LEIN355 99 CdigodePosturadoMunicpio.
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063-00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPIRI
CÓDIGO DE POSTURAS
DO
MUNICÍPIO
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Lei Nº 355/99 de 22 de novembro de 1999.
O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRIPIRI, Estado do Piauí, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei Orgânica do Município, faço saber, a todos os habitantes, que a Câmara de
Vereadores aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º - As medidas deste Código são aplicáveis estritamente na área territorial deste
Município.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 4º - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou de
outras Leis, Decretos e Portarias baixados pelo Governo Municipal no uso de seu poder de polícia
conferidos pela Lei Orgânica do Município.
Art. 5º - Será considerado infrator todo aquele que fizer, comandar, constranger ou auxiliar
alguém a praticar infração, desrespeitando este Código.
Art. 7º - A penalidade pecuniária será judicialmente executada, caso o infrator não recolha a
importância devida aos cofres municipais no prazo legal estabelecido.
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§ 2º - Os infratores que tiverem débito tributário com o Município, não poderão receber crédito
da Prefeitura, participar de licitação, celebrar contratos ou transacionar a qualquer título com a
administração municipal.
Art. 8º - As multas serão impostas em grau leve, médio e grave, dependendo do ato, sendo o
critério de escolha de competência exclusiva da autoridade fiscalizadora.
Art. 10 - As penalidades previstas neste Código, não isenta o infrator da obrigação de reparar
os danos resultantes da infração, na forma do artigo 159 do Código Civil.
Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento das
exigências que lhes fora impostas.
Art. 12 - No caso da coisa apreendida não ser reclamada e retirada dentro de 20 (vinte) dias,
o material será vendido em leilão público pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apenas no
pagamento da multa e das despesas de que trata o artigo anterior e entregue ao proprietário qualquer
saldo ainda existente, mediante processo devidamente instruído.
Art. 14 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes citados no artigo
anterior a pena recairá:
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I - sobre os pais, tutores ou pessoas sob cuja guarda estiver o menor;
II - sobre o curador ou pessoa cuja guarda estiver o louco;
III - sobre aquele que der causa à contravenção forçada.
III – nas infrações graves, de 301 (trezentas e uma) a 800 (oitocentos) UFIR;
Art. - 16 A pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que infringir qualquer
dispositivo deste Código e demais normas dele decorrentes, fica sujeita as seguintes penalidades,
independente do pagamento da multa, da reparação do dano e de outras sanções civis ou penais:
IV – embargo da obra;
Parágrafo único - Responderão pelas infrações quem, por qualquer modo, as cometer,
concorrer para a prática ou dela se beneficiar.
CAPÍTULO III
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR
Art. 17 - Verificando-se infração a este Código e sempre que não implicar em prejuízo
iminente para a comunidade, será expedida contra o infrator notificação preliminar, estabelecendo-se
um prazo para que este regularize a situação
§ 1º. O prazo para a regularização da situação será arbitrado pelo responsável pelo órgão, no
ato da Notificação, não excedendo a 30 (trinta) dias.
§ 2º. Decorrido o prazo estabelecido sem que o notificado tenha regularizado a situação, será
lavrado o Auto de infração.
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I – nome do notificado ou denominação que o identifique;
IV – assinatura do notificante.
§ 1º. Recusando-se o notificado a dar o “ciente”, será tal recusa declarada na Notificação
preliminar pela autoridade que a lavrar.
§ 3º. No caso de infrator se recusar a assinar a Notificação, esta será feita pelos Correios
com A. R. (Aviso de Recebimento).
I – pessoalmente;
IV – no caso do inciso III deste artigo, a notificação será publicada no Diário Oficial Município,
ou na falta deste, afixado em local bem visível na Prefeitura e na Câmara Municipal.
CAPÍTULO IV
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 20 - Auto de Infração é o instrumento legal por meio do qual a autoridade municipal apura
a violação das disposições deste Código e de outras Leis, Decretos e Portarias do Município que
regulamentam o assunto.
Art. 21 - Será lavrado o Auto de Infração quando qualquer dispositivo deste Código for
violado, e levado ao conhecimento do Prefeito, Secretário ou de qualquer servidor municipal
designado, que imediatamente adotarão as medidas necessárias para coibir e evitar a repetição do
fato.
§ 1º - Toda pessoa que presenciar a violação de dispositivo deste Código deverá comunicar
imediatamente ao órgão municipal responsável, para que adote as medidas legais e necessárias ao
cumprimento das medidas legais.
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Art. 22 - A falta de testemunha ou da assinatura não invalida o Auto de Infração.
Art. 23 - São autoridades para lavrar o Auto de Infração os fiscais municipais designados pelo
Prefeito para esse fim.
CAPÍTULO V
DA DEFESA
Art. 26 - O autuado terá o prazo de 8 (oito) dias para apresentar defesa escrita, acompanhada
de provas, que entender necessárias, e dirigida diretamente ao Secretário Municipal, a contar da
data da infração, e este terá prazo de 20 (vinte dias) para julgamento
Art. 27 - Julgada a defesa improcedente, será imposta a multa ao infrator, o qual será
intimado a recolhe-la aos cofres municipais o valor correspondente, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.
Parágrafo Único - Defesa apresentada fora do prazo previsto será desconhecida e arquivada
com ciência do infrator.
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TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - Será feita uma fiscalização especial nos estabelecimentos onde se
fabriquem, guardem ou vendam bebidas e produtos alimentícios.
Parágrafo Único - A Prefeitura tomará todas as providências necessárias nos casos de sua
competência, e nos casos em que a alçada for da esfera estadual ou federal, será encaminhada as
autoridades cópia do relatório solicitando as medidas cabíveis.
CAPITULO II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 30 - Os serviços de limpeza das ruas, praças e jardins públicos, serão executados
diretamente pela Prefeitura ou por concessão de serviços, através de legislação específica.
