0% acharam este documento útil (0 voto)
39 visualizações46 páginas

LEIN355 99 CdigodePosturadoMunicpio.

O Código de Posturas do Município de Piripiri estabelece normas sobre higiene, limpeza, ordem pública e funcionamento de estabelecimentos, visando a responsabilidade do poder público e da comunidade. O documento detalha infrações, penalidades e procedimentos de notificação e defesa, além de regulamentar a higiene pública e a responsabilidade dos cidadãos e comerciantes. As penalidades incluem multas e outras sanções, com a possibilidade de apreensão de produtos e embargo de atividades irregulares.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
39 visualizações46 páginas

LEIN355 99 CdigodePosturadoMunicpio.

O Código de Posturas do Município de Piripiri estabelece normas sobre higiene, limpeza, ordem pública e funcionamento de estabelecimentos, visando a responsabilidade do poder público e da comunidade. O documento detalha infrações, penalidades e procedimentos de notificação e defesa, além de regulamentar a higiene pública e a responsabilidade dos cidadãos e comerciantes. As penalidades incluem multas e outras sanções, com a possibilidade de apreensão de produtos e embargo de atividades irregulares.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 46

Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.

063-00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPIRI

CÓDIGO DE POSTURAS

DO

MUNICÍPIO

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Lei Nº 355/99 de 22 de novembro de 1999.

EMENTA: Institui o Código de Posturas do Município


e dá outras providências.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRIPIRI, Estado do Piauí, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei Orgânica do Município, faço saber, a todos os habitantes, que a Câmara de
Vereadores aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Este Código contém as medidas de política administrativa de responsabilidade do


município em matéria de higiene, limpeza, ordem pública, meio ambiente e funcionamento dos
estabelecimentos comerciais e industriais e prestadores de serviços, instituindo as necessárias
relações entre o poder público e a comunidade.

Art. 2º - À incumbência de zelar e fazer cumprir as exigências deste Código são de


responsabilidade do Prefeito, Secretários e de todos os servidores municipais.

Art. 3º - As medidas deste Código são aplicáveis estritamente na área territorial deste
Município.

CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 4º - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código ou de
outras Leis, Decretos e Portarias baixados pelo Governo Municipal no uso de seu poder de polícia
conferidos pela Lei Orgânica do Município.

Art. 5º - Será considerado infrator todo aquele que fizer, comandar, constranger ou auxiliar
alguém a praticar infração, desrespeitando este Código.

Art. 6º - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária e se


constituirá em multa, observado os limites estabelecidos neste Código.

Art. 7º - A penalidade pecuniária será judicialmente executada, caso o infrator não recolha a
importância devida aos cofres municipais no prazo legal estabelecido.

§ 1º - A multa não paga no prazo devido será inscrita em Dívida Ativa.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
§ 2º - Os infratores que tiverem débito tributário com o Município, não poderão receber crédito
da Prefeitura, participar de licitação, celebrar contratos ou transacionar a qualquer título com a
administração municipal.

Art. 8º - As multas serão impostas em grau leve, médio e grave, dependendo do ato, sendo o
critério de escolha de competência exclusiva da autoridade fiscalizadora.

Parágrafo Único - Na imposição da multa, sua graduação levar-se-á em conta:


I - o grau de maior ou menor gravidade da infração;
II - as suas circunstâncias agravantes ou atenuantes;
III - os antecedentes do infrator, com relação às disposições deste Código, inclusive a
reincidência.

Art. 9º - Nas reincidências as multas serão cobradas em dobro.


Parágrafo Único - Reincidência é violar preceitos deste Código, por cuja infração já tenha sido
punido e autuado pelo mesmo tipo de infração nos últimos 12 (doze) meses.

Art. 10 - As penalidades previstas neste Código, não isenta o infrator da obrigação de reparar
os danos resultantes da infração, na forma do artigo 159 do Código Civil.

Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento das
exigências que lhes fora impostas.

Art. 11 - Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito da


Prefeitura, mas quando a apreensão se realizar fora da sede do município, poderá ser depositada em
mãos de terceiros, observando o prazo 8 (oito) dias e as formalidades legais.

Parágrafo Único - A devolução da coisa apreendida só se fará depois do pagamento da multa


e das despesas realizadas pelo Município com frete, segurança, depósito e guarda.

Art. 12 - No caso da coisa apreendida não ser reclamada e retirada dentro de 20 (vinte) dias,
o material será vendido em leilão público pela Prefeitura, sendo aplicada a importância apenas no
pagamento da multa e das despesas de que trata o artigo anterior e entregue ao proprietário qualquer
saldo ainda existente, mediante processo devidamente instruído.

§ 1º - No caso da apreensão de produtos perecíveis não reclamados e retirados em 24 (vinte


e quatro) horas, estes serão destinados a creches, asilos ou associações comunitárias localizados no
Município.

§ 2º - Para os produtos de origem bovina, suína, caprina e aves, se aplica o disposto do


parágrafo anterior.

Art. 13 - As penas definidas neste Código não se aplicam diretamente:


I - aos incapazes na forma da lei;
II - aos que forem coagidos a cometer infração.

Art. 14 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes citados no artigo
anterior a pena recairá:

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
I - sobre os pais, tutores ou pessoas sob cuja guarda estiver o menor;
II - sobre o curador ou pessoa cuja guarda estiver o louco;
III - sobre aquele que der causa à contravenção forçada.

Art. 15 - A pena de multa consiste no pagamento do valor correspondente:

I – nas infrações leves, de 5 (cinco) a 100 (cem) UFIR;

II – nas infrações médias, de 101 (cento e uma) a 300 (trezentas) UFIR;

III – nas infrações graves, de 301 (trezentas e uma) a 800 (oitocentos) UFIR;

Art. - 16 A pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que infringir qualquer
dispositivo deste Código e demais normas dele decorrentes, fica sujeita as seguintes penalidades,
independente do pagamento da multa, da reparação do dano e de outras sanções civis ou penais:

I – notificação por escrito, para cessar as irregularidades e imposição da multa


correspondente

II – suspensão das atividades, até a correção das irregularidades, salvo no de competência


da União;

III – apreensão do produto;

IV – embargo da obra;

V – cassação do Alvará de Licença concedido.

Parágrafo único - Responderão pelas infrações quem, por qualquer modo, as cometer,
concorrer para a prática ou dela se beneficiar.

CAPÍTULO III
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 17 - Verificando-se infração a este Código e sempre que não implicar em prejuízo
iminente para a comunidade, será expedida contra o infrator notificação preliminar, estabelecendo-se
um prazo para que este regularize a situação

§ 1º. O prazo para a regularização da situação será arbitrado pelo responsável pelo órgão, no
ato da Notificação, não excedendo a 30 (trinta) dias.

§ 2º. Decorrido o prazo estabelecido sem que o notificado tenha regularizado a situação, será
lavrado o Auto de infração.

Art. 18 - A Notificação preliminar será feita em formulário destacável do talonário, aprovado


pela Prefeitura, no qual ficará cópia a carbono com o “ciente” do notificado ou alguém de seu
domicílio e conterá os seguintes elementos:

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
I – nome do notificado ou denominação que o identifique;

II – dia, mês, ano, hora e lugar da lavratura da notificação preliminar;

III – prazo para regularizar a situação;

IV – assinatura do notificante.

§ 1º. Recusando-se o notificado a dar o “ciente”, será tal recusa declarada na Notificação
preliminar pela autoridade que a lavrar.

§ 2º. No caso de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou incapaz na forma da


lei, o agente fiscal indicará o fato no documento de fiscalização, ficando assim justificada a falta de
assinatura do infrator.

§ 3º. No caso de infrator se recusar a assinar a Notificação, esta será feita pelos Correios
com A. R. (Aviso de Recebimento).

Art. 19 - O infrator será notificado:

I – pessoalmente;

II – pelos Correios, via A. R. (Aviso de Recebimento);

III – por edital, se estiver em lugar incerto e não sabido;

IV – no caso do inciso III deste artigo, a notificação será publicada no Diário Oficial Município,
ou na falta deste, afixado em local bem visível na Prefeitura e na Câmara Municipal.

CAPÍTULO IV
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 20 - Auto de Infração é o instrumento legal por meio do qual a autoridade municipal apura
a violação das disposições deste Código e de outras Leis, Decretos e Portarias do Município que
regulamentam o assunto.

Art. 21 - Será lavrado o Auto de Infração quando qualquer dispositivo deste Código for
violado, e levado ao conhecimento do Prefeito, Secretário ou de qualquer servidor municipal
designado, que imediatamente adotarão as medidas necessárias para coibir e evitar a repetição do
fato.

§ 1º - Toda pessoa que presenciar a violação de dispositivo deste Código deverá comunicar
imediatamente ao órgão municipal responsável, para que adote as medidas legais e necessárias ao
cumprimento das medidas legais.

§ 2º - Recebendo a comunicação, a autoridade municipal competente adotará as medidas


cabíveis, lavrando, sempre que necessário, a Notificação ou o Auto de Infração, que deverá sempre
que possível acompanhado de testemunha.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 22 - A falta de testemunha ou da assinatura não invalida o Auto de Infração.

Art. 23 - São autoridades para lavrar o Auto de Infração os fiscais municipais designados pelo
Prefeito para esse fim.

Art. 24 - É autoridade para confirmar os Autos de Infração e determinar as multas, o Prefeito


Municipal, os Secretários Municipais ou substituto no exercício.

Parágrafo Único - O Prefeito Municipal poderá delegar competência a um Secretário


Municipal, para na confirmação dos Autos de Infração e na determinação das multas, substituí-lo.

Art. 25 - Os Autos de Infração obedecerão a modelo especifico e padronizado, e conterão


obrigatoriamente:
I - o dia, mês, ano, hora e local em que foi lavrado;
II - assinatura de quem o lavrou, identificação funcional, relato claro e objetivo dos fatos
constantes da infração e os detalhes que possam servir de atenuante ou de agravante a ação;
III - nome do infrator, sua profissão, estado civil, e residência;
IV - os dispositivos infringidos;
V - assinatura do infrator e de duas testemunhas, se houver;
VI - se o infrator ou quem o represente não puder, ou não quiser, assinar o Auto, ou dar
informações necessárias, far-se-á isenção desta circunstância.

§ 1º - A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do Auto, não implica em


confissão e nem sua recusa agravará a pena.

§ 2º - Não caberá defesa contra Notificação preliminar

§ 3º - Da decisão do Secretário Municipal, caberá recurso ao Prefeito Municipal, a ser


interposto no prazo de 8 (oito) dias a contar do recebimento da decisão

CAPÍTULO V
DA DEFESA

Art. 26 - O autuado terá o prazo de 8 (oito) dias para apresentar defesa escrita, acompanhada
de provas, que entender necessárias, e dirigida diretamente ao Secretário Municipal, a contar da
data da infração, e este terá prazo de 20 (vinte dias) para julgamento

Art. 27 - Julgada a defesa improcedente, será imposta a multa ao infrator, o qual será
intimado a recolhe-la aos cofres municipais o valor correspondente, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.

Parágrafo Único - Defesa apresentada fora do prazo previsto será desconhecida e arquivada
com ciência do infrator.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28 - A fiscalização sanitária abrangerá especialmente a higiene e a limpeza das vias e


logradouros públicos, das habitações particulares e coletivas, os estabelecimentos comerciais, as
fábricas, os estábulos, as cocheiras e as pocilgas.

Parágrafo Único - Será feita uma fiscalização especial nos estabelecimentos onde se
fabriquem, guardem ou vendam bebidas e produtos alimentícios.

Art. 29 - Em cada inspeção em que for verificada irregularidades, o servidor responsável


apresentará relatos objetivos, sugerindo as medidas e providências necessárias para correção,
sempre visando o bem estar da população.

Parágrafo Único - A Prefeitura tomará todas as providências necessárias nos casos de sua
competência, e nos casos em que a alçada for da esfera estadual ou federal, será encaminhada as
autoridades cópia do relatório solicitando as medidas cabíveis.

CAPITULO II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 30 - Os serviços de limpeza das ruas, praças e jardins públicos, serão executados
diretamente pela Prefeitura ou por concessão de serviços, através de legislação específica.

