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Simulado Epcar 1

O texto descreve a experiência de uma pessoa durante uma tragédia climática em Porto Alegre, destacando a devastação causada pelas chuvas e a resposta emocional da população. O autor reflete sobre a dificuldade de expressar a realidade das catástrofes ambientais e como a percepção dessas tragédias é influenciada por experiências pessoais. A narrativa também menciona a obsolescência do romance burguês no contexto do Antropoceno, enfatizando a necessidade de transformação diante da emergência climática.

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Simulado Epcar 1

O texto descreve a experiência de uma pessoa durante uma tragédia climática em Porto Alegre, destacando a devastação causada pelas chuvas e a resposta emocional da população. O autor reflete sobre a dificuldade de expressar a realidade das catástrofes ambientais e como a percepção dessas tragédias é influenciada por experiências pessoais. A narrativa também menciona a obsolescência do romance burguês no contexto do Antropoceno, enfatizando a necessidade de transformação diante da emergência climática.

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LIST A Último Simulado EPCAR 2024

So phia Lacerda de Assis - 703 .4 3 1.03 6-05


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Questão 1

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

(Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/artigos/meio-ambiente/o-desastre-e-as- palavras/ Acesso em 15 de julho de


2024)

Com base no texto I, assinale a alternativa que corretamente identi ca o tipo de argumentação predominante utilizado pelo
autor ao discutir a resposta emocional das pessoas às mudanças climáticas:

A Argumentação descritiva: o autor utiliza descrições detalhadas das cenas de devastação para evocar uma
resposta emocional do leitor.

B Argumentação de autoridade: o autor cita especialistas e estudos para reforçar a validade de suas afirmações
sobre a resposta emocional às mudanças climáticas.

C Argumentação analítica: o autor analisa como a percepção das tragédias ambientais e a resposta emocional das
pessoas são influenciadas por suas experiências pessoais e contexto histórico.

D Argumentação narrativa: o autor conta uma história pessoal para ilustrar a resposta emocional às mudanças
climáticas.
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Questão 2

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.
Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

(Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/artigos/meio-ambiente/o-desastre-e-as-palavras/ Acesso em 15 de julho de


2024)
Com base no texto I, assinale a alternativa em que a intertextualidade está presente:

A "Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre."

B "Em um ensaio de 2019, analisei o fluxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho."

C "Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado."

D "A emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e abstrações, ou uma alegoria como a
sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta como o chão e o céu."
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Questão 3

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.
Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

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2024)

A partir da leitura do texto I, assinale a alternativa correta sobre a tipologia e o gênero textual.

A O texto é predominantemente narrativo, pois descreve uma sequência de eventos ocorridos em ordem
cronológica.

B O texto é predominantemente descritivo, pois detalha minuciosamente os cenários e as sensações


experimentadas pelo autor.

C O texto é predominantemente dissertativo-argumentativo, pois apresenta uma análise crítica e reflexiva sobre as
tragédias ambientais e suas consequências.

D O texto é predominantemente injuntivo, pois instrui o leitor sobre como lidar com as tragédias ambientais.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129704

Questão 4

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

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2024)

De acordo com o texto I, assinale a alternativa correta sobre a percepção do autor em relação à tragédia climática.

A O autor acredita que a tragédia climática é uma abstração que dificilmente se torna concreta.

B O autor considera que a tragédia climática é uma realidade concreta que desafia a capacidade de narração e
percepção das pessoas.

C O autor sugere que a tragédia climática é amplamente compreendida e aceita pela maioria das pessoas.

D O autor defende que a tragédia climática não tem impacto significativo na vida das pessoas.

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Questão 5

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.
Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

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2024)

Sobre a reação da repórter ao cenário descrito no texto I, assinale a alternativa correta:

A A repórter expressa um desejo de que os engarrafamentos nunca mais voltem, pois representam um problema
urbano.

B A repórter demonstra uma compreensão profunda das mudanças climáticas e suas implicações.

C A repórter, ao comentar sobre os engarrafamentos, revela um desejo de retorno à normalidade, mesmo que essa
normalidade inclua problemas urbanos.

D A repórter sugere que a cidade deve se adaptar permanentemente às novas condições climáticas.

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Questão 6

Texto I
O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.
“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

(Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/artigos/meio-ambiente/o-desastre-e-as-palavras/ Acesso em 15 de julho de


2024)

No trecho "Ao testemunho da destruição e do sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de
ser uma convicção baseada em números e abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos
lábios de uma raposa, e se torna concreta como o chão e o céu.", a expressão "ferida metafísica" pode ser interpretada
como:

A Um dano físico causado pela tragédia climática.