Art. 32 - É absolutamente proibido fazer varredura do interior das casas, dos prédios, dos
terrenos e dos vínculos para os logradouros públicos, como também despejar ou atirar papéis,
anúncios, reclamações ou quaisquer detritos sobre o leito dos logradouros públicos.
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Art. 33 - A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento
das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais de vias públicas, danificando ou obstruindo tais
equipamentos.
Art. 34 - Para preservar a higiene pública e o bem estar da comunidade, fica terminantemente
proibido:
I - lavar roupas em chafarizes, fontes, tanques situados em vias públicas;
II - permitir o escoamento de água servidas dos estabelecimentos e das residências para a
rua;
III - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o
asseio dos logradouros públicos ou a saúde da população;
IV - queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou qualquer objeto em quantidade capaz de
molestar ou prejudicar a vizinhança;
V - aterrar vias públicas, com lixo, materiais velhos ou detritos nocivos à saúde da população;
VI - conduzir para a cidade, vilas e povoados dos municípios, doentes portadores de
moléstias infecto-contagiosas, salvo com as devidas precauções de higiene e limpeza, com a
finalidade de tratamento.
Art. 35 - É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao
consumo humano.
CAPITULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
Art. 39 - As residências urbanas e suburbanas deverão ser caiadas ou pintadas pelo menos
de dois em dois anos, salvo exigências especiais exigidas por autoridades sanitárias.
§ 2o - Não é permitida a instalação de qualquer objeto nas ruas, praças e jardins, que possam
sujar ou danificar os mesmos, salvo com autorização expressa da Prefeitura.
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Art. 41 - Não é permitido conservar água usada ou estagnada a céu aberto nos quintais ou
pátios das casas e prédios situados na cidade, vilas e povoados.
Art. 42 - O lixo das habitações deverão ser recolhidos em vasilhames fechados apropriados, a
fim de que seja removido pelo serviço de limpeza pública.
o
§ 1 - Os vasilhames para colocação do lixo habitacional, comercial ou industrial, são de
responsabilidade dos respectivos proprietários;
o
§ 2 - Não serão considerados como lixo, os resíduos comerciais, industriais e de oficina, os
restos de construção, os entulhos de demolições, os materiais escrementiciais, os restos de
ferragens, as palhas, inclusive de arroz, o pó de serrarias, as folhas e galhos das árvores plantadas
em jardins e quintais particulares, os quais serão removidos pelos proprietários ou inquilinos dos
imóveis, podendo o Município adotar serviços especiais de coletas, cobrando a taxa correspondente.
Art. 43 - As casas, apartamentos e prédios de habitação coletiva, deverão ter caixas coletoras
de lixo, estarem convenientemente colocadas e perfeitamente instaladas para facilitar o trabalho do
serviço de limpeza pública.
Art. 44 - Nenhum prédio situado em via pública dotado de rede de água e esgoto, poderá ser
habitado sem que disponha desses equipamentos e que seja provido da devida instalação hidráulica
e sanitária, e estas aprovadas pela Prefeitura.
o
§ 1 - Prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água, banheiro e sanitário em
número proporcional aos de seus moradores.
o
§ 2 - Não serão permitidas nos prédios da cidade, das vilas e povoados, providos de rede de
abastecimento de água, a abertura ou reabertura de cisternas.
CAPITULO IV
DA HIGIENE E ALIMENTAÇÃO
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o
§ 1 - A fiscalização será exercida pela Prefeitura com a colaboração das autoridades
sanitárias do Estado;
o
§ 2 - Para os efeitos deste Código, consideram-se gêneros alimentícios, todas as
substâncias sólidas ou liquidas destinadas ao consumo humano, com exceção dos medicamentos.
Parágrafo Único - Para atender o inciso “V” vale o que determina a legislação federal sobre o
assunto.
Art. 50 - Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios,
desde que não provenha do abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.
Art. 51 - O gelo destinado ao uso alimentar, deverá ser fabricado com água potável , isenta
de qualquer contaminação.
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Art. 52 - As fábricas de balas, doces, massas, padarias, confeitarias e estabelecimentos
congêneres deverão ter:
I - o piso e as paredes, revestidos de cerâmica até a altura mínima de dois metros e trinta
centímetros;
II - as janelas terão telas à prova de moscas;
III - o pessoal envolvido diretamente no preparo dos produtos, usarão roupas adequadas e
equipamentos impermeáveis.
Art. 53 - Não é permitido, levar ao consumo humano, carne bovina, suína ou caprina, que não
tenha sido abatidos em matadouro público sujeito à fiscalização sanitária. No caso de abatedouro
particular, as instalações e o abate dependem de fiscalização prévia da Prefeitura.
Parágrafo Único - Os ambulantes terão áreas fixas e específicas para vendas de seus
produtos, a ser determinada pela Prefeitura.
CAPITULO V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Art. 58 - Nos hospitais, maternidades, postos e casas de saúde, além das disposições deste
Código que lhes forem aplicáveis, é obrigatório:
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I - a existência de lavanderia com água quente e instalação completa e moderna, inclusive
para desinfecção das roupas de cama e uso próprio;
II - a existência de depósito específico para roupas servidas;
III - a instalação de necrotérios, de acordo com o artigo 59 deste Código;
IV - e existência de depósito apropriado para os materiais hospitalares já utilizados;
V - a instalação de uma cozinha com, no mínimo, três peças distintas, uma para depósito,
uma para preparo, e outra para refeitório, incluindo-se a distribuição, lavagem e esterilização de
louças e utensílios;
VI - a cozinha terá paredes e pisos revertidos e peças de cerâmica e o teto forrado, tendo as
paredes revestimento mínimo de dois metros e trinta centímetros de altura.
Art. 62 - Não será permitido banhos nos rios, lagos e açudes do Município, exceto os
designados pela Prefeitura para prática do próprio banho e de esportes náuticos.
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Parágrafo Único - Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com roupas
devidamente apropriadas para o lazer.
Art. 65 - Nas igrejas, capelas e conventos, os sinos não poderão tocar antes das 05:00 e
depois das 22h, salvo em ocasiões de calamidade pública.
