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Psicanálise

O documento aborda a definição e teorias da personalidade, destacando a evolução do estudo desde Wundt e Watson até Freud e a psicanálise. Freud introduziu conceitos fundamentais como ID, ego e superego, além de discutir a neurose e os mecanismos de defesa. A crítica à falta de diversidade nas pesquisas sobre personalidade também é mencionada, ressaltando a importância de considerar diferentes perfis na prática psicológica.

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Psicanálise

O documento aborda a definição e teorias da personalidade, destacando a evolução do estudo desde Wundt e Watson até Freud e a psicanálise. Freud introduziu conceitos fundamentais como ID, ego e superego, além de discutir a neurose e os mecanismos de defesa. A crítica à falta de diversidade nas pesquisas sobre personalidade também é mencionada, ressaltando a importância de considerar diferentes perfis na prática psicológica.

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TEORIAS DA PERSONALIDADE

FAM 2025
Milena Gonçalves Martins
Psicóloga CRP 06/105841
DEFINIÇÃO DE PERSONALIDADE

Personalidade do latim: persona


✓ Características visíveis

✓ Características subjetivas

Conjunto de características peculiares, sociais e emocionais,


relativamente permanente, que influenciam no modo se ser e
agir da pessoa.

Cada teoria da psicologia vai lidar com essa definição a seu


modo.
DEFINIÇÃO DE PERSONALIDADE

As primeiras tentativas de descrever a personalidade tem


uma falha: consideraram, em sua maioria, homens brancos,
de origem europeia ou norte americana.
A maioria dos campos de pesquisa e estudo eram restritos a
esse perfil de pessoas.
Cabe um olhar crítico na nossa prática profissional:

Quais os impactos que podem existir se considerarmos tal


perfil como parâmetro para conhecer/lidar/avaliar/tratar
todos os sujeitos?
ESTUDOS SOBRE A PERSONALIDADE
Wundt (1879), com a Psicologia experimental, tinha a preocupação de
estudar a natureza humana pelo enfoque experimental. A consciência
humana poderia ser modificada por estímulos externos que pudessem ser
manipulados pelo experimentador.
Watson, início do século XX, refuta Wundt alegando que a consciência não
pode ser vista ou testada. O que pode ser observado e medido é o
comportamento. Nasce o Behaviorismo.
Para os behavioristas a personalidade era um acúmulo de respostas
aprendidas ou sistema de hábitos. Portanto, quando se apresenta um estímulo
(externo) a resposta (comportamento aprendido com as experiências
passadas) acontece.
Não consideravam os conceitos de alma (filosofia), consciência ou
inconsciente para o estudo da personalidade.
Teóricos mais recentes dessa abordagem já incluíram a consciência ao seu
objeto de estudo.
ESTUDOS SOBRE A PERSONALIDADE
Freud, a partir de 1890, desenvolveu a psicanálise, na intenção de tratar
distúrbios mentais.
Embora fosse médico e cientista não optou pelo método experimental para
elaborar sua teoria, mas sim, utilizou-se da observação clínica dos seus
pacientes para elaborar a sua teoria sobre a personalidade.
Freud e seus seguidores construíram, então, suas explicações a respeito da
pessoa, sua personalidade e comportamentos fora do enfoque laboratorial.
O estudo formal da personalidade pela Psicologia foi marcado pela
publicação do livro Allport: Personality: A Psychological Interpretation, em
torno de 1930, nos Estados Unidos.
Assim, a Psicologia passava a ter a personalidade com objeto de estudo e
pesquisa, com a incorporação da psicanálise e, mais tarde outras vertentes se
ramificaram a também passaram a estudar a personalidade a partir dos seus
enfoques, como a cognitiva e a humanista.
SIGMUND FREUD

Nascido em 06/05/1856 na atual República Checa.


Se mudou para Viena com sua família aos 4 anos de idade
onde recebeu toda a sua formação intelectual.
Considerado o filho mais inteligente, tinha alguns
privilégios.
Falava vários idiomas.
Foi estudar medicina na Universidade de Viena em 1873.
Se destacou nas pesquisas em histologia do sistema nervoso.
SIGMUND FREUD

Com o apoio de Josef Breuer (médico) Freud teve o primeiro


contato com um caso de Histeria: Anna O.
Anna O. tinha uma paralisia sem causa física. Breuer
observava que quando Anna O. era induzida a se expressar
verbalmente, era aliviada de seus sintomas.
Então Breuer chegou a um novo método de tratamento: a
hipnose.
Com Jean-Mantin Charcot, Freud pode ser testemunha da
histeria, pois Charcot podia reproduzi-la durante a hipnose.
SIGMUND FREUD

Em 1895 Breuer e Freud publicaram um livro chamado


“Estudos sobre Histeria”, no qual batizaram de “método
catártico” sua terapia de cura das neuroses.
Mais tarde Freud trocou:

Hipnose Associação livre


Método catártico Psicanálise

Por anos ele desenvolveu sozinho a Psicanálise.


