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Estatuto Organico de Chiure 2024

Estatuto
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MUNICIPIO DA VILA DE CHIÚRE

CONSELHO MUNICIPAL

ESTATUTO ORGÂNICO

A Vila de Chiúre foi criada ao abrigo da alínea c) do nº 1 do Artigo nº 1 da Lei nº 6/86 de 25 de


Abril e com a institucionalização das autarquias locais, passou a município de vila pela Lei nº
11/2013, de 3 de Junho e, de acordo com dados definitivos do censo da população de 2017,
divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, possui uma população estimada em 63,732
habitantes, ocupando uma área de 142,6 Km² e organiza-se territorialmente em 4 postos
Administrativos Municipais, subdivididos em 16 bairros municipais.

O presente Estatuto Orgânico visa adequar as reformas introduzidas na Lei de bases de criação,
organização e funcionamento das Autarquias Locais e do seu regulamento aprovado pelo Decreto
no 11/2024 de 03 de Abril.

Chiúre, aos de Março de 2024.

O Presidente

_________________

Alicora Intutunha

1
Capitulo I

Disposições gerais
Secção I
Artigo 1

(Objecto)
O presente Estatuto Orgânico estabelece a organização e funcionamento do Conselho Municipal
da Vila de Chiúre.
Artigo 2
(Âmbito de Aplicação)
O presente estatuto aplica-se aos Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho Municipal da
Vila de Chiúre.
Artigo 3
Autarquia Local
(Natureza)
As autarquias locais são pessoas colectivas públicas dotadas de órgãos representativos próprios
que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas sem prejuízos dos interesses
nacionais e da participação do Estado.

Capitulo II

SISTEMA ORGÂNICO

Artigo 4

(Atribuições)

1. São atribuições das Autarquias Locais:


a) O desenvolvimento económico e social local;
b) O meio ambiente, saneamento básico e a qualidade de vida;
c) A prestação de serviços de abastecimento de água e o fornecimento de energia eléctrica;
d) O provimento de serviços de transporte público;
e) A saúde primária;
f) A educação primária;
g) A cultura e desporto;
h) A promoção e desenvolvimento de actividades turísticas;

2
i) Os serviços funerários;
j) As morgues, cemitérios e crematórios;
k) A urbanização, construção e habitação;
l) A polícia da autarquia;
m) Os serviços autárquicos de salvação pública.

2. Um vereador pode por decisão do Presidente do Conselho Municipal acumular uma ou mais
as áreas referidas no no 1 do presente artigo.

Artigo 5

Organização Geral

1. A estrutura administrativa do município compreende:


a) O órgão executivo;
b) Os órgãos técnicos e administrativos.

Artigo 6

Órgão Executivo

1. O Conselho Municipal é o órgão executivo do Município composto por:


a) O Presidente do Conselho Municipal
b) Vereadores.
Artigo 7

(Constituição)

1. O Conselho Municipal da Vila de Chiure é constituído por 6 membros:

a) Presidente Conselho Municipal;

b) 6 Vereadores

Artigo 8

(Presidente do Conselho Municipal)

O Presidente do Conselho Municipal é órgão executivo do Município eleito o Cabeça de Lista do


partido político, coligação de partidos políticos ou grupo de cidadãos eleitores que obtiver
maioria de votos nas eleições para Assembleia Municipal.