Art. 66 - É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído, antes das 7h e
depois das 22:h, nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas residenciais.
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Parágrafo Único - As máquinas e aparelhos que apresentarem estas perturbações, embora
mínimas, não poderão funcionar aos sábados e domingos, nem a partir das 18:00 horas nos dias
úteis.
TÍTULO III
DA ORDEM E SOSSEGO PÚBLICOS
CAPÍTULO I
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art. 68 - Para efeito deste Código, divertimentos públicos são aqueles realizados nas vias
públicas, ou em recinto fechado de livre acesso ao público.
Art. 69 - Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem a licença prévia da
Prefeitura.
Parágrafo Único - É proibido aos espectadores e pessoal de apoio fumar nos locais de
espetáculo, exceto os lugares abertos determinados para tal finalidade.
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Art. 71 - Nas casas de espetáculos, com sessões consecutivas e que não tenham exaustores
suficientes, deverão manter um intervalo de tempo mínimo de 15 minutos, entre a saída e entrada dos
espectadores, a fim de possibilitar a renovação do ar.
Art. 74 - Os bilhetes de ingresso não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e
nem em número excedente à lotação do teatro, cinema, circo, estádio ou sala de espetáculo.
Art. 75 - Não será concedida licença para realização de espetáculos ruidosos que esteja a
menos de 100 (cem) metros de distância de hospitais, casa de saúde ou maternidades.
Art. 76 - Para funcionamento de teatro, além das demais disposições aplicáveis deste Código,
deverão observar o seguinte:
I - a parte destinada ao público, será separada da parte destinada aos artistas, não havendo
entre as duas, mais do que as indispensáveis comunicações de serviços;
II - a parte destinada aos artistas deverá ter acesso fácil à via pública, de maneira que
assegure a entrada e saída franca, sem dependência da parte destinada ao público.
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o
§ 3 - A qualquer tempo, a Prefeitura poderá cassar a autorização concedida para o circo ou
parque de diversões, desde que o estabelecimento não esteja cumprindo às recomendações legais.
o
§ 4 - Os circos e parques de diversões embora autorizados, só poderão ser abertos ao
público após vistoria das instalações pelas autoridades municipais.
§ 1º - Fora das festividades populares, como o carnaval, fica proibido a quem quer que seja,
apresentar-se mascarado ou fantasiado nas vias públicas, salvo licença especial das autoridades.
CAPITULO II
DOS LOCAIS DE CULTO
Art. 83 - As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos como sagrado
e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pichar seus muros e paredes, como também
pregar cartazes.
Art. 84 - Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais destinados ao público deverão ser
conservados limpos, iluminados e arejados.
Art. 85 - Nas igrejas, templos e casas de culto, não serão permitidos um número maior de
assistentes do que a lotação plena de suas instalações, a qualquer dos seus ofícios.
CAPITULO III
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DO TRANSPORTE PÚBLICO
Art. 86 - De acordo com a legislação em vigor, o transporte é livre, e sua regulamentação pelo
município, tem como objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar da população em geral.
Art. 87 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres e
veículos nas ruas, praças, passeio, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras
públicas ou para atender exigência policial.
o
§ 1 - A população poderá interditar ruas e avenidas secundárias para promover
manifestações culturais, desde que por um prazo não superior a seis horas e que solicite a licença da
Prefeitura com antecedência mínima de 48 horas, especificando claramente o período de interdição
pretendida;
o
§ 2 - Sempre que houver a necessidade de interditar o trânsito, deverá ser colocada
sinalização claramente visível ao dia e luminosa à noite.
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Parágrafo Único - Excetuam-se ao disposto no item II deste artigo, os carrinhos de crianças
ou de paralíticos, as pequenas bicicletas de uso infantil e os triciclos, podendo utilizar, inclusive, as
ruas de pouco movimento.
CAPITULO IV
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 94 - Os animais encontrados nas ruas, praças e jardins da cidade, serão recolhidos ao
depósito Municipal.
Art. 95 - O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo, deverá ser retirado no
prazo máximo de 7 (sete) dias, mediante o pagamento de multa prevista no Código Tributário do
Município para manutenção, referente a alimentação fornecida ao mesmo.
Parágrafo Único - Não sendo retirado no prazo determinado, o mesmo será vendido em leilão
público, precedido da devida publicação.
Art. 98 - Os cães encontrados nas vias públicas serão recolhidos ao depósito da Prefeitura.
Art. 100 - Ficam proibidos os espetáculos com feras, a exibição de cobras ou quaisquer
outros animais perigosos sem a devida precaução para garantir a segurança dos espectadores.
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III - criar pombas nos forros das casas de residências.
Art. 102 - É terminantemente proibida a qualquer pessoa maltratar os animais ou praticar ato
de crueldade contra os mesmos tais como:
I - transportar, em veículos de tração animal, carga ou passageiro de peso superior as suas
forças;
II - montar em animal que já tenha completada sua carga permitida;
III - fazer trabalhar animais doentes, feridos, aleijados, enfraquecidos ou extremamente
magros;
IV - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de 8 (oito) horas contínuas, sem descanso de 6
(seis) horas e sem água, alimento e ambiente apropriado;
V - martirizar animais para conseguir esforços excessivos;
VI - castigar com rancor e excesso qualquer animal;
VII - transportar animal amarrado à traseira de veículo ou atados um ao outro pela cauda:
VIII - abandonar, em qualquer lugar, animais doentes, enfraquecidos ou feridos;
IX - colocar animais em depósito sem água, ar, luz e alimentos, e sem espaço
suficientemente adequado;
X - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que venha acarretar
violência e sofrimento para o animal.
CAPÍTULO V
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art. 103 - Todo proprietário de terrenos, cultivados ou não, dentro dos limites do Município,
será obrigado a extinguir os cupins e formigueiros existentes dentro de sua propriedade.
CAPÍTULO VI
DO IMPEDIMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 105 - Todas as obras, inclusive demolições, quando feita no alinhamento das vias
públicas, terão obrigatoriamente a proteção do tapume provisório, que deverá ocupar no máximo a
metade do passeio.
