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Letramentos, linguagens e mídias digitais
Article in Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ · September 2021
DOI: 10.12957/palimpsesto.2021.61310
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Geam Karlo-Gomes
University of Pernambuco
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DOI: http://dx.doi.org/10.12957/palimpsesto.2021.61310
Letramentos, mídias e linguagens
Ana Márcia Santos Honorato da Silvai
Geam Karlo Gomesii
RESENHA
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo:
Parábola Editorial, 2019.
É perceptível o relevante papel social que as Tecnologias Digitais de Informação
e Comunicação (TDIC) exercem no nosso dia a dia. Em Letramentos, mídias e
linguagens, publicado em 2019, Roxane Rojo e Eduardo Moura apresentam como as
diferentes linguagens fazem-se necessárias para a ampliação das práticas de letramentos
através da interação e da conexão promovidas pelas mídias com o uso de diferentes
tecnologias digitais.
Rojo possui vasta experiência na área de Linguística Aplicada. Especializou-se
em temas como (multi)letramentos, gêneros do discurso, ensino e aprendizagem de
Língua Portuguesa, avaliação e elaboração de materiais didáticos. Já Moura é um
importante pesquisador de sequências didáticas, oficinas de leituras e formação de
professores. Em conjunto, ambos trabalharam os Novos e Multiletramentos com o
intuito de perfazer, na obra, conceituações e reflexões sobre as mídias, os textos
multimodais e multissemióticos, letramentos/multiletramentos e novos letramentos no
contexto das TDICs.
A obra assume um valor significativo para os autores, pois a consideram
polifônica, construída por vozes de colegas, leitores, estudantes de graduação e autores
renomados na área. É, assim, um trabalho que corresponde às pesquisas e reflexões dos
últimos três anos a partir de um vasto arcabouço teórico.
i
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinas (PPG-
FPPI) pela Universidade de Pernambuco (UPE).
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1800-8225 | [email protected]
ii
Professor do Programa de Pós-Graduação em Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas -
PROCADI e do Mestrado Profissional em Rede - PROFLETRAS, ambos da UPE. Líder do ITESI - Grupo de
Pesquisa Itinerários Interdisciplinares em Estudos Sobre o Imaginário, Linguagens e Culturas (CNPq/UPE).
ORCID: http://orcid.org/0000-0001-9569-1497 | [email protected]
Ana Márcia Santos Honorato da Silva e Geam Karlo Gomes, Resenha
Além disso, há uma hipermídia navegável a partir dos QR-Codes, dando acesso
aos materiais que complementam cada capítulo. Trata-se de um material diferenciado e
atualizado com perspectiva hipermidiática, unindo o impresso e o virtual. O desejo dos
autores é que o livro permita não só o aprendizado, mas também uma navegação
instigante.
Subdividida em seis capítulos, a obra apresenta uma diagramação repleta de
ilustrações que contribuem para a compreensão dos textos, com links e notas de rodapé.
O intuito dos autores é oferecer um panorama conceitual sólido.
Na primeira parte, há dois capítulos. O primeiro, denominado “Letramentos”,
conta com três seções que se correlacionam: “Letramentos da escrita e do impresso”;
“Multiletramentos” e “Novos Letramentos”. Aqui, eles discorrem sobre os letramentos,
termo considerado flexível por ter passado por inúmeras mudanças desde a década de
1990. A percepção é a de que o texto escrito/impresso, com o advento das tecnologias,
apresenta-se digitalmente reconfigurado em virtude das inúmeras mudanças no campo
midiático.
