Historia de Israel
Historia de Israel
HISTÓRIA DE ISRAEL
EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1- DIFERENTES ABORDAGENS DA HISTÓRIA DE ISRAEL 4
2- OS PATRIARCAS 14
3- ASPECTOS HISTÓRICOS GERAIS ABRANGENDO
DESDE O PRIMEIRO REINO ATÉ O ISRAEL MODERNO 22
4- GEOGRAFIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO 25
5- DIÁSPORA 32
6- EXÍLIO E RESTAURAÇÃO E FORMAÇÃO DO JUDAÍSMO 35
REFERÊNCIAS
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
INTRODUÇÃO
דברים פרק ל"ב פסוק ז- ...'זכר ימות עולם בינו שנות דור ודור
Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos, geração por geração...
(Deuteronômio 32:7 )
A Terra de Israel (Eretz Yisrael) é o berço do povo judeu. Uma parte importante da
longa história do país se passou lá, com dois mil anos sendo registrados na Bíblia; lá,
sua identidade cultural, religiosa e nacional foi formada, e sua presença física foi
mantida através dos séculos, mesmo após a maioria do povo ter sido exilada. Durante
o longo período de dispersão, o povo judeu nunca cortou nem esqueceu sua conexão
com a Terra. Após o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, a independência
judaica, perdida dois mil anos antes, foi renovada.
Acima de tudo, revela claramente o vínculo histórico entre o povo judeu, a Bíblia e a
Terra de Israel, descobrindo registros do patrimônio cultural do povo judeu em sua terra
natal. Esses restos visíveis, enterrados no solo, são a ligação física entre o passado, o
presente e o futuro do povo judeu no seu país.
Essa corrente histórica interligada pode ser observada em todo o país. Jerusalém, a
capital de Israel, tem sido o foco de uma intensa atividade arqueológica e registros de
5.000 anos de história foram revelados.
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
Num estudo historiográfico que siga este princípio, o que se encontra é a valorização
da crítica e da autenticidade das fontes a partir de evidências internas. Deste modo,
muito do que é relatado na Bíblia acaba sendo rechaçado por completo como, por
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ISRAEL
exemplo, a origem comum das tribos israelitas — Abraão, Isaac e Jacó não são mais
do que chefes tribais que na tradição bíblica são colocados numa posição pan-
israelita dentro de um quadro genealógico que unifica os antepassados de Israel.
Mesmo assim, é bem verdade que os estudiosos ligados a essa posição
metodológica, em sua maioria, alemães, ainda garantem certa confiabilidade às
informações atestadas nos relatos e o fazem colocando em evidência a tradição oral.
Uma outra perspectiva é aquela que valoriza as informações contidas no texto bíblico
como fonte histórica. Abraham Malamat , mesmo reconhecendo que a investigação
da proto-história israelita não possa transcender o puramente hipotético, crê que a
tradição, um produto da consciência histórica inata do povo judeu (sic), deve servir
como hipótese de trabalho para a tentativa de reconstrução dos fatos. Não só o
historiador judeu é ―filiado‖ a esta proposta. Nos Estados Unidos, é comum este tipo
de abordagem, sobretudo entre aqueles ligados à Escola Albright. Willian Foxwell
Albright, sem dúvida, é um grande promotor desta corrente historiográfica, ao
demonstrar como o abundante material extrabíblico descoberto auxilia na valorização
da tradição bíblica.
Na década de 1950, Albright afirmava com vigor a respeito das novas descobertas9 :
‗nós podemos descansar, assegurados de que o volume de pesquisa e publicação
não diminuirá, mas pode aumentar bastante nos próximos anos — a menos que o
Armagedom chegue‘. É a última parte do discurso que incomoda. Por mais objetivo e
científico que pareçam estes estudos, não seria a valorização das narrativas bíblicas
um reflexo da fé desses pesquisadores? John Bright, discípulo de Albright, também
deixa ―escapar‖ certa subjetividade em sua obra bem conhecida do público
brasileiro10: ‗embora ele (o historiador) possa mesmo acreditar que a história de
Israel foi divinamente guiada como diz a Bíblia — e deve acreditar! — ele deve relatar
os acontecimentos humanos ...‘. Por essas e outras é que a primeira tendência, mais
crítica em seu olhar para o documento — o que não significa que não possua também
um fundamento teológico ―oculto‖ — rechaça o otimismo frente ao material
extrabíblico. Cito apenas o exemplo de Herbert Donner, que teve Abrecht Alt como
seu professor de Antigo Testamento (AT). Neste ―caso modelar de uma disputa
metodológica‖, como ele mesmo diz, Donner defende sua posição acusando a Escola
Albright e, mais precisamente Bright, de não seguir um princípio metodológico, e sim,
teológico, ao trabalhar com a tal probabilidade interna. Por trás disso, prossegue o
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
Com esta breve introdução, observa-se que para escrever a proto-história de Israel,
uma vertente historiográfica aceita a tradição bíblica desde que esta esteja bem
abalizada com material extrabíblico; a outra prefere trabalhar, mesmo com variações,
com a antiga hipótese documentária e, por fim, Schwantes, retomando pelo que
parece o programa de Gunkel16, acentua a importância de análises que se limitem à
esfera da perícope para que se alcance a memória do povo. Todavia, se as linhas de
pesquisa se distinguem neste ponto, pode-se dizer que se unem num outro. Todas
abordam o material documental apenas em seu aspecto diacrônico17. Este é o ponto
que o artigo quer questionar, no sentido lembrado por Roland Barthes18: ‗o discurso
novo só pode surgir como o paradoxo que toma ao contrário a doxa circunvizinha ou
precedente, podendo nascer apenas como diferença e distinção‘.
