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XAKRIABÁ. Amansar o Giz.

O documento aborda a importância da presença indígena na construção de narrativas contemporâneas, destacando a autonomia dos povos indígenas em contar suas próprias histórias. A autora, uma Xakriabá, reflete sobre os desafios da educação e a necessidade de indigenizar o conhecimento acadêmico, enfatizando a valorização das tradições e saberes ancestrais. Além disso, menciona a luta contínua do povo Xakriabá por reconhecimento e a preservação de sua cultura e território.

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Mariana Oliveira
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XAKRIABÁ. Amansar o Giz.

O documento aborda a importância da presença indígena na construção de narrativas contemporâneas, destacando a autonomia dos povos indígenas em contar suas próprias histórias. A autora, uma Xakriabá, reflete sobre os desafios da educação e a necessidade de indigenizar o conhecimento acadêmico, enfatizando a valorização das tradições e saberes ancestrais. Além disso, menciona a luta contínua do povo Xakriabá por reconhecimento e a preservação de sua cultura e território.

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<êLIA

XAKRIAE

Aoconstruir histórias comocontranarrativas, com


autonomia paracontar a própria versão, a presença
indigena não faz parteapenas de umahistória passada,
mas sim de uma história que está sendo tecida no
presente, rumo ao futuro. Amansar o gizé ressignificar
a escola indigena,refletindo sobre os desafiosea
importância da educação territorializada.

MANSAR
reativada
territorialização
nuaremOs
passado,
também mas pelasser construir sebém audi também
do gumaslogias, sadocorpo.
ovisual, pensamento corpo.
como
apenas Cada Muilidtoades v·o constituem
nhecimento reapresentaAmaterialidade, ctrajetória,
ia tprofundas.
ato, nossa
constrói. com Naos
diversos A
construção Oforta e até Todo
o intelectualidade peça mais cerâmni
muito casignificativadesde cambarro,
a como oportunidade
nossos
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futuro. como a
ser Trata-se donosso de a
como
gestdoos ealém o
corpo - trabal hamos produzido que
corpoé lugar pequenos,
nossa história
jenipapo
corpo-território
abertos, atravessament barro uma que do eo que
aliados deos Através dos
de povo Eaí acontece lugar de peculiaresartesanato objeto inspirados
(re)memórias alianças, de território subjetividade
produzida produtos pertença,
sobreo um registros que indigena
a aproxi m a comXakriabá.eogiz
territorializado. portanto, não reativar de
para sempre a partir na sagrado morada que
fazer fotografi as, que
que indígenas,
em históricos que
intelectualidade
se
ecabeça.
das não também mado
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Três
presente entre nossas foia está decarrega produzido, barro corpo barro, a
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epistemológico a as torna mãos, Corpo, que molsi,d am nossas
permanente em está
morada esses
criança símbolos as
experiéncom ca três t
uma nós, próximas oralidade, da Está carrega
ensinanmeo memórias, possi v el, movi m ento, apenas parte panela.carregam
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um
como temporalidades
nossa vividos escrita das na objetos com raízes
terra,é
futuro indigena práticas da trazendo território que
do
valores os
historicidade ]indigenas, mas, elaboração na
ANAR O escola pelos gerações alm a. umaou dois uma contam
emnão processo que compreenden digitale nos com el a boração território, possuemuma significados
só visa mastam trazendo desde e consigo eoe
corpos
Xakrnaba. si no
m 1bólicos.
que que xakriaoa as
acontece. de território sobre quue
sobr eo de 2 tenham grafiada tecno todo do que se
conti- deve (re) o pas o codo não habi que que con- O mar
al o a
NAK
<AA
Amemória nativa é aquela que guardamos dos nossos
pais,
avós,bisavós: sâo as memórias mais antigas eque trazemos an-
cestralmente.Já a memória ativa consiste
tambémmasnaquelas
móriasque reativamosem matrizes do passado, me-
que estão
prescntes e ativas ainda hoje, sendo dinâmicas e
marcadas
processos de ressignificação que definirão anossa relação comporas
memórias do corpo-territórioo1no futuro daqueles que ainda virão.