Os autores traçam ainda um percurso histórico para que o leitor compreenda as
discussões posteriores. Em “Letramentos da escrita e do impresso”, tem-se o conceito de
alfabetização e como ela é vista em alguns contextos. Considerando o conceito da
biblioteca virtual – Wikipédia –, em que a alfabetização é compreendida como a
habilidade de ler e de escrever a partir de um código comunicativo, Rojo e Moura chamam
atenção para a expansão desse conceito, quando a mesma biblioteca apresenta, além dessa
compreensão, a capacidade de interpretação, de crítica, de ressignificação e produção de
conhecimento. Eles pontuam que, se a alfabetização de fato fosse apresentada por esse
viés, não haveria necessidade do surgimento de termos como: (an)alfabetismo funcional,
semianalfabetismo ou letramento.
Nessa perspectiva, é possível encontrar um redesenho histórico do processo de
alfabetização e letramento traçado pelos autores a partir de Street (1984), Kato (1986),
Kleiman (1995) e Soares (2003), pontuando a necessidade da inserção de práticas letradas
para o exercício da cidadania. Todavia, segundo Rojo e Moura, essas práticas letradas
valorizadas (acesso aos museus, cinemas, livros literários, etc.) não são democráticas, daí
a relevância das escolas tornarem-se agências de democratização dos letramentos.
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Na segunda seção, o conceito de multiletramentos é alicerçado nos preceitos do
NLG (1996)1, que reforça a necessidade de atuações e interlocuções com as práticas
escolares multifacetadas e multirreferenciais, levando em consideração a multiplicidade
de culturas e a diversidade linguística existente na sociedade.
Nessa compreensão, inserem-se os Novos (multi)Letramentos a partir dos estudos
de Lankshear e Knobel2 na terceira seção, que constituem uma amplitude do
entendimento que considera os aspectos socioideológicos concernentes às práticas sociais
de leitura, tendo em vista o surgimento das novas tecnologias digitais. Essa concepção
ancora-se na premissa de que o avanço tecnológico e dos novos formatos de comunicação
– novos textos, novas mídias surgem, os novos letramentos – configura um novo modo
social do Ser, um novo ethos, ou seja, uma mentalidade 2.0, que exige maiores
participação, colaboração e distribuição, maximizando relações, diálogos, redes e
dispersões, inaugurando uma cultura do remix e da hibridização. Um documentário do
ciberativista Aaron Swartz finaliza o capítulo ilustrando o novo ethos reconfigurado pelos
novos letramentos.
No segundo capítulo, “Mídias”, há quatro seções que dialogam entre si: “Mídias
como meio de comunicação”; “Mídias e modos”; “Mídias, multimídia, hipermídia”, e
“Um mundo transmídia”. Nesse capítulo, os autores conceituam o termo mídia com a
compreensão de que ele se estende ao meio jornalístico, à imprensa e aos meios de
comunicação. Enfim, eles discutem como as novas TDICs (as Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação) alteram a relação entre as várias mídias.
Rojo e Moura (2019), a partir dessas proposições ratificam ainda que “a cultura
das mídias é um momento em que o consumidor passa a ter alguma escolha, momento
em que pode passar a montar suas próprias ‘coleções’, como declara Garcia-Canclini”
(ROJO & MOURA, 2019, p. 34) Dessa forma, as culturas das mídias são caracterizadas
pelo momento presente como passageiras e estão entre as culturas de massa e a cultura
digital, no entanto, a cibercultura ou a cultura virtual, apresenta-se como a cultura do
acesso.
Nesse ínterim, os pesquisadores dialogam com Henry Jekin (2006) ao afirmar que
todas as culturas preconizadas por Santaella (2003), a cultura do oral, da escrita, do
impresso, de massas, das mídias e a cibercultura vão viabilizar e preparar a sociedade
para uma cultura da convergência, ou seja, o encontro dos meios de comunicação de
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forma interativa e coletiva em um contexto caracterizado por um mundo transmídia. Os
autores apresentam ao final uma demonstração da transmídia por meio da publicidade,
em que as diferentes mídias e linguagens misturam-se e criam novos discursos e gêneros
híbridos.
Na segunda parte, “Linguagens”, há quatro capítulos: “A imagem estática”; “A
imagem dinâmica”; “O som”, e “O verbo”.