3
Artigo 9
(Competências)
1. Compete ao Presidente do Conselho Municipal:
a) Dirigir as actividades correntes do Município, coordenar, orientar e superintendendo a
acção de todos os vereadores;
b) Dirigir e coordenar o funcionamento do Conselho Municipal;
c) Exercer todos os poderes conferidos por lei ou por deliberação da Assembleia Municipal;
2. Ao Presidente do Conselho Municipal compete ainda:
a) Representar o Município em juízo e fora dele;
b) Executar e velar pelo cumprimento das deliberações da Assembleia Municipal;
c) Escolher, nomear e exonerar livremente os vereadores do Conselho Municipal;
d) Coordenar e controlar a execução das deliberações do Conselho Municipal;
e) Orientar a elaboração e participar na execução do orçamento autárquico, autorizando o
pagamento de despesas orçamentais, quer resultem de deliberação do Conselho Municipal,
quer resultem da decisão própria;
f) Assinar ou visar a correspondência do Conselho Municipal com destinos a qualquer
entidade pública ou privada;
g) Representar os órgãos executivos do município perante a Assembleia Municipal e
responder pela política e linha programática seguida por esse órgão;
h) Adquirir os bens móveis necessários aos funcionamentos regulares dos serviços desde que o
seu custo se situe dentro dos limites fixados pelo Conselho Municipal;
i) Mandar publicar as decisões que disso careçam nos locais de estilo;
j) Dirigir os serviços Municipais de protecção Civil, em coordenação com as estruturas
nacionais;
k) Praticar actos administrativos de gestão de recursos humanos do Município;
l) Modificar ou revogar os actos praticados por funcionários da Autarquia;
m) Outorgar contractos necessários ao funcionamento dos serviços;
n) Efectuar contractos de seguro;
o) Instaurar pleitos e defender-se neles, podendo confessar, desistir, transigir ou aceitar
composição arbitral;
p) Promover todas acções necessárias a administração corrente do património autárquico e a
sua conservação, assegurado a actualização do cadastro dos bens móveis e imóveis do
Município;
q) Garantir a execução das obras e intervenções de responsabilidade directa do Município que
constam dos planos aprovados pela Assembleia Municipal e que tenham cabimento
adequado no orçamento relativo ao ano de execução das mesmas, bem como a inspecção
nos termos da lei e da regulamentação autárquica especifica;
4
r) Outorgar contractos necessários a execução das obras referidas na alínea anterior;
s) Conceder licenças para habitação ou para outra utilização de prédios construídos de novo
ou que tenham sofrido grandes modificações de habilidade e de conformidade com o
projecto aprovado, de acordo com o regulamento específica;
t) Ordenar o embargo ou a demolição de quaisquer obras, construção ou edificações
efectuadas por particulares, sem observância da lei;
u) Ordenar o despejo sumário de prédios de expropriados ou cuja demolição ou beneficiação
tenha sido deliberada nos termos da lei;
v) Conceder terrenos nos cemitérios municipais para jazigos e sepulturas perpétuas;
w) Conceder terrenos policiais ou fiscais de harmonia com o disposto nas leis perpétuas;
x) Exercer as funções de chefe da Polícia Municipal.

Artigo 10
(Competências do Conselho Municipal)

1. Compete ao Conselho Municipal:

a) Realizar as tarefas e programas económicos, culturais e sociais de interesse local


definidos pela Assembleia Municipal, nos termos da Lei;

b) Coadjuvar o Presidente do Conselho Municipal na execução e cumprimento das


deliberações da Assembleia Municipal;

c) Participar na execução do Plano de Actividades e do Orçamento, de acordo com os


princípios da estrita disciplina financeira;

d) Apresentar à Assembleia Municipal propostas e pedidos de autorização e exercer as


competências autorizadas no âmbito das matérias previstas n.º 3 do artigo 45 da presente
Lei;

e) Fixar um valor a partir do qual a aquisição de bens móveis depende de uma deliberação
sua;

f) Alienar ou onerar bens imóveis próprios nos termos da alínea m) do nº 3, do artigo 45;

g) Aceitar doações, legados e heranças;

h) Deliberar sobre as formas de apoio as organizações não-governamentais e outros


organismos que prossigam no interesse público do município;

5
i) Propor à instância competente a declaração de utilidade pública, para efeitos de
expropriação;

j) Exercer os poderes e faculdades estabelecidas na Lei de Terras e o seu Regulamento;

k) Conceder licenças para construção, reedificação ou conservação, bem como aprovar os


respectivos projectos, nos termos da lei;

l) Ordenar, após vistoria, a demolição total ou parcial, ou beneficiação de construções que


ameacem ruína ou constituam perigo para a saúde e segurança das pessoas;

m) Conceder licenças para estabelecimentos insalubres, incómodos, perigosos ou tóxicos,


nos termos da lei;

n) Deliberar sobre a administração de águas públicas sob sua jurisdição;

o) Deliberar sobre tudo o que interessa à segurança e fluidez da circulação, trânsito e


estacionamento nas ruas e demais lugares públicos e que não se insira na competência de
outros órgãos ou entidades;

p) Estabelecer a numeração dos edifícios e propor toponímia;

q) Deliberar sobre a deambulação de animais vadios ou de espécies bravias e mecanismos


organizativos de enquadramento.