Art. 31 - Os moradores são os responsáveis direto pela limpeza do passeio, da calçada e


sarjeta fronteiriças a sua residência ou estabelecimento comercial.
o
§ 1 - Nos casos das fábricas e indústrias, o proprietário será obrigado a deixar o lixo em
vasilhames próprios, ou então armazená-los de acordo com as normas legais de meio ambiente,
quando for o caso;
o
§ 2 - A lavagem ou varredura do passeio, calçada e sarjeta, deverá ser efetuada em hora
conveniente e de pouco trânsito;
o
§ 3 - É proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detrito sólido, de qualquer natureza, para
os ralos ou esgotos dos logradouros públicos.

Art. 32 - É absolutamente proibido fazer varredura do interior das casas, dos prédios, dos
terrenos e dos vínculos para os logradouros públicos, como também despejar ou atirar papéis,
anúncios, reclamações ou quaisquer detritos sobre o leito dos logradouros públicos.

Parágrafo Único - A fixação de faixas, cartazes ou letreiros em vias públicas, depende de


licença da Prefeitura, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 33 - A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento
das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais de vias públicas, danificando ou obstruindo tais
equipamentos.

Art. 34 - Para preservar a higiene pública e o bem estar da comunidade, fica terminantemente
proibido:
I - lavar roupas em chafarizes, fontes, tanques situados em vias públicas;
II - permitir o escoamento de água servidas dos estabelecimentos e das residências para a
rua;
III - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o
asseio dos logradouros públicos ou a saúde da população;
IV - queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou qualquer objeto em quantidade capaz de
molestar ou prejudicar a vizinhança;
V - aterrar vias públicas, com lixo, materiais velhos ou detritos nocivos à saúde da população;
VI - conduzir para a cidade, vilas e povoados dos municípios, doentes portadores de
moléstias infecto-contagiosas, salvo com as devidas precauções de higiene e limpeza, com a
finalidade de tratamento.

Art. 35 - É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao
consumo humano.

Art. 36 - É proibida a instalação dentro do perímetro da cidade, e próximo aos povoados, de


indústrias que pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combustíveis
empregados ou por outro qualquer motivo, possam prejudicar a saúde da população, salvo se
receber licença prévia do órgão Municipal controlador do meio ambiente.

Art. 37 - É proibida a instalação de depósito de esterco não beneficiado dentro da cidade ou


povoado, o qual ainda depende de vistoria da Prefeitura.

Art. 38 - É terminantemente proibido jogar animais mortos no perímetro urbano do município


ou deixa-los doentes nas vias públicas, comprometendo a saúde da população.

CAPITULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES

Art. 39 - As residências urbanas e suburbanas deverão ser caiadas ou pintadas pelo menos
de dois em dois anos, salvo exigências especiais exigidas por autoridades sanitárias.

Art. 40 - Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de


asseio os seus quintais, pátios, prédios e terrenos.
o
§ 1 - Não é permitida a existência de terrenos cheio de mato, pantanoso ou que sirva de
depósito de lixo dentro dos limites do perímetro urbano da cidade;

§ 2o - Não é permitida a instalação de qualquer objeto nas ruas, praças e jardins, que possam
sujar ou danificar os mesmos, salvo com autorização expressa da Prefeitura.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 41 - Não é permitido conservar água usada ou estagnada a céu aberto nos quintais ou
pátios das casas e prédios situados na cidade, vilas e povoados.

Parágrafo Único - As providências para o escoamento das águas usadas ou estagnadas é da


devida competência do proprietário do imóvel.

Art. 42 - O lixo das habitações deverão ser recolhidos em vasilhames fechados apropriados, a
fim de que seja removido pelo serviço de limpeza pública.
o
§ 1 - Os vasilhames para colocação do lixo habitacional, comercial ou industrial, são de
responsabilidade dos respectivos proprietários;
o
§ 2 - Não serão considerados como lixo, os resíduos comerciais, industriais e de oficina, os
restos de construção, os entulhos de demolições, os materiais escrementiciais, os restos de
ferragens, as palhas, inclusive de arroz, o pó de serrarias, as folhas e galhos das árvores plantadas
em jardins e quintais particulares, os quais serão removidos pelos proprietários ou inquilinos dos
imóveis, podendo o Município adotar serviços especiais de coletas, cobrando a taxa correspondente.

Art. 43 - As casas, apartamentos e prédios de habitação coletiva, deverão ter caixas coletoras
de lixo, estarem convenientemente colocadas e perfeitamente instaladas para facilitar o trabalho do
serviço de limpeza pública.

Art. 44 - Nenhum prédio situado em via pública dotado de rede de água e esgoto, poderá ser
habitado sem que disponha desses equipamentos e que seja provido da devida instalação hidráulica
e sanitária, e estas aprovadas pela Prefeitura.
o
§ 1 - Prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água, banheiro e sanitário em
número proporcional aos de seus moradores.
o
§ 2 - Não serão permitidas nos prédios da cidade, das vilas e povoados, providos de rede de
abastecimento de água, a abertura ou reabertura de cisternas.

Art. 45 - As chaminés de qualquer tipo ou espécie, de casas comerciais, hotéis, padarias,


pensões, restaurantes, indústrias de qualquer natureza, terão que ter altura suficiente para a fumaça,
a fuligem ou outros resíduos que possam expelir , e não prejudique aos vizinhos, ficando o órgão
Municipal de meio ambiente responsável pela aprovação prévia das instalações.
o
§ 1 - Em casos especiais, a critério da Prefeitura, as chaminés poderão ser dotadas de
instrumentos específicos, de acordo com a lei de controle da poluição do meio ambiente vigente no
país.
o
§ 2 - Caso a saúde da população esteja comprometida pela poluição, a Prefeitura poderá
interditar o estabelecimento, até que as medidas saneadoras sejam tomadas pelos proprietários.

CAPITULO IV
DA HIGIENE E ALIMENTAÇÃO

Art. 46 - A Prefeitura exercerá severa fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo


alimentício em geral.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
o
§ 1 - A fiscalização será exercida pela Prefeitura com a colaboração das autoridades
sanitárias do Estado;
o
§ 2 - Para os efeitos deste Código, consideram-se gêneros alimentícios, todas as
substâncias sólidas ou liquidas destinadas ao consumo humano, com exceção dos medicamentos.

Art. 47 - Não será permitida a produção, exportação, exposição ou venda de gêneros


alimentícios deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos
pela fiscalização e removidos para o local destinado à inutilização dos mesmos.
o
§ 1 - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica, produtor ou estabelecimento comercial
do pagamento das multas e demais penalidades previstas em lei;
o
§ 2 - A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo, determinará a cassação
da licença do estabelecimento comercial ou industrial ou do vendedor, imediatamente.

Art. 48 - Nas quitandas e casas congêneres, além de observar as disposições gerais


concernentes aos estabelecimento de gêneros alimentícios, deverão observar o seguinte:
I - o estabelecimento terá, para depósito de verduras para consumo sem cozeduras,
recipiente ou dispositivo de superfície impermeável e a prova de moscas, poeiras ou quaisquer
contaminações;
II - as frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas, dentro de estantes,
rigorosamente limpas e afastadas um metro no mínimo de portas externas e da passagem de
transeuntes.

Parágrafo Único - É proibido utilizar-se, para outra finalidade, os depósitos de hortaliças,


legumes ou frutas.

Art. 49 - É proibido ter em depósito ou exposto à venda:


I - aves nativas;
II - frutas estragadas;
III - legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados;
IV - carnes impróprias para consumo humano;
V - animais raros ou em extinção.

Parágrafo Único - Para atender o inciso “V” vale o que determina a legislação federal sobre o
assunto.

Art. 50 - Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios,
desde que não provenha do abastecimento público, deve ser comprovadamente pura.

Art. 51 - O gelo destinado ao uso alimentar, deverá ser fabricado com água potável , isenta
de qualquer contaminação.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 52 - As fábricas de balas, doces, massas, padarias, confeitarias e estabelecimentos
congêneres deverão ter:
I - o piso e as paredes, revestidos de cerâmica até a altura mínima de dois metros e trinta
centímetros;
II - as janelas terão telas à prova de moscas;
III - o pessoal envolvido diretamente no preparo dos produtos, usarão roupas adequadas e
equipamentos impermeáveis.

Art. 53 - Não é permitido, levar ao consumo humano, carne bovina, suína ou caprina, que não
tenha sido abatidos em matadouro público sujeito à fiscalização sanitária. No caso de abatedouro
particular, as instalações e o abate dependem de fiscalização prévia da Prefeitura.

Art. 54 - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados, não poderão estacionar em


locais em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.

Parágrafo Único - Os ambulantes terão áreas fixas e específicas para vendas de seus
produtos, a ser determinada pela Prefeitura.

CAPITULO V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 55 - Os hotéis, motéis, bares, restaurantes, cafés, botequins e estabelecimentos


congêneres deverão observar o seguinte:
I - a lavagem de louças e talheres deverão ser feitas em água corrente, não sendo permitida
sob qualquer hipótese a lavagem em baldes, tonéis ou qualquer vasilhame;
II - a higienização das louças e talheres deverá ser feita com água fervente ou em máquina
específica;
III - os guardanapos e toalhas serão de uso específico e individual e esterelizados;
IV - os açucareiros serão do tipo fechado que possibilite o uso sem levantar a tampa;
V - as louças e talheres deverão ser guardados em ambiente com porta e ventilado, não
podendo ficar expostos às moscas ou à poeira.

Art. 56 - Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior, serão obrigados a manter


seus empregados limpos e convenientemente trajados, de preferência uniformizados.

Art. 57 - Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e beleza em geral, é obrigatório o uso de


toalhas e golas individuais.

Parágrafo Único - Os empregados usarão durante o trabalho blusa branca, apropriada e


rigorosamente limpa.

Art. 58 - Nos hospitais, maternidades, postos e casas de saúde, além das disposições deste
Código que lhes forem aplicáveis, é obrigatório:

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
I - a existência de lavanderia com água quente e instalação completa e moderna, inclusive
para desinfecção das roupas de cama e uso próprio;
II - a existência de depósito específico para roupas servidas;
III - a instalação de necrotérios, de acordo com o artigo 59 deste Código;
IV - e existência de depósito apropriado para os materiais hospitalares já utilizados;
V - a instalação de uma cozinha com, no mínimo, três peças distintas, uma para depósito,
uma para preparo, e outra para refeitório, incluindo-se a distribuição, lavagem e esterilização de
louças e utensílios;
VI - a cozinha terá paredes e pisos revertidos e peças de cerâmica e o teto forrado, tendo as
paredes revestimento mínimo de dois metros e trinta centímetros de altura.

Art. 59 - A instalação de necrotérios e capelas mortuárias será feita em prédio isolado,


distante, no mínimo, vinte metros das habitações vizinhas, de tal forma que seu interior não seja
devassado ou descortinado.

Art. 60 - As cocheiras, pocilgas, estábulos e vacarias existentes na cidade, vilas e povoados


do Município, deverão, além da observância das disposições deste Código, que lhes forem aplicadas,
observar o seguinte:
I - possuir divisórias de muro ou madeira serrada, com altura mínima de dois metros,
separando as áreas limítrofes;
II - conservar a distância mínima de três metros entre a construção e a divisa dos lotes;
III - possuir sarjetas de revestimento impermeável para águas residuais e sarjetas de
contorno para águas das chuvas;
IV - possuir depósito, para esterco à prova de insetos e com capacidade para receber a
produção, a qual deve ser removida diariamente para a zona rural específica;
V - possuir depósitos específicos para forragem, isolado das partes destinadas aos animais e
devidamente vedado aos ratos e insetos;
VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a
parte destinada aos animais;
VII - obedecer o recuo de pelo menos vinte metros do alinhamento do logradouro;
VIII - conservar toda área devidamente limpa e ventilada;
IX - não instalar-se no centro comercial ou residencial da cidade, vila e povoado do Município
ou em áreas muito habitadas, com distância do perímetro urbano a ser definida pela Prefeitura.

Art. 61 - É proibida às casas comerciais ou aos ambulantes, a exposição ou venda de


gravuras, livros, revistas ou jornais pornográficos, a menores de idade e sem a devida capa protetora
que evite a folheagem em público.

Parágrafo Único - A reincidência na infração deste artigo, implicará na cassação da licença de


funcionamento do estabelecimento.

Art. 62 - Não será permitido banhos nos rios, lagos e açudes do Município, exceto os
designados pela Prefeitura para prática do próprio banho e de esportes náuticos.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Parágrafo Único - Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com roupas
devidamente apropriadas para o lazer.

