0 notas 0% acharam este documento útil (0 voto) 128 visualizações 31 páginas Apostila Operador de Pa Carregadeira
O documento aborda o treinamento para operadores de pá carregadeira, enfatizando a importância do conhecimento técnico e das normas de segurança para evitar acidentes. Ele detalha os componentes, princípios de funcionamento, manutenção e operação do equipamento, além de sugerir métodos de carregamento e cuidados diários. A seleção adequada da máquina e a prática de manobras são essenciais para otimizar a produtividade e garantir a segurança durante a operação.
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OPERADOR DE PA CARREGADEIRA
Central de Cursos
PINAR LB
WWW. CENTRALDECURSOS.COMCentral de Cursos
SUMARIO
INTRODUGA 0------------2---nnannnenaa nn 01
COMPONENTES-~--------=---2-----n--nnenennnnnnnnnnnnen 02
PRINCIPIOS DE FUNCINAMENTO------------------- 04
MANUTEN(A0--——--—-—---—-—-—- =n anna nnn 07
CONTROL ES ------n---n-n-n2nan nanan anne nnn ennnnn nnn 09
OPERA G A O-~-n------n2nnnnnnnnnnnn nnn anne 10
NORMAS DE SEGURAN(C A -~n-------2--nn---nnnnnnnnnnnnn= 16
NORMA REGULAMENTADORA N? II----------------- 29
bo Bresil GECentral de Cursos ~
Kina
Pa Carregad
‘So equipamentos de grande porte, robustos e com pesos operacionais
consideraveis, exigindo operacées com grande conhecimento e uma
grande conscientizacdo por parte dos operadores sobre importantes
regras de seguranca para que graves acidentes ndo venham a ocorrer.
Atualmente, com a introduc3o da eletrénica embarcada, a operagdo
tomou-se muito mais sofisticada, exigindo muito mais conhecimento dos
operadores sem os quais o rendimento operacional cai
consideravelmente e os prejuizos com a manutencio sfo uma
constante.
Elaboramos um treinamento especifico com preciosas _informacdes
técnicas referentes ao funcionamento geral das pds carregadeiras com
explicagdes detalhadas sobre partes importantes e fundamentais destes
equipamentos, sem os quais grandes prejuizos iréo ocorrer (quebra de
maquinas).
Serdo feitos também, rigorosos exercicios prdticos _oferecendo
importantes dicas de operacéo para melhorar significativamente a
produtividade e 0 desempenho operacional, tirando o médximo de
rendimento e aproveitamento com menor tempo e custo possivel.CEE eee—_—_—_
Central de Cursos
Oral BE
PRINCIPAIS COMPONENTES
Sistema Elétrico
E oconjunto formado pelo gerador,bateria, alguns componentes do _painel
Lampadas Etc.
Sistema de Alimentagio
E o conjunto de pegas que serve para fornecer ¢ dosar o combustivel ultilizado
‘Na alimentagdo do motor de combustao interna.
Sistema hidréulico
Conjunto que movimenta 0 Sleo com pressio necesséria para elevar ¢ inclinar
‘A cacamba.
Transmissio
E um conjunto que permite a mudanga automitica das marchas através de controles
Bateria
Componente do sistema clétrico que armazena ¢ fomece cnergia elétrica a Pé
Carregadeira
Motor
£ um conjunto de forga motriz do veiculo que também movimenta as bombas
hidréulicas e a transmissio.Central de Cursos
do Brasil SE
Pa carregadeira.
A langa n&o tem giro, nem movimento vertical a nao ser em tomo do eixo
transversal, podendo-se mudar a posi¢ao da cagamba para a descarga, por meios
de articulagdes. Assim evita-se o giro para a descarga, podendo operar em frentes
de trabalho muito estreitas. As pas carregadoras podem ser de roda ou de esteira.
Existem diversas maroas, sendo que cada modelo é caracterizado por algumas
medidas geométricas basicas e por uma, determinada capacidade da cagamba
03Central de Cursos
do Brasil GR
Principios de Funcionamento
A pa carregadeira foi projetada com base em principios da fisica, dentre os quais
destacamos o principio da hidraulica, com base na Lei de Pascal.
Teoria
O enunciado da Lei de Pascal é:
“A pressao em tomo de um ponto fluido continuo, incompressivel e em repouso &
igual em todas as direcdes, e ao aplicar-se uma pressdo em um de seus pontos,
esta sera transmitida integralmente a todos os demais pontos.”
Na figura abaixo, com duas seringas de diametros diferentes, se aplicarmos um
desiocamento em um dos lados, 0 outro lado sofrera um deslocamento
proporcional a relac3o dos diametros. Isso se deve a Lei de Pascal. No
laboratério, varias relagdes sao observadas dos deslocamentos e forcas entre as
duas seringas.
Da experiéncia acima surgiu o pistao hidraulico.Central de Cursos
do Brasil GR
‘constunnenala ca mans
IENSOES OPERACIONAIS - COM PNEUS
175x25,12
A utilizagao das pas carregadoras, de forma generalizada, fez com que esse tipo
de equipamento evoluisse de uma forma muito rapida, existindo hoje, pas
carregadoras de grande capacidade.
As pas carregadoras montadas sobre pneus apresentam certas vantagens e
certas deficiéncias de operacao, se comparadas as de esteira.
A vantagem reside na velocidade de deslocamento da maquina, o que resulta em
grande mobilidade, bem como a possibilidade de 0 equipamento se deslocar a
grandes distancias pelas suas proprias forgas, eliminando-se o custo elevado e as
dificuldades inerentes ao transporte em carretas, exigido pelas maquinas de
esteira.