B Uma dor emocional e espiritual resultante da conscientização sobre a gravidade da emergência climática.

C Uma lesão superficial que não afeta profundamente o autor.

D Uma consequência prática e tangível das mudanças climáticas.

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Questão 7

Texto I

O desastre e as palavras

Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do Departamento
Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado uns dias na casa
dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia dentro
das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter, que
comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o uxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami de
Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de cção em particular. Minha atenção estava mais
voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as catástrofes
exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em números e
abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna concreta
como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e perderam
tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados, pilhas
esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

(Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/artigos/meio-ambiente/o-desastre-e-as-palavras/ Acesso em 15 de julho de


2024)

Leia o trecho abaixo e responda à questão a seguir:

"Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba."
Qual das alternativas abaixo apresenta a figura de linguagem predominante no trecho destacado?

A Metáfora

B Hipérbole

C Metonímia

D Prosopopeia

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129700

Questão 8

Texto II

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, ca-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão Cassel’s
New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.

A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas ações e
realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se portar
diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”, o
ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de-edith-stein/Acesso em 15 de julho de 2024)

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, fica-nos a indagação: em que consiste a empatia?”

Assinale a opção que aponta corretamente o tempo e o modo da forma verbal sublinhada.

A Pretérito perfeito do modo indicativo.

B Pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.

C Presente do modo indicativo.

D Presente do modo subjuntivo.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129699

Questão 9

Texto II

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, ca-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão Cassel’s
New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.

A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas ações e
realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se portar
diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”, o
ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de-edith-stein/Acesso em 15 de julho de 2024)


“Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão.”

No trecho acima, destaca-se um termo, que se classifica sintaticamente como

A adjunto adnominal.

B sujeito.

C aposto.

D complemento nominal.

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Questão 10

Texto II

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, ca-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão Cassel’s
New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.

A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas ações e
realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se portar
diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”, o
ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de-edith-stein/Acesso em 15 de julho de 2024)


Em “Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.”, assinale a informação correta sobre o
vocábulo “se” destacado.

A Trata-se de um pronome reflexivo que exerce a função sintática de objeto direto.

B Trata-se de uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

C Trata-se de um pronome apassivador que introduz uma oração subjetiva.

D Trata-se de uma conjunção subordinativa adverbial condicional que introduz um aspecto hipotético ao período.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129697

Questão 11

Texto II

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, ca-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão Cassel’s
New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.

A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas ações e
realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se portar
diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”, o
ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de-edith-stein/Acesso em 15 de julho de 2024)

De acordo com o texto II, qual é a principal crítica feita à sociedade contemporânea?
A A falta de compreensão sobre o conceito de empatia.

B A tendência crescente ao egoísmo e narcisismo.

C A ausência de manifestações físicas dos sentimentos internos.

D A dificuldade em vivenciar a experiência do outro.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129696

Questão 12

Texto II

Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, ca-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão Cassel’s
New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.

A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas ações e
realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se portar
diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”, o
ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de-edith-stein/Acesso em 15 de julho de 2024)

Segundo Edith Stein, qual é a última característica do ato empático?


A A manifestação física dos sentimentos internos.

B A percepção dos sentimentos do outro.

C A internalização da experiência vivida pelo outro.

D A vivência da experiência do outro dentro de si mesmo.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129695

Questão 13

Texto III

Não serei o poeta de um mundo caduco.


Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,


não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade

Com base no poema de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa correta:

A O poeta expressa uma visão nostálgica do passado, lamentando a perda de tempos antigos.

B O poema sugere que o poeta prefere se refugiar em fantasias e idealizações para escapar da realidade presente.

C O autor enfatiza a importância de viver o presente e de manter a união entre as pessoas.

D O poeta declara que sua inspiração vem principalmente de paisagens naturais e cenas bucólicas.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129694

Questão 14

Texto III

Não serei o poeta de um mundo caduco.


Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade

Analise as assertivas que dizem respeito ao texto III:

I – O termo “taciturnos” pode ser substituído, sem prejuízo ao sentido original, por “calados”.

II – O vocábulo “anoitecer”, no contexto em que se insere, é formado por derivação parassintética.

III – O acento grave da expressão “à vida” se justi ca pelo mesmo motivo do acento grave da passagem “Chamou a lha e
entregou a chave à mais velha.”

IV - A função da linguagem predominante no poema é a poética.

A partir da análise das afirmativas é correto concluir que

A todas estão corretas.

B apenas uma está correta.

C apenas duas estão corretas.