Art. 63 - Os proprietários de estabelecimentos em que vendam bebidas alcoólicas serão


responsáveis pela manutenção da ordem e da moralidade nos mesmos, em caso de excesso, chamar
imediatamente a força pública.

Parágrafo Único - As desordens, algazarras ou barulho, porventura verificadas devidamente


comprovadas nos referidos estabelecimentos, estarão os proprietários dos mesmos sujeitos às
multas, podendo ser cassada a licença no caso de reincidência.

Art. 64 - É expressamente proibido perturbar o sossego público com sons excessivos, e


evitáveis, tais como:
I - os motores de explosão desprovidos de silencioso ou com mau estado de funcionamento;
II - os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou qualquer outro aparelho;
III - a propaganda realizada com alto-falante, bombo, tambores, cornetas e outros
instrumentos sem a prévia autorização da Prefeitura;
IV - os apitos ou sirenes de fábricas, cinemas, escolas ou outros estabelecimentos, por mais
de 30’ seg. ou depois das 22h;
V - os produzidos por armas de fogo, rojões, morteiros ou similares;
VI - as bombas e demais fogos ruidosos, ou similares;
VII - os batuques, gongados e outros divertimentos similares, sem licença das autoridades do
Município;
VIII - os estabelecimentos comerciais que utilizar ou vender sons, discos CD’s, mercadorias
em geral, com som em volume superior a 55 (cinqüenta e cinco) decibéis;
IX - os carros de som volante, sem autorização da Prefeitura.
X – os carros de som de particulares, estacionados em estabelecimentos comerciais com
som acima do previsto no inciso VIII deste artigo.

Parágrafo Único - Estão fora da proibição deste artigo:


I - as sinetas ou sirenes de veículos de assistência, tais como: corpo de bombeiros,
ambulância e polícia, quando em serviço;
II - os apitos das rondas e guardas policiais.

Art. 65 - Nas igrejas, capelas e conventos, os sinos não poderão tocar antes das 05:00 e
depois das 22h, salvo em ocasiões de calamidade pública.

Art. 66 - É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza ruído, antes das 7h e
depois das 22:h, nas proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas residenciais.

Art. 67 - As instalações elétricas só deverão funcionar com o mínimo de corrente parasita


para que não cheguem a prejudicar com oscilação de alta freqüência e ruídos prejudiciais a rádio
recepção.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Parágrafo Único - As máquinas e aparelhos que apresentarem estas perturbações, embora
mínimas, não poderão funcionar aos sábados e domingos, nem a partir das 18:00 horas nos dias
úteis.

TÍTULO III
DA ORDEM E SOSSEGO PÚBLICOS

CAPÍTULO I
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

Art. 68 - Para efeito deste Código, divertimentos públicos são aqueles realizados nas vias
públicas, ou em recinto fechado de livre acesso ao público.

Art. 69 - Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem a licença prévia da
Prefeitura.

Parágrafo Único - A licença de funcionamento de qualquer casa de diversão, só será deferida


após terem sido satisfeitas as exigências regulamentares referente à construção e higiene do prédio,
e precedido da vistoria policial.

Art. 70 - Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as seguintes


disposições, além dos estabelecidos no Código de Edificações:
I - as salas de entrada e de espetáculos terão que ser mantidas higienicamente limpas;
II - as portas e corredores de acesso ao exterior serão amplos e iluminados, livres de grades,
móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a saída rápida do público em caso de emergência;
III - todas as portas de saída e entrada serão identificadas com as inscrições “SAÍDA” e
“ENTRADA” visíveis à distância e luminosas de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala,
e em número suficiente para escoamento imediato do público, em caso de urgência;
IV - os aparelhos de renovação de ar deverão ser mantidos em perfeito funcionamento;
V - existência de instalações sanitárias adequadas e independentes para homens e mulheres;
VI - existência de instalações elétricas e hidráulicas embutidas, adequadamente;
VII - uso obrigatório de extintores de incêndio em locais visíveis e de fácil acesso com as
respectivas instruções de manejo;
VIII - existência de bebedouros elétricos ou aparelhos automáticos de água filtrada, em
perfeito estado de funcionamento;
IX - durante os espetáculos as portas deverão ficar abertas, vedadas apenas por cortinas;
X - existência de material de pulverização de inseticidas;
XI - o mobiliário será mantido em perfeito estado de conservação;
XII - o pessoal de serviço deverá estar devidamente uniformizado.

Parágrafo Único - É proibido aos espectadores e pessoal de apoio fumar nos locais de
espetáculo, exceto os lugares abertos determinados para tal finalidade.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 71 - Nas casas de espetáculos, com sessões consecutivas e que não tenham exaustores
suficientes, deverão manter um intervalo de tempo mínimo de 15 minutos, entre a saída e entrada dos
espectadores, a fim de possibilitar a renovação do ar.

§ 1º - É vedada a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos de idade.

§ 2º - É vedado durante os festejos carnavalescos, atirar substâncias que possam molestar


os transeuntes.

Art. 72 - Em todos os teatros, circos e salões de espetáculos, serão reservados no mínimo


quatro lugares, destinados às autoridades municipais e policiais, encarregados da fiscalização.

Art. 73 - Os programas anunciados serão executados integralmente e os espetáculos serão


iniciados em hora marcada.
o
§ 1 - Em caso de alteração do programa ou de horário, o empresário é obrigado a devolver
imediatamente aos espectadores, o valor correspondente ao preço integral do ingresso.

§ 2o - As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às competições esportivas onde se


exigem o pagamento de ingresso.

Art. 74 - Os bilhetes de ingresso não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e
nem em número excedente à lotação do teatro, cinema, circo, estádio ou sala de espetáculo.

Art. 75 - Não será concedida licença para realização de espetáculos ruidosos que esteja a
menos de 100 (cem) metros de distância de hospitais, casa de saúde ou maternidades.

Art. 76 - Para funcionamento de teatro, além das demais disposições aplicáveis deste Código,
deverão observar o seguinte:
I - a parte destinada ao público, será separada da parte destinada aos artistas, não havendo
entre as duas, mais do que as indispensáveis comunicações de serviços;
II - a parte destinada aos artistas deverá ter acesso fácil à via pública, de maneira que
assegure a entrada e saída franca, sem dependência da parte destinada ao público.

Art. 77 - Para funcionamento de cinemas, serão observados o seguinte:


I - só poderão funcionar em pavimentos térreos, ou superior com vistoria prévia de autoridade
municipal;
II - os aparelhos de projeções ficarão em cabines de fácil saída, construídas de materiais
impermeáveis;

Art. 78 - A armação do circo de lona ou parques de diversões, só serão instalados em locais


previamente determinados pela Prefeitura.
o
§ 1 - A autorização para funcionamento do circo e parque de diversões de que trata este
artigo, não poderá ser por prazo superior a dois meses.

§ 2o - Ao conceder a autorização, a Prefeitura poderá estabelecer as restrições que achar


conveniente, no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sossego público;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
o
§ 3 - A qualquer tempo, a Prefeitura poderá cassar a autorização concedida para o circo ou
parque de diversões, desde que o estabelecimento não esteja cumprindo às recomendações legais.
o
§ 4 - Os circos e parques de diversões embora autorizados, só poderão ser abertos ao
público após vistoria das instalações pelas autoridades municipais.

Art. 79 - Os responsáveis por circos ou parques de diversões ficam obrigados a promoverem


diariamente a limpeza da área e logradouros adjacentes.

Art. 80 - Na localização de “dancing”, ou de estabelecimento de diversões noturnas, a


Prefeitura levará sempre em vista o sossego público e o decoro da população.

Art. 81 - Os espetáculos, bailes, festas e manifestações de caráter público ou particular, em


vias e logradouros públicos, dependem para sua realização, de prévio ciente da Prefeitura Municipal,
mínimo de 48 (quarenta e oito) horas.

Parágrafo Único - Excetuam-se das disposições deste artigo, as reuniões de qualquer


natureza, sem convite ou entradas pagas, levada a efeito por clubes ou entidades de classe, em sua
sede ou em residências particulares.

Art. 82 - É expressamente proibido, durante os festejos carnavalescos ou outras festividades


populares, apresentar-se com fantasias indecorosas.

§ 1º - Fora das festividades populares, como o carnaval, fica proibido a quem quer que seja,
apresentar-se mascarado ou fantasiado nas vias públicas, salvo licença especial das autoridades.

§ 2º - É terminantemente proibido pichar muros, paredes e pregar cartazes, em prédios


públicos. Em ano de eleição a Prefeitura determinará as ruas e avenidas próprias para pregação de
cartazes.

CAPITULO II
DOS LOCAIS DE CULTO

Art. 83 - As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos como sagrado
e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pichar seus muros e paredes, como também
pregar cartazes.

Art. 84 - Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais destinados ao público deverão ser
conservados limpos, iluminados e arejados.

Art. 85 - Nas igrejas, templos e casas de culto, não serão permitidos um número maior de
assistentes do que a lotação plena de suas instalações, a qualquer dos seus ofícios.

CAPITULO III

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
DO TRANSPORTE PÚBLICO

Art. 86 - De acordo com a legislação em vigor, o transporte é livre, e sua regulamentação pelo
município, tem como objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar da população em geral.

Art. 87 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres e
veículos nas ruas, praças, passeio, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras
públicas ou para atender exigência policial.
o
§ 1 - A população poderá interditar ruas e avenidas secundárias para promover
manifestações culturais, desde que por um prazo não superior a seis horas e que solicite a licença da
Prefeitura com antecedência mínima de 48 horas, especificando claramente o período de interdição
pretendida;
o
§ 2 - Sempre que houver a necessidade de interditar o trânsito, deverá ser colocada
sinalização claramente visível ao dia e luminosa à noite.

Art. 88 - Compreende-se na proibição do artigo anterior, o depósito de quaisquer materiais,


inclusive de construção nas vias públicas.
o
§ 1 - Tratando-se de materiais cujo descarga não possa ser feita diretamente no interior dos
prédios ou diretamente dos prédios para o transporte, será tolerada a descarga e permanência na via
pública, por tempo não superior a 4 (quatro) horas e com mínimo prejuízo ao trânsito;
o
§ 2 - Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais depositados
em via pública, deverão advertir os veículos à distância conveniente, das inconveniências ao livre
trânsito.

Art. 89 - É expressamente proibido nas ruas, vilas e povoados:


I - conduzir animais em veículos em disparada;
II - conduzir animais bravios sem a necessária precaução;
III - conduzir carro de boi sem as condições necessárias para tal;
IV - jogar na via pública ou logradouro público, corpos ou detritos que possam prejudicar ou
incomodar os transeuntes.

Art. 90 - É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados em vias, estradas e


caminhos públicos, com o objetivo de advertir ou orientar o perigo ou impedimento do trânsito.

Art. 91 - Cabe à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de


transporte que possa causar danos a via ou logradouros públicos.

Art. 92 - É proibido embaraçar o trânsito ou ofender a pedestre como:


I - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
II - conduzir, pelos passeios, viaturas de qualquer espécie;
III - patinar, a não ser em locais para isso destinado;
IV - amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas de residência ou estabelecimentos
comerciais no perímetro central da sede do Município.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Parágrafo Único - Excetuam-se ao disposto no item II deste artigo, os carrinhos de crianças
ou de paralíticos, as pequenas bicicletas de uso infantil e os triciclos, podendo utilizar, inclusive, as
ruas de pouco movimento.

CAPITULO IV
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

Art. 93 - É proibida a permanência de animais nas vias públicas.

Parágrafo Único - Excetuam-se da disposição deste artigo, os animais de estimação e


acompanhados dos respectivos proprietários, desde que se responsabilize pelos danos e prejuízos
que o mesmo possa vir a causar.

Art. 94 - Os animais encontrados nas ruas, praças e jardins da cidade, serão recolhidos ao
depósito Municipal.

Art. 95 - O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo, deverá ser retirado no
prazo máximo de 7 (sete) dias, mediante o pagamento de multa prevista no Código Tributário do
Município para manutenção, referente a alimentação fornecida ao mesmo.

Parágrafo Único - Não sendo retirado no prazo determinado, o mesmo será vendido em leilão
público, precedido da devida publicação.

Art. 96 - É proibida a criação de suínos, bovinos e caprinos no perímetro urbano da sede


Municipal.