Por outro lado a tragao sobre pneus revela-se deficiente, especialmente na fase
da escavaco, pois, em conseqiiéncia dos elevados esforgos a serem vencidos
pelas rodas motrizes, ha 0 risco permanente do seu partimento.
Além disso, os terrenos fracos, de baixa capacidade de suporte, ou seu
umedecimento excessivo, devido as chuvas, causam ainda maiores problemas,Central de Cursos
bo Brasil GS
chegando, mesmo, a impedir 0 trabalho das maquinas de pneus. Nesse sentido,
as maquinas de esteira so menos afetadas que as de pneus.
Em qualquer caso, contudo, as pas carregadoras, por trabalharem, diretamente
sobre as superficies escavadas so mais recomendadas para tertenos secos e
duros, pois desta forma as esteiras ou as rodas nao causam danos a superficie
acabada.
Seleco de Pas Carregadeiras
Para selecionar a maquina indicada para um determinado servigo temos
que considerar as seguintes questées:
* Determinar a producao desejada.
Determinar 0 tempo do ciclo da Pd Carregadora e 0 niimero de
ciclos por hora. Um ciclo deve ser entendido pelo tempo que uma
maquina demora a carregar o material, transporta-lo, descarrega-
lo e voltar ao ponto inicial.
Na acdo de carregar o material levamos em conta condigées em
que esse material se encontra:
1-Material solto
2-Material compactado
3-Material compactado duro
4-Material muito duro. Este fator influencia o tempo de enchimento
do balde.
Na acio de transporte, consideramos a distancia e as condigdes do piso.
Na agéo de descarregar nunca nos podemos esquecer a altura
necesséria para executar esta operacéo. Uma maquina pode ter a
produg&o desejada, mas nao poder descarregar a altura pretendida.
06Central de Cursos
bo Brasil GS
Manutengio da Pa Carregadeira
Verificacao diaria
‘As maquinas trabalham 24 horas por dia ininterruptamente.
Para seu bom funcionamento, e para que no haja interrupeao durante a jomada
de trabalho, é imprescindivel que antes do inicio de cada tumo se faca as
seguintes verificagoes;
Bateria — agua e cabos
* Retirar as tampas.
© Verificar se a agua cobre as placas.
* Completar o nivel com agua destilada, caso necessario.
* Movimentar os cabos e verificar se esto soltos ou danificados.
* Avisar 0 mecanico, se constatar alguma irregularidade.
Oleo do carter - nivel
Retirar a vareta.
Limpar a vareta com pano limpo.
Introduzir até o fim no local de onde foi retirada.
Retirar novamente a vareta.
Verificar o nivel e completar se necessério.
eeeee
Oleo do hidraulico — nivel
* Proceder do mesmo modo que para o dleo do carter, e caso 0 nivel do item
anterior, e complete se necessério.
Freios
* Teste os freios antes de iniciar a operacdo, o pedal nunca deve encostar no
solo.
Combustivel - Quantidade
* Verificar 0 nivel de combustivel, lembre-se que a falta de combustivel nos
motores diesel acarretam sérios problemas de funcionamento.
Pneus — pressao e condigdes
* Retirar a tampa da valvula do pneu.
* Pressionar 0 bico do calibrador contra o bico da valvula do pneu.Central de Cursos
do Brasil GR
«Fazer leitura e completar a pressdo se necessario, ou esvaziar se estiver
muito cheio.
* Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos.
Radiador — colméia e 4gua
* Usar luvas para retirar a tampa.
* Abrir a tampa até o primeiro estégio a fim de aliviar a pressdo. Este
procedimento é importante para evitar graves acidentes por queimaduras.
* Retirar a tampa e verificar o nivel sem colocar o dedo.
* Completar o nivel com o motor em funcionamento.
* Verificar se a colméia esta suja, caso esteja fazer a limpeza.
Obs. QUALQUER DEFEITO DURANTE A OPERAGAO COMUNIQUE
IMEDIATAMENTE A OFICINA DE MANUTENCAO
‘TransmissioCONTROLES DA_PA-CARREGADEIRA:
Alavanca da Cagamba
1. Inclinar para trds
2. Reter (Neutro)
3. Despejar
Central de Cursos
do Brasil GSE
1. Alavanca da Cagamba
2. Alavanca do Braco de Levantamento
Alavanca do Braco de Levantamento
1. Levantar
2. Reter (Neutro)
AbaixarCentral de Cursos
borneol
CARREGAMENTO DA CACAMBA
DE MODO GERAL, OS METODOS SAO DE DOIS TIPOS, A SABER: 0 METODO DE
PENETRACAO DA-CACAMBA EM FORMA DE ARCO, NO QUAL ESTA PENETRA NO.
MATERIAL NUM ARCO CONTINUO PARA CIMA ATE ENCHER, £ O METODO DE PE
NETRACAO EM DEGRAUS, NO QUAL A CACAMBA PENETRA NO MATERIAL HORI-
ZONTALMENTE EM NIVEIS OU’ DEGRAUS INTERMITENTES’E SUCESSIVAMENTE '
MAIS ALTOS, ATE ENCHER, . ”
0 OPERADOR DEVE AVALIAR O TIPO DE PENETRACAO NECESSARIO PARA CAR
REGAR A CACAMBA E ALTERAR OS METODOS CONFORME OS MATERIAIS QUE
ESTAO SENDO CARREGADOS. E MELHOR TRABALHAR COM A CACAMBA COMECAN-
DO DA PARTE SUPERIOR DA MARGEM OU MONTE DE MATERIAL. .
