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O documento discute quatro tipos fundamentais de conhecimento: empírico, científico, filosófico e teológico, destacando suas características e aplicações. O conhecimento empírico é baseado na experiência cotidiana, enquanto o científico é sistemático e busca explicações rigorosas. O conhecimento filosófico reflete sobre questões universais sem soluções definitivas, e o teológico envolve a fé em divindades e revelações.

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O documento discute quatro tipos fundamentais de conhecimento: empírico, científico, filosófico e teológico, destacando suas características e aplicações. O conhecimento empírico é baseado na experiência cotidiana, enquanto o científico é sistemático e busca explicações rigorosas. O conhecimento filosófico reflete sobre questões universais sem soluções definitivas, e o teológico envolve a fé em divindades e revelações.

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A natureza do conhecimento

Você já parou para pensar nos tipos de conhecimento

existentes?

Certamente você convive com alguns deles.

Existem pelo menos quatro níveis de conhecimento fundamentais: empírico,

científico, filosófico e teológico.

Cabe lembrar que, na academia, você utilizará somente o conhecimento

científico, porém é necessário conhecer todos, para entendê-lo melhor.

Veja o que dizem os autores Cervo e Bervian (2002, p. 8-12) sobre o assunto.

• Empírico: é o conhecimento popular (vulgar), guiado somente pelo que

adquirimos na vida cotidiana ou ao acaso, servindo-nos da experiência do

outro, às vezes ensinando, às vezes aprendendo, num processo intenso de

interação humana e social. É assistemático, está relacionado com as

crenças e os valores, faz parte de antigas tradições. Como exemplo de

conhecimento empírico, você já deve ter ouvido o dito popular de que

tomar chá de macela, mais conhecida como marcela, cura dor de

estômago, mas ela precisa ser colhida na Sexta-feira Santa, antes do sol

nascer.

• Científico: é o conhecimento real e sistemático, próximo ao exato,

procurando conhecer além do fenômeno em si, as causas e leis. Por meio

da classificação, comparação, aplicação dos métodos, análise e síntese, o


pesquisador extrai do contexto social, ou do universo, princípios e leis que

estruturam um conhecimento rigorosamente válido e universal. Neste, são

feitos questionamentos e procuradas explicações sobre os fatos, através de

procedimentos que possam levar ao resultado com comprovação. Não é

considerado algo pronto, acabado e definitivo, busca constantemente

explicações, soluções, revisões e reavaliações de seus resultados, pois,

segundo Cervo e Bervian (2002), a ciência é um processo em construção.

Analisar o mesmo exemplo anterior no contexto científico, poderia, mediante o

estudo, verificar a relação de causa e efeito e o princípio ativo que determina o

desaparecimento do sintoma “dor de estômago”, quando da ingestão do chá de

macela.

• Filosófico: procura conhecer a realidade em seu contexto universal, sem

soluções definitivas para a maioria das questões; busca constantemente o Não


há controle; adquire-se independentemente de estudos, pesquisas ou
aplicações de métodos e investigações.

Controlado por registros e observações, fazendo-se controles do observador e


do

Observado sentido da justificação e a possibilidade de interpretação a respeito


do

homem e de sua existência concreta. A tarefa principal da filosofia

resume-se na reflexão.

Cervo e Bervian (2002) apresentam alguns exemplos que deixam claro esse

conceito, verifique:

- A máquina substituirá o homem?

- As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do homem?

- O que é valor hoje?

A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto universal. Não

produz soluções definitivas para grande número de questões, mas habilita o


ser
humano a fazer uso de suas faculdades para entender melhor o sentido da
vida,

concretamente.

• Teológico: é o estudo de questões referentes ao conhecimento da

divindade, implicando sempre em uma atitude de fé diante de revelações

de um mistério ou sobrenatural, interpretados como mensagem ou

manifestação divina. Esse conhecimento está intimamente relacionado a

um Deus, seja este Jesus Cristo, Buda, Maomé, um ser invisível, ou

qualquer entidade entendida como ser supremo, dependendo da cultura

de cada povo, com quem o ser humano se relaciona por intermédio da fé

religiosa.

Exemplo disso são os conhecimentos adquiridos e praticados pelos homens


tendo

como base os textos da Bíblia Sagrada ou quaisquer outros livros sagrados.

Você já pode diferenciar os diversos tipos de conhecimento, mas vale a pena

apresentarmos algumas contribuições de outros autores.

Tudo o que é oculto, que provoca curiosidade e busca; pode estar ligado a
dados da natureza, da vida futura, da existência do absoluto, entre outros.

Ciência e conhecimento

Somado às contribuições de Galliano (1986, p. 18-20), sobre as formas de

conhecimento:

• Conhecimento vulgar ou popular: é utilizado por meio do senso

comum, geralmente passado de geração em geração, disseminado pela

cultura baseada na imitação e experiência pessoal; é empregado pela

experiência pessoal do dia-a-dia, sem crítica.

• Conhecimento filosófico: não é passível de observações sensoriais,

utiliza o método racional, no qual prevalece o método dedutivo

antecedendo a experiência; não exige comparação experimental, mas


coerência lógica, a fim de procurar conclusões sobre o universo e as

indagações do espírito humano.

• Conhecimento religioso ou teológico: é incontestável em suas

verdades, por tratar de revelações divinas; não é colocado à prova e nem

pode ser verificado.

• Conhecimento científico: por meio da ciência, busca um

conhecimento sistematizado dos fenômenos, obtido segundo determinado

método, que aponta a verdade dos fatos experimentados e sua aplicação

prática.

O conhecimento científico pode ser: contingente (hipóteses traduzem resultado

através da experimentação); sistemático (procedimento ordenado forma um

sistema encadeado de idéias); verificável (afirmações podem ser


comprovadas);

falível (novas proposições podem mudar as teorias existentes); real (lida com o

real, conforme ocorrência dos fatos)

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