A última, esposa de Abraão, é estéril e, por isso, oferece Agar ao esposo para que
possa, em seu lugar, lhe dar uma descendência. Ainda no capítulo 16, que os críticos
mais antigos atribuíam como sendo narrativa J com elementos de fonte P, Agar ‗olha
sua senhora com desprezo‘ por estar grávida em seu lugar e, com isso, é castigada.
Então foge para o deserto e lá recebe a mensagem do anjo de YHVH: seu filho
deverá chamar-se Ismael. Já no capítulo 21.8-21 — uma mistura de JEP — Agar e
seu filho Ismael aparecem no contexto do nascimento do filho da primeira esposa de
Abraão, Isaac. Segundo a narrativa, Ismael ‗zombava‘ de Isaac e por isso Sara pede
ao esposo que os expulse do clã. E assim se sucede, contudo, frisando-se que
também Ismael seria abençoado, surgindo dele uma grande nação (não os
israelitas!). Segundo os acordos matrimoniais de Nuzi, uma esposa sem filhos é
obrigada a encontrar uma moça para seu marido para que ela lhe dê filhos. Isso se
adequa perfeitamente à narrativa bíblica.
Também o CH, em suas seções 127-184, trata de questões que afetam a relação
marital como constituição do casamento, os direitos de mulheres casadas, o
casamento de certas classes de sacerdotisas, adultério e outras ofensas sexuais e
divórcio. Mas, pelo que parece, as seções 144-147 são as mais importantes para uma
comparação com a história de Agar. Aqui, o CH estipula acordo semelhante ao texto
bíblico, tratando especificamente de uma sacerdotisa, a naditum. Ao que tudo indica,
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ISRAEL
a naditum não pode gerar filhos, como demonstra o verbo utilizado na seção 137,
rashû, ―obter, receber‖. Desta forma, ela supre a necessidade da descendência de
seu marido por meio de uma escrava. Além disso, é estipulado o castigo que a
naditum pode dar à escrava caso esta pretendesse se igualar a sua dona (compare
com Gn 16.5-6): se tiver filhos, será rebaixada novamente a condição de escrava,
sendo tratada como tal e recebendo uma marca (talvez um corte de cabelo
característico). Isso indica que a escrava que dera luz no lugar da naditum, caso se
comportasse, seria superior a uma escrava comum. A escrava só poderia ser vendida
se não tivesse filhos do senhor.
Todas essas informações são importantes, uma vez que realmente parecem apontar
para a antigüidade do conteúdo das narrativas bíblicas. Como bem demonstrou Pierre
Grelot24, as normas conjugais do AT modificaram-se com o passar do tempo e,
assim, seria difícil o autor/redator do texto narrar histórias que possuíssem costumes
tão diversos de sua época. Logo, os paralelos encontrados no CH (c. 1700 a.C.) e nos
contratos de Nuzi (século XV a.C.) parecem comprovar o ambiente mesopotâmico de
onde é originário o clã de Abraão.
também gera um filho e, sendo uma mulher comum, se fosse realmente estéril,
levando em conta as leis da época, é provável que Abraão se divorciaria dela para
casarse com outra capaz de lhe dar uma descendência28. (ii) Ela expulsa a escrava
que concebeu um filho em seu lugar, o que não é aceitável nos valores
mesopotâmicos. E ainda o mais importante, em minha opinião: (iii) ela não é a única
estéril nas narrativas.
Três gerações de matriarcas são estéreis, o que não pode ser mera coincidência.
Diversamente do que afirma Savina Teubal29, isso não significa que as três fossem
sacerdotisas, mas que o texto do Gênesis é uma rica construção literária.
Fokkelman30 argumenta que a coordenação de todo o livro se dá da seguinte forma:
vida-sobrevivênvia-descendência-fertilidade-continuidade. Nesta perspectiva, a
esterilidade das matriarcas é um obstáculo intransponível à continuidade,
demonstrando a complicação dramática introduzida pelo autor/editor do Gênesis.
Além disso, o radical ‗aqar e seu desdobramento de sentidos, que inclui infertilidade,
desenraizamento e fome na terra, são experiências que irão moldar a consciência
religiosa de Israel.
Esta questão deve ser superada. A crítica literária do texto bíblico ultrapassou as
antigas questões referentes à autenticidade das fontes do Pentateuco. O importante
agora é o texto em seu estado atual35, como demonstra a posição quase consensual
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ISRAEL
Este grupo tem progredido bastante nesta direção e valoriza o texto em seu aspecto
sincrônico, ou seja, lêem a Bíblia a partir de suas condições de produção. Todavia,
minha postura diverge da destes pesquisadores num ponto: eles consideram toda
História de Israel como uma ficção literária43, enquanto que o presente artigo
argumenta apenas sobre os problemas do Gênesis e, talvez, por extensão, do
Pentateuco.
