citados criandos e implantados.
Justificativa:
Os corredores ecológicos tem como principal função a conectividade dos fragmentos de Mata Atlântica, visando a manutenção de fluxo gênico. Os corredores ecológicos dos PNM's estão
previstos em seus Planos de Manejo e portanto devem ser implementados.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Criar grupo de
trabalho para instituir
e apoiar a Portaria de
Curto. SVMA. NA NA
implementação dos criação do GT.
Instituição legal dos Corredores
Corredores Ecológicos.
1
Ecológicos definidos Definir marcos legais
no PMMA. e o escopo para
criação, Relatório de
Curto. SVMA. NA SNUC, CONAMA Decreto nº 750/93.
implementação e trabalho do GT.
gestão dos Corredores
Ecológicos.
Definir nos
Corredores
Ecológicos as áreas
destinadas a Mapa das áreas
conservação e à de Conservação Curto. SVMA. Orçamento. Resolução SMA Nº 32/14 e SICAR, Lei Florestal 12651/12 .
restauração ecológica e Recuperação.
com articulação com
Implementação dos projetos do CAR
2 Corredores (PRADs).
Ecológicos. Priorizar a criação e
implementação dos
Parques Urbanos e
Parques criados Orçamento,
Parques Lineares
e Longo SVMA. FEMA, PDE, Lei FEMA, Lei FMSAI
planejados, constantes
implementados FMSAI
do Quadro 7 do PDE
e inseridos no
perímetro dos
471
corredores ecológicos
Identificar os
ocupantes no território
dos Corredores
Ecológicos (Base
cartográfica acima de Banco de dados
Médio. SVMA. Orçamento. Lei Florestal 12651/12 .
20.000 / INCRA / criado.
Bloomberg /
Cordenadoria de
Regularização
Fundiária).
Pesquisar fontes de Relatório de
recursos para a fontes Curto. SVMA. NA NA
restauração ecológica. levantadas.
Lançar edital do
FEMA para a
elaboração de projetos Edital lançado. Médio. SVMA. FEMA. Lei nº 13.155/01 - FEMA
de restauração
ecológica.
Levantar fontes de
recursos para
promover o
desenvolvimento
sustentavel Relatório de
Lei nº 15.953/14 Lei 13727/04 -
Implementação dos (agricultura ecologica, fontes Curto. SVMA. NA
PROURP.
3 Corredores turismo ambiental levantadas.
Ecológicos. etc.) nas áreas
privadas dos
Corredores
Ecológicos.
Lançar edital no
FEMA para
elaboração de projetos
de desenvolvimento
sustentável
Edital lançado. Médio. SVMA. FEMA. Lei nº 13.155/01 - FEMA
(agricultura ecológica,
turismo ambiental
etc.) nas áreas
privadas dos
corredores
472
Levantar os projetos
de pesquisa científica
de monitoramento de
Articulação para Relatório de
fauna e flora,
incentivo à projetos fontes Curto. SVMA. NA NA
restauração ecológica,
de pesquisa científica levantadas.
recursos hidrícos e
de monitoramento de
adaptação as
fauna e flora,
4 mudanças climáticas.
restauração
Promover seminário
ecológica, recursos
dos projetos de
hídricos e adaptação
pesquisa científicas Orçamento e
as mudanças Seminário
em parceria com Médio. SVMA. outras NA
climáticas. realizado.
universidades e fontes.
organizações da
sociedade civil.
473
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Inconsistência na documentação legal e na definição dos limites dos parques urbanos, parques lineares e UCs municipais existentes e a serem criados, com frequentes divergências nos cadastros
dos diversos setores da SVMA.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Parques urbanos, parques lineares e UCs municipais com situação fundiária regularizada e com limites bem definidos tanto in loco quanto no sistema de mapas e plantas e banco de dados único
para uso dos diversos setores da SVMA.
Justificativa:
Otimização dos recursos, com uso de instrumento hábil e confiável para as diversas ações de planejamento, de projeto e de gestão dos parques urbanos, parques lineares e UCs municipais.
475
parques lineares
e UCs tomando
como base a
planta
produzida pelos
responsáveis
pelo projeto e
propor alteração
dos
instrumentos
legais que
estiverem
inconsistentes.
Serão
apreciados por
SGM/ATL que
providenciará a
publicação.
Inserir nos
Proteção dos
instrumentos de
remanescentes de
criação de Constar no
Mata Atlântica
Parques Instrumento
mapeados pelo
Urbanos, Legal de
2 PMMA, Permanente. SVMA. NA Lei Federal 11.428/2006.
Parques criação a
localizados em
Linerares e Ucs, proteção dos
Parques Urbanos,
a proteção dos remanescentes.
Parques Lineares
remanescentes
e UCs.
de MA.
476
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Ausencia de instrumento legal especifico para criação e gestão de Parques Urbanos e Lineares.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Parques Urbanos e Lineares legalmente criados, implantados, mantidos e protegidos, garantindo a conservação e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica.
Justificativa:
Os parques Urbanos e Lineares possuem importância ecológica para a manutenção do biodiversidade, melhoria de microclima, conservação de recursos hídricos e formação de corredores
ecológicos. Há remanescentes localizados em regiões intensamente antropizadas, tornando-os frágeis e em situação desfavorável à conservação de espécies da fauna e flora. Estabelecer por
instrumentos legais a proteção e também as diretrizes em Plano de Gestão para a conservação e manejo dos remanescentes de Mata Atlântica, que permitirá a execução de ações específicas e
contínuas, minimizando os impactos negativos da urbanização sobre essas áreas.
478
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Gestão de parques urbanos e parques lineares baseada apenas na fiscalização e gestão dos contratos de prestação de serviços, que por vezes apresentam incompatibilidade entre os Editais e
Contratos e os TRs.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Gestão de parques urbanos e parques lineares seguindo um Plano de Gestão considerando os aspectos administrativos, tecnicos e operacionais que contemplem e atendam às características,
peculiaridades, usos e tipologias de cada parque.
Justificativa:
A gestão dos parques urbanos e parques lineares deve ser realizada a partir de diretrizes técnicas criteriosas, com a execução contínua dos serviços previstos nos contratos de manejo, manutenção
civil e vigilância. Para a conservação e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica localizados nessas áreas. Sendo imprescindível a execução de serviços rotineiros, preventivos e
emergenciais, uma vez que através deles são executadas atividades destinadas a manutenção dos recursos naturais e suas interelações, minimizando e até mesmo evitando a degradação
ambiental e patrimonial dos parques urbanos e parques lineares municipais.
Fontes
Grau de Ações
Metas Indicadores Prazos Responsáveis de Referências Legais
prioridade Necessárias
Recursos
Executar o Plano
de Gestão
garantindo
Implementação continuidade e
do Plano de integração das
Efetivo
Gestão em diversas divisões
funcionamento
1 parques urbanos envolvidas no Médio. SVMA. NA NA
do Plano de
e parques cumprimento das
Gestão.
lineares atividades
municipais. técnicas nos
parques urbanos e
parques lineares
municipais.
Compatibilização
entre o conteúdo
dos Termos de Compatibilizar os
Referência (TRs) Editais e
Editais e
com os Editais e Contratos com os
Contratos
2 Contratos para a TRs para todos os Curto. SVMA. NA NA
compatibilizados
prestação dos parques urbanos e
com os TRs.
serviços de parques lineares
manejo, municipais.
manutenção civil
e vigilância, com
479
instrumentos
(controle de
prazos, avaliação
da qualidade e
comunicação),
procedimentos e
clausulas
objetivas
referentes à
fiscalização,
medições e
pagamentos.
Definir e formar
equipe
quantitativa e
qualitativa
adequada que
contemple o
gerenciamento e Equipe formada
fiscalização de e trabalhando de
contratos e que forma integrada
deverá e publicação de
desempenhar as Portaria
Curto. SVMA. NA NA
atividades de regulamentando
Estruturação da planejamento e equipe de
Divisão Técnica acompanhamento gerenciamento
3
de Gestão dos da execução de fiscalização
Parques. operacional, de contratos.
considerando as
características,
especificidades e
os remanescentes
de Mata
Atlântica.