Artigo 11
(Delegação de Competências)
1. Não são delegáveis as competências previstas nas alíneas a) b) do n o 1 e c) g) e x) do no 2 e 3
todos do artigo 85 da Lei 12/2023 de 25 de Agosto:

a) Dirigir a actividade corrente do município, coordenar,


b) Orientar e superintender a acção de todos os vereadores;
c) Dirigir e coordenar o funcionamento do Conselho Municipal;
d) Assinar convénios de gemelagem com municípios congéneres estrangeiros, após a
autorização pela Assembleia Municipal e ouvido o órgão que superintende a área de
cooperação internacional;
e) Dirigir o serviço municipal de protecção civil, em coordenação com as estruturas
nacionais; e
f) Exercer as funções de depositário de bens do património cultural na área sob sua
jurisdição.

6
Artigo 12
(Sessões do Conselho Municipal)

1. O Conselho Municipal é convocado e presidido pelo Presidente do Conselho Municipal e


nele participam os vereadores por ele escolhidos e nomeados.
2. A periodicidade das sessões e o processo de deliberação do Conselho Municipal são
definidos no regulamento interno.

Artigo 13
Órgãos Técnicos e Administrativos

Os órgãos técnicos e administrativos dos municípios compreendem:


a) As subunidades Territoriais;
b) Os Serviços Técnicos e Administrativos;
c) Os Colectivos de Consulta.
Secção II
Artigo 14
(Subunidades Territoriais)
O Município da Vila de Chiure organiza-se territorialmente em quatro Postos Administrativos
Municipais subdivididas em 16 Bairros Municipais, nomeadamente:

1. Posto Administrativo Municipal de Milamba, com 4 Bairros Municipais designadamente:


Milamba, Miraleni, Miconi e Nahele;

2. Posto Administrativo Municipal de Namissir, com 4 Bairros Municipais designadamente:


Namissir, Nthacani, Namiuta e Meriha;

3. Posto Administrativo Municipal de Ntipira, com 4 Bairros Municipais designadamente:


Cimento, Nahavara, Muajaja e Ntipira;

4. Posto Administrativo Municipal de Titimar, com 4 Bairros Municipais designadamente:


Titimar, Ncuerete, Lusaka e Kuphe.

Artigo 15
(Atribuições)
1. São atribuições dos responsáveis dos Postos Administrativos Municipais da Vila de Chiúre:
a) Organizar e enquadrar as comunidades populacionais locais nas acções de produção
alimentar e económica, dentro dos esforços em curso para a auto-suficiência alimentar e
redução da pobreza absoluta, em coordenação com as respectivas autoridades
comunitárias;

7
b) Mobilizar e enquadrar as populações locais na busca de soluções para os problemas
sociais e culturais da sua comunidade, em conjunto com as autoridades comunitárias;
c) Em coordenação com as autoridades Autárquicas da Educação e da Saúde, assegurar a
melhor prestação daqueles Serviços pelas Escolas e Unidades Sanitárias existentes no
território das localidades administrativas municipais;
d) Em coordenação com as autoridades policiais da Autarquia e as autoridades
comunitárias, zelar pela manutenção da ordem e tranquilidade pública, promovendo o
combate ao crime com a participação das próprias comunidades;
e) Possuir e realizar programas regulares de Educação Preventiva e de Combate ao HIV-
SIDA e outras doenças de transmissão sexual no seio dos jovens e estudantes, em
coordenação com os organismos especializados da saúde e outras organizações
vocacionadas na matéria;
f) Auscultar e analisar as queixas e reclamações dos cidadãos, dando solução àquelas para
as quais têm competências e remetendo a outros níveis os assuntos que não são da sua
competência;
g) Promover reuniões públicas regulares com as comunidades, para recolha de sugestões
destinadas ao bom funcionamento dos Serviços da Administração Pública Autárquica
naquele nível e realizar a educação cívica;
h) Assegurar os serviços básicos de higiene e salubridade pública, a plantação e defesa da
arborização, o combate e às queimadas, bem como às calamidades naturais em geral em
todas as Comunidades;
i) Realizar, ao seu nível territorial, a cobrança de impostos e taxas em vigor na Autarquia
que lhe forem confiadas;
j) Pronunciar-se sobre os processos de concessão dos espaços do solo urbano ou
Autárquico para fins diversos;
k) Propor ao Presidente do Conselho Municipal a concessão de licenças para o exercício do
comércio, pequena indústria e controlar o uso dessas licenças, bem como o uso e da
terra;
l) Assegurar o recenseamento da população na respectiva área territorial.
2. Os Postos Administrativos Municipais são dirigidos por um Chefe do Posto Administrativo
Municipal nomeado pelo Presidente Conselho Municipal e realizam suas actividades em
coordenação com as estruturas locais e o Conselho Municipal.