D apenas três estão corretas.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129693

Questão 15

Texto IV

A charge aborda um processo de transformação pessoal. Qual é o estágio nal desse processo, conforme ilustrado na
narrativa visual?
A A superação de preconceitos e a abertura para novas ideias.

B A aquisição de conhecimento através da leitura e estudo.

C A capacidade de se conectar emocionalmente com as experiências dos outros.

D A valorização da diversidade e inclusão no ambiente escolar.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129692

Questão 16

Texto IV

Qual é a função do pai na última cena da charge em relação ao desenvolvimento emocional do filho?

A Corrigir a interpretação do filho sobre o conteúdo do livro.

B Destacar a importância da leitura para o crescimento intelectual.

C Sintetizar a mensagem do livro, enfatizando a importância da empatia.

D Incentivar o filho a interagir com crianças de diferentes origens culturais.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129691

Questão 17

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.
“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

What does the report suggest to manage surface flooding?

A Building more dams.

B Establishing an organization to manage surface water strategically.

C Reducing vehicle emissions.

D Planting more vegetation.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129690

Questão 18

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

What does the report identify as a likely consequence of not taking action against heatwaves?
A Decreased air quality.

B Increased subsidence.

C Thousands more deaths.

D Increased traffic accidents.

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Questão 19

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

According to the climate resilience report, why should Londoners be charged for paving their gardens?

A To generate revenue for the city's budget.

B To encourage residents to plant more trees.

C To prevent soil erosion.

D To encourage the elimination of paving.

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Questão 20

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

Read the following sentence.

“Londoners who concrete over their gardens should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a
report to the mayor has recommended.”

Choose the option with the same usage of SO as in the sentence above.

A She was so tired that she slept immediately.

B Students who plagiarize their essays should face academic penalties for doing so.

C I forgot my keys, so I had to wait outside until someone came home.

D My father likes pizza and so do I.

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Questão 21

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.
Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

The second paragraph indicates actions to prepare the city against some problems. Choose the option which does NOT
present one of those problems.

A Potential water shortages.

B Days in which it rains too much.

C Weeks in which it is extremely hot.

D Periods when it is too windy.

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Questão 22

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

The sentence that expresses an idea of comparison is:

A The city also needs a new reservoir,

B the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

C they concrete over their gardens

D “We looked at what has worked in other parts of the world,”

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00012968 5

Questão 23

TEXT I

Londoners should be charged for paving gardens, says climate resilience report Londoners who concrete over their gardens
should be charged for doing so and given incentives to remove paving, a report to the mayor has recommended.

The city also needs a new reservoir, improved ood defences, and a “heat plan” to protect vulnerable residents from the
increased risk of heatwaves, the report on the impact of the climate crisis has found.

Four in 10 properties in London will be affected by subsidence by the end of this decade, as soil dries out in the expected
higher temperatures, and heatwaves are likely to claim thousands more lives if action is not taken.

Surface ooding is also a threat for which London is not su ciently prepared, the report warns, recommending the
creation of a strategic surface water authority. This is partly down to the amount of land that has been concreted over or
paved, meaning the ground is less able to soak up water in heavy rainfall.

Emma Howard Boyd, the chair of the review, said the recommendation to ask people to pay stormwater charges when they
concrete over their gardens was about “encouraging people to do the right things for the environment”, rather than
penalising them.

“We looked at what has worked in other parts of the world,” she said. “We have concreted over too many areas – we need
to stop creating a city where we have so much hard surface when what we need are spongier ways of absorbing water.”

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/londoners-should-be-charged-for-paving-gardens-says-
climate-resilience-report

According to the text, Emma Howard Boyd

A Think people should pay stormwater charges.

B Considers punishing citizens is the appropriate way to get results.

C Takes into consideration only her country.

D Intends to make people aware about the environment.

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Questão 24
Text II

UK rst European country to approve lab-grown meat, starting with pet food Lab-grown pet food is to hit UK shelves as
Britain becomes the first country in Europe to approve cultivated meat.

The Animal and Plant Health Agency and the Department for Environment, Food and Rural A airs have approved the
product from the company Meatly.

It is thought there will be demand for cultivated pet food, as animal lovers face a dilemma about feeding their pets meat
from slaughtered livestock.

Research suggests the pet food industry has a climate impact similar to that of the Philippines, the 13th most populous
country in the world. A study by the University of Winchester found that 50% of surveyed pet owners would feed their pets
cultivated meat, while 32% would eat it themselves.

The Meatly product is cultivated chicken. It is made by taking a small sample from a chicken egg, cultivating it with vitamins
and amino acids in a lab, then growing cells in a container similar to those in which beer is fermented. The result is a paté-like
paste.