Identificar nos
parques urbanos e
parques lineares Relatório com
Curto SVMA. NA NA
espaços e mapa.
ambientes para
visitação pública,
480
com definição de
critérios e
implementação de
estrutura mínima
incluindo: acesso
adequado,
sanitários, água
potável, espaço
adequado para
educação
ambiental,
monitoria
ambiental etc.
Instituir setor em
DEPAVE
responsável pela
Setor criado a
engenharia de
partir de
custos com Curto. SVMA. NA NA
publicação de
técnicos formados
Portaria.
na área e com
experiência
comprovada.
481
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Mortes de animais silvestres por eletrocussão e atropelamentos em vias que margeiam ou percorrem o interior de áreas de remanescentes florestais e unidades de conservação.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Redução no número de mortes por atropelamentos e eletrocussão de animais silvestres para minimizar os impactos e riscos a perda de biodiversidade.
Justificativa:
O elevado número de animais silvestres mortos por eletrocussão e atropelamento nas vias que margeiam ou percorrem o interior de áreas de remanescentes florestais e Unidades de Conservação
municipais, dados coletados pelo DEPAVE-3, traz sérios riscos a perda de biodiversidade, especialmente no que tange a diversidade de fauna, muitas delas com diferentes graus de ameaça a
extinção e/ou que desempenham importante papel na polinização, dispersão e controle populacional de outras espécies. Embora hoje existam ferramentas estratégicas para mensuração dos dados
de atropelamentos de animais silvestres, bem como linhas de ação para minimizar esses impactos, estes ainda são em sua maioria, oriundos de rodovias federais. Na escala municipal, como é o
caso das avenidas, ruas e estradas (asfaltadas ou de terra) existe um deficit de dados sistematizados. Dessa forma seria fundamental que o município definisse estratégias para não só modernizar e
ampliar a coleta de dados, como contribuir para articular ações e programas intersecretariais e interinstitucionais de comunicação, educação e ações urbanas a fim de contribuir para um cenário
futuro. Segundo o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia das Estradas (CBEE), morrem todos os anos vítimas de atropelamentos nas rodovias brasileiras, 475 milhões de animais silvestres.
Com relação aos impactos causados pela eletrocussão, é extremamente importante a fim de que a substituição da rede elétrica tradicional (não isolada) por uma linha de transmissão com
isolamento.
483
florestais e
Unidades de
Conservação.
484
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Carência de áreas protegidas como parques e Ucs, nas categorias campos gerais e vegetação de várzea.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Aumentar a área e a distribuição destes tipos de vegetação nas Ucs e parques.
Justificativa:
Campos e vegetação de várzea eram frequentes na paisagem paulistana e foram sistematicamente suprimidos e/ou alterados com a urbanização. São ecossistemas de fundamental importância,
com espécies restritas a tais situações. No caso dos campos secos, onde ocrrem espécies típicas de cerrado, não há instrumentos legais suficientes para garantir sua conservação.
486
quantidade de UCS com de
parques e UCs ocorrência de vegetação
com ocorrência campos e dos parques
de campos e vegetação de e UCs
vegetação de várzea
várzea
Garantir a
Recuperação do TCA,
implantação de
ambiente de FUNDURB,
parques lineares
várzea m² de área FEHIDRO,
constante nos
(biodiversidade, de parques médio e Orçamento,
7 Artigos 272 e SVMA PDE
água e solo) lineares longo Oçamento de
273, quadro 7, do
através da implantados outras
Plano Diretor
implantação de secretarias,
Estratégico de
parques lineares SABESP
2014
487
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Parques, Unidades de Conservação e demais áreas verdes prioritárias mapeadas no âmbito do PMMA não dispõem de um programa especifico de prevenção e combate a incêndios florestais.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Implantação do Plano Municipal de Prevenção e Combate a Incêndios em Áreas Florestadas do Município de São Paulo denominado "Operação Fogo Zero”.
Justificativa:
Um dos problemas de ocorrência frequente e com impacto negativo para a conservação dos remanescentes florestais e para a saúde pública são os incêndios. Apesar de um arranjo institucional
entre a SMSU (Defesa Civil), SMSO e a SVMA, por meio do qual tem sido organizadas várias ações de sucesso no combate aos focos, nos Parques e UCs Municipais, é imprescindível a
institucionalização das ações por meio da criação e implementação Plano Municipal Intersecretarial de Prevenção e Combate a incêndios em áreas florestadas do Município de São Paulo.
489
Efetividade
nas ações de
Estruturação de prevenção e
Compensações
rotina de combate aos
Realizar ambientais
treinamento incêndios em
treinamentos (Art. 36
continuado áreas Lei Estadual Nº 10.547, de 02 de maio de 2000 e Decreto Estadual
continuados para SUNC);
6 para o florestadas Permanente. SVMA/SMSU Nº 56.571, de 22 de dezembro de 2010, que regulamenta a referida
capacitação do FEMA e
monitoramento pelo corpo de Lei. Lei Municipal N° 14.960/09
corpo de outros fundos;
e combate de brigadistas,
brigadistas. Orçamento;
incêndios especialmente
PPP.
florestais. nas áreas
prioritátias do
PMMA.
490
EIXO: Áreas protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Vegetação exótica nas UCs e Parques Urbanos e Parques Lineares.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Restauração e regeneração de fragmentos florestais nativos nas Ucs e Parques Urbanos e Parques Lineares.
Justificativa:
Grande parte dos parques urbanos e parques lineares e Unidades de Conservação possuem espécies exóticas em seu território. No caso das Ucs são necessárias ações rápidas e efetivas para
manejo dessas espécias, na medida em que tais unidades destinam-se a conservação da biodiversidade, salvo áreas de silvicultura ou para manejo florestal presentes nas APAs. Nos Parques
Urbanos e Parques Lineares a questão se remete a necessidade de manejo das espécies exóticas invasoras.
492
público. fragmentos
florestais
localizem-se em
áreas
particulares.
493
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
O manejo sustentável no Miunicípio de São Paulo não tem amparo legal.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Manejo e desenvolvimento sustentável gerando renda aos agricultores familiares paulistanos.
Justificativa:
O manejo sustentável constituí-se como uma alternativa de desenvolvimento para a zona rural do Município de São Paulo. Neste contexto é imprescindivel criar viabilidade jurídica e técnica,
assim como incentivos financeiros a esta prática.
495
áreas.
Articular parcerias
para o
georeferrenciamento
das áreas rurais que
participarem para
Banco de
promover o Médio. SVMA Orçamento/fundos revisão da lei 10365 e resolução revisada de manejo da SMA
parceiros
gerenciamento
dessas áreas pelo
programa de
desenvolvimento do
manejo sustentável
496
EIXO: Áreas protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Áreas com vegetação significativa de Mata Atlântica e que não estão protegidas.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Criar novas Unidades de Conservação e espaços protegidos.
Justificativa:
A Criação de Unidades de Conservação é umas mais importantes efetivas estratégias para conservação de fragmentos de Mata Atlântica . Por esta razão foram analisadas algumas propostas e
inseridas na ficha aquelas que tem significativa relevância.