1, PENETRACAO EM FORMA ‘DE ARCO -- APROXIMAR-SE LENTAMENTE DA . MAR
GEM OU MONTE DE MATERIAL, COM A CACAMBA EM POSICAO HORIZONTAL
COM.O NIVEL DO SOLO E 0 MOTOR NA~ROTACAO. GOVERNADA :MAXIMA3":MAN
TER O TRATOR EM MOVIMENTO PARA FRENTE ATE ENCHER A CACAMBA. FA
ZER A CACAMBA PENETRAR DIRETO NO MONTE DE MATERIAL CERCA DE
6 OU 8 POLEGADAS. EM SEGUIDA, COORDENAR OS MOVIMENTOS DE LEVAN
TAMENTO DO BRACO DA PA-CARREGADEIRA E.DE RETRO-INCLINACAO. DA
CACAMBA DE MANEIRA QUE A PARTE TRASEIRA DESTA ENCHA, ENQUANTO’
© T aVOR SE DESLOCA PARA FRENTE. SE A INCLINACAO PARA TRAS FOR
EXCESSIVA, A CACAMBA NAO ENCHERA POR COMPLETO E, SE FOR MUITO
POUCA, A CACAMBA™CARREGARA DEMAIS.L
2. PENETRACAO EM FORMA DE DEGRAUS -- APROXIMAR-SE DA MARGEM COM |
A CACAMBA EM POSICAO HORIZONTAL COM O NIVEL-DO SOLO E 0 MOTOR
NA ROTACAO GOVERNADA MAXIMA, FAZER A CACAMBA PENETRAR- DIRETO |
NO MONTE DE MATERIAL O MAXIMO POSS{VEL DURANTE 0 AVANCO INI-
CIAL. QUANDO A ROTACAO DO MOTOR COMECAR A CAIRs CALCAR 0 PE-
DAL ESQUERDO DO FREIO. MANTER. A CACAMBA'EM POSICAO HORIZONTAL |
& LEVANTA-LA APROXIMADAMENTE 30 cM. MOVIMENTAR NOVAMENTE 0
TRATOR PARA FRENTE, PENETRANDO MAIS°COM A CACAMBA NO MONTE DE
MATERIAL, REPETIR 0 CICLO QUANTAS VEZES FOR NECESSARIO ATE
ENCHER A CACAMBA.
>
Peso do material
Material oP kgimé |
a : z 36002075 |
‘rela e cascaho mothados 35752000 |
Cascaho 12" x2" mado = 33752000 |
‘la ovement ida mola... _ conn G24) 1920
CCasclho, area empedr 2d nnn coon $240 1900
‘gla e cascaho molhado 1890
Esobta quebaca.. 1780 |
Foca quebrada 1750
Arla @ cascaho sos. 1730
Tera sol. 1730
Casal tx 2", 200. 1880
Granio qebraco ou bia, 1605
Pedra brtada 1600
Aria sla soca. 1600
Gesso brtado 1600
Cascalo ate @ arly £0128 vennmnnnennnnmnnnennna a 700 1600
Tera escavada, mohada 1600
Agia e cascalho, so - 1600
Agia pedagos molhados S 1600
Calero quebrado ou brid... 1555
Cascaho soto, seco 120 |
Pedra queda. ‘510 |
Tera escavada, ida 1440
Tera, tua, escavacio sa 1288
arv dur, quer a0 wn 1100
Agia, escevacéo seca, 1085
‘rg, pedagns secos 1080
Carvdo betuineso, qusbrad ey
653
513USO DA MAQUINA
SUGESTOES DE OPERAGAO
GENERALIDADES
Quando 0 operador subir pela primeira vez sobre a
méquina, deveré praticar o levantamento @ abaixa-
mento dos bracos. Deverd também praticar 0 fun-
cionamento de descarga e retracéo da cacamba.
Isto permitira que 0 operador se familiarize com 0
funcionamento dos controles e as posipdes das ala-
vancas. E necessario nao esquecer que quando as
alavancas esto em posigio de retencao a cagamba
forma com a maquina uma unidade rigida. A
cagamba seguira qualquer movimento que a maqui:
na fizer tanto para cima como para baixo.
Para nivelar a cacamba, puxe a alavanca para tras,
até 0 batente durante a operagao de nivelamento, a
a alavanca permanece travada desengatando-se tao
logo a cacamba encontre-se nivelada
ENCHENDO A CACAMBA
Quando se vai carragar em um banco de areia ou
material amontoado, ajuste a posicao da cacamba
de mansira que esta fique paralela 20 nivel do solo.
A cagamba nao deve girar para trés, fazendo com
ue gire sobre o batente, desperdicando poténcia &
impedindo que entre no monte.
Central de Cursos
do Brasil GE
Faca a maquina avancar até o monte. A alavanca das
marchas devera estar em 1.* marcha, e as alavancas
de controle deverdo ser acionadas de maneira que a
cagamba fique rente ao solo. possibilitando assim a
Penetracéo da mesma no material, empurre a contra
‘© monte até que fique quase cheia. Em seguida
acione a alavanca dos bracos para tras a fim de le-
vanté-la; a medida que esta se levanta, acione a ala-
vanca da cacamba para frente e para.tras a fim de
completar 0 carregamento. Continue Ievantando até
que esteja livre do monte de material. Mude a ale-
vanea direcional para a posi¢ao de ré.