Meatly’s production facility has been approved by the government to handle its cultivated chicken, and it plans to launch the
rst samples of its commercially available pet food this year. The company says it will then focus on cost reduction and
starting to scale production to reach industrial volumes within the next three years. The cost reductions could be done by
mixing the meat with vegetables, as is done with other pet foods containing costly animal products.

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/uk-first-european-country-to-approve-cultivated-meat-
starting-with-pet-food

What has the UK recently approved, making it the first in Europe to do so?

A Lab-grown vegetables

B meat produced through cellular agriculture.

C Organic pet food

D Slaughtered livestock

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Questão 25

Text II

UK rst European country to approve lab-grown meat, starting with pet food Lab-grown pet food is to hit UK shelves as
Britain becomes the first country in Europe to approve cultivated meat.

The Animal and Plant Health Agency and the Department for Environment, Food and Rural A airs have approved the
product from the company Meatly.

It is thought there will be demand for cultivated pet food, as animal lovers face a dilemma about feeding their pets meat
from slaughtered livestock.
Research suggests the pet food industry has a climate impact similar to that of the Philippines, the 13th most populous
country in the world. A study by the University of Winchester found that 50% of surveyed pet owners would feed their pets
cultivated meat, while 32% would eat it themselves.

The Meatly product is cultivated chicken. It is made by taking a small sample from a chicken egg, cultivating it with vitamins
and amino acids in a lab, then growing cells in a container similar to those in which beer is fermented. The result is a paté-like
paste.

Meatly’s production facility has been approved by the government to handle its cultivated chicken, and it plans to launch the
rst samples of its commercially available pet food this year. The company says it will then focus on cost reduction and
starting to scale production to reach industrial volumes within the next three years. The cost reductions could be done by
mixing the meat with vegetables, as is done with other pet foods containing costly animal products.

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/uk-first-european-country-to-approve-cultivated-meat-
starting-with-pet-food

What is the initial focus of Meatly after launching its pet food samples?

A Reducing meat prices

B Expanding into international markets

C Reducing costs and expanding production capacity

D Developing new product lines

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00012968 2

Questão 26

Text II

UK rst European country to approve lab-grown meat, starting with pet food Lab-grown pet food is to hit UK shelves as
Britain becomes the first country in Europe to approve cultivated meat.

The Animal and Plant Health Agency and the Department for Environment, Food and Rural A airs have approved the
product from the company Meatly.

It is thought there will be demand for cultivated pet food, as animal lovers face a dilemma about feeding their pets meat
from slaughtered livestock.

Research suggests the pet food industry has a climate impact similar to that of the Philippines, the 13th most populous
country in the world. A study by the University of Winchester found that 50% of surveyed pet owners would feed their pets
cultivated meat, while 32% would eat it themselves.

The Meatly product is cultivated chicken. It is made by taking a small sample from a chicken egg, cultivating it with vitamins
and amino acids in a lab, then growing cells in a container similar to those in which beer is fermented. The result is a paté-like
paste.

Meatly’s production facility has been approved by the government to handle its cultivated chicken, and it plans to launch the
rst samples of its commercially available pet food this year. The company says it will then focus on cost reduction and
starting to scale production to reach industrial volumes within the next three years. The cost reductions could be done by
mixing the meat with vegetables, as is done with other pet foods containing costly animal products.

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/uk-first-european-country-to-approve-cultivated-meat-
starting-with-pet-food

What is the quandary that pet owners confront?

A To feed their pets with meat from animals that have been butchered.

B To feed their pets with plant-based diets instead of meat from animals that have been slaughtered.

C To consider alternative protein sources for their pets rather than meat from animals that have been butchered.

D To explore ethical pet food choices that avoid meat from animals that have been butchered.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00012968 1

Questão 27

Text II

UK rst European country to approve lab-grown meat, starting with pet food Lab-grown pet food is to hit UK shelves as
Britain becomes the first country in Europe to approve cultivated meat.

The Animal and Plant Health Agency and the Department for Environment, Food and Rural A airs have approved the
product from the company Meatly.

It is thought there will be demand for cultivated pet food, as animal lovers face a dilemma about feeding their pets meat
from slaughtered livestock.

Research suggests the pet food industry has a climate impact similar to that of the Philippines, the 13th most populous
country in the world. A study by the University of Winchester found that 50% of surveyed pet owners would feed their pets
cultivated meat, while 32% would eat it themselves.

The Meatly product is cultivated chicken. It is made by taking a small sample from a chicken egg, cultivating it with vitamins
and amino acids in a lab, then growing cells in a container similar to those in which beer is fermented. The result is a paté-like
paste.