Art. 97 - Observadas as exigências sanitárias a que se refere o artigo 28 deste Código é


permitida a manutenção de estábulos pocilgas e cocheiras, mediante licença e fiscalização da
Prefeitura.

Art. 98 - Os cães encontrados nas vias públicas serão recolhidos ao depósito da Prefeitura.

§ 1º - Os cães não procurados pelos seus proprietários serão sacrificados no prazo de 7


(sete) dias, ou encaminhados à Universidade para estudo dos acadêmicos.

§ 2º - Quando se tratar de cão de raça, poderá a Prefeitura, a seu critério, agir de


conformidade com o parágrafo único do artigo 95 deste Código.

Art. 99 - Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos pelo


centro da cidade, exceto em logradouros para esse fim designados.

Art. 100 - Ficam proibidos os espetáculos com feras, a exibição de cobras ou quaisquer
outros animais perigosos sem a devida precaução para garantir a segurança dos espectadores.

Art. 101 - É expressamente proibido:


I - criar abelhas em local de grande concentração urbana;
II - criar galinhas, em áreas residenciais, nos porões ou no interior das habitações pequenas;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
III - criar pombas nos forros das casas de residências.

Art. 102 - É terminantemente proibida a qualquer pessoa maltratar os animais ou praticar ato
de crueldade contra os mesmos tais como:
I - transportar, em veículos de tração animal, carga ou passageiro de peso superior as suas
forças;
II - montar em animal que já tenha completada sua carga permitida;
III - fazer trabalhar animais doentes, feridos, aleijados, enfraquecidos ou extremamente
magros;
IV - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de 8 (oito) horas contínuas, sem descanso de 6
(seis) horas e sem água, alimento e ambiente apropriado;
V - martirizar animais para conseguir esforços excessivos;
VI - castigar com rancor e excesso qualquer animal;
VII - transportar animal amarrado à traseira de veículo ou atados um ao outro pela cauda:
VIII - abandonar, em qualquer lugar, animais doentes, enfraquecidos ou feridos;
IX - colocar animais em depósito sem água, ar, luz e alimentos, e sem espaço
suficientemente adequado;
X - praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que venha acarretar
violência e sofrimento para o animal.

CAPÍTULO V
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS

Art. 103 - Todo proprietário de terrenos, cultivados ou não, dentro dos limites do Município,
será obrigado a extinguir os cupins e formigueiros existentes dentro de sua propriedade.

Art. 104 - Verificado a existência de cupins e formigueiros, será feito a intimação ao


proprietário do terreno, que terá o prazo de 20 (vinte) dias para proceder o extermínio dos mesmos,
caso não atenda as exigências, poderá sofrer as sanções legais.

CAPÍTULO VI
DO IMPEDIMENTO DAS VIAS PÚBLICAS

Art. 105 - Todas as obras, inclusive demolições, quando feita no alinhamento das vias
públicas, terão obrigatoriamente a proteção do tapume provisório, que deverá ocupar no máximo a
metade do passeio.

§ 1o - Quando os tapumes forem construídos em esquina, as placas de identificação de


logradouros serão afixadas neles em local bem visível;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
o
§ 2 - O tapume será dispensado quando da:
I - construção ou reparo de muros ou grades;
II - pintura ou pequenos reparos.

Art. 106 - Os andaimes deverão satisfazer as seguintes condições:


I - apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - terem a largura do passeio, no mínimo dois metros;
III - não causarem danos às árvores, aparelhos de iluminação, a rede telefônica e a de
distribuição de energia elétrica.

Parágrafo Único - No caso de paralisação da obra por mais de 40 (quarenta) dias o andaime
deverá ser retirado.

Art. 107 - É permitida a armação de palanques provisórios nos logradouros públicos, para
comícios políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde que observe as
seguintes condições:
I - sejam aprovadas pela Prefeitura, quanto a sua localização e atendido o prazo do Artigo 81
deste Código;
II - não perturbe o trânsito;
III - não prejudiquem o calçamento, as praças e o escoamento das águas pluviais, ficando por
conta do responsável pelo evento os estragos por acaso verificados;
IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do
encerramento dos festejos ou comemorações.

Parágrafo Único - Findo o prazo estabelecido no inciso IV deste artigo, a Prefeitura


promoverá a remoção do palanque para local que melhor entender, e cobrará do responsável as
despesas de remoção e mais multa de 20% (vinte por cento) do valor das despesas efetuadas com a
remoção.

Art. 108 – Arborizar e podar árvores em vias públicas são atribuições da Prefeitura.

Parágrafo Único - Nos logradouros abertos a particulares, é facultado aos interessados


promoverem a poda e arborização ou custearem tais despesas, desde que obtenham previamente a
licença da Prefeitura para tal finalidade.

Art. 109 - Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a colocação de cartazes e
anúncios, nem a fixação de cabos e fios, sem autorização da Prefeitura.

Art. 110 - As colunas de anúncios, os postes de energia, as caixas postais, os abrigos, as


caixas de papéis usados, os hidrantes e os avisadores de incêndio, só poderão ser instalados em
logradouros públicos mediante licença prévia da Prefeitura.

Art. 111 - As bancas para vendas de jornais e revistas poderão ser colocadas em logradouros
públicos, desde que satisfaça as seguintes condições:
I - terem sua localização aprovada pela Prefeitura;
II - apresentarem boas estruturas físicas e visual;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
2
III - serem de fácil remoção e menores do que 30m .

Art. 112 - Os estabelecimentos comerciais poderão utilizar parte do passeio da testada dos
seus prédios com mesas e cadeiras, desde que numa distância máxima de três metros e que fique o
trânsito livre para o público num passeio nunca inferior a dois metros.

Art. 113 - Os relógios, estátuas e quaisquer outros monumentos, só poderão ser colocados
em logradouros públicos, após aprovação e comprovação do seu valor artístico e cívico pela
Prefeitura exclusivamente.

CAPÍTULO VII
DAS CALAMIDADES PÚBLICAS

Art. 114 - Na ocorrência de situações que ameaçam a saúde, como conseqüência de


calamidades públicas, a Prefeitura, através do seu órgão competente e visando o controle de
epidemias e outros casos análogos, devidamente articulada com os órgãos estaduais e federais,
promoverá a mobilização de todos os recursos médicos e hospitalares disponíveis nas áreas
afetadas.

Art. 115 - Para efeito do disposto no artigo anterior, deverão ser empregados, de imediato
todos os recursos sanitários disponíveis, com o objetivo de prevenir as doenças transmissíveis e
interromper a eclosão de epidemias e acudir os casos de agravo à saúde em geral.

Parágrafo único – Dentre outras, consideram-se importantes, na ocorrência de casos de


calamidades públicas, as seguintes medidas:

I – promover a provisão, o abastecimento, o armazenamento e a análise da água potável


destinada ao consumo;
II – proporcionar meios adequados para o destino dos dejetos, a fim de evitar a contaminação
da água e dos alimentos;
III – manter adequada higiene dos alimentos, impedindo a distribuição daqueles
comprovadamente contaminados ou suspeitos de alteração;
IV – empregar os meios adequados ao controle de vetores;
V – assegurar a remoção de feridos e a rápida retirada de cadáveres da área atingida.

CAPÍTULO VIII
DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Art. 116 - Para permitir o diagnóstico, o tratamento e o controle das doenças transmissíveis, o
Município colaborará com o Estado no funcionamento dos serviços de vigilância epidemiológica,
laboratoriais, de saúde pública e outros, observando e fazendo observar as normas legais,
regulamentares e técnicas, federais e estaduais, sobre o assunto.

Art. 117 - Constitui obrigação da autoridade sanitária executar as medidas que visem à
prevenção e impeçam a disseminação das doenças transmissíveis.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Parágrafo Único - Para os efeitos deste Código, entende-se por doença transmissível aquela
que é causada por agentes animados ou por seus produtos tóxicos, susceptíveis de serem
transferidos, direta ou indiretamente, de pessoas, animais, vegetais, ar, solo ou água para o
organismo de outro indivíduo ou animal.

CAPÍTULO IX
DAS VACINAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Art. 118 - O órgão municipal de saúde, observadas as normas e recomendações pertinentes,


prestará apoio técnico e material à Secretaria Estadual de Saúde na execução das vacinações de
caráter obrigatório, definidas no Programa Nacional de Imunizações.

Art. 119 - A vacinação obrigatória será de responsabilidade imediata da rede de serviços de


saúde, que atuará junto à população, residente ou em trânsito, em áreas geográficas contínuas ou
contíguas, de modo a assegurar uma cobertura integral.

Art. 120 - É dever de todo indivíduo submeter-se, e aos menores dos quais tenha a guarda e
responsabilidade, à vacinação obrigatória.

Parágrafo único – Só terá dispensa da vacinação obrigatória a pessoa que apresentar


atestado médico de contra-indicação explícita da aplicação da vacina.

Art. 121 - As vacinas obrigatórias e seus respectivos atestados serão gratuitos, inclusive
quando executados por profissionais em suas clínicas ou consultórios, ou por estabelecimentos
privados de prestação de serviços de saúde.

CAPITULO X
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

Art. 122 - No interesse público, a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o comércio, o transporte e


o emprego de inflamáveis e explosivos no Município.

Art. 123 - São considerados inflamáveis :


I - o fósforo e os materiais fosforosos;
II - gasolina e demais derivados do petróleo;
III - os éteres, álcoois e aguardentes;
IV - o carbureto e o alcatrão.

Parágrafo Único - Toda e qualquer outra substância que tenha o ponto de inflamabilidade
igual ou superior a dos produtos relacionados neste artigo, são considerados inflamáveis.

Art. 124 - Consideram-se explosivos :


I - os fogos de artifícios;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
II - a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III - a pólvora, algodão-pólvora, espoletas e os estopins;
IV - os fulminatos, claratos e os cartuchos de guerra, caça e minas.

Art. 125 - É terminantemente proibido :


I - fabricar explosivos sem licença especial da Prefeitura e dos órgãos competentes;
II - manter depósito de substâncias inflamáveis e explosivos, sem atender as exigências
legais, quanto a construção e segurança;
III - depositar ou conservar em vias públicas, mesmo provisoriamente inflamáveis ou
explosivos.

§ 1º - Ao varejista é permitido conservar em seus armazéns ou lojas, em local apropriado,


com a devida licença da Prefeitura, materiais inflamáveis e explosivos, em quantidade provável para a
venda em 21 (vinte e um) dias, no máximo, inclusive gás butano.

§ 2º - Os fogueteiros e exploradores de minas poderão manter em depósito explosivos para


30 (trinta) dias, desde que fiquem localizados a uma distância mínima de 300 (trezentos) metros da
habitação e 150 (cento e cinquenta) metros das estradas e ruas.

Art. 126 - Os depósitos de explosivos e inflamáveis serão construídos em locais


especialmente determinados pela Prefeitura e nunca na zona urbana.

§ 1º - Os depósitos de explosivos serão dotados de todas as instalações necessárias de


combate ao fogo, inclusive extintores em quantidade suficiente.

§ 2º - Todas as dependências e anexos ao depósito de explosivos ou inflamáveis serão


construídas com materiais incombustíveis, com exceção apenas para o teto e esquadrilhas.

Art. 127 - É proibido o transporte de explosivos e inflamáveis sem as devidas precauções.

§ 1º - Num mesmo veículo não poderão ser transportadas inflamáveis e explosivos.


§ 2º - Os veículos transportadores de inflamáveis e explosivos não poderão transportar outras
pessoas além do motorista e ajudantes.

Art. 128 - É expressamente proibido:


I - queimar bombas, fogos de artifícios, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos nos
logradouros públicos;
II - soltar balões dentro da área do Município;
III - fazer fogueiras, nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura;
IV - fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo, sem a devida sinalização visível de
advertência aos passantes ou transeuntes.

Parágrafo Único - A proibição de que trata os itens I, II e III, poderá ser suspensa nos dias de
festividades religiosas ou de caráter tradicional, mediante licença da Prefeitura, após a solicitação das
exigências que julgar necessárias para manter a segurança pública.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 129 - A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombas de gasolina, óleo
diesel, álcool e outros inflamáveis, fica sujeito a licença especial da Prefeitura e dos órgãos
competentes.

Parágrafo Único - A Prefeitura poderá negar a licença ao verificar que as instalações são
impróprias ou as exigências não foram cumpridas, ou se de algum modo, colocar em risco a
segurança pública.