DOVo Xakriabá,os antigos habitantes do Vale do São Francis


co.é a maior populaçãoindigena no estado de Minas Geraise
uma das maiores do Brasil. Nosso processo de contato com aso-
piedade envolvente não foidiferente dos demais povos indigenas
noBrasil. Ele foi mnarcado por lutase derramamento de sangue.
obandeirante Matias Cardoso foi um grande colonizador da
região, escravizador dos povos indigenas do Vale do São Francis
co. Após oano de 1728,recebemos o título de posse das terras por
nossos antepassados terem apoiado o Estado na guerra com os
Kayapóque, segundo a história, também percorreram a região.
Éoque demonstram as pinturas rupestres nos paredões do Par
que Nacional Cavernas doPeruaçu. Desde de que nosso povo
apoiou o Estado nessa guerra, vivíamos sem conflitos externose
convivíamos com pOvos que vinham da Bahia e de outras regiões
de Minas Gerais.
Entretanto, nosso território sempre foi alvo de ameaças e, a
partir das décadas de 1960 e 1970, o chamado "desenvolvimento"
intensificou ainvasão das nossas terras e os projetos agricolas na
egiao atraíram grandes fazendeiros das cidades vizinhas. Opovo
Xakriabá éconhecido por uma forma singular de organização so-
l interna e também pela política externa àcomunidade. Hoje,
estamOS no quarto mandato indigena consecutivo na cidade de
SãoJoão das Missões.
Sou a primeira Xakriabáa fazer mestrado e isto me coloca
diante de outro desafio, ode lidar com apressão dos tempoS re-
gidos pelas normas do ambiente acadêmico que, por sua vez, não
dáconta de comprcender a nossa temporalidade.
onosso conhecimento, opera em outra
que, assim como
ordem. Essa outra
não consiste em uma insuficiência. de
em ritnnos diferentes. conhccimentos, mas,ordem
simn,
Indagada sobre como me sentia sendo a primeira
fazer mestrado, eu respondia que estar neste lugar não Xakriabá a
me dá uma
posição privilegiada e, sim, me traz o compromisso de
questionar
por que, depoisde anos, somente agora sou a primeira. Ser a nri.
meiranão me tornamaS importante, mas me traz ocompromisso
de lutar para n£o ser a última.
Adentrar oterritórioacadêmico mefaz assumir ocompro
missode contribuir na construção de outras epistemologias na
tivas, dandorelevância à produção do conhecimento indígena
no território acadêmico e em outras agências, na ciência do ter
ritório. Temos uma tarefa desafiadora, pois não basta apenas
reconhecer os conhecimentos tradicionais, énecessário tam
bém reconhecer os conhecedores.
Quanto mais conheço o novo, mais sinto a necessidade de
retomar as minhas origens, e a experiência acadêmica reforçou
mais umavez a compreensão de como eu mesma me constituo
décadas
a partir destas origens. Embora o desafio vivenciado
ainda
atráspara garantir oacesso àterra enos firmar noterritório
continue, hoje o desafio é também demarcar espaço em outro ter
ritório, o território acadêmico,com o propósito de indigenizá-l0,
transformando suas práticaseducativas.
Mostramosque somosindigenase que a história que con
tavam sobre nós consistia em umahistória única, hegemont
camenteconstruida. Agora reivindicamos também a oportu"
nidade de construir histórias como contranarrativas, por me
da autonomia de contar a nossa versão. E estamos nesse esPay
também para demonstrar que a presença indígena nãofaz par-
dizemos
te apenas de uma história passada (pretérita, como
que
historiadores), pois somos protagonistas de uma história
está sendotecida no presente.
<IA
XAKRL
OCOTre majoritariamente
produção académica,
Assincomo materiaiss didáticosque chegam a
aproduçàodos nossas escolas
privilegiando, teoria produzida no centro. Écomo se
estásempre fosse maisforte. Háum desbotamento e uma
cultura do outro
dos
desvalorização grande sestudantes indígenas no meio acad-
a
estudantes vão para aa universidade enão são con-
mico. Alguns
autores e interlocutores do conhecimento
siderados produtores,
neste meio.
Mas é preciso haver um processo reverso. ÉiSSo que
de indigenização. Por que não indigenizar ooutro? Por
euchamo
não quilombolizar, campesinar o outro?
que epistemológico é
Reconhecer a participação indigena no fazer
contribuür para o processo de descolonização de mentes e corpos,
indígenas,
desconstruindoo pensamento equivocado de que nós,
tecnológicas, ou qual
não podemosacompanhar as tendências da aldeia e da ideia
contexto
quer outra coisa que exista fora do
lugares.