Meatly’s production facility has been approved by the government to handle its cultivated chicken, and it plans to launch the
rst samples of its commercially available pet food this year. The company says it will then focus on cost reduction and
starting to scale production to reach industrial volumes within the next three years. The cost reductions could be done by
mixing the meat with vegetables, as is done with other pet foods containing costly animal products.

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/uk-first-european-country-to-approve-cultivated-meat-
starting-with-pet-food

According to the text, how is cultivated chicken produced?


A By cooking chicken meat

B By growing cells from a chicken egg sample in a lab

C By importing chicken from other countries

D By mixing various meats

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00012968 0

Questão 28

Text II

UK rst European country to approve lab-grown meat, starting with pet food Lab-grown pet food is to hit UK shelves as
Britain becomes the first country in Europe to approve cultivated meat.

The Animal and Plant Health Agency and the Department for Environment, Food and Rural A airs have approved the
product from the company Meatly.

It is thought there will be demand for cultivated pet food, as animal lovers face a dilemma about feeding their pets meat
from slaughtered livestock.

Research suggests the pet food industry has a climate impact similar to that of the Philippines, the 13th most populous
country in the world. A study by the University of Winchester found that 50% of surveyed pet owners would feed their pets
cultivated meat, while 32% would eat it themselves.

The Meatly product is cultivated chicken. It is made by taking a small sample from a chicken egg, cultivating it with vitamins
and amino acids in a lab, then growing cells in a container similar to those in which beer is fermented. The result is a paté-like
paste.

Meatly’s production facility has been approved by the government to handle its cultivated chicken, and it plans to launch the
rst samples of its commercially available pet food this year. The company says it will then focus on cost reduction and
starting to scale production to reach industrial volumes within the next three years. The cost reductions could be done by
mixing the meat with vegetables, as is done with other pet foods containing costly animal products.

https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/17/uk-first-european-country-to-approve-cultivated-meat-
starting-with-pet-food

The word ITS in the last paragraph refers to:

A Meatly

B production facility

C the government

D cultivated Chicken

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Questão 29

Text III
Drive

Incubus

Sometimes I feel the fear


Of uncertainty stinging clear
And I can't help but ask myself how much

I'll let the fear take the wheel and steer

It's driven me before


And it seems to have a vague
Haunting mass appeal
But lately I'm beginning to find that
I should be the one behind the wheel

Whatever tomorrow brings I'll be there


With open arms and open eyes, yeah
Whatever tomorrow brings I'll be there
I'll be there

https://www.letras.mus.br/incubus/18994/

The title of the song “DRIVE” indicates:

A A car ride.

B The decisions of the speaker.

C The life events of the speaker.

D The future.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129678

Questão 30

Text III

Drive

Incubus

Sometimes I feel the fear


Of uncertainty stinging clear
And I can't help but ask myself how much

I'll let the fear take the wheel and steer

It's driven me before


And it seems to have a vague
Haunting mass appeal
But lately I'm beginning to find that
I should be the one behind the wheel

Whatever tomorrow brings I'll be there


With open arms and open eyes, yeah
Whatever tomorrow brings I'll be there
I'll be there

https://www.letras.mus.br/incubus/18994/

According to the song,

A The fear controlled the speaker.

B The speaker is sure of his actions.

C The speaker Can’t stand thinking about taking his own decisions.

D The speaker is afraid of the future.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129677

Questão 31

text IV

https://www.gocomics.com/bc/2024/07/08

The comic strip is funny because

A the shed burned down.

B The man is upset.

C The first man misunderstood what was said.

D The second man is sad.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129676

Questão 32

text IV
https://www.gocomics.com/bc/2024/07/08

In the sentence “Obviously it does”, the word DOES is used:

A To perform an action.

B To indicate another verb.

C To emphasize.

D To make a negative.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129675

Questão 33

Uma torneira enche um tanque de volume V em 12h. Outra torneira enche o mesmo tanque de mesmo volume em 18h. O
tempo necessário para que essas duas torneiras encham 1, 75 tanques iguais a esse é:

A 13 horas

B 12 horas e 36 minutos

C 13 horas e 12 minutos

D 12 horas e 48 minutos

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129674

Questão 34

Considere um paralelepípedo reto-retângulo que possui uma área total de 976 cm². Sabendo-se que suas dimensões são
diretamente proporcionais a 7, 4 e 3. Assim, podemos afirmar que sua diagonal mede

A 4√37

B 2√37

C √74

D 2√74

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129673

Questão 35

Considere a bandeira utilizada pela turma do 1° ano da EPCAr em uma competição interna possui o seguinte formato:
Para pintar essa bandeira, os alunos poderão utilizar as seguintes cores: azul, verde, vermelho, amarelo, preto, branco e
laranja. Sabe-se que podem ser utilizadas cores repetidas, mas áreas adjacentes não podem ter cores iguais. Com isso, o
número de bandeiras diferentes em relação ao posicionamento das cores que podem ser formadas é igual a:

A 840.