497
Minuta de
Decreo
estudo da
Criar o Parque
criação da
Natural Municipal
UC\ Projeto
CRATERA DE Curto SVMA Orçamento SNUC
de Lei ou
Criação de COLONIA -
Minuta de
novas FASE 2
Decreo
Unidades de
estudo da
Conservação e Criar o Parque
criação da
seus planos de Natural Municipal
UC\ Projeto
manejo com MANANCIAIS Médio SVMA Orçamento SNUC
de Lei ou
divulgação e PAULISTANOS
Minuta de
participação ARAGUAVA
Decreo
pública, a
Criar o Parque
partir de
1 Natural Municipal
diagnósticos estudo da
NATURAL
técnicos de criação da
CABECEIRAS
identificação UC\ Projeto
DO Longo SVMA Orçamento SNUC
de de Lei ou
ARICANDUVA
remanescentes Minuta de
FASE 1 (MAR
e fragilidades Decreo
MORTO/CANAL
conforme
DE SUEZ)
indicado no
quadro 7 do Criar o Parque estudo da
PDE Natural Municipal criação da
CABECEIRAS UC\ Projeto
Longo SVMA Orçamento SNUC
DO de Lei ou
ARICANDUVA Minuta de
FASE 2 Decreo
Criação de Criar o Refúgio de Publicação
novas Vida Silvestre de Decreto Curto SVMA Orçamento SNUC
unidades de ANHANGUERA por SMG
conservação e
seus planos de
Criar a Área de Estudo da
2 manejo com
Proteção criação da
divulgação e
Ambiental UC/ Minuta Curto SVMA Orçamento SNUC
participação
EMBURA para Projeto
pública, a
JACEGUAVA de Lei
partir de
diagnósticos
498
técnicos de
identificação
de
remanescentes
e fragilidades
que não estão
previstos no
planejamento
do PDE
Criação de
incentivos
financeiros e
Criar
apoio técnico
instrumento(s) Minuta de
para a SMG, SMF e SNUC, Decreto Federal N° 5.746/06, Decreto Municipal 50.912/ 09; Portaria
3 legal(is) para instumento(s) Curto NA
categoria de SVMA 32/12 - SVMA
incentivo às legal(is)
Reserva
RPPNs
Particular do
Patrimonio
Natural
Inserção nos Programa
Planos de conjunto FUNAI
FUNAI (MJ),
Manejo das TI JARAGUÁ entre TI, Médio (MJ), Decreto 94221/1987; portaria MJ NO 581 DE 29/05/2015
MPF, SVMA
Unidades de FUNAI e Orçamento
Conservação SVMA
de articulação Programa
com Funai conjunto FUNAI
para TI MORRO DA FUNAI (MJ),
entre TI, Médio (MJ), Despacho nº123 de 18/04/2012
integração SAUDADE MPF, SVMA
FUNAI e Orçamento
com povos SVMA
4 indígenas nas Programa
Unidade de conjunto FUNAI
Conservação FUNAI (MJ),
TI KRUKUTU entre TI, Médio (MJ), Despacho nº123 de 18/04/2012
em que haja MPF, SVMA
FUNAI e Orçamento
sobreposição SVMA
com TIs para
apoiar Programa
atividades, tais conjunto
TI TENONDE FUNAI (MJ), FUNAI(MJ),
como, entre TI, Médio Despacho nº123 de 18/04/2012
PORÃ MPF, SVMA Orçamento
turismo, FUNAI e
agricultura e SVMA
499
manejo
florestal.
500
EIXO: Áreas protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Falta de reconhecimento da importância das áreas verdes
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Reconceituaçao e Requalificação ambiental e econômica das áreas verdes
Justificativa:
A criação e manutenção de uma Unidade de Conservação (UC) resulta em muito mais que os benefícios gerados pela conservação da biodiversidade per se. O objetivo foi dimensionar os
benefícios econômicos e sociais, diretos e indiretos, gerados para a sociedade em termos locais e globais, em razão da existência dessas unidades
Aplicação nas Unidades de
Conservação municipais, estudos de
1 estudo aplicado em pelo
valoração já existentes, como por Realizar estudos aplicados as
menos 2 UCs de Orçamento e/ ou FEMA
1 exemplo, o "Valoração das Unidades de Unidades de Conservação Curto SVMA SNUC
categorias distintas (Emergia)
Conservação" da Fundação Grupo municipais.
(Parque, RPPN ou APA)
Boticário e "Emergia" da FEA/USP -
Unicamp
Levantamento estudos existentes sobre
Realizar o levantamento de outros
valoração de áreas com presença de Relatório dos estudos de
2 estudos não contemplados pela Curto SVMA NA SNUC
remanescentes de Mata Atlântica, além valoração
meta anterior.
dos mencionados acima
Estabelecimento de instrumentos de
Subsidiar ou aprimorar a equação Equação de calculo do
incentivo como o Pagamento por
3 de calculo para o pagamento de PSA subsidiada ou Longo SVMA NA PDE
Serviços Ambientais (PSA), a partir dos
PSA revisada pelos estudos
estudos técnicos e científicos.
501
EIXO: Áreas protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Insuficiência da estrutura e infraestrutura das unidades de conservação.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Dotar as unidades de conservação de condições adequadas para os objetivos de conservação pelos quais foram criadas.
Justificativa:
As Unidades de Conservação criadas pela municipalidade carece de uma série de estruturas logísticas e recursos, o que inviabilizam o objetivo próprio da preservação e impedem inclusive a
abertura das unidade ao público.
Grau de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Fontes de Recursos Referências Legais
prioridade
Solicitar e justificar a
Criação de dotações criação de 8 dotações
8 dotações
orçamentárias específicas orçamentárias para
1 orçamentárias Curto SVMA Orçamento SNUC
para cada Unidades de Unidades de
solicitadas.
Conservação. Conservação
existentes.
Criação e divulgação junto Criar grupo técnico
à Prefeitura de São Paulo de para definição dos Publicação da portaria
um protocolo (decreto) de procedimentos estabelecendo o Resolução
2 Curto. SVMA. Orçamento.
procedimentos para a integrantes do protocolos para criação CONSEMA
criação de unidades de protocolo para criação de Ucs.
conservação. de novas unidades.
Elaboração dos Planos de Orçamento, FEMA e
Contratar todos os 5 Planos de Manejo
3 Manejo para todas as Médio SVMA Compensação SNUC
Planos de Manejo. elaborados
Unidades de Conservação Ambiental
Revisão dos Planos de
Manejo das Unidades de
Conservação existentes
(PMNCC/ APA Capivari 3 Planos de Manejo
4 Planos revistos. Médio SVMA FEMA SNUC
Monos e PNMFC), revistos.
incluindo os Corredores
Ecológicos da Cratera e do
Carmo
Solicitação de concursos
para a carreira de AMA Solicitar concurso
Minuta encaminhada ou
para o desempenho da público para as SNUC e Lei
5 solicitação de concurso Curto SVMA NA
função de Gestor de Unidades de 10.410/02 - ICMBIO
encaminhada à SGM.
Unidade de Conservação, Conservação.
com pós-graduação na área
502
ambiental.
Implantação da sede
Implantar sede com
administrativa das APAs no
sala própria,
6 Parque Municipal Sede implantada. Médio SVMA NA NA
equipamentos e
Nascentes Ribeirão-
mobiliário.
Colônia.
Definição de modelo de
contrato para conservação,
Encaminhar TR para 1. Modelo definido,
manejo e vigilância que
7 contratação via 2. TR elaborado. 3. TR Médio SVMA Orçamento NA
atendam aos programas do
processo SEI encaminhado
Plano de Manejo,
aprimorando o existente.
Desenvolvimento de
estudos para estruturas e
atrativos de lazer
Definir modelos pilotos
compatíveis com os Modelos criados para 6
8 de estruturas e atrativos Médio SVMA Orçamento NA
objetivos de conservação e PNMs.
de lazer para os PNMs.
seus Planos de Manejo a
partir do potencial dos
PNMs.
Identificar nas
Unidades de
Definição de critérios e Conservação espaços e Relatório com mapa. Curto SVMA NA SNUC
implementação de estrutura ambientes para
mínima para abertura à visitação pública.
visitação incluindo: acesso
Lei Federal 11.079/14
adequado, sanitários, água
Relatório com os Lei Estadual
9 potável, espaço adequado Definir os critérios. Longo SVMA Orçamento e PPP
critérios estabelecidos. 11.688/04 Projeto de
para educação ambiental,
Lei Municipal 767/17
monitoria ambiental de
acordo com o Programa de Lei Federal 11.079/14
Uso Público do Plano de Estruturas Lei Estadual
Manejo. Implementar estrutura. implementadas em 6 Longo SVMA Orçamento 11.688/04 Projeto
PNMs. de Lei Municipal
767/17
503
EIXO: Áreas protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Possibilidade legal de aplicação de incentivos econômicos como PSA.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Elaborar o Plano de Conservação e Recuperação das Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais e lançar o edital do PSA.
Justificativa:
O PDE prevê dentre seus planos a elaboração do Plano Municipal de Conservação e recuperação das Áreas Prestadores de Serviços Ambientais, além de definir recursos do FEMA para
Pagamento por Serviços Ambientais.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Revisão da portaria
095/15 do Plano de
Conservação e
Recuperação das Áreas PDE e Portaria
1 Publicar nova portaria. Publicação no DOM Curto SVMA NA
Prestadoras de Serviços 095/2015
Ambientais das áreas
prestadores de serviços
ambientais.