Particularmente, não avançaria o problema (pelo menos não desta forma) para o
período monárquico, afinal a menção de uma B(Y)TDWD, ―Casa de Davi‖, nas estelas
reais moabita e aramaica do século IX44 confirma que, numa certa época, a realeza
de Judá era conhecida internacionalmente, havendo uma crença geral de que Davi
seria o fundador da dinastia reinante em Jerusalém. Além do mais, é preciso antes de
qualquer trabalho verificar o que se entende por literatura. Com efeito, partes do texto
bíblico são atualmente ―literatura‖ no sentido narrativo e aqui é muito interessante a
questão do texto por ele mesmo. Mas quais partes da Bíblia são ―literatura‖45? Desta
maneira, acredito que as observações dos ―Minimalistas‖ são válidas, pelo menos no
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
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que diz respeito ao ―período patriarcal‖. Deste ângulo, o problema é visto de maneira
diversa: não é preciso mais buscar documentos antigos dentro do texto bíblico ou,
ainda, assegurar uma certa confiabilidade a eles num exercício de comparação com
material proveniente do Antigo Oriente. Também não é muito importante verificar se
as perícopes são, de fato, memória do povo. Agora, é preciso valorizar, na verdade, a
concepção de história do AT46 e em especial, o leitmotiv do Pentateuco47. Sendo
assim, o problema não está mais na reconstrução da pré-história de Israel, e sim, em
como os redatores bíblicos conceberam essa (pré)história. Reafirmo: seria ingênuo se
dissesse que os testemunhos bíblicos não são antigos. Neste ponto, acredito que a
posição de van Seters seja extremada demais, uma vez que ele contesta a existência
de tradições antigas a respeito de Abraão. Já citei a crítica minuciosa de Vermeylen
que aponta a redação de Gn 21.8-21 entre 750 a.C. e o exílio, sendo Gn 16 bastante
anterior; sem falar das tradições orais que estes textos evidentemente se utilizam.
Estes contos fizeram parte do povo de Israel por gerações até chegarem nos ouvidos
do autor/redator do Pentateuco em sua forma final. Isso parece explicar a diversidade
de gêneros e estilos particulares na literatura bíblica: com o limitado número de
escribas na Jerusalém Persa, preferia-se editar ao invés de compor do nada48. Seja
como for, a questão das fontes, de fato, já não é mais o ponto nevrálgico para os
estudos do Pentateuco. Os documentos bíblicos, tal como se encontram hoje, como
―monumentos‖, devem ser lidos em suas condições de produção. Isso é fazer história!
(E se alguém considera esta posição como contrária ao ofício do historiador,
provavelmente deveria submeter a exame sua concepção de história). Não teriam
sido Agar e Ismael expulsos da narrativa devido ao período de concepção da obra?
Isto é, não necessitavam os judeus do pós-exílio de uma saga, uma história
fundamentalmente como etiologia e como paradigma, em que Isaac é crucial para a
afirmação da eleição do povo por YHVH? É evidente no texto, entre outros aspectos,
a inferioridade de Ismael nos planos de Deus. Observe que é tratado como ―filho da
serva‖ (Gn 21.10-13), o que sem dúvida serve para rebaixá-lo frente a Isaac. Portanto,
a expulsão de Ismael tem um sentido dentro da própria narrativa – sua exclusão dos
planos de Deus para todo um povo. Esta hipótese é confirmada por um texto logo
adiante. Em Gn 22.2, por ocasião do sacrifício de Abraão, Deus diz: ‗toma teu filho,
teu único filho, que amas, Isaac...‘ Para além das questões apontadas por Yairah
Amit49 — a técnica da progressão aqui utilizada tem um significado não só para a
trama, mas também para o leitor que é persuadido a crer no valor do sacrifício — o
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fato é que Ismael já não é mais contado como filho do patriarca. Isaac é ―seu único
filho‖. Com tudo isso, o historiador contemporâneo deve sim fazer história dos textos
do Gênesis. Mas não para procurar o Abraão, a Sara, a Agar históricos; afinal, por
mais que os indícios apontem para a existência desses, ainda não passam de
indícios50. Em seu estado atual, o documento bíblico é bom enquanto monumento.
Não serve para revelar a realidade dos patriarcas e matriarcas, mas responde a
necessidade de um mito fundador ético e nacional após o hiato da conquista
babilônica51. O material narrativo antigo — oral e escrito — que sobreviveu ao
desastre do século VI foi incorporado nessas histórias de eventos fundantes.
Depois de anos, Abraão falou à sua mulher Sara: ‗Quero rever meu filho Ismael, pois
já faz muito tempo desde que o vi‘. E Abraão montou num camelo e partiu à procura
de seu filho Ismael..
Enfim, não pretendo esgotar o tema, mas apenas insistir na tese de que o estudo
histórico das narrativas patriarcais deve-se realizar, atualmente, de uma forma
completamente diferente, seguindo os passos da ―nova crítica do Pentateuco‖ e
mesmo das propostas mais recentes na historiografia: é preciso buscar ‗não os
acontecimentos em si mesmos, porém sua construção no tempo... não o passado tal
como se passou, mas suas reutilizações permanentes, sua pregnância sobre os
presentes sucessivos; não a tradição, mas a maneira como ela se constitui e
transmitiu.
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2- OS PATRIARCAS
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hitita não é conhecido por ter estendido em Canaã até o final do século 14 aC, pouco
antes do Êxodo (o que a Bíblia lugares muitas gerações depois de Abraão) em
cronologias tradicionais, e mais de um século após a data da nova cronologia de David
Rohl. No Século 19 aC, ou do século 21 aC, as datas dos respectivos cronologias para
Abraão, hititas mal existia como um povo distinto.
Também é possível, no entanto, que o hitita, neste caso, não se refere ao grupo
nacional distinta. A palavra hebraica também pode ser processado Filho de Hete e
assim poderia se referir apenas a crianças Heth e / ou netos. Um texto de juventude
judaica, o Rabba Gênesis, afirma que este local é um dos três que as nações do
mundo não pode insultar Israel e dizer ‗você tem roubado. ―sendo comprado‖ para o
seu preço cheio ―por Abraão.