B 960.

C 1050.

D 1240.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129672

Questão 36

Em uma pesquisa realizada com um grupo de pessoas com relação ao seu gosto musical, sabe-se que 18% dos
entrevistados gostavam apenas pagode, 26% gostavam apenas de rock e 30% gostavam apenas de MPB. Sabendo que
40% dos entrevistados gostam de pagode, 42% gostam de rock e 48% gostam de MPB, então o percentual de pessoas
que pagode e MPB é igual a:

A 10%

B 14%

C 18%

D 12%

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129671

Questão 37

Funcionários de uma fábrica produzem dois tipos diferentes de peças, as peças do tipo A e as peças do tipo B. Sabe-se que
o funcionário Leonardo produz 80 peças do tipo A e 40 peças do tipo B numa rotina de trabalho de 10 horas por dia, já
Patrícia produz 60 peças do tipo A e 50 peças do tipo B em 8 horas diárias e Rodrigo produz 50 peças do tipo A e 70
peças do tipo B em 6 horas de trabalho diário. Supondo uma carga horária semanal de 48 horas para cada
funcionário, quantas peças no total os 3 funcionários juntos produzirão após 2 meses de trabalho?

Considere que um mês possua 4 semanas completas.


A 4392

B 5856

C 8784

D 17568

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129670

Questão 38

Os mecânicos Pedro e José trabalham juntos e a mesma quantidade de dias. Se Pedro tivesse trabalhado dois dias a menos
e José 5 dias a menos, então Pedro teria recebido 560 reais e José 750 reais. Caso Pedro tivesse tralhado 5 dias a menos
e José tivesse trabalhado dois dias a menos, então eles teriam recebido, respectivamente, 500 reais e 840 reais. Qual é a
soma das quantidades que cada um recebeu de fato?

A 1200

B 1500

C 1800

D 2100

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129669

Questão 39

João possui uma coleção de figurinhas com uma grande quantidade de itens e pretende organizá-los em montes separados.
Organizando essas gurinhas em pilhas de 12, sobram 7, organizando-as em pilhas de 15, sobram 10, organizando-as em
pilhas de 18, sobram 13. Sabe-se que João possui mais de mil gurinhas, então a soma dos algarismos do número que
representa a menor quantidade possível de figurinhas de João.

A 13

B 12

C 11

D 10

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129668

Questão 40

Considere a equação ² + + = 0, com ∈ ℝ, cujas raízes


sejam ₁ e ₂. Assinale a alternativa que apresenta uma
equação quadrática cujas raízes sejam

D
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129667

Questão 41

Seja f(x) = 3x − 2 uma função afim, tal que {(m; 7), (n; 1), (8; m + n + p)} ⊂ f. Assim o valor de f(p).

A 18

B 16

C 52

D 72

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129666

Questão 42

Seja f(x) = ax² + bx + c uma função quadrática cujo o gráfico está exposto abaixo:

Calcule o valor de k.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129665

Questão 43

Se f é uma função constante, tal que

, o valor de f(2024) é
A 12

B 11

C 2011

D 2012

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129664

Questão 44

Os pontos O₁ e O₂ são locais de antenas de telefonia móvel que distam (√3 + 1)km uma da outra e possuem r e R de raio
de alcance. Visando uma melhor cobertura uma antena de maior alcance será instalada abrangendo as áreas já existentes
por completo, conforme a imagem, assim o raio de alcance da nova antena deverá ser, de pelo menos, _____km.

D 3 + √2 + √3

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129663

Questão 45

Se p é o maior fator primo do número 2¹⁶ + 2¹⁵ - 24, então p é igual a:

A 29

B 17

C 13

D 7

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129662

Questão 46
No quadrado da figura o segmento DH é:

A Um número primo.

B Um número 4 divisores inteiros.

C Uma fração própria.

D Um número divisor de 744.

Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000129661

Questão 47

Seja a figura ao lado, o menor arco

vale:

A 202º

B 158º

C 110º

D 92º

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Questão 48
No triângulo ABC, AB = 13 cm, BC = 9 cm e AC = 18 cm, a circunferência inscrita é tangente em M, N e P com AB, AC e
CB, respectivamente. A área da região triangular AMN é igual a

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Questão 49

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Texto I:
O desastre e as palavras
Na manhã de terça-feira, dia 14 de maio de 2024, abri a transmissão ao vivo da Rádio Gaúcha no celular enquanto passava
um café. Ainda faltava água em nosso apartamento, onze dias depois de o defeito em uma bomba do
Departamento Municipal de Águas e Esgotos (dmae) ter interrompido o fornecimento. Estávamos bem, tínhamos passado
uns dias na casa dos meus pais na zona sul, mas era bom estar de volta ao nosso lar.

Na rádio, uma repórter falava ao vivo de um barco que percorria o interior da rodoviária de Porto Alegre. O prédio — assim
como toda a parte baixa do centro da cidade e outros bairros, comunidades e cidades da região metropolitana — estava
submerso desde o dia 3, quando as chuvas que já haviam arrasado centenas de municípios no interior alcançaram o delta do
Jacuí e o lago Guaíba.

Embasbacada, ela tentava descrever o que via: comida e animais mortos boiando, um cheiro horrível. O barco saiu da
rodoviária e se aproximou do viaduto da Conceição, movimentada via de acesso à cidade, que naquela manhã sumia
dentro das águas marrons e plácidas de uma nova geogra a. As pistas vazias e o silêncio chamaram a atenção da repórter,
que comentou (parafraseio de memória): “Vendo isso, a gente torce para que os engarrafamentos possam voltar
logo.”

Peguei a bicicleta e pedalei até o centro. O dia estava seco e ensolarado. Nas ruas e calçadas sossegadas imperava uma
quietude estranha, cortada aqui e ali por motores a combustão, papagaios em polvorosa nas copas das árvores, sirenes e, é
claro, helicópteros, gurantes indefectíveis daquilo que nem sempre se resiste em descrever como “um cenário de guerra”.
No caminho, a fala da repórter não saía da minha cabeça.
O Centro Histórico de Porto Alegre quando o nível da água baixa e começam a aparecer o lixo e o entulho, em 20 de maio
de 2024 (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Reprodução)

Entendemos, com boa-fé, o que ela quis dizer: os moradores de Porto Alegre querem que o problema vá embora e
possamos voltar à normalidade, da qual fazem parte os congestionamentos. Ao mesmo tempo, era um indício de como,
mesmo naquelas circunstâncias, o pensamento da maioria das pessoas reage ao choque da tragédia climática sem dar o
passo seguinte, necessário para iniciar ou acelerar transformações urgentes das quais dependem o futuro da humanidade.

Venho pensando há anos em como a face estética das tragédias ambientais desa a nossa capacidade para narrar a época
que vivemos. Em um ensaio de 2019, analisei o fluxo de imagens digitais em torno de catástrofes como o tsunami
de Fukushima e o rompimento da barragem de Brumadinho, e me perguntei como o regime acintoso de visibilidade total de
fenômenos desse tipo afeta nossa imaginação em geral e a escrita de ficção em particular. Minha atenção estava
mais voltada ao uxo de imagens digitais, que gerava impasses ao realismo literário. Eu pensava nos efeitos que as
catástrofes exerciam à distância.

Quase cinco anos depois, me vejo territorialmente inserido em uma dessas tragédias. Ao testemunho da destruição e do
sofrimento se soma uma ferida metafísica: a emergência climática deixa de ser uma convicção baseada em
números e abstrações, ou uma alegoria como a sarça ardente ou o caos enunciado pelos lábios de uma raposa, e se torna
concreta como o chão e o céu.

Como escreveu McKenzie Wark em um artigo de 2017, intitulado “Sobre a obsolescência do romance burguês no
Antropoceno”:

Você pode fazer os cálculos e demonstrar que a mudança climática está realmente acontecendo. Mas isso não muda o que as
pessoas sentem a respeito dela, e o que elas sentem depende de quem são, de onde estão e a quais aspectos de seu passado
particular podem relacioná-la.

Quando a calamidade nos alcança, esses sentimentos particulares, sejam eles individuais ou coletivos, ganham uma nitidez
súbita e aterrorizante, porém difícil de expressar.

“Não há palavras que possam descrever”, constava nas legendas de tantas postagens de primeira hora sobre a tragédia.
Mas havia imagens. Uma ponte sendo engolida pela enxurrada. Bairros de Lajeado que parecem arrasados por um
bombardeio depois das águas baixarem. Centenas de moradores do bairro Mathias Velho, em Canoas, refugiados em cima
de um viaduto. Uma égua sendo retirada de guindaste do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo.