Renovação do termo de
cooperação entre
SVMA/PMSP e Publicado em
Fundação Boticario para 31/05/11 Portaria no
2 Celebrar Termo de cooperação Publicação no DOM Curto SVMA NA
a colaboração no 045/10 -
desenvolvimento do SVMA
Plano e lançamento do
edital.
Elaboração do Plano de Definir Plano de Trabalho Plano de Trabalho Curto SVMA NA PDE
Conservação e
3 Recuperação das Áreas Relatório com Plano
Elaborar plano de trabalho Curto SVMA NA PDE
Prestadoras de Serviços estabelecido
Ambientais.
Previsão de reservar Reservar recursos
Lei nº 13.155/01 -
4 recursos do FEMA para FEMA/regulamentar Art. 2° Recurso reservado Médio SVMA FEMA
FEMA/ CONFEMA
lançamento do edital. do FEMA
Aprovação do Plano de Resolução CADES
Lei nº 13.155/01 -
Conservação e Criar a comissão especial com aprovação do Médio SVMA NA
FEMA/ CONFEMA
5 Recuperação das Áreas Plano
Prestadoras de Serviços Apresentar o relatório a Resolução CADES Lei nº 13.155/01 -
Médio SVMA NA
Ambientais no CADES. comissão especial com aprovação do FEMA/ CONFEMA
504
Plano
Resolução CADES
Apresentar a versão final do Lei nº 13.155/01 -
com aprovação do Médio SVMA NA
plano para o CADES FEMA/ CONFEMA
Plano
Lei nº 13.155/01 -
Elaborar o Edital de PSA. Edital elaborado. Curto. SVMA. FEMA
FEMA/ CONFEMA
Lançamento do edital de
Lei nº 13.155/01 -
6 Pagamento de Serviços Apresentar ao CONFEMA. NA Curto. SVMA. NA
FEMA/ CONFEMA
Ambientais.
Lei nº 13.155/01 -
Publicar o Edital do FEMA. Edital publicado. Curto. SVMA. NA
FEMA/ CONFEMA
505
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Vetores de expansão urbana direcionados para a zona rural com consequente degradação.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Valorização da vocação rural a partir do desenvolvimento de atividades rurais sustentáveis, contribuindo para o controle da expansão urbana
Justificativa:
Em virtude da expansão urbana desordenada que pressiona a Zona Rural do MSP na qual estão inseridos os remanescentes de Mata Atlântica mais significativos torna-se premente trabalhar com
a Zona de Amortecimento dos PNMs e as APAs visando o desenvolvimento sustentável por meio da disseminação das práticas de produção agroecológica e do ecoturismo.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Obter informações do
Dados do CAR Lei Florestal, Leg Est
CAR (PRAs e Curto. SVMA. NA
consolidados. sobre CAR
Averbação).
Criar parceria com a
Identificação das
SMUL para integrar
propriedades na Zona Portaria intersecretarial SMUL, SMTE e Verificar Leg Mun
1 informações técnicas Curto. NA
Rural mantendo banco de publicada no DOM. SVMA. referente a Bloomberg.
cadastrais da zona
dados atualizado.
rural.
Disponibilizar dados SVMA, SMA, SMUL,
Orçamento e Lei de Reestruturação
em um sistema de Dados inseridos no SiG Curto. SMTE e SPTuris e
FEMA. da SVMA
informações. PRODAM.
Identificar e apresentar
aos respectivos
Integração com o PDRS e
conselhos as ações
o Plano do Polo de
pertinentes do PDRS e Relatório de integração PDE e Lei do Pólo de
2 Ecoturismo para definição Curto. SVMA. Orçamento.
do Plano do Polo de das ações. Ecoturismo
de ações conjuntas com o
Ecoturismo por meio
PMMA.
dos representantes da
SVMA.
Garantir a
Ministério do
continuidade dos
Turismo/
Manutenção dos editais do FEMA nas Editais FEMA
Permanente SPTuris/ SMTE/ SVMA Ministério da LEI FEMA
incentivos públicos da áreas de agroecologia, lançados anualmente
Agricultura/
3 municipalidade às práticas ecoturismo e turismo
FEMA
de desenvolvimento rural rural.
sustentável Promover assistência
técnica e extensão Editais ATER lançados Permanente SMA/ SVMA FEMA LEI FEMA
rural ATER para
506
realizar transição
agroecológica.
507
EIXO: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes
Situação atual:
Infraestrutura e gestão dos viveiros inadequada à demanda de produção e manejo.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
A gestão dos viveiros deve ser realizada considerando a demanda de mudas herbáceas, arbustivas e arbóreas, a serem utilizadas no município para restauração e enriquecimento dos
remanescentes de Mata Atlântica. Assim, é fundamental que hajam estruturas de produção e contrato de prestação de serviços que contemple: eficiente gestão de recursos materiais e insumos,
recursos humanos, prazos e qualidade, de modo que se atinjam as metas de produção.
Justificativa:
Viveiros são essenciais para a manutenção e enriquecimento florestal dos remanescentes de Mata Atlântica, com o fornecimento de mudas herbáceas, arbustivas e arbóreas, além de serem
espaços para promoção da sensibilização ambiental.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Implementação de gestão
eficaz dos contratos para
Garantir a gestão efetiva
os viveiros, que garanta a
dos contratos, evitando a
continuidade e Lei Municipal
1 descontinuidade e Contrato vigente Permanente SVMA Orçamento
efetividade da prestação 14887/2009
adequada prestação de
dos serviços de produção
serviços
de mudas de espécies
nativas da mata atlântica
Manutenção preventiva Definir cronograma para
das edificações e manutenção preventiva Lei Municipal
Cronograma definido curto SVMA Orçamento
instalações utilizadas das edificações e 14887/2009
2 para produção, de acordo instalações dos viveiros
com a demanda de uso, Adequação das
Orçamento,
tipo de estruturas e instalações destinadas à Instalações adequadas curto SVMA
FEMA e PPPs
localização. produção
Elaboração e
implantação do
zoneamento da área do
viveiros, delimitando Delimitar as áreas do
Zoneamento Lei Municipal
3 locais de produção viveiro, de acordo com a Médio SVMA NA
implementado 14887/2009
existentes e incluindo a sua finalidade
criação de área de pomar
de sementes e
composteira
Estabelecimento de Definir e implementar o
Regulamento Lei Municipal
4 regulamento de uso para regulamento para as curto SVMA NA
implementado 14887/2009
as areas dos viveiros, áreas dos viveiros
508
contendo horários de
acesso e atividades
permitidas
Realização de
Identificar as árvores
levantamento das árvores
nativas, "fonte" para o banco de árvores de Orçamento/
5 nativas, "fonte" para o médio SVMA Portaria 60/ 61/ 2011
fornecimento de árvores nativas "fonte FEMA
fornecimento de
sementes
sementes
Planejamento da
produção de mudas
Garantir o planejamento
nativas da MA de acordo Relatório periódico
eficaz da produção de
6 com a Portaria 60 e com planejamento curto SVMA Orçamento Portaria 60/ 61/ 2011
mudas de espécies
61/11, que define as definido
nativas
espécies nativas de
ocorrência no Município
509
EIXO: Fiscalização e Monitoramento
Situação atual:
Recursos: pouco efetivo dos órgãos de fiscalização (humano, financeiro, etc.).
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Plenos recursos para realização de ações fiscalizatórias.
Justificativa:
Considerando o atual quadro de indisponibilidade de recursos financeiros, humanos e materiais, caracterizado pela ausência de agentes competentes para a realização de ação fiscalizatória, bem
como a falta de veículos para a realização de vistoria. CAR ?
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Aumentar o efetivo por
meio da solicitação para
realização de concursos Encaminhamento a SMG
Lei Municipal Nº
de carreiras dos concursos Curto. SVMA. Orçamento.
14.887/09.
administrativas e necessários.
ampliação das vagas de
estagiários.
Articular com a SGM a
inclusão de adicional de
insalubridade,
periculosidade e Realização de reuniões e
Curto. SVMA NA Lei nº 16.119
gratificação por consultas à SGM
atividades especiais para
Reestruturação da valorização da carreira de
1 fiscalização ambiental analista de meio ambiente
na SVMA.