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o
§ 2 - O tapume será dispensado quando da:
I - construção ou reparo de muros ou grades;
II - pintura ou pequenos reparos.
Parágrafo Único - No caso de paralisação da obra por mais de 40 (quarenta) dias o andaime
deverá ser retirado.
Art. 107 - É permitida a armação de palanques provisórios nos logradouros públicos, para
comícios políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde que observe as
seguintes condições:
I - sejam aprovadas pela Prefeitura, quanto a sua localização e atendido o prazo do Artigo 81
deste Código;
II - não perturbe o trânsito;
III - não prejudiquem o calçamento, as praças e o escoamento das águas pluviais, ficando por
conta do responsável pelo evento os estragos por acaso verificados;
IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do
encerramento dos festejos ou comemorações.
Art. 108 – Arborizar e podar árvores em vias públicas são atribuições da Prefeitura.
Art. 109 - Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a colocação de cartazes e
anúncios, nem a fixação de cabos e fios, sem autorização da Prefeitura.
Art. 111 - As bancas para vendas de jornais e revistas poderão ser colocadas em logradouros
públicos, desde que satisfaça as seguintes condições:
I - terem sua localização aprovada pela Prefeitura;
II - apresentarem boas estruturas físicas e visual;
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III - serem de fácil remoção e menores do que 30m .
Art. 112 - Os estabelecimentos comerciais poderão utilizar parte do passeio da testada dos
seus prédios com mesas e cadeiras, desde que numa distância máxima de três metros e que fique o
trânsito livre para o público num passeio nunca inferior a dois metros.
Art. 113 - Os relógios, estátuas e quaisquer outros monumentos, só poderão ser colocados
em logradouros públicos, após aprovação e comprovação do seu valor artístico e cívico pela
Prefeitura exclusivamente.
CAPÍTULO VII
DAS CALAMIDADES PÚBLICAS
Art. 115 - Para efeito do disposto no artigo anterior, deverão ser empregados, de imediato
todos os recursos sanitários disponíveis, com o objetivo de prevenir as doenças transmissíveis e
interromper a eclosão de epidemias e acudir os casos de agravo à saúde em geral.
CAPÍTULO VIII
DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Art. 116 - Para permitir o diagnóstico, o tratamento e o controle das doenças transmissíveis, o
Município colaborará com o Estado no funcionamento dos serviços de vigilância epidemiológica,
laboratoriais, de saúde pública e outros, observando e fazendo observar as normas legais,
regulamentares e técnicas, federais e estaduais, sobre o assunto.
Art. 117 - Constitui obrigação da autoridade sanitária executar as medidas que visem à
prevenção e impeçam a disseminação das doenças transmissíveis.
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Parágrafo Único - Para os efeitos deste Código, entende-se por doença transmissível aquela
que é causada por agentes animados ou por seus produtos tóxicos, susceptíveis de serem
transferidos, direta ou indiretamente, de pessoas, animais, vegetais, ar, solo ou água para o
organismo de outro indivíduo ou animal.
CAPÍTULO IX
DAS VACINAÇÕES OBRIGATÓRIAS
Art. 120 - É dever de todo indivíduo submeter-se, e aos menores dos quais tenha a guarda e
responsabilidade, à vacinação obrigatória.
Art. 121 - As vacinas obrigatórias e seus respectivos atestados serão gratuitos, inclusive
quando executados por profissionais em suas clínicas ou consultórios, ou por estabelecimentos
privados de prestação de serviços de saúde.
CAPITULO X
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Parágrafo Único - Toda e qualquer outra substância que tenha o ponto de inflamabilidade
igual ou superior a dos produtos relacionados neste artigo, são considerados inflamáveis.
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II - a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III - a pólvora, algodão-pólvora, espoletas e os estopins;
IV - os fulminatos, claratos e os cartuchos de guerra, caça e minas.
Parágrafo Único - A proibição de que trata os itens I, II e III, poderá ser suspensa nos dias de
festividades religiosas ou de caráter tradicional, mediante licença da Prefeitura, após a solicitação das
exigências que julgar necessárias para manter a segurança pública.
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Art. 129 - A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina, óleo
diesel, álcool e outros inflamáveis, fica sujeito a licença especial da Prefeitura e dos órgãos
competentes.
Parágrafo Único - A Prefeitura poderá negar a licença ao verificar que as instalações são
impróprias ou as exigências não foram cumpridas, ou se de algum modo, colocar em risco a
segurança pública.
Art. 130 - Nas infrações deste capítulo serão impostas ao infrator a multa sempre no seu grau
grave, além da responsabilidade civil ou criminal, se for o caso.
CAPITULO XI
DOS MUROS E CERCAS
Art. 131 - Os proprietários de imóveis urbanos são obrigados a murá-los, dentro do prazo
fixado pela Prefeitura, inclusive utilizando os benefícios da legislação Tributária Municipal, se desejar.
Art. 132 - Serão comuns os muros, cercados e divisórias entre as propriedades urbanas e
rurais, devendo aos proprietários dos imóveis comuns, concorrerem com partes iguais nas despesas
para sua construção e conservação.
Art. 133 - Os terrenos urbanos sem construção serão obrigatoriamente murados, e terão uma
única entrada de portão de ferro ou madeira resistente.
Art. 134 - É proibida terminantemente a utilização de fios com descargas elétricas, ou outro
qualquer tipo de material que possa causar danos à vida, para proteger propriedades ou qualquer tipo
de imóveis.
Art. 135 - Os terrenos rurais serão fechados com arame farpado, com 6 fios no mínimo e 1,40
metro de altura, salvo acordo expresso entre os proprietários.
CAPITULO XII
DOS ANUNCIOS E CARTAZES
Art. 136 - A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, depende
da licença da Prefeitura, com o pagamento da taxa respectiva, constante da lei tributária municipal.
o
§ 1 - Estão sujeitos às exigências deste artigo os cartazes, letreiros, programas, quadros,
painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos ou pintados a
qualquer modo, distribuídos, afixados ou pintados em parede, muros, tapumes, veículos ou calçada;
o
§ 2 - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios que, embora postos em
terrenos de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos.