SIGMUND FREUD

Em 1907 os psiquiatras Paul E. Bleuler e Car Gustav Jung


voltaram-se para Freud e sua teoria.
Em 1913 no Congresso Psicanalítico em Munique Freud pode
apresentar seus ideias e a Psicanálise foi difundida de forma
ampla. A partir de então ela começou a ser praticada em
vários países.
Agora com muitos seguidores, naturalmente alguns
começaram a questionar alguns conceitos. Freud consideram
isso natural, mas determina que para ser considerada
Psicanálise, três conceitos deveriam ser consenso:
SIGMUND FREUD
1) Hipótese da existência de processos psíquicos
inconscientes;
2) Reconhecimento da teoria da resistência e da repressão;

3) Valorização da sexualidade humana e do complexo de


Édipo.
Depois Freud se casou, teve seis filhos.
No regime Nazista, na Alemanha, Freud foi perseguido pois
consideravam suas ideias uma afronta e, suas publicações
foram queimadas.
Após 16 anos com câncer de boca, Freud morre (eutanásia)
no dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos.
PSICANÁLISE
1) Hipótese da existência de processos psíquicos
inconscientes: UMA GRANDE RUPTURA.
Esse foi o principal ponto que destoou do que se sabia em
termos de consciência até então.
A realidade psíquica se define pelos processos inconscientes.
Afirmar que quem determinava as ações do homem era o
INCONSCIENTE, foi uma oposição à soberania humana.
A consciência foi considerada por ele um aspecto do
psiquismo e não sua totalidade.
Histeria: outra ruptura importante com a filosofia e com a
psicologia experimental.
PSICANÁLISE
ID
▪ verdadeiro propósito da vida do organismo do indivíduo;
▪ impessoal, involuntário, inconsciente;
▪ forças profundas/impulsos e primitivas que regem o
comportamento humano.

EGO
▪ Controle motor, autopreservação, percepção sensorial que
capta informações do ambiente, acúmulo de lembranças
(repressivas) necessárias para lidar com o exterior.

SUPEREGO
▪ regras e normas morais, funções morais da personalidade;
▪ Construído desde a infância, quando a criança introjeta os
ensinamentos dos pais para obter amor e afeição.
PSICANÁLISE
ID
▪ Processo primário – opera para evitar a dor e maximizar o prazer
▪ Princípio do prazer – raciocínio infantil pelo qual o ID tenta
satisfazer os impulsos instintivos
EGO
▪ Processo secundário – opera por meio do raciocínio maduro
necessário para lidar com o mundo exterior
▪ Princípio da realidade – meio pelo qual o ego estabelece limites
adequados à expressão dos instintos do id
SUPEREGO
▪ Aspecto moral da personalidade – introjeção dos valores e
padrões dos pais e da sociedade.
▪ Consciência – pela introjeção se experimenta culpa ou vergonha
quando se age de forma contrária à regra e poderá ser punida.
▪ Ideal do Ego – componente que contém comportamentos ideais
ou morais pelos quais a pessoa deve lutar.
PSICANÁLISE
PSICANÁLISE
NEUROSE
Para a Psicanálise a neurose é uma patologia psíquica,
portanto se faz necessária a compreensão da história do
psiquismo.
Para Freud a neurose é um conflito entre:

DESEJO MORALIDADE
ID SUPEREGO
PSICANÁLISE
NEUROSE PODE SER DE:
ANGÚSTIA: ansiedade da qual o sujeito não consegue se
livrar, mesmo sabendo que suas preocupações não tem
lógica.
OBSSESSIVA: recorrência de pensamentos pelos quais a
própria pessoa não está interessada
HISTERIA: conflitos psíquicos se convertem em sintomas
físicos.
PSICOSE: caracterizada por modificações da percepção do
real (delírios e alucinações)
PSICANÁLISE
PULSÕES
Pode ser definida como a carga energética que se encontra
na origem da atividade motora do organismo e do
funcionamento inconsciente do ser humano.
“Instinto” situado na fronteira entre o mental e o somático.
São representantes psíquicos dos estímulos que se originam
dentro do organismo e atingem a mente.
Elas movem o aparelho psíquico, de maneira que seja
realizado um comportamento para descarregar as tensões
existentes ao nível da fonte corporal.
PSICANÁLISE
PULSÕES
Instinto de Vida: permite a sobrevivência, pois apela para o
suprimento das necessidades vitais: fome, sede, ar e sexo.
A libido é a energia psíquica manifestada pelo instinto de
vida sexual.
A catexia é o investimento da energia psíquica na
representação de um objeto ou pessoa.

Investimento da Libido prazer sexual


(reprodução)

Investimento da Libido amizades/amor


PSICANÁLISE
PULSÕES
Instinto de morte: Impulso inconsciente na direção da
degeneração, destruição e agressão.

Dele deriva o impulso agressivo que consiste na compulsão


por destruir, dominar e matar.

Freud considera a agressão um impulso tão incitador da


natureza do homem quanto o sexo.
PSICANÁLISE
MECANISMOS DE DEFESA
Para que o EGO reduza o conflito entre os impulsos do ID e
as estruturas socias/SUPEREGO e minimize a ansiedade, ele
utiliza mecanismos de defesa.

Mecanismos de defesa:
• são negações e/ou distorções da realidade;

• operam inconscientemente.

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