Encaminhar minuta de
Regulamentar a carreira
instrumento legal à SGM
incluindo adicional de
insalubridade,
Publicação do Curto. SVMA Orçamento Lei nº 16.119
periculosidade e
instrumento legal
gratificação por
atividades especiais.
Revisar o Decreto
Municipal de
Publicação do novo
Fiscalização Ambiental Decreto Municipal
Decreto de Fiscalização Curto. SVMA. Orçamento.
54.421/2013, com 54.421/2013.
Ambiental.
destaque para os
procedimentos.
510
[CHECAR GILSON]
Decreto Municipal
Revisar e validar o Publicação do novo
54.421/2013. e
Manual de Procedimentos Manual de Procedimentos
Curto. SVMA. Orçamento. Procedimento de
de Fiscalização de Fiscalização
Fiscalização (GILSON
Ambiental. Ambiental por Portaria.
[077/SVMA/2016])
Editar portaria definindo
Definir e estruturar os
os fluxos dos processos
fluxos para
de fiscalização;
encaminhamento dos
Informatização Fluxos de Processos
processos de fiscalização Curto. SVMA. Orçamento.
dos Processos (GILSON)
e incluí-los no Manual de
Administrativos e
Procedimentos de
Expedientes, antigos e
Fiscalização Ambiental.
novos.
1. Criar interlocução com
a FUNAI e Comunidades
Articular com a FUNAI
Indígenas;
as ações de fiscalização
2. Estabelecer protocolo Curto. SVMA Orçamento NA
nas Terras Indígenas
de trabalho entre PMSP,
(TIs) do município.
FUNAI e Comunidades
Indígenas.
Criar um Grupo de
Trabalho (GT)
Revisar a Ordem Interna Intersecretarial para rever Leis de Criação e
ou criação de novo a Ordem Interna (OI)com Estruturação das
instrumento legal a edição de nova OI ou Secretarias. Lei de Uso e
considerando as outro instrumento legal Ocupação do Solo. Lei de
atribuições definidas do para substituí-la. Gabinete da PMSP e Reestruturação das
GT citado anteriormente Publicação de nova Curto. Gabinetes de SVMA, Orçamento Carreiras da PMSP.
e considerando também Ordem Interna ou outro SMPR e SMSU. Decreto 6514/2008 que
as alterações na instrumento legal regulamenta a Lei de
legislação ambiental e de orientativo das ações de Crimes Ambientais.
uso e ocupação do solo fiscalização integrada dos Portaria do GT citado
ocorridas desde 2008. órgãos da PSMP em áreas acima
ambientalmente
protegidas.
Incrementar os recursos Contratação de veículos e
para provimento de destinação de pelo menos Orçamento e Lei Orçamentária, Lei nº
Curto. SVMA.
estrutura e treinamento um (1) veículo adequado FEMA. 13.155/01 - FEMA.
para ação fiscalizatória, para as condições
511
principalmente no que diz ambientais (4X4, barcos,
respeito as acomodações motos off road, entre
de trabalho, transporte e outros) para cada Unidade
demais instrumentos. de Fiscalização
Ambiental, de acordo
com o território, a
densidades demográfica e
demanda de ocorrências;
Compra de
equipamentos para
subsidiar a fiscalização
ambiental (EPIs,
computadores, máquinas
fotográficas, GPS, drones,
carretas rodoviárias entre
outros) e acesso a
imagens de satélite
atualizadas, bem como
seus softwares.
Incrementar os recursos
para provimento de
estrutura e treinamento
para ação fiscalizatória, Treinamento e Orçamento e Lei Orçamentária, Lei nº
Curto. SVMA.
principalmente no que diz capacitação dos agentes FEMA. 13.155/01 - FEMA.
respeito as acomodações fiscais.
de trabalho, transporte e
demais instrumentos.
PORTARIA Nº 96/SVMA-
GAB/2016; PORTARIA
Nº 77 /SVMA/2016; (ver
com DAF nº PA do SCFA)
e Lei Municipal nº
Integrar as informações Disponibilização do 14.887/2009; Lei
em um Sistema de Sistema de Fiscalização Médio. SVMA. Orçamento. Municipal de Processos;
Fiscalização Ambiental. Ambiental. Decreto nº 55.838 de 15 de
janeiro de 2015
Institui o Sistema
Eletrônico de Informações
(SEI) da Prefeitura do
Município de São Paulo.
512
EIXO: Fiscalização e Monitoramento
Situação atual:
Falta de articulação com outros setores que possuem interface com a fiscalização.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Plena integração entre os órgãos.
Justificativa:
Atualmente os órgãos responsáveis pela fiscalizalição ambiental atuam de forma desintegrada. Desde 2008, em função de convênio celebrado entre a PMSP e o Governo do Estado de São
Paulo, está vigorando a Operação Integrada Defesa das Águas. Contudo o convênio funcionou efetivamente nos seus primeiros quatro anos de vigência. As áreas contempladas pelo convênio
restringense às áreas de mananciais inseridas no município de São Paulo. Entretanto, o PMMA abrange remanescentes em toda a cidade. Portanto é preciso estruturar a integração da fiscalização
para todo o território municipal.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Monitoramento da
presença de
Acompanhar e representantes dos
contribuir com o órgãos nas reuniões
cumprimento dos nas três instâncias
objetivos previstos no previstas no Convênio SVMA, SMPR, SMSU, Convênio de criação
Fortalecimento e
1 Convênio que instituiu (Comitê de Permanente. CETESB, PM Ambiental e NA da OIDA e Portaria
articulação da OIDA.
a OIDA, incluindo as Coordenação Geral, SMA. 064/SVMA-G/2016.
áreas prioritárias do Grupo Executivo e
PMMA em seu Comitês Locais);
escopo. Número de ações da
OIDA em Áreas
Prioritárias do PMMA.
Criar GT
Convênio de criação
intersecretarial
Relatório do GT com da OIDA e Portaria
(SVMA, SMPR e Curto. SVMA, SMPR e SMSU. NA
Definição e estrutura definida. Intersecretarial de
SMSU) para definição
implementação de criação da OIDAM.
de estrutura.
estrutura para
Elaborar plano de Plano de trabalho
fiscalização integrada Médio. SVMA, SMPR e SMSU. NA NA
trabalho com agenda elaborado
2 no âmbito da PMSP
comum de ações e
para as áreas mapeadas
deliberações de
pelo PMMA não
fiscalização, com
contempladas pela Portaria Publicada com
suporte jurídico Médio. SVMA, SMPR e SMSU. NA NA
OIDA. o Plano
(Direito Ambiental)
para preservação das
áreas prioritárias
513
definidas pelo PMMA.
514
EIXO: Fiscalização e Monitoramento
Situação atual:
Falta de estrutura de monitoramento da conservação e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Estruturar e implementar um sistema de monitoramento da conservação e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica.
Justificativa:
Necessidade de definir os instrumentos de monitoramento de conservação e recuperação da Mata Atlântica de modo a embasar as ações de fiscalização.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Definir os atores para
Criação do Sistema de criação do sistema de Criação do GT. Curto. SVMA. NA NA
Monitoramento da monitoramento
conservação e
Definir o conjunto dos
recuperação dos
1 indicadores necessários Publicação dos indicadores. Curto SVMA NA NA
remanescentes de Mata
ao monitoramento.
Atlântica e do uso e
ocupação do solo do Articular com o
Reuniões com responsáveis
município. programa Observa Curto. SVMA NA NA
pelo programa.
Sampa.
515
EIXO: Licenciamentos, Autorizações para Manejo de Vegetação e Compensações Ambientais
Situação atual:
Legislação ambiental municipal defasada, falta de definição do fluxo de análise interdepartamental quanto ao impacto das intervenções públicas e particulares sobre os remanescentes de Mata
Atlântica.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Aperfeiçoamento dos instrumentos legais municipais, dos fluxos e dos procedimentos para análise do impacto das intervenções públicas e privadas sobre os remanescentes de Mata Atlântica
relacionados ao licenciamento ambiental.
