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Cópia de Separacao - Silabas - Poeticas

O documento aborda a separação de sílabas poéticas e a classificação da redondilha, explicando regras como a elisão e a contagem até a última sílaba tônica. Exemplos de poemas são analisados para demonstrar a contagem de sílabas e a classificação dos versos. Exercícios práticos são propostos para aplicar as regras aprendidas.

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Separação de Sílabas Poéticas – Classificação da Redondilha e Tipo de

Verso

Regras principais
1. Elisão (ou crase poética): quando uma palavra termina em vogal e a seguinte começa com
vogal, há fusão dessas vogais e contam-se como uma só sílaba poética.
Exemplo: “Na alma e no coração” → Na / al / ma / e / no / co / ra / ção → 7 sílabas poéticas

2. Contagem até a última sílaba tônica do verso: sílabas átonas após a sílaba tônica final não
entram na contagem poética.

Exemplo com Análise Completa


Poema: “Minha terra tem palmeiras” – Gonçalves Dias

Minha terra tem palmeiras


Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

Separação poética (verso por verso):

1. Mi / nha / ter / ra / tem / pal / mei / ras → 7 sílabas poéticas

2. On / de / can / ta / o / sa / bi / á → 7 sílabas poéticas (a + o = elisão)

3. As / a / ves / que / a / qui / gor / jei / am → 7 sílabas poéticas (que + a = elisão)

4. Não / gor / jei / am / co / mo / lá → 7 sílabas poéticas

Classificação da redondilha: Todos os versos têm 7 sílabas poéticas → Redondilha maior

Tipo de verso: Verso heptassílabo

Instruções dos Exercícios


1. Separe os versos em sílabas poéticas, aplicando as regras aprendidas.
2. Conte o número de sílabas poéticas de cada verso.
3. Classifique cada verso quanto ao tipo de redondilha (menor ou maior), se for o caso.
4. Se não for redondilha, classifique como: decassílabo (10 sílabas), alexandrino (12
sílabas), etc.
Exercícios

Exercício 1 – “A casa” – Vinicius de Moraes


Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada

Ninguém podia
Entrar nela, não
Porque na casa
Não tinha chão

Exercício 2 – “O sabiá” – Gonçalves Dias


Lá na mata o sabiá
Canta e encanta de amor.
Todo dia ele está lá,
Cantando com tanto ardor.

Exercício 3 – “A rosa” – Cecília Meireles


Perde-se a rosa
mas fica o espinho
debaixo da asa
de algum passarinho.

Perde-se a rosa
com seus resplendores,
mas ficam no vaso
alguns desamores.

Exercício 4 – “O tempo” – Olavo Bilac (fragmento)


Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muito
Frequentemente desperto
E abro as janelas, pálido
De espanto... E conversamos
Toda a noite, enquanto a via
Láctea, como um palhoção
Aberto, cintila. E, ao vir
Do sol, saudoso e em pranto,
Ainda as procuro, em vão...
Exercício 5 – “Pátria” – Evaristo da Veiga
A Pátria é o berço sagrado
Do amor, da paz, do pudor:
É o templo da liberdade,
Do trabalho e do valor.

Seja ela o nosso estandarte,


Nosso orgulho e proteção:
Com fé, coragem e força,
Lutaremos por sua nação!

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