Art. 130 - Nas infrações deste capítulo serão impostas ao infrator a multa sempre no seu grau
grave, além da responsabilidade civil ou criminal, se for o caso.

CAPITULO XI
DOS MUROS E CERCAS

Art. 131 - Os proprietários de imóveis urbanos são obrigados a murá-los, dentro do prazo
fixado pela Prefeitura, inclusive utilizando os benefícios da legislação Tributária Municipal, se desejar.

Art. 132 - Serão comuns os muros, cercados e divisórias entre as propriedades urbanas e
rurais, devendo aos proprietários dos imóveis comuns, concorrerem com partes iguais nas despesas
para sua construção e conservação.

Art. 133 - Os terrenos urbanos sem construção serão obrigatoriamente murados, e terão uma
única entrada de portão de ferro ou madeira resistente.

Art. 134 - É proibida terminantemente a utilização de fios com descargas elétricas, ou outro
qualquer tipo de material que possa causar danos à vida, para proteger propriedades ou qualquer tipo
de imóveis.

Art. 135 - Os terrenos rurais serão fechados com arame farpado, com 6 fios no mínimo e 1,40
metro de altura, salvo acordo expresso entre os proprietários.

CAPITULO XII
DOS ANUNCIOS E CARTAZES

Art. 136 - A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, depende
da licença da Prefeitura, com o pagamento da taxa respectiva, constante da lei tributária municipal.
o
§ 1 - Estão sujeitos às exigências deste artigo os cartazes, letreiros, programas, quadros,
painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos ou pintados a
qualquer modo, distribuídos, afixados ou pintados em parede, muros, tapumes, veículos ou calçada;
o
§ 2 - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios que, embora postos em
terrenos de domínio privado, forem visíveis dos lugares públicos.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 137 - A propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores, altos
falantes e propagandistas, está sujeita a prévia licença da Prefeitura e o pagamento da taxa
respectiva, constante da lei tributária do município.

Parágrafo Único - Ficam desobrigados das exigências deste artigo, as propagandas de


interesse da União do Estado e do Município, bem como as campanhas de interesse da população do
município, como a Saúde, a Educação, e Segurança Pública.

Art. 138 - Não será permitida a colocação dos anúncios ou cartazes quando:
I - pela sua natureza paralise o trânsito;
II - de alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas
naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais;
III - sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a indivíduos, crenças e
instituições;
IV - contenham incorreções de linguagem;
V - façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo aquelas que, por insuficiência do
nosso léxico a ele se hajam incorporado.

Art. 139 - Os pedidos de licença para publicidade ou propaganda, por meio de cartazes ou
anúncios deverão mencionar:
I - a indicação de locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes ou anúncios;
II - as dimensões;
III - as inscrições e o texto.
IV- nome do responsável e o período da publicidade ou propaganda.
Parágrafo Único – Nas placas de propaganda fixadas nos logradouros públicos, devem
constar o nome e o telefone da empresa responsável pelo anúncio.

Art. 140 - Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema de
iluminação a ser adotado.

Parágrafo Único - Os anúncios luminosos serão a uma altura mínima de 2,50m (dois metros e
meio) do passeio.

Art. 141 - Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições, renovados ou
consertados sempre que tais providências sejam necessárias para o seu bom aspecto e segurança.
Art. 142 - Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeito às
formalidades deste código, poderão ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, até a satisfação
daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista nesta lei.

TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
CAPITULO I
DO LICENCIAMENTO DO COMÉRCIO AMBULANTE

Art. 143 - O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que
será concedida de conformidade com as prescrições de legislação fiscal do Município do que
preceitua este Código.

Art. 144 - Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de
outros que forem estabelecidos:
I - número de inscrição;
II - residência do comerciante ou responsável;
III - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante;
IV - tipo de produto comercializado.

Parágrafo Único - O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que
esteja exercendo atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.

Art. 145 - É proibido ao vendedor ambulante:


I - estacionar nas vias públicas e outros logradouros fora dos locais previamente
determinados pela Prefeitura;
II - impedir ou dificultar o trânsito nas vias e logradouros públicos;
III - transitar pelos passeios e vias conduzindo cestas, tabuleiros, carros ambulantes ou
outros volumes demasiadamente grandes.

CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 146 - Os estabelecimentos comerciais e industriais e prestadores de serviços do


município, obedecerão os seguintes horários para abertura e fechamento, observados os dispositivos
da legislação federal que regula o contrato, a duração e as normas de trabalho.
I - para a indústria de modo geral:
a) abertura às 6h e fechamento às 18h, nos dias úteis.
b) nos domingos e feriados, permanecerão fechados.

§ 1º - Será permitido o trabalho em horário especial, inclusive aos domingos e feriados,


exceto nos escritórios, nos seguintes estabelecimentos: impressão de jornais, laticínios, energia
elétrica, água e esgoto, telefone, serviço de gás, transporte, outra que, a juízo da autoridade federal
competente, conste de convenção trabalhista.
II - Para o comércio de modo geral:
a) abertura às 8h e fechamento às 18h, nos dias úteis.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
b) para os sábados, abertura às 8 h e fechamento às 13h.
c) nos demais dias permanecerão fechados.

§ 2º - O Prefeito Municipal poderá, mediante solicitação das classes interessadas e o elevado


interesse público, prorrogar o horário de funcionamento dos estabelecimentos, no máximo até as 22h,
no mês de dezembro e nas vésperas de dias festivos.

Art. 147 - Por motivo de interesse público poderão funcionar em horário especial os seguintes
estabelecimentos:
I - varejista de frutas, legumes e verduras, aves e ovos:
a) das 6h às 19h. (nos dias úteis)
b) das 5h às 12h, nos domingos e feriados.
II - açougue e varejista de carne em geral:
a) das 5 às 18h, nos dias úteis
b) das 5h às 12h, nos domingos e feriados.
III - padarias, cafés, leiterias e confeitarias;
a) das 5h às 21h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
IV - farmácias:
a) das 8h às 22h, nos dias úteis.
b) nos domingos e feriados, das 8h às 21h.
c) diariamente terá uma farmácia de plantão 24h, em escala a ser definida pela Prefeitura.
V - bares, churrascarias, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias, confeitarias e
botequins:
a) das 8h às 24h, nos dias úteis.
b) das 8h às 1h30’, da manhã seguinte nos domingos e feriados.
VI - agência de aluguel, de veículos, turismo e similares.
a) das 8h às 20h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
VII - churrascarias e similares:
VIII - barbeiros, cabeleireiros, massagistas, engraxates, manicuras e pedicuras:
a) das 8h às 22h, nos dias úteis.
b) das 8h às 20h, nos domingos e feriados.
IX - vendas de jornais e revistas:
a) das 6h às 20h, nos dias úteis.
b) das 6h às 18h, nos domingos e feriados.
X - lojas de flores e similares:

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
a) das 7h às 20h, nos dias úteis.
b) das 7h às 12h, nos domingos e feriados.
XI - discotecas, cabarés e similares:
a) das 20h às 2h da manhã seguinte.
XII - postos de gasolina, empresas funerárias, hotéis, motéis, clínicas de saúde, hospitais,
maternidades, poderão funcionar a qualquer dia e hora, obedecendo a legislação federal sobre
contrato de trabalho.

§ 1º - A farmácia quando fechada, fixará na porta a indicação da outra que estará de plantão
naquele dia.

§ 2º - Para estabelecimentos com mais de um ramo de comércio, este adotará o horário da


atividade principal, levando-se em conta a maior receita.

CAPÍTULO III
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS

Art. 148 - Nas transações comerciais que envolvem pesos e medidas de qualquer natureza,
será obedecido o que dispõe a legislação federal sobre o assunto.

Art. 149 - As pessoas ou estabelecimentos que façam compra ou venda de mercadorias, são
obrigadas a submeter anualmente a exame, verificação e aferição os aparelhos de medir e pesar por
eles utilizados, ao órgão competente.

TÍTULO V
DA POLITICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS

At: 150 - A política do Meio Ambiente do Município de Piripiri tem corno objetivo, respeitar as
competências da União e do Estado e manter ecologicamente equilibrado o Meio Ambiente,
considerando bem de uso comum do povo, essencial a qualidade de vida, razão pela qual impõe-se
ao poder publico e a coletividade dever de protegê-lo, recuperá-lo e desenvolvê-lo.

Art. 151 - Para o estabelecimento da política de Meio Ambiente serão observados os


seguintes princípios fundamentais:
I - interdisciplinariedade e multidisciplinariedade no trato das questões ambientais;
II - participação comunitária na defesa do Meio Ambiente;
III - integração com a política de Meio Ambiente Federal e Estadual;
IV - racionalização do uso do solo, da água e do ar;
V – planejamento e diretrizes de fiscalização do uso dos recursos naturais;
VI - controle e zoneamento das atividades potencial e efetivamente poluidoras;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
VII - proteção dos ecossistemas com a preservação e manutenção de áreas
VIII - educação ambiental na escola, a todos os níveis e na comunidade a nivel informal.
IX - incentivo ao estudo científico e tecnológico, direcionados para o uso, a proteção e
desenvolvimento dos recursos ambientais
X- prevalência do interesse público;
XI - obrigatoriedade de reparação do dano ambiental por quem o tenha causado;
XlI - fiscalização e reflorestamento das áreas de preservação permanente;
XIII - fiscalização do lançamento dos afluentes do Rio dos Matos e do Riacho Paciência;
XIV – fiscalização do lançamento de afluentes do açude Caldeirão e Anajás;
XV - combate a erosão e ao assoreamento do Rio dos Matos;
XVI - implementação de acordo com os municípios vizinhos, visando a proteção do Rio dos
Matos;
XVII - planejamento, implantação, manutenção e ampliação da arborização urbana;
XVIII - substituição gradativa, seletiva e priorizada de processos e outros insumos agrícolas e
ou industriais potencialmente perigosos, por outros baseados em tecnologia e modelos de gestão e
manejo mais compatíveis com a saúde ambiental;

CAPITULO II
DO INTERESSE LOCAL

Art. 152 - Para o cumprimento do disposto no art. 30 da Constituição Federal, no que


concerne ao Meio Ambiente, considera-se como interesse local:
I - o incentivo a adoção, de hábitos, costumes, posturas e práticas sociais e econômicas
favoráveis ao Meio Ambiente;
II - a adequação das atividades e ações do poder publico e privado, econômicos, sociais e
urbanos, ao equilíbrio ambiental e dos ecossistemas naturais;
IlI - a adoção, no processo de planejamento da cidade, de normas relativas ao
desenvolvimento urbano que levem em conta a proteção ambiental, utilização adequada do espaço
territorial, dos recursos hídricos e minerais mediante uma criteriosa definição do uso e ocupação do
solo;
IV- ação na defesa, proteção e desenvolvimento ambiental, mediante convênios e consórcios
ou parcerias;
V- a diminuição dos níveis de poluição atmosférica, hídrica, sonora e estética, através de
controle, mantendo-os dentro dos padrões técnicos estabelecidos pelas normas vigentes;
VI- a criação e manutenção de parques, reservas e estações ecológicas, áreas de proteção
ambiental e as de relevantes interesse ecológico e turístico;
VII - a utilização do poder de policia em defesa da flora e da fauna;
VIII - a preservação, conservação e recuperação dos rios e das matas ciliares;
IX- a garantia de crescentes níveis de saúde ambiental da coletividade e dos indivíduos,
através de provimentos de infra-estrutura sanitária e de condições de salubridade das edificações,
vias e logradouros públicos;
X- a proteção do patrimônio artístico, histórico, estético, arqueológico, paleontológico e
paisagístico;
Xl- o monitoramento das atividades utilizadoras de tecnologia nuclear em quaisquer de suas
formas, controlando o uso armazenamento, transporte e destinação de resíduos, e garantindo
medidas de proteção às populações envolvidas;
XII- o incentivo a estudos visando conhecer o ambiente, seus problemas e soluções, bem
como a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, processos, modelos, sistemas e técnicas de
significativo interesse ecológico;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
XIII - o cumprimento de normas de segurança no tocante à armazenagem, transporte e
manipulação de produtos, materiais e rejeitos perigosos e ou tóxicos;
XIV - a implantação de uma política de preservação de áreas verdes urbanas, a partir da
criação de normas para o plano diretor de arborização, contemplando parques, praças e vias
publicas;
XV - o incentivo à iniciativa privada para adotar praças, parques e canteiro central de
avenidas situadas na zona urbana;

TÍTULO VI
DAS AÇÕES MUNICIPAIS
CAPITULO I
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Art. 153 - Ao município de Piripiri, no exercício de sua competência constitucional relacionada


com o Meio Ambiente, compete mobilizar e coordenar suas ações, recursos humanos, financeiros,
materiais, técnicos e científicos, bem como, a participação da população na consecução dos objetivos
e interesses estabelecidos nesta lei, devendo para tanto:
I - planejar, desenvolver estudos e ações visando a promoção, proteção, conservação,
preservação, restauração, reparação, vigilância e melhoria da qualidade ambiental;
II - definir e controlar a ocupação e uso dos espaços territoriais de acordo com suas
limitações e condicionantes ecológicos e ambientais;
III - elaborar e implementar planos de proteção ao Meio Ambiente;
IV - exercer o controle da poluição ambiental nas suas diferentes formas;
V - definir áreas prioritárias de ação governamental visando a preservação e melhoria da
qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI - identificar, criar e administrar Unidade de Conservação e outras áreas de interesse para a
proteção de mananciais, ecossistemas naturais, flora, fauna, recursos genéticos e outros bens,
estabelecendo normas de sua competência a serem observados nestas áreas;
VII - estabelecer diretrizes especificas para proteção de recursos hídricos, através de planos
de uso e ocupação de áreas de drenagens das bacias e sub-bacias hidrográficas;
VIII - pesquisar e elaborar projetos objetivando a implantação e o gerenciamento do verde
urbano, bem como realizar parcerias com instituições pública ou privadas.