Justificativa:
Uma legislação ambiental de vanguarda poderá servir como uma ferramenta de proteção e de estimulo a conservação e recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica prioritários no MSP. O
estabelecimento de critérios de análise, bem como de fluxos interdepartamental e de procedimentos para avaliação do impacto das intervenções públicas e privadas sobre os remanescentes de
Mata Atlântica devem propiciar maior coerência nas análises a serem realizadas pelos técnicos que atuam em diferentes setores da SVMA. Aprimorar a narrativa junto a sociedade quanto ao
impacto das obras públicas e privadas sob os remanescentes de Mata Atlântica.
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
.1) Articular o processo
de revisão da legislação
pertinente ao
licenciamento ambiental
e autorizações de
manejo da vegetação e 1)Encaminhamento de
Revisão da legislação intervenção em APP. 2) proposta de revisão do
Decretos Municipais
pertinente ao Revisar o Decreto decreto EIV/RIVI.
nº. 34.713/94 e suas
licenciamento ambiental regulamentor do 2)Encaminhamento de
atualizações, Art.11
de modo a evidenciar a EIV/RIVI abordando a proposta de revisão da Lei
1 Curto. SVMA. NA 16.402/2016 -
necessidade de conservação e 10.365/87 e da Portaria
Zoneamento,
conservação e recuperação dos 130/2013.
DECRETOS DE
recuperação Mata remanescentes de Mata Publicação de Procedimentos
CAIEPS.
Atlântica. Atlântica 3)Revisar a de Licenciamento Ambiental
Lei.10.365/87 e da e TCA;
Portaria 130/13.
4) Revisar os
procedimentos e fluxos
de análise do
licenciamento ambiental
Regulamentação da Articular o processo de
Avaliação Ambiental regulamentação da AAE Encaminhamento de proposta
Lei 16.050/2014 -
2 Estratégica (AAE) considerando os de regulamentação da Curto. SVMA. NA
PDE.
prevista no Plano Diretor resultados do AAE.1.
considerando os mapeamento dos
516
remanescentes de Mata remanescentes de Mata
Atlântica prioritários Atlântica.
definidos no mapeamento
do PMMA.
Definição de conteúdo
Incluir conteúdo
mínimo obrigatório a ser
mínimo no Termo de
apresentado no plano de
Referência para a
trabalho dos estudos
elaboração dos estudos
ambientais de modo a TR com conteúdo mínimo Resolução CONAMA
3 ambientais com foco na Curto. SVMA. NA
contemplar a definido 237/1997.
conservação e
conservação e
recuperação dos
recuperação dos
remanescentes de Mata
remanescentes de Mata
Atlântica.
Atlântica.
Os Planos de Trabalhos
emitidos pelo
DEPAVE-8 e
Acompanhamento Emissão
acompanhados pelo
das Licenças Ambientais -
mesmo e por DECONT-
Relatórios de curto SVMA Orçamento CONAMA 428/06
2 deverão contemplar as
Acompanhamento das
diretrizes e disposições
Exigências
constantes do
instrumento legal que
irá instituir o PMMA.
Estabelecer os critérios
Articulação institucional
e procedimentos para as
para definição dos Portaria com critérios e
compensações curto SVMA NA Lei nº 9985/00
4 critérios de análise de procedimentos publicada
ambientais referentes ao
compensações
Art. 36 do SNUC
ambientais.
Ampliar as atribuições
da Câmara Técnica de
Compensação
Ambiental - CCA de
modo a contemplar as Portaria revendo as Instrumento legal
curto SVMA NA
compensações atribuições da CCA CCA
provenientes do
Licenciamento
Ambiental nos termos
do Artigo 36 do SNUC.
Ampliar a comunicação Número de reuniões entre os curto SVMA Orçamento NA
517
entre os Departamentos departamentos sob o assunto
DEPAVE's/ DECONT's
/ DEPLAN's
principalmente quando
observados fragmentos
de Mata Atlântica
conforme a Lei do
PMMA
518
EIXO: Licenciamentos, Autorizações para Manejo de Vegetação e Compensações Ambientais
Situação atual
Legislação ambiental municipal deficiente defasada e comunicação insuficiente Falta de definição do fluxo de análise interdepartamental quanto ao impacto das intervenções públicas e
particulares sobre os remanescentes de mata atlântica
Cenário Futuro – Situação Desejada
Aperfeiçoamento dos instrumentos legais municipais, dos fluxos e dos procedimentos para análise do impacto das intervenções públicas e privadas sobre os remanescentes de mata atlântica
conexos ao licenciamento ambiental.
Justificativa
Uma legislação ambiental de vanguarda poderá servir como uma ferramenta de proteção aos fragmentos remanescentes de mata atlântica prioritários existentes, bem como estimular a
conservação e a recuperação da mata atlântica destes remanescentes no município de São Paulo. O estabelecimento de critérios de análise, bem como de fluxos interdepartamental e de
procedimentos para avaliação do impacto das intervenções públicas e privadas sobre os remanescentes de mata atlântica devem dar maior coerência nas analises a serem realizadas pelos técnicos
que atuam em diferentes setores da SVMA. A comunicação tanto interna quanto com a população tende a fortalecer a preservação dos fragmentos de mata atlântica no município de São Paulo
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
1. Número de árvores
Aprimoramento dos
compensadas
critérios de definição da
compensação ambiental
2. lista das medidas de
para empreendimentos Modificar a Portaria Decreto 53.889/2013
compensação ambiental
públicos ou privados, com 130/SVMA de 2013 Orçamento 54.423/2013
1 voltadas para ampliar Curto SVMA
interferência em para inserir a aplicação Portaria
quantitativamente e
remanescentes de mata do fator x4 130/SVMA/2013
qualitativamente a
atlântica, que sejam
conservação e recuperação
passíveis de obter o
dos remanescentes de
licenciamento ambiental.
mata atlântica.
Aprimoramento dos
1. Proposta de critérios
critérios de definição da
definido
compensação ambiental
para empreendimentos de Revisar critérios de
2. lista das medidas de Decreto 53.889/2013
HIS e HMP com definição de
2 compensação ambiental Curto SVMA Orçamento 54.423/2013 Portaria
interferência em compensação
voltadas para a 130/SVMA/2013
remanescentes de mata ambiental
conservação e recuperação
atlântica, que sejam
dos remanescentes de
passíveis de obter o
mata atlântica
licenciamento ambiental
Limitação da autorização Instituir instrumento Instrumento publicado Médio SVMA Orçamento
de manejo da vegetação legal de proteção dos
3
em áreas prioritárias para remanescentes de mata
conservação e recuperação atlântica a ser
519
da mata atlântica considerado no
licenciamento
ambiental municipal e
estadual.
520
EIXO: Educação Ambiental, Comunicação e Participação Social
Situação atual:
Carência de programas, projetos e procedimentos institucionais voltados para a recuperação e a conservação do Bioma da Mata Atlântica no município, que garantam a sensibilização, a
formação e a articulação de funcionários públicos, prestadores de serviço e da sociedade civil organizada, em Unidades de Conservação, Parques Urbanos e Parques Lineares.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Criar programa de educação ambiental permanente, com corpo técnico qualificado, que envolva diversidade de temas, conforme as necessidades e problemáticas locais, com enfoque nos vetores
de pressão, e conseguinte avaliação dos resultados para contribuir com a recuperação e conservação do Bioma da Mata Atlântica.
Justificativa:
Em virtude do pequeno efetivo, da alta rotatividade de servidores e conselheiros e da descontinuidade dos trabalhos, é necessário criar um programa de formação e de sensibilização permanente
que contemple a diversidade de temas relacionados à recuperação e a conservação do Bioma da Mata Atlântica, conforme as especificidades e demandas do território.
Grau de Fontes de
Ações necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Aplicar oficinas temáticas
periódicas sobre os
seguintes temas
obrigatoriamente:
recursos hídricos,
mudanças climáticas,
adaptação baseada em
ecossistemas, corredores
Aperfeiçoamento da ecológicos (polos Orçamento e PNEA nº9.795/1999 e
3 oficinas por semestre. Curto. SVMA.
formação dos servidores irradiadores), incêndios FEMA. PMEA nº15967/2014.
públicos e funcionários florestais, infrações
terceirizados de limpeza, ambientais, manejo
1 manejo, vigilância para arbóreo, fauna silvestre,
melhoria da manutenção resíduos, restauração
e conservação dos ecológica dentre outros
parques urbanos, parques relacionados ao manejo e
lineares e UCs. conservação dos
fragmentos.