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Art. 137 - A propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores, altos
falantes e propagandistas, está sujeita a prévia licença da Prefeitura e o pagamento da taxa
respectiva, constante da lei tributária do município.
Art. 138 - Não será permitida a colocação dos anúncios ou cartazes quando:
I - pela sua natureza paralise o trânsito;
II - de alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas
naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais;
III - sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a indivíduos, crenças e
instituições;
IV - contenham incorreções de linguagem;
V - façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo aquelas que, por insuficiência do
nosso léxico a ele se hajam incorporado.
Art. 139 - Os pedidos de licença para publicidade ou propaganda, por meio de cartazes ou
anúncios deverão mencionar:
I - a indicação de locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes ou anúncios;
II - as dimensões;
III - as inscrições e o texto.
IV- nome do responsável e o período da publicidade ou propaganda.
Parágrafo Único – Nas placas de propaganda fixadas nos logradouros públicos, devem
constar o nome e o telefone da empresa responsável pelo anúncio.
Art. 140 - Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema de
iluminação a ser adotado.
Parágrafo Único - Os anúncios luminosos serão a uma altura mínima de 2,50m (dois metros e
meio) do passeio.
Art. 141 - Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições, renovados ou
consertados sempre que tais providências sejam necessárias para o seu bom aspecto e segurança.
Art. 142 - Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeito às
formalidades deste código, poderão ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a satisfação
daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista nesta lei.
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
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CAPITULO I
DO LICENCIAMENTO DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 143 - O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que
será concedida de conformidade com as prescrições de legislação fiscal do Município do que
preceitua este Código.
Art. 144 - Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de
outros que forem estabelecidos:
I - número de inscrição;
II - residência do comerciante ou responsável;
III - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante;
IV - tipo de produto comercializado.
Parágrafo Único - O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que
esteja exercendo atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
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b) para os sábados, abertura às 8 h e fechamento às 13h.
c) nos demais dias permanecerão fechados.
Art. 147 - Por motivo de interesse público poderão funcionar em horário especial os seguintes
estabelecimentos:
I - varejista de frutas, legumes e verduras, aves e ovos:
a) das 6h às 19h. (nos dias úteis)
b) das 5h às 12h, nos domingos e feriados.
II - açougue e varejista de carne em geral:
a) das 5 às 18h, nos dias úteis
b) das 5h às 12h, nos domingos e feriados.
III - padarias, cafés, leiterias e confeitarias;
a) das 5h às 21h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
IV - farmácias:
a) das 8h às 22h, nos dias úteis.
b) nos domingos e feriados, das 8h às 21h.
c) diariamente terá uma farmácia de plantão 24h, em escala a ser definida pela Prefeitura.
V - bares, churrascarias, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias, confeitarias e
botequins:
a) das 8h às 24h, nos dias úteis.
b) das 8h às 1h30’, da manhã seguinte nos domingos e feriados.
VI - agência de aluguel, de veículos, turismo e similares.
a) das 8h às 20h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
VII - churrascarias e similares:
VIII - barbeiros, cabeleireiros, massagistas, engraxates, manicuras e pedicuras:
a) das 8h às 22h, nos dias úteis.
b) das 8h às 20h, nos domingos e feriados.
IX - vendas de jornais e revistas:
a) das 6h às 20h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
X - lojas de flores e similares:
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a) das 7h às 20h, nos dias úteis.
b) das 7h às 12h, nos domingos e feriados.
XI - discotecas, cabarés e similares:
a) das 20h às 2h da manhã seguinte.
XII - postos de gasolina, empresas funerárias, hotéis, motéis, clínicas de saúde, hospitais,
maternidades, poderão funcionar a qualquer dia e hora, obedecendo a legislação federal sobre
contrato de trabalho.
§ 1º - A farmácia quando fechada, fixará na porta a indicação da outra que estará de plantão
naquele dia.
CAPÍTULO III
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS
Art. 148 - Nas transações comerciais que envolvem pesos e medidas de qualquer natureza,
será obedecido o que dispõe a legislação federal sobre o assunto.
Art. 149 - As pessoas ou estabelecimentos que façam compra ou venda de mercadorias, são
obrigadas a submeter anualmente a exame, verificação e aferição os aparelhos de medir e pesar por
eles utilizados, ao órgão competente.
TÍTULO V
DA POLITICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS
At: 150 - A política do Meio Ambiente do Município de Piripiri tem corno objetivo, respeitar as
competências da União e do Estado e manter ecologicamente equilibrado o Meio Ambiente,
considerando bem de uso comum do povo, essencial a qualidade de vida, razão pela qual impõe-se
ao poder publico e a coletividade dever de protegê-lo, recuperá-lo e desenvolvê-lo.
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VII - proteção dos ecossistemas com a preservação e manutenção de áreas
VIII - educação ambiental na escola, a todos os níveis e na comunidade a nivel informal.