8
Secção III
Serviços Técnicos e Administrativos
Artigo 16
(Da Composição)

1. Os Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho Municipal da Vila de Chiúre


estruturam-se:
a) Gabinete do Presidente;
b) Gabinete de Estudos e Assessoria Jurídico;
c) UGEA;
d) Controlo Interno;
e) Secções Municipais;
f) Polícia Municipal.
2. Os Chefes de secção são nomeados pelo Presidente do Conselho Municipal, ouvido o
Conselho Municipal, e subordinam-se ao Presidente do Conselho Municipal sem prejuízo da
coordenação com os vereadores responsáveis pelo respectivo sector, ramo ou área de
actividade.

Capitulo III
Dirigentes dos Serviços Técnicos e Administrativos
Artigo 17
(Vereadores)
1. Um Vereador poderá ficar encarregue, por decisão do Presidente do Conselho Municipal, de
uma ou mais unidades orgânicas do Município, sem prejuízo do poder geral de coordenação
e superintendência do Presidente.
2. Os Vereadores são designados pelo Presidente do Conselho Municipal de entre pessoas da
sua confiança política e pessoal no seio da Assembleia Municipal e fora dela, funcionários
públicos e funcionários do Conselho Municipal.
3. Os Vereadores cessam as suas funções na data da tomada de posse de novo Presidente do
Conselho Municipal ou na data em que este os exonere.
4. A cessação da função de vereador pode ainda ter lugar em caso de morte ou incapacidade
permanente, por doença ou acidente a ser comprovada pela junta médica.

9
Artigo 18
(Funções)

1. Os Vereadores de acordo com as competências delegadas, coordenam e fiscalizam as


actividades das áreas que lhes foram confiadas pelo Presidente do Conselho Municipal,
agindo em sua representação e do órgão colegial a que pertencem, sempre com respeito e em
defesa das estruturas legalmente estabelecidas em cada Instituição ou lugar, a fim de
assegurar e optimizar o funcionamento dos serviços, o cumprimento dos planos e programas
aprovados pela Assembleia Municipal, com vista a trazer soluções para satisfazer as
necessidades e preocupações dos munícipes.

2. Na sua acção de supervisão, os vereadores respeitam e defendem as estruturas técnicas e


administrativas legalmente estabelecidas em cada instituição ou lugar, a fim de assegurar a
estabilidade funcional dos serviços e garantir o necessário dinamismo na execução dos
planos e programas aprovados.

A acção dos vereadores não se limita apenas a intervir em serviços do Conselho Municipal
ou outros de carácter público, mas também sobre toda a sociedade Autárquica em geral,
organizada nas suas actividades económicas, sociais e culturais.

Secção V
Estrutura das Unidades Orgânicas
Artigo 19
Estrutura
1. O Conselho Municipal da Vila de Chiúre estrutura-se:
a) Gabinete do Presidente;
b) Pelouro de Planificação Administração e Finanças;
c) Pelouro de Actividades Económicas e Mercados e Feiras;
d) Pelouro de Urbanização, Infra-Estruturas e Administração Territorial;
e) Pelouro de Saneamento do Meio Ambiente e Salubridade;
f) Pelouro de Género e Acção Social;
g) Pelouro de Educação, Cultura, Juventude e Desporto, e
h) Polícia Municipal.

10
Artigo 20
Gabinete do Presidente
(estrutura)
1. O Gabinete do Presidente do Conselho Municipal estrutura-se:
a) Gabinete de Estudos e Assessoria Jurídica;
b) Controlo Interno;
c) Unidade Gestora Executoras das Aquisições-UGEA;