Afaste-se mantendo a carga @ 60 — 90 cm do nivel
do solo. a fim de lograr a maxima estabilidade de
movimento no ciclo de trabalho,
Pode-se permitir que os bragos se elevem durante 0
movimento até 0 objetivo de carga. isto reduzira 0
tempo do ciclo de trabalho.
NOTA: O transporte de carga, deve ser efetuado.
com velocidade compativel com oterrenoea
distancia a ser percorrida.
Lembre-se que terrenos acidentados ¢
curvas acentuadas exigem velocidades bai- |
xas. Quando a cacamba estiver cheia, man-
tenha-a aproximadamente a 36 crn do nivel
do solo. Jamais transporte carga com a ca-
gamba totalmente levantada; quanto mais
Berto estiver do chao, maior seré a estabi
dade da maquina, especialmente em deciive
ou curvas.Central de Cursos
do Brasil GSE
DESPEJO DA CAGAMBA.
Levante a cagamba a uma altura suficiente para que
‘a mesma no esbarre nes bordas superiores da car-
roceria do caminho ou silo. Mantenha a maquina
‘em posico perpendicular as laterais do objetivo de
descarga, permitindo desta forma um despejo uni-
forme da carga na area desejada. Mantenha em pon-
to NEUTRO a alavenca dos bragos de elevagao ©
empurre para a frente a alavanca de comando da
‘cacamba para despejar a carga. Execute o despejo
‘gradualmente a fim de eviter um choque violento da
¢arga com “‘principalmente” a carroceria do cami-
nha
Puxe para trés 2 alavanca de comando de rotago
da_cagamba.
Afasie a maquina do local de despejo.
Deixe a alavanca dos bracos de elevagao em posi-
940 de “fiutuacao” para baixar a cacamba e voltar
£0 local de carregamento.
ORTE SUPERFICIAL
‘ale a pena dedicar alguns minutos para se consi-
lerar o trabalho que se vai executar. Quando 0 leito
uperior da terra for profundo, o operador devera
omecar a cortar por camadas. A profundidade de
ada corte ira determinar 0 tipo do solo e capacida-
le da cagamba. Assegure-se de comecar cada corte
‘om a maquina em uma posigao relativamente nive-
ada,
Yara comegar 0 corte. coloque @ cagamba em um
ingulo de descarga de aproximadamente 5°. Com
'S alavancas de comando na posi¢ao de transporte,
aga avancar a maquina para frente. Para os mate-
iais de dificil penetragao, aumento 0 angulo de es-
acagéo da caamba para obter uma maior pene-
racio.
4 medida que a maquina avanga, a profundidade de
sorte pode alustarse mediante um levantamento
‘ve do braco ou uma pequene retracao da cacam-
va. Nao faca uma escavacdéo que supere a
dapacidade da maquina
Trate sempre de manter a méquina nivelada ou em
posigao de descanso, mantondo o peso da maquina
5m movimento com @ cagamba.
Jma vez que se tenha enchido a cagamba ¢ se esio-
a empurrando uma boa carga. retraia a cagamba
sompletamente para trés enquanto, continua toda-
tia seguindo para frente, Mantenha a cagamba sem-
bre a 35 om do solo aproximadamente enquanto es-
tiver se dirigindo com a carga para 0 local de des-
pejo.
13ESCAVACAO
Quando so escavam solos duros, a cagamba devera
ser equipada com dentes de escavacao.
Quando cacamba estiver carregada, retraia-o
‘completamente para trés aproveltando @ forea ma:
xima de “ruptura’.
‘0 dorso da cagamba e 0 braco atuam como ponto
pivotante a fim de lograr maior ago da lavanca.
E de suma importancia manter o jundo da escava~
40 sempre nivelado. O operador pode retroceder a
maquina para sair da escavacao, mantendo a ca-
gamba em flutuagao sobre © solo; isto ajudard a
Tanter a estabilidade da maquina
‘Quando a cagamba alcancar a oxtremidade da esca~
vacao, devera ser descarregada pelo operador le~
yantendo o brago ligeiramente.
E importante que se tenha 0 cuidado de nunca dei-
xar a placa de despejo da cagamva chocar-se com a
parede de escavagao ou fundaco.
NIVELANDO
Gire parcialmente a cagamba para frente colocando
a lamina em um pequeno Angulo de corte. Preencha
todas as depressdes antes de comegar o nivelamen-
to, Para nivelar, manobre a maquina para frente
para trés, depois de um giro de 90° @ execute o
mesmo movimento para frente e para trés, uma vez
efetuada esta operagao, gire novamente a maquina,
porém desta vez & 45° @ repita a operagao respeito
‘ao movimento em cruz precedente, @ complete 0
nivelamento.
£ aconselhavel manobrar a cacamba para as posi-
‘ges de escava¢ao ou de transporte antes de elevar
6 brago para a posicao horizontal
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do Brasil GE
NOTA: Quando estiver descarregando ou empurran-
do, mantenha as rodas da maquina a uma
distancia adequada das bordes. (RREGANDO CAMINHOES
a ciclos de carregamento mais eficientes, do-
fe operacdes com materiais. coloque o caminho
pendicularmente a borda do monte de material,
oxime a maquina em um angulo de 45° com 0
inhdo @ a borda do monte de material. Quando a
ina da cagamba estiver aproximadamente de
)a3,65m, de distancia do lado do caminhao, gire
yaquina na diregéo do material @ carregue a
amba.