Durante o século 10, uma entrada foi perfurado através do norte – parede oriental, de
alguma forma acima do nível do terreno externo, e as etapas de do norte e do leste
foram construídos até ela (um conjunto de passos para entrar, o outro para sair). [8]
Um edifício conhecido como o kalah (castelo) também foi construída perto do meio do
lado sudoeste; Seu propósito é desconhecido, mas uma conta de reivindicações
históricas que marcaram o local onde José foi sepultado (cf túmulo de José), a área ter
sido escavado por um califa muçulmano, sob a influência de uma tradição local sobre
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
túmulo de Joseph. [8] Alguns arqueólogos acreditam que o original entrada para a
estrutura de Herodes estava no local do kalah, e que a entrada do nordeste foi criado
para que o kalah poderia ser construído por a entrada anterior.
Em 1100, o recinto tornou-se novamente uma igreja, depois que a área foi capturada
pelos cruzados, e os muçulmanos já não eram autorizados a entrar; durante este
período, a área foi dado um novo telhado empena, clerestório, janelas e abóbada. No
entanto, em 1188, Saladino conquistou a área, reconversão do recinto de uma
mesquita, mas permitindo que os cristãos continuar adorando lá. Saladino também
acrescentou um minarete em cada canto — dois dos quais ainda sobrevivem – e o
Mimbar .
No final do século 14, sob os mamelucos, duas entradas adicionais foram perfurados
na extremidade ocidental do lado sudoeste, e os kalah foi estendido para cima ao nível
do resto do recinto, uma Monumento em memória de José foi criado no nível superior
do kalah, para que os visitantes ao recinto não precisa sair e viajar rodada do exterior
apenas para pagar os aspectos. Os mamelucos também construiu a escadaria do
noroeste e os seis cenotaphs (para Isaac, Rebeca, Jacó Leah, Abraão e Sara,
respectivamente), distribuídos uniformemente
do recinto. Os mamelucos proibiu os judeus de entrar no local, apenas
permitindo que eles tão perto como o passo 5 em uma escadaria no sudeste,
mas depois de algum tempo, este foi aumentado para 7 degraus.
Uma câmera de segurança com relógios de 24 horas por dia dentro do túmulo de
Abraão
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ISRAEL
ferindo outras 125, antes sendo espancado até a morte por sobreviventes. Os
distúrbios resultantes deixou um Outros 26 palestinos e israelenses 9 mortos, o
incidente provocou condenação nacional e internacional de ações Goldstein.
O aumento da sensibilidade do local fez com que se levasse ao acordo de 1995, parte
do processo de paz árabe-israelense, incluído um temporário acordo sobre o status do
site, restringindo o acesso tanto para os judeus e os muçulmanos.
Como parte deste acordo, o waqfo acordo para uso do local terra para fins religiosos
islâmicos continuar com o controles de 81% do edifício.
Isso inclui toda a seção do sudeste, que se situa acima da entrada para as cavernas
conhecidas e, possivelmente, sobre a totalidade do cavernas si. Em consequência, os
judeus não são autorizados a visitar a locais que marcam o túmulo de Isaque e
Rebeca, só podem fazê-lo nas principais festas judaicas. Estes se encontram
totalmente dentro da seção sudeste. Exceto 10 dias por ano, que possuem um
significado especial na Judaísmo. Um destes dias é o Shabat do Chayei Sarah, quando
os judeus leem a porção da Torá sobre a morte de Abraão e Sara, e os textos relativos
à compra da terra por Abraão, local em que as cavernas estão situados.
Cenotaph de Abraão
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A seção do sudeste, que funciona principalmente como uma mesquita, contém duas
cenotaphs, simetricamente, perto o centro, dedicado a Isaac e Rebeca. Entre eles, no
parede do sudeste, é uma mihrab. O cenotaphs ter um vermelho distintivo e padrão de
riscas horizontais brancas às suas pedras, mas geralmente são cobertos por um pano
decorativo. Sob o regime actual, os judeus são restritas a entrar pela lado sudoeste, e
limitadas ao corredor do sudoeste e do corredores que correm entre os cenotáfios,
enquanto os muçulmanos só podem entrar pelo lado nordeste, e são restritos ao
restante do recinto.
As cavernas
A entrada mais visíveis das cavernas conhecidas.
As cavernas sob o recinto não são próprios de acesso geral; o waqf historicamente têm
impedido o acesso aos túmulos reais por respeito pelos mortos. Apenas duas entradas
são conhecidos como existentes, a mais visíveis de que está localizado a sudeste junto
ao cenotáfio de Abraão no interior da seção do sudeste. Esta entrada é um eixo
estreita coberta por uma grelha decorativa, que por sua vez é coberto por uma cúpula
em detalhes. A outra entrada está localizada a sudeste, perto da mihrab, e é selada por
uma grande pedra, e geralmente cobertos por oração esteiras, que é muito próximo ao
local da sétima etapa do fora do recinto, além de que os mamelucos proibiu os judeus
de se aproximar.
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
Quando o recinto foi controlado pelos cruzados, o acesso era ocasionalmente possível.
Uma conta, pelo rabino Benjamin de Tudela datado de 1163 dC, afirma que depois de
passar por uma porta de ferro, e descendo, as cavernas seriam encontradas. De
acordo com Benjamin de Tudela, houve um seqüência de três cavernas, os dois
primeiros dos que estavam vazios e, no terceiro caverna foram seis túmulos, dispostos
a ser oposto a um outro.