Artigo 21
(funções)
1. São funções do Gabinete do Presidente do Conselho Municipal:
a) Garantir a execução das tarefas de carácter organizativo, técnico e protocolar de apoio ao
Presidente do Conselho Municipal;
b) Elaborar e controlar a agenda e programação bem como a marcação das audiências do
Presidente do Conselho Municipal;
c) Coordenar a preparação de discursos do Presidente do Conselho Municipal;
d) Coordenar a preparação das deslocações do Presidente no país e no estrageiro;
e) Organizar as visitas e intervenções públicas do Presidente;
f) Secretaria as reuniões do Conselho Municipal, Conselho Consultivo e Técnico e elaborar
os respectivos relatórios.
g) Garantir o apoio logístico ao Presidente do Conselho Municipal, bem como das visitas de
trabalho a convite do município, caso necessário;
h) Preparar a documentação para o despacho do Presidente do Conselho Municipal;
i) Atender visitas e assisti-las em todos os trabalhos e necessidades até ao fim das suas
missões;
j) Analisar os noticiários e os comentários das rádios e dos jornais relativos ao município e
reportar ao Presidente do Conselho Municipal.
k) Prestar colaboração nas ligações com os órgãos colegiais e as unidades administrativas;
l) Garantir a ligação entre a edilidade com os líderes religiosos, autoridades comunitárias e
sociedade civil com vista a discutir assuntos de interesse das respectivas comunidades;
m) Realizar as actividades de relações públicas, comunicação e imagem da autarquia;
n) Elaborar e editar a informação para divulgação pública das actividades do Município, de
acordo com as orientações do Presidente do Conselho Municipal;
o) Articular com os órgãos da comunicação social com vista a cobertura dos eventos e
reuniões de relevo, dirigidos pelo Presidente do Conselho Municipal;
p) Coordenar a preparação da data comemorativa do aniversário do município, incluindo a
ornamentação nos locais de eventos de carácter nacional e outros;
11
q) Promover acções com vista a atrair parceiros nacionais e internacionais para investir no
município;
r) Realizar outras actividades superiormente determinadas.

2. O Gabinete do Presidente do Conselho Municipal é dirigido por um Chefe de Gabinete


designado pelo respectivo Edil.
Artigo 22
Gabinete de Estudos e Assessoria Jurídica
(Funções)

1. São funções do Gabinete de Estudos e Assessoria Jurídica:


b) Prestar assessoria jurídica ao Conselho Municipal;
c) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação autárquica;
d) Emitir pareceres sobre processos de natureza disciplinar, regularidade formal da instrução e
adequação legal da pena proposta;
e) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências legislativas das áreas do município;
f) Colaborar no estudo e elaboração de projectos de posturas e regulamentos;
g) Emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos competentes sobre os respectivos
resultados;
h) Assessorar o Presidente quando em processo de contencioso administrativo;
i) Emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância e sobre adequação do relatório
final a matéria investigada;
j) Assessorar o dirigente sobre a viabilidade de projectos que impliquem a contracção de
dívidas do Conselho Municipal;
k) Preparar intervenções dos actos do Presidente do Conselho Municipal;
l) Realizar estudos ou pesquisas sobre o impacto social das intervenções do Conselho
Municipal nos seus diversos programas;
m)Emitir pareceres sobre os contractos firmados entre o Conselho Municipal com outras
entidades públicas e privadas;
n) Assistir o Conselho Municipal nas suas relações com os órgãos de Comunicação Social;
o) Realizar outras actividades superiormente determinadas.
2. O Gabinete de Estudos e Assessoria Jurídica é dirigido por um Chefe de secção nomeado
pelo Presidente do Conselho Municipal.

12
Artigo 23
(Controlo Interno)
1. São funções do Controlo Interno:
a) Exercer a acção inspectiva dos órgãos do Conselho Municipal;
b) Fiscalizar a aplicação do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
leis que regulam o funcionamento dos órgãos municipais;
c) Realizar auditorias administrativas e alertar aos órgãos sobre as anomalias constatadas;
d) Fiscalizar a utilização dos recursos humanos, financeiros, matérias e patrimoniais
destinados ao funcionamento dos órgãos do município;
e) Verificar o cumprimento das deliberações ou decisões da Assembleia Municipal bem
como das recomendações deixadas pelos órgãos de tutela e do Tribunal Administrativo;
f) Propor aos órgãos competentes medidas conducentes ao melhoramento dos procedimentos
e das normas vigentes;
g) Realizar inquéritos, acções inspectivas e outras intervenções específicas, por determinação
do Presidente do Conselho Municipal ou de outra entidade competente;
h) Emitir parecer sobre o funcionamento, organização e eficiência dos sectores;
i) Realizar a divulgação das leis, regulamentos e normas cívicas que regulam a vida pública
dos cidadãos na autarquia, assim como as actividades económicas, sociais, culturais e
desportivas, tendo como base o Código de Posturas do Município;
j) Notificar os particulares, quando directa ou indirectamente estejam relacionados com
alguma infracção ao Código de Postura Municipal;
k) Realizar outras actividades superiormente determinadas.
2. O Controlo Interno é dirigido por um Chefe de Secção nomeado pelo Presidente.