Central de Cursos
to Brasil GSE
ATERRANDO
Oaterro é realizado perfeitamente, quando a cagam-
ba 6 colocada em posiggo horizontal com 0 solo,
possibilitando assim, empurrar uma grande quanti-
dade de material na direcdo da parede ou funda-
40 a ser preenchida,1
3
“DA MAQUINA.
ANTES DE LIGAR 0 MOTOR, LEIA OS DECALQUES DE. SEGURAWGA DA NACUI- |
NA. AFASTE AS PESSOAS DA AREA, ANTES DE OPERAR A-MAQUINA, LEIA E
PRATIQUE 0 USO SEGURO DOS COMANDOS.
CERTIFIQUE-SE DE QUE O°COMPARTIMENTO DO OPERADOR, OS DEGRAUS E
AS ALAVANCAS DE COMANDO NAO CONTENHAM.GLEO OU OBJETOS SOLTOS., SE
NAO MANTIVER ESTAS PARTES LIMPAS, O RESULTADO PODERA SER UM GRA
VE ACIDENTE.
ERP
TENHA CUIDADO SE NAO. ESTIVER FAMILIARIZADO. COM 0 °FUNCIONAMENTO
QUANDO ESTIVER EM DECLIVES, RAMPAS OU TERRENO ALIDENTADO DIRivA
A MAQUINA DEVAGAR. MANTENHA-SE SEMPRE ATENTO AO TRABALHAR PERTO
DE VALETAS OU ESCARPAS. UMA FALHA PODE PROVOCAR 0 TOMBAMENTO DA
MAQUINA RESULTANDO UM SERIO ACIDENTE,
Central de Cursos
8d
16L-
5. NUNCA CONDUZA A MAQUINA COM A CACAMBA CHEIA A ALTURA MAXIMA DE
LEVANTAMENTO. MANTENHA A CACAMBA O- MAXIMO POSS{VEL PERTO DO SOLO.|
ESSA POSICAO PROPORCIONA MAIOR EQUILIBRIO-E MELHOR VISIBILIDADE.
AO CONDUZIR A MAGUINA COM’A CACAMBA CHEIA SOBRE OS TERREMOS ACI-
DENTADOS, FACA-O A UMA VELOCIDADE SEGURA,
6, ESTEJA ATENTO QUANDO TRABALHAR EM LUGARES COM POEIRA, FUMACA OU
NEBLINA, DIMINUA A VELOCIDADE QUANDO A VISIBILIDADE TORNAR-SE
PRECARIA POIS PODERAO OCORRER ACIDENTES.
7, MANOBRE A MAQUINA E OS IMPLEMENTOS SOMENTE A PARTIR DO ASSENTO
DO OPERADOR, QUALQUER OUTRO METODO PODERA RESULTAR EN GRAVE ACI-
DENTE.
8 AO CONDUZIR A MAQUINA EM DECLIVES ACENTUADOS, ENGATE UMA MARCHA
MAIS REDUZIDA, PARA DIMINUIR A VELOCIDADE OU PARAR A MAQUINA USE
DE_MUDANCAS EM. PONTO MORTO.
i Central de Cursos
Brel SS9, NAO MOVIMENTE A MAQUINA ATE QUE A CIGARRA DE ALARME DO RESERVATO
RIO DE AR DOS FREIOS PARE DE SOAR E O INDICADOR DE PRESSAO DO AR
NAO ESTEJA NA ZONA VERDE.
10, 0 VENTILADOR E AS CORREIAS QUANDO EM MOVIMENTO PODEM CAUSAR GRA-
VES FERIMENTOS, AFASTE-SE DELES.
11. ESTACIONE A MAQUINA EM TERRENO PLANO E CALCE FIRMEMENTE AS RODAS
ANTES DE TRABALHAR EMBAIXO DA MAQUINA, UMA FALHA NESSE PROCEDI-
MENTO PODE PROVOCAR GRAVE ACIDENTE.
1D, AO ENCHER OS PNEUS CONSERVE-SE SEMPRE AO LADO 10 ANEL TRAVA DA
RODA,
Central de Cursos
Bret GB— th
13. 0 SISTEMA DE ARREFECIMENTO FUNCIONA SOB ALTA PRESSAO, RETIRE A
TAMPA DO RADIADOR VAGAROSAMENTE E-SOMENTE QUANDO O MOTOR ESTI-
VER FRIO CASO CONTRARIO PODERAO OCORRER GRAVES QUEIMADURAS,
14, NAO TENTE EFETUAR QUALQUER SERVICO DE REPARO SE NAO ESTIVER CA-
PACITADO. NAO E VERGONHOSO PEDIR AJUDA:
15, 0 SISTEMA HIDRAULICO FUNCIONA SOB ALTA PRESSAO. QUALQUER VAZA-
MENTO, POR MINUSCULO QUE SEJA, PODE PENETRAR NO TECIDO DO CORPO
HUMANO, PROVOCANDO GRAVES FERIMENTOS. UTILIZE “UM. PEDACO DE MADEL
RA OU UM PAPELAO AO TENTAR LOCALIZAR VAZAMENTOS, E NUNCA AS MAOS
OU QUAISQUER OUTRAS PARTES DO CORPO.