Estas cavernas só foram visitadas somente em 1119 DC, por um monge chamado
Arnoul, que tinha notado uma tiragem na área perto de onde o mihrab está em
presente, e tinha removido as lajes e encontrou uma sala forrada Alvenaria de
Herodes. Arnoul, ainda buscam a origem do calado, marteladas nas paredes da
caverna até que ouviu um som oco, puxou para baixo o alvenaria nessa área, e
descobriu uma estreita passagem. A passagem estreita, que posteriormente ficou
conhecida como a serdab (árabe para passagem), foi igualmente revestida de
alvenaria, mas é parcialmente bloqueado, ter desbloquear a passagem Arnoul
descobriu uma sala redonda grande com Estuque nas paredes. No chão do cômodo,
ele encontrou uma pedra quadrada ligeiramente
diferente das outras, e ao removê-la encontrou a primeira das cavernas.
Em 1967, após o sexto dia de Guerra, a área caiu nas mãos das Forças de Defesa de
Israel, Moshe Dayan, o ministro da Defesa, e um arqueólogo amador, tentou recuperar
o acesso aos túmulos. Dayan, sem saber sobre a entrada serdab, começou a
investigar o eixo visível além da grelha decorativos, e surgiu com a idéia de enviar
alguém bastante fino através do eixo e para baixo para a câmara abaixo. Dayan
finalmente encontrou uma menina magra de 12 anos chamada Michal e a mandou para
a câmara dos túmulos com uma câmera.
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
Michal explorou a câmara em volta, mas não conseguiu mais achar a pedra no chão
que levava para as cavernas; Michal porém não explorar a passagem para encontrar
degraus que levam até a superfície, mas a saída foi bloqueada por um pedra grande
(esta é a entrada perto do mihrab). De acordo com o relatório de suas descobertas,
que deu Michal a Moshe Dayan, após ter sido levantada para trás com o eixo, existem
16 degraus que levam para dentro da passagem, que é 1 côvado de largura, 17,37 m
de extensão e 1 m de altura. Em volta da câmara, que é de 12 m abaixo da entrada
para o eixo, existem três lajes de pedra, na do meio contém uma inscrição parcial –
Sura 2, versículo 255, do Alcorão.
Em 1981 Zeev Yavin, o ex-diretor da Autoridade das Antigüidades de Israel, que entrou
após a passagem de um grupo de colonos judeus em Hebron, havia entrado na
câmara através da entrada perto do mihrab e descobriu a pedra quadrada na câmara
redonda que escondia a entrada da caverna, o Estado informa que após entrar na
primeira caverna, que Yavin havia considerado vazio, ele encontrou uma passagem
que leva a uma segunda câmara oval, menor do que a primeira, que continha
fragmentos de cerâmica e um jarro de vinho.
Adão e Eva
Abraão e Sara
Isaque e Rebeca
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
Jacó e Lia – outra esposa de Jacob, Rachel, estaria enterrada perto de Belém,
segundo a tradição.
Judaísmo
Há uma tradição judaica de que oração junto ao túmulo vai trazer boa sorte em
encontrar um cônjuge adequado. Há orações de súplica em hebraico para o casamento
sobre as paredes do cenotáfio Sarah.
Islã
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
O Reino Unido de Israel e Judá de acordo com a Bíblia, foi a nação formada pelas 12
Tribos de Israel, um povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó.
Contudo não existia um verdadeiro poder central pois cada tribo governava a si própria.
Os líderes nacionais, que se designavam "Juízes" tinham um poder muito frágil e só
conseguiam unir as várias tribos em caso de guerra com os povos inimigos. A união
entre as tribos era tão frágil que por vezes se guerreavam entre si. A confederação
israelita, da era anterior ao Reino de Israel, também tem sido considerada uma espécie
de república.
Saul não modificou a organizações das tribos, também não tinha um exército forte, mas
conseguiu derrotar os amalequitas, mas desobedece ordens de Deus dirigidas ao
profeta Samuel e sacrifica e poupa os reis amalequitas e também pega despojos de
guerra, pois foi induzido pelo povo a fazê-lo. Deus proclama a Samuel que o jovem
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
pastor Davi será o novo rei de Israel. Durante a guerra contra os filisteus, Davi entra
para o exército e sozinho mata o gigante Golias, tornando-se famoso. Saul viu nele
uma ameaça e passa a persegui-lo. Davi junto com outros soldados refugiam-se até
que os filisteus invadem Israel, Saul desesperado decide atacá-los no Monte Gilboa,
mas as armas israelitas eram inferiores e eles foram atraídos para uma armadilha. Os
filisteus aniquilam todos, os filhos de Saul morrem, ele então suicida-se.
Agora Davi é o novo rei de Israel e consegue restabelecer um exército e expulsar os
filisteus. Também invade a cidade de Jerusalém controlada pelos jebuseus, o
soldado Joabe foi o primeiro a entrar e por isso tornou-se general. Davi transforma
Jerusalém em sua nova capital. Ele invade os reinos
dos amonitas, moabitas e edomitas tornando-os estados tributários. Quando Davi
morre, seu filho Salomão assume o trono, com a ajuda de engenheiros fenícios
constrói uma grande frota mercante que comercializava desde os portos do
atual Sudão até os da atual Espanha, melhora o exército, fortalece a economia.
Salomão construiu o Templo de Jerusalém que demorou 7 anos para ser construído e
isso gerou um aumento dos impostos que permaneceram mesmo após o fim da
construção, o povo estava descontente com os impostos abusivos.