de que não seríamos capazes de ocupar tais
meu
aldeia onde moro se chama Barreiro Preto. Segundo
avô, aorigem do nome vem da relaçãoque mantemos há
minha casa havia um
mito tempo com o barro. Bem perto da
recursos hídricos em abun
rlacho que era perene e, por haver
re
dância durante muito tempo, todo o gado que se criava na
também
gião vinha nãoapenas para beber daquela água, mas Por ser
nossa aldeia.
Para comer o barro salinoque existe em
um barro de cor roxa escura, os mais
velbhos deram o nome de
Barreiro Preto.
existia barro
Nesse mesmo local,em determinados pontos,
cerâmica na forma de
vaDtante argiloso que era usado para fazer
as paredes
Potes, adobe e telhas. Com ele também se faziam construção das
de pique para a
enchimento com barro e pau a
casas. Até hoje com vestígios de ola-
hoje épossível encontrar lugares
rias de 35 ai5O anos atrás.
para cons-
Meus bisavós e avós sempre trabalharam com barro trabalhou
trur as próprias casas. Ageração do meu paitambém
transmissäo
terntorializada,
da: dora CSse que emmeus tre Sua uma seEle conhecimento a decesso valorização. sua e pela
casa b£ algumas
potência a aprender
espaço risco00 quatro se
Arquitetura Certa
na maioria
Épossivel anos quase daprimeiro
ara elógio dana
principiada ressante, OSsos filhos muito desfazer é lamentava
das falta construçào daLembo
tivesse doUFMG, houve e produçào
sábios mestras,
e adobe, inexistente
das
aprender
orale seja ensinamento, seis
vez, pessoasdessas
da com que os e
per1gosa, observar
apresenta que
interessante em que mais umnuma pessoas um que,
epistemologia no indígenas meus anos ajudassem que a de
ressonante
Xakriab. as a perguntou práticas processo
hoje a para
território respondeu:quatro durabilidade,
uma aluno,
duas estão participado fazer
ter compraradobe. dao
nossas,escola para os entre nossa
netos! porque oficina sua
a casa
impactoscompra
se construirmos
do
transmissão que ou mestras
impressionado adobe. vida, Ele
para
porque falam Se a a mobilizando de e, primeira
porque
de os casa,
em ponto
nativa, comoatribuo
de contexto a seis
desenvolver elas preocupadas conta
os a eu casa,"Não, como construção transformação Xakriabá. teve
melodia que casapoSsa anos. ou culturaise materiais Tenho
alunos.
o nós se
Xakriabá
presente mote
para não a durar
ela meu aquela, que não nossa que que
sabemos escola destecontinuar precisaLibertina durasse para Em
orgulho fabricar para
na indigena
A gostariam
uma com casa,
O essa a filho, tinham de econômicos com de
escritapartidae vida tão seu construção um conseguir
na tem
conhecimento". técnica auma acelerado
educaçau umamatriz fazer seessa bonita, uma habilidade esses período essa de meu dois
tem que ensinando
toda, destazer Seixas fortalecimento
casa
memnóriacheg de que sobre pai mil
com ser proposta vida para impactos, prática
torma" muito coloca causadoe de de adobes. nos
e que inte Ferro, pudes toda. alunos o Xakria
na 0 os en que pro e fora. ha vinte já levot
o é
No povo Xakriabá existem diferentes perfis de conhecedores
datradiçào, com diferentes habilidades. Há aqueles que nascem,
orexemplo,comaaliherança
herança de conhecedores com profundidade,
como os conhecedores dos benzimentos que curam. Elestêm o
poder de curar nào apenas por meio doprincípio ativo deuma
planta,mas pelopoder do simples gesto de colocar a mo sobre
corpo epela força das palavras da oralidade.
Háoutros conhecimentosenunciados pela oralidade;ea me
que édas profecias do tempo -éaquelaque, pela obser
vacào da natureza, em determinados meses, consegueprever se
0 ano serábom de chuva equal mês será chuvoso. Háumamulti
plicidade de habilidades entre o povo Xakriabáque vai passando
de geração em geração, havendo a preocupação de que nosso
conhecimento seja mantido.
c0
Se enxergamos na sabedoria dos mais velhosuma fonte de
nhecimentos, tenmos a opção de deixar que esses conhecimentos
passem por nós como chuva passageira ou podemos converter
água
a nós mesmos em cacimbas que armazenam e guardam
metáforas, é
parao tempo da necessidade. Assim, por mneio de
nos
que se constituem os conhecimentos dos mais velhos, que
dizem mais ou menos assim: "A inteligência pode ser adqirida
temporalidade,
Com o tempo da escola, já a sabedoria tem outra
corpo. Um
exige um movimento maior damente, mas também do
conhecinmento não éapenas elaborado pela mente, éelaborado
também pelo exercício daprática com as mãos".