16. TRAVA PARA TRANSPORTE/MANUTENCAO -- AO TRANSPORTAR A MAQUINA OU
AO EFETUAR QUALQUER SERVICO DE MANUTENCAO NA MESMA, TRAVE A ARTI
CULACAO DE SEGURANCA, QUANDO TRAVADO, ESTE DISPOSITIVO IMPEDIRA
‘A MAQUINA DE MOVIMENTAR-SE, APGS CONCLUIR A MANUTENCAO, DESTRAVE
A ARTICULACAO DE SEGURANCAs TRAVANDO-A NO P1VG DG CHASSI TRASEI~
RO
19 Central de Cursos
bo Bevel CSLe
1, EXAMINE VISUALMENTE A MAQUINA, VERIFICANDO SE NAO CONTEM VAZA-
MENTOS OU QUAISQUER PEGAS AVARIADAS OU QUE NAQ ESTEVAM FUNCIO-
NANDO CORRETAMENTE. ANTES DE COLOCAR A MAQUINA EM MOVIMENTO, A~
PERTE TODAS AS TAMPAS, VARETAS DE N{VEL DE“OLEO, BUJOES DAS BA-
TERIAS ETC, A FALHA DE UMA PECA COM A MAQUINA EM MOVIMENTO PODE
RA PROVOCAR GRAVES ACIDENTES. -
Zon ne,
USE © EQUIPAMENTO DE SEGURANCA CORRETO, NAO USE ROUPA FOLGADA.
OBTENHA EQUIPAMENTO DE SEGURANCA ADICIONAL QUANDO A SUA SEGURAN
Gs ESTIVER EM DUVIDA, COMO: CAPACETE DE PROTECAO, SAPATOS DE SE.
GURANCA, PROTETORES DE ORELHAS, ROUPA REFLETORA, OcuLOS DE SEGU
RANCA E LUVAS GROSSAS. .
3, ANTES DE COLOCAR ‘A MAGUINA EM MOVIMENTO, ALERTE AS PESSOAS GUE
ESTAO FAZENDO MANUTENCAO OU QUE SE ENCONTRAM NA AREA.
MANTENHA 0 PESSOAL LONGE DOS’ BRACOS DA PA CARREGADEIRA, DOS IN~
PLEMENTOS E AREAS DA JUNTA ARTICULADA.
+
20 Central de Cursos
lo Brasil CE4
5, A‘NOITE, ANTES DE OPERAR A MAQUINA, VERIFIQUE SE TODAS AS LUZES
FUNCIONAM CORRETAMENTE
cORRETO
6, ANTES DE CADA PERIODO DE OPERACAO, TESTE O SISTEMA DE DIRECAO »
FREI0,OPERACAO DOS CONTROLES HIDRAULICOS E DISPOSITIVOS DE. SE-
GURANCA, QUANDO A MAQUINA FUNCIONA CORRETAMENTE PODE EVITAR ACL
DENTES. SE NECESSARIO REPARE OU AJUSTE A MAQUINA ANTES DE OPERA
LA.
7. NAO PULE DA MAQUINA POIS PODERA MACHUCAR-SE.
8. NAO USE 0 VOLANTE OU AS ALAVANCAS DE CONTROLE COMO APOIO “PARA
SUBIR OU DESCER DA MAQUINA.
29, CONSERVE AS MAOS CONSTANTEMENTE NOS CONTROLES DURANTE-A OPERA-
CAO. DA MAQUINA.
10, ANTES DE DEIXAR A MAQUINA, PARE 0 MOTOR. APLIQUE O FREIO DE ES-
TACIONAMENTO E ABAIXE AO SOLO A PA CARREGADETRA. PARE A MAQUINA
EM TERRENO PLANO OU PARALELO AO ACLIVE.
11, NAO PERMITA A PRESENCA DE QUALQUER PESSOA NA MAQUINA ALEM — DO
OPERADOR.
,12, ANTES DE PROCEDER A QUALQUER SERVICO DE M4NUTENCAO NA MAQUINA’A
BAIXE AO SOLO OS IMPLEMENTOS; OU TRAVE-OS COM SEGURANCA.eo. eae
1, SE POR QUALQUER RAZAO 0 MOTOR PARAR OUOCORRER UMA FALHA No SIS~
TEMA DE DIRECAO HIDROSTATICAs PARE. A MAQUINA, NAO TENTE CONDUZI-
LA ENQUANTO 0 SISTEMA DE DIRECAO NAO FUNCIONAR ADEQUADAMENTE.
2, OS GASES DE ESCAPAMENTO PODERAO MATAR, SE FOR NECESSARIO LIGAR 0
MOTOR NUMA AREA FECHADA ASSEGURE-SE DE UMA BOA VENTILACAO KO’ Lo-
CAL.
3, NUNCA TRANSPORTAR A CARGA COM A CACAMBA TOTALMENTE. LEVANTADA,
4, NUNCA EFETUE SERVICOS EM QUALQUER COMPONENTE DO SISTEMA, ENQUAN-
TU 0 MOTOR ESTIVER FUNCIONANDO.
5, NAO ABASTECA A MAQUINA COM COMBUST{VEL QUANDO EcSTIVER FUMANDO,
PERTO DE CHAMAS OU COM 0 MOTOR FUNCIONANDO.
Central de Cursos
do Brasil SEeerie Sista
Normas de Seguranga
1- Somente Pessoas treinadas devem dirigir a Pa’ Carregadeira
02-Nao entregar o equipamento para outro funcionério sem treinamento ou facilitar
que curiosos assumam 0 comando on peguem o equipamento escondido.
(03- Nao transporte pessoas na concha,nos acessérios ou dependurados na maquina
04- Mantenha todos os pneus bem calibrados,para evitar esforgos do motor,redugtio
da vida util e acidentes.
05- Nunca opere seu equipamento com as mfios molhadas,embarreadas ou sujas de
Graxa.
06- Jamais transporte cilindro de gases dentro das conchas das pis carregadeira,
07- Obedega as sinalizagGes de trinsito ¢ de seguranga da companhia.