Por volta de 1020 a.C., depois de receberem ameaças de povos estrangeiros, estas
tribos se reuniram para formar o Reino Unido de Israel e
Judá,[3] quando Samuel ungiu Saul, da tribo de Benjamim, como o primeiro rei. O reino
de Saul, no entanto, foi marcado pelo conflito permanente com os filisteus e,
posteriormente, pela guerra civil contra as forças de Davi (tendo este sido ungido rei
por Samuel, com Saul ainda vivo). Foi Davi que, após sair vencedor deste conflito, com
o vácuo de poder gerado pela morte de Saul em batalha contra os filisteus, criou uma
monarquia israelita forte e unificada, e reinou de cerca de 1000 a.C. até 961 a.C.
Salomão, o sucessor de Davi, conseguiu manter a união durante seu período como
monarca, que foi de 961 a 922.
Davi, o segundo rei de Israel, estabeleceu Jerusalém como sua capital nacional em
1006 a.C.; até então, Hebrom havia sido a capital do Estado de Judá, comandado por
Davi, e Maanaim de Israel, Estado comandado por Isboset; antes disso, Gibeá havia
sido a capital da monarquia unida comandada por Saul.
Davi realizou diversas campanhas militares bem-sucedidas contra os inimigos de
Israel, derrotando diversas potências regionais, como os filisteus, assegurando assim a
segurança nas fronteiras de Israel e transformando a nação numa potência regional.
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1. GEOGRAFIA POLÍTICA
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Após a morte de Herodes, o Grande, o reino todo foi dividido entre os seus três filhos.
a) Herodes Antipas passou a ser Tetrarca da Galileia, ou seja, administrador das
terras situadas entre a própria Galileia e a Peréia, que correspondia à quarta parte do
total do reino dominado pelo seu pai, durante o período entre 4 a.C a 39 d.C. Os
registros estão em Marcos 6:14-29, Lucas 3:1, 13:31-35 e 23:7-12.
b) Herodes Filipe, seu irmão, passou a ser o Tetrarca das terras que compreendiam a
Ituréia, Traconites, Gaulanites, Auanites e Batanéia, entre 4 a.C. e 35 d.C., conforme
registros de Lucas 3:1.
c) Herodes Arquerlau, o terceiro filho de Herodes, o Grande, foi Etnarca, ou seja,
administrador da nação que compreendia a Judéia, Samaria e Iduméia, de 4 a.C. a 6
d.C., conforme registro em Mateus 2:22. Os desmandos administrativos de Arquelau,
na Judéia, fizeram com que ele fosse deposto pelo Império Romano.
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ISRAEL
Foi durante esse período de desmandos que José, Maria e Jesus, que regressavam
da fuga do Egito, resolveram não irem de volta para a Judeia (Mateus 2:21-23),
preferindo morar em Nazaré da Galileia.
A partir do ano 6 d.C., sucessivos governadores foram assumindo no lugar de
Arquerlau. Na época da morte e ressurreição de Jesus, por exemplo, era Pôncio
Pilatos quem fora nomeado para governar a Judéia.
2. GEOGRAFIA HISTÓRICA
Segundo a tradição cristã, Jesus nasceu em Belém, nos dias do rei Herodes, o Grande,
o qual morreu em Abril, na primavera do ano 4 d.C.
De acordo com Lc 2:1-7, o nascimento de Jesus ocorreu provavelmente em dezembro,
mas a criança só foi apresentada no templo, em Jerusalém, depois que voltaram da
fuga do Egito. (Lc 2:22-24).
Sobre essa fuga para o Egito, José e Maria estavam em Belém quando decidiram fugir
para aquelas terras, pois a vida da criança estava ameaçada por uma decisão do rei
Herodes. (Mateus 2:1-18)
participar. Durante a viagem de retorno, José e Maria deram pela falta de menino,
tendo que regressar a Jerusalém para procurá-lo. Encontraram o menino dentro do
Templo, debatendo com os doutores da Lei (Lc 2:4-50). Jesus viveu em Nazaré da
Galileia até Sua idade adulta (Lc 2:51,52).
O contato de Jesus com o público, ou seja, o início do Seu ministério público, isso se
deu entre 27 e 28 d.C.
Quanto ao Seu batismo, Ele saiu de Nazaré, descendo em direção ao Mar Morto,
passando pelo lado da Peréia. Chegando ao Rio Jordão, Jesus encontrou-se com João
Batista e foi batizado (Mt 3:13-17).
A partir do batismo, que representa o início do Seu ministério, Jesus encaminhou-se
para o deserto, nas proximidades de Jericó, onde permaneceu quarenta dias, (Mc
1:13). Só depois de cumprir esse compromisso, Jesus retornou para a Galileia (Mt
4:12).
Jesus volta a Nazaré, onde prega em uma sinagoga (Marcos 6: 1-6), e a Caná da
Galileia (João 4:46), e também ao Sul, em Naim (Lucas 7:11-17).
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ISRAEL
A maior parte do ministério de Jesus aconteceu ao redor do mar da Galiléia, onde Ele
costumava usar um barco como púlpito, enquanto a multidão ficava à margem, ouvindo
Seus ensinamentos.
Eram constantes as travessias por barco no lago, de uma margem à outra, o que talvez
explique que Seus primeiros apóstolos fossem pescadores. Jesus se movimentava
pelas cidades costeiras de Cafarnaum, Betsaida, Genesaré, Magadã, Sennabris,
Gergesa e suas circunvizinhanças.