IX - incentivo ao estudo científico e tecnológico, direcionados para o uso, a proteção e
desenvolvimento dos recursos ambientais
X- prevalência do interesse público;
XI - obrigatoriedade de reparação do dano ambiental por quem o tenha causado;
XlI - fiscalização e reflorestamento das áreas de preservação permanente;
XIII - fiscalização do lançamento dos afluentes do Rio dos Matos e do Riacho Paciência;
XIV – fiscalização do lançamento de afluentes do açude Caldeirão e Anajás;
XV - combate a erosão e ao assoreamento do Rio dos Matos;
XVI - implementação de acordo com os municípios vizinhos, visando a proteção do Rio dos
Matos;
XVII - planejamento, implantação, manutenção e ampliação da arborização urbana;
XVIII - substituição gradativa, seletiva e priorizada de processos e outros insumos agrícolas e
ou industriais potencialmente perigosos, por outros baseados em tecnologia e modelos de gestão e
manejo mais compatíveis com a saúde ambiental;
CAPITULO II
DO INTERESSE LOCAL
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XIII - o cumprimento de normas de segurança no tocante à armazenagem, transporte e
manipulação de produtos, materiais e rejeitos perigosos e ou tóxicos;
XIV - a implantação de uma política de preservação de áreas verdes urbanas, a partir da
criação de normas para o plano diretor de arborização, contemplando parques, praças e vias
publicas;
XV - o incentivo à iniciativa privada para adotar praças, parques e canteiro central de
avenidas situadas na zona urbana;
TÍTULO VI
DAS AÇÕES MUNICIPAIS
CAPITULO I
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO II
DO ÓRGÃO MUNICIPAL EXECUTOR DA POLÍTICA AMBIENTAL
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VII - regulamentar e controlar a utilização de produtos químicos em atividades
agrossilvopastoris, industriais e de prestação de serviços;
VIII - exercer a vigilância ambiental e o poder de policia;
IX - promover audiências públicas, quando necessárias objetivando conciliar interesses na
preservação do Meio Ambiente;
X - autorizar o cadastramento e a exploração de recursos minerais, na área de sua
competência;
Xl- fixar normas de monitoramento, condições de lançamento e padrões de emissão de
resíduos para efluentes de quaisquer natureza;
XII - desenvolver o sistema de monitoramento ambiental, e normatizar o uso e manejo de
recursos naturais;
XIII - administrar as unidades de conservação visando a proteção de mananciais,
ecossistemas naturais, flora , fauna, recursos genéticos e outros bens de interesse ecológico
estabelecendo normais a serem observadas nestas áreas;
XIV - coordenar a implantação e manutenção do plano Diretor de Arborização Urbana.
Art. 155 - Ficam sob controle do município, as atividades industriais, comerciais, de prestação
de serviços e outras fontes de quaisquer natureza que produzam ou possam produzir alterações
adversas às características do Meio Ambiente.
§ 1º - Dependem da autorização prévia da Prefeitura , as licenças para funcionamento de
atividades referidas no "caput" deste artigo.
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Art. 158 - Os responsáveis pelas atividades previstas no artigo anterior são obrigados a
implantar sistema de tratamento de efluentes e promover todas as medidas necessárias para prevenir
ou corrigir os inconvenientes danos decorrentes da poluição, devendo para tanto haver, integração
entre os órgãos municipais que tratam do Meio Ambiente.
Art. 163 - A supressão total ou. parcial, da vegetação de porte arbóreo, somente será
permitida com prévia autorização da Prefeitura, quando for necessária a implantação de obras, de
atividades ou projetos, mediante parecer favorável do setor técnico do município controlador do Meio
Ambiente.
Art. 165 - A autorização para supressão ou poda de vegetação de porte arbóreo poderá ser
concedida nas seguintes circunstâncias:
I - quando o estado fitossanitano da árvore justificar;
II - quando a árvore ou partes destas, apresentar risco iminente de queda;
III - quando a árvore ameaçar danos ao patrimônio público ou privado;
IV- quando a árvore for especificada para um local sem devida compatibilização com o
espaço e ou equipamento urbanos.
Art. 166 - A realização de poda ou corte de árvore em logradouros públicos somente será
permitida a:
I - funcionários da Prefeitura devidamente autorizados;
II - funcionários de empresas prestadoras de serviços públicos, desde que autorizados pela
Prefeitura.
Art. 167 - As árvores cortadas de logradouros públicos deverão ser substituídas, dentro de
um prazo não superior a 30(trinta) dias, a contar do seu efetivo corte.
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Art. 168 - O proprietário ou possuidor, a qualquer título de imóvel que direta ou indiretamente
ocasionar morte ou destruição total ou parcial da vegetação de porte arbóreo em sua propriedade,
utilizando-se de quaisquer meios, deverá proceder o replantio das árvores destruídas, dentro das
normas técnicas estabelecidas pela Prefeitura.
TÍTULO VII
ÁREA DE INTERVENÇÃO
CAPÍTULO I
DO CONTROLE DE POLUIÇÃO
Art. 170 - O lançamento no Meio Ambiente de qualquer tipo de matéria, energia, substancias
ou mista de substancias, em qualquer estado físico, prejudiciais ao ar, solo, subsolo, às águas, à
arborização, fauna, flora em geral, deverá obedecer as normas estabelecidas visando reduzir
previamente os efeitos.'
I - impróprio, nocivos ou ofensivos a saúde;
II - inconvenientes, inoportunos ou incômodos ao bem estar público;
III - danosos aos materiais, prejudiciais ao uso, gozo e segurança da propriedade, bem como
ao funcionamento normal das atividades da coletividade;
CAPÍTULO II
DA FLORA
Art. 171 - As empresas industriais que consumirem grandes quantidades de matéria prima
florestal, ficam obrigadas a manter dentro de um raio em que a exploração e o transporte sejam
julgados econômicos, serviços organizados, que assegurem o plantio de novas áreas, cuja
exploração racional sejam equivalentes a seu consumo.
Art. 172 - As empresas que recebem madeira, lenha ou outros produtos procedentes de
florestas ficam obrigados a exigir do vendedor cópia autentica de autorização fornecida por órgão
ambiental competente.
Art. 173 - Fica proibida a exploração ou a supressão de vegetação que tenha função de
proteger espécie da flora e fauna silvestres ameaçadas de extinção, de formar corredores entre
remanescentes de vegetação primária ou em estágio avançado e médio de regeneração ou proteção
em torno de unidades de conservação.
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CAPÍTULO III
DA FAUNA
Art. 174 - É proibida a utilização, mutilação, destruição, caça ou apanha dos animais de
qualquer espécies em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do
cativeiro constituindo a fauna silvestre local.
§ 1º - Ficam excluídas da proibição prevista no inciso III, alínea "c" deste artigo os
pescadores artesanais e amadores, que utilizem no exercício da pesca, linha de mão ou vara de
anzol;
§ 2º - É vedado o transporte, a comercialização, o beneficiamento e industrialização de
espécies provenientes da pesca proibida.