08- Todo veiculo automotor deve conter 0 extintor de incéndio em condiges de uso
09- Sempre que deixar a maquina,estacione em local plano desligue 0 motor mantenha a
‘alavanca direcional na posigo neutra trave 0 freio de mao ¢ abaixe a concha,
10- Nunca deixe a cagamba no alto,pode ocorrer de pessoas se acidentarem ou ocorrer
defeitos hidréulicos e a cagamba cair.
11- Nao estacione em rampas,caso necessério trave a maquina,calce as rodas e — mantenha
a cagamba no cho.
12+ Ao iniciar 0 servigo faga uma verificagio diéria complementando os itens faltantes e
caso observar irregularidades avise a oficina de manutencio.
13+ Antes de comegar os movimentos verifique se encontram pessoas muito préximas da
‘operagao
14- Nao deixe a maquina em movimento estando fora dela.
15-Mantenha sempre velocidade moderada,opere seu equipamento com atengaio
evitando acidentes,quebra de pegas,danificagao ou perda de materiais.
16- Nao permita que pessoas transitem sob uma cagamba suspensa.
17-Nao fume enquanto estiver ao volante ¢ quando estiver abastecendo a pa
carregadeira,nem se deve comer dirigindo.
Central de Cursos
do Brasil GE18 Ao abastecer a maquina,néo derrame combustivel,pode provocar incéndio ou causar
despedicio
19-Tenha mais cautela quando trabalhar em locais que possuam fiag80
suspense, subterréinea, tubulagdes ¢ encanamentos.
20-Pare totalmente de operar a maquina quando efetuar reversio para fiente ou para
traz,observando trinsito de pedestres,
21-Em curvas reduza a velocidade,seja cauteloso.
22-Nunca opere a maquina com a cagamba elevada,pois sua visio seré prejudicada
estabilidade seré afetada correndo risco de tombamento.
23-Ao operar a maquina verifique a pressdo de ar dos freios,que deve estar acima de 60 Ibs/po%.
24-Esteja sempre atento ao painel,pois este mostra imegularidades da maquina’quando
perceber qualquer anormalidade pare a maquina e avise a oficina de manutencdio,
25-Quando se aproximar de pessoas que estejam préximas de sua operagéo buzine o suficiente
para alertar.
26- Tome cuidado quando efetuar limpeza na maquinadestigue 0 motor e estacione
corretamente antes de comegar 0 servigo,aten¢ao com articulagies.
27- Armazene combustivel em locais ¢ embalagens adequadas,nio abuse.
28- Mantenha o painel de instrumentos sempre limpo,com todos os instrumentos apresentando
bom funcionamento,pois eles mostram irregularidades na maquina.
29- Nao utilize a cagamba como freio,mantenha sua maquina com freios bem regulados.
30- $6 ultilizar a cagamba para frenagem se acorrer falhas quando pressionado,caso de extrema
urgéncia,
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31- Tomar cuidados quando trabalhar em terrenos molhados. |
32- Nunca opere sua maquina sob efeitos de medicamentos que cause sonoléncia ou
alcoolizado,avise seu supervisor.
33-Ao transitar em terrenos acidentados,dirija com a maxima atengfio.
34- Mantenha sempre limpa a érea de circulago da maquina,evite passar sobre pedras,pedagos
de madeira,galhos e troncos de arvores.
35-Verifique com o departamento de transito, se sua maquina pode circular nas vias publicas e |
‘nos locais onde precisa passar. |
Central de Cursos
do Brasil SE36- Caso autorizado a circular nas vias publicas,dirija com a maxima
tengo, observando as sinalizagées.dando prioridade para os veiculos ¢ mantenha velocidade
moderada.
37- Compete a empresa manter o equipamento permanentemente inspecionado e as pegas
defeituosas ou que apresentarem deficiéncia deverdo ser imediatamente substituidas.
38+ Compete ao operador zelar pelo equipamento,ajudar na verificagao diéria,trabalhar com
‘cuidado,e quando observar qualquer falha avisar seu supervisor.
39- Ao verificar a Agua do radiador,evite queimaduras, gire a tampa no primeiro estagio,alivie a
pressao interna,ultilize luvas ou pano,ndo coloque o dedo para checar a Sigua.
40- Ao fazer engates para rebocar outros veiculos,confira a capacidade dos cabos,cheque o engate ,¢
nllo de trancos.
41- certifique se o material usado para atravessar valetas no piso possui resisténcia suficiente para
suportar a maquina.
42- Troncos e arvores ndo devem ser arrancados por esforgos de arraste.
43- Ao carregar caminhGes centralize bem a maquina para evitar ao bascular a cagamba cair
materiais em cima da cabina.
44- Para apanhar materiais em um monte ou para desbastar barrancos procure retirar em forma de.
uma rampa para evitar que o material venha a cair sobre 0 operador.
Central de Cursos
do Brasil GECentral de Cursos
ho Brasil GS
Seguranga na Operagao de Pa Carregadeira
Conceito prevencionista
J& Heinrich (1930), através de pesquisas na area de acidentes do trabalho,
formulou 0 seguinte conceito prevencionista:
Acidente do trabalho uma ocorréneia nao programada, inesperada ou néo, que
interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda
de tempo util e/ou leses nos trabalhadores e danos materiais.
Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relagao de lesdes e danos, onde sé
concluiu a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais, motivada
pela desproporcionalidade gritante de danos para lesdes, ainda porque os danos
geralmente resultam em lesdes.
leso grave - 1
lesdes leves - 29
danos materiais — 300
A. P.Camegadcira mal operada ou em més condicoes tem contribuido sensivelmente
com a piramide acima, principalmente na sua base (danos materiais).
Teoria de Frank Bird (1969)
Incidente (quase acidente) 6 toda ocorréncia anormal com potencialidade para
provocar perda de tempo util e/ou lesdes nos trabalhadores e danos materiais.
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolugdo da teoria de Heinrich, onde se
inclui um novo elemento, o incidente.
Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297
empresas, analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.
lesao grave - 1
lesdes leves - 10
danos materiais - 30
incidentes (quase acidentes) - 600
27A ocorréncia do incidente é muito mais desproporcional em relagdo as lesdes €
danos materiais (de Heinrich), e constitui um aviso que vamos ter, em termos de
probabilidade, um acidente com danos materiais a cada 600 incidentes.
Conclui-se dai que, através do operador da pa carregadeira, teriamos uma
quantidade expressiva de informagdes de atos e condigdes inseguras reveladas
pelo veiculo, 0 que ajudaria significativamente 0 programa de seguranca da
empresa, pois riscos na pa carregadeira demonstram: erros operacionais, ma
arrumacdo, materiais ou painéis projetados para o corredor, leiaute (arranjo fisico)
inadequade, etc.
Normas de seguranga
Visando enriquecer 0 conhecimento dos operadores de pa carregadeira e
aumentar cada vez mais a prevencdo de acidentes, seguem as normas de
seguranga para estudos.
Seguranga é um fator basico quando se opera com a pa carregadeira.
Sempre que a maquina for colocada em movimento, 0 operador deve
estar preparado para os imprevistos.
As pas carregadeiras nao devem ser dirigidas por pessoas que nao estejam
habilitadas ou autorizadas para isso. Ao colocar a empilhadeira em movimento, 0
operador deve fazé-lo com cuidado. Deve observar 0 ambiente.
As partidas rapidas prejudicam a maquina. operador deve estar sempre atento
a0 painel, pois este mostra irregularidades da maquina.
Na troca de marchas, 0 operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de
cambio leva bastante tempo para ser consertada e conseqientemente havera
prejuizos para a Empresa.
As pas carregadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e
freagens violentas so perigosas e prejudiciais ao veiculo e a carga.
© operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras maquinas.
Nessas condigGes, 0 operador deve estar atento ao sentido de deslocamento
(diregao) dos veiculos,
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicacao de
sua pericia.
Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas
poucas podem realizao com seguranga e qualidade.
28APENDICE 14 — Norma Regulamentadora n°11 —Portaria Ministerial n°
3214/78
NR 11-Transporte, Movimentagao, Armazenagem e Manuselo de Materials (111.0004)
44.1, Normas de seguranga para operagéo de elevadores, guindastes, transportadores
industriais @ méquinas transportadoras.
11.1.1. Os pogos de elevadores @ monta-cargas deverto ser cercados, solidamente, em toda
‘sua allura, exceto as portas ou cancelas necessérias nos pavimentos. (111.001-2 /12)
14.4.2. Quando @ cabina do elevador nfo estiver ao nivel do pavimento, s abertura deveré estar
protegida por corrimao ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / 12)
11.1.3. Os equipamentos utllzados na movimentagdo de materials, ‘ais como ascansores,
elevadores de cerga, guindastes, monte-carga, pontes~rolentes, telhas, empilhadeires,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentas tipos, serao calculados e construidos
demaneira que oferecam as necessérias garantias de resisténcia e seguranga e conservados:
fem perfeitas condigbes de trabalho. (111.0039 / 12)
11.1.3.1. Especial atengao seré dada aos cabos de aco, cardas, correntes, roldanas e ganchos
que deverdo ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
(191.008-7 112)
11.1.3.2. Em todo 0 equipamento sera indicado, em lugar visivel, a carga maxima de trabalho
pormitida. (141.005-5 /11)
11.43.3, Pere os equipamentos destinados & movimentapte do pessoal serto.exigdas
condicdes especiais de seguranca. (111.005-3 / 11)
14.4.4. Os carros manuals para transporte devem possuir protetores das maos. (111.007-1 /I1)
11.1.8. Nos equipamentos de transporte, com forga motriz propria, o operador deverd receber
treinamento especifca, dado pola empresa, que o habiltard nessa funcao, (111.008-0/'11)
14.1.8. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado devarso ser habilitados @ sé
podergo dirigir se durante 0 horério de trabalho portarem um cartao de identificago, com 0
ome e fotografia, em lugar visivel. (111.009-8 / 11)
11.1.8.4. O cartéo teré a velidade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para @ revalidagao, 0
empregado deverd passer por exame de satide completo, por conta do empragador. (111.010-1
my
41.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados devero possuir sinal de adverténcia
sonora (buzina). (111.011-0/11)
44.1.8. Todos os transportadores industriais serdo permanentemente inspecionados 6 as peas
defeltuosas, ou que epresentem deficiéncias, dever&o ser imediatamente substituidas.
(111.0128 / 11)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emisséo de gases téxicos, por maquinas
‘ransportadoras, devera ser controlada para evilar concentragées, no ambiente de trabalho,
cima dos limites permissiveis. (111.013-6 / 12)
11.1.40, Em locais fechados sem ventilacdo, 6 proibida a utlizagéo de maquinas
transportadoras, movidas a motores de combustao interna, salva se providas de dispositivos
neutralizadores adequados. (111.014~4 /13)