E imagens de cães que seguiam nadando com as patas dianteiras em solo rme, de olhos vidrados, depois de horas ou dias
à deriva nas inundações. Abrigos emergenciais montados por voluntários, repletos de famílias que tinham pouco e
perderam tudo. A travessa dos Cataventos convertida em um canal de água barrenta. Estoques de livros desmanchados,
pilhas esponjosas de móveis descartados nas calçadas. Espantosas fotos de satélites mostrando o antes e o depois na bacia
hidrográfica do rio Jacuí.

(Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/artigos/meio-ambiente/odesastre-e-as-palavras/ Acesso em 15 de julho de


2024)

Texto II:
Nos tempos hodiernos tem se escutado acerca do conceito de empatia nos mais variados âmbitos do corpo social, no
entanto, fica-nos a indagação: em que consiste a empatia? Se tomarmos o conceito a partir do Dicionário Alemão
Cassel’s New German Dictionary, entendemos a empatia como colocar-se dentro do sentir de outra pessoa.

Para Edith Stein, a compreensão do conceito também segue essa mesma dimensão. O homem que age com a empatia,
“vivencia a experiência do outro em mim”. A filósofa alemã enaltece três características que abarcam o ato empático.
A primeira consiste na experiência que o outro perpassa e todo o seu sentir interior. Desta forma, a partir de uma situação
existencial a qual o indivíduo está passando, ele é acometido por sentimentos interiores, que in uenciam diretamente na
totalidade de sua pessoa.

A segunda característica se dá na dimensão física do sujeito. Sendo assim, tendo sentido dentro de si os sentimentos e as
emoções em relação à sua existência, aquilo que está dentro de si, extravasam para o exterior do homem, em suas
ações e realizações.

Por m, a terceira característica constitui a experiência da pessoa humana após ter experimentado essa situação interior, ou
seja, após ter perpassado pelas duas características antecedentes, o ser apreende a experiência para si e em sua
existência.

Tomemos o exemplo de um amigo ao qual conhecemos de forma profunda e convivemos com ele cotidianamente.
Encontramo-lo logo pela manhã e percebemos em seus aspectos físicos uma tristeza exacerbada e um modo de se
portar diferente do habitual. Perguntamos se algo aconteceu e ele responde que seu irmão viera a falecer.

De acordo com Edith Stein, o meu ato empático em relação a esse meu amigo se dá a partir de minha percepção em
relação a ele, notando e sentindo a sua dor. Embora os aspectos externos sejam percebidos na relação “sujeito x sujeito”,
o ato empático não pode permanecer apenas nos aspectos exteriores, pois o externo está re etindo algo de interno.
Portanto, é preciso alcançar o âmago do ser humano em vista do empatizar-se, isto é, alcançar a raiz da dor que está na
alma do indivíduo.

Uma das grandes problemáticas da existência humana atualmente está na perspectiva do egoísmo e narcisismo.
Gradativamente o homem está cada vez mais individualista, inserido em uma cultura do descartável e do momentâneo,
buscando unicamente alimentar a sua própria vontade, ainda que supérflua e passageira.

(Disponível em: https://fasbam.edu.br/2023/10/19/a-empatia-sob-a-otica-de​e dith-stein/ Acesso em 15 de julho de 2024)

Texto III:
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,


não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade

Texto IV:
(Disponível em:
https://conversadegentemiuda.wordpress.com/2015/11/30/empatia/ Acesso em 15 de julho de 2024)

Texto V:
SEM
Gêmeos idênticos. E pobres. Nem espelho tinham. À hora de fazer a
barba cada um se olhava no rosto do outro.
Marina Colasanti em Hora de alimentar serpentes

O escrito Franz Kafka afirma que a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.
Com base nos textos desta prova e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto expositivo ou argumentativo, em
prosa, refletindo sobre a fala de Kafka e elaborando uma discussão sobre o tema:
“Ser um com o outro: a empatia é uma habilidade capaz de reverter tragédias e caos generalizado?”

Instruções:
• Considere os textos desta prova como motivadores e fonte de dados. Não os copie, sob pena de ter a redação zerada.
• A redação deverá conter no mínimo 100 (cem) palavras, considerando-se palavras todas aquelas pertencentes às
classes gramaticais da Língua Portuguesa.
• Recomenda-se que a redação seja escrita em letra cursiva legível. Caso seja utilizada letra de forma (caixa alta), as letras
maiúsculas deverão receber o devido realce.
• Utilize caneta de tinta preta ou azul.
• Dê um título à redação.
• Não assine a folha de redação
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Respostas:

1 C 2 B 3 A 4 B 5 C 6 B 7 B 8 A 9 D 10 B 11 B

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