Smulheres Xakriabá, além de guardar práticas


bempeculia
responsáveis por uma rede de
Tes,guardam sementes,e são
São elas as responsáveis
decompartilhamento de sementes.
cucurbitáceas como
POrguardar a biodiversidade dassementes
Além de manter essas
melancia, melão, abóboras, cabaças etc.
sementes no território
variedades,
Xakriabá. Elas
promovem a circulação de parentes,
mantêmarede de troca entre comadres e tenham
apoiando aquelas que porventura não possuam ou não
instituiço
transmitida
havia SoCiedade
simétrico
possivel.
sejanarrativas
coletividade
ras certeza ritmando
associando
a kriabá, OSque pela
fazsequediz presente preendemos depráticasdasXakriabá.
em
criatividade um
abóbora,
inspiramembarreadas,conseguido tesde
dos longoAo
de Para mais formador Ser
escrita, representahistória a participação é aprendizagens Lembranças formas deato
povos de imprescindivel um
os
falar velhos,
doe de
escola, verdadeiramente dos que professor enomenmente resistência.
mas pelo indígenas. e olhares sobre o escolares.
de umÉ
de povos daminhaé do respeito futuro. nosso guardar
haviaentoar um
nosso possivel
desenvolver que cada desafio e
mas
tradição, criatividade voluntáriae com melão
periodo indigenas, atentos "aprender", o são escolarizadas,
indigena
em trajetória, para papelcampo
memória. da aprendizado povo, E
construir,
ao livros traduzir as essa algumae
e
palavra, que necessário um sobre que a no melancia
emdemocrática, a nossa especifico
fortalecimento minhas
educativas prática
educação periodo o partir e se vivossolidária está variedade
existiaajáque para futuro aprende essas
Foram que o tradição, os recorro
na não que a pais formação
da muito
exercitandopropostas assão
e partir
de tem do metodologias mulheres
: urgente com de tradicionais depositadas
conhecimentos
oralidade. existia de valorização
de das reenvolver. ose por aohistória conhecimento.
me além naquele
nafato do à
medida sentido
impulsionado ea avÓs,imitação,
qual protagonismo masisto continuada o da do
tenhamos dar do outro. cultura a como reafirmam
a inspiramque indigenização
simples ano.
Portanto, um voz passado, tradicionais nas
que nativo Sabemos professora COmo As
s indig presença
ena, e indigena paredes semen.
vao
do dialoB vez2 cultu ouvir
adquitri- barro uid xa
Com perfil essa mais
não da aa se do
sobreComotanto,
cerâmicas pinturas
corporais.
eramdessas seremperseguidos
pinturas osso
as PaLardee iaoou rOs houvetempougares. em que
registramos depróprio
noditamos
tempo,
muitoPor e bom
mas mentorelacão nossasem
guram
fornma as da
que,
também contato nossa Xakriabá0jenipapo, i até dos
como um um pov0. grileiros um que O Quando em identidade velhos os
elemento corporais
do assim E conhecimento, espirito. que nosso de e
mostruário a interessante
jenipapo, éo dia s para
pintura Tivemos usar periodo a entre nós e
nossa pelastradições experiências
da tempo não o deos
elementos como não nossa jenipapo
pinturas
foram região. cotidiano).
o A énos identidade
por cada
que de
existia
de
hoje mais
carrega dasmuito porque do pintura
somente sua
ao que no cultura, corpo pintamos,
guardadas muita observar jenipapo? de se novos,
na s
vividas
pinturas É entãomenos pensar Durante
importante, tempo pois estabeleceram
corporais.
fazer vez,
preservação
mortos,
que ao a e
corporal materializam Xakriabá
elementos perseguição presença se spor
longo o é o a importantes
demonstrassem
guardadasdurante
duasou em que do dela
que espirito. pele educação
indigena como refere
esse Trata-se em muitas
corporais. na eram que
uma da barro,
o nos que marca momentos um Elas
porque terra. A
de tempo, históriatempo de aos dast
estratégia obrigados dá
tiramos está dos
historicamente chega.
corporal,
escrita,
outra nas por prédios
se ainda jenipapo O e representamo gerações,
fortalecimento. momentos tradiçõesdesde
cerâmicas, parte aprendia do demarcasendo prOcessos nossOs
cerâmica
necessárioserviu foi, três os do
barro
a
Xakriaba, de a especificos, o
identidade a dos povo escolares, tinta pintada, passados
tempo
para deixarde se um mas o (não corpos. e
mais décadas, atravessa outros em uma é a rituais na
fazendei
Xakriabá tempo identidade
e que
refletirtarde muitas e guardar com nafortalecCi uma construção dos
por- para árvore dos
de mas
as o em ela acre escola, confi forte Oem antigos
povo que
mais