CAPÍTULO II
DO ÓRGÃO MUNICIPAL EXECUTOR DA POLÍTICA AMBIENTAL

Art. 154 - Cabe ao órgão municipal executor da política do Meio Ambiente:


I propor, executar e fiscalizar, direta ou indiretamente a política Ambiental do Município;
II - estabelecer normas e padrões de qualidade ambiental relativos a poluição atmosférica,
hídrica, acústica , visual e a contaminação do solo;
III - conceder licenças, autorizações e fixar limitações administrativas relativas ao Meio
Ambiente;
IV - criar e implementar o Cadastro Técnico Municipal de atividades e instrumentos de defesa
ambiental;
V - criar e implementar o Cadastro Técnico Municipal de atividades utilizadoras de recursos
ambientais;
VI - requisitar estudos de impacto ambiental;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
VII - regulamentar e controlar a utilização de produtos químicos em atividades
agrossilvopastoris, industriais e de prestação de serviços;
VIII - exercer a vigilância ambiental e o poder de policia;
IX - promover audiências públicas, quando necessárias objetivando conciliar interesses na
preservação do Meio Ambiente;
X - autorizar o cadastramento e a exploração de recursos minerais, na área de sua
competência;
Xl- fixar normas de monitoramento, condições de lançamento e padrões de emissão de
resíduos para efluentes de quaisquer natureza;
XII - desenvolver o sistema de monitoramento ambiental, e normatizar o uso e manejo de
recursos naturais;
XIII - administrar as unidades de conservação visando a proteção de mananciais,
ecossistemas naturais, flora , fauna, recursos genéticos e outros bens de interesse ecológico
estabelecendo normais a serem observadas nestas áreas;
XIV - coordenar a implantação e manutenção do plano Diretor de Arborização Urbana.

Art. 155 - Ficam sob controle do município, as atividades industriais, comerciais, de prestação
de serviços e outras fontes de quaisquer natureza que produzam ou possam produzir alterações
adversas às características do Meio Ambiente.
§ 1º - Dependem da autorização prévia da Prefeitura , as licenças para funcionamento de
atividades referidas no "caput" deste artigo.

§ 2º - O enquadramento das atividades far-se-á, quanto ao porte, segundo critérios


estabelecidos no Anexo I desta Lei;
I - a atividade poluidora será enquadrada pela área de maior dimensão dentre os parâmetros
disponíveis no momento do requerimento;
II - considera-se investimento total o somatório do valor atualizado de investimento fixo e do
capital de giro da atividade convertido em UFIR;

§ 3º - O valor cobrado para a emissão de licenças ambientais (Prévia Instalação e Operação),


será calculado com base na classificação constante no Anexo II desta Lei.

Art 156 - A realização de estudo de impacto ambiental para instalação, operação e


desenvolvimento de atividades que possam degradar o Meio Ambiente, deverá ser efetuado por
equipe multidisciplinar, composta por pessoas não dependente direta ou indiretamente do requerente
do licenciamento nem do órgão público licenciador, sendo obrigatório o fornecimento de instruções e
informações adequadas para a sua realização e a posterior audiência pública, convocada
tempestivamente através de edital e publicada pelos órgãos de comunicação local, devendo ainda
serem observadas as resoluções emanadas do CONAMA que disciplinem o assunto.

§ 1º - Na determinação de realização do estudo de impacto ambiental, deverá ser indicada


uma das seguintes formas de apresentação EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo
Relatório de Impacto ao Meio Ambiente), PCA (Plano de Controle Ambiental), RCA (Relatório de
Controle Ambiental) ou PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas).

§ 2º - As empresas elaboradoras dos Estudos de Impacto Ambiental deverão ser


devidamente inscritas no Cadastro Técnico Municipal.

Art. 157 - A construção, instalação, ampliação ou funcionamento de quaisquer atividades de


recurso ambiental considerada efetiva ou potencialmente poluidora, bem como os
empreendimentos capazes, sob qualquer forma de causar degradação ambiental, dependerá do
prévio licenciamento da Prefeitura, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 158 - Os responsáveis pelas atividades previstas no artigo anterior são obrigados a
implantar sistema de tratamento de efluentes e promover todas as medidas necessárias para prevenir
ou corrigir os inconvenientes danos decorrentes da poluição, devendo para tanto haver, integração
entre os órgãos municipais que tratam do Meio Ambiente.

Art. 159 - Os projetos referentes a parcelamento do solo em áreas revestidas de vegetação


arbóreas, total ou parcialmente, deverão ser submetidos ao órgão competente do município que
controla o Meio Ambiente.

Art. 160 – A Prefeitura deverá considerar os recursos paisagísticos da área em estudo,


podendo definir os agrupamentos vegetais significativos a preservar.

Art. 161 - Os projetos de edificações em áreas revestidas total ou parcialmente, por


vegetação de porte arbóreo, nos donínios municipais deverão , antes da aprovação de setores
administrativos pertinentes a matéria, ser submetidos a apreciação do setor competente da
Prefeitura, que controla o Meio Ambiente.

Art. 162 - Os projetos de iluminação, pública ou particulares deverão ser compatibilizados


com a vegetação arbórea existente no local de modo a evitar-se futuras podas, quer leves, quer
drásticas ou remoções.

Art. 163 - A supressão total ou. parcial, da vegetação de porte arbóreo, somente será
permitida com prévia autorização da Prefeitura, quando for necessária a implantação de obras, de
atividades ou projetos, mediante parecer favorável do setor técnico do município controlador do Meio
Ambiente.

Parágrafo Único - No pedido de autorização, além de outras formalidades, deverá constar,


necessariamente, a devida justificação, para que se opere a poda ou a supressão de árvores.

Art. 164 - Nos casos de demolição, construção, reforma ou ampliação de edificações em


terrenos onde exista vegetação de porte arbóreo, cuja poda ou corte seja indispensável para
execução de obras, deverá o interessado observar o artigo anterior e seu parágrafo único.

Art. 165 - A autorização para supressão ou poda de vegetação de porte arbóreo poderá ser
concedida nas seguintes circunstâncias:
I - quando o estado fitossanitano da árvore justificar;
II - quando a árvore ou partes destas, apresentar risco iminente de queda;
III - quando a árvore ameaçar danos ao patrimônio público ou privado;
IV- quando a árvore for especificada para um local sem devida compatibilização com o
espaço e ou equipamento urbanos.

Art. 166 - A realização de poda ou corte de árvore em logradouros públicos somente será
permitida a:
I - funcionários da Prefeitura devidamente autorizados;
II - funcionários de empresas prestadoras de serviços públicos, desde que autorizados pela
Prefeitura.

Art. 167 - As árvores cortadas de logradouros públicos deverão ser substituídas, dentro de
um prazo não superior a 30(trinta) dias, a contar do seu efetivo corte.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 168 - O proprietário ou possuidor, a qualquer título de imóvel que direta ou indiretamente
ocasionar morte ou destruição total ou parcial da vegetação de porte arbóreo em sua propriedade,
utilizando-se de quaisquer meios, deverá proceder o replantio das árvores destruídas, dentro das
normas técnicas estabelecidas pela Prefeitura.

Art.169 - As empresas que executarem serviços públicos de manutenção de redes elétricas e


telefônicas na cidade, bem como as empresas terceirizadas na prestação destes serviços, sobretudo
no tocante a projetos e condução da arborização urbana em logradouros públicos e privados, deverão
apresentar obrigatoriamente, certificado de responsabilidade técnica nos projetos e trabalhos
supracitados.

Parágrafo Único – As empresas contratadas para execução dos serviços de arborização


urbana, terão obrigatoriamente em seus quadros, Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Florestais,
Biólogos ou com formação acadêmica, equivalente, registrados em seus respectivos Conselhos.

TÍTULO VII
ÁREA DE INTERVENÇÃO
CAPÍTULO I
DO CONTROLE DE POLUIÇÃO

Art. 170 - O lançamento no Meio Ambiente de qualquer tipo de matéria, energia, substancias
ou mista de substancias, em qualquer estado físico, prejudiciais ao ar, solo, subsolo, às águas, à
arborização, fauna, flora em geral, deverá obedecer as normas estabelecidas visando reduzir
previamente os efeitos.'
I - impróprio, nocivos ou ofensivos a saúde;
II - inconvenientes, inoportunos ou incômodos ao bem estar público;
III - danosos aos materiais, prejudiciais ao uso, gozo e segurança da propriedade, bem como
ao funcionamento normal das atividades da coletividade;

CAPÍTULO II
DA FLORA

Art. 171 - As empresas industriais que consumirem grandes quantidades de matéria prima
florestal, ficam obrigadas a manter dentro de um raio em que a exploração e o transporte sejam
julgados econômicos, serviços organizados, que assegurem o plantio de novas áreas, cuja
exploração racional sejam equivalentes a seu consumo.
Art. 172 - As empresas que recebem madeira, lenha ou outros produtos procedentes de
florestas ficam obrigados a exigir do vendedor cópia autentica de autorização fornecida por órgão
ambiental competente.

Art. 173 - Fica proibida a exploração ou a supressão de vegetação que tenha função de
proteger espécie da flora e fauna silvestres ameaçadas de extinção, de formar corredores entre
remanescentes de vegetação primária ou em estágio avançado e médio de regeneração ou proteção
em torno de unidades de conservação.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
CAPÍTULO III
DA FAUNA

Art. 174 - É proibida a utilização, mutilação, destruição, caça ou apanha dos animais de
qualquer espécies em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do
cativeiro constituindo a fauna silvestre local.

Art. 175 - A apanha de animais da fauna só é permitida, segundo o controle e critérios


técnicos científicos estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de Melo Ambiente e de Recursos Naturais
Renováveis IBAMA.

Art. 176 - É proibido pescar:


I - nos cursos de água nos períodos em que ocorrem fenômenos migratórios para reprodução
em água parada no período de desova, de reprodução ou de defeso;
II - espécies que devem ser preservadas com tamanho inferiores aos estabelecidos na
regulamentação;
III - mediante a utilização de:
a) explosivos ou de substâncias que, em contato com a água, produzam efeitos semelhantes
aos dos explosivos;
b) substâncias tóxicas;
c) aparelhos, apetrechos, técnicas e métodos que comprometam o equilíbrio das espécies.

§ 1º - Ficam excluídas da proibição prevista no inciso III, alínea "c" deste artigo os
pescadores artesanais e amadores, que utilizem no exercício da pesca, linha de mão ou vara de
anzol;
§ 2º - É vedado o transporte, a comercialização, o beneficiamento e industrialização de
espécies provenientes da pesca proibida.

CAPITULO IV
DO AR E DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Art. 177 - A qualidade do ar deverá ser mantida em conformidade com os padrões e normas
de emissão definidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA.