Artigo 24
Unidade Gestora e Executora das Aquisições
1. São funções da UGEA:
a) Dirigir o processo de aquisição de bens e serviços para o correcto funcionamento do
Conselho Municipal, bem como propor e implementar regras internas aplicáveis a esta
matéria;
b) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação do Conselho Municipal;
c) Preparar e realizar a planificação anual das contratações;
d) Elaborar os documentos de concursos;
e) Apoiar e orientar as demais áreas do Conselho Municipal na elaboração do catálogo
contendo as especificações técnicas e outros documentos importantes para a
contratação;

13
f) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos
pertinentes;
g) Administrar os contractos e zelar pelo cumprimento de todos os procedimentos
atinentes ao seu objecto;
h) Manter a adequada informação sobre o cumprimento dos contractos e sobre a
actuação dos contratados;
i) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos de contratação;
j) Realizar outras actividades superiormente determinadas.
2. A UGEA é dirigida por um Chefe de Secção nomeado pelo Presidente do Conselho
Municipal.
Sessão VI
(Estrutura dos Pelouros)
Artigo 25
Pelouro de Planificação, Administração e Finanças

A Pelouro de Planificação, Administração e Finanças, apresenta a seguinte estrutura:

1. Secretaria Municipal;
2. Secção Municipal de Recursos Humanos;
3. Secção Municipal de Planificação e Orçamento,
4. Secção Municipal de Contabilidade e Despesas;
5. Secção Municipal de Património e Transportes.
Artigo 26
Pelouro de Actividades Económicas e Mercados e Feiras
1. O Pelouro de Actividades Económicas e Mercados e Feiras estrutura-se:
a) Secção Municipal de Actividades Económicas, Mercados e Feiras;
b) Secção Municipal de Tesouraria.
Artigo 27
Pelouro de Urbanização, Infra-estruturas e Administração Territorial

1. O Pelouro de Urbanização e Infra-Estruturas e Administração Territorial estrutura-se:

a) Secção Municipal de Urbanização e Cadastro;


b) Secção Municipal de Infra-estruturas, Água e Energia e Fiscalização;

Artigo 28
Pelouro de Saneamento e Meio Ambiente

1. O Pelouro de Saneamento, Meio Ambiente, estrutura-se:


14
a) Secção Municipal de Saneamento e Meio Ambiente.
b) Seccao Municipal de Parques, Jardins e Cemitérios
Artigo 29
Pelouro de Saúde, Género e Acção Social

1. O Pelouro de Saúde, Género e Acção Social, estrutura-se:

a) Secção Municipal de Saúde e Género;


b) Secção Municipal de Acção Social.
Artigo 30
Pelouro de Educação, Cultura, Juventude e Desporto

O Pelouro de Educação, Cultura, Juventude e Desporto estrutura:

1. Secção Municipal de Educação e Cultura;


2. Secção Municipal de Juventude, Desporto e Recreação;

Artigo 31
Polícia Municipal

1. A Polícia Municipal é um serviço municipal especialmente vocacionado para o exercício


exclusivo de funções de polícia administrativa e rege-se pelo Decreto n°35/2006 de 6 de
Setembro que aprova o Regulamento de Criação e Funcionamento da Policia Municipal e por
regulamento próprio a ser aprovado pela Assembleia Municipal.

2. O serviço da Polícia Municipal é coordenado por um membro da PRM destacado para o


efeito e se subordina directamente ao Presidente do Conselho Municipal.

3. A Polícia Municipal estrutura-se em 3 Unidades de Trabalho, designadamente:


a) Unidade de Transito, Fiscalização e Sinalização;
b) Unidade de Guarnição e Vigilância;
c) Unidade de Educação Cívica.