Incorporar aos futuros
contratos de concessão
dos parque urbanos,
Indicação da capacitação Lei de Concessões
parques lineares e UCs a Curto. SVMA e SMDP. NA
no contrato. mun e esta(2016).
necessidade de
capacitação dos
funcionários.
Formação continuada de Elencar temas e ações de PNEA nº9.795/1999 e
2 Relatório anual. Curto. SVMA. Orçamento.
conselheiros dos CADES educação a serem PMEA nº15967/2014.
521
Regionais, dos conselhos desenvolvidas
gestores de parques especificamente para
urbanos, parques lineares parques urbanos, parques
e das UCs municipais. lineares e UCs.
Montar cronograma anual,
para a realização de
Orçamento e PNEA nº9.795/1999 e
atividades como cursos, Calendário anual planejado. Curto. SVMA.
FEMA. PMEA nº15967/2014.
palestras, oficinas, trilhas
e exposições.
Realizar atividades e
formações, utilizando as
características dos parques
Orçamento e PNEA nº9.795/1999 e
para sensibilizar os 1 ação por semestre. Curto. SVMA.
FEMA. PMEA nº15967/2014.
frequentadores quanto às
questões ambientais
locais.
Criar material educativo
com identificação e
mapeamento de
LEI DE CRIAÇÃO
Levantamento e ocorrências e infrações Publicação do material. Curto. SVMA. Orçamento.
DA SVMA*
melhorias das ambientais internas e do
instalações, mobiliários e entorno das UCs, parques
materiais em parques urbanos e parques lineares
3 urbanos, parques lineares Comprar de materiais e
e UCs para o recursos como
recebimento do público e instrumentos audiovisuais, Compra anual de materiais
Orçamento,
realização de atividades livros, jogos ambientais, permanentes, e compra
Curto SVMA. fundos e NA
educativas. quadros, cadeiras, mesas, semestral de materiais de
parcerias.
tendas, papelaria e afins consumo.
para os parques urbanos,
parques lineares e UCs.
Celebrar parcerias
(convênios, termos de
Ampliação de parceria e cooperação, etc) com
cooperação com órgãos e entidades ligados
Orçamento e Decreto Mun para
4 instiuições públicas, ao meio ambiente para 1 parceria por ano. Médio. SVMA e SMDP.
PPPs. termo de cooperação e
privadas e do terceiro ampliação do
setor. desenvolvimento de ações
e atividades de formação,
sensibilização e pesquisa
522
relacionadas à Mata
Atlântica.
Criar programa de
monitoria ambiental para Portaria/Decreto, Banco de Orçamento e
Médio. SVMA. Orçamento e FEMA.
parques urbanos, parques Dados e edital do FEMA. FEMA.
lineares e UCs.
Criar programa de
voluntariado para
Portaria/Decreto e Banco Orçamento e
promoção de atividades Médio. SVMA e RH NA
de Dados. PPPs.
em parques urbanos,
parques lineares e UCs.
Disponibilizar parques
para realização de
Orçamento,
atividades
2 atividades em parceria FEMA, LEI DE CRIAÇÃO
socioambientais em Curto. SVMA
por semestre. FEHIDRO e DA SVMA*
parceria com instituições
parcerias.
públicas, privadas ou do
terceiro setor
523
EIXO: Educação Ambiental, Comunicação e Participação Social
Situação atual:
A comunicação relativa a conservação e recuperação dos remanescente de Mata Atlântica é incompleta, desatualizada, de difícil acesso e desconexas, e não consegue ser alcançada pela
população em massa, pelas instituições e pelos técnicos que atuam na área.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Promover um plano integrado de comunicação institucional do PMMA que divulgue as informações relativas a conservação e recuperação da Mata Atlântica, além dos objetivos e ações do
Plano, ampliando o envolvimento e a participação dos diferentes setores da sociedade.
Justificativa:
A divulgação das informações relativas a conservação e recuperação da Mata Atlântica no município devem subsidiar a atuação dos técnicos da área ambiental nas ações de fiscalização,
licenciamento, no planejamento ambiental e na educação ambiental, assim como sensibilizar a sociedade civil quanto a esta temática.
,
Grau de
Ações necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Fontes de Recursos Referências Legais
prioridade
Divulgar o conteúdo
do PMMA para
Ações de
servidores públicos,
comunicação Curto. SVMA Orçamento NA
através de variados
realizadas
instrumentos de
comunicação
Inclusão do Número de
Identificação do
mapeamento de Audiências Publicas
público alvo,
fragmentos florestais com informação sobre Resolução CONAMA
alinhamento com os
de mata atlântica os remanescentes de permanente SVMA NA 237/XX
objetivos do PMMA
1 mapeados no PMMA Mata Atlântica (licenciamento)
a serem alcançados e
quando das audiências Participação
com os meios e
públicas Sociedade Civil
estratégias de
Identificar e definir o
comunicação
perfil dos
frequentadores em
cada parque urbano, Relatório com perfis Orçamento, PPPs e
Curto SVMA NA
parque linear e parque identificados FEMA
natural, bem como os
tipos de uso destes
espaços
Identificação e Atualizar a página
fortalecimento dos institucional da SVMA
Página institucional Lei de acesso a
canais de com conteúdos e Curto. SVMA Orçamento
2 atualizada informação Nº 12.527
comunicação para informações do
informar e veicular as PMMA
atividades de Articular a inserção de Páginas institucionais Curto. SVMA, CMSP, Orçamento Lei de acesso a
524
educação e conteúdo do PMMA atualizadas Prefeituras Regionais, informação Nº 12.527
fiscalização em outros sites e SMUL
ambiental relativas aopáginas, como CMSP,
PMMA SMSP, SMUL, etc
Manter atualizada as
informações da
plataforma Informações Lei de acesso a
Permanente SVMA e SMUL Orçamento
GEOSampa com os atualizadas informação Nº 12.528
dados relativos ao
PMMA
Divulgar agenda de Programação
ações, atividades e divulgada Permanente SVMA Orçamento NA
formações do PMMA mensalmente
Definir identidade Publicação da Orçamento, FEMA,
curto SVMA NA
visual do PMMA identidade visual PPP's.
Elaborar materiais
didáticos sobre o
PMMA: preservação,
conservação e
recuperação dos
Publicação de
fragmentos de Curto. SVMA Orçamento,FEMA e PPP's NA
materiais
vegetação; corredores
ecológicos; fauna
silvestre; produção de
Elaboração de Plano água; mudanças
de Comunicação climáticas; entre outros
3 Visual que represente Instalar placas de
os objetivos e sinalização,
diretrizes do PMMA. identificação e
informação em áreas
internas e entorno dos Sistema de sinalização Orçamento, FEMA,
Curto SVMA NA
parques urbanos, implementado PPP's.
parques lineares, e
unidades de
conservação e
corredores ecológicos
Produzir jogos
Jogos ambientais
ambientais educativos Orçamento, FEMA,
produzidos e Curto SVMA e parceiros NA
para distribuir aos PPP's.
distribuídos
parques e realizar
525
atividades de educação
ambiental com os
frequentadores,
respeitando faixas
etárias
Desenvolver materiais
para exposição, como
banners, folders para Orçamento, FEMA,
Materiais expostos Curto. SVMA NA
promover o PMMA PPP's.
em eventos locais e
nos próprios públicos
Realizar de concursos
e premiações para
Número de concursos Orçamento, FEMA,
divulgar boas práticas Permanente SVMA NA
realizados PPP's.
de educação ambiental
relativos ao PMMA
Avaliação das Mensurar e avaliar o
4
atividades realizadas impacto do plano de
comunicação sobre o
Relatório anual com
público-alvo, dos Permanente SVMA Orçamento. NA
resultados das análises
custos, das melhorias,
para efetuar ajustes
necessários
526
EIXO: Educação Ambiental, Comunicação e Participação Social
Situação atual:
A política de educação ambiental, o corpo técnico atuante e as práticas de territoriais são desarticuladas no que se refere a conservação e recuperação da Mata Atlântica.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Política pública de educação ambiental embasada em conhecimentos técnicos, na integração entre planos, programas e projetos condizente com necessidade e problema inerente a cada localidade
que potencialize ou prejudique a preservação e conservação do bioma da Mata Atlântica.