CAPITULO IV
DO AR E DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Art. 177 - A qualidade do ar deverá ser mantida em conformidade com os padrões e normas
de emissão definidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA.
Art. 178 - O município poderá adotar padrões mais restritos do que os do CONAMA, por
decreto, em caso de emergência "ad referendum" do Conselho Municipal do Meio Ambiente.
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Art. 180 - O armazenamento de material fragmentado ou particulado deverá ser feito em silos
vedados ou dotados de outros sistemas que controlem a poluição com eficiência, de forma que
impeça o arraste do respectivo material pela ação dos ventos.
Art. 181 - Em áreas cujo o uso preponderante for residencial ou comercial, fica a critério da
Prefeitura, especificar o tipo de combustível a ser utilizado por equipamentos ou dispositivos de
combustão.
Parágrafo Único - Incluem-se nas disposições deste artigo, os fornos industriais, comerciais e
caldeiras para qualquer finalidade.
Art. 182 - Toda fonte de poluição atmosférica deverá ser provida de ventilação exaustora ou
outros sistemas de controle de poluentes de comprovada eficiência.
CAPITULO V
DAS EMISSÕES SONORAS
Art. 184 - Ficam estabelecidos os limites máximos permissíveis de ruídos, aqueles adotados
pela legislação do nosso Estado.
CAPÍTULO VI
DO USO DO SOLO
Parágrafo Único – O órgão municipal executor da política de Meio Ambiente, deverá emitir
parecer técnico por ocasião de implantação de novos loteamentos.
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CAPÍTULO VII
DA MINERAÇÃO
Art. 186 -Todas as atividades de extração mineral deverão estar devidamente licenciadas
para o seu funcionamento pleno, cabendo à Prefeitura, exigir a obrigatoriedade do preenchimento do
Cadastro Técnico Municipal de Atividades Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais, bem
como todas as exigências constantes das resoluções do CONAMA sobre o assunto.
Parágrafo Único - O prazo para o cadastramento será de 60 (sessenta) dias, a contar da data
da publicação desta Lei, para as empresas já instaladas e prévia para as iniciantes.
Art. 187 - As atividades de extração mineral deverão obedecer o plano e os critérios expostos
no documento técnico apresentado no início do empreendimento e aprovado pela Prefeitura, cabendo
ainda a autorização da exploração, em conjunto com outros, órgãos ambientais.
Art. 189 - A instalação de olarias e cerâmicas nas zonas urbanas e suburbanas do Município,
deverá ser feita com a observância das seguintes normas;
I - as chaminés serão construídas de modo a evitar que a fumaça ou emanações incomodem
a vizinhança, de acordo com os estudos técnicos;
II- quando as instalações facilitarem a formação de depósitos de água, o explorador está
obrigado a fazer o escoamento ou aterrar as cavidades com material não poluente, na medida em
que retirado o barro e ou argila.
Art. 191 - Para usar do direito de explorar bens minerais no município, o empreendedor
deverá requerer o licenciamento ambiental à Prefeitura, fornecendo todas as informações sobre o
empreendimento e a natureza das atividades a serem implantadas, onde preencherá a ficha de
Cadastro Técnico Municipal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais.
Parágrafo Único - Caso seja necessário, após realização de vistoria no local proposto, a
Prefeitura poderá exigir documentação complementar sobre o projeto a ser desenvolvido.
CAPÍTULO VIII
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DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 195 - Os esgotos sanitários deverão ser coletados, tratados e receber destinação
adequada, de forma a se evitar contaminação de qualquer natureza.
§ 1º - Quando .não existir rede pública de esgoto sanitário, as medidas adequadas ficam
sujeitas a aprovação da Prefeitura, sem prejuízo das de outros órgãos, que fiscalizará a sua execução
e manutenção, sendo vedado lançamento de esgotos "in natura" a céu aberto ou no de águas
pluviais.
§ 2º - Nas áreas urbanas, definidas em lei, em que não houver rede publica coletora de
esgotos sanitários, a concessionária dos serviços de esgotos deverá ser solicitada a indicar soluções
necessárias a correta destinação dos esgotos sanitários.
Art. 197 - A coleta, transporte, tratamento e disposição final do lixo urbano de qualquer
espécie ou natureza, processar-se-á em condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à
saúde, ao bem estar público ou ao Meio Ambiente.
§ 3º - A Prefeitura poderá estabelecer zonas urbanas onde a seleção do lixo deverá ser
efetuada em nível domiciliar para posterior coleta seletiva.
CAPÍTULO IX
ÁREAS DE USO REGULAMENTADO E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
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Art. 198 - Os parques e bosques municipais destinados a lazer, a recreação da população e a
garantia da conservação de paisagens naturais, são consideradas áreas de Uso Regulamentar.
Parágrafo Único - As áreas de Uso Regulamentar serão estabelecidas por Decreto, utilizando
critérios determinados pelas suas características ambientais, dimensões, padrões de uso e ocupação
do solo e de apropriação dos recursos naturais, devendo também ser observado o plano de manejo
adequado a área.
Art. 199 - O poder público criará, administrará e implantará unidades de conservação, visando
a efetiva proteção da biodiversidade natural, especialmente as associações vegetais, relevantes e
remanescentes de formações florísticas originais, a perpetuação e disseminação da população
faunística, manutenção de paisagens notáveis, as margens dos rios e outros bens de interesse
cultural.
TÍULO VIII
DA APLICAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS
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CAPÍTULO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 201 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente, criado pela Lei Municipal 265/93 de 09 de
dezembro de 1993, tem como finalidade zelar pela preservação das áreas de proteção ambiental,
definidas pelo Poder Executivo, bem como pelo gerenciamento dos parques Municipais que venham
a ser criados.