Todo o ministério de Jesus, nesse período, foi relatado em Mateus 4:18; 8:18,23-
24; 9:1; 13:1; 14:13-34; 15:29-39; em Marcos 2:16-20; 2:13; 4:1,35-41; 5:1-21; 6:32-53;
8:1-10; em Lucas 5:1-11; 8:22-39; 9:10-17; e em João 6:1-25.
Deixando os limites tradicionais da Terra Santa, Jesus fez uma viagem a Tiro e Sidom
(Marcos 7:24 e Mateus 15;21-29), e de lá dirigiu-se para Cesaréia de Felipe
(Mateus16:13-20), contornando pela região árida de Decápolis (Marcos 7:31), até
retornar por Gadara, ao Mar da Galileia.
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3. GEOGRAFIA ECONÔMICA
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ISRAEL
b) O Comércio
c) As Estradas
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ISRAEL
5- DIÁSPORA
É o termo que define as migrações do povo judeu - quase sempre por expulsão. As
consequências diretas da diáspora estão na formação das comunidades judaicas.
O Egito e a Babilônia foram os destinos dos judeus nos dois principais movimentos de
diáspora a partir do século 6 a.C.
Disputas
A dispersão do povo judeu decorre de confrontos com outros povos e disputas por
territórios.
Os judeus estavam na região desde 722 a.C. após a destruição do reino de Israel pelos
Assírios, que escravizaram as dez tribos de Israel.
Escrituras Sagradas
Embora no exílio, o povo judeu manteve a tradição de disseminação das escrituras por
meio dos centros de estudos judaicos.
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ISRAEL
Sionismo
Sião é o nome do monte onde estava localizado o templo de Jerusalém. Após a 2ª
Guerra Mundial, 1945, lideranças políticas e religiosas judias voltaram a discutir o
movimento classificado como sionismo, que significa o retorno do povo judeu para a
Terra de Israel.
O retorno foi impulsionado pelo massacre do povo judeu, ao menos 6 milhões foram
assassinados durante da 2ª Guerra Mundial. Com a criação do Estado de Israel, em
1948, termina a diáspora de quase 2 mil anos para o povo judeu.
Os Judeus e o Brasil
A migração para a Península Ibérica começou na conquista de Israel por
Nabucodonosor II, mas a comunidade cresceu entre os séculos II e I a.C. e foi
reforçada com a ordem do imperador Tito de destruir Jerusalém e expulsar os judeus.
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Nacionalidade Portuguesa
Em 2013, o parlamento de Portugal aprovou a atribuição de nacionalidade portuguesa
aos descendentes de judeus sefarditas expulsos do país a partir do século XV.
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ISRAEL
Israel e Judá foram alguns reinos da Idade do Ferro do antigo Oriente Médio. Este
artigo abrange o período de tempo que vai desde a primeira menção do nome Israel no
[registro arqueológico (c. 1 200 a.C.) até ao reino judeu da época de Jesus Cristo e
à diáspora judaica.
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ISRAEL
De acordo com a Bíblia, os israelitas conquistaram a sua terra dos canaanitas nos
tempos de Josué, através da promessa e orientação divinas, depois dos
acontecimentos do Êxodo. Por outro lado, a limitada evidência epigráfica disponível
mostra que linguisticamente os dialetos israelita e judaíta do início do primeiro milênio
a.C. se assemelham notavelmente ao fenício, moabita e edomita. E dentro desse
agrupamento, um grupo "caaanita central" de israelita e fenício pode ser distinguido de
um "canaanita periférico" de judaíta, amonita, moabita e edomita.
Período Pré-Exílico
Pesquisas têm identificado até agora mais de 300 pequenas vilas, a maioria das quais
assentamentos recentes, sendo que a maior delas tinha uma população que não
ultrapassava 300 pessoas, nas montanhas palestinas da Idade do Ferro I. O processo
de assentamento era mais intenso e as vilas maiores na região mais ao norte (as
regiões bíblicas de Manassés e Efraim), no entanto, nenhum assentamento pode ser
considerado realmente urbano. A população fixa total no começo do período é
estimada em 20 mil e o dobro disso no final do período.[3]
A Estela de Merneptá, erigida por um faraó egípcio para comemorar uma vitória sobre
os líbios (as tribos bérberes Libu e Meshwesh) e os povos do mar, que inclui um
pequeno poema ou hino listando suas vitórias em Canaã. Próximo do final ocorre a
linha: "Israel está devastada, sua semente já não existe." Este Israel, identificado como
um povo, estavam provavelmente localizados na parte norte das montanhas centrais,
geograficamente parte do que seria mais tarde o Reino de Israel bíblico.