O capítulo 3 é composto por cinco seções: “Arquitetônicas e sistemas semióticos
tipológicos e topológicos”; “Os três paradigmas da imagem estática: pré-fotográfico,
fotográfico, pós-fotográfico”; “Do pré-fotográfico à fotografia: a imagem ex machina”;
“Do fotográfico ao pós-fotográfico: do tratamento digital das imagens”, e “Fazendo
gênero: Photoshop, renderização e a estética IA”. Nele, Rojo e Moura (2019) apresentam
a imagem estática a partir da sociossemiótica de Kress em consonância com a gramática
sistêmico-funcional de Holiday. Os autores não abordam o tema a partir das questões
relativas aos multiletramentos ou à multissemiose dos textos; para isso, buscam aporte
teórico no Círculo Bakhtiniano. Assim, ao trazer a forma do conteúdo como concebe
Bakthin (1981), determinante da forma composicional, eles apresentam uma perspectiva
teórica que viabiliza a compreensão significativa da noção de “arquitetônica” voltada aos
estudos da leitura de textos verbo-visuais e suas semioses. Esse entendimento permite
compreender, em capítulos subsequentes da obra, os sistemas semióticos (tipológicas e
topológicas) que envolvem a composição arquitetônica em diferentes linguagens (a
língua) sobre outros sistemas (o som, a imagem).
Os autores finalizam o capítulo com a seção “Fazendo gênero: Photoshop,
renderização e estética IA”, em que, partindo da compreensão de Manovich (2006), a
fotografia pode ser entendida como “matéria-prima”: elemento gráfico facilmente
reconfortável, manipulável, recombinável. Dessa forma, todos os gêneros fotoshop,
renderização e estética IA (Integração Artificial) são concebidos a partir da perspectiva
de uma composição artística a partir da mídia tecnológica e da possibilidade crítica e
influenciadora dos comportamentos na sociedade. Um documentário do fotógrafo
Sebastião Salgado sobre as artes visuais e a fotografia fecha de forma ilustrativa esse
capítulo.
A partir de quatro seções: “Os três paradigmas da imagem dinâmica: pré-
cinematográfico, cinematográfico”; “Do pré-cinematográfico ao cinema: entre o
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espetáculo e a montagem”; “Do cinematográfico ao pós-cinematográfico: a metamídia”,
e “Fazendo gênero: Fans Vids e AMV – entre a cultura de fãs e a cultura otaku”, o capítulo
4, “A imagem dinâmica”, perfaz uma abordagem a partir dos paradigmas: pré-
cinematográfico, cinematográfico, pós-cinematográfico.
O percurso de Rojo e Moura (2019) vai desde o cinema à cultura de fãs
preconizada na contemporaneidade. Para os autores, nos dias atuais, os fãs utilizam-se
cada vez mais da criatividade no tocante às novas mídias em suas produções culturais
para alcançarem maior visibilidade. A cultura de fãs postula diversos bens simbólicos
advindos da cultura de massa, surgindo, assim, os gêneros fanzine, fan filmes, fanart,
fanfiction, etc., com uma apresentação dinâmica, rápida e coletiva com as mutações da
cultura digital. Com a ilustração do trailer de Flash Gordon, Rojo e Moura (2019)
pretendem demonstrar um material novo (remixado) através de um projeto arquitetônico
amparado por temas e refrações ideológicas diversas finaliza esse capítulo.
O “Som” também é composto por quatro seções: “Os três paradigmas do som:
modal, tonal e pós-tonal (ou serial)”; “Do modal para o tonal: perdem o ritmo?”; “O pós-
tonal: o serial ou a música eletroacústica”, e “Fazendo gênero: sampling”. Nesse
penúltimo capítulo, os autores apresentam os paradigmas do som a partir da base autoral
do estudioso José Wisnik, que faz a abertura do capítulo com o documentário Palavra
(En)cantada, de Helena Solberd (Radiante Filmes). Rojo e Moura afirmam que o
propósito da escolha é tematizar o som, a música e trazer a importância da canção popular
para a cultura brasileira. Apoiam-se em Wisnik (2004) para afirmar que a música e o
futebol são metaforicamente comparados a venenos e remédios, pois “matam e salvam”.