§ 1º - São padrões de qualidade do ar, as concentrações de poluentes atmosféricos que


ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, ocasionar danos a
flora e a fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral.
§ 2º - As normas de emissão estabelecem quantidades máximas de poluentes, cujo
lançamento no ar é permitido, não gerando qualquer direito adquirido, nem conferindo isenção da
obrigação de indenizar ou reparar os danos causados às pessoas e ao Meio Ambiente.

Art. 178 - O município poderá adotar padrões mais restritos do que os do CONAMA, por
decreto, em caso de emergência "ad referendum" do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Art 179 É proibida a emissão de substancias odoríferas na atmosfera em concentrações


incompatíveis ao nível da aglomeração urbana.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 180 - O armazenamento de material fragmentado ou particulado deverá ser feito em silos
vedados ou dotados de outros sistemas que controlem a poluição com eficiência, de forma que
impeça o arraste do respectivo material pela ação dos ventos.

Art. 181 - Em áreas cujo o uso preponderante for residencial ou comercial, fica a critério da
Prefeitura, especificar o tipo de combustível a ser utilizado por equipamentos ou dispositivos de
combustão.

Parágrafo Único - Incluem-se nas disposições deste artigo, os fornos industriais, comerciais e
caldeiras para qualquer finalidade.

Art. 182 - Toda fonte de poluição atmosférica deverá ser provida de ventilação exaustora ou
outros sistemas de controle de poluentes de comprovada eficiência.

CAPITULO V
DAS EMISSÕES SONORAS

Art. 183 - A emissão de sons e ruído em decorrência de quaisquer atividades industriais,


comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda, obedecerá ao interesse, da saúde, da
segurança e do sossego público, nos padrões, critérios e diretrizes estabelecidas nesta Lei e em
outras normas complementares.

Parágrafo Único - A fiscalização das normas e padrões mencionados neste artigo,


notadamente quanto as emissões sonoras, será realizada pela Prefeitura independente da
competência comum da União e do Estado, mas de forma articulada com os organismos ambientais
destes entes públicos.

Art. 184 - Ficam estabelecidos os limites máximos permissíveis de ruídos, aqueles adotados
pela legislação do nosso Estado.

CAPÍTULO VI
DO USO DO SOLO

Art. 185 - Na análise de projetos de ocupação, uso e parcelamento do solo, a Prefeitura


deverá manifestar-se em relação aos aspectos de proteção do solo, da fauna, da flora e da cobertura
vegetal das águas superficiais, subterrâneas, fluentes, emergentes e reservadas, sempre que os
projetos:
I - tenham interferência sobre reservas de áreas verdes, e proteção de interesses
paisagísticos e ecológicos;
II - exijam sistemas especiais de abastecimento de água, coleta tratamento e disposição final
de esgotos e resíduo sólidos;
III - apresentem problemas relacionados com viabilidade geotécnica;

Parágrafo Único – O órgão municipal executor da política de Meio Ambiente, deverá emitir
parecer técnico por ocasião de implantação de novos loteamentos.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
CAPÍTULO VII
DA MINERAÇÃO

Art. 186 -Todas as atividades de extração mineral deverão estar devidamente licenciadas
para o seu funcionamento pleno, cabendo à Prefeitura, exigir a obrigatoriedade do preenchimento do
Cadastro Técnico Municipal de Atividades Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais, bem
como todas as exigências constantes das resoluções do CONAMA sobre o assunto.

Parágrafo Único - O prazo para o cadastramento será de 60 (sessenta) dias, a contar da data
da publicação desta Lei, para as empresas já instaladas e prévia para as iniciantes.

Art. 187 - As atividades de extração mineral deverão obedecer o plano e os critérios expostos
no documento técnico apresentado no início do empreendimento e aprovado pela Prefeitura, cabendo
ainda a autorização da exploração, em conjunto com outros, órgãos ambientais.

Art. 188 - A Prefeitura no caso de paralisação imprevista das atividades de exploração,


poderá determinar ao empreendedor a imediata execução de medidas de controle e recuperação,
com a finalidade de proteger aos recursos hídricos e de recompor as áreas degradadas.

Art. 189 - A instalação de olarias e cerâmicas nas zonas urbanas e suburbanas do Município,
deverá ser feita com a observância das seguintes normas;
I - as chaminés serão construídas de modo a evitar que a fumaça ou emanações incomodem
a vizinhança, de acordo com os estudos técnicos;
II- quando as instalações facilitarem a formação de depósitos de água, o explorador está
obrigado a fazer o escoamento ou aterrar as cavidades com material não poluente, na medida em
que retirado o barro e ou argila.

Art. 190 - A atividade de extração mineral, caracterizada como utilizadora de recursos


naturais e considerada efetiva ou potencialmente poluidora e capaz de causar degradação ao Meio
Ambiente, depende de licenciamento ambiental municipal, qualquer que seja o regime de
aproveitamento do bem mineral, além de outras exigências legais a nível Estadual ou Federal.

Art. 191 - Para usar do direito de explorar bens minerais no município, o empreendedor
deverá requerer o licenciamento ambiental à Prefeitura, fornecendo todas as informações sobre o
empreendimento e a natureza das atividades a serem implantadas, onde preencherá a ficha de
Cadastro Técnico Municipal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais.

Art. 192 - Diante do requerimento para implantação de um empreendimento, cabe à


Prefeitura examinar a documentação apresentada, consultar a legislação e os dados disponíveis
sobre o local do empreendimento e julgar a necessidade de elaboração de Estudo de Impacto
Ambiental, observando as normas constantes no anexo III desta lei.

Parágrafo Único - Caso seja necessário, após realização de vistoria no local proposto, a
Prefeitura poderá exigir documentação complementar sobre o projeto a ser desenvolvido.

CAPÍTULO VIII

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
DO SANEAMENTO BÁSICO

Art. 193 - A execução de medidas de saneamento básico domiciliar, residencial, comercial e


industrial, essenciais a proteção do Meio Ambiente, constitui obrigação do poder público, da
coletividade e do indivíduo que, para tanto, no uso da propriedade, no manejo dos meios de
produção e no exercício de atividades, ficam obrigados ao cumprimento das determinações legais
regulamentares, recomendações, vedações e interdições ditadas pelas autoridades ambientais,
sanitárias e outras competentes.

Art. 194 - É obrigação do proprietário do imóvel a execução de adequadas instalações


domiciliares de abastecimento, armazenamento, distribuição e esgotamento de água, cabendo ao
usuário do imóvel a necessária conservação.

Art. 195 - Os esgotos sanitários deverão ser coletados, tratados e receber destinação
adequada, de forma a se evitar contaminação de qualquer natureza.

Art. 196 - É obrigatória a existência de instalações sanitárias adequadas nas edificações e


sua ligação com a rede pública coletora de esgotos sanitários.

§ 1º - Quando .não existir rede pública de esgoto sanitário, as medidas adequadas ficam
sujeitas a aprovação da Prefeitura, sem prejuízo das de outros órgãos, que fiscalizará a sua execução
e manutenção, sendo vedado lançamento de esgotos "in natura" a céu aberto ou no de águas
pluviais.

§ 2º - Nas áreas urbanas, definidas em lei, em que não houver rede publica coletora de
esgotos sanitários, a concessionária dos serviços de esgotos deverá ser solicitada a indicar soluções
necessárias a correta destinação dos esgotos sanitários.

Art. 197 - A coleta, transporte, tratamento e disposição final do lixo urbano de qualquer
espécie ou natureza, processar-se-á em condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à
saúde, ao bem estar público ou ao Meio Ambiente.

§ 1º - Fica expressamente proibida:


I - a deposição indiscriminada de lixo em locais inapropriados em áreas urbanas ou agrícolas;
II - a incineração e a disposição final de lixo a céu aberto;
III - a utilização de lixo "In natura" para alimentação de animais e adubação orgânica;
IV - o lançamento de lixo em águas de superfície, sistema de drenagem de águas pluviais,
poços, cacimbas, áreas erodidas principalmente nas margens dos Rios dos Matos e do Riacho
Paciência e nas lagoas.
V - o assoreamento de fundo de vale e leito de rio através da colocação de lixo, entulhos e
outros materiais.
§ 2º - É obrigatória a adequada coleta, transporte e destinação final do lixo hospitalar, sempre
obedecida as normas técnicas pertinentes.

§ 3º - A Prefeitura poderá estabelecer zonas urbanas onde a seleção do lixo deverá ser
efetuada em nível domiciliar para posterior coleta seletiva.

CAPÍTULO IX
ÁREAS DE USO REGULAMENTADO E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 198 - Os parques e bosques municipais destinados a lazer, a recreação da população e a
garantia da conservação de paisagens naturais, são consideradas áreas de Uso Regulamentar.

Parágrafo Único - As áreas de Uso Regulamentar serão estabelecidas por Decreto, utilizando
critérios determinados pelas suas características ambientais, dimensões, padrões de uso e ocupação
do solo e de apropriação dos recursos naturais, devendo também ser observado o plano de manejo
adequado a área.

Art. 199 - O poder público criará, administrará e implantará unidades de conservação, visando
a efetiva proteção da biodiversidade natural, especialmente as associações vegetais, relevantes e
remanescentes de formações florísticas originais, a perpetuação e disseminação da população
faunística, manutenção de paisagens notáveis, as margens dos rios e outros bens de interesse
cultural.

Parágrafo Único - As áreas especialmente protegidas são consideradas patrimônios culturais,


e destinadas a proteção do ecossistema a educação ambiental, a pesquisa científica, a recreação e
contato com a natureza.

TÍULO VIII
DA APLICAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS

Art. 200 - São instrumentos da política municipal de Meio Ambiente


I – o Órgão Municipal de Meio Ambiente;
II - o Conselho Municipal de Meio Ambiente;
III - o Fundo Municipal de Meio Ambiente;
IV - o estabelecimento de normas, padrões, critérios e parâmetros de qualidade ambiental;
V - o zoneamento ambiental;
VI- o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras;
VII - os planos de manejo das unidades de conservação;
VIII - a avaliação de impactos ambientais e análises de riscos;
IX - os incentivos ou absorção de tecnológicas voltadas para a melhoria da qualidade
ambiental;
X - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e de relevante
interesse ecológico, dentre outras unidades de conservação;
XI - o cadastro técnico de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos
ambientais e o sistema e informações ambientais;
XII - a fiscalização ambiental e as penalidades administrativas;
XIII - a cobrança da taxa de conservação e limpeza pela utilização de parques, praças e
outros logradouros públicos;
XIV - a instituição do relatório de qualidade ambiental do município;
XV - a educação ambiental formal e informal;
XVI - a implantação de plano diretor de arborização urbana do município;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
CAPÍTULO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 201 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente, criado pela Lei Municipal 265/93 de 09 de
dezembro de 1993, tem como finalidade zelar pela preservação das áreas de proteção ambiental,
definidas pelo Poder Executivo, bem como pelo gerenciamento dos parques Municipais que venham
a ser criados.

§ 1º - São membros do Conselho:


I – 02 (dois) nomeados pelo Poder Executivo, 01 (um) nomeado pelo Poder Legislativo 01
(um) nomeado pelo IBAMA e 01 (um) nomeado pela FUNEP.

§ 2º - Os membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente que integram o Executivo


Municipal são designados pelo Prefeito e os demais são designados pelas entidades representativas.

§ 3º - Compete ao Conselho Municipal do Meio Ambiente:


I – Elaboração de planos de ações, projetos, seleção e quantificação de pessoal do quadro da
Prefeitura Municipal de Piripiri, necessários ao desenvolvimento das atividades internas das áreas de
proteção ambiental definidas pelo Poder Executivo, bem como dos Parques Municipais a serem
criados.
II – Definir política de manejo dos Parques Municipais, objetivando a salvaguarda da fauna,
da flora e do solo, garantindo o uso sustentável dos Parques para turismo e lazer.
III – Aplicar medidas legais quando cabíveis, para impedir ou evitar atividades causadoras de
degradação da qualidade ambiental nas áreas definidas pelo Poder Executivo.
IV – Divulgar medidas coercitivas previstas em Lei, objetivando o esclarecimento da
comunidade sobre as áreas ambientais e Parques Municipais sobre sua importância e finalidade.
V – Orientar os construtores e edificadores de terrenos no entorno dos Parques Municipais de
forma serem observados as características do local, a existência simultânea de poços para receber
os dejetos de fossas sépticas, que fiquem salvo de contaminação enquanto não houver rede de
coleta e estação de tratamento de esgoto em funcionamento.
VI – Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados a aplicação de áreas
ambientais, manutenção dos Parques Municipais, solicitando, se necessário, o auxílio do Secretário
Municipal de Finanças.
VII – Elaborar o seu regimento interno.