Uma inscrição do faraó egípcio Sisaque I (XXII dinastia), provavelmente o mesmo que
o Sisaque I citado na Bíblia, registra uma série de campanhas dirigidas na área
imediatamente ao norte de Jerusalém na segunda metade do século X a.C.. Cerca de
cem anos mais tarde, no século IX a.C., o rei assírio Salmaneser III cita Acabe de
Israel entre seus inimigos na batalha de Carcar (853 a.C.), enquanto que na estela de
Mesha (c. 830 a.C.) um rei de Moabe celebra seu sucesso por se libertar da opressão
da ―Casa de Omri‖ (i.e. Israel). Já a estela de Tel Dã fala da morte de um rei de Israel,
provavelmente Jorão, nas mãos do rei arameu cerca de 841 a.C.. Escavações
na Samaria, a capital israelita, reforçam a impressão de um reino forte e centralizado
nas montanhas do norte durante os séculos IX-VIII a.C.[7] Na segunda metade
do século VIII a.C. o rei Oseias de Israel se revoltou contra os Assírios e foi esmagado
(c. 722 a.C.). Parte da população foi deportada, e população de outras partes do
império assírio foram trazidas para substituí-los, assim Israel se tornou uma província
Assíria.[8]
arqueológica atual indica que durante os séculos X e IX a.C., Jerusalém era apenas
uma dentre as quarto maiores vilas da região, com nenhum sinal de primazia sobre as
outras.[10] Foi somente na segunda metade do século VIII a.C. que Jerusalém passou
por um período de rápido crescimento, alcançando uma população muito maior que
antes e adquirindo clara primazia sobre as vilas ao seu redor. As reconstruções
acadêmicas mais antigas desses eventos atribui esse aumento demográfico ao influxo
de refugiados subsequente à conquista de Israel pela Assíria (c. 722 a.C.), mas um
ponto de vista mais recente é o de que isso refletiria um esforço cooperativo entre a
Assíria e os reis de Jerusalém para estabelecer Judá como um estado-vassalo pró-
Assíria para controlar a valiosa indústria de azeite.[11] O súbito colapso do poder Assírio
na segunda metade do século VII a.C. levou a uma fracassada tentativa de
independência pelo rei Josias, seguida pela destruição de Jerusalém pelo sucessor do
império Assírio, o Império Neobabilônico (587/586 BCE).
Exílio na Babilônia
Ver artigo principal: Exílio na Babilônia
Período Persa
O fim do exílio babilônico viu não apenas a construção do Segundo templo mas, de
acordo com a hipótese documental, também a redação final da Torá. Apesar de que os
sacerdotes controlavam a monarquia e o templo, os escribas e sábios (que mais tarde
seriam chamados de rabis) monopolizaram o estudo da Torá, que (a partir da época
de Esdras) era lida publicamente. Os sábios desenvolveram e mantiveram uma
tradição oral juntamente às Escrituras e se identificavam com os profetas. De acordo
com Geza Vermes, tais escribas eram frequentemente referidos com o pronome de
tratamento, "senhor."
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O livro de 2 Esdras 14:45-46, que foi escrito no segundo século da era cristã, declara:
"Torna públicos os primeiros vinte e quatro livros que escreveste primeiro e deixa que
todos os leiam. Mas mantém os setenta que escreveste por ultimo, para dar aos sábios
dentre teu povo." Esta é a primeira referência conhecida ao cânon bíblico, e os setenta
textos não-canônicos podem ter sido místicos. O Talmude sugere outras tradições
místicas que podem ter suas raízes no judaísmo do período do Segundo Templo.
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Por exemplo, casas de banho no estilo grego foram construídas à vista do Templo
em Jerusalém, e mesmo nessa cidade o ginásio se tornara um centro da vida
atlética, social e intelectual. Muitos judeus, incluindo alguns dos sacerdotes mais
aristocráticos, abraçaram essas instituições, apesar de que os judeus que o faziam
eram por vezes menosprezados devido à circuncisão, que os judeus viam como o
sinal da sua aliança com Deus, mas que a cultura helenística via como uma
deformação estética do corpo. Consequentemente, alguns judeus começaram a
abandonar a prática, enquanto outros relutavam contra a dominação grega.
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ISRAEL
O Reino Asmoneu
Após derrotar as forças selêucidas, João Hircano estabeleceu uma nova monarquia
na forma da monarquia sacerdotal asmoneia em 152 a.C., estabelecendo assim os
sacerdotes como autoridades tanto religiosas quanto políticas. O reino estabelecido
pelos macabeus foi uma tentativa deliberada de reviver o Judá descrito na Bíblia:
uma monarquia judaica governada desde Jerusalém e se estendendo por todo o
território um dia governado por Davi e Salomão. Para levar a cabo esse projeto, os
reis asmoneus conquistaram (e converteram a força ao judaísmo) os moabitas,
edomitas e amonitas. E apesar dos asmoneus serem vistos pelo povo como heróis
e líderes por resistir contra os selêucidas, alguns consideravam que faltava ao seu
reinado a legitimidade religiosa conferida pela descendência da dinastia davídica do
período do primeiro templo.
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Apesar de que a falta de consideração dos essênios para com o Segundo Templo
os alienasse da massa dos judeus, a sua noção de que o sagrado poderia existir
fora do Templo era compartilhada por um outro grupo, os fariseus ("separatistas"),
integrantes da comunidade de escribas e sábios. O significado do termo é incerto:
pode se referir à rejeição da cultura helenística ou a objeção ao monopólio
Asmoneu do poder.
Domínio Romano
No seu estágio mais primitivo, Yahweh era um dos setenta filhos de El, cada um
dos quais era patrono de uma das setenta nações, na Septuaginta, em que El,
como o chefe da côrte divina, dá aos membros da família divina uma nação para
cada um, "de acordo com o número de filhos divinos": Israel é a porção de
Yahweh. Mais tarde, o texto massorético, evidentemente desconfortável com o
politeísmo expresso pela frase, o alterou para "de acordo com o número dos filhos
de Israel"[24]
Metodologia
As fontes sobre este período são principalmente a escrita clássica como a Bíblia
hebraica ou Tanakh (conhecida pelos cristãos como Antigo Testamento),
o Talmude, o livro etíope Kebra Nagast e escritos de Nicolau de Damasco,
Artapano de Alexandria, Fílon e Josefo. Outra fonte principal de informação são os
achados arqueológicos no Egito, Moabe, Assíria ou Babilónia, e os vestígios e
inscrições no próprio território.
Pré-história
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EXTENSÃO EM HISTÓRIA EM
ISRAEL
REFERÊNCIAS
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