CAPÍTULO III
DO FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
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V - as resultantes de doações que venham a receber de pessoas Físicas e Jurídicas e ou de
organismos públicos e privados, nacionais e internacionais;
VI - rendimentos de qualquer natureza que venha a auferir como remuneração decorrente de
aplicação de seu patrimônio;
VII - outros recursos que por sua natureza possam ser destinados ao Fundo Municipal do
Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Turismo.
CAPITULO IV
DOS INCENTIVOS FINANCEIROS E FISCAIS
§ 1º - Terão incentivos fiscais no ISS e ou IPTU, definidos pelo Poder Executivo, as pessoas
físicas ou jurídicas que realizem e ou financiem projetos voltados para a preservação do meio
ambiente, cujo gerenciamento e fiscalização da aplicação de recursos ficará a cargo de uma
comissão formada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente.
Parágrafo Único – O proprietário do imóvel que se refere o "caput" deste artigo deverá firmar
perante a Prefeitura, termo de compromisso de preservação o qual será averbado no cadastro do
imóvel no registro imobiliário competente, sendo vedada sua alteração nos casos de transmissão do
imóvel.
Art. 205 - Os proprietários de terrenos integrantes do Setor Especial de áreas verdes poderão
receber a título de incentivo à preservação, isenção do Imposto Predial Territorial Urbano - IPTU ou
redução proporcional ao índice de área verde existente no imóvel, conforme no Anexo V desta Lei.
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Art. 206 - A Educação é considerada um instrumento indispensável para consecução dos
objetivos de preservação e conservação ambiental estabelecidas nesta Lei.
Art. 209 - Fica instituída a Semana do Meio Ambiente que será comemorada nas escolas,
através de programações educativas para a primeira semana de Agosto de cada ano.
CAPÍTULO VI
DA DEFESA E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 211 – Para realização das atividades decorrentes do disposto nesta Lei e seus
Regulamentos, a Prefeitura poderá utilizar-se, alem dos recursos técnicos e humanos de que dispõe,
do concurso de outros órgãos ou entidades públicas ou privadas, mediante convênios.
Art. 212 - São atribuições dos funcionários públicos municipais encarregados da fiscalização
ambiental.
I - realizar levantamento, vistorias e avaliações;
II - efetuar medições e coletas de amostras para análises técnicas e de controle;
III - proceder inspeções e visitas de rotinas, bem como para apuração de irregularidades e
infrações;
IV - verificar a observância das normas e padrões ambientais vigentes;
V - lavrar notificações e auto infração.
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Parágrafo Único – No exercício da ação fiscalizadora, os técnicos terão e entrada franqueada
nas dependências das fontes poluidoras localizadas, ou que se instalarem no município, onde
poderão permanecer pelo tempo que se fizer necessário, respeitando o princípio constitucional da
inviolabilidade domiciliar e o horário de funcionamento normal da entidade.
Art. 213 – Nos casos de embaraço à ação fiscal as autoridades deverão prestar auxílio aos
agentes fiscalizadores para execução da medida ordenada, conforme mandato judicial.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES DO MEIO AMBIENTE
Art. 214 – Fica o Poder Executivo autorizado a determinar medidas de emergência, afim de
evitar episódios críticos de poluição ambiental ou impedir sua continuidade em caso grave ou
iminente risco para vidas humanas ou recursos ambientais.
Parágrafo Único – Para a execução das medidas de emergência que trata esse artigo, poderá
ser reduzida ou impedida, durante o período crítico, atividade de qualquer fonte poluidora na área
atingida pela ocorrência, respeitada as competências da União e do Estado.
Art. 215 – Poderão ser apreendidos ou interditados pelo poder público municipal através do
órgão competente, os produtos potencialmente perigosos para a saúde pública e para o Meio
Ambiente.
Art. 216 – Quando convier, as áreas de proteção ambiental poderão ser desapropriadas pelo
poder público, respeitadas as normas constitucionais pertinentes, e garantido ao proprietário da área,
ampla defesa de seu interesse.
Art. 217 – Fica o Poder Executivo Municipal, autorizado a expedir as normas técnicas,
padrões e critérios a serem aprovados pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente destinadas a
completar esta Lei, na parte que trata do Meio Ambiente.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 218 - Para efeito deste Código, os prazos serão contínuos em dias úteis, contando-se o
dia do recebimento e não o dia da emissão do documento.
Art. 219 - Serão desprezadas as frações e centavos nas apurações dos valores das multas
lançadas.
Art. 220 - As multas estabelecidas por este Código, serão cobradas em UFIR - Unidade Fiscal
de Referência e graduadas de acordo com o art. 8º deste Código, e seu parágrafo único.
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II - suspensão;
III - demissão.
Art. 222 - Serão aplicadas com penalidades disciplinares de acordo com a natureza e a
gravidade da infração.
I - Aos servidores que se negarem a prestar assistência ao município, quando por este
solicitado, para esclarecimento de dispositivo citado neste Código;
II - Aos agentes fiscais que por negligência ou omissão, lavrarem autos sem obediência dos
requisitos legais de forma a lhe acarretar nulidade;
III - Aos agentes fiscais que, tendo conhecimento de infração, deixarem de autuar o infrator.
Art. 223 - As penalidades que trata o artigo anterior serão impostas pelo Prefeito, mediante
representação do Chefe do setor onde o servidor estiver lotado.
Art. 226 – Os anexos I, II, III, IV e V são partes integrantes desta Lei.
Art. 227 - Revogadas as disposições em contrário este Código entrará em vigor 90 (noventa)
dias após a sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, Estado do Piauí, aos dois dias do mês de dezembro
do ano de mil novecentos e noventa e nove (1999).
ANEXO I
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CASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO SEGUNDO O PORTE
PARA CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL
ANEXO II
LICENÇA AMBIENTAL
ANEXO III
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COBERTURA FLORESTADA (%) ISENÇÃO / REDUÇÃO DE IPTU (%)
20 A 39 50
DE 40 A 70 80
ACIMA DE 70 100
NOS DEMAIS NÃO HÁ REDUÇÃO
ANEXO IV
ANEXO V
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