CAPÍTULO III
DO FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Art.202 – O Fundo Municipal do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Turismo, concentrará


recursos destinados a projetos de interesse ambiental.

§ 1º - Constituem Receitas do Fundo:


I - dotações orçamentarias;
II - arrecadação de multas previstas neste Lei;
III - contribuições, subvenções e auxílio da União, do Estado, do Município e de suas
Autarquias, Empresas Publicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações;
IV - As resultantes de convênios, contratos e consórcios celebrados entre o Município e
instituições públicas e privadas, cuja execução seja de competência da Prefeitura observadas as
obrigações contidas nos respectivos instrumentos;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
V - as resultantes de doações que venham a receber de pessoas Físicas e Jurídicas e ou de
organismos públicos e privados, nacionais e internacionais;
VI - rendimentos de qualquer natureza que venha a auferir como remuneração decorrente de
aplicação de seu patrimônio;
VII - outros recursos que por sua natureza possam ser destinados ao Fundo Municipal do
Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Turismo.

§ 2º – O órgão municipal executor da política do Meio Ambiente, será o gestor do fundo,


cabendo-lhe aplicar os recursos de acordo com o Plano aprovado pelo conselho Municipal do Meio
Ambiente.

CAPITULO IV
DOS INCENTIVOS FINANCEIROS E FISCAIS

Art. 203 - O município de Piripiri mediante convênio ou consórcio, poderá repassar ou


conceder auxílio financeiro a instituições publicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução
dos serviços de relevante interesse ambiental.

§ 1º - Terão incentivos fiscais no ISS e ou IPTU, definidos pelo Poder Executivo, as pessoas
físicas ou jurídicas que realizem e ou financiem projetos voltados para a preservação do meio
ambiente, cujo gerenciamento e fiscalização da aplicação de recursos ficará a cargo de uma
comissão formada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente.

§ 2º - Poderá ser instituído Prêmio de Mérito Ambiental em homenagem àqueles que se


destacarem em defesa da ecologia ou financiarem a pesquisa ou inventores de inovações
tecnológicas que visem a proteção do Meio Ambiente.

Art.204 - Os imóveis particulares que contenham árvores ou associações vegetais relevantes


declaradas imunes ao corte, a titulo de estimulo à preservação poderão receber benefícios fiscais,
mediante a redução de ate 50% (cinqüenta por cento) do valor do Imposto Predial Territorial Urbano –
IPTU, definido por Decreto do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo Único – O proprietário do imóvel que se refere o "caput" deste artigo deverá firmar
perante a Prefeitura, termo de compromisso de preservação o qual será averbado no cadastro do
imóvel no registro imobiliário competente, sendo vedada sua alteração nos casos de transmissão do
imóvel.

Art. 205 - Os proprietários de terrenos integrantes do Setor Especial de áreas verdes poderão
receber a título de incentivo à preservação, isenção do Imposto Predial Territorial Urbano - IPTU ou
redução proporcional ao índice de área verde existente no imóvel, conforme no Anexo V desta Lei.

CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Art. 206 - A Educação é considerada um instrumento indispensável para consecução dos
objetivos de preservação e conservação ambiental estabelecidas nesta Lei.

Art. 207 - 0 município criará condições que garantam a implantação de programas de


educação ambiental assegurando o caráter ínter - institucional da ações desenvolvidas nas Escolas
Municipais.

Art. 208 - A Educação Ambiental será promovida:


I - na rede municipal de ensino, todas as áreas de conhecimento e no decorrer de todo
processo educativo em conformidade com os currículos e programas elaborados pela Secretaria
Municipal de Educação em articulação com o órgão municipal executor da política do Meio Ambiente;
II - para os outros seguimentos da sociedade, em especial àqueles que possam atuar como
agentes multiplicadores através dos meios de comunicação e por atividades desenvolvidas por
órgãos e entidades do município;
III por meio de instituições especificas existentes ou que venham a ser criadas com este
objetivo;

Art. 209 - Fica instituída a Semana do Meio Ambiente que será comemorada nas escolas,
através de programações educativas para a primeira semana de Agosto de cada ano.

Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal promoverá na ultima semana de Março a Festa


Anual das Árvores no mês de Setembro a Festa Anual do Flamboyant e no mês de Dezembro o Natal
Natureza.

CAPÍTULO VI
DA DEFESA E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Art. 210 – A Prefeitura manterá um setor especializado em tutela ambiental, defesa


de interesses difusos do patrimônio histórico, cultural, paisagístico, arquitetônico e urbanístico, como
forma de apoio técnico - jurídico à implantação dos objetivos desta Lei e demais normas ambientais
vigentes.

CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 211 – Para realização das atividades decorrentes do disposto nesta Lei e seus
Regulamentos, a Prefeitura poderá utilizar-se, alem dos recursos técnicos e humanos de que dispõe,
do concurso de outros órgãos ou entidades públicas ou privadas, mediante convênios.

Art. 212 - São atribuições dos funcionários públicos municipais encarregados da fiscalização
ambiental.
I - realizar levantamento, vistorias e avaliações;
II - efetuar medições e coletas de amostras para análises técnicas e de controle;
III - proceder inspeções e visitas de rotinas, bem como para apuração de irregularidades e
infrações;
IV - verificar a observância das normas e padrões ambientais vigentes;
V - lavrar notificações e auto infração.

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
Parágrafo Único – No exercício da ação fiscalizadora, os técnicos terão e entrada franqueada
nas dependências das fontes poluidoras localizadas, ou que se instalarem no município, onde
poderão permanecer pelo tempo que se fizer necessário, respeitando o princípio constitucional da
inviolabilidade domiciliar e o horário de funcionamento normal da entidade.

Art. 213 – Nos casos de embaraço à ação fiscal as autoridades deverão prestar auxílio aos
agentes fiscalizadores para execução da medida ordenada, conforme mandato judicial.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES DO MEIO AMBIENTE

Art. 214 – Fica o Poder Executivo autorizado a determinar medidas de emergência, afim de
evitar episódios críticos de poluição ambiental ou impedir sua continuidade em caso grave ou
iminente risco para vidas humanas ou recursos ambientais.

Parágrafo Único – Para a execução das medidas de emergência que trata esse artigo, poderá
ser reduzida ou impedida, durante o período crítico, atividade de qualquer fonte poluidora na área
atingida pela ocorrência, respeitada as competências da União e do Estado.

Art. 215 – Poderão ser apreendidos ou interditados pelo poder público municipal através do
órgão competente, os produtos potencialmente perigosos para a saúde pública e para o Meio
Ambiente.

Art. 216 – Quando convier, as áreas de proteção ambiental poderão ser desapropriadas pelo
poder público, respeitadas as normas constitucionais pertinentes, e garantido ao proprietário da área,
ampla defesa de seu interesse.

Art. 217 – Fica o Poder Executivo Municipal, autorizado a expedir as normas técnicas,
padrões e critérios a serem aprovados pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente destinadas a
completar esta Lei, na parte que trata do Meio Ambiente.

TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 218 - Para efeito deste Código, os prazos serão contínuos em dias úteis, contando-se o
dia do recebimento e não o dia da emissão do documento.

Art. 219 - Serão desprezadas as frações e centavos nas apurações dos valores das multas
lançadas.

Art. 220 - As multas estabelecidas por este Código, serão cobradas em UFIR - Unidade Fiscal
de Referência e graduadas de acordo com o art. 8º deste Código, e seu parágrafo único.

Art. 221 - São penalidades disciplinares:


I - advertência;

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
II - suspensão;
III - demissão.

Art. 222 - Serão aplicadas com penalidades disciplinares de acordo com a natureza e a
gravidade da infração.
I - Aos servidores que se negarem a prestar assistência ao município, quando por este
solicitado, para esclarecimento de dispositivo citado neste Código;
II - Aos agentes fiscais que por negligência ou omissão, lavrarem autos sem obediência dos
requisitos legais de forma a lhe acarretar nulidade;
III - Aos agentes fiscais que, tendo conhecimento de infração, deixarem de autuar o infrator.

Art. 223 - As penalidades que trata o artigo anterior serão impostas pelo Prefeito, mediante
representação do Chefe do setor onde o servidor estiver lotado.

Art. 224 Os estabelecimentos que comercializam no município de Piripiri, a cola de sapateiro,


e outros produtos à base de “BENZENO,” “ETER,” e demais produtos tóxicos voláteis, estão
condicionados ao cadastramento nesta Prefeitura, no prazo de 90 (noventa) dias, após a entrada em
vigor deste Código.

Parágrafo único - A venda da cola de sapateiro e demais produtos sintéticos descritos no


Caput deste artigo, só será efetuada a maiores de 18 anos e mediante nota fiscal bem especificada,
com nome, endereço, documento de identidade do comprador e assinatura do vendedor.

Art. 225 Somente será permitida a instalação de estabelecimentos comerciais destinados a


depósitos, compra e venda de ferro-velho, papéis, plásticos ou garrafas, fora do centro comercial e
residencial da cidade e que seja cercado de alvenarias ou concreto, com altura mínima de 2,50m e as
peças estarem devidamente organizadas.

Art. 226 – Os anexos I, II, III, IV e V são partes integrantes desta Lei.

Art. 227 - Revogadas as disposições em contrário este Código entrará em vigor 90 (noventa)
dias após a sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, Estado do Piauí, aos dois dias do mês de dezembro
do ano de mil novecentos e noventa e nove (1999).

Luiz Cavalcante e Menezes


Prefeito Municipal

Bárbara Maria Meneses N. de Brito


Chefe de Gabinete

ANEXO I

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
CASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO SEGUNDO O PORTE
PARA CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL

PORTE DO EMPREENDIMENTO ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (M²)


PEQUENO 100 A 200
MÉDIO 201 A 500
GRANDE 501 A 1.000
EXCEPCIONAL ACIMA DE 1.000

ANEXO II

LICENÇA AMBIENTAL

PORTE DO EM- GRAU DE POLUIÇÃO


PREEDIMENTO PEQUENA (UFIR) MÉDIA (UFIR) ALTA (UFIR)
PEQUENO Licença Prévia 50 Licença Prévia 75 Licença Prévia 100
Licença Instalação 150 Licença Instalação 200 Lic. Instalação 250
Licença Operação 100 Licença Operação 250 Licença Operação 300
MÉDIO Licença Prévia 75 Licença Prévia 100 Licença Prévia 125
Licença Instalação 200 Lic. Instalação 250 Lic. Instalação 200
Licença Operação 250 Licença Operação 300 Licença Operação 350
GRANDE Licença Prévia 100 Licença Prévia 125 Licença Prévia 300
Lic. Instalação 250 Lic. Instalação 200 Lic. Instalação 350
Licença Operação 300 Lic. Operação 350 Lic. Operação 400
EXCEPCIONAL Licença Prévia 350
Lic. Instalação 400
Lic. Operação 500

ANEXO III

INCENTIVOS FISCAIS PARA MANUTENÇÃO DA COBERTURA VEGETAL

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00
COBERTURA FLORESTADA (%) ISENÇÃO / REDUÇÃO DE IPTU (%)
20 A 39 50
DE 40 A 70 80
ACIMA DE 70 100
NOS DEMAIS NÃO HÁ REDUÇÃO

ANEXO IV

TABELA DE PODA E REMOÇÃO

SERVIÇO PREÇO UNITÁRIO


PODA 10 UFIR
REMOÇÃO 25 UFIR

ANEXO V

TABELA DE MUDA COM REPLANTIO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO PREÇO UNITÁRIO


01 COM REPLANTIO 5 UFIR
20 INCLUINDO-SE MUDA, ADUBO, A MÃO DE 3 UFIR
40 OBRA E O TRANSPORTE 2 UFIR
80 1 UFIR
100 2 UFIR
101 / 500 SEM REPLANTIO 1 UFIR
501 / 1.000 3 UFIR

@proflidiaavelino/institutomapeando
Conteúdo licenciado para Thaynara Maria Cardoso Oliveira - 074.093.063-00

Você também pode gostar