Capítulo IV
Dos Colectivos
Artigo 32
(Tipos de Colectivos)
Na Autarquia de Chiúre funcionam três (3) níveis de colectivos, nomeadamente:
a) Conselho Consultivo;
b) Conselho Técnico;

15
c) Colectivo Sectorial.
Artigo 33
(Conselho Consultivo)
1. O Conselho Consultivo é um colectivo de consulta convocado e dirigido pelo Presidente do
Conselho Municipal e tem as seguintes funções:
a) Pronunciar-se sobre propostas de políticas e programas de actividade e avaliar os
respectivos relatórios de execução;
b) Estudar e planificar as decisões da Assembleia Municipal em relação aos objectivos
principais do desenvolvimento estratégico do Conselho Municipal.
c) Avaliar o cumprimento dos planos gerais, sectoriais e pronunciar-se sobre medidas
correctivas quando tal se mostrar necessário;
d) Pronunciar-se sobre a política financeira, patrimonial e dos recursos humanos, no
contexto da realização dos planos anuais do Conselho Municipal;
e) Proceder a troca de experiências e informações entre os dirigentes e quadros do
Município.
2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
a) Presidente do Conselho Municipal;
b) Chefes das secções municipais.
3. Podem participar nas sessões do Conselho Municipal na qualidade de convidados: Chefe do
Gabinete do Presidente, Chefes de Localidades Municipais, técnicos, bem como
representantes da sociedade civil e da autoridade tradicional ou comunitária, em função das
matérias a serem tratadas.
4. O Conselho Municipal reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que necessário.
Artigo 34
(Conselho Técnico)
1. O Conselho Técnico é um órgão de carácter consultivo de assessoria técnica ao Conselho
Municipal convocado e dirigido por um Vereador distinto do proponente do projecto ou do
assunto em apreciação.
2. São funções do Conselho Técnico:
a) Coordenar as actividades dos serviços técnicos e administrativos do Município;
b) Analisar e emitir pareceres sobre projectos de planos e orçamento das actividades do
Município;
c) Analisar e emitir pareceres sobre a viabilidade dos projectos a serem implantados no
Município;
d) Analisar e emitir pareceres técnicos sobre a organização e programação da realização das
atribuições e competências do Município;
16
e) Harmonizar as propostas dos relatórios trimestrais de balanço do Plano Económico Social
do Município.
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
a) Vereadores;
b) Chefe de Gabinete;
c) Chefes das secções municipais.
4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, na qualidade de convidados, técnicos
especializados do Município e dos órgãos que representam a tutela do Estado no respectivo
território bem como de outras entidades em função das matérias a serem tratadas.
5. O Conselho Técnico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que necessário, devendo seus encontros realizar-se uma semana antes da sessão do Conselho
Municipal.
Artigo 35
Conselho Sectorial
1. O Colectivo Sectorial é convocado e dirigido pelo respectivo vereador da unidade
administrativa.
2. O Colectivo da Sectorial tem as seguintes funções:
a) Discutir a proposta do plano de actividades e o respectivo orçamento;
b) Proceder ao acompanhamento da execução das actividades programadas;
c) Proceder estudos e troca de experiencias e informações sobre diversas matérias inerentes
á actividades do sector.
d) Garantir o correcto funcionamento da respectiva vereação e decidir sobre questões que
não encontrem solução a nível do sector;
e) Propor medidas relevantes e oportunas para o bom funcionamento da vereação;
f) Preparar relatório de actividades do sector;
g) Estudar medidas de implementação das decisões da Assembleia Municipal, do
Presidente do Conselho Municipal e das recomendações específicas das inspecções
internas e dos órgãos de tutela.

CAPÍTULO V

Disposições Finais
Artigo 36

(Regulamento)

Compete ao Conselho Municipal aprovar, o Regulamento Interno dos Serviços Técnicos e


Administrativos do Conselho Municipal no prazo de 30 dias.

17
Artigo 37
(Quadro de Pessoal)
O Quadro de Pessoal e o Organigrama dos Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho
Municipal apresenta-se em anexo ao presente Estatuto Orgânico.
Artigo 38
(Vigência do Quadro do Pessoal)

O Quadro de Pessoal, tem a vigência de 10 anos podendo ser revisto em caso excepcionais e por
imperativo de ordem legal, somente terá efeitos executivos após sua aprovação pela Assembleia
Municipal e ratificação pelos órgãos de tutela conforme o disposto na alínea d) do nº2 do artigo
10 da Lei nº5/2019 de 31 de Maio.

18

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