Justificativa:
As ações de articulação juntoa a outros órgãos públicos e privados, terceiro setor e sociedade civill, são fundamentais para a promoção de participação social e consequente implementação do
PMMA.
Grau de
Ações necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Fontes de Recursos Referências Legais
prioridade
Criar grupo de trabalho Publicar a Portaria
interdepartamental para do GT.
levantar os programas,
Números de Curto. SVMA. Orçamento. NA
planos e projetos verdes
políticas, programas
municipais e alinhar o
e planos existentes.
PMMA.
Alinhamento dos Publicar a Portaria
conceitos e conteúdos do GT
estabelecidos pelo
Números de
PMMA com outros
políticas, programas
planos, programas e
Criar grupo de trabalho e planos existentes
projetos relacionados às
intersecretarial para alinhar Levantamento de
áreas verdes do PDE n°16.050/2014
e discutir conceitos e equipamentos curto SVMA, SME, SMPR Orçamento
município para PMEA n°15967/2014
conteúdos relativos ao públicos municipais
1 desenvolvimento de
PMMA e ao PMEA locais de saúde,
ações de educação
educação, assistência
ambiental e
social e afins para
levantamento de
promoção do PMMA
equipamentos públicos
e de suas diretrizes
municipais para
Articular para que no
promoção de ações
processo de elaboração e
educativas relativas ao 3 Planos de manejos
revisão dos planos de Orçamento,
PMMA revistos (APA
manejo das Ucs, as Longo SVMA compensações Lei 9985/00 - SNUC
Capivari-Monos,
diretrizes e metas do ambientais e PPPs
PNMCC PNMFC);
PMMA sejam
contempladas
Articular para que no 5 Planos de Manejo Orçamento,
Longo SVMA Lei 9985/00 - SNUC
processo de elaboração e elaborados (APA compensações
527
revisão dos planos de Bororé-Colônia, ambientais e PPPs
manejo das Ucs, as PNM Varginha,
diretrizes e metas do PNM Itiam, PNM
PMMA sejam Bororé e PNM
contempladas Jaceguava;
1 Plano de Manejo
de UC ainda não
criada (APA
Embura-Jaceguava)
Articulação
interinstitucional para
promoção de ações e
projetos de educação Reuniões e ações da
Implementar o PMMA
ambiental que SVMA com os
2 localmente, junto às permanente SVMA SMPR Orçamento NA
respondam às demandas planos das
Prefeituras Regionais
do território, sobretudo prefeituras regionais
em áreas de maior
pressão, para atender as
demandas do PMMA
Definir parcerias com
órgãos e entidades ligados
Ampliação de parcerias
ao meio ambiente para
e cooperações com Orçamento e DECRETO
ampliação da cooperação
3 instituições públicas, Convênios assinados médio SVMA Parcerias Público- Municipal nº
técnico-científica e
privadas e do terceiro Privadas 57575/2016
desenvolvimento de
setor
atividades relacionadas ao
PMMA, nos Parques e Ucs
Envolver moradores do
entorno das UCs e
proteção integral na gestão
das áreas, através da Orçamento e DECRETO
Empoderamento da SVMA, SMS, SME,
participação em ações e Ações realizadas permanente Parcerias Público- Municipal nº
sociedade civil com os SMADS
eventos em parceria com Privadas 57575/2016
conteúdos relativos ao
4 outros atores sociais locais
PMMA, para ampliar a
como unidades de ensino,
participação social e a
saúde e serviço social
identidade local
Sensibilizar moradores
Orçamento e
residentes em corredores
Ações realizadas permanente SVMA Parcerias Público- NA
ecológicos, quanto à sua
Privadas
existência, bem como a
528
importância de sua
preservação e serviços
ambientais prestados
Elaborar junto à SME um
programa pedagógico do
Orçamento e
PMMA que se adeque ao
Programa lançado longo SVMA, SME Parcerias Público- NA
projeto político pedagógico
Privadas
escolar, com foco nas áreas
prioritárias
529
EIXO: Adaptação as Mudanças Climáticas
Situação atual:
Inexistência de medidas mitigadoras à mudança climática em relação à biodiversidade.
Cenário Futuro – Situação Desejada:
Identificar e propor medidas para promover a adaptação baseada em ecossistemas e a redução do risco climático
Justificativa:
O aumento da biodiversidade ou mesmo sua manutenção é uma ação importante para reduzir a vulnerabilidade socioeconômica frente aos impactos da mudança climática através da provisão de
serviços ecossistêmicos
Grau de Fontes de
Ações Necessárias Metas Indicadores Prazos Responsáveis Referências Legais
prioridade Recursos
Instituição de um
Geração de índices de
Programa de Implementar uma
áreas verdes; índices de
Monitoramento do Uso e ferramenta de análise
poluição atmosférica
Ocupação do Solo do espacial e temporal capaz Orçamento e
1 relacionados ao Médio. SVMA e CETESB. NA
Município com foco nas de detectar mudanças nos FEMA.
aquecimento global
áreas com ocorrência de padrões de uso e ocupação
Detecção de aumento
remanescentes de Mata do solo.
de áreas construídas.
Atlântica.
Criação e
Sistema de gestão da
implementação de Implantar o sistema de
informação integrando
sistema de gestão da informação integrado de
dados de
informação que dados, criando um sistema
desmatamento, uso do
integrem as informações de gestão da informação
solo, recuperação da Orçamento e
2 sobre desmatamento, integrando dados de Médio. SVMA. NA
vegetação nativa e FEMA.
uso do solo, recuperação desmatamento, uso do
biodiversidade
da vegetação nativa, e solo, recuperação da
funcionando e sendo
biodiversidade; em vegetação nativa e
alimentado pelos órgãos
plataforma integrada de biodiversidade
afins.
informação.
Levantamento das
lacunas de
conhecimento em
relação aos temas
Identificar e sistematizar
ecossistemas, espécies e
3 lacunas em relação ao Relatório de lacunas. Curto. SVMA. NA NA
adaptação a mudanças
tema.
climáticas, levantando
pesquisas que
relacionam as
fragilidades dos
530
ecossistemas e as
espécies frente às
alterações climáticas
levantadas até o
momento para a área do
sudeste do Brasil (temas
de estudo relevantes
relacionadas aos temas
ecossistemas, espécies
indicadoras de
resiliência e
susceptibilidade às
alterações climáticas).
Levantamento de editais
de fontes de fomento à
pesquisa para analisar a
relação entre clima e
biodiversidade em nível Identificar fontes Relatório fontes de
4 Curto. SVMA. NA NA
de espécies e disponíveis. fomento.
ecossistemas em
articulação com o
Comitê de Mudanças do
clima e Ecoecomomia.
Elaboração de ações de
arborização urbana,
visando acréscimo da
cobertura vegetal e
aumento da diversidade
em consonância com o Realizar ações de
5 Ações realizadas Curto. SVMA e SMPR. Orçamento. PDE (Artigo nº 286)
Plano de Metas da arborização
Gestão . Priorizando
espécies com maior
capacidade de captura e
absorção de gás
carbônico.
Instituição de parceria Cenários climáticos
Fazer a parceria com o
com o Instituto Nacional considerando graus de
INPE/outros.Criar cenários SVMA, INPE e outras Orçamento e
6 de Pesquisa Espacial desmatamento dos Curto. NA
com graus de fontes. FEMA.
(INPE) e outras fragmentos no
desmatamentos diversos.
Instituições para município.
531
modelar mudanças
climáticas, considerando
as áreas com fragmentos
de Mata Atlântica no
Município de São Paulo.
Mapear as áreas de riscos
que estejam inserida nos
corredores ou que estejam
próximos a estes
Levantar a titularidade das
áreas de interesse
Instituição de Programa
Avaliar a viabilidade de
de plantio de vegetação Áreas de riscos
remoção com base no
nativa em áreas com levantadas e Lei Federal nº
7 cronograma de remoção da Médio. SVMA, SEHAB e SMPR. Orçamento.
graus de risco 3 e 4 que articulações juntos a 6766/1979
prefeitura
estão inseridas no outros órgãos.
Mediante a viabilidade
corredores ecológicos.
acima citada, a SVMA irá
auxiliar no projeto de
restauração
Fazer plantios levantados
acima com a participação
da comunidade.
532
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