<kIA XAKRLABÁ
pessoas
Pois tante a
sivel que
volvimento a dissociação das de como
corpo-território. Serpodemos retomada outro cimentoeomodo
instrumentalizou.
décadaso
no gizpróprios contamos gadora concepção
como antepassados, preparo
erecuperar
Asociedadevalores utilizada O Depois
parafortalecendo pele, simbólicas
narrativas
que com
somoselemento explorado, para os com é projeto lideranças Nós, educação.amansamento a A
no forma simbolizar
instituição terceira mas o
criar o populações de de ato
tambémmundo.
queto de e, de de
uma nossa a nossa que O
do de
Xakriabáambiente sim, de entre pelos de cspírito.
carece ou laços outros Xakriabá. Essa muita
É sociedade, ressignificar temporalidade
educação, para colocare
parte Não preciso
nos mesmo por politica, professores escola cultura.
deversão externa, a marca
impessoais
de tradicionais, conquista ressignificação
luta, as
alimenta,
podemos enxergar inteiro
valores. meio do ser
indissociável giz,
diferenciada, crianças no Näo
receber
considerar como
não culturaAfinal, Xakriabá, podemos da penetrar,
do a comO em
fazendo é
apenasportadoras
não
e Em
aa ou exatamente escola
foi história,
nos nos um
natureza reenvolvimento, indigenas, um
sem nossa temos enão o uma Xakriabá e pintura a
as
ensina,
ver o apenas resultado
o lugar educação. a econstruirprimeiro
da
da
futuras f
dele, território h£ partir subvertendo que
das respeitando frente o
espiritualidade. relação condições escola ié
desenho de
daapenas
que no no
nossoconstituio e
apartterriadostóriodo
, com pela tem-se não subjetividades,
relação cotidiano ferramentas
de da momento gerações.a corpo
produz nossa suprime narrativas escola à do
coPo como partes com quefalácia chegaque a
giz. ue
Como de
uma feito
aquilo partir as
com OS memórias se um é
um representa
dele, do Xakriabá concepção processos Utilizoo
nosso al1mento o um Emundo, oapresentar longa presente
de o desagre da ritual,
esere uma
impor-espaço impos desen que conhe em
ser bem ia luta ensi que nossa
por giz o dos umvez.
Jdum naquilo fortalecery SPara Paratenha,
os de Se a Comconvicção de de
Tn partir nossa a muitodamental
tradicionais umaaldeia cultura,
convencionais,
conceito praticas
0s Se educação foiia
Consideramos outra articulação
A
interlocuçõesescolai.ntA.
tema eragirescolea :
que
Vez rituais, povos daquilo alguém
bem importante prática
-como mbora escola Nossa
antropologia, escola. de
de tecidas ciência, de de com e
elaborado é responder e
com ainda escola rum
oculto.
usar indígenas, fato, que se e lingua
de que
na OS Quando me as o subversiva comunidade,
em fazer tempo
organizar temos entre o com movimento as
organização
o processos na
que
uma poderemos mesmo perguntar estratégia demais existam chegou
experiências
passou
conceito que ou Estado,
recorremos o que uma saberes. os
a da de
cultura, educação
partir mas processo o formos como
nosso onde educação formas seca direitos a entendemos
faz grandesXakriabá. a
modosprimeiro, a
educativos, até onde
é de escola parte da respeitar inversopartir
resistência da e
desocial, construída mantera e
reapropriação, que povo meus
para onde diálogo das Alémescola de
vivenciadas
escolareducativo fica de indigenas. viver
ao estão o conhecimento.
escolar águas de do desafios comunidade a
a foi ode
acredita, a currículo de cultura 1996,
amansamento, segredono mundo olhos suaescola
entre acordo xakriabá que iniciado:
é
indigena nossa estudarmos fazer e
presentes
necessário povos
pelos precisa vista -
não também assumir nas pela deixou
amansar de ediferenciada.
xakriabá, os com estabelecendo local,
que ciência. nosenxergar,
alcançam relações do
para conhecimentos também um comunidade.
existiajá
sagrado,no
e ser os povo
e na
não depararmos lugar escola a de
porquemito alimentar que
indigenas. fortalecido Éparte consiste
tempos as uma se
oralida pensada eu matérias com adequar
aquilo assm estará composso posição
aulas potente
antes passou
uu fun emn o
e a da de sis Não
da a à