Ele enfatiza ainda que a música no Brasil, mais do que em outros lugares, é fundante do
enraizamento e das mudanças culturais. Assim, os autores “bebem” dessa fonte
considerando o som como o detentor das mobilizações socioculturais.
O capítulo ainda apresenta o sampling, um gênero caracterizado pela atualidade
irmanada do público jovem e das pessoas de um modo geral, ligados a produtos culturais
e ao consumo a partir da criação de uma nova estética por meio da combinação e
recombinação de linguagens e semioses. Rojo e Moura finalizam o capítulo com um
exemplo de sampling de Mark Ronson, em sua Ted Talk, que cria músicas a partir de
vídeos.
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No capítulo final, quatro seções discutem a linguagem verbal: “Os três paradigmas
do texto: pré-tipográfico, tipográfico e pós-tipográfico”; “Do pré-tipográfico à tipografia:
a escrita e o impresso”; “O texto pós-tipográfico: hipertexto, hipermídia, metamídia”, e
“Fazendo gênero: Reportagem multimídia”. Nele, os autores apresentam que a linguagem
verbal – falada ou escrita – mantém um vínculo com a ancestralidade: ideogramas,
pictogramas, imagens para representações, aos gestos e mímicas.
A abordagem contempla desde a linha do tempo do pré-tipográfico à tipografia –
o impresso – até sua reconfiguração do texto pós-tipográfico: hipertexto, hipermídia e
metamídia. Sobre a reportagem hipermidiática, por exemplo, são apresentados conceitos
e exemplos, a fim de dialogar com a proposta apresentada. A obra fecha com uma
reportagem hipermidiática, enfatizando que mesmo sendo a linguagem verbal escrita
privilegiada no espaço jornalístico, a mídia digital vem para revolucionar o modo
hipermidiático de apresentação, proporcionando a imersão do leitor.
A obra Letramentos, Mídias, Linguagem discute de forma considerável os
fenômenos que envolvem os processos que movimentam e transformam a linguagem na
sociedade, situando seus leitores em diversos contextos linguísticos imersos no grande
sistema que leva em conta as práticas sociais, visualizadas nas mais diversas formas de
expressão, seja através da imagem estática, do texto, da fotografia ou do som. Sem dúvida,
recomenda-se a obra para fins de estudo e aprofundamento de temas concernentes às
linguagens, mídias e letramentos, pois traz relevantes contribuições a partir dos diversos
autores que contribuem para a compreensão leitora de todos esses fenômenos. Espera-se
que Roxane Rojo e Eduardo Moura continuem seus estudos acerca desses temas,
ampliando as discussões já encaminhadas.
Referências
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Letramentos, linguagens e mídias digitais
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Recebido em: 27/07/2021
Aceito em: 18/08/2021
1
NLG (New London Group): Grupo de pesquisadores ingleses, americanos e australianos que se reuniram,
na cidade de Nova Londres (EUA), para discutir as mudanças, então recentes, que estavam sofrendo os
textos e, decorrentemente, os letramentos. (ROJO & MOURA, 2019, p. 19)
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2
Cerca de uma década depois de cunhado o termo “multiletramentos” pelo NLG, outros pesquisadores
voltam a sentir a necessidade de adjetivar os letramentos, desta vez, como “novos letramentos”. (KNOBEL
& LANKSHEAR apud ROJO & MOURA, 2019, p. 25).
Palimpsesto, Rio de Janeiro, v. 20, n. 36, p. 677-684, mai.-ago. 2021 684
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