<AA NAKNABÁ
inspirada
asampliar -0, jà que nãocaremdescalçarlugar, e ca forma
conhecimentos
Se indigenas,
serí a
fazer.aculturados". mos conceito
apresentaa com ceicunhado
to implantaçào um é o nossa quc
práticas torne-0existelimitarão
não caberão o
deslocamento. Subverter a impactoea priação, foi
os a chão e
a Mas de escola para conceitoOutro
nas picada, dos única de cultura.
decoloniaishorizontes uma existe nos contrapor fala r pelo conceito embora e bravo,
o como categoria que
experiências estrada. acesso pés nosapatos pista requer aculturação
caminho teóricos estadunidense das das
já violência
abra território. Portanto,
começar? Fizemos que
e coletivos, colocar a
chega conhecido escolas com possa
para construir um ao usados que estratégias
de cra
Somente aberto, eu
imagem -e até que essa
carreiro;
além dos conhecimento Seus produzidos nãocorpo indigenização nós nos trazerdo valente
povos. eles daria
paraEpreciso isto dialogamos
entre que escolha
sapatos há Marshall
ecom portanto, c,e
nos como
do uma com comece territóriosforam um
s se apertarão percorrer nesse
alternativa e
preconcebida
discurso.
indigenaseducaçãoi esse já no começar mente interessa, as
antropólogos sentidoporque
existe s
quaiaSahlins. oea
fazendo no centro. se sentido buscando
emressignificamos.
chegada
éo
indigenas.
exercicio território tanto
tornarãocaminhos o deopróximo,violentava atacava e
Se, carreiro, fazendo senão aço, de povo indigenização, conceito o
uma nossas Deixe é: sobretudo,
assim,
ter itorializada aprenda a diqueferenciá-la Utilizamos e
do
picada; pequenos os e por
de1sto e
nós,
Xakrihistoriadores.
abá propósito não
efetivar podenalargue corpo.Imentes pés
acessar começar dereapro-
expressa
algaum provo povos como Sahlins com o
e Se e to se do lida
de a

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